A crónica descreve o reinado de D. Pedro I entre 1357-1367, focando-se na sua justiça por vezes excessiva e na vingança e glorificação de Inês de Castro. Narra também as relações de D. Pedro com Castela e Aragão e prepara o triunfo de D. João I, seu filho. A crónica sintetiza informações de fontes escassas como histórias, livros de chancelaria e cartas para organizar a narrativa do reinado.
O poema estabelece uma comparação entre os olhos da amada e os campos verdes, projetando a imagem da amada na natureza. À medida que o poema avança, esta projeção torna-se mais evidente, com o sujeito poético a afirmar que o gado na verdade se alimenta da "graça dos olhos" da amada, e não da erva. No final, os olhos deixam de ser comparados aos campos e passam a ser eles próprios os campos verdes.
1) O modificador da frase é um constituinte não essencial que pode ser omitido sem alterar o sentido da frase.
2) Os modificadores da frase incluem grupos preposicionais e adverbiais.
3) Os modificadores apenas fornecem informações adicionais e não são selecionados pelo verbo principal da frase.
1) A poesia lírica de Camões mostra influências tradicionais e renascentistas, cultivando diferentes gêneros e métricas;
2) Trata temas como o amor, natureza, destino e saudade de forma contraditória, refletindo suas experiências pessoais;
3) A mulher idealizada é retratada ora como perfeita beleza angelical, ora como causa de sofrimento pelo amor não correspondido.
O documento resume as cenas de um auto de Gil Vicente chamado "Um Auto de Gil Vicente". A peça conta a história de amor proibido entre D. Beatriz e Bernardim Ribeiro. No primeiro ato, Bernardim arquiteta um plano para se aproximar de D. Beatriz durante uma peça teatral. No segundo ato, os preparativos da peça são mostrados e Bernardim consegue o papel de uma moura para se declarar. No terceiro ato, Bernardim visita D. Beatriz em um navio e os dois confessam seu amor, mas seu
A farsa descreve a história de Inês Pereira, uma jovem ambiciosa que se casa para melhorar sua posição social, mas acaba infeliz sob o domínio de um marido tirânico. Ela reconhece seu erro, aprende com a experiência e planeja se vingar, eventualmente se casando com outro pretendente. Apesar de ser uma personagem específica, Inês representa uma lição universal sobre como a ambição e a imprudência podem levar à desgraça, e a importância de aprender com os erros.
1) A Farsa de Inês Pereira é considerada a peça mais complexa de Gil Vicente, escrita para responder às acusações de plágio.
2) A obra retrata a vida de Inês Pereira, uma jovem ambiciosa que sonha em casar com um nobre, mas acaba aprendendo uma lição ao se casar com dois homens.
3) A peça critica as aspirações das jovens burguesas da época e satiriza diferentes classes sociais por meio de seus personagens.
1) A peça de teatro "Um Auto de Gil Vicente" de Almeida Garrett retrata a corte de D. Manuel I e as figuras literárias Bernardim Ribeiro e Gil Vicente.
2) A obra tem como objetivo criar um teatro nacional ressuscitando a tradição de Gil Vicente, apresentando uma peça dentro da peça "Cortes de Júpiter".
3) A crítica elogiou a obra por ser um drama original português que marcou uma época na história dramática nacional.
O excerto descreve a história de Pero Novais, um escudeiro pobre que foi cativo dos mouros e conseguiu ser libertado após pagar um resgate. Com cartas de recomendação do rei D. Afonso de Leão, Pero Novais percorreu vários reinos pedindo ajuda, conseguindo reunir fundos suficientes para pagar o resgate e ficando ainda com uma quantia considerável.
O poema estabelece uma comparação entre os olhos da amada e os campos verdes, projetando a imagem da amada na natureza. À medida que o poema avança, esta projeção torna-se mais evidente, com o sujeito poético a afirmar que o gado na verdade se alimenta da "graça dos olhos" da amada, e não da erva. No final, os olhos deixam de ser comparados aos campos e passam a ser eles próprios os campos verdes.
1) O modificador da frase é um constituinte não essencial que pode ser omitido sem alterar o sentido da frase.
2) Os modificadores da frase incluem grupos preposicionais e adverbiais.
3) Os modificadores apenas fornecem informações adicionais e não são selecionados pelo verbo principal da frase.
1) A poesia lírica de Camões mostra influências tradicionais e renascentistas, cultivando diferentes gêneros e métricas;
2) Trata temas como o amor, natureza, destino e saudade de forma contraditória, refletindo suas experiências pessoais;
3) A mulher idealizada é retratada ora como perfeita beleza angelical, ora como causa de sofrimento pelo amor não correspondido.
O documento resume as cenas de um auto de Gil Vicente chamado "Um Auto de Gil Vicente". A peça conta a história de amor proibido entre D. Beatriz e Bernardim Ribeiro. No primeiro ato, Bernardim arquiteta um plano para se aproximar de D. Beatriz durante uma peça teatral. No segundo ato, os preparativos da peça são mostrados e Bernardim consegue o papel de uma moura para se declarar. No terceiro ato, Bernardim visita D. Beatriz em um navio e os dois confessam seu amor, mas seu
A farsa descreve a história de Inês Pereira, uma jovem ambiciosa que se casa para melhorar sua posição social, mas acaba infeliz sob o domínio de um marido tirânico. Ela reconhece seu erro, aprende com a experiência e planeja se vingar, eventualmente se casando com outro pretendente. Apesar de ser uma personagem específica, Inês representa uma lição universal sobre como a ambição e a imprudência podem levar à desgraça, e a importância de aprender com os erros.
