SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
JUL 1991 NBR 5736 
Cimento Portland pozolânico 
Especificação 
Origem: Projeto EB-758/1990 
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados 
CE-18:101.01 - Comissão de Estudo de Especificações de Cimentos 
EB-758 - Pozzolanic Portland cement - Specification 
Esta Norma substitui a EB-758/1990 
Palavra-chave: Cimento Portland 1 página 
ABNT - Associação 
Brasileira de 
Normas Técnicas 
Esta Errata nº 1 de OUT 1999 tem por objetivo corrigir na EB-758 (NBR 5736) o seguinte: 
- Em 3.3.2: 
- onde se lê: “Materiais provenientes de tratamento térmico ou subprodutos industriais com atividade pozolônica.” 
- leia-se: “Materiais resultantes de processos industriais ou provenientes de tratamento térmico com atividade 
pozolânica.” 
- Em 3.3.2.2: 
- onde se lê: “Resíduos finamente divididos provenientes da combustão de carvão pulverizado ou granulado.” 
- leia-se: “Materiais finamente divididos provenientes da combustão de carvão pulverizado ou granulado.” 
_________________ 
Sede: 
Rio de Janeiro 
Av. Treze de Maio, 13 - 28! andar 
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 
Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: PABX (21) 210-3122 
Fax: (21) 220-1762/220-6436 
Endereço eletrônico: 
www.abnt.org.br 
Copyright © 1991, 
ABNT–Associação Brasileira de 
Normas Técnicas 
Printed in Brazil/ 
Impresso no Brasil 
Todos os direitos reservados
ABNT-Associação 
Brasileira de 
Normas Técnicas 
Sede: 
Rio de Janeiro 
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar 
CEP 20003 - Caixa Postal 1680 
Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: PABX (021) 210 -3122 
Telex: (021) 34333 ABNT - BR 
EndereçoTelegráfico: 
NORMATÉCNICA 
Copyright © 1990, 
ABNT–Associação Brasileira 
de Normas Técnicas 
Printed in Brazil/ 
Impresso no Brasil 
Todos os direitos reservados 
JUL./1991 
EB-758 
Cimento Portland pozolânico 
Especificação 
Registrada no INMETRO como NBR 5736 
NBR 3 - Norma Brasileira Registrada 
Origem: Projeto EB-758/90 
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados 
CE-18:101.01 - Comissão de Estudo de Especificações de Cimentos 
EB-758 - Pozzolanic Portland cement - Specification 
Esta Norma substitui a EB-758/90 
Palavra-chave: Cimento Portland 5 páginas 
SUMÁRIO 
1 Objetivo 
2 Documentos complementares 
3 Definições 
4 Condições gerais 
5 Condições específicas 
6 Inspeção 
7 Aceitação e rejeição 
ANEXO - Critério de conformidade 
1 Objetivo 
Esta Norma fixa as condições exigíveis no recebimento do 
cimento Portland pozolânico (CP IV), de classes 25 e 32. 
2 Documentos complementares 
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 
MB-1 - Cimento Portland - Determinação da resistên-cia 
à compressão - Método de ensaio 
MB-508 - Cimento Portland - Extração e preparação 
de amostras - Método de ensaio 
MB-512 - Cimento Portland - Determinação de ani-drido 
sulfúrico - Método de ensaio 
MB-1153 - Pozolanas - Determinação do índice de a-tividade 
pozolânica com cimento Portland pozolâni-co 
- Método de ensaio 
MB-1154 - Cimentos - Método de determinação de 
atividade pozolânica de cimento Portland pozolâni-co 
- Método de ensaio 
MB-1866 - Cimento Portland pozolânico - Análise quí-mica 
- Método de ensaio 
MB-3377 - Cimento Portland e matérias-primas - De-terminação 
de anidrido carbônico (CO2) por gasome-tria 
- Método de ensaio 
MB-3432 - Cimento Portland - Determinação da finu-ra 
por meio da peneira 75μm (nº 200) - Método de 
ensaio 
MB-3433 - Cimento Portland - Determinação da á-gua 
da pasta de consistência normal - Método de 
ensaio 
MB-3434 - Cimento Portland - Determinação dos 
tempos de pega - Método de ensaio 
MB-3435 - Cimento Portland - Determinação da ex-pansibilidade 
de Le Chatelier - Método de ensaio 
3 Definições 
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições 
de 3.1 a 3.4. 
3.1 Cimento Portland pozolânico 
3.1.1 Aglomerante hidráulico obtido pela mistura homogê-nea 
de clínquer Portland e materiais pozolânicos, moídos 
em conjunto ou em separado. 
3.1.2 Durante a moagem é permitido adicionar uma ou mais 
formas de sulfato de cálcio e materiais carbonáticos no 
teor especificado em 4.2. 
CDU: 666.944
2 EB-758/1991 
3.3.2.2 Cinzas volantes 
Resíduos finamente divididos provenientes da combus-tão 
de carvão pulverizado ou granulado. 
3.3.2.3 Outros materiais 
São considerados ainda como pozolanas artificiais outros 
materiais não tradicionais, tais como: escórias siderúrgi-cas 
ácidas, microssílica, rejeito silicoaluminoso de cra-queamento 
de petróleo, cinzas de resíduos vegetais e de 
rejeito de carvão mineral. 
3.4 Materiais carbonáticos 
Materiais finamente divididos constituídos em sua maior 
parte de carbonato de cálcio. 
4 Condições gerais 
4.1 Designação 
Os cimentos Portland pozolânicos são designados pela si-gla 
CP IV. 
Nota: As classes 25 e 32 representam os mínimos de resistência 
