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Curso Livre de Humanidades
Módulo 1 – Marxismo
Aula 3 – O Trabalho
Profa. Luci Praun
Diferentes perspectivasDiferentes perspectivas
• Smith
Causas da
produção da
riqueza das
nações
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• Ricardo
Mecanismos de
crescimento
econômico e de
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renda entre as
classes
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• Marx
Como se
produzem as
condições de
produção
capitalistas?
• Marx
Como se
produzem as
condições de
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capitalistas?
• Trabalho humano: única fonte de
valor,
• O aumento da produtividade do
trabalho é uma condição
fundamental à redução dos
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caracterizada pela concorrência.
• Para Smith o aumento da
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resulta, em primeiro lugar, da
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• Trabalho na agricultura é mais
produtivo que o desenvolvido em
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• Smith
Causas da
produção da
riqueza das
nações
• Smith
Causas da
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Responsáveis pela criação
de toda renda ou riqueza
- Trabalho
- Capital
- Produtividade da terra
Responsáveis pela criação
de toda renda ou riqueza
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“Todos os homens são ricos ou pobres segundo o grau
em que possam desfrutar das coisas necessárias (...).
Contudo, uma vez estabelecida a divisão do trabalho,
somente podemos obter uma pequena parcela dessas
coisas mediante o esforço pessoal. (...) Um indivíduo
será rico ou pobre de acordo com a quantidade de
trabalho alheio de que possa dispor ou que se ache em
condições de adquirir”
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• Ricardo
Mecanismos de
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econômico e de
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• Ricardo
Mecanismos de
crescimento
econômico e de
distribuição da
renda entre as
classes
• Núcleo da concepção: a análise
da distribuição da riqueza entre
salários (dos trabalhadores), lucro
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(dos proprietários de terra).
• Preço natural do trabalho:
determinado pelo valor
necessário à sua “reprodução
simples”.
• Tendência de queda da taxa de
lucro pelo uso de terras menos
férteis.
• Menor produtividade = menor
lucro = maiores salários.
Princípios de Economia
Política e Tributação,
de 1817.
Princípios de Economia
Política e Tributação,
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Karl Marx (1818-1883)Karl Marx (1818-1883)
• Influências: Hegel e a Economia Política
Clássica.
• A Economia Política Clássica: caracterizada
como uma ciência burguesa da sociedade
que, entretanto, se submetida à crítica
dialética, fornece a chave para a compreensão
da sociedade capitalista e da dinâmica da
história.
A crítica daA crítica da EconomiaEconomia PolíticaPolítica
• Crítica desenvolvida por Marx:
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completa e final.
Economia Política:
a) trabalha com categorias econômicas que se
apresentam como entidades situadas fora da história;
b) não apresenta uma análise do trabalho no contexto
do modo de produção capitalista.
ModoModo de Produção Capitalista:de Produção Capitalista:
• Propriedade privada dos meios de produção
• Trabalho assalariado
Estabelece-se, portanto, uma relação de
oposição entre capital e trabalho, que se
desdobra em uma divisão da sociedade entre
interesses inconciliáveis, a “luta de classes”
entre burguesia e proletariado.
A análise da remuneração do capital e dos
salários situa-se nesse contexto mais amplo.
Trabalho humanoTrabalho humano
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Mercadorias, valor de uso,Mercadorias, valor de uso,
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a forma de valor de troca
– Para ser trocado ou vendido no mercado.
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– Somente para consumo próprio;
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Produto que não foi criado com um fim de ser consumido
diretamente, mas para ser trocado no mercado
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“Que queremos dizer quando afirmamos
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que vem a dar no mesmo, ‘O valor do
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Valor-trabalho e lucroValor-trabalho e lucro
Mais-valia e exploraçãoMais-valia e exploração
• Como só o trabalho produz valor, o lucro
do capital e a renda da terra são uma
apropriação do valor produzido pelo
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• Como só o trabalho produz valor, o lucro
do capital e a renda da terra são uma
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proletariado.
“Para recompor diariamente a sua força de
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do fiandeiro, adquire o direito de usá-la
durante todo o dia ou toda a semana (...)
(...) Falo-á trabalhar, portanto, digamos, 12
horas diárias, quer dizer, além das 6 horas
necessárias para recompor o seu salário, ou
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irá traduzir-se em uma mais-valia e em um
sobreproduto.”
