SlideShare uma empresa Scribd logo
CURVAS DE SOBREVIDA DAS
CÉLULASRADIOBIOLOGYFORTHERADIOLOGIST6TH EDITIONCP3
Radiobiologia
Dr. Mark Lagos/R1
Serviço de radioterapia HCPA
Curvas de sobrevivência das células
• Integridade reprodutiva:
A curva de sobrevivência das células é descrita como a
relação entre a dose de radiação e a percentagem de
células que sobrevivem.
Morte celular: Cels proliferativas: a perda da capacidade
proliferativa indefinidamente ou reprodutiva (integridade
reprodutiva)
Clonogénico: cels ADN sintetizado ou proteínas,
fisicamente presente, com a perda da capacidade
reprodutiva.
Integridade reproductiva
• Para um tumor ser erradicado precisa de morte celular
• Mecanismos de morte celular: (1) as células geralmente
morrem tentando dividir (morte mitótica) mecanismo após
a irradiação. (2) morte celular programada, ou "apoptose“
• Nos sistemas não proliferativos uma dose de 100Gy
destroi a função das células, mas a dose letal para
causar a perda de capacidade proliferativa é inferior a 2
Gy.
As curvas de sobrevivência "in vitro"
• Técnicas de cultura para tecidos
• Semeando células em meios de cultura (tripsina), sob
condições controladas.
• As células são removidas com tripsina e novamente
plaqueadas em meios de cultura, onde rapidamente
repovoar a garrafa (linhas celulares estáveis​​)
• As células são preparadas em suspensão com tripsina
permitindo assim ser contados por unidade de volume
(hemocitômetro)
As curvas de sobrevivência "in vitro"
• Assim, as cels podem ser contadas, semeadas em caixas
Petry e incubadas durante 1-2 semanas, se dividem e
formam colónias a partir de uma única célula.
• Cada 100 células semeadas darão origem para 50-90
colónias formadas. As perdas são devido às condições de
manipulação e condições abaixo do ideal.
• “Eficiência de plaqueamento”:
Curvas de sobrevida “in vitro”
Forma da curva de sobrevivência
Forma da curva de sobrevivência
• Radiação pouco ionizante "baixas doses" a
curva de sobrevivência é em linha reta no
início indicando: a fração de sobrevivência
é uma função exponencial da dose.
Quando a dose aumenta a curva aumenta
so uns poucos Gy, após a curva é esticada
nas doses mais elevadas e Fx
sobrevivência torna-se estabelecida como
uma função exponencial de dose.
Forma da curva de sobrevivência
• Radiações densamente ionizantes "alta dose"
(alfa – nêutrons: a curva de sobrevivência é uma
linha reta desde a origem, indicando que a
sobrevivência é dada como um exponencial em
função da dose
• Este é apenas um modelo simples (qualitativas)
para descrever a curva de sobrevivência em cel
de mamíferos, há realmente muitos modelos
biofísicos para explicar o fenômeno
experimentalmente
Forma da curva de sobrevivência
• Multitarget Modelo: o declive inicial D1 ​ resultante de um
único evento de morte e o declive final D0 o que é o
resultado de múltiplas mortes e uma (Dq on) representa a
largura do ombro da curva. (Se n for grande ombro é
grande e vice-versa)
• D1 e D0 são a dose necessária para reduzir a FX de
sobrevivência celular ao 37%
• Dq é o quaseumbral da dose e é equivalente com a
largura dos ombros.
Forma da curva de sobrevivência
• O modelo linear quadrático foi o modelo escolhido para
descrever as curvas de sobrevivência.
• Existem dois componentes para provocar a morte celular
por radiação: (1) proporcional à dose (2) proporcional ao
quadrado da dose.
• A curva de sobrevivência da célula é explicada pelo
modelo:
Mecanismos de morte celular
• DNA como alvo (morte celular)
Núcleo: é principalmente radiossensível
membrana nuclear.
A morte celular acontece pela tetra thymidina radioativa.
Pirimidinas halogenadas são incorporados no local da
thymidina aumentando a radiossensibilidade
Fatores que afetam a letalidade: tipo de radiação, o
oxigênio, a dose.
Existe uma Relação entre o volume de cromosomas em
interfase e radiosensibilidade nuclear.
(Vol. Nucl / Num Crom)
O efeito espectador “bystander”
• Os efeitos biológicos induzidos (danos biológicos) em células
não tratadas diretamente, mas perto da célula irradiada
(partículas carregadas atravessadas.)
• O efeito é ainda maior quando as cels "espectador" estão em
