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CONVERGÊNCIA DAS MÍDIAS
WILTON ROJAS DORADO
CAMPO GRANDE - MS
MARÇO-2013
WILTON ROJAS DORADO
RA - 6059010607
CONVERGENCIA DAS MÍDIAS
Trabalho apresentado a Prof. MSc. Raquel A.
Caram Guimarães Caran, da disciplina de
Estudos da Comunicação, da turma N10,
Noturno do curso de Comunicação Social –
Jornalismo.
Universidade Anhanguera Uniderp
Campo Grande -MS, 20 de Março de 2013
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO p.05
2- A COMUNICAÇÃO p.07
3- CONVERGENCIA MIDIÁTICA p. 09
4 A CONVERGENCIA DOS MEIOS p. 13
5- CONCLUSÃO p. 19
6- BIBLIOGRAFIA p. 21
1-INTRODUÇÃO
* A sociedade vive hoje uma realidade cujo fator principal de desenvolvimento é a
informação, dentro de um contexto de inovações tecnológicas que caminham em
ritmo acelerado. Tal avanço tecnológico, aliado à necessidade da troca de
informação, criou um ambiente propício para que os meios de comunicação se
desenvolvessem e ocupassem um lugar central e influente na sociedade. Vemos
nascer um novo paradigma dentro do processo comunicacional: a convergência dos
meios. No emergir deste fenômeno, novas e antigas mídias interagem de forma
complexa e inesperada, alterando significativamente nossa relação não só com os
meios de comunicação, mas também nossas relações sociais, políticas e culturais.
Esta tecnologia possibilita que todos nós possamos ser não só consumidores de
informação, mas também produtores e, desta forma, expandir nossa participação nos
processos democráticos. O conceito de convergência, no dicionário, nos ajuda a
entendermos o termo convergência das mídias já que convergência significa
interação. O jornalismo muitas vezes absorve as novas tecnologias para o seu
aprimoramento e eficácia . Trabalhar com a interação e com as possibilidades que as
mídias nos dá é muito produtivo para o profissional de comunicação. Neste trabalho
estudaremos a convergência das mídias e identificaremos os avanços tecnológicos e
as novas ferramentas usadas para a interação e edição profissional em uma midia.
5
A Comunicação
É impossível imaginar uma sociedade ou entender qualquer fenômeno fora do
contexto da comunicação. Em qualquer civilização, as formas simbólicas assumem um papel
fundamental à medida que a linguagem se desenvolve. A comunicação torna-se então a
relação básica para essas trocas simbólicas. Atualmente, com o advento tecnológico, seu papel
passa a ser cada vez mais central e importante. Houve um tempo em que a produtividade
esteve ligada à terra, depois à indústria. Hoje, o desenvolvimento está diretamente ligado à
informação. E é a informação o novo modo de desenvolvimento responsável pela
produtividade do sistema capitalista nos dias de hoje.
Não há instância da sociedade que não tenha uma relação profunda com a mídia. Vamos
apresentar aqui alguns pontos que demonstram a relevância dos meios de comunicação.
A mídia, hoje, constrói a realidade, instituindo o que é real ou não. Algo passa a existir
ou deixa de existir se é, ou não, midiado. É por isso que a comunicação é duplamente
poderosa: tanto pode criar realidades, como pode fazer com que elas deixem de existir pelo
fato de serem silenciadas. Para complementar esta afirmação, podemos ainda dizer que a
mídia tem o poder de valorizar negativa ou positivamente coisas já existentes.
A mídia propõe ainda a pauta de discussão. A grande maioria dos temas e assuntos
falados em casa, no trabalho, nos encontros sociais, etc. é colocada em discussão pela mídia.
A concepção do homem e o poder do processo comunicacional foram trazidos por
constituírem plano de fundo para emergência da convergência dos meios. Desta forma, vamos
discutir, em seguida, este fenômeno que altera profundamente nossas relações com a mídia, e
conseqüentemente, nossas relações sociais, políticas e culturais.
