1. Seminarista, Leitor Instituído
João Miguel Pereira
joaofreigil@hotmail.com
TERTÚLIAS DE APROFUNDAMENTO DE ALGUNS TEMAS DA FÉ CRISTÃ.
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2. Leitura: Depois de Ressuscitar dos mortos, Jesus manifestou-se aos seus discípulos
dizendo-lhes: «Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do
Pai e do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos
tenho mandado. E eis que Eu estou convosco todos os dias, até ao fim dos tempos».
Mateus 28:19,20
Oração
Senhor nosso Pai,
que enviaste o vosso amado Filho para nos revelar o vosso amor e a vossa vontade santa a
nosso respeito,
fazei de nós discípulos disponíveis a perpetuar o seu testemunho, fazendo-O presente em
todos os tempos e lugares onde estivermos.
Isto vos pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito
Santo.
R. Amén.
Oração
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3. SER CRISTÃO HOJE DECISÃO LIVRE
Hábito social
Nascer-se cristão
Herança dos pais
Pós-Modernidade:
Valorização da liberdade de consciência
Diversidade religiosa
Anti religião
Fragmentação do sentido de grupo
Recusa do institucional
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4. SABER DAR RAZÕES DA FÉ
Reconhecei Cristo como Senhor, estando sempre prontos a dar a razão da vossa
esperança a todo aquele que vos perguntar, mas com bons modos, com respeito e
mantendo a consciência limpa. Assim, quando fordes difamados em alguma coisa,
aqueles que criticam o vosso bom comportamento em Cristo ficarão confundidos. Pois,
se é da vontade de Deus que sofrais, é melhor que seja por praticardes o bem, e não o
mal. De facto, o próprio Cristo morreu uma vez por todas pelos pecados, o justo pelos
injustos, a fim de vos conduzir a Deus. Ele sofreu a morte em seu corpo, mas recebeu
vida pelo Espírito.
1Pe. 3, 15-18
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5. RAZÕES DA FÉ / AMEAÇAS DA INCERTEZA
Existe no fiel a ameaça da incerteza que, em momentos de tentação, revela de repente
e com toda a dureza a fragilidade de tudo aquilo que costumava parecer-lhe tão
evidente.
Joseph Ratzinger
Doença Porquê a mim?
Morte Deus não existe, isto é injusto.
Desemprego Logo eu que Lhe rezo todos os dias…
Litígios familiares
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6. RAZÕES DA FÉ / AMEAÇAS DA INCERTEZA
Se o fiel só pode realizar a sua fé sobre o oceano do nada, da tentação e da dúvida,
sendo o oceano das incertezas o único lugar possível da sua fé, devemos admitir,
dialeticamente, que o descrente, por outro lado, também não pode ser visto
simplesmente como um ateu… também o descrente não vive uma existência totalmente
fechada sobre si mesma. Por mais que ele insista em agir como um puro positivista que
há muito superou as tentações e as vulnerabilidades sobrenaturais, vivendo agora só no
âmbito da certeza imediata, jamais o abandonará a dúvida secreta a respeito do valor
definitivo do positivismo.
Joseph Ratzinger
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7. PERGUNTA DO CRENTE:
Como posso ter a certeza que Deus existe?
Às vezes tudo me faz parecer que Deus não
está presente…
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8. PERGUNTA DO ATEU:
Como posso provar que Deus não existe?
Será que a verdadeira realidade não está na
fé e no que ela proclama?