Venda do trabalho ou da força deVenda do trabalho ou da força de
trabalho?trabalho?
• Só existe mais-valia porque o trabalhador
não vende trabalho nem o produto do
trabalho, mas a sua força de trabalho;
• Diferença: a força de trabalho é a
capacidade de produção do trabalhador
Qual o valor da força de trabalho?Qual o valor da força de trabalho?
• O valor da força de trabalho é equivalente ao
trabalho socialmente necessário para
reproduzi-la.
• A) O trabalho é também uma mercadoria,
• B) Seu valor equivale à quantidade
necessária de bens para manter o
trabalhador e sua família em condições de
continuar trabalhando.
O valor da força de trabalhoO valor da força de trabalho
• Valor histórica e socialmente determinado
– Muda de acordo com os períodos históricos;
– Difere entre países ou entre as regiões de um
mesmo país;
– Difere entre as categorias profissionais;
– Difere entre os níveis de qualificação;
– Sofre interferência da luta de classes.
A mais-valia absoluta e relativaA mais-valia absoluta e relativa
Trabalho
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04 h 04 hA B C
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“Para que diminua o valor da força de trabalho, o
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industriais cujos produtos determinam o valor da
força de trabalho (...). O aumento da força
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mercadorias nas indústrias que fornecem os
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os meios de subsistência necessários, do mesmo
modo reduzem o valor da força de trabalho”
(O Capital, Livro I, Cap. X)
A super-exploração do trabalhoA super-exploração do trabalho
• Ocorre quando a remuneração do
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MARX, Karl. Capítulo VI Inédito de O Capital. São Paulo, Moraes, s/d.
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• Com o elevado desenvolvimento
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Cc
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• Sociedade industrial ou pós-industrial?
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Núcleo “estável”
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Questões atuais...Questões atuais...
• Sociedade do trabalho ou do conhecimento?
– A ciência (e o conhecimento gerado pelo
progresso científico) não está desarticulada da
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• A esfera da produção continua sendo o
motor da vida em nossa sociedade
– Crise e supreprodutividade
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• Subordinam a história unicamente à
dinâmica do Capital, eliminando o espaço
da ação política.
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ReferênciasReferências
• ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2000.
• ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? São Paulo: Cortez, 1996.
• MARX, Karl. Capítulo VI Inédito de O Capital. São Paulo, Moraes, s/d.
• MARX, Karl. O Capital. Coleção Os economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
• ROMERO, Daniel. TRABALHO E VALOR: A ANÁLISE CLÁSSICA E SUA CRÍTICA
(texto)
•
• Imagens
• Slides 2, 3 e 4 - Smith, David Ricardo e Karl Marx – wikipedia
• Slide 8 – trabalho doméstico - http://pt.wikipedia.org/wiki/Avental
• Slide 8 – comércio - http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio
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• Slide 14 – Batatas - http://pt.wikipedia.org/wiki/Batatas
• Slides 35 e 36 – VW alemã ,
Alguns livros...Alguns livros...
• Debate sobre a pós-grande indústria:
– GORZ, A. O Imaterial. SP, Annablume, 2005.
– LAZZARATO, M. “Trabalho e Capital na produção
dos conhecimentos” in: Capitalismo Cognitivo.
SP, DP&A.
– FAUSTO, R. Marx: Lógica e Política. Vol. 03, SP,
Ed. 34.
– PRADO, Eleutério. Desmedida do Valor. Xamã,
2005.

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  • 1. Curso Livre de Humanidades Módulo 1 – Marxismo Aula 3 – O Trabalho Profa. Luci Praun
  • 2. Diferentes perspectivasDiferentes perspectivas • Smith Causas da produção da riqueza das nações • Smith Causas da produção da riqueza das nações • Ricardo Mecanismos de crescimento econômico e de distribuição da renda entre as classes • Ricardo Mecanismos de crescimento econômico e de distribuição da renda entre as classes • Marx Como se produzem as condições de produção capitalistas? • Marx Como se produzem as condições de produção capitalistas?
