Este documento discute as condições de trabalho dos motoristas de ônibus em Belo Horizonte. Analisa aspectos como ruído, temperatura, contato com passageiros, responsabilidade, riscos de acidentes e assaltos. Conclui que essas condições afetam a saúde física e mental dos motoristas e a qualidade do serviço de transporte.
O documento discute os problemas do transporte público no Brasil, incluindo falta de planejamento governamental e visão estratégica, além de greves, aumentos de tarifas, superlotação e falta de conforto. Também descreve os principais meios de transporte público como ônibus, metrô e trem, destacando suas vantagens e desvantagens, e argumenta que o transporte público de qualidade é essencial para o desenvolvimento sustentável das cidades.
Transporte coletivo x transporte individualAzemar de Sá
O documento descreve a evolução dos meios de transporte ao longo da história, desde o transporte individual puxado por animais até o desenvolvimento dos transportes ferroviário, aquático, aéreo e automotivo. Também aborda a história dos transportes públicos na cidade de Campinas, desde os bondes até a atualidade.
Os sistemas de transporte 4º ano prontoAndreia Braga
O documento discute os três principais sistemas de transporte - hidroviário, terrestre e aéreo - e como cada um é utilizado para o deslocamento de pessoas e mercadorias. O transporte hidroviário inclui embarcações em rios, mares e oceanos. O terrestre envolve ônibus, trens e veículos em estradas. E o aéreo é o mais rápido através de aviões e helicópteros.
A INTEGRAÇÃO ENTRE O PLANEJAMENTO DOS TRANSPORTES E OS INSTRUMENTOS DE PLANEJ...Jéssica Lucas
Seminário a respeito do texto "A INTEGRAÇÃO ENTRE O PLANEJAMENTO DOS TRANSPORTES E OS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANOS PARA UMA CIDADE SUSTENTÁVEL", de
José Lázaro de Carvalho Santos, apresentado à disciplina Planejamento de transportes e tráfego urbano, ministrada pela professora Ana Luisa Pires, como requisito parcial para aprovação do curso de Arquitetura e Urbanismo.
Apresentado durante o seminário Seminário "Meio Ambiente de Trabalho nas Garagens de Ônibus".
Realizado em 13 de maio de 2014, no Auditório do Setpes, em Vitória.
AÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO
Érika Da Rós Cardoso Ortega, Evaldo Moura Júnior e
Marcia Cristina Lopes
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Espírito Santo
Trabalho de gestão de qualidade no transporte de passageiroedilene lemos gama
O documento discute os processos e custos logísticos para empresas de transporte de passageiros, listando: 1) Itens como manutenção da frota, itinerários, modelos de ônibus e custos de mão de obra; 2) Mapeamento dos processos principais como venda de passagens e conferência; 3) Medições de desempenho, eficiência, competitividade e sistemas de gestão da qualidade.
O documento descreve os principais meios de transporte terrestres, aquáticos e aéreos. Detalha a evolução histórica dos transportes desde a tração humana e animal até o desenvolvimento da revolução industrial e da aviação moderna. Também aborda as características e aplicações dos transportes ferroviário, rodoviário, fluvial, marítimo e aéreo.
O documento descreve a evolução dos meios de transporte terrestres, aquáticos e aéreos ao longo do tempo. Inicialmente, o homem se deslocava a pé e usava animais para transporte, depois inventou a roda e desenvolveu carroças e trens movidos a vapor. Nos transportes aquáticos, usou troncos e depois barcos a vela e a vapor. Nos transportes aéreos, começou com balões no século 18 e desenvolveu dirigíveis, planadores, aviões e foguetes até chegar
O documento discute os problemas do transporte público no Brasil, incluindo falta de planejamento governamental e visão estratégica, além de greves, aumentos de tarifas, superlotação e falta de conforto. Também descreve os principais meios de transporte público como ônibus, metrô e trem, destacando suas vantagens e desvantagens, e argumenta que o transporte público de qualidade é essencial para o desenvolvimento sustentável das cidades.
Transporte coletivo x transporte individualAzemar de Sá
O documento descreve a evolução dos meios de transporte ao longo da história, desde o transporte individual puxado por animais até o desenvolvimento dos transportes ferroviário, aquático, aéreo e automotivo. Também aborda a história dos transportes públicos na cidade de Campinas, desde os bondes até a atualidade.
Os sistemas de transporte 4º ano prontoAndreia Braga
O documento discute os três principais sistemas de transporte - hidroviário, terrestre e aéreo - e como cada um é utilizado para o deslocamento de pessoas e mercadorias. O transporte hidroviário inclui embarcações em rios, mares e oceanos. O terrestre envolve ônibus, trens e veículos em estradas. E o aéreo é o mais rápido através de aviões e helicópteros.
A INTEGRAÇÃO ENTRE O PLANEJAMENTO DOS TRANSPORTES E OS INSTRUMENTOS DE PLANEJ...Jéssica Lucas
Seminário a respeito do texto "A INTEGRAÇÃO ENTRE O PLANEJAMENTO DOS TRANSPORTES E OS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANOS PARA UMA CIDADE SUSTENTÁVEL", de
José Lázaro de Carvalho Santos, apresentado à disciplina Planejamento de transportes e tráfego urbano, ministrada pela professora Ana Luisa Pires, como requisito parcial para aprovação do curso de Arquitetura e Urbanismo.
Apresentado durante o seminário Seminário "Meio Ambiente de Trabalho nas Garagens de Ônibus".
Realizado em 13 de maio de 2014, no Auditório do Setpes, em Vitória.
AÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO
Érika Da Rós Cardoso Ortega, Evaldo Moura Júnior e
Marcia Cristina Lopes
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Espírito Santo
Trabalho de gestão de qualidade no transporte de passageiroedilene lemos gama
O documento discute os processos e custos logísticos para empresas de transporte de passageiros, listando: 1) Itens como manutenção da frota, itinerários, modelos de ônibus e custos de mão de obra; 2) Mapeamento dos processos principais como venda de passagens e conferência; 3) Medições de desempenho, eficiência, competitividade e sistemas de gestão da qualidade.
O documento descreve os principais meios de transporte terrestres, aquáticos e aéreos. Detalha a evolução histórica dos transportes desde a tração humana e animal até o desenvolvimento da revolução industrial e da aviação moderna. Também aborda as características e aplicações dos transportes ferroviário, rodoviário, fluvial, marítimo e aéreo.