à compressão aos 28 dias de idade, em MPa (ver 5.3). 
4.2 Composição 
A composição do cimento deve estar compreendida en-tre 
os limites fixados na Tabela 1. 
3.1.3 O teor de materiais pozolânicos secos deve estar 
compreendido entre 15% e 50% da massa total de aglo-merante. 
3.2 Clínquer Portland 
Produto constituído em sua maior parte de silicatos de cál-cio 
com propriedades hidráulicas. 
3.3 Materiais pozolânicos 
Materiais silicosos ou silicoaluminosos que por si sós pos-suem 
pouca ou nenhuma atividade aglomerante mas que, 
quando finamente divididos e na presença de água, rea-gem 
com o hidróxido de cálcio, à temperatura ambiente, 
para formar compostos com propriedades cimentícias. 
3.3.1 Pozolanas naturais 
Materiais de origem vulcânica, geralmente ácidos, ou de 
origem sedimentar. 
3.3.2 Pozolanas artificiais 
Materiais provenientes de tratamento térmico ou subpro-dutos 
industriais com atividade pozolânica. 
3.3.2.1 Argilas calcinadas 
Materiais provenientes da calcinação de determinadas ar-gilas 
que, quando tratadas a temperatura entre 500°C e 
900°C, adquirem a propriedade de reagir com o hidróxido 
de cálcio. 
Tabela 1 - Teores dos componentes do cimento Portland pozolânico 
Componentes (% em massa) 
Sigla Classe 
de Clínquer sulfato de cálcio Material Material 
resistência pozolânico carbonático 
25 
CP IV 32 85-45 15-50 0-5 
4.3 Embalagem, marcação e entrega 
4.3.1 O cimento pode ser entregue em sacos, contêiner ou 
a granel. 
4.3.2 Quando o cimento é entregue em sacos, estes devem 
ter impressos de forma bem visível, em cada extremidade, 
a sigla e a classe correspondentes (CP IV-25, CP IV-32), 
com 60mm de altura no mínimo e, no centro, a denomina-ção 
normalizada - nome e marca do fornecedor. 
4.3.3 Os sacos devem conter 50 kg líquidos de cimento e 
devem estar íntegros na ocasião da inspeção e 
recebimento. 
4.3.4 No caso de entregas a granel ou contêiner, a docu-mentação 
que acompanha a entrega deve conter a sigla 
correspondente (CP IV-25, CP IV-32), a denominação nor-malizada 
- nome e marca do fornecedor - e a massa líqui-da 
do cimento entregue. 
4.4 Armazenamento em sacos 
Os sacos de cimento devem ser armazenados em locais 
bem secos e bem protegidos para preservação da quali-dade, 
e de forma a permitir fácil acesso à inspeção e à 
identificação de cada lote. As pilhas devem ser colocadas 
sobre estrados secos e não devem conter mais de dez sa-cos 
de altura. 
5 Condições específicas 
5.1 Exigências químicas 
5.1.1 Os cimentos Portland pozolânicos devem atender às 
exigências indicadas na Tabela 2. 
5.1.2 O material carbonático utilizado como adição deve 
ter no mínimo 85% de CaCo3. 
Tabela 2 - Exigências químicas 
Determinações químicas Limites (% da massa) 
Perda ao fogo (PF) - 4,5 
Óxido de magnésio (MgO) - 6,5 
Trióxido de enxofre (SO3) - 4,0 
Anidrido carbônico (CO2) - 3,0
EB-758/1991 3 
nação do índice de consistência da argamassa normal, cu-jos 
valores limites devem ser estabelecidos de comum 
acordo pelas partes interessadas. 
6 Inspeção 
6.1 Devem ser dadas ao consumidor todas as facilidades 
para uma cuidadosa inspeção e amostragem do cimento 
a ser entregue. 
6.2 O cimento a ser ensaiado pelo consumidor deve ser 
amostrado de acordo com a metodologia expressa na 
MB-508, ressalvando-se o disposto em 6.3, 6.4 e 6.5. 
6.3 Considera-se um lote a quantidade máxima de 30t, re-ferente 
ao cimento oriundo de um mesmo fornecedor, 
entregue na mesma data e mantido nas mesmas con-dições 
de armazenamento. 
6.4 Cada lote deve ser representado por uma amostra 
composta de dois exemplares, com aproximadamente 
25 kg cada um, pré-homogeneizados. 
6.5 Cada um dos exemplares deve ser acondicionado em 
recipiente hermético e impermeável, de material não-rea-gente 
com o cimento, devidamente identificado, sendo um 
enviado ao laboratório para ensaios e outro, mantido em 
local seco e protegido, como testemunha para eventual 
comprovação de resultados. 
6.6 Quando a amostra não for retirada da fábrica, deve ser 
acompanhada de informações do fornecedor, data de re-cebimento 
e condições de armazenamento. 
6.7 O prazo decorrido entre o coleta e a chegada do exem-plar 
ao laboratório de ensaio deve ser, no máximo, de 10 
dias. 
5.1.3 Nos casos em que o cimento se destine a emprego 
em concretos com agregados potencialmente reativos, 
são necessários estudos específicos para o uso de mate-riais 
pozolânicos ou escórias de alto-forno para a inibição 
da reação, visando garantir a durabilidade. 
5.2 Exigências de pozolanicidade 
A atividade pozolânica dos cimentos Portland pozolâni-cos 
deve ser positiva, conforme o método descrito na 
MB-1154. A atividade do material pozolânico utilizado co-mo 
adição, determinada conforme MB-1153, deve ser, no 
mínimo, de 75% aos 28 dias de idade. 
5.3 Exigências físicas e mecânicas 
5.3.1 Os cimentos Portland pozolânicos mencionados em 
3.1 devem atender às exigências indicadas na Tabela 3, 