  • 3. • Trabalho humano: única fonte de valor, • O aumento da produtividade do trabalho é uma condição fundamental à redução dos preços, ao progresso e à sobrevivência em uma economia caracterizada pela concorrência. • Para Smith o aumento da produtividade do trabalho resulta, em primeiro lugar, da divisão do trabalho. • Trabalho na agricultura é mais produtivo que o desenvolvido em outros setores. • Smith Causas da produção da riqueza das nações • Smith Causas da produção da riqueza das nações Responsáveis pela criação de toda renda ou riqueza - Trabalho - Capital - Produtividade da terra Responsáveis pela criação de toda renda ou riqueza - Trabalho - Capital - Produtividade da terra
  • 4. “Todos os homens são ricos ou pobres segundo o grau em que possam desfrutar das coisas necessárias (...). Contudo, uma vez estabelecida a divisão do trabalho, somente podemos obter uma pequena parcela dessas coisas mediante o esforço pessoal. (...) Um indivíduo será rico ou pobre de acordo com a quantidade de trabalho alheio de que possa dispor ou que se ache em condições de adquirir” (Smith, A Riqueza das Nações)
  • 5. • Ricardo Mecanismos de crescimento econômico e de distribuição da renda entre as classes • Ricardo Mecanismos de crescimento econômico e de distribuição da renda entre as classes • Núcleo da concepção: a análise da distribuição da riqueza entre salários (dos trabalhadores), lucro (dos capitalistas) e renda da terra (dos proprietários de terra). • Preço natural do trabalho: determinado pelo valor necessário à sua “reprodução simples”. • Tendência de queda da taxa de lucro pelo uso de terras menos férteis. • Menor produtividade = menor lucro = maiores salários. Princípios de Economia Política e Tributação, de 1817. Princípios de Economia Política e Tributação, de 1817.
  • 6. Karl Marx (1818-1883)Karl Marx (1818-1883) • Influências: Hegel e a Economia Política Clássica. • A Economia Política Clássica: caracterizada como uma ciência burguesa da sociedade que, entretanto, se submetida à crítica dialética, fornece a chave para a compreensão da sociedade capitalista e da dinâmica da história.
  • 7. A crítica daA crítica da EconomiaEconomia PolíticaPolítica • Crítica desenvolvida por Marx: – superação das concepções anteriores, levando- as a suas conseqüências e a sua formulação completa e final. Economia Política: a) trabalha com categorias econômicas que se apresentam como entidades situadas fora da história; b) não apresenta uma análise do trabalho no contexto do modo de produção capitalista.
  • 8. ModoModo de Produção Capitalista:de Produção Capitalista: • Propriedade privada dos meios de produção • Trabalho assalariado Estabelece-se, portanto, uma relação de oposição entre capital e trabalho, que se desdobra em uma divisão da sociedade entre interesses inconciliáveis, a “luta de classes” entre burguesia e proletariado. A análise da remuneração do capital e dos salários situa-se nesse contexto mais amplo.
  • 9. Trabalho humanoTrabalho humano • Produtor de valor • Valor de uso • Valor de troca • Mercadoria
  • 10. Mercadorias, valor de uso,Mercadorias, valor de uso, valor de troca...valor de troca... • “Todo produto do trabalho humano possui um valor de uso” • O trabalho humano também pode assumir a forma de valor de troca – Para ser trocado ou vendido no mercado.
  • 11. MercadoriaMercadoria • Nem tudo que é produzido é mercadoria: – Somente para consumo próprio; – Trabalho doméstico no capitalismo. Mercadoria • Valor de uso • Valor de troca Produto que não foi criado com um fim de ser consumido diretamente, mas para ser trocado no mercado • Produção não destinada ao mercado. Somente valor de uso.
  • 12. Valor-trabalhoValor-trabalho • Decomposição do trabalho do produtor • Trabalho necessário – sustento do produtor • Trabalho excedente – Subproduto social do trabalho (não destinado ao produtor) – Sustento da classe dominante
  • 13. O que determina oO que determina o valor de trocavalor de troca das mercadorias?das mercadorias? O que faz com que mercadorias com valores de uso tão diferentes possuam preços equivalentes? R$ 10,90 R$ 10,90 ?
  • 14. Valor de troca das mercadoriasValor de troca das mercadorias • Quantidade de trabalho socialmente necessário para produzi-la • Condições médias de produtividade no trabalho em uma determinada época histórica e localidade. • Calculada em base a diferenciação entre trabalho simples e trabalho complexo.