O documento descreve a evolução dos meios de transporte terrestres, aquáticos e aéreos ao longo do tempo. Inicialmente, o homem se deslocava a pé e usava animais para transporte, depois inventou a roda e desenvolveu carroças e trens movidos a vapor. Nos transportes aquáticos, usou troncos e depois barcos a vela e a vapor. Nos transportes aéreos, começou com balões no século 18 e desenvolveu dirigíveis, planadores, aviões e foguetes até chegar
O documento discute os diferentes modais de transporte e classificações de transporte quanto à forma. Apresenta detalhes sobre o transporte rodoviário, incluindo veículos, documentação requerida para transporte de cargas perigosas, e legislação sobre transporte rodoviário de cargas.
Apresentação sobre a precariedade dos trabalho dos guarda-parques-RSCentro De Ambientais
O documento descreve as funções e riscos do trabalho de guarda-parques no Rio Grande do Sul, que atuam para proteger as unidades de conservação do estado. Os guarda-parques enfrentam riscos como incêndios, caçadores ilegais e animais peçonhentos, mas muitas vezes carecem de equipamentos de proteção e treinamento adequados. Seu trabalho é essencial para a conservação do meio ambiente, mas as condições deveriam ser melhoradas.
1) O documento discute as diferentes concepções de pobreza e "questão social" no liberalismo clássico, keynesianismo e neoliberalismo.
2) Inicialmente, a pobreza era vista como resultado de fatores individuais como falta de educação e planejamento. Isso levou a respostas filantrópicas e moralizadoras.
3) Posteriormente, com o capitalismo de bem-estar social, o Estado passou a assumir funções para institucionalizar conflitos sociais e garantir a acumulação capitalista, incluindo polí
Revista Retrato do Brasil na sua edição de novembro trás às bancas a Defesa de Henrique Pizzolato.
Conforme o que já havíamos adiantado nos blogs Xeque-Mate-Noticias e Megacidadania
O documento resume uma pesquisa sobre saúde ocupacional e segurança no transporte rodoviário no Brasil. A pesquisa analisou dados sobre condições de trabalho, vida e saúde de motoristas e cobradores nas regiões do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Os principais fatores de risco identificados foram ruído, calor, aspectos ergonômicos, poluição e longas jornadas de trabalho, levando a problemas de saúde física e mental entre os trabalhadores.
O documento descreve os principais meios de transporte urbanos, incluindo ônibus, metrô, trem, trem bala e balsa. Explica que o transporte público é essencial para a vida diária e permite que as pessoas se desloquem para trabalhar, estudar e realizar compras de forma acessível e econômica.
O documento discute as melhorias implementadas pela empresa de ônibus Viação Grande Vitória após um acidente fatal em 2012, incluindo novas normas de segurança, equipamentos de proteção, iluminação e treinamentos.
1. O documento apresenta informações atualizadas sobre normas e direitos dos passageiros em viagens aéreas no Brasil.
2. Foi atualizado pela Conaero com participação de diversos órgãos para otimizar os serviços aeroportuários e atender melhor os usuários.
3. Contém detalhes sobre check-in, bagagem, documentos de embarque e outras etapas da viagem, além de endereços e telefones de instituições envolvidas.
A CETURB-GV é responsável por gerenciar o transporte coletivo de passageiros na Região Metropolitana da Grande Vitória através de um modelo tronco alimentado. A empresa busca a excelência por meio do planejamento estratégico e gestão de projetos, visando melhorar a satisfação dos usuários, a mobilidade urbana e a qualidade de vida dos empregados.
O documento discute os riscos ergonômicos e de saúde enfrentados por motoristas profissionais, incluindo posturas inadequadas, estresse mental e físico devido a longos períodos dirigindo, e a importância de pausas regulares e exercícios para prevenir problemas.
O documento discute os conceitos de mobilidade sustentável e transporte sustentável, apresentando suas vantagens em relação ao modelo atual baseado no transporte individual motorizado. Aponta alternativas mais ecológicas como ir a pé, de bicicleta, ônibus e metrô, e cita exemplos de cidades que adotaram com sucesso esses modelos, como Curitiba e Amsterdã. Também destaca os impactos negativos do atual sistema de transporte para a saúde, meio ambiente e qualidade de vida nas cidades.
O documento discute as vulnerabilidades sociais na cidade de Manaus, Brasil, resultantes do desenvolvimento econômico. A autora aponta que (1) o desemprego e trabalho precário levam à pobreza; (2) as mulheres chefes de família enfrentam maior vulnerabilidade devido aos baixos salários femininos; e (3) o trabalho infantil e alto analfabetismo de crianças comprometem o futuro da cidade.
O documento discute os principais problemas urbanos em Portugal, incluindo habitação degradada, envelhecimento populacional, desemprego e transportes ineficientes. Também fornece possíveis soluções como programas de reabilitação urbana apoiados pela UE, melhor planejamento da ocupação do solo e revitalização dos centros das cidades.
06 nov13 manual faixas exclusivas de ônibus urbanos - experiências de sucessoRoberta Soares
O documento discute as experiências de sucesso com faixas exclusivas para ônibus em três cidades brasileiras. Apresenta as características fundamentais de faixas exclusivas e estudos de caso sobre implementações em Goiânia, Rio de Janeiro e São Paulo.
3.5
3.0
3.0
Este projeto visa promover a saúde mental e o bem-estar de juízes criminais através de atividades como grupos de discussão, dinâmicas, palestras e acompanhamento individual para avaliar demandas e fatores de estresse. Será realizada pesquisa com questionários e intervenções como apoio psicológico para lidar com as adversidades do trabalho judicial.
O documento discute quatro problemas urbanos no Brasil: 1) a falta de moradia adequada para a população mais pobre que vive em favelas e cortiços; 2) altas taxas de desemprego que atingem mais as grandes cidades durante crises econômicas; 3) transporte público caro e de má qualidade que faz com que trabalhadores gastem muito tempo no deslocamento diário; 4) a poluição do ar causada pela industrialização e veículos que reduz a expectativa de vida dos habitantes de grandes cidades.