sendo que as desta última apenas quando solicitadas. 
5.3.2 Outras características podem ser exigidas, tais como: 
calor de hidratação, inibição da expansão devida à reação 
álcali-agregado, resistência a meios agressivos, tempo 
máximo de início de pega. 
5.3.3 A determinação do teor de material pozolânico deve 
ser realizada mediante ensaio de determinação de resí-duo 
insolúvel, levando-se em consideração a insolubilida-de 
parcial do clínquer e a solubilidade parcial do material 
Características e propriedades Unidade Limites 
Características e propriedades Unidade Limites 
CP IV-25 CP IV-32 
Resistência à compressão aos 
91 dias de idade MPa ¯ 32,0 ¯ 40,0 
Tempo de fim de pega h - 12 
Expansibilidade a frio mm - 5 
pozolânico usado. 
5.3.4 A contribuição do teor de cloretos do cimento no teor 
total de cloretos do concreto solúveis em água deve ser 
determinada quando se comprovar que o teor total deste 
componente venha a comprometer a durabilidade da pe-ça 
ou da estrutura de concreto. 
5.3.5 Sempre que solicitado, deve ser efetuada a determi- 
Tabela 3 - Exigências físicas e mecânicas 
(A) Ver Anexo. 
CP IV-25 CP IV-32 
Finura (resíduo na peneira 75μm) % - 8,0 - 8,0 
Tempo de início de pega h ¯ 1 ¯ 1 
Expansibilidade a quente mm - 5 - 5 
3 dias de idade MPa ¯ 8,0 ¯ 10,0 
Resistência 
à 7 dias de idade MPa ¯ 15,0 ¯ 20,0 
compressão 
28 dias de idade(A) MPa ¯ 25,0 ¯ 32,0 
Tabela 4 - Exigências físicas e mecânicas (facultativas)
4 EB-758/1991 
6.8 A contar da data de amostragem, os resultados do en-saio 
de resistência à compressão devem ser fornecidos ao 
solicitante dentro dos seguintes prazos: 
Idade do ensaio Prazo máximo 
03 dias -------------------------13 dias 
07 dias -------------------------17 dias 
28 dias -------------------------38 dias 
91 dias -------------------------101 dias 
6.9 O prazo para entrega dos demais ensaios de caracte-rização 
do produto não deve ultrapassar o fixado em 6,8 
para o fornecimento dos resultados do ensaio de resistên-cia 
à compressão aos 28 dias. 
6.10 Os ensaios devem ser realizados de acordo com os 
seguintes métodos: 
a) perda ao fogo - MB-1866; 
b) trióxido de enxofre - MB-512; 
c) óxido de magnésio - MB-1866; 
d) resíduo insolúvel - MB-1866; 
e) atividade pozolânica do cimento - MB-1154; 
f) finura - MB-3432; 
g) expansibilidade - MB-3435; 
h) tempo de pega - MB-3434; 
i) resistência à compressão - MB-1; 
j) anidrido carbônico - MB-3377; 
k) água de consistência da pasta - MB-3433; 
l) índice de consistência da argamassa normal - MB-1; 
m) atividade pozolânica do material empregado como 
adição - MB-1153. 
7 Aceitação e rejeição 
7.1 O lote é automaticamente aceito sempre que os resul-tados 
dos ensaios atenderem às exigências desta Norma. 
7.2 Quando os resultados não atenderem às condições 
específicas constantes desta Norma, o impasse deve ser 
resolvido por meio da utilização do exemplar reservado 
para a repetição dos ensaios, que devem ser efetuados em 
laboratório escolhido por consenso entre as partes. 
7.3 Independentemente das exigências anteriores, não 
devem ser aceitos os cimentos entregues em sacos ras-gados, 
molhados ou avariados durante o transporte. Do 
mesmo modo, não devem ser aceitos cimentos transpor-tados 
a granel ou contêiner, quando houver sinais eviden-tes 
de contaminação. 
7.4 O cimento armazenado a granel ou contêiner por mais 
de seis meses, ou armazenado em sacos por mais de três 
meses, deve ser reensaiado, podendo ser rejeitado se não 
satisfizer a qualquer exigência desta Norma. 
7.5 Sacos que apresentem variação superior a 2%, para 
mais ou para menos, dos 50 kg líquidos, devem ser rejei-tados. 
Se a massa média dos sacos, em qualquer lote, ob-tida 
pela pesagem de 30 unidades tomadas ao acaso, for 
menor que 50 kg, todo o lote deve ser rejeitado. 
/ANEXO
EB-758/1991 5 
ANEXO - Critério de conformidade 
A-1 Classes de resistência 
A-1.1 Os cimentos Portland pozolânicos (CP IV) são defini-dos, 
para efeito da verificação de conformidade nas três 
classes apresentadas na Tabela 5, segundo a resistência 
à compressão obtida aos 28 dias de idade conforme méto-do 
descrito na MB-1. 
A-1.2 A conformidade do cimento produzido deve ser ve-rificada 
regularmente, através de amostras médias diárias, 
por ensaios efetuados pelo fornecedor, segundo o regu-lamento 
específico do órgão certificador. 
A-1.3 As resistências à compressão devem ser objeto de 
um controle estatístico, dentro da hipótese de uma distri-buição 
gaussiana, assegurando-se os limites indicados na 
Tabela 5, com 97% de probabilidade, isto é, a probabilida-de 
do limite inferior não ser atingido é de 3%, assim como 
do limite superior ser superado é, também, de 3%. 
Tabela 5 - Classes de resistência dos cimentos Portland pozolânicos 
Resistência à compressão aos 28 dias de idade 
Classe (MPa) 
de 
resistência Limite inferior Limite superior 
25 25,0 42,0 
32 32,0 49,0

