Trata-se de obra resumida, porém completa, voltada para provas e concursos públicos. Possui questões ao final de cada capítulo e atinge, em 2013, sua DÉCIMA edição.
O documento discute a importância de estudar por meio de livros teóricos e bancos de questões para concursos públicos. O autor anuncia que em breve lançará uma coletânea de questões do CESPE separadas por disciplina e assunto para ajudar os estudantes. Ele também fornece uma lista de contas no Twitter relacionadas a direito e concursos públicos para os leitores seguirem.
INCLUI
- Quadros, esquemas e tabelas
- Questões de concursos
A presente obra de Direito Administrativo é indicada tanto para aqueles que cursam Direito quanto para os que prestam concursos públicos no ramo jurídico.
A vasta experiência da autora, prof. Irene Nohara, na área do Direito Administrativo se reflete na sistematização do conteúdo, o qual foi desenvolvido em linguagem acessível, de forma compacta e pautado no rigor técnico.
Além dos importantes subsídios que a matéria oferece para a atuação nos órgãos públicos e no Poder Judiciário, na defesa dos interesses dos cidadãos, da Administração Pública ou dos administrados, o conhecimento na seara Administrativa é cada vez mais requisitado não só no Exame de Ordem, mas sobretudo nos concursos públicos em geral - sendo determinante, por exemplo, para o ingresso nas carreiras da advocacia pública (como Advocacia da União ou Procuradorias Federais, do Estado e do Município), bem como Defensorias Públicas, Magistraturas Estaduais, Federal e do Trabalho e Ministérios Públicos Estaduais e da União.
O livro traz questões ao final de cada capítulo como forma de verificar a fixação do conteúdo desenvolvido. Para esta edição, foi feita uma revisão geral com atualização legislativa e inserção de novas orientações dos Tribunais Superiores.
Processo administrativo lei 9784 comentada - Irene Nohara e Thiago MarraraIrene Patrícia Nohara
Este livro analisa o processo administrativo à luz da Lei nº 9.784/99 (LPA).
Para tanto, os autores, livre-docentes e doutores em Direito Administrativo, partem do exame meticuloso de cada um dos mandamentos da lei, extraindo do texto legal as normas, as discussões e os problemas práticos pertinentes. Além disso, abordam o histórico de elaboração da lei, seus princípios e os diplomas estrangeiros que influenciaram sua criação.
A obra está estruturada de acordo com o diploma comentado. Cada capítulo da lei equivale a um capítulo do livro. Para cada um dos dispositivos, ou seja, para cada artigo, parágrafo e inciso há comentários independentes, nos quais se discutem problemas de aplicação e controvérsias presentes na doutrina e na jurisprudência.
A disposição dos comentários permite ao leitor compreender o dispositivo consultado sem exigir a leitura da obra como um todo. Esse foi o intuito dos autores: independência e autossuficiência dos comentários, clareza e utilidade prática, sempre compatível com o devido balanço entre os fins da Administração Pública e os direitos fundamentais dos administrados.
O documento apresenta a Lei 9.784/99 que regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, dividida em 18 capítulos que tratam de: 1) disposições gerais; 2) direitos dos administrados; 3) deveres do administrado.
Este documento resume um trabalho que desmonta e esquematiza a Lei 9.784, que regula o processo administrativo na administração pública federal brasileira. O trabalho utiliza tabelas, fluxogramas e perguntas e respostas para explicar os principais pontos da lei, incluindo os direitos e deveres dos administrados, como iniciar um processo administrativo e os princípios que devem ser observados.
O documento resume os principais pontos da Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo na administração pública federal. Em 20 itens, o documento explica conceitos como legalidade, impessoalidade e moralidade, além de tratar da aplicação da lei e dos princípios da administração pública como ampla defesa, contraditório e motivação.
O documento discute atos administrativos, definindo-os como declarações unilaterais do Estado que produzem efeitos jurídicos imediatos de acordo com a lei e estão sujeitos ao controle judicial. Também aborda os conceitos, atributos, elementos, vícios e formas de extinção dos atos administrativos.
Livro ebook - direito - 00271 - a nova lei geral do processo administrativoInforma Jurídico
O documento discute a Lei no 9.784 de 1999, que estabelece normas gerais para o processo administrativo no âmbito da administração federal. A lei introduz princípios como legalidade, motivação e ampla defesa para orientar a administração pública. Também estabelece critérios como simplificação dos procedimentos e atendimento aos interesses dos administrados. A lei tem grande importância por sistematizar normas aplicáveis a diversos procedimentos administrativos.
O documento discute a importância de estudar por meio de livros teóricos e bancos de questões para concursos públicos. O autor anuncia que em breve lançará uma coletânea de questões do CESPE separadas por disciplina e assunto para ajudar os estudantes. Ele também fornece uma lista de contas no Twitter relacionadas a direito e concursos públicos para os leitores seguirem.
INCLUI
- Quadros, esquemas e tabelas
- Questões de concursos
A presente obra de Direito Administrativo é indicada tanto para aqueles que cursam Direito quanto para os que prestam concursos públicos no ramo jurídico.
A vasta experiência da autora, prof. Irene Nohara, na área do Direito Administrativo se reflete na sistematização do conteúdo, o qual foi desenvolvido em linguagem acessível, de forma compacta e pautado no rigor técnico.
Além dos importantes subsídios que a matéria oferece para a atuação nos órgãos públicos e no Poder Judiciário, na defesa dos interesses dos cidadãos, da Administração Pública ou dos administrados, o conhecimento na seara Administrativa é cada vez mais requisitado não só no Exame de Ordem, mas sobretudo nos concursos públicos em geral - sendo determinante, por exemplo, para o ingresso nas carreiras da advocacia pública (como Advocacia da União ou Procuradorias Federais, do Estado e do Município), bem como Defensorias Públicas, Magistraturas Estaduais, Federal e do Trabalho e Ministérios Públicos Estaduais e da União.
O livro traz questões ao final de cada capítulo como forma de verificar a fixação do conteúdo desenvolvido. Para esta edição, foi feita uma revisão geral com atualização legislativa e inserção de novas orientações dos Tribunais Superiores.
Processo administrativo lei 9784 comentada - Irene Nohara e Thiago MarraraIrene Patrícia Nohara
Este livro analisa o processo administrativo à luz da Lei nº 9.784/99 (LPA).
Para tanto, os autores, livre-docentes e doutores em Direito Administrativo, partem do exame meticuloso de cada um dos mandamentos da lei, extraindo do texto legal as normas, as discussões e os problemas práticos pertinentes. Além disso, abordam o histórico de elaboração da lei, seus princípios e os diplomas estrangeiros que influenciaram sua criação.
A obra está estruturada de acordo com o diploma comentado. Cada capítulo da lei equivale a um capítulo do livro. Para cada um dos dispositivos, ou seja, para cada artigo, parágrafo e inciso há comentários independentes, nos quais se discutem problemas de aplicação e controvérsias presentes na doutrina e na jurisprudência.
A disposição dos comentários permite ao leitor compreender o dispositivo consultado sem exigir a leitura da obra como um todo. Esse foi o intuito dos autores: independência e autossuficiência dos comentários, clareza e utilidade prática, sempre compatível com o devido balanço entre os fins da Administração Pública e os direitos fundamentais dos administrados.
O documento apresenta a Lei 9.784/99 que regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, dividida em 18 capítulos que tratam de: 1) disposições gerais; 2) direitos dos administrados; 3) deveres do administrado.
Este documento resume um trabalho que desmonta e esquematiza a Lei 9.784, que regula o processo administrativo na administração pública federal brasileira. O trabalho utiliza tabelas, fluxogramas e perguntas e respostas para explicar os principais pontos da lei, incluindo os direitos e deveres dos administrados, como iniciar um processo administrativo e os princípios que devem ser observados.
O documento resume os principais pontos da Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo na administração pública federal. Em 20 itens, o documento explica conceitos como legalidade, impessoalidade e moralidade, além de tratar da aplicação da lei e dos princípios da administração pública como ampla defesa, contraditório e motivação.
O documento discute atos administrativos, definindo-os como declarações unilaterais do Estado que produzem efeitos jurídicos imediatos de acordo com a lei e estão sujeitos ao controle judicial. Também aborda os conceitos, atributos, elementos, vícios e formas de extinção dos atos administrativos.
Livro ebook - direito - 00271 - a nova lei geral do processo administrativoInforma Jurídico
O documento discute a Lei no 9.784 de 1999, que estabelece normas gerais para o processo administrativo no âmbito da administração federal. A lei introduz princípios como legalidade, motivação e ampla defesa para orientar a administração pública. Também estabelece critérios como simplificação dos procedimentos e atendimento aos interesses dos administrados. A lei tem grande importância por sistematizar normas aplicáveis a diversos procedimentos administrativos.