comunicação “Gap junction” com as cels irradiadas causando
mais de 30% de morte celular nas “bystander cells”.
• O efeito é menos quando as células estão maiormente
afastadas uma da outra. 5% -10%
• A existência desse efeito indica que a acção da radiação
continua além do núcleo e da própria célula irradiada.
• Células irradiadas podem secretar moléculas para o meio
ambiente e podem induzir a morte celular em células não
irradiadas.
A apoptose e morte mitótica
• Alterações microscópicas e eventos morfológicos
associados à morte celular (Kerr et al)
• Perda da capacidade de comunicação intercelular
• Condensação da cromatina em M. nuclear
• A fragmentação dos núcleos
• Condensação do citoplasma
• Eventualmente fragmentação da célula “corpos apoptoticos”
• Quebras duplas de DNA.(nucleosomas) Fragmentos de DNA
185 pb
• A apoptose ocorre em tecidos normais e pode ser induzida por
radiação em tumores e em tej normais.
A apoptose e morte mitótica
• Nas células tumorais, a morte mitótica é tão importante
como a apoptose
• A apoptose após a radiação parece ser dependente da
p53
• bcl-2 é um supressor da apoptose
• A forma mais comum de morte celular por radiação é a
morte mitótica
Relação entre aberrações cromossômicas e
sobrevida celular
• Baixas doses: duas
quebras causadas por
um mesmo elétron a
probabilidade de
interação entre as
quebras é proporcional à
dose.
• Altas doses: as duas
quebras podem ser
feitas por elétrons ≠. 
Proporcional ao
quadrado da dose
As curvas de sobrevida em células de
mamíferos cultivadas
• Não havia dúvidas de que a
técnica permitiu medir a
curva de sobrevivência em
"in vivo" e dar resultados
semelhantes o que “in vitro”
• Estudos mostraram a
radiossensibilidade de
algumas células tumorais e
saudaveis de origem
humano.
• SCC radiorresistente
• Sarcomas radiossensíveis
Curva de sobrevivência e mecanismos de
morte celular
• A sensibilidade das células de mamíferos (cultivadas in
vitro) a radiação é muito variável.
• As cels mais radioressistentes são EMT6 Glioblastoma.
• As células em mitose são principalmente radiossensíveis.
• Na interface a radiossensibilidade difere por causa das
diferentes conformações de ADN.
• Escadas de DNA indicam apoptose. A radiossensibilidade
correlaciona-se com a apoptose
Curva de sobrevivência e mecanismos de
morte celular
• Linhas celulares mais radioresistentes tem ombros largos
em curvas de sobrevida sem evidência de apoptose.
• Nas cels mais radiosenssiveis a sobrevida é uma função
exponencial da dose
• A morte mitótica é Ppal resultado de aberrações
cromossómicas.
• O mecanismo da Apoptose ainda é pouco compreendido
e seu sobrevivência esta em função exponencial da dose
• Em algumas linhas celulares predomina a morte
mitótica, em outras a apoptose e em algumas outras
ambas
Oncogenes e radiorresistência
• Oncogenes ativados nas células cultivadas in vitro
aumentam a radiorresistência
• Os oncogenes ativados N-ras, raf, ras + myc
• Alguns oncogenes podem desempenhar um papel
importante na radiorresistência do tumor humano.
Controle genético da radiossensibilidade
• Um grande número de genes podem estar envolvidos na
determinação da radiossensibilidade
• Síndromes associados com sensibilidade aos Rx
• Ataxia telangiectasia (fibroblastos 3 >> sensível)
• Sx nevoide de celulas basales
• Sx cockayne
• Sx Down
• Sx Usher
• Anemia de Fanconi
• Sx Gardner
• Sx Nijmegan
Curva de sobrevivência eficaz para um
regime multifraccional
• Curva de sobrevivência
eficaz para um regime
multifraccional
• Regimes Multifração são
frequentemente utilizados
em radioterapia clínica
• Dose fracionada com
intervalos de tempo para
reparação de danos subletais
• A CS dose eficaz é uma
função exponencial da dose
• O ombro do CS é repetido, a
CS é uma linha reta desde a
origem correspondente à
fração do dia
• D0 = 3Gy
Calcular a morte das células tumorais
Radiossensibilidade de células de
mamíferos em comparação com
microorganismos
• Os mamíferos são
principalmente
radiossensíveis pelo
seu elevado conteúdo
de DNA
• Microorganismos têm
melhor sistema de
reparo do DNA
Curvas de sobrevida celular 2013