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Nbr 12989 cimento portland branco
Nbr 12989   cimento portland brancoNbr 12989   cimento portland branco
Nbr 12989 cimento portland brancoprofNICODEMOS
 
Nbr 11582 cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
Nbr 11582   cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelierNbr 11582   cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
Nbr 11582 cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelierprofNICODEMOS
 
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...Dandara Santos
 
Cimento conceitos basicos
Cimento   conceitos basicos Cimento   conceitos basicos
Cimento conceitos basicos Cesar Lamounier
 
Nbr bn 65 determinação do tempo de pega
Nbr bn 65 determinação do tempo de pegaNbr bn 65 determinação do tempo de pega
Nbr bn 65 determinação do tempo de pegaprofNICODEMOS
 
concreto e argamassas
concreto e argamassasconcreto e argamassas
concreto e argamassasfbnseabra
 
Capitulo 04 cimento portland
Capitulo 04   cimento portlandCapitulo 04   cimento portland
Capitulo 04 cimento portlandBruno Silva
 
Cimento Portland Arq
Cimento Portland ArqCimento Portland Arq
Cimento Portland Arqguestd71d29
 
nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992
nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992
nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992Janneth Llanque
 
Nbr nm 76 1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
Nbr nm 76   1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaineNbr nm 76   1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
Nbr nm 76 1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaineprofNICODEMOS
 
FabricaçãO Cimento Portland
FabricaçãO Cimento PortlandFabricaçãO Cimento Portland
FabricaçãO Cimento Portlandguestd71d29
 
Fabricação do Cimento, da Cal e do Gesso
Fabricação do Cimento, da Cal e do GessoFabricação do Cimento, da Cal e do Gesso
Fabricação do Cimento, da Cal e do GessoPaulo Mota
 
Processo de fabricação do cimento porthland
Processo de fabricação do cimento porthlandProcesso de fabricação do cimento porthland
Processo de fabricação do cimento porthlandFernando Joseildo
 
Aula cimento iem
Aula cimento iemAula cimento iem
Aula cimento iemzetec10
 

Mais procurados (18)

Nbr 12989 cimento portland branco
Nbr 12989   cimento portland brancoNbr 12989   cimento portland branco
Nbr 12989 cimento portland branco
 
Nbr 11582 cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
Nbr 11582   cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelierNbr 11582   cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
Nbr 11582 cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
 
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
 
Cimento conceitos basicos
Cimento   conceitos basicos Cimento   conceitos basicos
Cimento conceitos basicos
 
Nbr bn 65 determinação do tempo de pega
Nbr bn 65 determinação do tempo de pegaNbr bn 65 determinação do tempo de pega
Nbr bn 65 determinação do tempo de pega
 
concreto e argamassas
concreto e argamassasconcreto e argamassas
concreto e argamassas
 
Capitulo 04 cimento portland
Capitulo 04   cimento portlandCapitulo 04   cimento portland
Capitulo 04 cimento portland
 
Cimento Portland Arq
Cimento Portland ArqCimento Portland Arq
Cimento Portland Arq
 
nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992
nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992
nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992
 