7
CONVERGÊNCIA MIDIÁTICA
Convergência Midiática é um conceito desenvolvido por Henry Jenkins e designa uma
tendência que os meios de comunicação estão aderindo para poder se adaptar a internet,
consiste em ultilizar como canal para distribuição de seu produto. Assim os outros tipos de
mídia podem ser encontrados na internet. O jornalismo muitas vezes absorve as novas
tecnologias para o seu aprimoramento e eficácia, tendo nascido de uma grande invenção que
foi a prensa tipográfica, criada pelos chineses e depois aperfeiçoada por Johannes Guttenberg.
A fotografia até hoje usada, há muito tempo habita as páginas dos jornais ajudando como
complemento da comunicação escrita. O rádio e a televisão nos seus primórdios já exibiam
conteúdo jornalístico. Com o tempo esses veículos construíram linguagens diferentes
dependentes de suas características.
Com o advento da internet os meios de comunicação sofreram com as perdas de ibope
e de assinaturas. As grandes empresas prevendo não poder concorrer com essa nova
tecnologia se aliaram a ela, daí surge a convergência, onde as vária mídias podem ser
encontradas na internet. Esse processo não aconteceu repentinamente, até porque ainda vem
acontecendo. É uma tendência que já chegou no Brasil, a partir da experiências de empresas
estrangeiras e seguidas pelas nacionais. Os jornais impressos já adotaram a postura de
convergir, a grande maioria dos jornais já possuem site, existem diferentes formas como o
conteúdo dos jornais é exibido na internet. Alguns disponibilizam todo seu material que sai
impresso na rede, outros apenas para assinantes e há ainda os que só oferecem no site algumas
matérias, porém todos usam a internet como ferramenta de interação. Um fenômeno típico da
convergência midiatica é o uso de conteúdo em vídeo por empresas de jornais impressos nos
seus sites, isso acontece pela necessidade que o leitor tem de ver algum assunto com mais
velocidade, e pela facilidade que as novas tecnologias oferecem na hora de fazer um vídeo,
pois em tese qualquer pessoa com um celular ou uma câmera de vídeo é capaz de gerar
notícias, e isso ainda integra mais o leitor ao jornal pois esse muitas vezes é o gerador desses
vídeos.O rádio ganhou maiores proporções com a internet, seu alcance passou a ser mundial
com as web rádios, a convergência midiática possibilitou à qualquer usuário colocar suas
produções radiofônicas na rede, sem precisar de uma concessão do ministério das
comunicações.
9
A televisão digital é um bom exemplo da convergência midiática, pois é uma junção da
televisão tradicional com a internet. As diferenças começam pela interatividade do
telespectador com a emissora, em tese o usuário é quem irá escolher a programação que
prefere assistir, será possível também acessar a internet e ter notícias em tempo real.
Outra tecnologia que resume a convergência midiática é a dos smartphones. Aparelhos
móveis que misturam funções de computador, telefone, câmera digital, com acesso a internet,
player de música e vídeos, jogos eletrônicos e outras possibilidades de interação, produção e
acesso de conteúdo, convergindo assim várias mídias em uma única máquina. A mobilidade
se traduz na possibilidade de criar e acessar conteúdos estando em movimento. Como
exemplos desta função podemos citar os vídeos amadores do atentado de 11 de setembro ao
World Trade Center e dos Tsunamis na Ásia, assim como os protestos contra governos e
outros movimentos em todo o mundo. A convergência também está presente no jornalismo
colaborativo, inserindo cada vez mais o internauta como consumidor-produtor de conteúdo.
11
A Converêngia dos Meios
Vimos capítulo anterior os conceitos de converência midiática e suas origens. Aqui
veremos as sociedades contemporâneas que vivem uma virtualização dos meios de
comunicação, o que adiciona uma outra dimensão ao debate. É esta nova realidade que
pretendemos analisar. Prevenimos que, devido ao tema ser abrangente e multifacetado, não
pretendemos abordar todos os aspectos deste objeto. A complexidade deste fenômeno se dá
não só pelo aumento das interações, mas pelo número de efeitos que o acompanham. Quando
buscamos a compreensão do novo cenário comunicacional, torna-se limitante a abordagem de
um só aspecto. Qualquer análise desta virtualização torna-se reducionista sem considerarmos
o objeto por vários ângulos e contradições.