Da aplicabilidade das inovações trazidas pela lei 11.382/06 ao feito executiv...Católica UNISANTOS
A lei 11382/06 que trouxe inovações ao sistema das execuções extrajudiciais visando conferir maior efetividade ao processo de expropriação
de bens do devedor deve ter sua abrangência alargada para atingir também o processo de execução movido pelas Fazendas Públicas, com base legal no art. 1º da Lei 6.830/80. Buscar-se-á neste estudo apresentar considerações acerca de inovações polêmicas trazidas pela recente alteração legislativa e sua aplicabilidade ao campo da Execução Fiscal.
The Law 11382/06 has brought innovations to the out of court
debtor execution systems. In order to give greater effectiveness to the process
of expropriation of property of the debtor it should have its scope expanded to also reach cases brought by the National Treasury, based on item 1 of Law 6830/80. This study has the purpose of making considerations about innovations brought by the recent controversial legislative changes and their applicability to the field of Tax Enforcement.
Autores:
CARLOS FONSECA MONNERAT é Juiz de Direito em São Paulo, Doutor em Direito pela PUC-SP, professor universitário e Coordenador de Área da Escola Paulista da Magistratura.
MARCOS NEVES VERISSIMO é Procurador de Estado em São Paulo, Especialista em Direito Processual Civil pela UNISANTOS e Mestrando na UNIMES.
Direito administrativo apostila01 - direito administrativo, estado e governo.Ane Dias
Este documento é uma apostila sobre direito administrativo que contém informações sobre doutrinas, questões de concursos comentadas, autoria, assuntos abordados e bibliografia. O documento fornece noções preliminares sobre direito administrativo, conceitos, objetos e critérios utilizados para analisar a disciplina.
O documento apresenta um resumo de Direito Administrativo elaborado pelo professor José Sérgio Saraiva. No resumo, ele aborda noções preliminares sobre o conceito de Direito Administrativo e suas fontes, além de tratar da Administração Pública, dos poderes do Estado e dos atos administrativos.
Direito administrativo apostila-resumo bom para concursosleticia_sa
O documento descreve os principais conceitos de direito administrativo brasileiro, incluindo os princípios básicos da administração pública previstos na Constituição como legalidade, impessoalidade e eficiência. Também define os poderes administrativos como vinculado, discricionário e hierárquico.
Este documento fornece um resumo sobre noções básicas de direito administrativo brasileiro, incluindo: 1) a definição de atos administrativos, seus requisitos, atributos e classificação; 2) contratos administrativos e licitações; 3) o regime jurídico dos servidores públicos; e 4) o processo administrativo na administração pública federal.
Este documento resume a Lei 9784, que estabelece normas sobre o processo administrativo no âmbito da administração pública federal. A lei define conceitos-chave, princípios e critérios para os processos administrativos, direitos e deveres dos administrados, competências e impedimentos de autoridades, regras para atos, intimações e recursos no processo.
O documento resume os principais conceitos e princípios do direito administrativo brasileiro, dividindo-o em seções. A primeira seção descreve os principais princípios da administração pública no Brasil, conhecidos pela sigla LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência), previstos no artigo 37 da Constituição Federal. A segunda seção aborda outros princípios implícitos do direito administrativo, como a razoabilidade.
O documento resume a Lei 13.300/2016 que regulamenta o Mandado de Injunção no Brasil. Ele define o Mandado de Injunção como uma ação constitucional para garantir direitos quando falta regulamentação, descreve os procedimentos formais como notificação do réu e manifestação do Ministério Público, e trata do Mandado de Injunção coletivo.
Estatuto da OAB Esquematizado (Lei 8906 1994)Estratégia OAB
Com base no artigo 7o, inciso VI, alínea "a" do Estatuto da Advocacia e da OAB, Gisella, enquanto advogada, tem o direito de ingressar livremente nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada aos magistrados, para acompanhar os processos herdados do colega. Portanto, ela poderá exercer tal direito para dar continuidade à defesa dos interesses de seus novos clientes.
I - Apresenta a Lei no 9.784/1999, que estabelece normas básicas sobre o processo administrativo na administração federal direta e indireta, visando proteger os direitos dos administrados e atingir os fins da administração.
II - Discute conceitos como ato administrativo, processo administrativo e procedimento administrativo, além de tratar da competência, delegação, avocação e impedimento/suspeição no processo administrativo.
III - Aborda direitos dos administrados, deveres, forma dos atos processuais, comunicação, intima
Direito administrativo decifrando segredos do cespe - aula 01alinecmrosa
O documento apresenta um curso completo de Direito Administrativo ministrado pelo professor Fabiano Pereira. O curso aborda conceitos, fontes e princípios do Direito Administrativo, além de apresentar o cronograma de aulas com os principais tópicos a serem estudados, como ato administrativo, licitações, contratos administrativos e processo administrativo. O professor disponibiliza seus contatos para tirar dúvidas dos alunos e incentiva a participação no fórum online.
Este documento apresenta 33 questões sobre Direito Administrativo para julgamento. As questões abordam tópicos como controle administrativo, limitações administrativas, desapropriação, responsabilidade do Estado e servidores públicos.
O documento descreve uma aula sobre os poderes da administração pública ministrada pelos professores Érica Porfírio e Erick Alves. O professor Erick Alves apresenta os principais poderes administrativos, com destaque para o poder discricionário e o poder de polícia. A aula contém também jurisprudência e questões comentadas sobre o tema.
Os Principios Constitucionais Da Administracao Publica E O Projeto Demarcosurl
1) O documento discute os princípios constitucionais da administração pública e como um projeto de lei recentemente proposto no Congresso Nacional parece excluir esses princípios.
2) O projeto de lei em questão (PL 7.709/07) propõe alterações à Lei de Licitações que poderiam reduzir a publicidade e a transparência do processo licitatório, contrariando princípios como a publicidade e a impessoalidade.
3) Algumas mudanças propostas, como a permissão para realizar licita
O documento define atos administrativos e discute suas características. Apresenta a definição de ato administrativo como um ato jurídico produzido com poderes estatais no exercício da função administrativa sob regime jurídico-administrativo. Também discute os elementos dos atos administrativos, incluindo sujeito, objeto, forma, motivo e finalidade.
O documento resume os principais tópicos de Direito Administrativo, incluindo funções do Estado, princípios como legalidade e moralidade, poderes da administração, ato administrativo, processo administrativo, órgãos públicos, licitação, contratos administrativos, agente público e responsabilidade do Estado. O resumo fornece uma visão geral dos conceitos e temas essenciais do Direito Administrativo.
Caderno de exercicios manual de direito adm.Lucas Almeida
1. O documento apresenta um caderno de exercícios sobre diversos temas do Direito Administrativo, como princípios administrativos, organização administrativa, poderes administrativos, atos administrativos, responsabilidade civil do Estado, controle administrativo, bens públicos, improbidade administrativa, serviços públicos, processo administrativo, licitação pública, contratos administrativos e servidores públicos.
2. O caderno de exercícios contém questões sobre esses temas para os anos de 2012, 2011 e 2010, com o objetivo de preparar os candidatos para
Resumo de Direito Administrativo para Concurso INSS 2016.
Veja resumos das outras matérias para INSS no blog: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/
1. O documento analisa o direito de greve do servidor público no Brasil antes e depois de uma decisão do STF em 2007.
2. Antes da decisão, havia controvérsias doutrinárias e jurisprudenciais sobre o exercício deste direito devido à falta de regulamentação.
3. Em 2007, o STF decidiu suprir esta lacuna aplicando analogicamente a lei que rege a greve na iniciativa privada, conciliando-a com as peculiaridades do serviço público.
O documento descreve os principais princípios do processo civil brasileiro, dividindo-os em princípios informativos e fundamentais. Entre os princípios fundamentais destacados estão: o devido processo legal, que garante o direito a um julgamento justo; o contraditório e ampla defesa, que asseguram o direito de defesa das partes; e a motivação das decisões judiciais, que determina que os juízes fundamentem suas decisões.
O documento discute aspectos do procedimento administrativo fiscal no Brasil, abordando:
1) Os princípios do devido processo legal, legalidade, informalismo moderado e busca da verdade material orientam o procedimento;
2) As fases do procedimento incluem a fiscalização, constituição do crédito tributário e defesa do contribuinte;
3) O depósito judicial pode constituir o crédito tributário se o valor foi calculado e depositado pelo próprio devedor.
PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINARgestaopublicaonline
Cada ente federativo (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) possui autonomia para regulamentar o processo administrativo disciplinar em seu âmbito.
Não há hierarquia entre leis aplicáveis aos servidores públicos federais, estaduais e municipais, tendo em vista que a lei de um ente federativo não se aplica a outro.
