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1
2
CRIOPRESERVAÇÃO DE SÊMEN
E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM
EQUINOS
Prof. José Antonio Ribas
3
INTRODUÇÃO
 Viabilidade da criação de cavalos
= sucesso na reprodução
 Industria do cavalo - movimenta
cerca de R$ 7,5 bilhões anuais
 3,2 milhões de empregos diretos e
indiretos
 Investimento no melhoramento
genético
4
INTRODUÇÃO
 1947  Barker e Gardier –
nascimento 1º potro de IA com
sêmen congelado eqüino
 Inseminação com sêmen congelado:
liberação pelas associações
 Não existe um protocolo ideal para a
criopreservação de sêmen equino
 Pesquisas relacionadas ao
congelamento e a inseminação
artificial
5
Criopreservação de sêmen
 Coleta e avaliação do sêmen
1. Volume do ejaculado
2. Motilidade
3. Vigor (0.5)
4. Concentração – x 106 sptz/ml
6
Criopreservação de sêmen
7
8
Criopreservação de sêmen
 Patologia espermática
9
EJACULAÇÃO E O SÊMEN
 O sêmen
• Avaliação
• Macroscópica
• Microscópica
• CBRA/MA
• Mot. Prog >70%
• Vigor > 3
• Defeitos
Totais < 40%
Maior < 20%
10
Criopreservação de sêmen
 Sêmen refrigerado
 Sêmen mantém a viabilidade  tempo
 Porque é desejável refrigerar o sêmen
  o metabolismo do sptz a temperatura
corporal e ambiente é máximo.
  produtos do catabolismo do sptz (ác.
lático e/ou CO2)  a acidez do meio 
danos as células espermáticas.
 peroxidação das membranas lipídicas
 danos as células espermáticas.
 Limitações
 Choque térmico: alterações no
espermatozóides quando eles são
rapidamente resfriados da temperatura
corporal até próximo a 0C
 Choque osmótico
11
Sêmen refrigerado
 SPTZ para cada 15C de redução
 o metabolismo é reduzido em
45%.
 SPTZ armazenados a 5C 
requerimentos metabólicos serão
apenas de 10%
 Faixa crítica = 19 a 8C
 SPTZ são insensíveis a
velocidade de resfriamento até
atingir 19C
 A partir de 19ºC  veloc.
0,05C/min.
12
Sêmen refrigerado
 Diluição 1:1 – Utilização 24-48 h
 Efeitos do choque térmico podem ser
minimizados pela
 adição de lipídios (gema de ovo),
lipoproteínas (leite)
 velocidade de refrigeração lenta
 Diluidor mais utilizado: diluidor de
Kenney (1975)
 Glicose - 49g
 Leite desnatado - 24g
 Bicarbonato de sódio a 10% - 7,5ml
 Gentamicina - 200mg
 Água bidestilada - 1000ml
 Doses inseminates: 109, 10 a 30 mL
13
Sêmen refrigerado
 Refrigeração computadorizada
 Unidades de refrigeração e
conservação (contêiner):
 Equitainer I, II e III
 ExpectaFoal
 Equine Express
 Salsbro Box (contêiner sueco)
 Celle container (container alemão)
 Botutainer, Botubox (containers
brasileiros)
14
Sêmen Congelado
 Grande vantagem de conservação
de sêmen por tempo indeterminado
 Forma de seguro reprodutivo do
animal
 Causa graves lesões ao
espermatozóide
 Apenas 24% dos garanhões
apresentam boas taxas de
concepção
 Não existe um protocolo ideal
15
SÊMEN
COLETA
(VAGINA ARTIFICIAL)
FILTRAÇÃO
EXAME AO
MICROSCÓPIO
ÓPTICO
ANÁLISE
ESTOCAGEM
CÂMARA NEUBAUER
CENTRIFUGAÇÃO
LÍQ.
N 2
100 Msptz/ml
RESSUSPENSÃO
EXAME AO
MICROSCÓPIO
ÓPTICO
REVITALIZAÇÃO
37 ºC/30 seg.