Faz-se necessário nesse momento, expormos as discussões que ocorrem no que se
refere às definições de termos muito utilizados quando se fala em interações midiadas. A
definição do que é virtual e real torna-se imprescindível para qualquer estudo acerca da
virtualização dos meios de comunicação. Esta definição tem sido tema de extenso debate na
filosofia contemporânea, com destaque aos trabalhos de Pierre Lévy (1996). Segundo o autor,
o virtual é um complexo problemático, enquanto o potencial é um conjunto de possíveis que
aguardam por sua realização. O autor aponta ainda que existe uma certa confusão na análise
do real e do virtual. O real é costumeiramente entendido como uma efetuação material, uma
presença tangível. Já o virtual é visto como a simples ausência da existência. Lévy entende
que essa abordagem é muito restrita e não expressa o todo de seu significado.
Etimologicamente, virtual deriva do termo medieval latino virtualis, que teria vindo de
virtus, isto é, força, potência. Desta forma, ele é exatamente como o real, só lhe faltando a
existência. Dentro deste contexto, o virtual não é uma oposição ao real, mas sim ao atual.
Virtualidade e atualidade seriam então duas maneiras diferentes de ser. A atualização é uma
produção de qualidades novas, uma transformação das idéias, um verdadeiro devir que
alimenta de volta o virtual.
Sendo assim, não se pode também confundir o atual com o real, que é a ocorrência de
um estado predefinido. A realização é, assim, uma seleção de possíveis predeterminados e
definidos. Se o possível é uma forma, uma estrutura ou uma reserva, a realização lhe confere
"matéria". Se o real se assemelha ao possível, o atual em nada se parece com o virtual, porém,
responde a ele. Enquanto o virtual é uma problematização, o atual é a sua solução.
13
O virtual não pode ser confundido com uma desrealização, nem, portanto, com a passagem do
real para um conjunto de possíveis. Também não podemos pensá-lo como um
desaparecimento no ilusório ou uma desmaterialização. Ao contrário, é preciso entender que a
virtualização é um dos principais elementos da criação de realidade. Podemos entendê-la
como uma "dessubstanciação".
Deste modo, a virtualização nos traz novas relações, em que a unidade de tempo está
dissociada da unidade de lugar e continuidade de ação, apesar da duração descontínua. Porém,
não podemos, erroneamente, entender o virtual como imaginário, tendo em vista que ele
produz efeitos. Já a interação de humanos com sistemas informáticos relaciona-se com a
dialética do virtual e do atual, a qual utilizamos neste estudo.
As distâncias estão cada vez mais virtuais e as conexões em rede são permanentes.
Este contexto proporciona uma revolução impactante no modo de relacionamento dos seres
humanos com a comunicação, com conseqüências imensuráveis para a forma como as
sociedades vivem e se organizam. Todas as ações, interações, formas de trabalho,
relacionamentos, transportes, organizações e trocas são transformados.
É importante destacar aqui que a virtualização não presume que as pessoas estão se
comunicando por interfaces de computadores pessoais de maneira estática. Desde o início da
humanidade, a necessidade de mobilidade está implícita ao ser humano. O desenvolvimento
das tecnologias de Internet e telefonia e o advento da TV digital proporcionaram a liberação
dos fios que, até então, serviam de cordões umbilicais dos usuários com os computadores,
possibilitando uma maneira nova de comunicação.
A multiplicação de aparelhos com várias funções incorporadas está cada vez mais
acentuada, o que leva a novos usos e combinações não imaginadas originalmente. Estes
aparelhos traduzem a possibilidade de conexão sem limites de tempo e espaço. Diante deste
quadro, em que aparelhos conectados acompanham as pessoas em qualquer lugar, temos um
novo cenário de convergência de mídia. O fenômeno desta convergência é ainda muito
recente e, por isso, sua definição ainda não está bem amadurecida.