O documento discute o transporte rodoviário no Brasil, definindo-o como o transporte feito por veículos em estradas e rodovias para transportar pessoas, produtos e animais. Ele descreve os principais tipos de cargas transportadas por rodovia e os veículos utilizados, além de abordar aspectos regulatórios, documentais e os impactos ambientais deste modal.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do TrabalhoTurma Olímpica
O documento discute as perspectivas de Marx e Durkheim sobre a divisão do trabalho na sociedade moderna. Para Marx, a divisão social do trabalho gera a divisão em classes, enquanto para Durkheim ela gera solidariedade através da interdependência entre os trabalhos. O documento também descreve a evolução da organização do trabalho, do fordismo-taylorismo às flexibilizações recentes.
Este documento compara os principais meios de transporte, destacando suas vantagens e desvantagens. O transporte rodoviário permite chegar a locais distantes, mas é vulnerável a furtos. O transporte aéreo é rápido e seguro, porém caro. O transporte aquaviário transporta grandes cargas a baixo custo, mas é lento. O transporte ferroviário é econômico e rápido, porém requer altos investimentos.
Este artigo apresenta os resultados de pesquisas sobre as condições de trabalho e saúde de motoristas de ônibus em São Paulo e Belo Horizonte. Foram encontradas condições de trabalho desfavoráveis e associações estatísticas entre essas condições e sintomas de morbidade declarados pelos motoristas. Isso sugere a necessidade de políticas públicas para melhorar a situação no setor.
O artigo trata de experiências práticas de liderança que tive ao longo de mais de 35 anos em organizações militares onde estimulava o empreendedorismo sem o medo de se errar para gerar autoconfiança e autonomia entre colaboradores.
O documento discute os diferentes modais de transporte e classificações de transporte quanto à forma. Apresenta detalhes sobre o transporte rodoviário, incluindo veículos, documentação requerida para transporte de cargas perigosas, e legislação sobre transporte rodoviário de cargas.
Apresentação sobre a precariedade dos trabalho dos guarda-parques-RSCentro De Ambientais
O documento descreve as funções e riscos do trabalho de guarda-parques no Rio Grande do Sul, que atuam para proteger as unidades de conservação do estado. Os guarda-parques enfrentam riscos como incêndios, caçadores ilegais e animais peçonhentos, mas muitas vezes carecem de equipamentos de proteção e treinamento adequados. Seu trabalho é essencial para a conservação do meio ambiente, mas as condições deveriam ser melhoradas.
1) O documento discute as diferentes concepções de pobreza e "questão social" no liberalismo clássico, keynesianismo e neoliberalismo.
2) Inicialmente, a pobreza era vista como resultado de fatores individuais como falta de educação e planejamento. Isso levou a respostas filantrópicas e moralizadoras.
3) Posteriormente, com o capitalismo de bem-estar social, o Estado passou a assumir funções para institucionalizar conflitos sociais e garantir a acumulação capitalista, incluindo polí
Revista Retrato do Brasil na sua edição de novembro trás às bancas a Defesa de Henrique Pizzolato.
Conforme o que já havíamos adiantado nos blogs Xeque-Mate-Noticias e Megacidadania
O documento resume uma pesquisa sobre saúde ocupacional e segurança no transporte rodoviário no Brasil. A pesquisa analisou dados sobre condições de trabalho, vida e saúde de motoristas e cobradores nas regiões do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Os principais fatores de risco identificados foram ruído, calor, aspectos ergonômicos, poluição e longas jornadas de trabalho, levando a problemas de saúde física e mental entre os trabalhadores.
O documento descreve os principais meios de transporte urbanos, incluindo ônibus, metrô, trem, trem bala e balsa. Explica que o transporte público é essencial para a vida diária e permite que as pessoas se desloquem para trabalhar, estudar e realizar compras de forma acessível e econômica.
O documento discute as melhorias implementadas pela empresa de ônibus Viação Grande Vitória após um acidente fatal em 2012, incluindo novas normas de segurança, equipamentos de proteção, iluminação e treinamentos.
1. O documento apresenta informações atualizadas sobre normas e direitos dos passageiros em viagens aéreas no Brasil.
2. Foi atualizado pela Conaero com participação de diversos órgãos para otimizar os serviços aeroportuários e atender melhor os usuários.
3. Contém detalhes sobre check-in, bagagem, documentos de embarque e outras etapas da viagem, além de endereços e telefones de instituições envolvidas.
A CETURB-GV é responsável por gerenciar o transporte coletivo de passageiros na Região Metropolitana da Grande Vitória através de um modelo tronco alimentado. A empresa busca a excelência por meio do planejamento estratégico e gestão de projetos, visando melhorar a satisfação dos usuários, a mobilidade urbana e a qualidade de vida dos empregados.
O documento discute os riscos ergonômicos e de saúde enfrentados por motoristas profissionais, incluindo posturas inadequadas, estresse mental e físico devido a longos períodos dirigindo, e a importância de pausas regulares e exercícios para prevenir problemas.
O documento discute os conceitos de mobilidade sustentável e transporte sustentável, apresentando suas vantagens em relação ao modelo atual baseado no transporte individual motorizado. Aponta alternativas mais ecológicas como ir a pé, de bicicleta, ônibus e metrô, e cita exemplos de cidades que adotaram com sucesso esses modelos, como Curitiba e Amsterdã. Também destaca os impactos negativos do atual sistema de transporte para a saúde, meio ambiente e qualidade de vida nas cidades.
O documento discute as vulnerabilidades sociais na cidade de Manaus, Brasil, resultantes do desenvolvimento econômico. A autora aponta que (1) o desemprego e trabalho precário levam à pobreza; (2) as mulheres chefes de família enfrentam maior vulnerabilidade devido aos baixos salários femininos; e (3) o trabalho infantil e alto analfabetismo de crianças comprometem o futuro da cidade.
O documento discute os principais problemas urbanos em Portugal, incluindo habitação degradada, envelhecimento populacional, desemprego e transportes ineficientes. Também fornece possíveis soluções como programas de reabilitação urbana apoiados pela UE, melhor planejamento da ocupação do solo e revitalização dos centros das cidades.
06 nov13 manual faixas exclusivas de ônibus urbanos - experiências de sucessoRoberta Soares
O documento discute as experiências de sucesso com faixas exclusivas para ônibus em três cidades brasileiras. Apresenta as características fundamentais de faixas exclusivas e estudos de caso sobre implementações em Goiânia, Rio de Janeiro e São Paulo.
3.5
3.0
3.0
Este projeto visa promover a saúde mental e o bem-estar de juízes criminais através de atividades como grupos de discussão, dinâmicas, palestras e acompanhamento individual para avaliar demandas e fatores de estresse. Será realizada pesquisa com questionários e intervenções como apoio psicológico para lidar com as adversidades do trabalho judicial.