1) A Farsa de Inês Pereira é considerada a peça mais complexa de Gil Vicente, escrita para responder às acusações de plágio.
2) A obra retrata a vida de Inês Pereira, uma jovem ambiciosa que sonha em casar com um nobre, mas acaba aprendendo uma lição ao se casar com dois homens.
3) A peça critica as aspirações das jovens burguesas da época e satiriza diferentes classes sociais por meio de seus personagens.
1) A peça de teatro "Um Auto de Gil Vicente" de Almeida Garrett retrata a corte de D. Manuel I e as figuras literárias Bernardim Ribeiro e Gil Vicente.
2) A obra tem como objetivo criar um teatro nacional ressuscitando a tradição de Gil Vicente, apresentando uma peça dentro da peça "Cortes de Júpiter".
3) A crítica elogiou a obra por ser um drama original português que marcou uma época na história dramática nacional.
O excerto descreve a história de Pero Novais, um escudeiro pobre que foi cativo dos mouros e conseguiu ser libertado após pagar um resgate. Com cartas de recomendação do rei D. Afonso de Leão, Pero Novais percorreu vários reinos pedindo ajuda, conseguindo reunir fundos suficientes para pagar o resgate e ficando ainda com uma quantia considerável.
Nas primeiras 18 estâncias da Dedicatória, o Poeta dirige um discurso elogioso a D. Sebastião, dedicando-lhe a epopeia. Exalta as qualidades do jovem rei e seu potencial para expandir a fé cristã e o império português, comparando os feitos dos portugueses aos de heróis da Antiguidade. Pede a D. Sebastião que ouça o poema, no qual serão registadas as proezas do seu povo, para se inspirar para futuras conquistas.
O documento fornece informações sobre a poesia trovadoresca medieval portuguesa. Apresenta três modalidades desta poesia - Cantiga de Amigo, Cantiga de Amor e Cantiga de Escárnio e Maldizer - e explica que a Cantiga de Amigo é a mais antiga. Também aborda a transição da lírica para a prosa medieval e as primeiras tentativas de prosa literária nos conventos.
1) A peça retrata a visita de Pêro Marques, um lavrador rico, à casa de Inês Pereira para pedir a mão dela em casamento. 2) Inês mostra-se arrogante e irónica com Pêro, revelando não ter interesse nele devido à sua simplicidade. 3) A mãe de Inês confunde a expressão usada por Pêro e pensa erradamente que ele é rico, vendo no casamento uma forma de assegurar a estabilidade financeira da filha.
Este documento discute os atos ilocutórios e fornece exemplos de correspondências entre eles, suas marcas linguísticas e exemplos. Ele também apresenta um exercício pedindo para identificar e justificar os atos ilocutórios em diferentes enunciados e reformular um deles.
1) O documento apresenta uma prova de avaliação sobre temas relacionados à demografia e à geografia de Portugal.
2) A prova inclui questões sobre a União Europeia, a CPLP, níveis de escolaridade da população portuguesa e a distribuição populacional em Portugal.
3) As questões abordam tópicos como a evolução da taxa de natalidade e mortalidade infantil em Portugal e suas causas e consequências.
Este documento fornece um resumo da vida e obra do poeta português Luís de Camões. Apresenta os objetivos de aprendizagem relacionados à poesia camoniana, incluindo formas poéticas tradicionais e renascentistas. Discute as principais características do Renascimento e como influenciaram a obra de Camões.
O Poeta critica os guerreiros portugueses por não valorizarem as artes e a cultura, ao contrário dos heróis da Antiguidade. Isso pode levar ao esquecimento dos feitos heroicos e falta de inspiração para novas gerações. Ele alerta especialmente Vasco da Gama e sua família que, embora tenham realizado grandes façanhas, não incentivam a poesia que as celebra.
O documento fornece informações sobre o poeta português Luís Vaz de Camões, incluindo detalhes sobre sua vida, obras e estilo poético. Apresenta exemplos de poemas de Camões que ilustram sua poesia tanto na tradição lírica quanto na corrente renascentista.
O romance acompanha a história de três gerações da família Maia em Portugal desde 1875. Carlos da Maia regressa a Lisboa após se formar em medicina e apaixona-se por Maria Eduarda, que mais tarde descobre ser sua irmã através de uma mãe comum. A revelação do incesto causa a morte do avô de Carlos e leva Maria Eduarda a partir para o estrangeiro enquanto Carlos viaja pelo mundo para se distrair da tragédia.
O documento descreve diferentes recursos expressivos da linguagem literária como a aliteração, assonância, onomatopeia, anáfora e outros como a metáfora, hipérbole, ironia e alegoria que podem ser usados para tornar o texto mais belo ou expressivo.
O documento resume as principais características do Renascimento e de Os Lusíadas, épica de Camões que celebra as descobertas portuguesas. Apresenta o contexto histórico e literário do Renascimento e biografia de Camões, além de resumir os dez cantos da obra, destacando os principais acontecimentos, personagens e temas abordados em cada um.
Sermão de Santo António aos Peixes - Cap. II e IIIDina Baptista
O documento descreve o sermão de Santo António aos peixes escrito por Padre António Vieira, com destaque para os capítulos II e III. O capítulo II elogia as virtudes gerais e naturais dos peixes e faz comparações com os homens. O capítulo III elogia virtudes particulares de peixes específicos e também faz comparações com Santo António e lições para os homens.