Propõe que “a convergência de mídias se dá quando em um mesmo ambiente estão
presentes elementos da linguagem de duas ou mais mídias interligadas pelo conteúdo.Deste
modo, é possível navegar em páginas da internet, trocar informações, assistir TV, ouvir rádio,
tudo em tempo real. A forma de interação com o conteúdo não é somente por intermédio de
textos e fotos. Já se pode contar com áudio, vídeos e gráficos animados convergindo
linguagens em uma nova grande mídia. 15
Nesta nova cultura de convergência, velhas e novas mídias colidem, a mídia
corporativa e mídia alternativa se cruzam, o poder do produtor e o poder do consumidor
interagem de maneiras imprevisíveis. Jenkins (2008, p.27) definiu este fenômeno como:
Fluxo de conteúdos através de múltiplos suportes midiáticos, à cooperação entre múltiplos
mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação,
que vão a quase qualquer parte em busca de experiência de entretenimento que desejam.
Convergência é uma palavra que consegue definir transformações tecnológicas,
mercadológicas, culturais e sociais, dependendo de quem está falando.
Com a crescente expansão deste fenômeno, podemos observar uma mídia invisível.
Por estar em todas as partes, passa a ser despercebida como mídia, criando um novo ambiente
de comunicação. Hoje, há a possibilidade do indivíduo estar envolto durante
a vida atual em um ambiente de mídias conectadas. Desta forma, a rede quebra a fronteira
rígida que existia entre o atual e o virtual e altera as formas de interação. As experiências da
realidade virtual afetam a vida atual, alterando, de forma geral, a relação entre o virtual e o
atual. Com efeito, a compreensão do ambiente virtual, coexistindo cada vez mais no atual
através das tecnologias, exige um novo olhar sobre a relação entre estes elementos.
Precisamos olhar por vários ângulos a relação entre elementos que, até então, tinham
limites rígidos. A internet em todo lugar é muito mais do que uma facilidade do cotidiano, ou
uma onda de oportunidades comerciais; ela tem a potencialidade de mudar conceitos
estabelecidos pela rede até esse ponto histórico. A convergência entre os meios altera a
demanda da mensagem de acordo com a necessidade de expressão. Não só o emissor, mas o
receptor passa a escolher e interagir com as mídias que mais lhe convém, tornando-se também
autor.
O mais importante deste processo é, que a convergência, não ocorre por meio de
aparelhos, por mais sofisticados que venham a ser. Esta nova cultura ocorre dentro do cérebro
dos indivíduos e em suas interações sociais. Vemos nascer um novo paradigma. A revolução
digital dos anos 90 presumia que as novas mídias substituiriam as antigas, mas o que
encontramos na emergência da convergência são antigas e novas mídias interagindo de
formas cada vez mais complexas.
17
CONCLUSÃO
• O processo de convergência está tornando cada vez mais imprecisas as
fronteiras entre os meios de comunicação. Desta forma, a relação um a um que
existia entre um meio de comunicação e seu uso está se corroendo. As mídias
antigas são obrigadas a conviver com as mídias emergentes.
Os meios de comunicação são muito mais que sistemas de distribuição e
tecnologia, são sistemas culturais, construídos sobre protocolos que expressam
uma grande variedade de relações sociais, econômicas e materiais. Assim, a
convergência de mídia é muito mais do que uma mudança tecnológica, ela
altera a relação entre tecnologias existentes, indústrias, mercados, gêneros e
públicos.
A convergência vai além de uma mudança tecnológica, ela representa uma
mudança no modo como encaramos nossas relações com as mídias, tendo
implicações no modo como aprendemos, trabalhamos, participamos do
processo político e nos relacionamos com as outras pessoas.
A convergência refere-se a um processo, não há um ponto final. Estamos
vendo a emergência de um novo paradigma que afetará profundamente nossas
relações sociais, políticas e culturais.
19
BIBLIOGRAFIA
ALONGE, Wagner. Ágoras digitais: a emergência dos blogs no ciberespaço e suas
implicações na sociabilidade e cultura midiática. Anais I Congresso Anual da
Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação e Política, Salvador, 2006.
COSTA, Rogério da. A Cultura Digital. São Paulo: Publifolha, 2002.
GUARESCHI, Pedrinho (org). Comunicação e Controle Social. Petrópolis: Vozes,
1991.
HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1984.