CONCENTRAÇÃO
> 300 Msptz/ml
SOBRENADANTE
PRECIPITADO
DILUIÇÃO
CONCENTRAÇÃO
< 300 Msptz/ml
DESCARTE
Fluxograma do
método utilizado na
coleta, diluição,
congelamento e
revitalização das
amostras de
sêmen.



16
Sêmen Congelado
 Centrifugação
 Pickett et al. (1975) concluíram que as
centrifugações entre 370 e 829x g não
produziram efeito deletério no sêmen
 Jasko (1994); Heitland et al. (1996) -
400 a 550 x g
 Períodos de centrifugação acima de 12
minutos - alta taxa de recuperação
espermática mas predispõem as
células a injúrias
 Recomendável: 600x g por dez minutos
 recuperação espermática de 87%
 sem alterações significativas nos
parâmetros espermáticos
(Dell´Aqua Jr., 2000)
17
Sêmen Congelado
 Diluidores
 Tampão, antibióticos, gema ou
leite, açucares e crioprotetor
 Avanços na composição dos
diluidores
 Açucares: lactose, rafinose e
trealose
 AA: glicina
 Lipoproteínas de baixa densidade
da gema, lecitina de soja
18
Sêmen Congelado
 Crioprotetores
 Glicerol
 Dimetilformamida
 Metilformamida
 Dimetilacetamida
• Menor viscosidade associada ao seu menor peso molecular
• Melhor permeabilidade destes crioprotetores através da
membrana plasmática, induzindo conseqüentemente um menor
dano osmótico
 Resultados
 Melhorou de 27% para 50% a motilidade do sêmen de garanhões
da raça Mangalarga Marchador e de 18% para 36% da Pantaneira,
30% para 40% da raça Árabe e Quarto de milha
19
Sêmen Congelado
 Proteínas do plasma seminal
 Efeitos deletérios ao sêmen x benéficos
 10 KDa concentradas 10x
 Acrescentar 10%
 Melhora de até 50%
 Plasma heterólogo
 Melhorou de 26% para 40% a congelabilidade com plasma
concentrado e dimetilformamida em cavalos Pantaneiros
20
Sêmen Congelado
 Onde congelar
 Pallhetas de 0,5 mL
 Palhetas de 0,25 mL
 Macrotubos
21
Efeito de solução
x
Formação de gdes cristais de gelo
•Grande desidratação sptz
•Exposição a condições osmóticas
extremas
•Menor desidratação sptz
•Predisposição a formação de
cristais de gelo intracelulares
Efeito de solução
Lesão pela formação dos cristais
22
Sêmen Congelado
 Máquinas para congelamento- TK3000® - TK
 Máquina Sousa (Patente) - tecnologia em congelação
23
Curvas de congelamento e
descongelamento compatíveis
Congelamento
-196ºC
Descongelamento 37ºC
descongelamento
ótimo
muito rápido
muito lento
adaptado de Amann and Pickett, 1987
24
Sêmen Congelado
 Descongelamento
 Rápido x lento ?
 37º C / 30 seg.
 46ºC / 20 seg.
 75°C / 7 seg.
 98ºC/ 4 seg.
25
Sêmen Congelado
 Equipamentos de descongelamento
Controlador de
Temperatura
Termômetro
Digital
Controlador
Eletrônicodo
TIMER
Controlador
Eletrônicodo
Nívelador
Transformador
1 1
2
3
3
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5
6
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10
26
Inseminação Artificial
 Entende-se por inseminação
artificial o depósito mecânico de
sêmen no aparelho reprodutivo
da fêmea
 Vantagens da utilização de um programa de I.A. na
espécie eqüina.
 Melhor aproveitamento do Garanhão
 Evita doenças transmissíveis através da cobertura
 Evita ferimentos durante a cobertura do garanhão e
da égua
27
Inseminação Artificial
• Identificação do cio
28
Inseminação Artificial
• Preparo para I.A.