O conteúdo do presente curso está baseado na legislação federal, a qual serviu como suporte na elaboração das leis de muitos Estados e Municípios.
Da aplicabilidade das inovações trazidas pela lei 11.382/06 ao feito executiv...Católica UNISANTOS
A lei 11382/06 que trouxe inovações ao sistema das execuções extrajudiciais visando conferir maior efetividade ao processo de expropriação
de bens do devedor deve ter sua abrangência alargada para atingir também o processo de execução movido pelas Fazendas Públicas, com base legal no art. 1º da Lei 6.830/80. Buscar-se-á neste estudo apresentar considerações acerca de inovações polêmicas trazidas pela recente alteração legislativa e sua aplicabilidade ao campo da Execução Fiscal.
The Law 11382/06 has brought innovations to the out of court
debtor execution systems. In order to give greater effectiveness to the process
of expropriation of property of the debtor it should have its scope expanded to also reach cases brought by the National Treasury, based on item 1 of Law 6830/80. This study has the purpose of making considerations about innovations brought by the recent controversial legislative changes and their applicability to the field of Tax Enforcement.
Autores:
CARLOS FONSECA MONNERAT é Juiz de Direito em São Paulo, Doutor em Direito pela PUC-SP, professor universitário e Coordenador de Área da Escola Paulista da Magistratura.
MARCOS NEVES VERISSIMO é Procurador de Estado em São Paulo, Especialista em Direito Processual Civil pela UNISANTOS e Mestrando na UNIMES.
Direito administrativo apostila01 - direito administrativo, estado e governo.Ane Dias
Este documento é uma apostila sobre direito administrativo que contém informações sobre doutrinas, questões de concursos comentadas, autoria, assuntos abordados e bibliografia. O documento fornece noções preliminares sobre direito administrativo, conceitos, objetos e critérios utilizados para analisar a disciplina.
O documento apresenta um resumo de Direito Administrativo elaborado pelo professor José Sérgio Saraiva. No resumo, ele aborda noções preliminares sobre o conceito de Direito Administrativo e suas fontes, além de tratar da Administração Pública, dos poderes do Estado e dos atos administrativos.
Direito administrativo apostila-resumo bom para concursosleticia_sa
O documento descreve os principais conceitos de direito administrativo brasileiro, incluindo os princípios básicos da administração pública previstos na Constituição como legalidade, impessoalidade e eficiência. Também define os poderes administrativos como vinculado, discricionário e hierárquico.
Este documento fornece um resumo sobre noções básicas de direito administrativo brasileiro, incluindo: 1) a definição de atos administrativos, seus requisitos, atributos e classificação; 2) contratos administrativos e licitações; 3) o regime jurídico dos servidores públicos; e 4) o processo administrativo na administração pública federal.
Este documento resume a Lei 9784, que estabelece normas sobre o processo administrativo no âmbito da administração pública federal. A lei define conceitos-chave, princípios e critérios para os processos administrativos, direitos e deveres dos administrados, competências e impedimentos de autoridades, regras para atos, intimações e recursos no processo.
O documento resume os principais conceitos e princípios do direito administrativo brasileiro, dividindo-o em seções. A primeira seção descreve os principais princípios da administração pública no Brasil, conhecidos pela sigla LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência), previstos no artigo 37 da Constituição Federal. A segunda seção aborda outros princípios implícitos do direito administrativo, como a razoabilidade.
O documento resume a Lei 13.300/2016 que regulamenta o Mandado de Injunção no Brasil. Ele define o Mandado de Injunção como uma ação constitucional para garantir direitos quando falta regulamentação, descreve os procedimentos formais como notificação do réu e manifestação do Ministério Público, e trata do Mandado de Injunção coletivo.
Estatuto da OAB Esquematizado (Lei 8906 1994)Estratégia OAB
Com base no artigo 7o, inciso VI, alínea "a" do Estatuto da Advocacia e da OAB, Gisella, enquanto advogada, tem o direito de ingressar livremente nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada aos magistrados, para acompanhar os processos herdados do colega. Portanto, ela poderá exercer tal direito para dar continuidade à defesa dos interesses de seus novos clientes.
I - Apresenta a Lei no 9.784/1999, que estabelece normas básicas sobre o processo administrativo na administração federal direta e indireta, visando proteger os direitos dos administrados e atingir os fins da administração.
II - Discute conceitos como ato administrativo, processo administrativo e procedimento administrativo, além de tratar da competência, delegação, avocação e impedimento/suspeição no processo administrativo.
III - Aborda direitos dos administrados, deveres, forma dos atos processuais, comunicação, intima
Direito administrativo decifrando segredos do cespe - aula 01alinecmrosa
O documento apresenta um curso completo de Direito Administrativo ministrado pelo professor Fabiano Pereira. O curso aborda conceitos, fontes e princípios do Direito Administrativo, além de apresentar o cronograma de aulas com os principais tópicos a serem estudados, como ato administrativo, licitações, contratos administrativos e processo administrativo. O professor disponibiliza seus contatos para tirar dúvidas dos alunos e incentiva a participação no fórum online.
Este documento apresenta 33 questões sobre Direito Administrativo para julgamento. As questões abordam tópicos como controle administrativo, limitações administrativas, desapropriação, responsabilidade do Estado e servidores públicos.
O documento descreve uma aula sobre os poderes da administração pública ministrada pelos professores Érica Porfírio e Erick Alves. O professor Erick Alves apresenta os principais poderes administrativos, com destaque para o poder discricionário e o poder de polícia. A aula contém também jurisprudência e questões comentadas sobre o tema.
Os Principios Constitucionais Da Administracao Publica E O Projeto Demarcosurl
1) O documento discute os princípios constitucionais da administração pública e como um projeto de lei recentemente proposto no Congresso Nacional parece excluir esses princípios.
2) O projeto de lei em questão (PL 7.709/07) propõe alterações à Lei de Licitações que poderiam reduzir a publicidade e a transparência do processo licitatório, contrariando princípios como a publicidade e a impessoalidade.
3) Algumas mudanças propostas, como a permissão para realizar licita
O documento define atos administrativos e discute suas características. Apresenta a definição de ato administrativo como um ato jurídico produzido com poderes estatais no exercício da função administrativa sob regime jurídico-administrativo. Também discute os elementos dos atos administrativos, incluindo sujeito, objeto, forma, motivo e finalidade.
O documento resume os principais tópicos de Direito Administrativo, incluindo funções do Estado, princípios como legalidade e moralidade, poderes da administração, ato administrativo, processo administrativo, órgãos públicos, licitação, contratos administrativos, agente público e responsabilidade do Estado. O resumo fornece uma visão geral dos conceitos e temas essenciais do Direito Administrativo.
Caderno de exercicios manual de direito adm.Lucas Almeida
1. O documento apresenta um caderno de exercícios sobre diversos temas do Direito Administrativo, como princípios administrativos, organização administrativa, poderes administrativos, atos administrativos, responsabilidade civil do Estado, controle administrativo, bens públicos, improbidade administrativa, serviços públicos, processo administrativo, licitação pública, contratos administrativos e servidores públicos.
2. O caderno de exercícios contém questões sobre esses temas para os anos de 2012, 2011 e 2010, com o objetivo de preparar os candidatos para
Resumo de Direito Administrativo para Concurso INSS 2016.
Veja resumos das outras matérias para INSS no blog: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/
1. O documento analisa o direito de greve do servidor público no Brasil antes e depois de uma decisão do STF em 2007.
2. Antes da decisão, havia controvérsias doutrinárias e jurisprudenciais sobre o exercício deste direito devido à falta de regulamentação.
3. Em 2007, o STF decidiu suprir esta lacuna aplicando analogicamente a lei que rege a greve na iniciativa privada, conciliando-a com as peculiaridades do serviço público.
O documento descreve os principais princípios do processo civil brasileiro, dividindo-os em princípios informativos e fundamentais. Entre os princípios fundamentais destacados estão: o devido processo legal, que garante o direito a um julgamento justo; o contraditório e ampla defesa, que asseguram o direito de defesa das partes; e a motivação das decisões judiciais, que determina que os juízes fundamentem suas decisões.
O documento discute aspectos do procedimento administrativo fiscal no Brasil, abordando:
1) Os princípios do devido processo legal, legalidade, informalismo moderado e busca da verdade material orientam o procedimento;
2) As fases do procedimento incluem a fiscalização, constituição do crédito tributário e defesa do contribuinte;
3) O depósito judicial pode constituir o crédito tributário se o valor foi calculado e depositado pelo próprio devedor.
PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINARgestaopublicaonline
Cada ente federativo (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) possui autonomia para regulamentar o processo administrativo disciplinar em seu âmbito.