Convergências de Mídia Potencializada pela Mobilidade e um Novo Processo de
Pensamento. Anais do XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação,
Belo Horizonte, MG, setembro de 2003. São Paulo: Intercom, 2003.
http://www.convergenciamidiatica.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/ConvergenciaMidiatica
http://gpc.andrelemos.info/blog/2009/07/26/a-convergencia-midiatica-na-visao-de-
henry-jenkins
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Convergência das mídias e interação profissional

  • 1. CONVERGÊNCIA DAS MÍDIAS WILTON ROJAS DORADO CAMPO GRANDE - MS MARÇO-2013
  • 2. WILTON ROJAS DORADO RA - 6059010607 CONVERGENCIA DAS MÍDIAS Trabalho apresentado a Prof. MSc. Raquel A. Caram Guimarães Caran, da disciplina de Estudos da Comunicação, da turma N10, Noturno do curso de Comunicação Social – Jornalismo. Universidade Anhanguera Uniderp Campo Grande -MS, 20 de Março de 2013
  • 3. SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO p.05 2- A COMUNICAÇÃO p.07 3- CONVERGENCIA MIDIÁTICA p. 09 4 A CONVERGENCIA DOS MEIOS p. 13 5- CONCLUSÃO p. 19 6- BIBLIOGRAFIA p. 21
  • 4. 1-INTRODUÇÃO * A sociedade vive hoje uma realidade cujo fator principal de desenvolvimento é a informação, dentro de um contexto de inovações tecnológicas que caminham em ritmo acelerado. Tal avanço tecnológico, aliado à necessidade da troca de informação, criou um ambiente propício para que os meios de comunicação se desenvolvessem e ocupassem um lugar central e influente na sociedade. Vemos nascer um novo paradigma dentro do processo comunicacional: a convergência dos meios. No emergir deste fenômeno, novas e antigas mídias interagem de forma complexa e inesperada, alterando significativamente nossa relação não só com os meios de comunicação, mas também nossas relações sociais, políticas e culturais. Esta tecnologia possibilita que todos nós possamos ser não só consumidores de informação, mas também produtores e, desta forma, expandir nossa participação nos processos democráticos. O conceito de convergência, no dicionário, nos ajuda a entendermos o termo convergência das mídias já que convergência significa interação. O jornalismo muitas vezes absorve as novas tecnologias para o seu aprimoramento e eficácia . Trabalhar com a interação e com as possibilidades que as mídias nos dá é muito produtivo para o profissional de comunicação. Neste trabalho estudaremos a convergência das mídias e identificaremos os avanços tecnológicos e as novas ferramentas usadas para a interação e edição profissional em uma midia. 5
  • 5. A Comunicação É impossível imaginar uma sociedade ou entender qualquer fenômeno fora do contexto da comunicação. Em qualquer civilização, as formas simbólicas assumem um papel fundamental à medida que a linguagem se desenvolve. A comunicação torna-se então a relação básica para essas trocas simbólicas. Atualmente, com o advento tecnológico, seu papel passa a ser cada vez mais central e importante. Houve um tempo em que a produtividade esteve ligada à terra, depois à indústria. Hoje, o desenvolvimento está diretamente ligado à informação. E é a informação o novo modo de desenvolvimento responsável pela produtividade do sistema capitalista nos dias de hoje. Não há instância da sociedade que não tenha uma relação profunda com a mídia. Vamos apresentar aqui alguns pontos que demonstram a relevância dos meios de comunicação. A mídia, hoje, constrói a realidade, instituindo o que é real ou não. Algo passa a existir ou deixa de existir se é, ou não, midiado. É por isso que a comunicação é duplamente poderosa: tanto pode criar realidades, como pode fazer com que elas deixem de existir pelo fato de serem silenciadas. Para complementar esta afirmação, podemos ainda dizer que a mídia tem o poder de valorizar negativa ou positivamente coisas já existentes. A mídia propõe ainda a pauta de discussão. A grande maioria dos temas e assuntos falados em casa, no trabalho, nos encontros sociais, etc. é colocada em discussão pela mídia. A concepção do homem e o poder do processo comunicacional foram trazidos por constituírem plano de fundo para emergência da convergência dos meios. Desta forma, vamos discutir, em seguida, este fenômeno que altera profundamente nossas relações com a mídia, e conseqüentemente, nossas relações sociais, políticas e culturais. 7