 24 hs antes da ovulação
 Folículo pré-ovulatório (35 mm ou maior)
 Uso de 2500 a 3300 UI de hCG
 Ovulação em 24-48 h
29
Inseminação Artificial
Inseminação imediatamente antes ou após a ovulação
Sobrevida em horas
Sêmen cong./descong.:
 12 h   4-6 
----------------------------------
Ov!
 ========= % gest. =====
Sêmen I.A. fresco ou Monta natural
 48 h { 8 }
----------------------------------------------------------
Ov!
==================== % gestação =====
30
Inseminação Artificial
 Anatomia dos órgãos genitais da égua
31
Inseminação Artificial
 Inseminação clássica
32
Inseminação Artificial
• Dose inseminante
•Doses reduzidas
250 a 400 X106 sptz/ml (mot)
CBRA / MA 200X106 sptz/dose (mot)
350 a 1000 X106 sptz/ml (600)
CBRA / MA 200X106 sptz/dose (mot)
33
Inseminação Artificial
 Motivos da diminuição da fertilidade
 sptz demoram em atingir o
oviduto
 diminui sua capacidade de se
aderirem com as células
epiteliais do oviduto (Bader,
1982)
 alterações membrana ≈
capacitação   Sobrevida
34
Inseminação Artificial
 Inseminação histeroscópica
 o sêmen depositado próximo ao oviduto, sobre a junção útero-
tubárica (papila), através de um aparelho de endoscopia via lumen
uterino
35
Inseminação Artificial
 Fibroendoscópio
 Redução da quantidade de espermatozóides: 5 a 40 x 106
 Deposição ipsilateral da ovulação
 Sêmen sexado
36
Inseminação Artificial
 Inseminação no corno uterino através do desvio da pipeta
 IA no ápice do corno
 Utilizada para sêmen com baixa motilidade e concentração
 Incremento de até 60% nas taxas de prenhez
 Pouco inferior a
histeroscópica
 Maior reação inflamatória
37
Inseminação Artificial
 Inseminação Intrafolicular/ Intratubária / Intraperitonial
 Experimentais
 Utilizadas em outras espécies
 Bons resultados
38
Inseminação Artificial
39
Considerações finais
 Importante para manter
a lucratividade de um
haras
 Novas biotécnicas da
reprodução
40
Muito obrigado!
ribasjas@vm.uff.br
41
2010

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Criopreservação de sêmen e inseminação artificial em equinos

  • 1. 1
  • 2. 2 CRIOPRESERVAÇÃO DE SÊMEN E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM EQUINOS Prof. José Antonio Ribas
  • 3. 3 INTRODUÇÃO  Viabilidade da criação de cavalos = sucesso na reprodução  Industria do cavalo - movimenta cerca de R$ 7,5 bilhões anuais  3,2 milhões de empregos diretos e indiretos  Investimento no melhoramento genético
  • 4. 4 INTRODUÇÃO  1947  Barker e Gardier – nascimento 1º potro de IA com sêmen congelado eqüino  Inseminação com sêmen congelado: liberação pelas associações  Não existe um protocolo ideal para a criopreservação de sêmen equino  Pesquisas relacionadas ao congelamento e a inseminação artificial
  • 5. 5 Criopreservação de sêmen  Coleta e avaliação do sêmen 1. Volume do ejaculado 2. Motilidade 3. Vigor (0.5) 4. Concentração – x 106 sptz/ml
  • 7. 7
  • 8. 8 Criopreservação de sêmen  Patologia espermática
  • 9. 9 EJACULAÇÃO E O SÊMEN  O sêmen • Avaliação • Macroscópica • Microscópica • CBRA/MA • Mot. Prog >70% • Vigor > 3 • Defeitos Totais < 40% Maior < 20%
  • 10. 10 Criopreservação de sêmen  Sêmen refrigerado  Sêmen mantém a viabilidade  tempo  Porque é desejável refrigerar o sêmen   o metabolismo do sptz a temperatura corporal e ambiente é máximo.   produtos do catabolismo do sptz (ác. lático e/ou CO2)  a acidez do meio  danos as células espermáticas.  peroxidação das membranas lipídicas  danos as células espermáticas.  Limitações  Choque térmico: alterações no espermatozóides quando eles são rapidamente resfriados da temperatura corporal até próximo a 0C  Choque osmótico
  • 11. 11 Sêmen refrigerado  SPTZ para cada 15C de redução  o metabolismo é reduzido em 45%.  SPTZ armazenados a 5C  requerimentos metabólicos serão apenas de 10%  Faixa crítica = 19 a 8C  SPTZ são insensíveis a velocidade de resfriamento até atingir 19C  A partir de 19ºC  veloc. 0,05C/min.