Não há hierarquia entre leis aplicáveis aos servidores públicos federais, estaduais e municipais, tendo em vista que a lei de um ente federativo não se aplica a outro.
O conteúdo do presente curso está baseado na legislação federal, a qual serviu como suporte na elaboração das leis de muitos Estados e Municípios.
Direito constitucional. Devido Processo Legaljovenniu
Este documento discute o princípio do devido processo legal no direito brasileiro. Aborda a origem histórica deste princípio na Magna Carta e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Destaca também os incisos da Constituição Federal que tratam deste princípio, em especial os direitos ao contraditório e à ampla defesa. Discorre sobre a desburocratização dos processos e a informatização judicial.
Este artigo discute a execução do Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental (TAC) como mecanismo para garantir o acesso à justiça. Defende que os procedimentos necessários para a execução do TAC podem torná-lo uma ferramenta efetiva e que a Defensoria Pública tem legitimidade para celebrar acordos envolvendo comunidades carentes, como quilombolas. A introdução apresenta o debate sobre o direito fundamental à efetividade no processo.
O documento discute diversos princípios constitucionais que regem o processo, como igualdade, legalidade, irretroatividade da norma, inafastabilidade da jurisdição, contraditório e ampla defesa. Também aborda temas como fundamentação das decisões judiciais, publicidade dos atos processuais e duplo grau de jurisdição.
1) Trata-se de processo de ação civil de improbidade administrativa movido pelo Ministério Público contra o réu Cláudio Leal.
2) O juiz rejeitou as preliminares alegadas pela defesa, entre elas alegações de nulidade do processo, ausência de condições da ação e ilegitimidade passiva.
3) Foi reconhecida a aplicabilidade da Lei de Improbidade Administrativa aos agentes políticos como prefeitos.
O documento discute vários princípios constitucionais relacionados ao processo, incluindo: igualdade, legalidade, irretroatividade da norma, inafastabilidade da jurisdição, devido processo legal, contraditório e ampla defesa, inadmissibilidade de provas ilícitas, motivação das decisões judiciais e publicidade dos atos processuais. Os princípios garantem tratamento igualitário, que apenas a lei pode restringir direitos, o direito a julgamento justo e acesso à jurisdição, entre outros aspectos es
1) O documento discute o princípio da celeridade processual e a necessidade de se equilibrar a rapidez dos processos com outras garantias constitucionais.
2) Argumenta-se que apenas acelerar os ritos processuais não é suficiente para se chegar a uma decisão justa, sendo necessário preservar a ampla defesa, o contraditório e outros direitos fundamentais.
3) Defende-se a ideia de que todos os direitos devem ser garantidos no processo, sem hierarquia, de forma a permitir a participação igualitária das
O documento discute a usucapião extrajudicial prevista no Código de Processo Civil de 2015. Em três pontos principais: 1) A lei permite o reconhecimento extrajudicial da usucapião perante o cartório de registro de imóveis de forma consensual; 2) O procedimento é presidido pelo oficial registrador, que pode realizar diligências para dirimir dúvidas; 3) A intervenção do Ministério Público não é necessária, seguindo a prática já corriqueira em ações de usucapião.
O documento discute a constitucionalização do direito processual civil brasileiro. Argumenta que (1) o processo civil está totalmente fundamentado na Constituição no que diz respeito aos seus princípios e estrutura geral, e (2) as leis processuais comuns devem ser interpretadas de acordo com as regras e princípios constitucionais. Defende que (3) o processo justo garantido pela Constituição substitui a noção anterior de devido processo legal.
O documento discute os princípios da administração pública e o direito de greve de servidores públicos civis. Aborda a jurisprudência do STF sobre o tema, reconhecendo uma omissão legislativa em regulamentar o direito de greve para essa categoria. Determina a aplicação provisória da lei geral de greves até que o Congresso edite lei específica no prazo de 60 dias.
O documento discute os meios alternativos de resolução de conflitos envolvendo a administração pública no Brasil. Apresenta três vertentes de meios alternativos: (1) tutela jurisdicional diferenciada, que inclui processos sumários e juizados especiais; (2) justiça coexistencial envolvendo juízes de paz e leigos; e (3) resolução extrajudicial através de arbitragem. Conclui que há tendência legal e jurisprudencial a favor dos meios alternativos, mas esbarra na tradição patrimonialista
O documento discute os principais conceitos e tipos de processo constitucional, incluindo processo legal, legislativo, administrativo e judicial. Também aborda os principais princípios constitucionais do processo como o devido processo legal, contraditório e ampla defesa, motivação das decisões e juiz natural.
1. O direito processual civil brasileiro está totalmente constitucionalizado em seus fundamentos e estrutura macro.
2. Os poderes de acesso à justiça e deveres de tutela jurisdicional são garantias fundamentais da Constituição de 1988.
3. As leis processuais comuns disciplinam aspectos procedimentais, mas devem ser interpretadas de forma compatível com a Constituição.
1. O documento discute os procedimentos especiais e tutelas de urgência no Direito Processual Civil, abordando conceitos como mandado de segurança e controle judicial da administração pública.
2. Apresenta os requisitos para propositura de mandado de segurança, como direito líquido e certo lesionado por ato ilegal ou abuso de poder de autoridade.
3. Explica que o controle judicial da administração pública é um requisito do Estado Democrático de Direito, devendo seguir etapas como verificar a observância de regras procedimentais e
Este documento discute a prescrição intercorrente no processo de execução fiscal como forma de extinção do processo. Apresenta o conceito de prescrição e seus requisitos. Discute como a Lei no 11.051/2004 introduziu a possibilidade de decretação ex-officio da prescrição intercorrente pelo juiz para garantir o andamento razoável dos processos fiscais. Conclui que a prescrição intercorrente permite maior controle estatal sobre os processos.
Buscamos nessa aula trazer os fundamentos do tratamento que o Direito dá à Administração Pública: o chamado regime jurídico-administrativo e os princípios da Administração Pública
1. O documento discute o compromisso de ajustamento de conduta na lei de improbidade administrativa e no projeto de lei da ação civil pública. 2. Apresenta breve histórico do surgimento do termo de ajustamento de conduta no Brasil e suas aplicações atuais. 3. Distingue o termo de ajustamento de conduta da transação, explicando suas semelhanças e diferenças.
Semelhante a Direito Administrativo - Versao compacta (20)
O volume 1 conta com 5 videoaulas, 1 apostila em PDF e os slides apresentados nas videoaulas para consulta separadamente em PDF.
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A ideia é fornecer material de qualidade, atualizado e compacto para agilizar o aprendizado e a consulta pelos pontos de interesses.
O Curso foi elaborado por Irene Nohara, professora há mais de 15 anos no ensino superior jurídico, com mestrado, doutora e livre docência pela USP, tendo escrito o Manual de Direito Administrativo com aproximadamente 1000 páginas pelo selo editorial Atlas, do GEN, além de outras obras jurídicas.
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Aula 1.3 - Independência entre Poderes e Função Administrativa.pptxIrene Patrícia Nohara
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Tratado de Direito Administrativo - Vol. VI - Licitações e Contratos Administ...Irene Patrícia Nohara
Este documento é um tratado de direito administrativo que aborda licitações e contratos administrativos. Contém informações sobre os autores, coordenadora e editora responsável pela publicação.
Este livro analisa os pressupostos de fato e de direito do ato administrativo, seus vícios e controle pelo Poder Judiciário.
Abrange a indagação acerca da discricionariedade e dos limites da interpretação, dados em função do conteúdo atual da legalidade. Também fornece os elementos básicos para a compreensão do surgimento e desdobramento da teoria dos motivos determinantes e apresenta uma reflexão acerca dos conceitos jurídicos indeterminados.
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Limites à razoabilidade nos atos administrativos doutorado irene - versão f...Irene Patrícia Nohara
Este livro é fruto da tese de doutorado da professora Irene Nohara e adota uma abordagem aprofundada sobre os avanços da hermenêutica jurídica. Destaca-se por mostrar o que é de fato a razoabilidade, ou seja, um juízo, que se relaciona com a prudência (assunto desenvolvido por Aristóteles), e não propriamente um princípio.
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
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Direito Administrativo - Versao compacta
1.
2. 5
Processo Administrativo
5.1 Introdução
O processo administrativo é um dos mais importantes instrumentos de garantia dos
administrados ante o desempenho da função administrativa. Antigamente, não havia leis
gerais que disciplinavam o processo administrativo, existiam apenas normas esparsas
que continham um ou outro procedimento administrativo.