  • 6. CONVERGÊNCIA MIDIÁTICA Convergência Midiática é um conceito desenvolvido por Henry Jenkins e designa uma tendência que os meios de comunicação estão aderindo para poder se adaptar a internet, consiste em ultilizar como canal para distribuição de seu produto. Assim os outros tipos de mídia podem ser encontrados na internet. O jornalismo muitas vezes absorve as novas tecnologias para o seu aprimoramento e eficácia, tendo nascido de uma grande invenção que foi a prensa tipográfica, criada pelos chineses e depois aperfeiçoada por Johannes Guttenberg. A fotografia até hoje usada, há muito tempo habita as páginas dos jornais ajudando como complemento da comunicação escrita. O rádio e a televisão nos seus primórdios já exibiam conteúdo jornalístico. Com o tempo esses veículos construíram linguagens diferentes dependentes de suas características. Com o advento da internet os meios de comunicação sofreram com as perdas de ibope e de assinaturas. As grandes empresas prevendo não poder concorrer com essa nova tecnologia se aliaram a ela, daí surge a convergência, onde as vária mídias podem ser encontradas na internet. Esse processo não aconteceu repentinamente, até porque ainda vem acontecendo. É uma tendência que já chegou no Brasil, a partir da experiências de empresas estrangeiras e seguidas pelas nacionais. Os jornais impressos já adotaram a postura de convergir, a grande maioria dos jornais já possuem site, existem diferentes formas como o conteúdo dos jornais é exibido na internet. Alguns disponibilizam todo seu material que sai impresso na rede, outros apenas para assinantes e há ainda os que só oferecem no site algumas matérias, porém todos usam a internet como ferramenta de interação. Um fenômeno típico da convergência midiatica é o uso de conteúdo em vídeo por empresas de jornais impressos nos seus sites, isso acontece pela necessidade que o leitor tem de ver algum assunto com mais velocidade, e pela facilidade que as novas tecnologias oferecem na hora de fazer um vídeo, pois em tese qualquer pessoa com um celular ou uma câmera de vídeo é capaz de gerar notícias, e isso ainda integra mais o leitor ao jornal pois esse muitas vezes é o gerador desses vídeos.O rádio ganhou maiores proporções com a internet, seu alcance passou a ser mundial com as web rádios, a convergência midiática possibilitou à qualquer usuário colocar suas produções radiofônicas na rede, sem precisar de uma concessão do ministério das comunicações. 9
  • 7. A televisão digital é um bom exemplo da convergência midiática, pois é uma junção da televisão tradicional com a internet. As diferenças começam pela interatividade do telespectador com a emissora, em tese o usuário é quem irá escolher a programação que prefere assistir, será possível também acessar a internet e ter notícias em tempo real. Outra tecnologia que resume a convergência midiática é a dos smartphones. Aparelhos móveis que misturam funções de computador, telefone, câmera digital, com acesso a internet, player de música e vídeos, jogos eletrônicos e outras possibilidades de interação, produção e acesso de conteúdo, convergindo assim várias mídias em uma única máquina. A mobilidade se traduz na possibilidade de criar e acessar conteúdos estando em movimento. Como exemplos desta função podemos citar os vídeos amadores do atentado de 11 de setembro ao World Trade Center e dos Tsunamis na Ásia, assim como os protestos contra governos e outros movimentos em todo o mundo. A convergência também está presente no jornalismo colaborativo, inserindo cada vez mais o internauta como consumidor-produtor de conteúdo. 11
  • 8. A Converêngia dos Meios Vimos capítulo anterior os conceitos de converência midiática e suas origens. Aqui veremos as sociedades contemporâneas que vivem uma virtualização dos meios de comunicação, o que adiciona uma outra dimensão ao debate. É esta nova realidade que pretendemos analisar. Prevenimos que, devido ao tema ser abrangente e multifacetado, não pretendemos abordar todos os aspectos deste objeto. A complexidade deste fenômeno se dá não só pelo aumento das interações, mas pelo número de efeitos que o acompanham. Quando buscamos a compreensão do novo cenário comunicacional, torna-se limitante a abordagem de um só aspecto. Qualquer análise desta virtualização torna-se reducionista sem considerarmos o objeto por vários ângulos e contradições. Faz-se necessário