Nbr nm 76 1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
Nbr nm 76   1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaineNbr nm 76   1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
Nbr nm 76 1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
 
Aula 06 cimento
Aula 06  cimentoAula 06  cimento
Aula 06 cimento
 
Cimento portland aula
Cimento portland aulaCimento portland aula
Cimento portland aula
 
FabricaçãO Cimento Portland
FabricaçãO Cimento PortlandFabricaçãO Cimento Portland
FabricaçãO Cimento Portland
 
Abcp cimento portland
Abcp cimento portlandAbcp cimento portland
Abcp cimento portland
 
Fabricação do Cimento, da Cal e do Gesso
Fabricação do Cimento, da Cal e do GessoFabricação do Cimento, da Cal e do Gesso
Fabricação do Cimento, da Cal e do Gesso
 
Abcp cal
Abcp   calAbcp   cal
Abcp cal
 
Processo de fabricação do cimento porthland
Processo de fabricação do cimento porthlandProcesso de fabricação do cimento porthland
Processo de fabricação do cimento porthland
 
Aula cimento iem
Aula cimento iemAula cimento iem
Aula cimento iem
 

Semelhante a Especificação técnica de cimento Portland pozolânico

Nbr 5733 1991 - cp ari-vigor
Nbr 5733   1991 - cp ari-vigorNbr 5733   1991 - cp ari-vigor
Nbr 5733 1991 - cp ari-vigorrudy santos
 
Nbr 05733 1991 - cimento portland com alta resistencia inicial
Nbr 05733   1991 - cimento portland com alta resistencia inicialNbr 05733   1991 - cimento portland com alta resistencia inicial
Nbr 05733 1991 - cimento portland com alta resistencia inicialRobson de Freitas Werling
 
Nbr 05732 1991 - cimento portland comum
Nbr 05732   1991 - cimento portland comumNbr 05732   1991 - cimento portland comum
Nbr 05732 1991 - cimento portland comumPerboyre Alcantara
 
Boletim técnico cimento - abcp
Boletim técnico   cimento - abcpBoletim técnico   cimento - abcp
Boletim técnico cimento - abcpAndersson Soares
 
28 guia-basico-de-utilizacao-do-cimento-portland
28 guia-basico-de-utilizacao-do-cimento-portland28 guia-basico-de-utilizacao-do-cimento-portland
28 guia-basico-de-utilizacao-do-cimento-portlandwjorge10
 
Aula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptx
Aula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptxAula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptx
Aula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptxrodrigo428042
 
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptxTamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptxLucas Tamele Jr
 
Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomeranteshadahuay
 
Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomeranteshadahuay
 

Semelhante a Especificação técnica de cimento Portland pozolânico (20)

Nbr 5733 1991 - cp ari-vigor
Nbr 5733   1991 - cp ari-vigorNbr 5733   1991 - cp ari-vigor
Nbr 5733 1991 - cp ari-vigor
 
Nbr 05733 1991 - cimento portland com alta resistencia inicial
Nbr 05733   1991 - cimento portland com alta resistencia inicialNbr 05733   1991 - cimento portland com alta resistencia inicial
Nbr 05733 1991 - cimento portland com alta resistencia inicial
 
Nbr 05732 1991 - cimento portland comum
Nbr 05732   1991 - cimento portland comumNbr 05732   1991 - cimento portland comum
Nbr 05732 1991 - cimento portland comum
 
Cimento
CimentoCimento
Cimento
 
Aplicação do cimento
Aplicação do cimentoAplicação do cimento
Aplicação do cimento
 
Boletim técnico cimento - abcp
Boletim técnico   cimento - abcpBoletim técnico   cimento - abcp
Boletim técnico cimento - abcp
 
Cimento portland cp1
Cimento portland cp1Cimento portland cp1
Cimento portland cp1
 
28 guia-basico-de-utilizacao-do-cimento-portland
28 guia-basico-de-utilizacao-do-cimento-portland28 guia-basico-de-utilizacao-do-cimento-portland
28 guia-basico-de-utilizacao-do-cimento-portland
 
Aditivos 1 formatado
Aditivos 1 formatadoAditivos 1 formatado
Aditivos 1 formatado
 
Aula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptx
Aula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptxAula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptx
Aula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptx
 
Concreto asfaltico usinado_a_quente
Concreto asfaltico usinado_a_quenteConcreto asfaltico usinado_a_quente
Concreto asfaltico usinado_a_quente
 
Cimento Portland
Cimento PortlandCimento Portland
Cimento Portland
 
cimento_v.a..ppt
cimento_v.a..pptcimento_v.a..ppt
cimento_v.a..ppt
 
10 ipt- fibrocimento-pt
10 ipt- fibrocimento-pt10 ipt- fibrocimento-pt
10 ipt- fibrocimento-pt
 
aula 4 CIMENTO 2023.pptx
aula 4 CIMENTO 2023.pptxaula 4 CIMENTO 2023.pptx
aula 4 CIMENTO 2023.pptx
 
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptxTamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
 
ABNT/CB-59 Saiba o que é.
ABNT/CB-59 Saiba o que é.ABNT/CB-59 Saiba o que é.
ABNT/CB-59 Saiba o que é.
 
