Práticas de leitura e produção textual no ensino básico
1. 17/08/2012
Curso de Extensão
Práticas de leitura, produção textual e análise linguística no ensino básico: concepção
dialógica e interacionista da linguagem.
Porque é difícil trabalhar uma concepção dialógica em sala de aula?
A concepção dialógica nem sempre orienta o trabalho nas salas de aula no ensino de
línguas.
O conteúdo nem sempre deve ser focado unicamente como objeto, mas o modo como
vai ser apresentado, discutido. Supervalorização do objeto.
Porque a troca internacional é tão difícil?
Dialogo Backtin dialogo é polifônico. Em sala de aula não se restringe ao dialogo entre
aluno e professor, mas trazendo o dialógo com o mundo, com intertextos, com os pais e
etc.
A palavra é vista como especificidade do humano, o ser humano, como lugar de acesso
ao outro (marxismo)
Compreende-se palavra como algo que germina no solo da necessidade básica do ser
humano de se comunicar e que é fertilizado sob o sol da organização hierarquizada nas
relações sociais.
Elementos que favorecem a interação em sala
A entonação da voz
A emotividade
Jogo do olhar (lançar o olhar a todas as pessoas)
Benveniste EU-TU-ELE
(http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/viewFile/4212/3550)
Benveniste (1958, p. 288-289) afirma que a linguagem é a possibilidade da
subjetividade e, por isso, só é possível porque cada locutor se apresenta como sujeito,
remetendo a ele mesmo como eu no seu discurso. É a instalação da subjetividade na
linguagem que cria a categoria de pessoa. O autor afirma que a linguagem é tão marcada
pela expressão da subjetividade que se pergunta se, construída de outro modo, ainda
poderia funcionar e chamar-se linguagem.
interlacionais interacionais - discussão metalinguística – sensibilização sobre o que se
diz e como se diz. A sala de aula é um microcosmos da sociedade, tudo que acontece no
universo vai ser refletido na sala de aula. Se fora da sala tem roubo, palavrões e tal, na
sala Tb existirá. O professor deve fazer uso da palavra para tocar o aluno. Até o
comportamento erradio de um aluno pode ser uma forma de revelar coisas veladas que
não estão sendo perceptíveis. Pode ser um grito de socorro, uma não adequação.
O professor de línguas tem dever de realizar a atividade metalingüística, sim. O aluno
precisa ter consciência do valor do uso da língua, de como realiza esses usos, quando
são adequados ou não.