Este documento resume a peça Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente. A farsa descreve a personagem Inês Pereira, uma jovem que se casa duas vezes na esperança de ascender socialmente, mas acaba desiludida. A estrutura da peça segue uma série de episódios na vida de Inês. Aborda temas como a duplicidade, a dissolução dos costumes e a visão do casamento como um negócio na época de Gil Vicente.
A Farsa de Inês Pereira é uma sátira de Gil Vicente aos costumes da época retratando a ambição e interesses de Inês Pereira, uma moça casadoira que se casa duas vezes apenas para escapar do tédio de solteira. A peça critica as alcoviteiras, judeus casamenteiros e casamentos por conveniência retratando de forma cômica os personagens e suas ações sem mudanças de cenário. No final, Inês consegue sua liberdade ao se casar com o primeiro pretendente Pero Marques, provando o prov
1) A narrativa descreve a transformação do protagonista Calisto Elói, um fidalgo tradicionalista de Miranda, após se mudar para Lisboa e ingressar no parlamento.
2) Inicialmente rígido em seus costumes provincianos, Calisto passa a adotar os hábitos modernizados da capital ao se apaixonar.
3) Sua queda dos ideais originais é representada pelo título da obra, concluindo como um homem mundano em Lisboa, separado de sua esposa Teodora.
O documento fornece contexto histórico-literário sobre o século XVII em Portugal e sobre a obra do Padre António Vieira. Apresenta informações sobre a importância dos sermões na época e sobre a estrutura do Sermão de Santo António de Vieira, que usa uma alegoria sobre peixes para criticar os colonos do Maranhão.
Este resumo em 3 frases apresenta as informações essenciais do documento:
1) O documento descreve o conto "A Aia" de Eça de Queirós, contando a história de uma escrava leal que protege o príncipe de um ataque planejado por seu tio.
2) A narrativa é analisada em termos de personagens, tempo, espaço, narrador e modos de expressão utilizados na narrativa.
3) São caracterizadas as principais personagens e definidos os papéis do narrador e os diferentes tempos
Este documento resume 3 capítulos da crônica de D. João I escrita por Fernão Lopes em 1443. O Capítulo 11 descreve como o Mestre de Aviz mobilizou o povo de Lisboa para defender-se de um ataque. O Capítulo 115 detalha os preparativos de defesa da cidade antes da Batalha de Aljubarrota. O Capítulo 148 explora os sofrimentos da população de Lisboa durante o cerco castelhano.
O documento descreve a origem e evolução da língua portuguesa a partir do latim vulgar falado na Península Ibérica. O português emergiu como uma língua distinta a partir do século XV através da fusão do latim com os dialetos locais pré-romanos (substrato) e influências posteriores de povos como os bárbaros e árabes (superstrato). A poesia trovadoresca desempenhou um papel importante na literatura medieval portuguesa entre os séculos XII-XIV.
Este documento analisa a peça "Auto da Mãe Preta" de Gil Vicente. A peça conta a história de Inês, uma jovem que deseja se casar para ganhar liberdade. Ela primeiro se casa com um escudeiro mentiroso, depois aceita se casar com Pêro Marques, um lavrador simples mas honesto, realizando seu objetivo. A peça critica os tipos sociais da época através do uso de ironia e personagens que representam esses tipos.
A dinastia Avis consolidou a independência de Portugal com a vitória sobre Castela na batalha de Aljubarrota. João I iniciou a expansão ultramarina portuguesa com a conquista de Ceuta e o descobrimento da Madeira e Açores. Seus filhos formaram uma "ínclita geração" que ajudou a expandir o reino.
O documento resume brevemente a história de Portugal desde seu primeiro rei, D. Afonso Henriques, até D. Fernando I. Detalha os principais eventos dos reinados de cada monarca, como conquistas territoriais, conflitos internos, reformas administrativas e legislativas.
Nas primeiras 18 estâncias da Dedicatória, o Poeta dirige um discurso elogioso a D. Sebastião, dedicando-lhe a epopeia. Exalta as qualidades do jovem rei e seu potencial para expandir a fé cristã e o império português, comparando os feitos dos portugueses aos de heróis da Antiguidade. Pede a D. Sebastião que ouça o poema, no qual serão registadas as proezas do seu povo, para se inspirar para futuras conquistas.
O documento fornece informações sobre a poesia trovadoresca medieval portuguesa. Apresenta três modalidades desta poesia - Cantiga de Amigo, Cantiga de Amor e Cantiga de Escárnio e Maldizer - e explica que a Cantiga de Amigo é a mais antiga. Também aborda a transição da lírica para a prosa medieval e as primeiras tentativas de prosa literária nos conventos.
1) A peça retrata a visita de Pêro Marques, um lavrador rico, à casa de Inês Pereira para pedir a mão dela em casamento. 2) Inês mostra-se arrogante e irónica com Pêro, revelando não ter interesse nele devido à sua simplicidade. 3) A mãe de Inês confunde a expressão usada por Pêro e pensa erradamente que ele é rico, vendo no casamento uma forma de assegurar a estabilidade financeira da filha.
Este documento discute os atos ilocutórios e fornece exemplos de correspondências entre eles, suas marcas linguísticas e exemplos. Ele também apresenta um exercício pedindo para identificar e justificar os atos ilocutórios em diferentes enunciados e reformular um deles.
