2. Conscientização sobre o Trabalho da Evangelização
Infantojuvenil:
• Papel crucial da Evangelização Infantojuvenil na
formação de adultos felizes e conscientes.
• Necessidade de dedicação, paciência, amor e
conhecimento do desenvolvimento infantil.
• Importância da capacitação em psicologia
educacional, pedagogia e dinâmica de trabalho
com crianças.
3. COMO E POR QUE SER EVANGELIZADOR?
• A essência do ser evangelizador reside no coração e na integridade moral,
não apenas em títulos ou conhecimentos teóricos.
• Para transmitir valores como perdão, doação e construção, é necessário
possuir tais sentimentos e experiências.
• Conhecimento sólido da Doutrina Espírita
• Não há limite de idade para ser um evangelizador, desde que haja vontade,
abnegação e amor.
• O contato com crianças de diferentes backgrounds sociais e religiosos é
valioso para promover a fraternidade.
• A missão do evangelizador é elevada e altruísta, exigindo uma conduta
moral íntegra e coerente com os ensinamentos pregados.
• A responsabilidade de dirigir uma turma de crianças deve ser assumida com
entusiasmo, devotamento e seguindo o exemplo de Francisco de Assis,
buscando ser um instrumento da paz.
4. Objetivos da Evangelização Infantil:
• Dar recursos corretos ao espírito recém-
encarnado para evitar ideias errôneas sobre
vida, morte e futuro espiritual.
• Cultivar desde cedo nas crianças o
entendimento das boas obras, moral e saber,
para que alcancem a maturidade conscientes
de suas conquistas espirituais.
• Proporcionar conhecimentos básicos aos
voluntários para a tarefa da evangelização,
preparando-os para usar recursos necessários
no caminho da semeadura do Evangelho.
5. Por que educar?
• A educação é essencial para corrigir atitudes,
emergir qualidades e canalizar energias,
promovendo o progresso social e moral.
• A infância cristã forma sociedades fraternas e
pacíficas, contribuindo para a construção de
uma "Família Terrena" e, posteriormente, uma
"Família Universal".
• É necessário educar desde a infância sobre a
imortalidade do espírito e sua ascensão
espiritual, desenvolvendo não apenas o
intelecto, mas também o Quociente Emocional.
6. Por que educar no Centro Espírita?
• Educar é evangelizar para o amor e a
eternidade, auxiliando as crianças a
conhecerem a si mesmas e as Leis Divinas.
• O Evangelho não é apenas para ser
estudado, mas principalmente vivido, e a
educação deve ser baseada nos
ensinamentos de Jesus.
• A missão do mestre é educar, e a
evangelização infantil deve utilizar o
Evangelho como matéria de ensino,
esclarecido pela Doutrina Espírita
11. Coordenação Didatico-
pedagogica :
• Preparação e cuidado do
material utilizado nas aulas.
• Acompanhamento dos planos
de aulas do evangelizadores ,
dar apoio aos planejamentos
das aulas
• Responsável pela capacitação
continuado de
evangelizadores
• Supervisão das aulas de
evangelização
12. Evangelizadores:
• Recomenda-se mínimo de 18
anos.
• Espírito aberto ao progresso e
renovação.
• Comprometimento com a
missão da evangelização.
• Ideal manter pelo menos dois
evangelizadores por turma.
13. Reuniões:
• Importância de reuniões mensais para
planejamento e acompanhamento do
trabalho.
• Discussão de temas relacionados ao
trabalho e às crianças
14. Turmas:
• Divisão por idade mental e
capacidade de adquirir
conhecimento.
• Turmas: Maternal(0 a 2),
Jardim(3 a 6) , Primário,(7 a
10) Pré mocidade (11 e 12),
Escola de Pais.
• Atendimento especial para
crianças com deficiências
15. Dia e Horário:
• Escolha de horários favoráveis ao
comparecimento das crianças.
• Início e término alinhados com o ano
letivo.
Espaço e Dependências:
• Utilização de todas as salas
disponíveis para a evangelização.
• Adoção de horários alternativos
quando necessário.
16. Cuidados com o Trabalho de Evangelização
Infantil:
• Evitar segregação de crianças.
• Inclusão de todos, independentemente de
origem ou condição.
• Participação de voluntários qualificados na
direção.
• Incentivo à participação das crianças na
evangelização.