nesse momento, expormos as discussões que ocorrem no que se refere às definições de termos muito utilizados quando se fala em interações midiadas. A definição do que é virtual e real torna-se imprescindível para qualquer estudo acerca da virtualização dos meios de comunicação. Esta definição tem sido tema de extenso debate na filosofia contemporânea, com destaque aos trabalhos de Pierre Lévy (1996). Segundo o autor, o virtual é um complexo problemático, enquanto o potencial é um conjunto de possíveis que aguardam por sua realização. O autor aponta ainda que existe uma certa confusão na análise do real e do virtual. O real é costumeiramente entendido como uma efetuação material, uma presença tangível. Já o virtual é visto como a simples ausência da existência. Lévy entende que essa abordagem é muito restrita e não expressa o todo de seu significado. Etimologicamente, virtual deriva do termo medieval latino virtualis, que teria vindo de virtus, isto é, força, potência. Desta forma, ele é exatamente como o real, só lhe faltando a existência. Dentro deste contexto, o virtual não é uma oposição ao real, mas sim ao atual. Virtualidade e atualidade seriam então duas maneiras diferentes de ser. A atualização é uma produção de qualidades novas, uma transformação das idéias, um verdadeiro devir que alimenta de volta o virtual. Sendo assim, não se pode também confundir o atual com o real, que é a ocorrência de um estado predefinido. A realização é, assim, uma seleção de possíveis predeterminados e definidos. Se o possível é uma forma, uma estrutura ou uma reserva, a realização lhe confere "matéria". Se o real se assemelha ao possível, o atual em nada se parece com o virtual, porém, responde a ele. Enquanto o virtual é uma problematização, o atual é a sua solução. 13
  • 9. O virtual não pode ser confundido com uma desrealização, nem, portanto, com a passagem do real para um conjunto de possíveis. Também não podemos pensá-lo como um desaparecimento no ilusório ou uma desmaterialização. Ao contrário, é preciso entender que a virtualização é um dos principais elementos da criação de realidade. Podemos entendê-la como uma "dessubstanciação". Deste modo, a virtualização nos traz novas relações, em que a unidade de tempo está dissociada da unidade de lugar e continuidade de ação, apesar da duração descontínua. Porém, não podemos, erroneamente, entender o virtual como imaginário, tendo em vista que ele produz efeitos. Já a interação de humanos com sistemas informáticos relaciona-se com a dialética do virtual e do atual, a qual utilizamos neste estudo. As distâncias estão cada vez mais virtuais e as conexões em rede são permanentes. Este contexto proporciona uma revolução impactante no modo de relacionamento dos seres humanos com a comunicação, com conseqüências imensuráveis para a forma como as sociedades vivem e se organizam. Todas as ações, interações, formas de trabalho, relacionamentos, transportes, organizações e trocas são transformados. É importante destacar aqui que a virtualização não presume que as pessoas estão se comunicando por interfaces de computadores pessoais de maneira estática. Desde o início da humanidade, a necessidade de mobilidade está implícita ao ser humano. O desenvolvimento das tecnologias de Internet e telefonia e o advento da TV digital proporcionaram a liberação dos fios que, até então, serviam de cordões umbilicais dos usuários com os computadores, possibilitando uma maneira nova de comunicação. A multiplicação de aparelhos com várias funções incorporadas está cada vez mais acentuada, o que leva a novos usos e combinações não imaginadas originalmente. Estes aparelhos traduzem a possibilidade de conexão sem limites de tempo e espaço. Diante deste quadro, em que aparelhos conectados acompanham as pessoas em qualquer lugar, temos um novo cenário de convergência de mídia. O fenômeno desta convergência é ainda muito recente e, por isso, sua definição ainda não está bem amadurecida. Propõe que “a convergência de mídias se dá quando em um mesmo ambiente estão presentes elementos da linguagem de duas ou mais mídias interligadas pelo conteúdo.Deste modo, é possível navegar em páginas da internet, trocar informações, assistir TV, ouvir rádio, tudo em tempo real. A forma de interação com o conteúdo não é somente por intermédio de textos e fotos. Já se pode contar com áudio, vídeos e gráficos animados convergindo linguagens em uma nova grande mídia. 15