1) O documento apresenta uma prova de avaliação sobre temas relacionados à demografia e à geografia de Portugal.
2) A prova inclui questões sobre a União Europeia, a CPLP, níveis de escolaridade da população portuguesa e a distribuição populacional em Portugal.
3) As questões abordam tópicos como a evolução da taxa de natalidade e mortalidade infantil em Portugal e suas causas e consequências.
Este documento fornece um resumo da vida e obra do poeta português Luís de Camões. Apresenta os objetivos de aprendizagem relacionados à poesia camoniana, incluindo formas poéticas tradicionais e renascentistas. Discute as principais características do Renascimento e como influenciaram a obra de Camões.
O Poeta critica os guerreiros portugueses por não valorizarem as artes e a cultura, ao contrário dos heróis da Antiguidade. Isso pode levar ao esquecimento dos feitos heroicos e falta de inspiração para novas gerações. Ele alerta especialmente Vasco da Gama e sua família que, embora tenham realizado grandes façanhas, não incentivam a poesia que as celebra.
O documento fornece informações sobre o poeta português Luís Vaz de Camões, incluindo detalhes sobre sua vida, obras e estilo poético. Apresenta exemplos de poemas de Camões que ilustram sua poesia tanto na tradição lírica quanto na corrente renascentista.
O romance acompanha a história de três gerações da família Maia em Portugal desde 1875. Carlos da Maia regressa a Lisboa após se formar em medicina e apaixona-se por Maria Eduarda, que mais tarde descobre ser sua irmã através de uma mãe comum. A revelação do incesto causa a morte do avô de Carlos e leva Maria Eduarda a partir para o estrangeiro enquanto Carlos viaja pelo mundo para se distrair da tragédia.
O documento descreve diferentes recursos expressivos da linguagem literária como a aliteração, assonância, onomatopeia, anáfora e outros como a metáfora, hipérbole, ironia e alegoria que podem ser usados para tornar o texto mais belo ou expressivo.
O documento resume as principais características do Renascimento e de Os Lusíadas, épica de Camões que celebra as descobertas portuguesas. Apresenta o contexto histórico e literário do Renascimento e biografia de Camões, além de resumir os dez cantos da obra, destacando os principais acontecimentos, personagens e temas abordados em cada um.
Sermão de Santo António aos Peixes - Cap. II e IIIDina Baptista
O documento descreve o sermão de Santo António aos peixes escrito por Padre António Vieira, com destaque para os capítulos II e III. O capítulo II elogia as virtudes gerais e naturais dos peixes e faz comparações com os homens. O capítulo III elogia virtudes particulares de peixes específicos e também faz comparações com Santo António e lições para os homens.
Este documento resume a peça Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente. A farsa descreve a personagem Inês Pereira, uma jovem que se casa duas vezes na esperança de ascender socialmente, mas acaba desiludida. A estrutura da peça segue uma série de episódios na vida de Inês. Aborda temas como a duplicidade, a dissolução dos costumes e a visão do casamento como um negócio na época de Gil Vicente.
A Farsa de Inês Pereira é uma sátira de Gil Vicente aos costumes da época retratando a ambição e interesses de Inês Pereira, uma moça casadoira que se casa duas vezes apenas para escapar do tédio de solteira. A peça critica as alcoviteiras, judeus casamenteiros e casamentos por conveniência retratando de forma cômica os personagens e suas ações sem mudanças de cenário. No final, Inês consegue sua liberdade ao se casar com o primeiro pretendente Pero Marques, provando o prov
1) A narrativa descreve a transformação do protagonista Calisto Elói, um fidalgo tradicionalista de Miranda, após se mudar para Lisboa e ingressar no parlamento.
2) Inicialmente rígido em seus costumes provincianos, Calisto passa a adotar os hábitos modernizados da capital ao se apaixonar.
3) Sua queda dos ideais originais é representada pelo título da obra, concluindo como um homem mundano em Lisboa, separado de sua esposa Teodora.
O documento fornece contexto histórico-literário sobre o século XVII em Portugal e sobre a obra do Padre António Vieira. Apresenta informações sobre a importância dos sermões na época e sobre a estrutura do Sermão de Santo António de Vieira, que usa uma alegoria sobre peixes para criticar os colonos do Maranhão.
Este resumo em 3 frases apresenta as informações essenciais do documento:
1) O documento descreve o conto "A Aia" de Eça de Queirós, contando a história de uma escrava leal que protege o príncipe de um ataque planejado por seu tio.
2) A narrativa é analisada em termos de personagens, tempo, espaço, narrador e modos de expressão utilizados na narrativa.
3) São caracterizadas as principais personagens e definidos os papéis do narrador e os diferentes tempos
Este documento resume 3 capítulos da crônica de D. João I escrita por Fernão Lopes em 1443. O Capítulo 11 descreve como o Mestre de Aviz mobilizou o povo de Lisboa para defender-se de um ataque. O Capítulo 115 detalha os preparativos de defesa da cidade antes da Batalha de Aljubarrota. O Capítulo 148 explora os sofrimentos da população de Lisboa durante o cerco castelhano.
O documento descreve a origem e evolução da língua portuguesa a partir do latim vulgar falado na Península Ibérica. O português emergiu como uma língua distinta a partir do século XV através da fusão do latim com os dialetos locais pré-romanos (substrato) e influências posteriores de povos como os bárbaros e árabes (superstrato). A poesia trovadoresca desempenhou um papel importante na literatura medieval portuguesa entre os séculos XII-XIV.