• Enfoque na solidariedade e fraternidade
cristã, evitando proselitismo.
Conclusão
O trabalho de evangelização infantil demanda
organização, dedicação e comprometimento,
visando o bem-estar e desenvolvimento
espiritual das crianças.
18. Ser evangelizador não é dar
aulas de evangelização.
Evangelizar é vivenciar.
Vivenciar é conviver, é criar
ambiente evangelizador,
despertando as qualidades
superiores que a criança já
possui dentro de si.
19. REQUISITOS DO EVANGELIZADOR
1-VOCAÇÃO
1.2 AMOR AO PRÓXIMO
1.3 TATO PEDAGÓGICO
1.4 FIDELIDADE À MENSAGEM ESPÍRITA.
1.5 PACIÊNCIA, CAPACIDADE DE COMPREENDER E
FORMAR O CARÁTER
1.6 PEDAGOGIA DO AMOR
1.7 ACOLHIMENTO E SIMPATIA
1.8 OTIMISMO E ENTUSIASMO
1.9 APARÊNCIA PESSOAL
1.10 RESERVA E DIGNIDADE
1.11 IMPARCIALIDADE
1.12 SINCERIDADE
1.13 EXEMPLIFICAR O QUE ENSINA
1.14 DIDÁTICA E MANEJO DA CLASSE
20. 2. ATITUDES QUE O EVANGELIZADOR DEVE EVITAR
2.1 EVITAR FALAR BAIXO DEMAIS OU AOS GRITOS
2.2 EVITAR LER A AULA
2.3 EVITAR PERMANECER SENTADO OU EM PÉ,
SEMPRE NO MESMO LUGAR
2.4 EVITAR ADAPTAR-SE AO MEIO E À ÉPOCA
CAINDO NA ROTINA
2.5 EVITAR DESORDEM EM SALA
2.6 EVITAR CRIANÇAS QUE FALAM AO MESMO
2.7 EVITAR LINGUAGEM INADEQUADA
2.8 EVITAR MAU HUMOR E CARA FEIA
2.9. EVITAR INTERROGATÓRIO INADEQUADO E
MAL DIRIGIDO
.
21. SÓ É UM BOM EVANGELIZADOR
Aquele que vê nas crianças a sua própria família.
Aquele que ensina, não por dever, mas por prazer.
Aquele que não exige, repentinamente, a transformação
de uma criança.
Aquele que procura aproximar-se dos pais e responsáveis.
Aquele que analisa, com atenção, o problema de cada
criança. Aquele que sabe impor, com energia e amor,
usando na hora certa um sorriso ou um olhar significativo,
que vale mais que as palavras. Aquele que prepara com
carinho e antecedência a aula.
Aquele que procura tornar suas aulas atrativas e
objetivas.
Aquele que sente a importância da pontualidade e da
disciplina. Aquele que não falta ao cumprimento do dever,
e quando falta, avisa com antecedência o coordenador.
Aquele que se esforça por se atualizar sempre a fim de dar
aos evangelizandos melhores conhecimentos.
Aquele que sempre troca ideias com os outros
evangelizadores. .
22. Aquele que lembra ser olhado como modelo pelas
crianças, portanto, apresenta-se com simplicidade,
humildade, sem afetação no traje ou na linguagem.
Aquele que trata a todos com igualdade, sem distinção
de raça, cor, sexo ou posição social.
Aquele que transmite e ensina às crianças o amor à
vida, à natureza e às pessoas.
Aquele que, sem ferir, procura sanar superstições de
ideologias perniciosas.
Aquele que, exemplificando, mostra às crianças a
importância da fé racional, do amor a Deus, à família e
a sociedade
Aquele que não mente ou faz promessas impossíveis às
crianças. Aquele que realmente AMA
24. EMBASAMENTO TEÓRICO
O Conteúdo Básico deve respeitar sempre a
Doutrina Espírita em seu tríplice aspecto,
contido nas obras da codificação de Kardec,
ou seja:
1. O Livro dos Espíritos
2. O Livro dos Médiuns
3. O Evangelho segundo o Espiritismo
4. O Céu e o Inferno
5. A Gênese Isto significa observar o
conceito que a doutrina tem de Deus (causa
primária de todas as coisas), a fé
raciocinada, o bem ao próximo, a ideia de
imortalidade do Espírito, sua origem e sua
finalidade (a evolução).