Abnt nbr 7175 cal hidratada para argamassas
Abnt nbr 7175   cal hidratada para argamassasAbnt nbr 7175   cal hidratada para argamassas
Abnt nbr 7175 cal hidratada para argamassas
 
Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomerantes
 
Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomerantes
 

Especificação técnica de cimento Portland pozolânico

  • 1. JUL 1991 NBR 5736 Cimento Portland pozolânico Especificação Origem: Projeto EB-758/1990 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:101.01 - Comissão de Estudo de Especificações de Cimentos EB-758 - Pozzolanic Portland cement - Specification Esta Norma substitui a EB-758/1990 Palavra-chave: Cimento Portland 1 página ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Esta Errata nº 1 de OUT 1999 tem por objetivo corrigir na EB-758 (NBR 5736) o seguinte: - Em 3.3.2: - onde se lê: “Materiais provenientes de tratamento térmico ou subprodutos industriais com atividade pozolônica.” - leia-se: “Materiais resultantes de processos industriais ou provenientes de tratamento térmico com atividade pozolânica.” - Em 3.3.2.2: - onde se lê: “Resíduos finamente divididos provenientes da combustão de carvão pulverizado ou granulado.” - leia-se: “Materiais finamente divididos provenientes da combustão de carvão pulverizado ou granulado.” _________________ Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28! andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br Copyright © 1991, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados
  • 2. ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados JUL./1991 EB-758 Cimento Portland pozolânico Especificação Registrada no INMETRO como NBR 5736 NBR 3 - Norma Brasileira Registrada Origem: Projeto EB-758/90 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:101.01 - Comissão de Estudo de Especificações de Cimentos EB-758 - Pozzolanic Portland cement - Specification Esta Norma substitui a EB-758/90 Palavra-chave: Cimento Portland 5 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição ANEXO - Critério de conformidade 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis no recebimento do cimento Portland pozolânico (CP IV), de classes 25 e 32. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: MB-1 - Cimento Portland - Determinação da resistên-cia à compressão - Método de ensaio MB-508 - Cimento Portland - Extração e preparação de amostras - Método de ensaio MB-512 - Cimento Portland - Determinação de ani-drido sulfúrico - Método de ensaio MB-1153 - Pozolanas - Determinação do índice de a-tividade pozolânica com cimento Portland pozolâni-co - Método de ensaio MB-1154 - Cimentos - Método de determinação de atividade pozolânica de cimento Portland pozolâni-co - Método de ensaio MB-1866 - Cimento Portland pozolânico - Análise quí-mica - Método de ensaio MB-3377 - Cimento Portland e matérias-primas - De-terminação de anidrido carbônico (CO2) por gasome-tria - Método de ensaio MB-3432 - Cimento Portland - Determinação da finu-ra por meio da peneira 75μm (nº 200) - Método de ensaio MB-3433 - Cimento Portland - Determinação da á-gua da pasta de consistência normal - Método de ensaio MB-3434 - Cimento Portland - Determinação dos tempos de pega - Método de ensaio MB-3435 - Cimento Portland - Determinação da ex-pansibilidade de Le Chatelier - Método de ensaio 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.4. 3.1 Cimento Portland pozolânico 3.1.1 Aglomerante hidráulico obtido pela mistura homogê-nea de clínquer Portland e materiais pozolânicos, moídos em conjunto ou em separado. 3.1.2 Durante a moagem é permitido adicionar uma ou mais formas de sulfato de cálcio e materiais carbonáticos no teor especificado em 4.2. CDU: 666.944
  • 3. 2 EB-758/1991 3.3.2.2 Cinzas volantes Resíduos finamente divididos provenientes da combus-tão de carvão pulverizado ou granulado. 3.3.2.3 Outros materiais São considerados ainda como pozolanas artificiais outros materiais não tradicionais, tais como: escórias siderúrgi-cas ácidas, microssílica, rejeito silicoaluminoso de cra-queamento de petróleo, cinzas de resíduos vegetais e de rejeito de carvão mineral. 3.4 Materiais carbonáticos Materiais finamente divididos constituídos em sua maior parte de carbonato de cálcio. 4 Condições gerais 4.1 Designação Os cimentos Portland pozolânicos são designados pela si-gla CP IV. Nota: As classes 25 e 32 representam os mínimos de resistência à compressão aos 28 dias de idade, em MPa (ver 5.3). 4.2 Composição A composição do cimento deve estar compreendida en-tre os limites fixados na Tabela 1. 3.1.3 O teor de materiais pozolânicos secos deve estar compreendido entre 15% e 50% da massa total de aglo-merante. 