Atualmente, o processo administrativo no âmbito federal encontra-se disciplinado na
Lei n
o
9.784/99, que estabelece normas aplicáveis à Administração Direta e Indireta para
a proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins administra-
tivos. Existem leis estaduais (conforme tabela abaixo) e leis municipais de processo ad-
ministrativo. As leis de processo administrativo aplicam-se subsidiariamente aos proces-
sos específicos (cf. art. 69 da Lei n
o
9.784/99), ou seja, mesmo com a edição posterior
da lei básica sobre processo administrativo, prevalecem as leis específicas sobre, por
exemplo, licitações, processo disciplinar e processo administrativo tributário.
A lei federal trata dos princípios da Administração Pública, dos direitos e deveres do
administrado, da competência, do impedimento e da suspeição, da forma, do tempo e do
lugar dos atos do processo, da comunicação, da instrução, da decisão, da motivação, da
anulação, da revogação e da convalidação dos atos, dos recursos administrativos (vide
item 15.2.1) e dos prazos.
A Lei n
o
12.008/09 inseriu o art. 69-A à Lei n
o
9.784/99, estabelecendo prioridade na
tramitação de procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado:
(1) pessoa com idade igual ou superior a 60 anos; (2) pessoa portadora de deficiência,
física ou mental; ou (3) pessoa portadora de doença grave, com base em conclusão da
medicina especializada, mesmo que contraída após o ínício do processo. O benefício da
prioridade não é concedido de ofício, mas deve ser requerido pela pessoa interessada,
com prova da condição (Cf. NOHARA; MARRARA, 2009, p. 467).
3. LEIS ESTADUAIS DE PROCESSO ADMINISTRATIVO
Sergipe Lei Complementar no
33, de 26 de dezembro de 1996.
São Paulo Lei no
10.177, de 30 de dezembro de 1998.
Minas Gerais Lei no
14.184, de 31 de janeiro de 2002.
Mato Grosso Lei no
7.692, de 1o
de julho de 2002.
Goiás Lei no
13.800, de 18 de janeiro de 2001.
Pernambuco Lei no
11.781, de 6 de junho de 2000.
Alagoas Lei no
6.161, de 26 de junho de 2000.
Amazonas Lei no
2.794, de 6 de maio de 2003.
Roraima Lei no
418, de 15 de janeiro de 2004.
5.2 Processo e procedimento
Procedimento é termo que designa uma sucessão encadeada de atos que objeti-
vam a prática de um ato final. Trata-se de rito que se desenvolve dentro do processo.
Processo implica, segundo exposição de Medauar (2006, p. 164), além do liame entre
atos, vínculos jurídicos entre sujeitos, englobando direitos, deveres, poderes, faculdades,
na relação processual. Este último conceito abarca, sobretudo, a atuação dos sujeitos
sob prisma contraditório.
Tendo em vista essa distinção, consagrou-se, conforme relata Celso Antônio Ban-
deira de Mello (2008, p. 478), a expressão procedimento, sendo reservados à expressão
processo apenas os assuntos contenciosos, cercados de garantias, e resolvidos por um
julgamento administrativo, como as decisões em processos tributários ou disciplinares.
Contudo, apesar da tradição, a legislação utiliza os termos indistintamente e, ex-
põem Sérgio Ferraz e Adilson Abreu Dallari, há uma tendência à processualização do
desempenho da função administrativa (2007, p. 32). Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2010,
p. 623) expõe que o procedimento é o conjunto de formalidades, isto é, o rito que se
desenvolve no processo administrativo.
5.3 Princípios informadores do processo administrativo
O processo administrativo deve observar uma série de princípios, como:
o contraditório;
a ampla defesa;
a publicidade;
4. a economia processual;
a oficialidade;
o formalismo moderado;
a atipicidade;
a gratuidade;
a pluralidade de instâncias;
a verdade real;
a participação popular.
O inciso LV do art. 5
o
da Constituição Federal de 1988 dispõe que aos litigantes, em
processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contra-
ditório e a ampla defesa, com os meios e os recursos a ela inerentes.
Como corolário, o art. 2
o
, parágrafo único, X, da Lei n
o
9.784/99, determina que se-
jam assegurados nos processos administrativos os direitos à comunicação, à apresenta-
ção de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos proces-
sos dos quais possam resultar sanções e nas situações de litígio.
Enquanto a ampla defesa se relaciona com a oportunidade de produção de provas
e a previsão de recursos administrativos, o contraditório decorre da bilateralidade do
processo, ou seja, ele assegura ao interessado a oportunidade de resposta em face da
alegação de algo contra ele. O contraditório exige a notificação de atos processuais à
parte interessada, a possibilidade de exame das provas constantes no processo, o direi-
to de assistir à inquirição de testemunhas e o direito de apresentar defesa escrita e re-
cursos administrativos.
O princípio da publicidade está previsto expressamente no art. 37, caput, da Cons-
tituição Federal. O art. 2
o
, V, da Lei n
o
9.784/99, que regula o processo administrativo no
âmbito federal, exige a divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipó-
teses de sigilo previstas na Constituição.
De acordo com as determinações contidas no inciso XXXIII do art. 5
o
da Constitui-
ção Federal, os órgãos públicos devem prestar informações no prazo da lei, à exceção
das situações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, que
está disciplinado na Lei de Acesso às Informações (Lei nᵒ 12.527/2011). Também o inci-
so LX do art. 5
o
determina que a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processu-
ais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.
Economia processual é o princípio utilizado para o aproveitamento de nulidades
sanáveis cuja inobservância não prejudique a Administração ou o administrado. Com-
preende a análise que pondera o binômio não prejuízo e finalidade. O art. 305 do Estatu-
to dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei n
o
10.261/68) prescreve
que “não será declarada a nulidade de nenhum ato processual que não houver influído
5. na apuração da verdade substancial ou diretamente na decisão do processo ou sindi-
cância”. O art. 169, § 1
o
, da Lei n
o
8.112/90, referente aos servidores públicos civis da
União, das autarquias e das fundações públicas federais, determina que “o julgamento
fora do prazo legal não implica nulidade de processo”.
A Emenda Constitucional n
o
45/04, que resultou do movimento de Reforma do Judi-
ciário para garantir amplo acesso à justiça e maior celeridade nas prestações estatais,
acrescentou o inciso LXXVIII ao art. 5
o
da Constituição, in verbis: “A todos, no âmbito
judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios
que garantam a celeridade de sua tramitação.”
Oficialidade é o princípio que garante à Administração iniciar o processo adminis-
trativo de ofício (ex officio), sem a necessidade de provocação de terceiro. Na realidade,
ela é aplicada em três circunstâncias: (a) na instauração do processo; (b) na instrução ou
andamento do processo, admitindo o requerimento de diligências, a investigação de
fatos, a solicitação de pareceres, laudos e informações; e (c) na revisão dos próprios
atos. Este último aspecto é complementado pelo princípio da autotutela, enunciado na
Súmula 473 do STF.
A obediência à forma e aos procedimentos, também denominada informalismo ou
formalismo moderado ou mitigado, indica que o formalismo no processo administrativo
deve existir na medida razoável e proporcional ao atendimento dos interesses públicos
ou da garantia dos direitos dos administrados.
Nesta perspectiva, o art. 2
o
, incisos VIII e IX, da Lei n
o
9.784/99, que regula o pro-
cesso administrativo federal, ressalta a importância da observância das formalidades
essenciais à garantia dos direitos dos administrados e enuncia a necessidade de adoção
de fórmulas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e
respeito aos direitos dos administrados. Ademais, o art. 22 da lei determina que os atos
do processo administrativo não dependem de forma determinada, senão quando a lei
expressamente a exigir.
No processo administrativo, predomina a atipicidade de ilícitos e infrações que ge-
ralmente são previstos por conceitos jurídicos indeterminados como “falta grave”, “pro-
cedimento irregular” etc. A autoridade julgadora tem a discricionariedade para enquadrar
a falta e a dosagem adequada da pena ao caso concreto em função da gravidade do
ilícito e de suas consequências para o serviço público. Note-se que discricionariedade é
atuação dentro do ordenamento jurídico, pois se houver vícios como o desvio de finali-
dade ou a desproporção na aplicação da penalidade prevista há possibilidade de contro-
le pelo Poder Judiciário da ilegalidade ocorrida.
De acordo com o art. 2
o
, parágrafo único, e inciso XI, da Lei n
o
9.784/99, a menos
que haja leis específicas que cobrem por determinados atos processuais, a regra é a
gratuidade. Isso ocorre porque a Administração, diferentemente do Judiciário, é parte no
processo administrativo e não pode exigir a mesma onerosidade, pois tornaria inviável a
muitos interessados buscar o reconhecimento de seus direitos.