O documento discute quatro problemas urbanos no Brasil: 1) a falta de moradia adequada para a população mais pobre que vive em favelas e cortiços; 2) altas taxas de desemprego que atingem mais as grandes cidades durante crises econômicas; 3) transporte público caro e de má qualidade que faz com que trabalhadores gastem muito tempo no deslocamento diário; 4) a poluição do ar causada pela industrialização e veículos que reduz a expectativa de vida dos habitantes de grandes cidades.
O documento discute o transporte rodoviário no Brasil, definindo-o como o transporte feito por veículos em estradas e rodovias para transportar pessoas, produtos e animais. Ele descreve os principais tipos de cargas transportadas por rodovia e os veículos utilizados, além de abordar aspectos regulatórios, documentais e os impactos ambientais deste modal.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do TrabalhoTurma Olímpica
O documento discute as perspectivas de Marx e Durkheim sobre a divisão do trabalho na sociedade moderna. Para Marx, a divisão social do trabalho gera a divisão em classes, enquanto para Durkheim ela gera solidariedade através da interdependência entre os trabalhos. O documento também descreve a evolução da organização do trabalho, do fordismo-taylorismo às flexibilizações recentes.
Este documento compara os principais meios de transporte, destacando suas vantagens e desvantagens. O transporte rodoviário permite chegar a locais distantes, mas é vulnerável a furtos. O transporte aéreo é rápido e seguro, porém caro. O transporte aquaviário transporta grandes cargas a baixo custo, mas é lento. O transporte ferroviário é econômico e rápido, porém requer altos investimentos.
Este artigo apresenta os resultados de pesquisas sobre as condições de trabalho e saúde de motoristas de ônibus em São Paulo e Belo Horizonte. Foram encontradas condições de trabalho desfavoráveis e associações estatísticas entre essas condições e sintomas de morbidade declarados pelos motoristas. Isso sugere a necessidade de políticas públicas para melhorar a situação no setor.
O artigo trata de experiências práticas de liderança que tive ao longo de mais de 35 anos em organizações militares onde estimulava o empreendedorismo sem o medo de se errar para gerar autoconfiança e autonomia entre colaboradores.
1. O documento discute como a regulamentação do Banco Central sobre análise de riscos socioambientais pode impactar o acesso a crédito por empresas de ônibus e sua cadeia de valor no transporte público.
2. É analisada a realidade das práticas socioambientais de empresas de ônibus e os possíveis impactos da regulamentação nestas empresas.
3. A cadeia de valor do transporte público sobre pneus é mapeada para entender como os efeitos da regulamentação podem se propagar para outros players do setor.
Confiabilidade e variabilidade do tempo de viagem em sistemas Bus Rapid TransitDiego Mateus da Silva
A confiabilidade e a variabilidade dos tempos de viagem são fatores fundamentais na escolha modal em viagens urbanas. Com o aumento dos níveis de congestionamento, é cada vez mais difícil estimar o tempo total gasto entre origem e destino. Neste contexto, a adoção de faixas dedicadas ao transporte coletivo tem se tornado solução para livrar os ônibus do congestionamento urbano. A partir da análise de três sistemas Bus Rapid Transit (BRT) implantados em cidades brasileiras, analisa-se a distribuição e a variabilidade dos tempos de viagem por faixa horária para uma semana de observação, comparando-as frente às condições de operação e elementos de projeto de cada sistema. Os resultados revelam uma variabilidade média de 2 a 3 minutos e uma proporção entre desvio padrão e tempo médio de viagem entre 4% e 6%, mostrando que sistemas BRT bem projetados podem alcançar níveis de confiabilidade próximos aos observados em sistemas sobre trilhos.
1. O documento discute o serviço de atendimento ao público do ponto de vista teórico e metodológico na perspectiva da ergonomia.
2. Ele propõe um modelo teórico para analisar o serviço de atendimento ao público, considerando a interação entre o atendente, o usuário e a instituição.
3. O objetivo é fornecer uma ferramenta para investigar problemas no atendimento, identificar suas causas e promover melhorias.
Artigo - Plano De SegurançA Do Trabalho Em Oficinas Mecanicas De Veiculos Pes...Jonas Abilio Sestrem Jr
1) O documento apresenta um plano de segurança do trabalho para oficinas mecânicas de veículos pesados, discutindo os riscos e medidas necessárias.
2) É destacada a necessidade de oficinas mecânicas fornecerem padrões adequados de segurança aos funcionários devido aos riscos inerentes às atividades.
3) O documento propõe a implantação de um plano de segurança consistente em oficinas mecânicas, apresentando os passos e medidas necessárias baseado no estudo de uma oficina.
As três frases ou menos que resumem o documento são:
Motoristas e pedestres cometem erros no trânsito devido à falta de educação, mas fatores como sinalização inadequada e defeitos nos veículos também contribuem para conflitos e acidentes.
Este documento discute a gestão da segurança e saúde no trabalho para condutores profissionais, cobrindo tópicos como:
1) A obrigação dos empregadores em avaliar e controlar riscos profissionais através de um sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho.
2) Dimensões-chave como a regulação de comportamentos, a seleção de veículos e equipamentos, e a organização segura do trabalho e das viagens.
3) Serviços de segurança e saúde no trabalho e exames médicos para avaliar riscos
O documento discute a análise ergonômica do trabalho de motociclistas profissionais para desenvolver medidas de prevenção de acidentes. A pesquisa observou e entrevistou 85 motociclistas e analisou suas estratégias operacionais. As conclusões da pesquisa apoiaram a elaboração de uma convenção coletiva de trabalho inédita, focada em melhorar as condições de trabalho e gestão de riscos.
1. O documento discute os cenários críticos na implantação de empreendimentos industriais e os possíveis problemas que podem surgir.
2. É analisada a importância de se levar em conta fatores técnicos na escolha do local do empreendimento industrial para evitar problemas futuros.
3. Discutem-se alguns exemplos de projetos industriais mal-sucedidos no passado que não consideraram devidamente os impactos ambientais e sociais.
Semelhante a Condições de trabalho no transporte coletivo (10)
A resolução acrescenta uma alínea à resolução 68/98 alterando o peso bruto total combinado e comprimento de veículos. Ela também determina que o departamento nacional de trânsito republica as resoluções 12/98 e 68/98 com as modificações. A resolução entra em vigor na data de publicação.