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Interação da Radiação com a Matéria I
Interação da Radiação com a Matéria IInteração da Radiação com a Matéria I
Interação da Radiação com a Matéria I
arianepenna
 
2015 aula 6f dosimetria individual medicao
2015 aula 6f dosimetria individual medicao2015 aula 6f dosimetria individual medicao
2015 aula 6f dosimetria individual medicao
IPEN - CNEN / SP
 
Angiografia por Ressonância Magnética. Gadolínio e Tc
Angiografia por Ressonância Magnética. Gadolínio e TcAngiografia por Ressonância Magnética. Gadolínio e Tc
Angiografia por Ressonância Magnética. Gadolínio e Tc
Nathanael Melchisedeck Brancaglione
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICARESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Herculys Douglas Clímaco Marques
 
Conceitos basicos de qualidade da imagem
Conceitos basicos de qualidade da imagemConceitos basicos de qualidade da imagem
Conceitos basicos de qualidade da imagem
Pollyanna Medeiros
 
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕESAULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
Magno Cavalheiro
 
Aula de rm prof. luis aguiar
Aula de rm   prof. luis aguiarAula de rm   prof. luis aguiar
Aula de rm prof. luis aguiar
waddan coelho da cruz
 
Tomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentos
Tomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentosTomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentos
Tomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentos
welberrj
 
PRINCÍPIO FÍSICO DE RM
PRINCÍPIO FÍSICO DE RMPRINCÍPIO FÍSICO DE RM
PRINCÍPIO FÍSICO DE RM
Herculys Douglas Clímaco Marques
 
Aula radioproteção
Aula radioproteçãoAula radioproteção
Aula radioproteção
Marcos Paulo Castro
 
Protocolo Exame de Ressonancia Magnética da Pelve
Protocolo Exame de Ressonancia Magnética da PelveProtocolo Exame de Ressonancia Magnética da Pelve
Protocolo Exame de Ressonancia Magnética da Pelve
Alex Eduardo Ribeiro
 
LEGISLAÇÃO RADIOLÓGICA
LEGISLAÇÃO RADIOLÓGICALEGISLAÇÃO RADIOLÓGICA
LEGISLAÇÃO RADIOLÓGICA
Herculys Douglas Clímaco Marques
 
APOSTILA PROF. IONIZANTE - INCIDÊNCIA RADIOGRÁFICA
APOSTILA PROF. IONIZANTE - INCIDÊNCIA RADIOGRÁFICAAPOSTILA PROF. IONIZANTE - INCIDÊNCIA RADIOGRÁFICA
APOSTILA PROF. IONIZANTE - INCIDÊNCIA RADIOGRÁFICA
AlexMateus14
 
Prof magno formação da imagem
Prof magno   formação da imagemProf magno   formação da imagem
Prof magno formação da imagem
Cristiane Dias
 
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem, Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
Wendesor Oliveira
 
Aula de Imagenologia sobre Segurança em Ressonância Magnética
Aula de Imagenologia sobre Segurança em Ressonância MagnéticaAula de Imagenologia sobre Segurança em Ressonância Magnética
Aula de Imagenologia sobre Segurança em Ressonância Magnética
Jaqueline Almeida
 
Aula 06 densitometria
Aula 06 densitometriaAula 06 densitometria
Radiobiologia
RadiobiologiaRadiobiologia
RADIOLOGIA PEDIÁTRICA
RADIOLOGIA PEDIÁTRICARADIOLOGIA PEDIÁTRICA
RADIOLOGIA PEDIÁTRICA
Herculys Douglas Clímaco Marques
 
Aula 02 física do raio x e bases de exames
Aula 02 física do raio x e bases de examesAula 02 física do raio x e bases de exames
Aula 02 física do raio x e bases de exames
Ricardo Aguiar
 

Mais procurados (20)

Interação da Radiação com a Matéria I
Interação da Radiação com a Matéria IInteração da Radiação com a Matéria I
Interação da Radiação com a Matéria I
 