Este documento analisa a peça "Auto da Mãe Preta" de Gil Vicente. A peça conta a história de Inês, uma jovem que deseja se casar para ganhar liberdade. Ela primeiro se casa com um escudeiro mentiroso, depois aceita se casar com Pêro Marques, um lavrador simples mas honesto, realizando seu objetivo. A peça critica os tipos sociais da época através do uso de ironia e personagens que representam esses tipos.
A dinastia Avis consolidou a independência de Portugal com a vitória sobre Castela na batalha de Aljubarrota. João I iniciou a expansão ultramarina portuguesa com a conquista de Ceuta e o descobrimento da Madeira e Açores. Seus filhos formaram uma "ínclita geração" que ajudou a expandir o reino.
O documento resume brevemente a história de Portugal desde seu primeiro rei, D. Afonso Henriques, até D. Fernando I. Detalha os principais eventos dos reinados de cada monarca, como conquistas territoriais, conflitos internos, reformas administrativas e legislativas.
O documento resume brevemente a história de Portugal desde seu primeiro rei, D. Afonso Henriques, até D. Fernando I. Detalha os principais eventos dos reinados de cada monarca, como conquistas territoriais, conflitos internos, reformas administrativas e legislativas.
A Crise Do ImpéRio PortuguêS E A UniãO IbéRicaHist8
1) Portugal entra em crise dinástica após a morte do rei D. Sebastião e do cardeal D. Henrique sem descendentes; 2) Filipe II de Espanha envia tropas que derrotam as forças do pretendente D. António e estabelece a União Ibérica entre Portugal e Espanha; 3) Filipe II jura respeitar a identidade e instituições portuguesas para selar a união.
3 O ComéRcio AçUcareiro E A RestauraçãO De 1640Hist8
1) Portugal dependia economicamente do açúcar produzido no Brasil, que era cultivado por trabalhadores escravos trazidos da África.
2) Em 1640, uma conspiração de nobres portugueses derrubou o domínio espanhol sobre Portugal e proclamou João IV como rei independente.
3) João IV buscou alianças com países como França e Inglaterra para consolidar a independência de Portugal durante as Guerras da Restauração contra a Espanha, que só terminaram em 1668.
D. Afonso Henriques desempenhou um papel fundamental na formação de Portugal ao liderar a reconquista do território aos mouros e obter o reconhecimento internacional de Portugal como reino independente. Após derrotar sua mãe D. Teresa na Batalha de S. Mamede em 1128, assumiu o governo do Condado Portucalense. Venceu os mouros em Ourique em 1139 e foi aclamado rei. O Tratado de Zamora em 1143 reconheceu-o como rei e estabeleceu fronteiras
Este documento descreve Portugal no século XIV, focando-se na crise sucessória de 1383-1385 após a morte de D. Fernando I. A crise resultou em uma disputa pela sucessão ao trono entre D. Beatriz, apoiada por Castela, e D. João, Mestre de Avis, apoiado pelo povo português para defender a independência do reino. Isto levou à Batalha de Aljubarrota em 1385, na qual as forças portuguesas lideradas por D. Nuno Álvares Pereira derrotaram os
Em 1640, quarenta fidalgos portugueses planejaram uma revolução para restaurar a independência de Portugal do domínio espanhol que durava há sessenta anos. No dia 1 de dezembro, os fidalgos invadiram o Paço da Ribeira e proclamaram D. João de Bragança como o novo rei D. João IV, dando início à Dinastia de Bragança e restaurando a liberdade de Portugal.
Em 1640, quarenta fidalgos portugueses planejaram e executaram uma revolução que restaurou a independência de Portugal, pondo fim a sessenta anos de domínio espanhol. Eles invadiram o Paço da Ribeira e depuseram a vice-rainha espanhola. D. João de Bragança foi aclamado o novo rei, dando início à Dinastia de Bragança e restaurando a liberdade e independência de Portugal.
Portugal esteve sob domínio espanhol entre 1580 e 1640. Em 1640, quarenta fidalgos portugueses planejaram uma revolução para restaurar a independência de Portugal, colocando D. João de Bragança no trono como D. João IV. No dia 1 de Dezembro de 1640, os fidalgos invadiram o Paço da Ribeira e expulsaram os espanhóis, restaurando assim a independência de Portugal e dando início à Dinastia de Bragança.
A Revolução de 1640 e a Guerra da Restauraçãoguest68cbf4
1) Portugal declarou independência da Espanha em 1640 sob o comando de D. João de Bragança.
2) Portugal travou uma longa guerra de 28 anos contra a Espanha para manter sua independência, terminando em 1668 com o reconhecimento espanhol.
3) Ao longo deste período, Portugal procurou apoio diplomático e militar de outras potências como Inglaterra e Holanda, embora alguns acordos foram economicamente prejudiciais para Portugal.
Trabalho de história.power point carolina-11ºfCarla Teixeira
D. José I modernizou Portugal através de reformas políticas, económicas, sociais e culturais lideradas pelo Marquês de Pombal após duas grandes catástrofes: o terramoto de Lisboa de 1755 e o atentado ao monarca em 1758. Pombal centralizou o poder real e promoveu a industrialização e o comércio, expulsando os jesuítas e processando os culpados pelo atentado, como os Távora.
