Tecnicamente a morte é o cessamento clínico, cerebral e cardíaco irreversível do organismo. Biblicamente, porém, é a separação entre o corpo e a alma. As Escrituras denotam o dom da vida como uma existência infinita e, após o evento da morte, o início de uma história eterna de comunhão com Deus.
Bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus: Verdadeira Pureza , ...
A morte para o cristão
1. Av. Mariana Caligiori Ronchetti, 1051 28.02.2016 às 17h.Lição 8
Escola Bíblica Dominical
A morte para o verdadeiro cristão
2. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que
não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra
da verdade. (2Tm 2.15)
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3. “Porque para mim o viver é Cristo, e o
morrer é ganho” (Fp 1.21).
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4. Para o crente, a morte não é o fim da
vida, mas o início de uma plena,
sublime e eterna comunhão com
Deus.
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5. Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
I. Conceituar técnica e biblicamente o evento da morte.
II. Explicar a morte no Antigo e Novo Testamento.
III. Saber que a morte, apesar dos pesares, é o início
da vida eterna.
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6. I. O QUE É A MORTE
1. Conceito
2. O que as Escrituras dizem?
3. É a separação da alma do corpo
II – A VIDA APÓS A MORTE
1. O que diz o Antigo Testamento
2. O que diz o Novo Testamento
III – MORTE, O INÍCIO DA VIDA ETERNA
1. Esperança, apesar do luto
2. A morte de Cristo e a certeza da vida eterna
3. A morte: o desfrutar da vida eterna
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9. Numa sociedade materialista, evita-se falar
sobre assuntos negativos. No entanto, a
morte é um fenômeno real que se abate
sobre os seres humanos de todas as idades,
classes sociais e religiões. Afinal de contas,
quem pensa em morrer? Há alguma virtude
na morte? Nos dias atuais, o desespero vem
tomando conta das pessoas, até mesmo das
que professam a fé cristã.
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10. É uma pena que alguns púlpitos não estejam
preocupados em preparar as suas ovelhas,
através das Sagradas Escrituras, para
enfrentar essa realidade que pode chegar a
qualquer família, sem avisá-la ou pedir-lhe
licença. Por isso, nessa lição,
demonstraremos que Deus se preocupa com
a fragilidade e vicissitude humanas,
principalmente quando se trata de um tema
tão laborioso e delicado.
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11. 1. Conceito
2. O que as Escrituras dizem?
3. É a separação da alma do corpo
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12. Não é tarefa fácil definir a
morte. Como fenômeno
natural, ela é discutida na
ciência, na religião e faz parte
de debates cotidianos, pois
atinge a todos (Sl 89.48; Ec
8.8).
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1. Conceito
13. Anteriormente definida como
parada cardíaca e respiratória,
o consenso médico atual a
define como cessamento
clínico, cerebral ou cardíaco
irreversível do corpo
humano. No entanto, a
definição mais popular do
fenômeno é a “interrupção da
atividade elétrica no cérebro
como um todo”.
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1. Conceito
A constatação de que a pessoa
entrou em óbito é o ponto de partida
para a permissão, ou não, pela
família, de doar órgãos.
14. “O salário do pecado é a morte”
(Rm 6.23). Deus não criou o
homem e a mulher para morrer.
O Senhor não planejou tal
realidade para o ser humano.
Mas, conforme descrito em
Romanos 6.23, a morte é
consequência da queda (Gn
3.1-24). O pecado roubou, em
parte, a vida eterna da
humanidade.
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2. O que as Escrituras dizem?
15. Assim, a Bíblia demonstra que
a morte é a consequência
inevitável do pecado, e realça
esse fato como a separação
entre “alma” e “corpo” (Gn
35.18).
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2. O que as Escrituras dizem?
16. A base bíblica para esse
entendimento está em Gênesis
35.18, quando da morte de
Raquel: “E aconteceu que,
saindo-se lhe a alma (porque
morreu)”. Tiago, o irmão do
Senhor, corrobora esse
pensamento quando ensina:
“Porque, assim como o corpo
sem o espírito [alma] está
morto, assim também a fé sem
obras é morta” (2.26).