3.2 Clínquer Portland Produto constituído em sua maior parte de silicatos de cál-cio com propriedades hidráulicas. 3.3 Materiais pozolânicos Materiais silicosos ou silicoaluminosos que por si sós pos-suem pouca ou nenhuma atividade aglomerante mas que, quando finamente divididos e na presença de água, rea-gem com o hidróxido de cálcio, à temperatura ambiente, para formar compostos com propriedades cimentícias. 3.3.1 Pozolanas naturais Materiais de origem vulcânica, geralmente ácidos, ou de origem sedimentar. 3.3.2 Pozolanas artificiais Materiais provenientes de tratamento térmico ou subpro-dutos industriais com atividade pozolânica. 3.3.2.1 Argilas calcinadas Materiais provenientes da calcinação de determinadas ar-gilas que, quando tratadas a temperatura entre 500°C e 900°C, adquirem a propriedade de reagir com o hidróxido de cálcio. Tabela 1 - Teores dos componentes do cimento Portland pozolânico Componentes (% em massa) Sigla Classe de Clínquer sulfato de cálcio Material Material resistência pozolânico carbonático 25 CP IV 32 85-45 15-50 0-5 4.3 Embalagem, marcação e entrega 4.3.1 O cimento pode ser entregue em sacos, contêiner ou a granel. 4.3.2 Quando o cimento é entregue em sacos, estes devem ter impressos de forma bem visível, em cada extremidade, a sigla e a classe correspondentes (CP IV-25, CP IV-32), com 60mm de altura no mínimo e, no centro, a denomina-ção normalizada - nome e marca do fornecedor. 4.3.3 Os sacos devem conter 50 kg líquidos de cimento e devem estar íntegros na ocasião da inspeção e recebimento. 4.3.4 No caso de entregas a granel ou contêiner, a docu-mentação que acompanha a entrega deve conter a sigla correspondente (CP IV-25, CP IV-32), a denominação nor-malizada - nome e marca do fornecedor - e a massa líqui-da do cimento entregue. 4.4 Armazenamento em sacos Os sacos de cimento devem ser armazenados em locais bem secos e bem protegidos para preservação da quali-dade, e de forma a permitir fácil acesso à inspeção e à identificação de cada lote. As pilhas devem ser colocadas sobre estrados secos e não devem conter mais de dez sa-cos de altura. 5 Condições específicas 5.1 Exigências químicas 5.1.1 Os cimentos Portland pozolânicos devem atender às exigências indicadas na Tabela 2. 5.1.2 O material carbonático utilizado como adição deve ter no mínimo 85% de CaCo3. Tabela 2 - Exigências químicas Determinações químicas Limites (% da massa) Perda ao fogo (PF) - 4,5 Óxido de magnésio (MgO) - 6,5 Trióxido de enxofre (SO3) - 4,0 Anidrido carbônico (CO2) - 3,0
  • 4. EB-758/1991 3 nação do índice de consistência da argamassa normal, cu-jos valores limites devem ser estabelecidos de comum acordo pelas partes interessadas. 6 Inspeção 6.1 Devem ser dadas ao consumidor todas as facilidades para uma cuidadosa inspeção e amostragem do cimento a ser entregue. 6.2 O cimento a ser ensaiado pelo consumidor deve ser amostrado de acordo com a metodologia expressa na MB-508, ressalvando-se o disposto em 6.3, 6.4 e 6.5. 6.3 Considera-se um lote a quantidade máxima de 30t, re-ferente ao cimento oriundo de um mesmo fornecedor, entregue na mesma data e mantido nas mesmas con-dições de armazenamento. 6.4 Cada lote deve ser representado por uma amostra composta de dois exemplares, com aproximadamente 25 kg cada um, pré-homogeneizados. 6.5 Cada um dos exemplares deve ser acondicionado em recipiente hermético e impermeável, de material não-rea-gente com o cimento, devidamente identificado, sendo um enviado ao laboratório para ensaios e outro, mantido em local seco e protegido, como testemunha para eventual comprovação de resultados. 6.6 Quando a amostra não for retirada da fábrica, deve ser acompanhada de informações do fornecedor, data de re-cebimento e condições de armazenamento. 6.7 O prazo decorrido entre o coleta e a chegada do exem-plar ao laboratório de ensaio deve ser, no máximo, de 10 dias. 5.1.3 Nos casos em que o cimento se destine a emprego em concretos com agregados potencialmente reativos, são necessários estudos específicos para o uso de mate-riais pozolânicos ou escórias de alto-forno para a inibição da reação, visando garantir a durabilidade. 5.2 Exigências de pozolanicidade A atividade pozolânica dos cimentos Portland pozolâni-cos deve ser positiva, conforme o método descrito na MB-1154. A atividade do material pozolânico utilizado co-mo adição, determinada conforme MB-1153, deve ser, no mínimo, de 75% aos 28 dias de idade. 5.3 Exigências físicas e mecânicas 5.3.1 Os cimentos Portland pozolânicos mencionados em 3.1 devem atender às exigências indicadas na Tabela 3, sendo que as desta última apenas quando solicitadas. 