6. Note-se que o STF, na ADI n
o
1.976, de 28.3.2007, considerou ofensa ao contraditó-
rio e ao exercício do direito de petição (ver item 15.2.1) a exigência de depósito ou arro-
lamento prévio de bens e direitos como condição de admissibilidade de recurso adminis-
trativo. Tal julgamento influenciou na edição da Súmula Vinculante n
o
21, aprovada em
29.10.2009 e publicada no DOU de 10.11.2009, que determina ser “inconstitucional a
exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade
de recurso administrativo”.
A pluralidade de instâncias administrativas é chamada por Celso Antônio Bandeira
de Mello (2008, p. 493) de princípio da revisibilidade e garante ao administrado recorrer
da decisão que não lhe seja favorável. Decorre do poder hierárquico conjugado com a
autotutela administrativa (DI PIETRO, 2010, p. 634), isto é, o superior hierárquico pode
rever os atos de seus subordinados.
Os recursos hierárquicos podem chegar até a autoridade máxima da organização
administrativa. Todavia, se a decisão partir da autoridade máxima, pode-se apenas
adentrar com pedido de reconsideração, restando ao administrado, se não atendido,
buscar as vias judiciais. Por esse motivo, determina o art. 17 da Lei n
o
9.784/99 que,
inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
O art. 57 da lei de processo administrativo federal (Lei n
o
9.784/99) restringe o direi-
to de recorrer a três instâncias administrativas, salvo disposição legal em sentido contrá-
rio. O direito de recorrer é uma garantia constitucional relacionada com a ampla defesa
(art. 5
o
, LV, CF).
A Administração Pública deve procurar a verdade material ou substancial. O prin-
cípio da verdade real é corolário da oficialidade, uma vez que a Administração não deve
se restringir ao alegado pelas partes, mas pode, de ofício, investigar fatos e solicitar in-
formações.
Também no reexame predomina um formalismo menos exacerbado do que aquele
encontrado no processo civil, pois os recursos hierárquicos admitem arguições que con-
tenham novas alegações; a matéria de fato pode ser reexaminada e também pode acon-
tecer a produção de novas provas.
Mesmo em face da busca da verdade real dos fatos, é inadmissível no âmbito do
processo administrativo a utilização de provas obtidas por meios ilícitos (art. 5
o
, LVI, CF).
Assim, a autoridade administrativa não pode utilizar ou determinar a realização de prova
que macule garantias constitucionais, como a inviolabilidade do domicílio, ou que inter-
cepte comunicações telefônicas ou correspondências epistolares.
O princípio da participação popular na gestão e no controle da Administração Pú-
blica é decorrência do modelo de Estado Democrático de Direito, adotado pela Constitui-
ção de 1988. A Constituição possui diversas normas que garantem a participação da
população na Administração (e. g., arts. 10, 187, 194 e 206, VI). A Emenda Constitucio-
nal n
o
45/04, por exemplo, modificou a redação do inciso X do art. 93, no sentido de exi-
7. gir que as decisões administrativas dos tribunais, além de motivadas, também sejam
tomadas em sessão pública, para que haja maior controle popular.
A legislação infraconstitucional prevê, em regra, mecanismos de participação ou de
controle de pessoas de fora da Administração, tais como a consulta e a audiência públi-
cas (cf. arts. 31 e 32 da Lei n
o
9.784/99), o disque-denúncia e a ouvidoria.
Enquanto a consulta pública é realizada pelo acesso aos autos e pela oportunidade
de os participantes oferecerem alegações escritas, a audiência pública é pautada na
oralidade, havendo concentração dos debates em sessões previamente fixadas.
Elas dão aos participantes o direito de obtenção de resposta fundamentada, sendo
que o art. 34 da Lei n
o
9.784/99 determina que os resultados da consulta e audiência
pública deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado.
O papel da ouvidoria é proteger o cidadão-administrado de violações a direitos e
abusos de poder decorrentes de erros, negligências, decisões injustas e má-
administração de autoridades públicas. Representa, portanto, agente indutor de partici-
pação popular, que orienta e, consequentemente, eleva a qualidade do desempenho da
função administrativa.
A ouvidoria, no geral, vincula-se à figura do ouvidor, que deita raízes no denominado
ombudsman. Trata-se de expressão de origem nórdica (proveniente da fusão de ombud,
que significa procurador ou representante, com man, isto é, homem). A atribuição de
ombudsman foi criada na Suécia (1809) para controlar a observação das leis pelos tribu-
nais e funcionários públicos, sendo, em suma, um representante dos cidadãos junto às
instituições públicas.
5.4 Impedimento e suspeição
Está impedido de atuar em processo administrativo, de acordo com o art. 18 da LPA,
o servidor ou a autoridade que:
I – Tenha interesse direto ou indireto na matéria.
II – Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou repre-
sentante; ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou
parente e afins até o terceiro grau.
III – Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou res-
pectivo cônjuge ou companheiro.
A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à auto-
ridade competente, abstendo-se de atuar. A omissão do dever de comunicar o impedi-
mento constitui, de acordo com o parágrafo único do art. 19 da LPA, falta grave, para
efeitos disciplinares.
8. Enquanto o impedimento é de índole mais objetiva, a suspeição tem caráter de mai-
or subjetividade, uma vez que abrange amizade íntima ou inimizade notória com al-
gum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins
até terceiro grau. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recur-
so, sem efeito suspensivo (art. 21 da LPA).
Ressalte-se, por fim, que a doutrina considera que o rol de hipóteses tanto de impe-
dimento como de suspeição não é taxativo, ou seja, se houver outra hipótese na qual se
evidencie a quebra da imparcialidade, ela pode dar ensejo ao afastamento da autoridade
competente para decidir.
IMPEDIMENTO SUSPEIÇÃO
Maior objetividade Maior subjetivismo
I – Interesse na matéria.
II – Perito, testemunha ou representante (até
terceiro grau).
III – Esteja litigando com o interessado ou
com seu cônjuge ou companheiro.
– amizade íntima;
– inimizade notória.
Com o interessado ou respectivos paren-
tes até o terceiro grau.
5.5 Prazos da Lei de Processo Administrativo
Antes mesmo da positivação do inciso LXXVIII do art. 5
o
da Constituição, que prevê
o direito fundamental à razoável duração do processo, as leis de processo administrati-
vo, via de regra, especificaram prazos para a prática de atos.
A presença de prazos específicos resguarda ao administrado, caso não haja prorro-
gação expressa por parte da Administração Pública, o direito subjetivo de exigir uma
decisão no lapso temporal previsto em lei, cuja inobservância é suprida pela via do man-
dado de segurança.
São prazos previstos da Lei de Processo Administrativo federal (Lei n
o
9.784/99),
sendo observados também na ausência de regra em procedimentos específicos, tendo
em vista que a LPA é de aplicação subsidiária:
5 dias, dilatados até o dobro, mediante comprovada justificação, para a prática de
atos (no geral), salvo motivo de força maior – art. 24 da Lei n
o
9.784/99;
3 dias úteis, no mínimo, para intimar o cidadão ao comparecimento ou à produ-
ção de prova ou diligência ordenada, caso em que será mencionada a data,
hora e local de realização – art. 26, § 2
o
, e 41 da citada lei;
9. 15 dias, prazo máximo para emissão de parecer de órgão consultivo, salvo
norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo – art. 42 da citada
lei;
10 dias para manifestação do interessado, após o encerramento da instrução –
art. 44 da citada lei;
30 dias da conclusão da instrução do processo administrativo, para que a Admi-
nistração decida, prorrogáveis por igual período, desde que haja expressa mo-
tivação – art. 49 da citada lei;
5 anos para a Administração anular os atos administrativos de que decorram
efeitos favoráveis para os destinatários, contados da data em que foram prati-
cados, salvo comprovada má-fé – art. 54 da citada lei;
10 dias para interpor recurso administrativo, contados da data da ciência ou di-
vulgação oficial da decisão – art. 59, caput, da citada lei; e
30 dias a partir do recebimento dos autos, para a decisão do recurso adminis-
trativo – art. 59, § 1
o
, da citada lei.
Os prazos, de acordo com as regras contidas no art. 66 da Lei n
o
9.784/99, come-
çam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se a contagem do dia do
começo e incluindo-se o do vencimento.
Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento
cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes do horário nor-
mal.
Enquanto os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo, aqueles fixa-
dos em meses ou anos contam-se de data a data, por exemplo, de 15 de março a 15 de
junho. Se no mês do vencimento não houver dia equivalente ao do início do prazo, tem-
se como termo o último dia do mês, por exemplo, se o início do prazo de três meses for
no dia 31 de março, o termo será no dia 30 de junho, pois este último mês não tem 31
dias.
5.6 Início, interessados e instrução
O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado (art.
5
o
, da citada lei). O requerimento do interessado será via de regra escrito.
Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e funda-
mentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito
legal em contrário.