  • 15. Trabalho socialmente necessárioTrabalho socialmente necessário • Trabalho que não é socialmente necessário não produz valor • Oferta maior que a procura. • Agricultores jogaram o produto no lixo.
  • 16. Valor-trabalho e lucroValor-trabalho e lucro “Que queremos dizer quando afirmamos que os preços das mercadorias são determinados pelos salários? Como o salário não é mais do que uma denominação do preço do trabalho, queremos dizer com isso que os preços das mercadorias regulam-se pelo preço do trabalho”.
  • 17. “E como ‘preço’ é valor de troca — e quando falo de valor refiro-me sempre ao valor de troca —, a saber: valor de troca expresso em dinheiro, aquela afirmativa equivale a esta outra: ‘O valor dos mercadorias é determinado pelo valor do trabalho’, ou, o que vem a dar no mesmo, ‘O valor do trabalho é a medida geral do valor’ ”. Valor-trabalho e lucroValor-trabalho e lucro
  • 18. Mais-valia e exploraçãoMais-valia e exploração • Como só o trabalho produz valor, o lucro do capital e a renda da terra são uma apropriação do valor produzido pelo proletariado. • Como só o trabalho produz valor, o lucro do capital e a renda da terra são uma apropriação do valor produzido pelo proletariado.
  • 19. “Para recompor diariamente a sua força de trabalho, esse fiandeiro precisava reproduzir um valor diário de 3 xelins, o que realizava com um trabalho diário de 6 horas. Isso, porém, não lhe tira a capacidade de trabalhar 10 ou 12 horas e mais, diariamente. Mas o capitalista, ao pagar o valor diário ou semanal da força de trabalho do fiandeiro, adquire o direito de usá-la durante todo o dia ou toda a semana (...)
  • 20. (...) Falo-á trabalhar, portanto, digamos, 12 horas diárias, quer dizer, além das 6 horas necessárias para recompor o seu salário, ou o valor de sua força de trabalho, terá de trabalhar outras 6 horas, a que chamarei de horas de sobretrabalho, e esse sobretrabalho irá traduzir-se em uma mais-valia e em um sobreproduto.”
  • 21. Venda do trabalho ou da força deVenda do trabalho ou da força de trabalho?trabalho? • Só existe mais-valia porque o trabalhador não vende trabalho nem o produto do trabalho, mas a sua força de trabalho; • Diferença: a força de trabalho é a capacidade de produção do trabalhador
  • 22. Qual o valor da força de trabalho?Qual o valor da força de trabalho? • O valor da força de trabalho é equivalente ao trabalho socialmente necessário para reproduzi-la. • A) O trabalho é também uma mercadoria, • B) Seu valor equivale à quantidade necessária de bens para manter o trabalhador e sua família em condições de continuar trabalhando.
  • 23. O valor da força de trabalhoO valor da força de trabalho • Valor histórica e socialmente determinado – Muda de acordo com os períodos históricos; – Difere entre países ou entre as regiões de um mesmo país; – Difere entre as categorias profissionais; – Difere entre os níveis de qualificação; – Sofre interferência da luta de classes.
  • 24. A mais-valia absoluta e relativaA mais-valia absoluta e relativa Trabalho necessário Trabalho excedente ou mais-valia 04 h 04 hA B C 04 h 04 hA B C 04 h 04 hA B C Mais-valia absoluta Mais-valia relativa 02 h 06 h C’ 02 h Mais-valia absoluta Prolongamento da jornada de trabalho Mais-valia relativa Redução do valor da força de trabalho decorrente do aumento da força produtiva do trabalho.