  • 12. 12 Sêmen refrigerado  Diluição 1:1 – Utilização 24-48 h  Efeitos do choque térmico podem ser minimizados pela  adição de lipídios (gema de ovo), lipoproteínas (leite)  velocidade de refrigeração lenta  Diluidor mais utilizado: diluidor de Kenney (1975)  Glicose - 49g  Leite desnatado - 24g  Bicarbonato de sódio a 10% - 7,5ml  Gentamicina - 200mg  Água bidestilada - 1000ml  Doses inseminates: 109, 10 a 30 mL
  • 13. 13 Sêmen refrigerado  Refrigeração computadorizada  Unidades de refrigeração e conservação (contêiner):  Equitainer I, II e III  ExpectaFoal  Equine Express  Salsbro Box (contêiner sueco)  Celle container (container alemão)  Botutainer, Botubox (containers brasileiros)
  • 14. 14 Sêmen Congelado  Grande vantagem de conservação de sêmen por tempo indeterminado  Forma de seguro reprodutivo do animal  Causa graves lesões ao espermatozóide  Apenas 24% dos garanhões apresentam boas taxas de concepção  Não existe um protocolo ideal
  • 15. 15 SÊMEN COLETA (VAGINA ARTIFICIAL) FILTRAÇÃO EXAME AO MICROSCÓPIO ÓPTICO ANÁLISE ESTOCAGEM CÂMARA NEUBAUER CENTRIFUGAÇÃO LÍQ. N 2 100 Msptz/ml RESSUSPENSÃO EXAME AO MICROSCÓPIO ÓPTICO REVITALIZAÇÃO 37 ºC/30 seg. CONCENTRAÇÃO > 300 Msptz/ml SOBRENADANTE PRECIPITADO DILUIÇÃO CONCENTRAÇÃO < 300 Msptz/ml DESCARTE Fluxograma do método utilizado na coleta, diluição, congelamento e revitalização das amostras de sêmen.   
  • 16. 16 Sêmen Congelado  Centrifugação  Pickett et al. (1975) concluíram que as centrifugações entre 370 e 829x g não produziram efeito deletério no sêmen  Jasko (1994); Heitland et al. (1996) - 400 a 550 x g  Períodos de centrifugação acima de 12 minutos - alta taxa de recuperação espermática mas predispõem as células a injúrias  Recomendável: 600x g por dez minutos  recuperação espermática de 87%  sem alterações significativas nos parâmetros espermáticos (Dell´Aqua Jr., 2000)
  • 17. 17 Sêmen Congelado  Diluidores  Tampão, antibióticos, gema ou leite, açucares e crioprotetor  Avanços na composição dos diluidores  Açucares: lactose, rafinose e trealose  AA: glicina  Lipoproteínas de baixa densidade da gema, lecitina de soja
  • 18. 18 Sêmen Congelado  Crioprotetores  Glicerol  Dimetilformamida  Metilformamida  Dimetilacetamida • Menor viscosidade associada ao seu menor peso molecular • Melhor permeabilidade destes crioprotetores através da membrana plasmática, induzindo conseqüentemente um menor dano osmótico  Resultados  Melhorou de 27% para 50% a motilidade do sêmen de garanhões da raça Mangalarga Marchador e de 18% para 36% da Pantaneira, 30% para 40% da raça Árabe e Quarto de milha
  • 19. 19 Sêmen Congelado  Proteínas do plasma seminal  Efeitos deletérios ao sêmen x benéficos  10 KDa concentradas 10x  Acrescentar 10%  Melhora de até 50%  Plasma heterólogo  Melhorou de 26% para 40% a congelabilidade com plasma concentrado e dimetilformamida em cavalos Pantaneiros
  • 20. 20 Sêmen Congelado  Onde congelar  Pallhetas de 0,5 mL  Palhetas de 0,25 mL  Macrotubos
  • 21. 21 Efeito de solução x Formação de gdes cristais de gelo •Grande desidratação sptz •Exposição a condições osmóticas extremas •Menor desidratação sptz •Predisposição a formação de cristais de gelo intracelulares Efeito de solução Lesão pela formação dos cristais
  • 22. 22 Sêmen Congelado  Máquinas para congelamento- TK3000® - TK  Máquina Sousa (Patente) - tecnologia em congelação
  • 23. 23 Curvas de congelamento e descongelamento compatíveis Congelamento -196ºC Descongelamento 37ºC descongelamento ótimo muito rápido muito lento adaptado de Amann and Pickett, 1987
  • 24. 24 Sêmen Congelado  Descongelamento  Rápido x lento ?  37º C / 30 seg.  46ºC / 20 seg.  75°C / 7 seg.  98ºC/ 4 seg.