São interessados no processo administrativo:
I – pessoas físicas ou jurídicas que sejam titulares de direitos ou interesses;
10. II – quem, sem ter iniciado o processo, tem direito ou interesse que possa ser
por ele afetado;
III – as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e inte-
resses coletivos; e
IV – as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos e in-
teresses difusos.
Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever
atribuído ao órgão competente para a instrução. Porém, quando o interessado declarar
que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria Administração
responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, determina o art. 37 da Lei
n
o
9.784/99 que o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos
documentos ou das respectivas cópias.
Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas ilíci-
tas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.
Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado
em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e ativida-
des e os atos de outra natureza, de seu interesse.
Os interessados serão intimados, conforme teor do art. 41 da Lei n
o
9.784/99, de
prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de três dias úteis.
O órgão de instrução que não for competente para emitir a decisão final deve elabo-
rar relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento, devendo
formular a proposta de decisão, encaminhando o processo à autoridade competente (art.
47 da Lei n
o
9.784/99).
5.7 Pareceres
Parecer deriva do latim parere, que significa manifestação de pensamento ou opini-
ão. Expõe Thiago Marrara que, em termos processuais, parecer constitui uma manifes-
tação técnica geralmente escrita e imparcial sobre questões controvertidas de um caso
concreto que se destina a subsidiar a autoridade administrativa a encontrar a melhor
decisão (2009, p. 280).
Os pareceres são classificados em:
1. Quanto à necessidade de solicitação:
a) facultativo, quando não há obrigatoriedade legal;
b) obrigatório, quando é dever legal que constem do processo administrativo.
2. Quanto aos efeitos:
11. a) vinculantes, quando a decisão final da autoridade competente não puder
se desviar de seu conteúdo;
b) opinativos ou não vinculantes, quando a autoridade puder decidir de for-
ma diversa, desde que motive sua decisão.
Determina o art. 42 da Lei Federal de Processo Administrativo que quando deva ser
obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo
máximo de 15 (quinze) dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de
maior prazo.
O § 1
o
do mesmo artigo dispõe que se um parecer obrigatório e vinculante deixar
de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apre-
sentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso. Já um parecer obrigatório e
não vinculante, determina o § 2
o
do art. 42, não obsta o prosseguimento do processo,
que será decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omi-
tiu no atendimento.
5.8 Decisão
A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos admi-
nistrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência (art. 48
da Lei n
o
9.784/99).
Conforme visto, a autoridade competente para decidir tem 30 dias, salvo prorroga-
ção por igual período expressamente motivada, contados da conclusão da instrução do
processo, para decidir.
5.9 Classificação
Conforme tipologia propagada por Odete Medauar (1996, p. 199), entre outros dou-
trinadores, os processos administrativos são classificados em:
a) processos administrativos de gestão, como licitações, concursos de ingres-
so ao serviço público, concurso de promoção ou remoção nas carreiras;
b) processos administrativos de outorga, que compreendem licenciamento de
atividades ou exercício de direitos, licenciamento ambiental, registro de mar-
cas e patentes;
c) processos administrativos de controle, como prestação de contas, consulta
fiscal e lançamento tributário;
d) processos administrativos de revisão, que abarcam recursos administrati-
vos, reclamações e impugnações de lançamento; e
12. e) processos administrativos punitivos, que se dividem em internos, que
abrangem a imposição de sanções disciplinares no âmbito interno do órgão,
seja em face de funcionários seja, ainda, de alunos de escolas públicas, e ex-
ternos, diante da não observância de normas por parte dos administrados,
como nas infrações decorrentes do poder de polícia, no inadimplemento de
contratos celebrados com a Administração ou nas infrações contra a ordem
econômica.
5.10 Processo administrativo disciplinar
Trata-se de meio de apuração de ilícito administrativo. O Brasil adota sistema misto,
no qual o processo é realizado por comissões disciplinares – órgãos estranhos à relação
entre funcionário e superior hierárquico –, de função opinativa, sendo a decisão proferida
pela autoridade competente (DI PIETRO, 2010, p. 638).
O processo administrativo disciplinar é obrigatório na aplicação de penalidades que
impliquem a perda do cargo de funcionário estável, sendo-lhe assegurada ampla defesa
(art. 41, CF).
A Lei n
o
8.112/90 exige a sua realização para aplicação de penas de suspensão por
mais de 30 dias, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, e destituição
de cargo em comissão (art. 146). As medidas disciplinares dos Tribunais, de acordo com
o art. 93, X, da Constituição dependem do voto da maioria absoluta de seus membros.
O Estatuto federal (art. 147 da Lei n
o
8.112/90) prevê, ainda, a possibilidade de
afastamento preventivo do servidor a fim de que ele não venha a influir na apuração da
irregularidade, sendo facultado à autoridade instauradora do processo disciplinar deter-
minar o afastamento do exercício do cargo, como medida cautelar, pelo prazo de até 60
dias, sem prejuízo da remuneração.
O afastamento poderá ser prorrogado por igual período, findo o qual cessarão seus
efeitos, ainda que não concluído o processo.
Identificam-se cinco fases no processo administrativo disciplinar:
instauração: fase na qual a peça instauradora é autuada e encaminhada para
processamento regular pela comissão processante, devendo conter todos os
elementos que permitam aos servidores conhecer os ilícitos de que são acu-
sados;
instrução: fase de elucidação dos fatos, que envolve a apresentação de provas
ou a solicitação de sua produção (e. g., depoimento da parte, inquirição de tes-
temunhas, inspeções pessoais, perícias técnicas e juntada de documentos) e
que, assim que concluída, deve assegurar ao indiciado o direito de vista do
processo, bem como a sua notificação;
13. defesa: fase em que o servidor apresenta suas razões (escritas), pessoalmente
ou por advogado ou, na sua ausência, a comissão processante designa funci-
onário, de preferência bacharel em direito, para a defesa;
relatório: peça opinativa mediante a qual a comissão deve concluir com proposta
de absolvição ou aplicação de determinada penalidade; e
decisão, que pode ou não advir do acolhimento do relatório. Se houver rejeição
da conclusão da comissão, a decisão deve ser adequadamente motivada.
O art. 151 da Lei n
o
8.112/90 concentra as fases mencionadas em três:
1. Instauração: com a publicação do ato que constituir a comissão.
2. Inquérito administrativo: que compreende instrução, defesa e relatório.
3. Julgamento.
Note-se que, até a edição da Súmula Vinculante 5, era considerada obrigatória a
presença de advogado em processo administrativo disciplinar. Contudo, o STF determi-
nou que a presença do advogado é faculdade de que o servidor público dispõe que, no
âmbito do estatuto federal, é conferida pelo art. 156 da Lei n
o
8.112/90.
A defesa do advogado foi tida como obrigatória apenas nos casos de servidor que,
submetido a processo administrativo disciplinar, se encontre em lugar incerto e não sabi-
do, circunstância em que compete ao órgão público designar procurador para a defesa, e
também se o assunto objeto do processo for muito complexo, fugindo à compreensão de
servidor que não dispõe de recursos para contratar advogado. Para generalidade das
situações, portanto, vale o conteúdo da Súmula Vinculante 5, de 16.5.2008, que deter-
mina que “a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar
não ofende a Constituição”.
Concluído o processo, cabem pedido de reconsideração, recursos hierárquicos, bem
como a revisão admitida na legislação estatutária (conforme item 15.2.1).
Súmula Vinculante 5/2008: “A falta de defesa técnica por advogado no processo adminis-
trativo disciplinar não ofende a Constituição.”
5.11 Sindicância
Trata-se de “meio sumário de que se utiliza a Administração para, sigilosa ou publi-
camente, com indiciados ou não, proceder à apuração de ocorrências anômalas no ser-
viço público, as quais, confirmadas, fornecerão elementos concretos para a imediata
abertura de processo administrativo contra o funcionário público responsável” (CRETEL-
14. LA JR., 2000, p. 743). É fase preliminar ao procedimento administrativo (DI PIETRO,
2010, p. 640), ou seja, um instrumento de que se vale a Administração para a apuração
de fatos irregulares.
O art. 145 da Lei n
o
8.112/90 prevê como possíveis resultados da sindicância:
arquivamento do processo, quando dela não resultar qualquer falta punível;
aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 dias, em face de
falta punível de natureza leve; ou
instauração de processo administrativo disciplinar para os fatos que compreen-
dam penas superiores à suspensão de 30 dias.
A possibilidade de punição proveniente da realização de uma sindicância prevista no
Estatuto Federal desnaturou sua característica de procedimento inquisitivo, de mera
apuração, que não exigiria a presença de ampla defesa e contraditório. A partir do mo-
mento em que se admite que haja punição decorrente de sindicância, esta passa tam-
bém a ser uma espécie de processo administrativo que deve obediência às correspon-
dentes garantias constitucionais, haja vista que não há pena sem processo – nulla poena
sine judicio.