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9. RESPOSTA AO ATEU:
Talvez venha a propósito aduzir neste lugar uma estória judaica escrita por Martin Buber; nela aparece com clareza o citado
dilema da existência humana. "Um dos sequazes do iluminismo, homem estudado, ouvira falar de Berditschewer. Foi-lhe à procura
com o fito de comprar uma discussão, como era do seu feitio, e arrasar suas provas ultrapassadas da verdade da fé. Ao entrar
no quarto do Zaddik viu-o, de livro à mão, indo e vindo, mergulhado em entusiásticas reflexões. Nem pareceu dar pela chegada
do visitante. Finalmente deteve-se, olhou para ele superficialmente e disse: "E contudo, talvez seja verdade." O sábio debalde
tentou fincar pé, defendendo sua dignidade própria. Não o conseguiu. Sentiu os joelhos chocalharem, tão terrível era o aspeto do
Zaddik, tão horrível de se ouvir a sua singela frase. Mas o rabi Levi Jizchak voltou-se completamente para ele e lhe disse, sereno:
"Meu filho, os grandes da Torá com os quais disputaste, desperdiçaram palavras; tu te riste deles, ao te afastares. Não foram
capazes de colocar Deus e o seu reino sobre a mesa, diante de ti; eu também sou incapaz. Mas, meu filho, reflete: talvez seja
verdade." O iluminista concentrou todas as forças para revidar; mas aquele terrível "talvez" a ecoar sem cessar, quebrou-lhe
qualquer resistência“.
Joseph Ratzinger
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10. RESPOSTA AO ATEU:
Quem quiser fugir das incertezas da fé terá de suportar as incertezas da ausência de fé e
nunca poderá dizer com certeza definitiva que a fé não é verdade.
Joseph Ratzinger
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11. COMUM AO CRENTE E AO ATEU:
Por mais que o incrédulo se sinta com razão, resta-lhe o assombro desse «Apesar de
tudo, talvez seja verdade». O talvez é a grande tentação de que ele não consegue fugir
e na qual também ele precisa experimentar a irrecusabilidade da fé dentro da própria
recusa.
Tanto o fiel como o incrédulo participam, cada qual à sua maneira, da dúvida e da fé,
desde que não se escondam de si mesmos e da verdade do seu ser. Nenhum deles
consegue fugir totalmente à dúvida, nem à fé…
Joseph Ratzinger
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12. A DÚVIDA COMO OPORTUNIDADE
A dúvida surge como aquilo que protege ambos, ateu e crente, da reclusão exclusiva no
seu próprio eu, e portanto é lugar no qual o diálogo e a comunicação se poderá
realizar.
Cf. Joseph Ratzinger
É portanto, no mínimo, plausível a hipótese de Deus existir – pelo menos tanto como a de
não existir – e daí deriva que o homem crente possa dizer: “Eu creio!”
Vermos adiante as vantagens de optar pela crença em vez da descrença…
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14. ARGUMENTOS QUE APOIAM A CRENÇA EM DEUS
Argumento Histórico (religião em todas as culturas.)
Argumento da Causa Primeira / Motor imóvel / Ser Eterno (S. Tomás de Aquino: Não
há efeito sem causa. Todo o ser que começa a existir tem uma causa.)
Argumento da Ordem Universal (Existe uma ordem admirável no Universo que é
facilmente verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência ordenadora, não
se chega à ordem pelo acaso e nem pelo caos, logo há um ser inteligente que dispôs
o universo na forma ordenada.)
Argumento Psicológico/Busca da felicidade («Criaste-nos para vós, Senhor, e o nosso
coração anda inquieto enquanto não descansar em Vós», S. Agostinho. Deve existir
um bem cuja posse seja capaz de dar ao homem a felicidade infinita e eterna que
tanto busca.)
Argumento da Lei Moral (o homem descobre na sua consciência e que o fazem
distinguir o bem do mal, o certo do errado, o justo do injusto e o impelem a praticar o
bem e a evitar o mal.) A SIGLA "CIC" SIGNIFICA "CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA"; É SEGUIDA PELO NÚMERO DO PARÁGRAFO | JOÃO PEREIRA - JOAOFREIGIL@HOTMAIL.COM
15. O QUE SIGNIFICA QUE UM HOMEM AFIRME
“CREIO”?
Cumpre uma lei?
Realiza um prática ritual?
Pertence a um grupo?
Aderiu a um conjunto de ideias?
etc…
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16. O QUE SIGNIFICA QUE UM HOMEM AFIRME
“CREIO”?
A fé cristã não se pode cingir a nenhum dos campos anteriores, nem sequer eles são o
núcleo da afirmação cristã “Creio”.
O cristão, precisa de entrar no eu da fórmula do “credo”, transformando o eu
esquemático da fórmula na carne e no osso do eu pessoal.