Altera os modelos dos Certificados de Registro de Veículos (CRV) e dos Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) substituindo as referências ao "Ministério da Justiça" por "Ministério das Cidades" e a sigla "RTB" por "RNTRC" de acordo com a reestruturação do Sistema Nacional de Trânsito estabelecida em 2003.
Esta resolução suspende a vigência da Resolução 183 de 2005 até 31 de dezembro de 2006 e restabelece a vigência da Resolução 144 de 2003, relativas ao Regimento Interno das Câmaras Temáticas do CONTRAN. A resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Esta resolução estabelece os procedimentos para a prestação de serviços de inspeção veicular e emissão do Certificado de Segurança Veicular por Instituições Técnicas Licenciadas, definindo seus requisitos de habilitação, equipamentos e instalações necessários.
Esta resolução do CONTRAN altera resoluções anteriores sobre limites de peso e dimensões de veículos, autoriza veículos acima dos limites mediante autorização especial e revoga outra resolução.
Esta resolução estabelece o procedimento administrativo para aplicação das penalidades de suspensão do direito de dirigir e cassação da Carteira Nacional de Habilitação. Ela define os casos em que essas penalidades podem ser aplicadas, o processo administrativo a ser seguido com direito à ampla defesa, e os critérios para determinar o período de suspensão.
Esta resolução regulamenta a instalação de tanques suplementares e múltiplos tanques em veículos, limitando a capacidade total de combustível a 1.200 litros para caminhões e estabelecendo prazos para adequação de veículos.
I. A resolução estabelece novos procedimentos para a baixa do registro de veículos leiloados como sucata por órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, incluindo a inutilização de partes do chassi e placas e comunicação à autoridade de trânsito responsável.
II. Também define prazos e responsabilidades dos órgãos envolvidos no processo de baixa do registro e emissão de certidão após a destinação final dos veículos.
III. Foi aprovada pelo Conselho Nacional de Trânsito e entra em
Esta resolução estabelece procedimentos para a realização de leilão de veículos apreendidos ou removidos por órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, definindo prazos, notificações, avaliações, rateio de valores arrecadados e entrega ao arrematante.
Esta resolução altera e esclarece dispositivos da Resolução CONTRAN no 165/04 sobre a regulamentação do uso de sistemas automáticos não metrológicos de fiscalização de trânsito. Ela estabelece que esses sistemas precisam ter sua conformidade avaliada pelo INMETRO e que podem ser fixos, estáticos ou móveis, exigindo identificação eletrônica do local da infração para os sistemas móveis.
Esta resolução altera pontos da Resolução no 168 de 2004 sobre o processo de habilitação de condutores no Brasil. As principais alterações incluem: 1) atualiza os requisitos para a realização do exame de direção veicular, 2) define novos prazos para o estacionamento durante os exames, e 3) estabelece novas regras para a designação e responsabilidades dos examinadores de trânsito.
Esta resolução estabelece normas e procedimentos para a formação de condutores de veículos automotores e elétricos no Brasil, incluindo exames, cursos de formação e emissão de documentos de habilitação. Ela define requisitos para o processo de habilitação, cursos teóricos e práticos de direção, exames de aptidão física e mental, avaliação psicológica e exame prático de direção. Além disso, estabelece normas para credenciamento de profissionais para aplicação dos exames
1. A resolução aprova as diretrizes da Política Nacional de Trânsito para promover um trânsito seguro no Brasil.
2. A política tem como objetivo principal garantir o direito de todos circularem em condições seguras e reduzir os acidentes que matam 33 mil e feriem 400 mil pessoas por ano.
3. A política define as responsabilidades dos diferentes órgãos do Sistema Nacional de Trânsito na formulação e implementação de ações de engenharia, fiscalização, educação e outras medidas para melhorar a segurança viária.
Esta resolução regulamenta o uso de sistemas automáticos não metrológicos de fiscalização de trânsito no Brasil, definindo requisitos como avaliação pelo Inmetro, imagens que permitam identificação do veículo e local da infração, e validade de registros anteriores feitos por sistemas que atendiam requisitos.
A resolução acrescenta um parágrafo único ao artigo 1o da Resolução CONTRAN no 68/98 para dispensar a Autorização Especial de Trânsito (AET) para Combinações de Veículos de Carga (CVC) com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) entre 45 e 57 toneladas que atendam a certos requisitos, e determina que os órgãos de trânsito devem adequar a sinalização até 15 de dezembro de 2004.
A resolução acrescenta uma alínea ao inciso III do artigo 1o da Resolução no 12/098 do CONTRAN para permitir que veículos simples de transporte coletivo urbano de passageiros com terceiro eixo de apoio direcional tenham comprimento máximo de 15 metros. A resolução considera inovações tecnológicas que aperfeiçoam a operação e manobrabilidade desses veículos.
Estabelece especificações técnicas para extintores de incêndio obrigatórios em veículos, definindo sua capacidade de acordo com o tipo de veículo, agente extintor permitido, prazos de validade e fiscalização.
Esta resolução estabelece as bases para a organização e funcionamento do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (RENAINF), determinando que as infrações cometidas em diferentes unidades da federação devem ser registradas no RENAINF para fins de arrecadação e penalidades. O DENATRAN será responsável por organizar e manter o RENAINF e os órgãos estaduais terão prazos para integrar o sistema.
A resolução proíbe a instalação de equipamentos eletrônicos capazes de gerar imagens em veículos automotores, exceto para os bancos traseiros ou para mapas com o veículo parado. Os proprietários têm 30 dias para adequar seus veículos e descumprir a resolução constitui infração de trânsito.
Esta resolução estabelece procedimentos unificados para a aplicação de multas a pessoas jurídicas proprietárias de veículos quando o condutor infrator não for identificado, incluindo o cálculo do valor da multa com base em infrações anteriores e a notificação da penalidade.
1. CONDIÇÕES DE TRABALHO NO TRANSPORTE COLETIVO:
Desgaste e Responsabidade do Motorista de Ônibus.
Luiza de Resende Mendes
GEPET/FACE/UFMG. Rua Olinda, nºº 544 apto: 204. Bairro Nova Suíça. Belo Horizonte - MG.