2015 aula 6f dosimetria individual medicao
2015 aula 6f dosimetria individual medicao2015 aula 6f dosimetria individual medicao
2015 aula 6f dosimetria individual medicao
 
Angiografia por Ressonância Magnética. Gadolínio e Tc
Angiografia por Ressonância Magnética. Gadolínio e TcAngiografia por Ressonância Magnética. Gadolínio e Tc
Angiografia por Ressonância Magnética. Gadolínio e Tc
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICARESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
 
Conceitos basicos de qualidade da imagem
Conceitos basicos de qualidade da imagemConceitos basicos de qualidade da imagem
Conceitos basicos de qualidade da imagem
 
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕESAULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
AULA DE FÍSICA DAS RADIAÇÕES
 
Aula de rm prof. luis aguiar
Aula de rm   prof. luis aguiarAula de rm   prof. luis aguiar
Aula de rm prof. luis aguiar
 
Tomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentos
Tomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentosTomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentos
Tomografia computadorizada tecnologia_e_funcionamento_equipamentos
 
PRINCÍPIO FÍSICO DE RM
PRINCÍPIO FÍSICO DE RMPRINCÍPIO FÍSICO DE RM
PRINCÍPIO FÍSICO DE RM
 
Aula radioproteção
Aula radioproteçãoAula radioproteção
Aula radioproteção
 
Protocolo Exame de Ressonancia Magnética da Pelve
Protocolo Exame de Ressonancia Magnética da PelveProtocolo Exame de Ressonancia Magnética da Pelve
Protocolo Exame de Ressonancia Magnética da Pelve
 
LEGISLAÇÃO RADIOLÓGICA
LEGISLAÇÃO RADIOLÓGICALEGISLAÇÃO RADIOLÓGICA
LEGISLAÇÃO RADIOLÓGICA
 
APOSTILA PROF. IONIZANTE - INCIDÊNCIA RADIOGRÁFICA
APOSTILA PROF. IONIZANTE - INCIDÊNCIA RADIOGRÁFICAAPOSTILA PROF. IONIZANTE - INCIDÊNCIA RADIOGRÁFICA
APOSTILA PROF. IONIZANTE - INCIDÊNCIA RADIOGRÁFICA
 
Prof magno formação da imagem
Prof magno   formação da imagemProf magno   formação da imagem
Prof magno formação da imagem
 
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem, Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
 
Aula de Imagenologia sobre Segurança em Ressonância Magnética
Aula de Imagenologia sobre Segurança em Ressonância MagnéticaAula de Imagenologia sobre Segurança em Ressonância Magnética
Aula de Imagenologia sobre Segurança em Ressonância Magnética
 
Aula 06 densitometria
Aula 06 densitometriaAula 06 densitometria
Aula 06 densitometria
 
Radiobiologia
RadiobiologiaRadiobiologia
Radiobiologia
 
RADIOLOGIA PEDIÁTRICA
RADIOLOGIA PEDIÁTRICARADIOLOGIA PEDIÁTRICA
RADIOLOGIA PEDIÁTRICA
 
Aula 02 física do raio x e bases de exames
Aula 02 física do raio x e bases de examesAula 02 física do raio x e bases de exames
Aula 02 física do raio x e bases de exames
 

Destaque

Física de la radiología.
Física de la radiología.Física de la radiología.
Modelo Linear Quadrático - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoene...
Modelo Linear Quadrático - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoene...Modelo Linear Quadrático - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoene...
Modelo Linear Quadrático - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoene...
Rodrigo Penna
 
Radioterapia essalud ciclo celular
Radioterapia essalud ciclo celularRadioterapia essalud ciclo celular
Radioterapia essalud ciclo celular
paliza aldo
 
Radiobiologia do ca da prostata
Radiobiologia do ca da prostataRadiobiologia do ca da prostata
Radiobiologia do ca da prostata
J Guilherme Couto
 
Retinopatía por radiación
Retinopatía por radiaciónRetinopatía por radiación
Retinopatía por radiación
Montemorelos
 
1.2. Radiobiología en Radioterapia
1.2. Radiobiología en Radioterapia1.2. Radiobiología en Radioterapia
1.2. Radiobiología en Radioterapia
Garo TM
 
Salud Ocupacional en la Optometría
 Salud Ocupacional en la Optometría  Salud Ocupacional en la Optometría
Salud Ocupacional en la Optometría
Eliskha Alvarez
 