5.3.2 Outras características podem ser exigidas, tais como: calor de hidratação, inibição da expansão devida à reação álcali-agregado, resistência a meios agressivos, tempo máximo de início de pega. 5.3.3 A determinação do teor de material pozolânico deve ser realizada mediante ensaio de determinação de resí-duo insolúvel, levando-se em consideração a insolubilida-de parcial do clínquer e a solubilidade parcial do material Características e propriedades Unidade Limites Características e propriedades Unidade Limites CP IV-25 CP IV-32 Resistência à compressão aos 91 dias de idade MPa ¯ 32,0 ¯ 40,0 Tempo de fim de pega h - 12 Expansibilidade a frio mm - 5 pozolânico usado. 5.3.4 A contribuição do teor de cloretos do cimento no teor total de cloretos do concreto solúveis em água deve ser determinada quando se comprovar que o teor total deste componente venha a comprometer a durabilidade da pe-ça ou da estrutura de concreto. 5.3.5 Sempre que solicitado, deve ser efetuada a determi- Tabela 3 - Exigências físicas e mecânicas (A) Ver Anexo. CP IV-25 CP IV-32 Finura (resíduo na peneira 75μm) % - 8,0 - 8,0 Tempo de início de pega h ¯ 1 ¯ 1 Expansibilidade a quente mm - 5 - 5 3 dias de idade MPa ¯ 8,0 ¯ 10,0 Resistência à 7 dias de idade MPa ¯ 15,0 ¯ 20,0 compressão 28 dias de idade(A) MPa ¯ 25,0 ¯ 32,0 Tabela 4 - Exigências físicas e mecânicas (facultativas)
  • 5. 4 EB-758/1991 6.8 A contar da data de amostragem, os resultados do en-saio de resistência à compressão devem ser fornecidos ao solicitante dentro dos seguintes prazos: Idade do ensaio Prazo máximo 03 dias -------------------------13 dias 07 dias -------------------------17 dias 28 dias -------------------------38 dias 91 dias -------------------------101 dias 6.9 O prazo para entrega dos demais ensaios de caracte-rização do produto não deve ultrapassar o fixado em 6,8 para o fornecimento dos resultados do ensaio de resistên-cia à compressão aos 28 dias. 6.10 Os ensaios devem ser realizados de acordo com os seguintes métodos: a) perda ao fogo - MB-1866; b) trióxido de enxofre - MB-512; c) óxido de magnésio - MB-1866; d) resíduo insolúvel - MB-1866; e) atividade pozolânica do cimento - MB-1154; f) finura - MB-3432; g) expansibilidade - MB-3435; h) tempo de pega - MB-3434; i) resistência à compressão - MB-1; j) anidrido carbônico - MB-3377; k) água de consistência da pasta - MB-3433; l) índice de consistência da argamassa normal - MB-1; m) atividade pozolânica do material empregado como adição - MB-1153. 7 Aceitação e rejeição 7.1 O lote é automaticamente aceito sempre que os resul-tados dos ensaios atenderem às exigências desta Norma. 7.2 Quando os resultados não atenderem às condições específicas constantes desta Norma, o impasse deve ser resolvido por meio da utilização do exemplar reservado para a repetição dos ensaios, que devem ser efetuados em laboratório escolhido por consenso entre as partes. 7.3 Independentemente das exigências anteriores, não devem ser aceitos os cimentos entregues em sacos ras-gados, molhados ou avariados durante o transporte. Do mesmo modo, não devem ser aceitos cimentos transpor-tados a granel ou contêiner, quando houver sinais eviden-tes de contaminação. 7.4 O cimento armazenado a granel ou contêiner por mais de seis meses, ou armazenado em sacos por mais de três meses, deve ser reensaiado, podendo ser rejeitado se não satisfizer a qualquer exigência desta Norma. 7.5 Sacos que apresentem variação superior a 2%, para mais ou para menos, dos 50 kg líquidos, devem ser rejei-tados. Se a massa média dos sacos, em qualquer lote, ob-tida pela pesagem de 30 unidades tomadas ao acaso, for menor que 50 kg, todo o lote deve ser rejeitado. /ANEXO
  • 6. EB-758/1991 5 ANEXO - Critério de conformidade A-1 Classes de resistência A-1.1 Os cimentos Portland pozolânicos (CP IV) são defini-dos, para efeito da verificação de conformidade nas três classes apresentadas na Tabela 5, segundo a resistência à compressão obtida aos 28 dias de idade conforme méto-do descrito na MB-1. A-1.2 A conformidade do cimento produzido deve ser ve-rificada regularmente, através de amostras médias diárias, por ensaios efetuados pelo fornecedor, segundo o regu-lamento específico do órgão certificador. A-1.3 As resistências à compressão devem ser objeto de um controle estatístico, dentro da hipótese de uma distri-buição gaussiana, assegurando-se os limites indicados na Tabela 5, com 97% de probabilidade, isto é, a probabilida-de do limite inferior não ser atingido é de 3%, assim como do limite superior ser superado é, também, de 3%. Tabela 5 - Classes de resistência dos cimentos Portland pozolânicos Resistência à compressão aos 28 dias de idade Classe (MPa) de resistência Limite inferior Limite superior 25 25,0 42,0 32 32,0 49,0