  • 25. 25 Sêmen Congelado  Equipamentos de descongelamento Controlador de Temperatura Termômetro Digital Controlador Eletrônicodo TIMER Controlador Eletrônicodo Nívelador Transformador 1 1 2 3 3 4 5 6 7 8 9 11 10
  • 26. 26 Inseminação Artificial  Entende-se por inseminação artificial o depósito mecânico de sêmen no aparelho reprodutivo da fêmea  Vantagens da utilização de um programa de I.A. na espécie eqüina.  Melhor aproveitamento do Garanhão  Evita doenças transmissíveis através da cobertura  Evita ferimentos durante a cobertura do garanhão e da égua
  • 28. 28 Inseminação Artificial • Preparo para I.A.  24 hs antes da ovulação  Folículo pré-ovulatório (35 mm ou maior)  Uso de 2500 a 3300 UI de hCG  Ovulação em 24-48 h
  • 29. 29 Inseminação Artificial Inseminação imediatamente antes ou após a ovulação Sobrevida em horas Sêmen cong./descong.:  12 h   4-6  ---------------------------------- Ov!  ========= % gest. ===== Sêmen I.A. fresco ou Monta natural  48 h { 8 } ---------------------------------------------------------- Ov! ==================== % gestação =====
  • 30. 30 Inseminação Artificial  Anatomia dos órgãos genitais da égua
  • 32. 32 Inseminação Artificial • Dose inseminante •Doses reduzidas 250 a 400 X106 sptz/ml (mot) CBRA / MA 200X106 sptz/dose (mot) 350 a 1000 X106 sptz/ml (600) CBRA / MA 200X106 sptz/dose (mot)
  • 33. 33 Inseminação Artificial  Motivos da diminuição da fertilidade  sptz demoram em atingir o oviduto  diminui sua capacidade de se aderirem com as células epiteliais do oviduto (Bader, 1982)  alterações membrana ≈ capacitação   Sobrevida
  • 34. 34 Inseminação Artificial  Inseminação histeroscópica  o sêmen depositado próximo ao oviduto, sobre a junção útero- tubárica (papila), através de um aparelho de endoscopia via lumen uterino
  • 35. 35 Inseminação Artificial  Fibroendoscópio  Redução da quantidade de espermatozóides: 5 a 40 x 106  Deposição ipsilateral da ovulação  Sêmen sexado
  • 36. 36 Inseminação Artificial  Inseminação no corno uterino através do desvio da pipeta  IA no ápice do corno  Utilizada para sêmen com baixa motilidade e concentração  Incremento de até 60% nas taxas de prenhez  Pouco inferior a histeroscópica  Maior reação inflamatória
  • 37. 37 Inseminação Artificial  Inseminação Intrafolicular/ Intratubária / Intraperitonial  Experimentais  Utilizadas em outras espécies  Bons resultados
  • 39. 39 Considerações finais  Importante para manter a lucratividade de um haras  Novas biotécnicas da reprodução