  • 25. A mais-valia absolutaA mais-valia absoluta
  • 26. “Para que diminua o valor da força de trabalho, o aumento da força produtiva tem de atingir ramos industriais cujos produtos determinam o valor da força de trabalho (...). O aumento da força produtiva e o correspondente barateamento das mercadorias nas indústrias que fornecem os elementos materiais do capital constante, os meios de trabalho e o material de trabalho para produzir os meios de subsistência necessários, do mesmo modo reduzem o valor da força de trabalho” (O Capital, Livro I, Cap. X)
  • 27. A super-exploração do trabalhoA super-exploração do trabalho • Ocorre quando a remuneração do trabalhador fica abaixo do valor da força de trabalho. Alguns fatores - Concorrência acirrada entre empresas - Ampliação do desemprego conjuntural ou estrutural - Regimes ditatoriais / ausência de liberdades democráticas
  • 28. O que é trabalho produtivo noO que é trabalho produtivo no capitalismo?capitalismo? • Trabalho produtivo é só aquele que gera mais- valia • Assim como o capital, a mais-valia também é uma relação social. • Exemplo clássico de Marx: a cantora... ... quando canta na praça livremente ... quando ela cobra alguma coisa para a ouvirem cantar ...quando alguém a contrata (pagando-lhe um salário) e cobra para a ouvirem cantar MARX, Karl. Capítulo VI Inédito de O Capital. São Paulo, Moraes, s/d.
  • 29. VídeoVídeo • Segunda-feira ao sol A cigarra e a formiga
  • 30. Centralidade do trabalhoCentralidade do trabalho • Com o elevado desenvolvimento tecnológico, o tempo de trabalho ainda é a medida da riqueza? • O desenvolvimento da grande indústria conduz à tendência de negação do valor: – MARX, Karl. Grundrisse.
  • 31. Fórmula da Produção Capitalista: Tendência da produção capitalista: aumento da composição orgânica + + Cc Cc + Cv Cc Cv Mv Cc Cc + Cv Cc Cc + Cv Cc Cc+ Cv A composição orgânica do capital
  • 32. Questões atuais...Questões atuais... • Sociedade industrial ou pós-industrial? – A diminuição do trabalho vivo não implica na sua eliminação. – Não há consumo sem assalariados. – Em sua forma contemporânea o capital necessita cada vez mais expandir as formas precarizadas do trabalho. – Trabalho simples e complexo: articulados. – Parte do trabalho improdutivo passa a ser incorporado ao trabalho produtivo (multifuncionalidade, diminuição dos níveis hierárquicos etc.).
  • 33. Trabalho precarizadoTrabalho precarizado Núcleo “estável” (+) tecnologia Menor custo com FT no produto final Maior produtividade Salários melhores Periferia (-) tecnologia Custo maior com FT no produto final Menor produtividade Rendimentos deteriorados Imagem 8 Imagem 9
  • 34. Questões atuais...Questões atuais... • Sociedade do trabalho ou do conhecimento? – A ciência (e o conhecimento gerado pelo progresso científico) não está desarticulada da lógica de reprodução do capital. • A esfera da produção continua sendo o motor da vida em nossa sociedade – Crise e supreprodutividade – Crise e queima de capitais
  • 36. WV – Alemanha - Wolfsburg
  • 37. LeiturasLeituras EconomicistasEconomicistas de Marxde Marx • Subordinam a história unicamente à dinâmica do Capital, eliminando o espaço da ação política. • Subordinam a história unicamente à dinâmica do Capital, eliminando o espaço da ação política.
  • 38. ReferênciasReferências • ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2000. • ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? São Paulo: Cortez, 1996. • MARX, Karl. Capítulo VI Inédito de O Capital. São Paulo, Moraes, s/d. • MARX, Karl. O Capital. Coleção Os economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1985. • ROMERO, Daniel. TRABALHO E VALOR: A ANÁLISE CLÁSSICA E SUA CRÍTICA (texto) • • Imagens • Slides 2, 3 e 4 - Smith, David Ricardo e Karl Marx – wikipedia • Slide 8 – trabalho doméstico - http://pt.wikipedia.org/wiki/Avental • Slide 8 – comércio - http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio • Slide 12 – imagens extraídas de catálogos de supermercados. • Slide 14 – Batatas - http://pt.wikipedia.org/wiki/Batatas • Slides 35 e 36 – VW alemã ,
  • 39. Alguns livros...Alguns livros... • Debate sobre a pós-grande indústria: – GORZ, A. O Imaterial. SP, Annablume, 2005. – LAZZARATO, M. “Trabalho e Capital na produção dos conhecimentos” in: Capitalismo Cognitivo. SP, DP&A. – FAUSTO, R. Marx: Lógica e Política. Vol. 03, SP, Ed. 34. – PRADO, Eleutério. Desmedida do Valor. Xamã, 2005.