17 A Revolução De 1640 e a Guerra da Restauraçãoguest6298af
1) Portugal declarou independência da Espanha em 1640 sob a liderança de D. João de Bragança.
2) Portugal travou uma longa guerra de 28 anos contra a Espanha para manter sua independência, terminando em 1668 com o reconhecimento espanhol.
3) A independência trouxe dívidas e perdas territoriais para Portugal, que ficou mais dependente economicamente da Inglaterra.
A Dinastia Filipina governou Portugal de 1580 a 1640, quando Portugal foi incorporado à coroa espanhola após a morte de D. Sebastião. Em 1640, uma conspiração liderada por nobres portugueses restaurou a independência de Portugal e colocou D. João IV no trono, dando início à Dinastia de Bragança. Portugal e Espanha então entraram em conflito durante quase 30 anos até a assinatura do Tratado de Paz em 1668, que reconheceu definitivamente a independência portuguesa.
Este documento descreve o processo de reconquista cristã e formação do Reino de Portugal sob o domínio de D. Afonso Henriques. Após derrotar a mãe na Batalha de S. Mamede em 1128, D. Afonso Henriques assumiu o governo do Condado Portucalense, expandindo seus territórios através da reconquista sobre os mouros e buscando o reconhecimento internacional como rei. Sua vitória em Ourique em 1139 e o Tratado de Zamora em 1143, onde o rei de
A dinastia de Afonso Henriques (1143-1385) é resumida em três frases:
1) Afonso Henriques expandiu o território português conquistando terras aos mouros e estabelecendo as ordens militares, declarando Portugal um reino independente em 1143.
2) Os reis subsequentes continuaram a expansão territorial e o povoamento do reino, transferindo a capital para Lisboa e promovendo a agricultura e o comércio marítimo.
3) Conflitos com o clero marcaram alguns reinados, enquant
A dinastia de Avis consolidou a independência de Portugal após a guerra contra Castela liderada por D. João I. Ele iniciou a expansão ultramarina portuguesa com a conquista de Ceuta e o descobrimento da Madeira e Açores. D. João I e sua esposa D. Filipa de Lencastre tiveram filhos notáveis que ajudaram a fortalecer o reino.
Criação de uma identidade nacional CEF B9profribeiro
1) O documento descreve a formação e consolidação do Reino de Portugal como uma nação independente, começando com D. Afonso Henriques que declarou Portugal um reino independente após derrotar sua mãe D. Teresa na Batalha de São Mamede em 1128.
2) Portugal manteve sua independência ameaçada por Leão e Castela até que o Tratado de Zamora em 1143 reconheceu oficialmente Portugal como um reino separado.
3) Ao longo dos séculos, Portugal continuou a consolidar sua identidade n
Uma apresentação sobre o processo dos Távoras para a disciplina de História.
Por:
LIMA, Inês, nº 13
AMARO, José, nº 19
da turma do 8ºB
Escola E. B. 2/3 de Canidelo
1) No início de dezembro de 1640, alguns nobres portugueses se revoltaram contra o domínio espanhol e proclamaram D. João IV, Duque de Bragança, como novo rei de Portugal, restaurando a independência.
2) Ao longo dos próximos 28 anos, os portugueses lutaram para garantir sua independência recém-conquistada contra ataques espanhóis, como na importante Batalha de Linhas de Elvas em 1659.
3) A guerra pela independência só terminou em 1668 com um trat
(1) Este sermão foi pregado por Padre Antônio Vieira antes de embarcar para Portugal para obter uma legislação justa para os índios no Maranhão, onde havia conflitos entre colonos que queriam escravizar índios e jesuítas que defendiam sua liberdade. (2) O sermão usa a metáfora dos peixes para representar diferentes tipos de pessoas e pregadores, e estrutura-se em louvores e repreensões. (3) Vieira emprega diversas figuras de linguagem para dar
O documento apresenta um excerto do Auto da Lusitânia de Gil Vicente. Nele, Lisibea repreende a filha Lusitânia por seu comportamento vaidoso que atrai muitos pretendentes, o que causa ciúmes em Lisibea. Lusitânia defende que olhar por si mesma não é errado, ao passo que Lisibea acredita que o excesso de ciúmes pode nascer do grande amor entre mãe e filha.
Este documento apresenta os critérios de classificação para uma prova final de português do 2o ciclo do ensino básico. Está dividido em três grupos principais, cada um com seus próprios itens e descritores de classificação. O Grupo I avalia leitura e escrita, o Grupo II avalia conhecimento explícito da língua, e o Grupo III avalia a produção de um texto escrito.
O documento contém vários modelos de registos e fichas para o acompanhamento escolar de alunos, incluindo listas de alunos, registos de trabalhos, material e sumários de lições.
1. A Reconquista Cristã durou de 722 a 1492, quando cristãos se refugiaram no Reino das Astúrias e lutaram contra os muçulmanos por quase oito séculos, com momentos de violência e tensão, mas também de partilha.
2. Henrique queria expandir o território do Condado Portucalense para sul e torná-lo independente de Leão e Castela, levando à Batalha de S. Mamede e ao reconhecimento de Portugal como reino separado.
3. A agricultura, pec
O principezinho prova avaliação formativa1 (blog9 15-16)Cidalia Silva
A raposa explica ao principezinho que está triste porque a sua vida é monótona, caçando galinhas e sendo caçada pelos homens. A raposa pede ao principezinho para "cativá-la", ou seja, criar um laço de amizade com ela, para que a sua vida se torne mais interessante. O principezinho começa então o processo de cativar a raposa, encontrando-se com ela diariamente.