1.1. Radiobiología en Radioterapia
1.1. Radiobiología en Radioterapia1.1. Radiobiología en Radioterapia
1.1. Radiobiología en Radioterapia
Garo TM
 
Presentación1
Presentación1Presentación1
Presentación1
Moralitostisg
 
Radiotoxicidad en radioterapia congreso 26.01.2013.radioproteccion
Radiotoxicidad en radioterapia congreso 26.01.2013.radioproteccionRadiotoxicidad en radioterapia congreso 26.01.2013.radioproteccion
Radiotoxicidad en radioterapia congreso 26.01.2013.radioproteccion
Eduardo Medina Gironzini
 
Optometría Ocupacional
Optometría OcupacionalOptometría Ocupacional
Optometría Ocupacional
Eliskha Alvarez
 
Radiobiologia
RadiobiologiaRadiobiologia
Radiobiologia
CsAr VaK
 
Cell survival curve
Cell survival curveCell survival curve
Cell survival curve
Dr Vandana Singh Kushwaha
 

Destaque (13)

Física de la radiología.
Física de la radiología.Física de la radiología.
Física de la radiología.
 
Modelo Linear Quadrático - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoene...
Modelo Linear Quadrático - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoene...Modelo Linear Quadrático - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoene...
Modelo Linear Quadrático - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoene...
 
Radioterapia essalud ciclo celular
Radioterapia essalud ciclo celularRadioterapia essalud ciclo celular
Radioterapia essalud ciclo celular
 
Radiobiologia do ca da prostata
Radiobiologia do ca da prostataRadiobiologia do ca da prostata
Radiobiologia do ca da prostata
 
Retinopatía por radiación
Retinopatía por radiaciónRetinopatía por radiación
Retinopatía por radiación
 
1.2. Radiobiología en Radioterapia
1.2. Radiobiología en Radioterapia1.2. Radiobiología en Radioterapia
1.2. Radiobiología en Radioterapia
 
Salud Ocupacional en la Optometría
 Salud Ocupacional en la Optometría  Salud Ocupacional en la Optometría
Salud Ocupacional en la Optometría
 
1.1. Radiobiología en Radioterapia
1.1. Radiobiología en Radioterapia1.1. Radiobiología en Radioterapia
1.1. Radiobiología en Radioterapia
 
Presentación1
Presentación1Presentación1
Presentación1
 
Radiotoxicidad en radioterapia congreso 26.01.2013.radioproteccion
Radiotoxicidad en radioterapia congreso 26.01.2013.radioproteccionRadiotoxicidad en radioterapia congreso 26.01.2013.radioproteccion
Radiotoxicidad en radioterapia congreso 26.01.2013.radioproteccion
 
Optometría Ocupacional
Optometría OcupacionalOptometría Ocupacional
Optometría Ocupacional
 
Radiobiologia
RadiobiologiaRadiobiologia
Radiobiologia
 
Cell survival curve
Cell survival curveCell survival curve
Cell survival curve
 

Semelhante a Curvas de sobrevida celular 2013

Radiações e a células
Radiações e a célulasRadiações e a células
Radiações e a células
Marcos Albuquerque
 
Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção
Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção
Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção
Magno Cavalheiro
 
Aula 2022 02 Efeito Biologico.pptx
Aula 2022 02 Efeito Biologico.pptxAula 2022 02 Efeito Biologico.pptx
Aula 2022 02 Efeito Biologico.pptx
MatiasPugaSanches
 
Biologia Molecular Aplicada ao Câncer
Biologia Molecular Aplicada ao CâncerBiologia Molecular Aplicada ao Câncer
Biologia Molecular Aplicada ao Câncer
Marjory Alana Marcello
 
Radiobiology
Radiobiology Radiobiology
Radiobiology
GrgorySVETLICHNY
 
Seminário 03 Parte II: Mecanismos do Envelhecimento
Seminário 03 Parte II: Mecanismos do EnvelhecimentoSeminário 03 Parte II: Mecanismos do Envelhecimento
Seminário 03 Parte II: Mecanismos do Envelhecimento
Alexandre H.P. Ferreira
 
Teorias Biologicas Do Envelhecimento
Teorias Biologicas Do EnvelhecimentoTeorias Biologicas Do Envelhecimento
Teorias Biologicas Do Envelhecimento
agemais
 