Ser cristão não significa em primeiro lugar o cumprimento de uma lei, a realização de
um conjunto de práticas, a pertença a um grupo ou a adesão a um conjunto de ideias.
Ser cristão é tudo isso mas como consequência à primordial adesão a Cristo e deixar que
Ele se torne visível e corpóreo no seu corpo.
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17. MAS DEUS É INVISÍVEL. COMO POSSO EU
ACREDITAR NO QUE NÃO VEJO?
Na mentalidade moderna: o espaço da existência parece limitado pelo espaço
daquilo que se pode ver e tocar.
Ora, Deus é aquele que está fora deste campo, por mais que o nosso campo de
visão se expanda.
Ora o ouvir, o tocar, e o ver não são, para o homem crente, as únicas formas de
acesso à realidade. Elas permitem o acesso à realidade visível. Todavia, para o
homem crente existe uma segunda via de acesso à realidade, a fé.
Mais, para o homem crente, aquilo que não é visível é que representa a
verdadeira realidade que sustenta e possibilita a realidade restante e
proporciona ao ser humano a sua existência verdadeiramente humana.
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18. MAS DEUS É INVISÍVEL. COMO POSSO EU
ACREDITAR NO QUE NÃO VEJO?
A gravidade natural faz com que o ser humano tenda para o visível, para aquilo que
pode agarrar e reter nas suas mãos.
Todavia é uma cegueira confiar apenas naquilo que os olhos vêm.
Quando o homem se volta para o seu interior percebe que muito do que existe ele não
pode ver, palpar, ou ouvir…
A fé é a conversão na qual o ser humano descobre que está a perseguir uma ilusão
quando se atém exclusivamente às coisas palpáveis. Todavia a gravidade não cessa de
nos puxar. A fé continua a ser uma viragem que precisa ser realizada todos os dias, sendo
somente através de uma conversão que acompanhe toda a nossa vida que poderemos
perceber o que significa dizer “eu creio”.
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19. MAS DEUS É INVISÍVEL. COMO POSSO EU
ACREDITAR NO QUE NÃO VEJO?
Um salto sobre um abismo infinito, ou seja, sobre o mundo tangível que se impõe ao ser
humano.
Desde sempre, a fé teve uma conotação de rutura e de salto arriscado, porque representa,
em qualquer época, o risco de aceitar como verdadeira realidade e verdadeiro
fundamento aquilo que é invisível por natureza.
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20. A FÉ EM JESUS CRISTO
Ao parecer vencer o abismo entre o eterno e o temporal, entre o visível e o invisível, ao
fazer-nos encontrar Deus como homem, em Jesus Cristo, o eterno como ago temporal,
como um de nós, a fé apresenta-se como revelação.
«Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que está no seio do Pai, é que O deu a
conhecer» (Jo 1,18)
Ele entregou-O à contemplação dos nossos olhos e ao toque das nossas mãos, de modo
que Aquele que jamais tinha sido visto por ninguém está agora ao alcance do nosso
contacto histórico.
O salto, que até esse momento levava ao infinito, parece agora reduzido a uma escala
humanamente possível, já que nos basta dar alguns, poucos passos para chegar àquele
homem da Palestina no qual o próprio Deus vem ao nosso encontro.
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21. QUERO PROVAS
Hoje estamos de antemão inclinados a considerar como realidade propriamente dita
apenas aquilo que temos diante de nós e que podemos tocar e comprovar.
Não será a comprovação apenas uma das maneiras de nos relacionarmos com a realidade,
uma maneira, aliás, que não consegue de todo abarcá-la inteiramente, podendo inclusive
levar a uma falsificação da verdade e do ser humano, se for vista como o único critério?
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22. CRISTO SURGIU DO NADA?
Ao longo de quatro mil anos Deus foi preparando a humanidade por meio de um povo
eleito (Israel) com o objetivo de a partir dele chegar a todos os povos. Foi-se revelando
progressivamente preparando a humanidade para a revelação plena em Jesus Cristo.