CEP: 30 460 680 - TEL/FAX: (031) 334 8565
ABSTRACT
The objective of the is to contribute for an understand of work conditions of collection
urban bus drives, it representations above this conditions and the possible impacts of these
for the quality service offered, occupational health and organization performance. The
complaint to make reference: Human contact, responsability, occupation image, physics
exigency, accident danger, assault danger, noise, temperature and illumination. As results,
verify that better conditions works are very important in collective transport.
KEY WORDS: Work Conditions, Collective Transport, Ocupational Health.
1 - INTRODUÇÃO:
O trabalho, categoria de estudo complexa, as condições de realização deste e suas
possíveis conseqüências constituem-se em tema sujeito à diversas compreensões. Este
artigo tem como objetivo apresentar resultados e reflexões a respeito das condições de
trabalho de motoristas de ônibus na cidade de Belo Horizonte.
Este estudo foi desenvolvido com motoristas de ônibus, pois nesta cidade é a forma de
transporte coletivo mais importante, sendo que, aproximadamente 70% da população dele
depende para seus deslocamentos diários (GOUVÊA, 1992).
No caso do transporte coletivo, o comportamento dos operadores tem grande relevância,
pois trata-se de atividade essencial à população e de muita responsabilidade. Erros no
trabalho do motorista podem ocasionar acidentes que colocam em risco a vida de um
grande número de pessoas.
A investigação das condições de trabalho é realizada por áreas de conhecimento
diversificadas, dependendo do referencial utilizado para “olhar” o trabalho. Para a análise
específica das condições de trabalho, foi utilizada uma categorização baseada, entre outros,
em ALBRECHT (1988).
2. 2 - CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS URBANO:
Os estudos a respeito das condições de trabalho de motoristas no transporte coletivo por
ônibus são recentes e em pequena quantidade se comparados à pesquisas com outras
categorias profissionais. Ramos (1991) destaca que o primeiro trabalho a respeito deste
assunto que se tem notícia no Brasil data de 1973. Também na literatura internacional, as
investigações deste tema não aparecem com abundância. Estas pesquisas, em sua maioria,
procuram estabelece relação entre as condições de trabalho e o adoecimento. Observam-se
coincidências tanto em relação às causas de desgastes, quanto às conseqüências para a
saúde dos operadores neste estudos.
A análise das condições de trabalho dos motoristas de ônibus urbano é tarefa complexa, em
decorrência dos diversos aspectos que caracterizam a atividade. Diferente de outros
profissionais, o motorista exerce suas funções ‘extra-muros’ da empresa, o que imprime
maior possibilidade de imprevistos e torna ampla a análise deste trabalho. Considerando a
diversidade da atividade profissional do motorista e a impossibilidade de compreensão de
todos os aspectos de suas condições de trabalho, esta análise irá abordar os temas que
surgiram com maior freqüência como queixas de desgaste.
Variáveis Físicas: Destacou-se como variáveis físicas relevantes o ruído, temperatura e
iluminação.
O ruído foi apontado como forte fator de desgaste no trabalho, em especial o barulho
oriundo do motor, localizado na parte dianteira do veículo. Outras fontes geradoras de
ruído relevantes são a campainha, o barulho dos passageiros, buzinas, ruído da porta
automática e trânsito.
A temperatura elevada foi destacada como fator de desconforto. Esta é decorrente, em
especial da localização do motor na parte dianteira do veículo, sendo agravada pela
vedação deficiente. Outros fatores que contribuem para a elevação da temperatura são a má
circulação de ar no interior dos veículos, o acúmulo de passageiros em horários de ‘pico’ e
a própria temperatura externa. Destacou-se com freqüência a temperatura elevada, sendo
que variações ou temperaturas muito baixas aparecem com menor freqüência. Às variações
de temperatura são referidas como causas de doenças do aparelho respiratório.
A claridade excessiva decorrente do reflexo do sol no vidro de outros veículos consistiu
também, em desgaste laboral.
3. Status no Trabalho: A auto-imagem do motorista e a representação que possui a respeito
de sua profissão contribui para seu bem estar ou desgaste no trabalho. A atividade de
trabalho, ao mesmo tempo que comporta uma significação narcísica, pode suportar
investimentos simbólicos e materiais destinados a um outro, isto é ao objeto. (DEJOURS,
1980).
O ato de dirigir e o automóvel associam-se, em nossa sociedade, a poder, a independência
e a masculinidade. O trabalho do motorista possui um simbolismo em determinados, que o
transforma em aspiração profissional. Segundo Dejours (1980), “A atividade de trabalho,
pelos gestos que ela implica, pelos instrumentos que ela movimenta, pelo material tratado,
pela atmosfera na qual ela opera, veicula um certo número de símbolos. A natureza e o
encadeamento destes símbolos dependem, ao mesmo tempo, da vida interior do sujeito,
isto é, do que põe, do que introduz de sentido simbólico no que o rodeia e no que ele faz”.
Neste estudo observamos que o significado atribuído pelo motorista a seu trabalho é
paradoxal. A maioria dos entrevistados diz ter escolhido a profissão por sempre ter
desejado ser motorista e espera no futuro continuar trabalhando nesta profissão. Esta
escolha é, constantemente, atribuída a um ‘dom’, uma vocação. Poucos relataram ter
escolhido esta profissão por falta de oportunidade. Entretanto, relatou-se decepções quanto
à situação atual.
Contato Humano: A queixa mais constante entre os entrevistados refere-se ao contato
humano. Os passageiros são fonte constante de conflitos e é a eles que os motoristas
atribuem suas principais dificuldades no trabalho. Este foi o aspecto mais relevante,
considerado como o principal fator de desgaste.
As reclamações de passageiros, ameaça constante para os motoristas, foram relatadas como
excessivas e nem sempre consistentes. Estas representam a possibilidade de uma avaliação
negativa do desempenho do motorista, que não sabe, porém o efeito real deste ato quanto a
punições. Os passageiros cobram do motorista uma autoridade que, na realidade, muitas
vezes ele não possui. Sendo um trabalho que se mantém contato com pessoas
diversificadas, os acontecimentos são, muitas vezes inesperados. Os incidentes com
passageiros são, segundo os entrevistados, constantes e refletem-se no bem-estar do
motorista e na qualidade do serviço prestado.
Os conflitos são também percebidos, pelos motoristas, como decorrentes de falhas do
sistema, tais como horários superlotados e como decorrentes das condições dos veículos.