Manipulação do dna & clonagem
Manipulação do dna & clonagemManipulação do dna & clonagem
Manipulação do dna & clonagem
PhoenixSportFitness
 
Biofisica radioterapia 1
Biofisica radioterapia 1Biofisica radioterapia 1
Biofisica radioterapia 1
Rafael Ramos
 
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Elyda Santos
 
Artigo radiobiologia
Artigo radiobiologiaArtigo radiobiologia
Artigo radiobiologia
FLAVIO LOBATO
 
Radiobiologia
RadiobiologiaRadiobiologia
Radiobiologia
Rui P Rodrigues
 
Radioterapia antineoplásica
Radioterapia antineoplásicaRadioterapia antineoplásica
Radioterapia antineoplásica
Eliezer Farias de Mello
 
Câncer de rim localizado
Câncer de rim localizadoCâncer de rim localizado
Câncer de rim localizado
Guilherme Behrend Silva Ribeiro
 
Proteção Radiologica palestra
Proteção Radiologica palestraProteção Radiologica palestra
Proteção Radiologica palestra
Renata Cristina
 
Agentes Mutagênico
Agentes MutagênicoAgentes Mutagênico
Agentes Mutagênico
OctviodeOliveiraJorg
 
Genética do câncer 14.04.14
Genética do câncer 14.04.14Genética do câncer 14.04.14
Genética do câncer 14.04.14
Rhomelio Anderson
 
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases  Moleculares Da OncologiaCarcinogenese e Bases  Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
Carlos Frederico Pinto
 
Mutações
MutaçõesMutações
Doencas mitocondriais
Doencas mitocondriaisDoencas mitocondriais
Doencas mitocondriais
fip
 

Semelhante a Curvas de sobrevida celular 2013 (20)

Radiações e a células
Radiações e a célulasRadiações e a células
Radiações e a células
 
Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção
Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção
Aula 2. Citologia. Fundamentos e Princípios de Radioproteção
 
Aula 2022 02 Efeito Biologico.pptx
Aula 2022 02 Efeito Biologico.pptxAula 2022 02 Efeito Biologico.pptx
Aula 2022 02 Efeito Biologico.pptx
 
Biologia Molecular Aplicada ao Câncer
Biologia Molecular Aplicada ao CâncerBiologia Molecular Aplicada ao Câncer
Biologia Molecular Aplicada ao Câncer
 
Radiobiology
Radiobiology Radiobiology
Radiobiology
 
Seminário 03 Parte II: Mecanismos do Envelhecimento
Seminário 03 Parte II: Mecanismos do EnvelhecimentoSeminário 03 Parte II: Mecanismos do Envelhecimento
Seminário 03 Parte II: Mecanismos do Envelhecimento
 
Teorias Biologicas Do Envelhecimento
Teorias Biologicas Do EnvelhecimentoTeorias Biologicas Do Envelhecimento
Teorias Biologicas Do Envelhecimento
 
Manipulação do dna & clonagem
Manipulação do dna & clonagemManipulação do dna & clonagem
Manipulação do dna & clonagem
 
Biofisica radioterapia 1
Biofisica radioterapia 1Biofisica radioterapia 1
Biofisica radioterapia 1
 
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
Biofisicaradioterapia 1-140323085058-phpapp01
 
Artigo radiobiologia
Artigo radiobiologiaArtigo radiobiologia
Artigo radiobiologia
 
Radiobiologia
RadiobiologiaRadiobiologia
Radiobiologia
 
Radioterapia antineoplásica
Radioterapia antineoplásicaRadioterapia antineoplásica
Radioterapia antineoplásica
 
Câncer de rim localizado
Câncer de rim localizadoCâncer de rim localizado
Câncer de rim localizado
 
Proteção Radiologica palestra
Proteção Radiologica palestraProteção Radiologica palestra
Proteção Radiologica palestra
 
Agentes Mutagênico
Agentes MutagênicoAgentes Mutagênico
Agentes Mutagênico
 
Genética do câncer 14.04.14
Genética do câncer 14.04.14Genética do câncer 14.04.14
Genética do câncer 14.04.14
 
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases  Moleculares Da OncologiaCarcinogenese e Bases  Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
 
Mutações
MutaçõesMutações
Mutações
 
Doencas mitocondriais
Doencas mitocondriaisDoencas mitocondriais
Doencas mitocondriais
 