«Havendo Deus, desde a antiguidade, falado, em várias ocasiões e de muitas formas, aos
nossos pais, por intermédio dos profetas, nestes últimos tempos, falou-nos mediante seu
Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo o que existe e por meio de quem criou o
Universo». (Heb 1, 1-2)
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23. COMO SEI QUE POSSO CONFIAR NA IGREJA?
O cristianismo teve início em Cristo há mais de 2 mil anos.
Foram os Apóstolos, que viveram com Cristo, mandatados por Ele, que iniciaram a
evangelização do mundo: «Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprirem o que vos
prescrevi» (Mt 28, 19-20).
«Por termos sido testemunhas oculares da Sua majestade». (2Pe 1,16)
A eles sucedem várias gerações de homens, mais diretamente os Bispos, que pela
imposição das mãos e transmissão do testemunho proporcionaram que a mensagem do
Evangelho fosse pregada sem findar pelos séculos até aos dias de hoje (Cf. CIC3).
«Haverá entre vós falsos doutores que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas».
(1Pe 2,1)
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24. QUE CONTRIBUTO TRAZ A FÉ À MINHA VIDA?
Abre-nos a novos horizontes de interpretação sobre a vida humana, a criação e o mistério
de Deus; (p/ex. Deus criador – Pai de todos – Está em todos – A todos torna irmãos –
Respeito pela criação).
Abertura de esperança e alicerce de sentido para a nossa existência; (p/ex. Angústia da
limitação/morte – Porta entreaberta para a sala que ainda não conseguimos
compreender totalmente).
Força regeneradora que nos impele para nobres ideais de solidariedade, amor, abertura
ao outro, rejeitando o egoísmo, a autarquia, a vaidade, o apego ao dinheiro.
Por tudo isto e ainda mais, podemos dizer que a fé transforma a nossa existência.
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25. É UMA FÓRMULA MÁGICA?
Os frutos da fé dependem:
Da nossa liberdade em aceitar a Graça que nos é oferecida e que nos orienta em relação
ao bem e ao outro (irmão);
Do esforço pessoal em viver em sintonia com os ideais da fé professada, renunciando ao
mal e ao pecado;
Optar por tornar visível nas nossas ações a marca divina deixada no nosso coração: o
desejo de fazer cada vez melhor e progredir dia após dia na autoconstrução e na ajuda
ao outro para também ele progredir. Assim colaboramos nos desígnios de Deus que quer
levar progressivamente a criação à sua plenitude.
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26. QUE IMAGEM TENHO DE DEUS?
Um arquiteto ausente?
Um legislador cruel?
Um juiz implacável?
Uma agente de seguros?
Uma energia amorfa?
Uma entidade incapaz?
Etc.
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27. DEUS DE ABRAÃO, DE ISAAC E DE JACOB
Deus é um ente pessoal que deseja relacionar-se com os homens; (Abraão)
Pede-nos total confiança n`Ele e na sua Palavra;
Promete outra terra a Abraão para a qua ele ruma como peregrino e orienta o coração;
Promete-lhe descendência numerosa, concretizada nos filhos de fé (judeus, cristãos e
muçulmanos);
Não é um Deus distante, ameaçador ou dominador, antes lhe promete ajuda e proteção;
É o «Deus Altíssimo Criador do céu e da terra» (Gn. 14, 18-20), como tal o seu poder e
providência não tem limites nem fronteiras;
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28. ATITUDE DO CRENTE
O homem, obra prima da criação, feito à Imagem e Semelhança de Deus com liberdade e
inteligência, encontra no mundo criado um reflexo da bondade e da grandeza de Deus e,
ao mesmo tempo, uma obra em que é chamado a colaborar. O homem é chamado a
colaborar para conduzir a criação à plenitude do Reino mas não é dono absoluto, deve
respeitar as leis próprias das realidades criadas.
Em Deus o humano pode encontrar segurança e harmonia. Aquele que criou o céu e a
terra ama-o com amor infinito e ampara-o com amizade. N´Ele pode o homem confiar
totalmente: «O nosso auxílio está no Nome do Senhor que fez o céu e a terra» (Sl
124,8).
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29. DEUS DE JESUS CRISTO
Deus vai-se revelando progressivamente: primeiro aos patriarcas, depois aos profetas e
em plenitude na vida de Jesus Cristo.