A caracterização dos usuários e o tipo de conflito existente está associada com da
4. linha operada. Algumas linhas são consideradas mais difíceis, principalmente aquelas cujo
ponto final é em favelas.
Em relação aos passageiros idosos, inicialmente os motoristas relataram ter respeito e
atribuíam à outros colegas a “má-vontade" em transportá-los. Apenas nos grupos de
discussão admitiram a rejeição a estes usuários.
Responsabilidade: Outro aspecto relevante quanto às condições de trabalho é a
responsabilidade da função. A maioria dos entrevistados ressaltou a importância de se
transportar vidas humanas, o que confere ao trabalho uma maior cobrança social.
Desafio Mental: O motorista, em suas atividades, está sujeito a sobrecarga psíquica e
cognitiva. Opera um grande número de informações, tais como sinalizações, condições das
vias, demandas dos passageiros por embarque/desembarque, outros motoristas, pedestres,
horários e funcionamento do veículo. Observa-se uma ambigüidade entre o grau de
exigência cognitiva da tarefa e a escolaridade da maioria do motoristas.
Conforto e Higiene: A inadequação dos pontos terminais é de grande incômodo. A grande
maioria dos pontos finais não dispõem de local adequado para que os motoristas façam
suas refeições, nem fornecem água potável.
Outro agravante é a inexistência de instalações sanitárias. Alguns motoristas utilizam
banheiros de ‘favor’ em bares ou residências, muitos relataram não possuir qualquer tipo
de banheiro disponível. A ausência de instalações sanitárias, de água potável e de
local adequado para as refeições é fator de vergonha, humilhação pelos motoristas.
Carga de Trabalho: A jornada diária dos motoristas de ônibus urbano em Belo Horizonte
é de sete horas e vinte minutos. Entretanto, seu prolongamento com a realização de horas-
extras é constante. Esta prática possui para os motoristas um significado duplo: ao mesmo
tempo que reclamam de cansaço, desejam fazê-las para aumento de renda.
Quanto aos intervalos de descanso, verificou-se que nem todos os motoristas têm horário
para refeição. As pausas entre as viagens dependem das condições da operação, sendo que
a pressão do tempo é constante. Esta pressão é exercida, segundo os entrevistados, pelos
passageiros.
Diversos motoristas trabalham em horários que se estendem pela madrugada ou que tem
seu início neste período, sendo esta situação e desgaste. Também a ausência de férias
também representa sofrimento.
Trânsito e Riscos de Acidentes: O trânsito destaca-se como grave dificuldade
apresentada pelos motoristas quanto às condições de trabalho. Com o desenvolvimento
5. urbano e aumento da frota de veículos, constata-se um aumento significativo na ocorrência
de acidentes e na mortalidade decorrente destes. Calcula-se que ao ano ocorrem cerca de
700.000 mortes em conseqüência dos acidentes de trânsito e mais de quinze milhões de
feridos em todo o mundo (HOFFMANN, 1996). Ressalta-se porém, que a mortalidade é
maior no transporte rodoviário.
As queixas dos motoristas quanto ao trânsito são constantes. As cobranças são paradoxais,
há a necessidade de desenvolver maior velocidade em função do tempo, mas os passageiros
queixam da velocidade. Aliado a isto, os motoristas criticam a disposição de alguns pontos
de parada de ônibus. Para superar atrasos oriundos do trânsito, muitas vezes os motoristas
têm atitudes que poderiam causar acidentes, cabendo ao órgão gestor e a empresa rever os
itinerários e tempos necessários. As dificuldades encontradas no trânsito refletem-se
diretamente no relacionamento com os passageiros.
Outra queixa constante relaciona-se aos riscos e responsabilidade nos acidentes, em
especial à responsabilidade financeira. O pagamento de multas é, também, também
representado como responsabilidade excessiva.
Assaltos: Entre as principais queixas quanto às condições de trabalho, os motoristas
destacaram o risco de assaltos e o contato com passageiros agressivos. Observando os
índices de assalto a ônibus em Belo Horizonte constatamos que, mesmo não sendo tão
alarmantes quanto outras capitais, merecem atenção das autoridades competentes.
Interessante observar a variação ocorrida entre o primeiro semestre de 1995 /1996.
Tabela 1: Roubos a mão armada a ônibus coletivos (Consumados) - RMBH
ANO JAN FEV MAR ABR JUN JUL TOTAL CRESC
1995 45 18 18 26 17 15 139
1996 46 37 24 35 34 35 211 51,8%
Fonte: Sistema informatizado de Estatística da PMMG
Tabela 2 : Roubos a mão armada a ônibus coletivos (Consumados) - BH
ANO JAN FEV MAR ABR JUN JUL TOTAL CRESC
1995 32 14 15 16 12 11 100
1996 26 23 17 26 21 22 135 35,0%
Fonte: Sistema informatizado de Estatística da PMMG
6. O aumento de roubos em Belo Horizonte (35%) e na região metropolitana (51,8%) foi
significativo. Todos os entrevistados tinham um caso de assalto, vivenciado por ele ou por
algum colega, para relatar. A queixa quanto à falta de proteção foi constante.
3 - REFLEXOS DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO:
Os impactos oriundos das condições de trabalho refletem-se nos operadores, na empresa e
na sociedade. Ressalta-se que não podemos estabelecer uma relação de causalidade direta
entre estas condições e o aparecimento de distúrbios, pois uma série de componentes socio-
psico-biológicos interferem neste processo.
As condições de trabalho vivenciadas pelos motorista refletem-se em sua saúde física,
saúde mental e no seu relacionamento ‘fora do trabalho’, com familiares e amigos,
podendo levar até mesmo à comportamentos auto destrutivos e de grande risco para a
sociedade como o consumo de álcool.
O ruído destaca-se ocasionando distúrbios emocionais, tais como irritação e dificuldades de
concentração, dores de cabeça, aumento da pressão arterial, problemas digestivos e
cardiovasculares, decorrentes do stress e, até mesmo, a perda auditiva. Foram relatados
sonhos com o barulho do ‘dia-a-dia’ e diminuição da paciência e carinho com filhos.
A temperatura excessiva a qual o motorista encontra-se exposto é uma das causas de
varizes, desidratações e contribui também para o stress, aumentando a irritabilidade e
diminuindo a concentração. À iluminação são atribuídos problemas de vista e cansaço.