Curvas de sobrevida celular 2013

  • 1. CURVAS DE SOBREVIDA DAS CÉLULASRADIOBIOLOGYFORTHERADIOLOGIST6TH EDITIONCP3 Radiobiologia Dr. Mark Lagos/R1 Serviço de radioterapia HCPA
  • 2. Curvas de sobrevivência das células • Integridade reprodutiva: A curva de sobrevivência das células é descrita como a relação entre a dose de radiação e a percentagem de células que sobrevivem. Morte celular: Cels proliferativas: a perda da capacidade proliferativa indefinidamente ou reprodutiva (integridade reprodutiva) Clonogénico: cels ADN sintetizado ou proteínas, fisicamente presente, com a perda da capacidade reprodutiva.
  • 3. Integridade reproductiva • Para um tumor ser erradicado precisa de morte celular • Mecanismos de morte celular: (1) as células geralmente morrem tentando dividir (morte mitótica) mecanismo após a irradiação. (2) morte celular programada, ou "apoptose“ • Nos sistemas não proliferativos uma dose de 100Gy destroi a função das células, mas a dose letal para causar a perda de capacidade proliferativa é inferior a 2 Gy.
  • 4. As curvas de sobrevivência "in vitro" • Técnicas de cultura para tecidos • Semeando células em meios de cultura (tripsina), sob condições controladas. • As células são removidas com tripsina e novamente plaqueadas em meios de cultura, onde rapidamente repovoar a garrafa (linhas celulares estáveis​​) • As células são preparadas em suspensão com tripsina permitindo assim ser contados por unidade de volume (hemocitômetro)
  • 5. As curvas de sobrevivência "in vitro" • Assim, as cels podem ser contadas, semeadas em caixas Petry e incubadas durante 1-2 semanas, se dividem e formam colónias a partir de uma única célula. • Cada 100 células semeadas darão origem para 50-90 colónias formadas. As perdas são devido às condições de manipulação e condições abaixo do ideal. • “Eficiência de plaqueamento”:
  • 6. Curvas de sobrevida “in vitro”
  • 7. Forma da curva de sobrevivência
  • 8. Forma da curva de sobrevivência • Radiação pouco ionizante "baixas doses" a curva de sobrevivência é em linha reta no início indicando: a fração de sobrevivência é uma função exponencial da dose. Quando a dose aumenta a curva aumenta so uns poucos Gy, após a curva é esticada nas doses mais elevadas e Fx sobrevivência torna-se estabelecida como uma função exponencial de dose.
  • 9. Forma da curva de sobrevivência • Radiações densamente ionizantes "alta dose" (alfa – nêutrons: a curva de sobrevivência é uma linha reta desde a origem, indicando que a sobrevivência é dada como um exponencial em função da dose • Este é apenas um modelo simples (qualitativas) para descrever a curva de sobrevivência em cel de mamíferos, há realmente muitos modelos biofísicos para explicar o fenômeno experimentalmente
  • 10. Forma da curva de sobrevivência • Multitarget Modelo: o declive inicial D1 ​ resultante de um único evento de morte e o declive final D0 o que é o resultado de múltiplas mortes e uma (Dq on) representa a largura do ombro da curva. (Se n for grande ombro é grande e vice-versa) • D1 e D0 são a dose necessária para reduzir a FX de sobrevivência celular ao 37% • Dq é o quaseumbral da dose e é equivalente com a largura dos ombros.
  • 11. Forma da curva de sobrevivência • O modelo linear quadrático foi o modelo escolhido para descrever as curvas de sobrevivência. • Existem dois componentes para provocar a morte celular por radiação: (1) proporcional à dose (2) proporcional ao quadrado da dose. • A curva de sobrevivência da célula é explicada pelo modelo:
  • 12. Mecanismos de morte celular • DNA como alvo (morte celular) Núcleo: é principalmente radiossensível membrana nuclear. A morte celular acontece pela tetra thymidina radioativa. Pirimidinas halogenadas são incorporados no local da thymidina aumentando a radiossensibilidade Fatores que afetam a letalidade: tipo de radiação, o oxigênio, a dose. Existe uma Relação entre o volume de cromosomas em interfase e radiosensibilidade nuclear. (Vol. Nucl / Num Crom)