25. PLANEJAMENTO DO TRABALHO
A experiência demonstra que o número de
turmas para um trabalho proveitoso é com 4
ciclos e a Escola de Pais, conforme
estabelecido na Implantação, Organização e
Funcionamento do trabalho de Evangelização
infantil.
As turmas poderão ser agrupadas de acordo
com as possibilidades de cada Casa Espírita.
26. O PLANEJAMENTO ENVOLVE
a) Escolher o ciclo para o qual vai dar aula.
b) Conhecer as características psicobiológicas da idade com a qual
vai trabalhar.
c) Adaptar-se ao local / espaço e diversidade das crianças.
d) Conhecer os demais evangelizadores com os quais vai trabalhar.
e) Escolher o programa a ser desenvolvido,
f) Estudar e conhecer os assuntos e recursos contidos em cada livro
da Evangelização Infantil.
g) Utilizar-se do item “avaliação da aula” para futuras alterações.
h) Adaptar as histórias segundo o perfil do seu público infantil.
i) Elaborar o programa de aulas no mínimo a cada dois meses,
prevendo possíveis ausências e substituições.
j) Planejar as festividades com os outros evangelizadores de ciclo.
k) Estabelecer metas a serem alcançadas em sala e no trabalho em
geral.
l) Não poupar esforços pela divulgação e “conquista de espaço”
para o trabalho dentro do Centro com os dirigentes e Diretoria.
m) Desenvolver campanhas para a coleta de material didático a ser
utilizado nas aulas: papel, lápis, cola, tesouras, cartolinas, etc.
n) Agendar as reuniões mensais e comparecer em pelo menos 50%
delas.
27. 4. O PLANEJAMENTO DA AULA
O plano de aula é a trajetória da aprendizagem a
desenrolar-se com o objetivo de atingir um novo
conhecimento, é a sequência de tudo o que vai ser
desenvolvido com a criança, visando a fixação dos
objetivos que se quer alcançar, o conteúdo, a
motivação, os recursos e as atividades que serão
utilizadas. Um bom planejamento deve ser elaborado
em função das necessidades e da realidade
apresentada pelas crianças, prevendo-se estímulos
adequados a fim de motivá-las a criar uma atmosfera
de comunicação entre evangelizador e crianças que
favoreça a aprendizagem, levando-se em conta as
disponibilidades da Casa Espírita (salas,
evangelizadores, tempo, recursos). Toda atividade bem
planejada traz resultados satisfatórios, pois os
objetivos são atingidos, portanto, é de real importância
o planejamento de uma aula. Naturalmente o
planejamento não deve ser rígido e inflexível, mas deve
ser um roteiro de ação, flexível, que poderá ser
mudado para atender às reais necessidades das
crianças.
28. O PLANEJAMENTO DEVERÁ PREVER
a) Os objetivos gerais a serem
alcançados com as crianças, de forma
bem clara.
b) O conteúdo para o desenvolvimento
do programa do ciclo para um período
determinado.
c) Os procedimentos ou técnicas
passíveis de serem utilizados e os
recursos de ensino.
29. DETALHAMENTO DO PLANO DE AULA
a) Escolha, estudo e elaboração da aula — Ter em mãos o livro do ciclo
escolhido. Conhecer o tema a ser abordado, procurar a leitura de obras
correlatas.
b) Escolha e preparo do material didático a ser utilizado e das várias fases
em que se divide a aula — Procurar material adicional (por exemplo,
sucata).
c) Confecção das ilustrações — Colorir os desenhos que ilustram a história
em suas várias fases. As ilustrações são muito importantes no
desenvolvimento da acuidade visual. Podem ser utilizados outros recursos
para se ilustrar a história, como por exemplo, cartazes que prendem a
atenção, atraem e transmitem muito. Devem ser bem coloridos, com
desenhos, colagens, pinturas, em cartolina ou papel cartão.
d) Arrumação da sala — Exposição de figuras, cartazes, frases, disposição
das cadeiras e outros materiais a serem utilizados.
e) Recepção e acolhimento das crianças.
f) Conversação e atividades para o tempo de espera da aula.
g) Preparação do ambiente espiritual seguro.
h) Prece (indispensável) —
i) Verificar em cada um dos ciclos, sugestões para o enfoque e a abordagem
dos temas.
j) Estudar a história correspondente — Para que a mensagem a ser
transmitida seja clara e proveitosa.