International Cooperation in Engineering - The case of the Pernambuco State i...
Crea uma agenda para o semiárido - v 03 - oct 11 2016
1.
2. Terça no CREA
Prioridades para o desenvolvimento do
Semiárido
Geraldo Eugênio
Recife, 11 de outubro de 2016
geugenio1@terra.com.br
3. Sumário
• O ciclo de secas 2012 – 2016
• A importância dos dados e previsões
climáticas
• O abordagem atual no Nordeste do Brasil
• Como as secas são encaradas em outros
países e regiões
• Opções estratégicas para o semiárido
• Iniciativas em curso
4. Monitor de Secas – Um avanço significativo
http://monitordesecas.ana.gov.br/
6. Políticas públicas adotadas para o meio
rural durante as secas
• Carros pipas
• Distribuição de palha e bagaço de cana
• Alocação de milho do programa do governo federal
• Diferimento e prolongamento de dívidas
7. O que nos espera!
• Nada de catastrofismo, mas:
• 1. Há uma demanda por água superior a
capacidade de oferta;
• 2. A economia do semiárido persistirá
dependendo de recursos públicos (obras e
programas sociais, aposentadorias);
• 3. As mudanças climáticas continuarão sendo
o álibi para a indústria da seca.
8.
9. Lições da Austrália
• Histórico em modelagem
matemática na tomada de
decisões;
• Preocupação com a
produção e armazenamento
de forragem (feno);
• Gestão profissional dos
recursos hídricos.
• A água considerada como
um bem de mercado.
10. Lições de Israel e Espanha
• Eficiência do uso da água;
• Uso sistemático de telados
e plasticultura;
• Adoção da robótica e da TI;
• Estreita relação entre a
academia, o produtor e o
mercado.
11. Lições de México e Estados Unidos
• Aproveitamento
estratégido do freático
de Ogallala;
• Uso dos dados
climáticos como
instrumento de gestão
empresarial;
• Centro de gestão e
mitigação de secas
14. 1. Otimização da infraestrutura de coleta e
análise de dados climáticos
• Disponibilizar dados climáticos às instituições de pesquisa e ensino;
• Divulgação para o produtor e empresário utizando-se de
tecnologias tradicionais e TI;
• Implementar um programa de alerta e acompanhamento de
situações de secas, riscos de perdas;
• Participação por parte das Universidades e institituições de
pesquisa das iniciativas relacionadas ao clima e previsão climática.
15. 2. Uso eficiente de água e energia
• Implantar um programa de educação visando o uso
sustentável dos recursos hídricos;
• Iniciar uma discussão sobre o valor da água como insumo
agrícola e industrial bem como ao valor que representa;
• Incentivo a adoção da irrigação em pequenas áreas, para
produção vegetal e animal;
• Priorizar o uso de energia renovável, em especial a
fotovoltaica, no apoio à irrigação em Pernambuco.
16. 3. Infraestrutura hídrica
• Continuidade da política de construção de cisternas;
• Conclusão das grandes obras hídricas: interligação de
bacias, adutora do oeste, adutora do agreste;
• Prosseguir com a atração de capital para instalação
de parques de energias renováveis;
18. 4. Sistemas de cultivo voltados a
alimentação animal
• Priorizar um programa de difusão de palma
forrageira irrigada;
• Desenvolver um programa de formação de
técnicos e produtores especialistas em irrigação
simplificada e fertirrigação;
• Financiar pequenas áreas irrigadas utilizando os
recursos públicos e privados.
19. 5. Sistema de integração lavoura-pecuária
• Valorizar estudos e práticas de conservação dos solos do
semiárido – cobertura vegetal e teor de matéria orgânica;
• Demonstrar a importância de práticas de rotação de cultivo
com grãos (milho, feijão, sorgo), palma forrageira e gramíneas
forrageiras;
• Mensurar os ganhos financeiros e ambientais pela adoção de
sistemas integrados de cultivo.
20. Iniciativas em curso
1. Públicas
Iniciativas Instituições Responsáveis
1. Infraestrutura hídrica MI, MDS, MDA, SDEC Governo federal,
Governo estadual
2. Gestão de Bacias
hidrográficas – Projeto CNPq
UFPE, UFRPE, ITEP, IPA,
Texas A&M University
UFPE
3. Monitor das Secas ANA, APAC, FUNCEME,
BA
ANA
4. Difusão da produção
irrigada de forrageiras –
Araripe
Banco do Brasil, IPA, AD
DIPER, Prefeituras
21. Iniciativas em curso
2. Sociedade civil
Iniciativas Instituições Responsáveis
1. Cadernos do Semiárido Rotary Club, UFPE,
UFRPE, CREA, IPA
Mário Antonino
2. Forum Permanente de
Convivência Produtiva com
as Secas
FAEPE, SEBRAE PE Pio Guerra
3. Editoração de um livro
sobre a agropecuária do
semiárido
IPA, UEC, UFCG, UFRPE,
UFPI
Delmiro Dantas
22. Muito obrigado!
• As profissões
representadas pelo CREA
têm a responsabilidade de
propor algo diferente.
• A tecnologia do século XXI
espera pelo semiárido.