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3. É a separação da alma do corpo
17. Teologicamente e, segundo as
Escrituras, podemos afirmar
que a separação da “alma” do
“corpo” estabelece o fenômeno
natural e também espiritual que
denominamos morte. Mas, o
que acontece com a alma
após a separação do corpo?
Há vida após a morte? São
indagações que podemos fazer.
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3. É a separação da alma do corpo
18. RESUMO DO TÓPICO (1)
Tecnicamente a morte é o cessamento clínico,
cerebral e cardíaco irreversível do organismo.
Biblicamente, porém, é a separação entre o corpo
e a alma.
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19. 1. O que diz o Antigo Testamento
2. O que diz o Novo Testamento
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20. “Morrendo o homem,
porventura, tornará a viver?” (Jó
14.14a). Essa é uma pergunta
de interesse perene para todos
os seres humanos. Indagações
como: “Há vida após a morte?”,
“Existe consciência noutra vida?”
são questões existenciais não
muito resolvidas até mesmo
para alguns teólogos.
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1. O que diz o Antigo Testamento
Entretanto, as Escrituras têm as
respostas a essas perguntas.
21. a) Sheol. Em Salmos 16.10 e
49.14,15, o termo hebraico é
“sheol”. Essa palavra aparece ao
longo de todo o Antigo Testamento.
É traduzido por “inferno” e
“sepultura”. Tais expressões
denotam a ideia de imortalidade da
alma e a esperança de se estar
diante de Deus após a experiência
da morte. Tal expectativa
representa o âmago das expressões
do salmista.
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1. O que diz o Antigo Testamento
22. b) A esperança da ressurreição.
O patriarca Jó, após muito padecer,
expressou-se confiantemente: “E
depois que o meu corpo estiver
destruído e sem carne, verei a
Deus” (19.26 cf. vv.23-25,27). O
salmista expressou-se a esse
respeito da seguinte forma:
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1. O que diz o Antigo Testamento
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“Quanto a mim, feita a justiça,
verei a tua face; quando
despertar, ficarei satisfeito ao
ver a tua semelhança” (17.15
cf. 16.9-11). Os profetas Isaías
e Daniel expõem a esperança
da ressurreição como um
encontro irreversível com Deus
(Is 26.19; Dn 12.2).
1. O que diz o Antigo Testamento
24. Esses textos realçam a doutrina
da esperança na ressurreição do
corpo em glória e denotam,
inclusive, a alegria do crente em
se encontrar com o seu Deus
após a morte. Logo, podemos
afirmar categoricamente que o
Antigo Testamento, respalda,
inclusive com riqueza de
detalhes, que há vida e
consciência após a morte.
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1. O que diz o Antigo Testamento
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A base bíblica neotestamentária
da existência de vida
consciente após a morte e a
imortalidade da alma está
fundamentada exatamente na
pessoa de Jesus de Nazaré. Ele
foi quem trouxe luz, vida e
imortalidade ao homem que crê.
As evidências são abundantes
(Mt 10.28, Lc 23.43, Jo
11.25,26; 14.3; 2 Co 5.1).
2. O que diz o Novo Testamento
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Essas porções bíblicas ensinam
claramente a sobrevivência da
alma humana fora do corpo,
seja a do crente ou a do não
crente, após a morte. Não
obstante, a redenção do corpo e
a alegre comunhão eterna com
Deus são resultados da plena e
bem-aventurada ressurreição e
transformação do corpo
corruptível em incorruptível (1
Co 15.1-58; 1 Ts 4.16; Fp
3.21).
2. O que diz o Novo Testamento
27. Definitivamente, e segundo as
Escrituras, o dom da vida para os
cristãos não é uma existência
finita, mas uma linda história de
comunhão com o Deus eterno.