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Cronica d. pedro
1. 1
ESCOLA SECUNDÁRIA MARTINS SARMENTO
Ano letivo 2021/2022
“Crónica de D. Pedro I” de Fernão Lopes
10º Ano
Profª Fátima Caldas
A Crónica de el-rei D. Pedro I, ou Crónica de D. Pedro, é um registo histórico do
género crónica escrito por Fernão Lopes, abarcando o período de tempo correspondente ao
reinado de D. Pedro I de Portugal, de cognome o Justiceiro, ou o Cruel, que decorreu entre 1357
e 1367.
A Crónica de D. Pedro I está dividida em quarenta e quatro capítulos sendo iniciada por
um Prólogo. Dos inúmeros temas tratados ao longo da Crónica destacam-se a Justiça a que
dedicou o Prólogo e seis capítulos, a organização do Estado e as decisões do rei, Inês de
Castro a que dedicou seis capítulos, relatando em especial a declaração de D. Pedro sobre o
seu casamento com Inês, a perseguição aos seus assassinos e a descrição da trasladação dos
restos mortais de Inês de Coimbra para Alcobaça, um capítulo dedicado a D.João I, filho
bastardo de D. Pedro e futuro rei, e ainda o Reino de Castela ao qual dedica dezasseis dos
capítulos, tratando-se neste caso de decisões ou empreendimentos do rei D. Pedro I de Castela,
sobrinho do homónimo rei português, e para cuja história Fernão Lopes deve ter tido acesso
às Crónicas sobre a mesma época do cronista castelhano Pedro Lopes de Ayala.
Fernão Lopes, que começou por ter a profissão de tabelião, foi em 1418 nomeado
guarda-mor da Torre do Tombo, ou seja, de chefe dos arquivos do Estado, lugar de confiança da
corte, e que lhe permitiu o acesso a importante documentação para a elaboração das
suas Crónicas.[5]
Fernão Lopes inicia provavelmente a escrita da Crónica de D. Pedro em 1434
pois foi neste ano que o rei D. duarte lhe atribui pelo seu futuro trabalho a tença anual de catorze
mil reais.[1]
É a primeira das três grandes crónicas do percursor dahistória portuguesa, e também a
primeira crónica régia com características próximas das que definiram o género cultivado
no século XV e nos dois seguintes, sendo as outras duas crónicas da autoria de Fernão Lopes
a Crónica de D. Fernando e a Crónica de D. João I.
“ "E diziam as gentes que tais dez anos nunca houvera em Portugal como
estes que reinara el-Rei D. Pedro."
2. 2
Capítulo I
Do reinado de el-rei Dom Pedro, oitavo rei de Portugal, e das condições que n'elle havia.
Capitulo II
Como el-rei de Castella mandou pelo corpo da rainha Dona Maria, sua madre, e da carta que
enviou a el-rei de Portugal, seu tio.
Capitulo III
Das cartas que o papa, e el-rei de Aragão enviaram a el-rei de Portugal sobre a morte de el-rei,
seu padre.
Capitulo IV
Da maneira que el-rei Dom Pedro tinha nos desembargos de sua casa.
Capitulo V
De algumas cousas que el-rei Dom Pedro ordenou por bem de justiça e prol de seu povo.
Capitulo VI
Como el-rei mandou degolar dois seus criados, porque roubaram um judeu e o mataram.
Capitulo VII
Como el-rei quizera metter um bispo a tormento, porque dormia com uma mulher casada.
Capitulo VIII
Como el-rei mandou capar um seu escudeiro, porque dormiu com uma mulher casada.
Capitulo IX
Como el-rei mandou queimar a mulher de Affonso André, e de outras justiças que mandou fazer.
Capitulo X
Como el-rei mandava matar o almirante; e da carta que lhe enviou o duque e commum de
Genova, rogando por elle.
Capitulo XI
Das moedas que el-rei Dom Pedro fez, e da valia do oiro e da prata n'aquelle tempo.
Capitulo XII
Da maneira que os reis tinham para fazer thesouros, e accrescentar n'elles.
Capitulo XIII
Por que guisa el-rei Dom Pedro de Castella começou de juntar thesouro.
Capitulo XIV
Como el-rei fez conde e armou cavalleiro João Affonso Tello, e da grão festa que lhe fez.
Capitulo XV
Das avenças que el-rei de Castella e el-rei Dom Pedro de Portugal firmaram entre si, e como lhe
el-rei de Portugal prometteu de fazer ajuda contra Aragão.
3. 3
Capitulo XVI
De algumas pessoas que el-rei Dom Pedro de Castella mandou matar, e como casou com a
rainha Dona Branca e a deixou.
Capitulo XVII
Como se começou o desvairo entre el-rei Dom Pedro de Castella e o conde Dom Henrique, seu
irmão, o qual foi aso porque se o conde foi fóra do reino.
Capitulo XVIII
Como e por qual aso se começou a guerra entre Castella e Aragão.
Capitulo XIX
Como el-rei de Castella entrou por Aragão e das cousas que fez n'este anno.
Capitulo XX
Como el-rei Dom Pedro fez matar o mestre de São Thiago Dom Fradarique, seu irmão, no
alcaçar de Sevilha.