A posição ergonômica incorreta representa um sério risco à saúde. O motorista trabalha
sentado por diversas horas, acionando diversos comandos com membros inferiores e
superiores ao mesmo tempo, sendo a embreagem o que requer maior esforço. Muitas vezes
é necessário assumir uma postura intermediária entre a sentada e a semi-sentada. A esta
postura fatigante são atribuídos problemas de coluna, hemorróidas, varizes, problemas
renais e fadiga muscular.
O trânsito, o contato com passageiros e a pressão decorrente das exigências de
cumprimento dos horários são fatores que tornam o cotidiano de trabalho extremamente
estressante e criam um clima de permanente nervosismo.
Além destas repercussões, outro aspecto relevante que sustenta e amplia as conseqüências
nocivas do trabalho estressante: a contaminação da vida ‘fora do trabalho’ pelos fatores
ansiogênicos da função (DEJOURS, 1988).
7. As repercussões de condições de trabalho penosas são, muitas vezes, de difícil
identificação. O sofrimento é escondido, negado. Apenas quando os comportamentos
tornam-se discrepantes desperta-se para esta questão. Entretanto, ainda que as repercussões
sobre a saúde mental apareçam de forma velada e sempre com referência a outras pessoas,
é enunciada continuamente nas falas dos motoristas, reconstituindo a percepção do trabalho
realizado como desencadeador de determinado desequilíbrio psico-emocional.
Entre os principais impactos organizacionais das condições de trabalho penosas, destacam-
se o aumento do absenteísmo, da rotatividade e dos conflitos. Segundo Dejours (1988),
pode acontecer que um trabalhador, isoladamente, não consiga manter os ritmos de
trabalho ou manter seu equilíbrio mental. Forçosamente, a saída será individual. Duas
soluções lhe são possíveis: a saída do emprego ou o faltas contínuas.
É a ausência ao trabalho que permite a continuidade na empresa. “ O sofrimento mental e a
fadiga são proibidos de se manifestarem numa fábrica. Só a doença é admissível. Por isso,
o trabalhador deverá apresentar um atestado médico, geralmente acompanhado de uma
receita de psicoestimulantes ou analgésicos. A consulta médica termina por disfarçar o
sofrimento mental: é o processo de medicalização, que se distingue bastante do processo de
psiquiatrização, na medida em que se procura não-somente o deslocamento do conflito
homem-trabalho para um terreno mais neutro, mas a medicalização visa, além disso, a
desqualificação do sofrimento, no que este pode ter de mental”.
O absenteísmo, ausências do empregado ao trabalho, foi atribuído nas entrevistas,
inicialmente, à rejeição aos horários, em especial nos finais de semana. Outros motivos
apresentados, em ordem de importância foram: desejo de ser demitido, trabalho
desgastante, doenças e problemas particulares. O absenteísmo desencadeia uma série de
transtornos organizacionais, em especial relacionados à sobrecarga de trabalho para outros
empregados.
Outra conseqüência organizacional importante, referente às condições de trabalho, é a
rotatividade de motoristas. Ressalta-se, porém, ser esta uma característica do setor e que a
precariedade das condições de trabalho não é o único fator que influencia na rotatividade.
As condições de trabalho dos motoristas têm relevância social e política, pois as condições
penosas refletirão no tratamento rude aos passageiros, na direção agressiva e na
depreciação do instrumento de trabalho. Estas práticas diminuem a qualidade e aumentam
o custo deste serviço.
8. 4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A melhoria das condições de trabalho dos motoristas de ônibus coletivo urbano é
fundamental para que se possa ter um serviço satisfatório para a população. A elaboração
de propostas conseqüentes e a implementação de mudanças, entretanto, é uma decisão que
extrapola a dimensão essencialmente técnica da questão.
O transporte coletivo é essencial e “requer intervenções cuidadosas não só no sentido da
preservação do direito social ao acesso a um transporte de boa qualidade e, mais barato,
mas também no sentido da preservação do direito dos trabalhadores à sua saúde. Estas duas
questões devem ser compatibilizadas e não antagonizadas. Até porque no caso de um maior
estresse entre os motoristas de ônibus com a supressão do trabalho do seu auxiliar, pode-se
ocasionar no limite, ao longo do tempo, um aumento do número de acidentes de ônibus e,
aumentar os riscos de problemas de saúde entre motoristas.” (SOUZA, 1996).
Mudanças nas condições de trabalho dos motoristas de ônibus coletivo urbano são de
responsabilidade dos diversos atores envolvidos no processo. Melhorando as condições de
trabalho dos motoristas poder-se-á ter um positivo efeito multiplicador no desempenho da
atividade considerada prioritária à população.
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALBRECHT, K. O gerente e o estresse: Faça o estresse trabalhar para você. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.
DEJOURS, C. Uma nova visão do sofrimento humano nas organizações. In: CHANLAT,
J.F.(Cood.) O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Editora
Atlas S.A., 1992.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho: Estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo:
Oboré, 1988.
GOUVEA, Ronaldo G. A gestão dos transportes públicos em Belo Horizonte: uma
questão metropolitana. Belo Horizonte: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da
UFMG, 1992. (Dissertação, mestrado em Ciência Política)
HOFFMANN, M.H. et. al. Álcool e Segurança: Epidemiologia e efeitos. In: Psicologia
Ciência e Profissão. Ano 16, n:1, CFP: Brasília, 1996.
MENDES, L. R. Serviço Essencial X Trabalho Penoso: Análise das Condições de
Trabalho dos motoristas de ônibus coletivo urbano na cidade de Belo Horizonte.
Belo Horizonte: CEPEAD/FACE/UFMG, 1987. (Dissertação de Mestrado)
RAMOS, R.E.B. Condições de trabalho dos motoristas de ônibus - uma contribuição a
uma abordagem interdisciplinar com estudo de caso no Rio de Janeiro. Rio de
Janeiro: COPPE/UFRJ, 1991 (Dissertação/Mestrado).
9. SIQUEIRA, Moema Miranda. Relações de Trabalho em hospitais de Belo Horizonte.
Departamento de Ciências Administrativas da UFMG. Belo Horizonte, 1991 (Tese,
Titular).
SOUZA, M.F.M. Um estudo sobre o risco de distúrbios psiquiátricos menores entre os
motoristas e cobradores do sistema de ônibus urbano na cidade de São Paulo. São
Paulo: Faculdade de Medicina/USP, 1996 (Dissertação de Mestrado).