1. . management / Opinião
36 hotelaria Fevereiro 2016
Foi também este o tema central da palestra que
dei na Universidade Lusófona, para alunos do
mestrado emTurismo no final do ano.
O conflito de gerações sempre existiu e sempre
impactou os resultados, quer ao nível da satisfa-
ção de cliente, quer ao nível da receita.
Ainda assim este critério de avaliação ou custo,
não é considerado nem mensurado na maioria
das organizações. O corpo directivo e chefias
intermédias, envolvidos neste conflito, não con-
seguem ver o impacto porque está dentro da
história.
O que surge, como uma espécie de camuflado
é o diagnóstico onde é dado relevo a questões
como falta de motivação, atitudes em não con-
formidade com o conceito, procedimentos que
são esquecidos.
Muitas vezes é difícil ver o que está à nossa
frente. O que nos turva é a nossa identidade. O
medo prega-nos partidas.
Queremos ser profissionais com brio e empe-
nho, mas… e se o outro faz melhor que eu?
Sim, este é o panorama. Este panorama agora
muda um pouco, na medida em que a geração
millenial vai ser, dentro de cinco anos a grande
força de trabalho e vai facilmente subir a pata-
mares de liderança. O medo pode crescer com
a posição.
Segundo aWorkforce 2020 Oxford Economics
Research, 34% desta força de trabalho enfren-
tará lacunas nas competências de liderança.
Como preparar estes novos líderes?
O Coaching pode efectivamente aproximar ge-
rações e com isso as organizações tornam-se
mais produtivas. Esta deve ser uma aposta es-
tratégica no nosso sector Hoteleiro e Turístico,
de modo a que mantenhamos a competitivida-
de e inovação.
Hoje não faz sentido formar sem transformar
as relações entre as pessoas. A inteligência da
conversação e o feedback pedagógico a par
da sintonia de interesses e acções devem fazer
parte dos processos de aproximação de pesso-
as, mesmo que sejam de gerações iguais. É a
pessoa que deve ser valorizada, para ela própria
trazer valor para o contexto e para os resulta-
dos. As gerações têm interessentes diferentes
e esta diferença pode ser muito valiosa para o
todo. É preciso diagnosticar e actuar. Como
Hotel Coach, desenho cada processo de desen-
volvimento sempre a pensar na relevância para
quem o vive.
Podemos assim elevar o nosso sector a um pa-
tamar onde o luxo não passa só pela visibili-
dade, mas acima de tudo pela relevância, quer
para o colaborador quer para o cliente. h
Cristina
Madeira
/ Hotel Coach
O Coaching
aproxima gerações
no local de trabalho
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