Capitulo XXI
Como el-rei partiu de Sevilha por tomar Dom Tello, seu irmão, para o matar; e como matou o
infante Dom João, seu primo.
Capitulo XXII
Como foi quebrada a tregua de um anno que havia entre os reis, e como el-rei Dom Pedro juntou
armada por fazer guerra a Aragão.
Capitulo XXIII
Como veiu o cardeal de Bolonha para fazer paz entre el-rei de Castella e el-rei de Aragão, e os
não poude pôr de accordo.
Capitulo XXIV
Como el-rei de Castella enviou pedir ajuda de galés a el-rei de Portugal, e como partiu com sua
frota por fazer guerra a Aragão.
Capitulo XXV
Como se partiu o almirante de Portugal com as dez galés, e como el-rei Dom Pedro desarmou a
frota; e de outras cousas.
Capitulo XXVI
Como o cardeal de Bolonha quizera tratar paz entre os reis e não poude, e como as gentes d'el-
rei Dom Pedro pelejaram com o conde e o desbarataram.
Capitulo XXVII
Como el-rei Dom Pedro de Portugal disse por Dona Ignez que fora sua mulher recebida, e da
maneira que em ello teve.
4. 4
Capitulo XXVIII
Do testemunho que alguns deram no casamento de Dona Ignez, e das razões que sobre ello
propoz o conde Dom João Affonso.
Capitulo XXIX
Razões contra isto, de alguns que ahi estavam, duvidando muito n'este casamento.
Capitulo XXX
Como os reis de Portugal e de Castella fizeram entre si avença, que entregassem, um ao outro,
alguns que andavam seguros em seus reinos.
Capitulo XXXI
Como Diogo Lopes Pacheco escapou de ser preso, e foram entregues os outros, e logo mortos
cruelmente.
Capitulo XXXII
De algumas cousas que el-rei Dom Pedro de Castella mandou fazer, e como fez paz com el-rei
de Aragão entrando em seu reino.
Capitulo XXXIII
De algumas entradas que el-rei este anno fez no reino de Granada, e como el-rei Vermelho se
veiu pôr em seu poder, cuidando de ser seguro, e el-rei o mandou matar.
Capitulo XXXIV
Das avenças que el-rei de Castella fez com el-rei de Aragão, entrando em seu reino, e como as
depois não quiz guardar.
Capitulo XXXV
Como el-rei Dom Pedro entrou outra vez em Aragão, com sua frota de naus e galés, e das
cousas que alli fez.
Capitulo XXXVI
Como o conde Dom Henrique entrou por Castella com muitas companhas, e foi alçado por rei; e
como el-rei Dom Pedro mandou desamparar todos os logares que em Aragão tinha filhados.
Capitulo XXXVII
Como el-rei Dom Pedro de Castella enviava uma sua filha a Portugal, e como elle partiu de
Sevilha com temor que houve dos da cidade.
Capitulo XXXVIII
De como el-rei Dom Pedro de Castella fez saber a seu tio que era em seu reino, e como se el-rei
escusou de o vêr, e lhe fazer ajuda.
Capitulo XXXIX
5. 5
Como el-rei de Castella partiu de Coruche, e se foi de Portugal; e quaes enviaram em sua
companha.
Capitulo XL
Como el-rei Dom Pedro chegou a Galliza, e matou o arcebispo de São Thiago, e se foi para
Inglaterra.
Capitulo XLI
Como el-rei Dom Henrique chegou a Sevilha, e da alliança que fez com el-rei de Portugal.
Capitulo XLII
Como el-rei de Portugal enviou seus embaixadores a casa do principe de Galles, por se
desculpar do que el-rei Dom Pedro dizia.
Capitulo XLIII
Como Dom João, filho de el-rei Dom Pedro de Portugal, foi feito mestre de Aviz.
Capitulo XLIV
Como foi trasladada Dona Ignez para o mosteiro de Alcobaça, e da morte d'el-rei Dom Pedro.
Crónica do reinado de D. Pedro, escrita por Fernão Lopes, constitui a primeira das três
grandes crónicas do primeiro cronista régio. Composta entre 1440 e 1450, foi impressa pela
primeira vez em Lisboa, em 1735, por José Pereira Baião. A crónica inicia-se com o retrato do
rei, descrevendo os seus gostos particulares, como a caça, e centrando-se no seu zelo, por
vezes, excessivo, na execução da justiça. A narração detém-se com mais demora no relato da
vingança e glorificação de Inês de Castro, lembrando o cronista que o rei, ao punir os algozes
que jurara perdoar diante de seu pai, perdeu muito da boa fama de que gozava junto do povo. Já
nesta crónica, o povo surge como personagem coletiva que, na transmissão de histórias que
ilustram o comportamento do rei, julga a ação governativa do soberano. Ao mesmo tempo, uma
outra linha de leitura prepara o triunfo posterior de D. João I, como, por exemplo, no sonho em
que D. Pedro auspicia que o seu filho D. João realizaria grandes feitos. Os materiais que esta
crónica aproveitou atestam a escassez de fontes de que o autor dispunha relativamente ao
reinado de D. Pedro e, por consequência, a habilidade do historiador na organização de
fragmentos documentais diversos, que vão desde as histórias semilendárias que se avolumaram
em torno da conceção de justiça do soberano, até aos livros de chancelaria régia, atas, cartas, e
até alguns períodos de Pero López de Ayala na Crónica del Rey Don Pedro.