Por isso, em material da Controladoria-Geral da União (CGU), distingue-se sindicân-
cia inquisitorial de sindicância contraditória. Enquanto na sindicância inquisitorial, tam-
bém denominada de investigativa ou preparatória, não pode haver acusação, muito me-
nos a aplicação de penalidades, na sindicância contraditória, que é a disciplinada no art.
145, da Lei n
o
8.112/1990, pode haver a aplicação de penalidade de advertência ou sus-
pensão de até 30 dias, desde que seja assegurada ao acusado a ampla defesa (art. 143
da lei).
5.12 Verdade sabida
Assim é denominado o conhecimento pessoal e direto de alguma falta funcional pela
autoridade competente para aplicar a pena. A imposição da sanção por meio da verdade
sabida era admitida em alguns estatutos, como o paulista.
A lei federal não trata da verdade sabida pois, conforme visto, a aplicação de sanção
disciplinar exige o contraditório e a ampla defesa, conforme dispõe o art. 5
o
, LV, da
Constituição. Por esse motivo diz-se que a imposição de sanção pelo simples conheci-
mento ou por verdade sabida não foi recepcionada pela Constituição Federal.
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
Sindicância: só para punições de até 30 dias de suspensão.
15. Punições maiores: Processo Adminstrativo Disciplinar – PAD.
Sistema misto: comissões disciplinares apuram e autoridade competente decide.
Fases: instauração, instrução, defesa, relatório e decisão.
Verdade sabida: não foi recepcionada pela Constituição, que exige contraditório e ampla
defesa para imposição de sanção.
Questões
1. (Analista do TRE/RN – 2005) Considerando as normas previstas na Lei no
9.784/99, em não
havendo definição de competência legal específica, o processo administrativo deverá ser ini-
ciado perante
a) a autoridade com menor grau hierárquico para decidir;
b) a autoridade com competência mais próxima e análoga;
c) a autoridade com maior grau hierárquico para decidir;
d) a autoridade que despachar em primeiro lugar;
e) qualquer autoridade que tomar conhecimento do fato.
2. (Analista do TRE/SE – 2007) No que diz respeito ao processo administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal, é INCORRETO afirmar que os atos administrativos deverão
ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos:
a) quando imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções, assim como neguem, li-
mitem ou afetem direitos e interesses;
b) quando deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de lau-
dos e relatórios oficiais, entre outros;
c) nas situações que importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo;
d) nos casos que dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório ou decor-
ram de reexame de ofício;
e) porém, não poderá consistir em declaração de concordância com fundamentos de ante-
riores pareceres, informações, decisões ou propostas.
3. (MP/SP – 2008) Assinale a alternativa correta:
a) Ante a discricionariedade da Administração no ato disciplinar, o controle jurisdicional é
restrito aos aspectos formais do processo administrativo.
b) O habeas corpus é instrumento adequado para a revisão do mérito de processo adminis-
trativo que haja implicado a pena de suspensão do servidor.
c) A demissão por ilícito administrativo, que configura também ilícito penal, só é cabível
após o trânsito em julgado da ação penal instaurada contra o servidor para a apuração
do crime.
16. d) A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende
a Constituição.
e) Condenado o servidor por ilícito praticado contra a Administração, comprovada a culpa
em regular processo administrativo, ele sofrerá execução direta para ressarcimento do
dano ao erário, independentemente da anuência à sanção administrativa.
4. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 21a
Região/2003) NÃO está impedido de
atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que
a) tenha participado como perito ou representante;
b) venha a participar como testemunha;
c) seja considerado sem interesse na matéria objeto do processo;
d) esteja litigando judicialmente com o cônjuge do interessado;
e) esteja litigando administrativamente com a companheira do interessado.
5. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 24a
Região/2003) Em um processo adminis-
trativo, o administrado deve praticar um ato para o qual não há disposição específica quanto
ao prazo. Nesse caso, presume-se que o prazo é de:
a) 15 dias, mas pode ser dilatado até o dobro;
b) 10 dias, que nunca pode ser dilatado;
c) 10 dias, mas pode ser dilatado até o dobro;
d) 5 dias, que nunca pode ser dilatado;
e) 5 dias, mas pode ser dilatado até o dobro.
6. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 24a
Região/2003) – A lei que regula os pro-
cessos administrativos no âmbito federal prevê que a competência é:
a) irrenunciável e nunca pode ser delegada nem sofrer avocação;
b) irrenunciável, mas pode, em certos casos, ser delegada e, excepcionalmente, sofrer
avocação temporária;
c) renunciável apenas nas hipóteses de delegação e de avocação, para as quais é dispen-
sada qualquer justificação;
d) renunciável apenas nos casos de livre delegação, pois a avocação não implica renúncia
por ser originária de hierarquia superior;
e) renunciável, seja nos casos de livre delegação, seja nos de avocação, seja nos de subs-
tituição de um órgão por outro.
7. (Analista Judiciário – Área Judiciária – TRE/AC – 2003) No âmbito da Administração Federal
direta e indireta, os processos administrativos deverão observar diversos critérios, sendo cer-
to que o Poder Judiciário da União, quando desempenhar função administrativa, está obriga-
do a essa observância. É INCORRETO afirmar que um desses critérios é a:
a) indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;
b) impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessa-
dos;
17. c) divulgação oficial dos atos administrativos com total transparência, vedado o sigilo;
d) atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;
e) observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados.
8. (Analista Judiciário – Jud – TRT 3a
Região/2004) Em um processo administrativo, sujeito à Lei
no
9.784/99, a situação em que a autoridade responsável pelo processo seja amigo íntimo de
parente de terceiro grau de algum dos interessados,
a) é típica de impedimento, que deve ser arguido pela parte interessada;
b) é típica de impedimento, que deve ser apontado pela autoridade superior do órgão públi-
co em questão;
c) é típica de arguição de suspeição, cujo deferimento ou não caracteriza ato discricionário
da autoridade superior, portanto, irrecorrível;
d) é típica de arguição de suspeição, a qual, se indeferida, é passível de recurso sem efeito
suspensivo;
e) não se caracteriza como hipótese nem de impedimento, nem de suspeição.
9. “Explicitando melhor a indagação: se o processo administrativo e, por derivação, o
processo administrativo disciplinar é ‘processo’ (com as consequências já assenta-
das) tanto quanto o processo judicial, seria lícito deduzir que a competência para le-
gislar sobre a matéria estivesse delimitada pelo art. 22, I, da CF (...) e pelo art. 24,
XI, da CF (...)?” (BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. Processo administrativo disci-
plinar. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 82.). Considerando o questionamento le-
vado a efeito pelo autor, assinale a alternativa que CORRETAMENTE responderia à
indagação:
(a) Não. A competência para legislar sobre processo administrativo, no Brasil, é privativa
dos Estados Federados.
(b) Depende, pois a Constituição Federal atribui competência privativa da União para
legislar sobre processo administrativo no Brasil apenas para que sejam editadas
normas gerais aos demais entes federativos.
(c) Não. A competência para legislar sobre processo administrativo, no Brasil, é atribuída
a cada entidade federativa, ainda que a jurisprudência pátria tenha reconhecido a
possibilidade de aplicação da lei federal aos demais entes federativos no caso de
inexistência de lei própria.
(d) Sim. A competência para legislar sobre processo administrativo no Brasil é atribuída
à União Federal em qualquer situação, exceto no caso do processo disciplinar, que
é regido pelos estatutos próprios.
(e) Depende, pois a competência para legislar sobre processo administrativo no Brasil
reporta-se apenas ao processo disciplinar e não ao processo administrativo ordiná-
rio (não sancionatório) quando atribuída à União.
18. 10. (Juiz Substituto – TRF 5a
Região/2001) Determinado processo administrativo, sujeito à Lei no
9.784/99, foi iniciado de ofício pela Administração, teve a produção de algumas provas deter-
minada de ofício pelo órgão responsável por sua impulsão e foi decidido em 25 dias a contar
do encerramento da instrução. Além disso, alguns atos administrativos, praticados no seio
desse processo e dos quais decorriam efeitos favoráveis aos destinatários, foram anulados
pela Administração passados 4 anos de sua prática. Na situação acima descrita, a Lei
no
9.784/99 foi:
a) desrespeitada no tocante ao modo de se conduzir a instrução;
b) desrespeitada no tocante ao modo de se iniciar o processo;
c) respeitada;
d) desrespeitada no tocante ao prazo de decisão;
e) desrespeitada no tocante à anulação dos atos referidos.
GABARITO
1. a
2. e
3. d
4. c
5. e
6. b
7. c
8. d
9. c
10. c