Foi Ele quem implantou em nós,
através de Cristo Jesus, nosso
Senhor, a sua graça salvadora
enquanto estivermos em nossa
peregrinação terrena.
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2. O que diz o Novo Testamento
28. RESUMO DO TÓPICO (2)
As Escrituras denotam o dom da vida
como uma existência infinita e, após o
evento da morte, o início de uma
história eterna de comunhão com
Deus.
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29. 1. Esperança, apesar do luto
2. A morte de Cristo e a certeza da vida eterna
3. A morte: o desfrutar da vida eterna
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30. Av. Mariana Caligiori Ronchetti, 1051 – São Paulo - SP
É natural que a experiência da separação de um ente
querido traga dor, angústia, tristeza e saudade. O luto
chega de forma inesperada na vida de qualquer pessoa. Mas
a promessa do Mestre de Nazaré ainda sobrepõe-se a
qualquer vicissitude existencial: “[...] quem crê em mim,
ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11.25).
1. Esperança, apesar do luto
31. O Pai entregou seu Filho em
favor da humanidade, e assim o
fez simplesmente por amor (Jo
3.16). Esse ato amoroso
proporcionou a possibilidade de
escaparmos do juízo divino pelo
sangue precioso derramado por
Cristo Jesus. Isso leva-nos a
refletir que sem a morte de
Jesus não haveria ressurreição.
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2. A morte de Cristo e a certeza da vida eterna
32. Logo, não haveria pregação do
Evangelho nem salvação. O
apóstolo Paulo tinha a
convicção de que a Cruz de
Cristo é o âmago do Evangelho
(1 Co 1.17), do novo
nascimento e da vida eterna.
Hoje só amamos o Senhor
porque Ele nos amou primeiro
(1 Jo 4.19). Por isso, pela sua
morte, e morte de cruz temos,
nEle, a vida eterna.
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2. A morte de Cristo e a certeza da vida eterna
33. Av. Mariana Caligiori Ronchetti, 1051 – São Paulo - SP
O fenômeno da
morte é para o
crente a prova da
fé vigorosa
revelada em sua
vida terrena. Essa
fé manifesta-se
numa consciência
de vitória apesar de
a morte mostrar-se
como uma aparente
derrota.
3. A morte: o desfrutar da vida eterna
34. O apóstolo Pedro lembra
dessa fé quando exorta-nos:
“[...] alegrai-vos no fato de
serdes participantes das
aflições de Cristo, para que
também na revelação da sua
glória vos regozijeis e
alegreis” (1 Pe 4.13).
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3. A morte: o desfrutar da vida eterna
35. Para o crente a morte não é o
fim, mas o início de uma
extraordinária e plena vida
com Cristo. É a certeza de
que o seu “aguilhão” foi
retirado de uma vez por
todas, selando o passaporte
oficial para a vida eterna em
Jesus (1 Co 15.55; Os
13.14).
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3. A morte: o desfrutar da vida eterna
Um dia nosso corpo será
plenamente arrebatado do poder da
morte (Rm 8.11; 1 Ts 4.16,17)!
36. RESUMO DO TÓPICO (3)
Apesar da dor e do luto, para o
cristão, a morte é o início do
desfrutar da vida eterna.
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37. Conclusão:
Precisamos ter consciência de que a nossa vida é
semelhante à flor da erva. Ela se esvai
rapidamente. Todavia, tenhamos em mente que o
“viver é Cristo e o morrer é lucro”. Portanto, não
se prenda às questões passageiras e efêmeras.
Na peregrinação existencial, preencha sua mente
com o Evangelho.
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38. Conclusão:
Assim, ao final de sua vida poderá jubiloso, entoar
o que o apóstolo Paulo declarou no final da sua
carreira: “Combati o bom combate, acabei a
carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da
justiça me está guardada, a qual o Senhor,
justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente
a mim, mas também a todos os que amarem a
sua vinda” (2 Tm 4.7,8). Em Cristo, tenha paz e
esperança, porque Ele é a ressurreição e a vida.
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