  • 10. Nesta nova cultura de convergência, velhas e novas mídias colidem, a mídia corporativa e mídia alternativa se cruzam, o poder do produtor e o poder do consumidor interagem de maneiras imprevisíveis. Jenkins (2008, p.27) definiu este fenômeno como: Fluxo de conteúdos através de múltiplos suportes midiáticos, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca de experiência de entretenimento que desejam. Convergência é uma palavra que consegue definir transformações tecnológicas, mercadológicas, culturais e sociais, dependendo de quem está falando. Com a crescente expansão deste fenômeno, podemos observar uma mídia invisível. Por estar em todas as partes, passa a ser despercebida como mídia, criando um novo ambiente de comunicação. Hoje, há a possibilidade do indivíduo estar envolto durante a vida atual em um ambiente de mídias conectadas. Desta forma, a rede quebra a fronteira rígida que existia entre o atual e o virtual e altera as formas de interação. As experiências da realidade virtual afetam a vida atual, alterando, de forma geral, a relação entre o virtual e o atual. Com efeito, a compreensão do ambiente virtual, coexistindo cada vez mais no atual através das tecnologias, exige um novo olhar sobre a relação entre estes elementos. Precisamos olhar por vários ângulos a relação entre elementos que, até então, tinham limites rígidos. A internet em todo lugar é muito mais do que uma facilidade do cotidiano, ou uma onda de oportunidades comerciais; ela tem a potencialidade de mudar conceitos estabelecidos pela rede até esse ponto histórico. A convergência entre os meios altera a demanda da mensagem de acordo com a necessidade de expressão. Não só o emissor, mas o receptor passa a escolher e interagir com as mídias que mais lhe convém, tornando-se também autor. O mais importante deste processo é, que a convergência, não ocorre por meio de aparelhos, por mais sofisticados que venham a ser. Esta nova cultura ocorre dentro do cérebro dos indivíduos e em suas interações sociais. Vemos nascer um novo paradigma. A revolução digital dos anos 90 presumia que as novas mídias substituiriam as antigas, mas o que encontramos na emergência da convergência são antigas e novas mídias interagindo de formas cada vez mais complexas. 17
  • 11. CONCLUSÃO • O processo de convergência está tornando cada vez mais imprecisas as fronteiras entre os meios de comunicação. Desta forma, a relação um a um que existia entre um meio de comunicação e seu uso está se corroendo. As mídias antigas são obrigadas a conviver com as mídias emergentes. Os meios de comunicação são muito mais que sistemas de distribuição e tecnologia, são sistemas culturais, construídos sobre protocolos que expressam uma grande variedade de relações sociais, econômicas e materiais. Assim, a convergência de mídia é muito mais do que uma mudança tecnológica, ela altera a relação entre tecnologias existentes, indústrias, mercados, gêneros e públicos. A convergência vai além de uma mudança tecnológica, ela representa uma mudança no modo como encaramos nossas relações com as mídias, tendo implicações no modo como aprendemos, trabalhamos, participamos do processo político e nos relacionamos com as outras pessoas. A convergência refere-se a um processo, não há um ponto final. Estamos vendo a emergência de um novo paradigma que afetará profundamente nossas relações sociais, políticas e culturais. 19
  • 12. BIBLIOGRAFIA ALONGE, Wagner. Ágoras digitais: a emergência dos blogs no ciberespaço e suas implicações na sociabilidade e cultura midiática. Anais I Congresso Anual da Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação e Política, Salvador, 2006. COSTA, Rogério da. A Cultura Digital. São Paulo: Publifolha, 2002. GUARESCHI, Pedrinho (org). Comunicação e Controle Social. Petrópolis: Vozes, 1991. HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984. Convergências de Mídia Potencializada pela Mobilidade e um Novo Processo de Pensamento. Anais do XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Belo Horizonte, MG, setembro de 2003. São Paulo: Intercom, 2003. http://www.convergenciamidiatica.com.br/ http://pt.wikipedia.org/wiki/ConvergenciaMidiatica http://gpc.andrelemos.info/blog/2009/07/26/a-convergencia-midiatica-na-visao-de- henry-jenkins 21