Deus é «o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de misericórdia e Deus de toda a
consolação» (2Cor 1,3). Em Jesus, toda a vida e ação revelam o amor do Pai.
Na ressurreição se Jesus, dá-se o culminar do dar a conhecer do Pai: A ressurreição é a
manifestação decisiva e insuperável do amor de Deus «que dá a vida aos mortos e chama
à existência o que ainda não existe» (Rom 4,17). Nisso se realiza a plenitude da
promessa feita a Abraão (cf. Rom 4, 13-17). A plenitude da promessa realiza-se, assim,
na vida nova da Ressurreição que Jesus Cristo alcança para os crentes.
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30. CONHECER DEUS
Pela relação de encontro e diálogo com Ele (no sacrário, nos sacramentos, na meditação
da Sagrada Escritura, na oração diária, no encontro com o irmão, etc.).
«Se fosse só um Deus de quem se fala não acreditaria. Mas é um Deus a quem se fala.
Por isso acredito». (Martin Buber)
Não basta acumular demonstrações ou especulações sobre a sua existência, é preciso o
encontro transformador com Ele.
Procurar a verdade de Deus (pela catequese, estudo, leitura, etc.);
Confiar totalmente n´Ele, desapegando-nos às seguranças humanas;
Conhecer cada vez mais, auxiliados pela Escritura e pelo Testemunho credível da Igreja;
Pôr em prática o que Deus nos pede. Praticar a fé. Fazer da vida uma resposta à
revelação.
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31. PAI, […] É ESTA A VIDA ETERNA: QUE TE
CONHEÇAM A TI, ÚNICO DEUS VERDADEIRO(JO
17,3)?
Deus «criou livremente o humano para o tornar participante da sua vida bem-
aventurada». «Chama-o e ajuda-o a procurá-Lo, a conhecê-Lo e a amá-Lo». Convoca
todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade da sua família que é a Igreja».
Por Jesus Cristo «chama os homens a tornarem-se, no Espírito Santo, seus filhos adotivos e,
portanto, herdeiros da sua vida bem-aventurada» CIC1.
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32. CATEQUESE, TRANSMISSÃO DA FÉ
Conjunto de esforços empreendidos para ajudar os homens a acreditarem que
Jesus é o Filho de Deus, afim de pela fé terem a Vida e construírem o Corpo de
Cristo: O fim da catequese é «pôr em comunhão com Jesus Cristo: somente Ele pode
levar ao amor do Pai, no Espírito, e fazer-nos participar na vida da Santíssima
Trindade» (CIC426).
Em ordem à iniciação na plenitude da vida cristã.
Têm função catequética: a pregação missionária, a experiência da vida cristã; a
celebração dos sacramentos; a integração na vida da comunidade eclesial; o
testemunho apostólico e missionário.
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33. CREDO, A SÍNTESE DA NOSSA FÉ
Dizer CREIO significa «dou a minha adesão àquilo em que nós cremos».
O credo surge da recolha do essencial da fé da Igreja, das principais verdades da
fé, destinado sobretudo aos candidatos ao batismo. Há vários exemplos.
A estas sínteses da fé chamamos habitualmente de «símbolo da fé» ou Credo, por
começar com a palavra creio.
«Esta síntese da fé não foi feita segundo as opiniões humanas: mas recolheu-se de
toda a Escritura o que nela há de mais importante, para apresentar na integra
aquilo e só aquilo que a fé ensina. E, tal como a semente de mostarda contém, num
pequeno grão, numerosos ramos, do mesmo modo este resumo da fé encerra em
algumas palavras todo o conhecimento da verdadeira piedade contido no Antigo
e no Novo Testamento» (S. Cirilo de Jerusalém).
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34. SÍMBOLO DE NICEIA-CONSTANTINOPLA (325-381)
Parte I: A primeira pessoa da Trindade (Pai) e a obra da criação;
Parte II: A segunda pessoa da Trindade (Filho) e o mistério da redenção dos
Homens;
Parte III: A terceira pessoa divina (Espírito Santo), fonte e princípio da nossa
santificação, manifestada na vida da Igreja.
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