  • 13. O efeito espectador “bystander” • Os efeitos biológicos induzidos (danos biológicos) em células não tratadas diretamente, mas perto da célula irradiada (partículas carregadas atravessadas.) • O efeito é ainda maior quando as cels "espectador" estão em comunicação “Gap junction” com as cels irradiadas causando mais de 30% de morte celular nas “bystander cells”. • O efeito é menos quando as células estão maiormente afastadas uma da outra. 5% -10% • A existência desse efeito indica que a acção da radiação continua além do núcleo e da própria célula irradiada. • Células irradiadas podem secretar moléculas para o meio ambiente e podem induzir a morte celular em células não irradiadas.
  • 14. A apoptose e morte mitótica • Alterações microscópicas e eventos morfológicos associados à morte celular (Kerr et al) • Perda da capacidade de comunicação intercelular • Condensação da cromatina em M. nuclear • A fragmentação dos núcleos • Condensação do citoplasma • Eventualmente fragmentação da célula “corpos apoptoticos” • Quebras duplas de DNA.(nucleosomas) Fragmentos de DNA 185 pb • A apoptose ocorre em tecidos normais e pode ser induzida por radiação em tumores e em tej normais.
  • 15. A apoptose e morte mitótica • Nas células tumorais, a morte mitótica é tão importante como a apoptose • A apoptose após a radiação parece ser dependente da p53 • bcl-2 é um supressor da apoptose • A forma mais comum de morte celular por radiação é a morte mitótica
  • 16. Relação entre aberrações cromossômicas e sobrevida celular • Baixas doses: duas quebras causadas por um mesmo elétron a probabilidade de interação entre as quebras é proporcional à dose. • Altas doses: as duas quebras podem ser feitas por elétrons ≠.  Proporcional ao quadrado da dose
  • 17. As curvas de sobrevida em células de mamíferos cultivadas • Não havia dúvidas de que a técnica permitiu medir a curva de sobrevivência em "in vivo" e dar resultados semelhantes o que “in vitro” • Estudos mostraram a radiossensibilidade de algumas células tumorais e saudaveis de origem humano. • SCC radiorresistente • Sarcomas radiossensíveis
  • 18. Curva de sobrevivência e mecanismos de morte celular • A sensibilidade das células de mamíferos (cultivadas in vitro) a radiação é muito variável. • As cels mais radioressistentes são EMT6 Glioblastoma. • As células em mitose são principalmente radiossensíveis. • Na interface a radiossensibilidade difere por causa das diferentes conformações de ADN. • Escadas de DNA indicam apoptose. A radiossensibilidade correlaciona-se com a apoptose
  • 19. Curva de sobrevivência e mecanismos de morte celular • Linhas celulares mais radioresistentes tem ombros largos em curvas de sobrevida sem evidência de apoptose. • Nas cels mais radiosenssiveis a sobrevida é uma função exponencial da dose • A morte mitótica é Ppal resultado de aberrações cromossómicas. • O mecanismo da Apoptose ainda é pouco compreendido e seu sobrevivência esta em função exponencial da dose • Em algumas linhas celulares predomina a morte mitótica, em outras a apoptose e em algumas outras ambas
  • 20. Oncogenes e radiorresistência • Oncogenes ativados nas células cultivadas in vitro aumentam a radiorresistência • Os oncogenes ativados N-ras, raf, ras + myc • Alguns oncogenes podem desempenhar um papel importante na radiorresistência do tumor humano.
  • 21. Controle genético da radiossensibilidade • Um grande número de genes podem estar envolvidos na determinação da radiossensibilidade • Síndromes associados com sensibilidade aos Rx • Ataxia telangiectasia (fibroblastos 3 >> sensível) • Sx nevoide de celulas basales • Sx cockayne • Sx Down • Sx Usher • Anemia de Fanconi • Sx Gardner • Sx Nijmegan
  • 22. Curva de sobrevivência eficaz para um regime multifraccional • Curva de sobrevivência eficaz para um regime multifraccional • Regimes Multifração são frequentemente utilizados em radioterapia clínica • Dose fracionada com intervalos de tempo para reparação de danos subletais • A CS dose eficaz é uma função exponencial da dose • O ombro do CS é repetido, a CS é uma linha reta desde a origem correspondente à fração do dia • D0 = 3Gy
  • 23. Calcular a morte das células tumorais
  • 24. Radiossensibilidade de células de mamíferos em comparação com microorganismos • Os mamíferos são principalmente radiossensíveis pelo seu elevado conteúdo de DNA • Microorganismos têm melhor sistema de reparo do DNA