1) O documento descreve a evolução da política de ciência, tecnologia e inovação no Brasil desde a década de 1950, quando o sistema nacional de C&T foi institucionalizado.
2) Nos anos 1960, o Brasil começou a investir na formação de pesquisadores com base nas universidades públicas, criando centenas de programas de mestrado e doutorado.
3) A partir de 2003, o governo assumiu os compromissos de ampliar os investimentos em C&T e articular as políticas de C&T com outras políticas,
Este documento descreve o processo de tramitação da nova Lei de Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana no Brasil, que levou 17 anos para ser aprovada. A lei consolida diretrizes para políticas de mobilidade sustentável nas cidades e traz novidades como a integração do transporte entre cidades gêmeas na fronteira e a equidade no uso do espaço público.
O documento discute o sistema de planejamento orçamentário no Brasil, que inclui o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Primeiro, define os conceitos de orçamento, ciclo orçamentário e processo orçamentário. Em seguida, analisa a integração entre planejamento e orçamento no sistema PPA/LDO/LOA e a preferência pela LOA. Por fim, discute se a LOA deve ser autorizativa ou impositiva e os possíveis impactos
Plano Estadual de Educação do Tocantins – PEE/TO (2015-2025) - Lei nº 2.977denisealvesf
Este documento aprova o Plano Estadual de Educação do Tocantins para 2015-2025, definindo suas diretrizes, metas e estratégias para: 1) universalizar a educação infantil para crianças de 4-5 anos e ampliar a oferta para crianças de 0-3 anos; 2) promover a formação integral da criança com participação da família; 3) normatizar e fiscalizar a educação infantil com foco na qualidade. A meta 1 é universalizar a educação infantil para crianças de 4-5 anos até 2016 e atender 50
Este documento discute a evolução dos Planos Nacionais de Educação no Brasil e analisa o novo Plano proposto. Apesar de vários planos anteriores terem fracassado, este novo plano é desenvolvido em um contexto legal, social e político diferente e pode ter mais sucesso se abordar desafios como o papel da União no sistema federativo e a alocação de recursos financeiros.
Artigo sobre carreiras públicas no âmbito municipal (1)Fagner Neri
1) O documento analisa as carreiras municipais similares à carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental no Brasil, comparando 10 carreiras selecionadas.
2) Foi verificada uma tendência de criação ampla dessas carreiras nos municípios, influenciada pelas iniciativas federais e estaduais, apesar das discrepâncias entre atribuições e remuneração.
3) Cada município implementa a carreira de acordo com suas realidades locais, reforçando
Projeto de Lei de educação fiscal da ABRASFEUROsociAL II
Este projeto de lei propõe a criação do Programa Nacional de Educação Fiscal e Financeira para promover a cidadania fiscal e educação financeira da população. O programa será coordenado pelo Ministério da Fazenda e Banco Central e incluirá iniciativas nas escolas para ensinar sobre tributos, finanças públicas e pessoais.
Consad 2015 desafios da abertura de dados e da colaboração cidadã em São PauloSPUK
O documento discute os desafios da abertura de dados e da colaboração cidadã em São Paulo. Apresenta um breve histórico do portal de dados abertos paulista e compara sua situação atual com o portal britânico. Destaca três principais desafios: 1) priorizar a política de dados abertos e liderança institucional; 2) enfatizar a cultura de colaboração em vez de controle social; 3) desenvolver a cultura de dados nas organizações governamentais. Também discute propostas para enfrentar esses desafios
Este documento descreve o processo de tramitação da nova Lei de Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana no Brasil, que levou 17 anos para ser aprovada. A lei consolida diretrizes para políticas de mobilidade sustentável nas cidades e traz novidades como a integração do transporte entre cidades gêmeas na fronteira e a equidade no uso do espaço público.
O documento discute o sistema de planejamento orçamentário no Brasil, que inclui o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Primeiro, define os conceitos de orçamento, ciclo orçamentário e processo orçamentário. Em seguida, analisa a integração entre planejamento e orçamento no sistema PPA/LDO/LOA e a preferência pela LOA. Por fim, discute se a LOA deve ser autorizativa ou impositiva e os possíveis impactos
Plano Estadual de Educação do Tocantins – PEE/TO (2015-2025) - Lei nº 2.977denisealvesf
Este documento aprova o Plano Estadual de Educação do Tocantins para 2015-2025, definindo suas diretrizes, metas e estratégias para: 1) universalizar a educação infantil para crianças de 4-5 anos e ampliar a oferta para crianças de 0-3 anos; 2) promover a formação integral da criança com participação da família; 3) normatizar e fiscalizar a educação infantil com foco na qualidade. A meta 1 é universalizar a educação infantil para crianças de 4-5 anos até 2016 e atender 50
Este documento discute a evolução dos Planos Nacionais de Educação no Brasil e analisa o novo Plano proposto. Apesar de vários planos anteriores terem fracassado, este novo plano é desenvolvido em um contexto legal, social e político diferente e pode ter mais sucesso se abordar desafios como o papel da União no sistema federativo e a alocação de recursos financeiros.
Artigo sobre carreiras públicas no âmbito municipal (1)Fagner Neri
1) O documento analisa as carreiras municipais similares à carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental no Brasil, comparando 10 carreiras selecionadas.
2) Foi verificada uma tendência de criação ampla dessas carreiras nos municípios, influenciada pelas iniciativas federais e estaduais, apesar das discrepâncias entre atribuições e remuneração.
3) Cada município implementa a carreira de acordo com suas realidades locais, reforçando
Projeto de Lei de educação fiscal da ABRASFEUROsociAL II
Este projeto de lei propõe a criação do Programa Nacional de Educação Fiscal e Financeira para promover a cidadania fiscal e educação financeira da população. O programa será coordenado pelo Ministério da Fazenda e Banco Central e incluirá iniciativas nas escolas para ensinar sobre tributos, finanças públicas e pessoais.
Consad 2015 desafios da abertura de dados e da colaboração cidadã em São PauloSPUK
O documento discute os desafios da abertura de dados e da colaboração cidadã em São Paulo. Apresenta um breve histórico do portal de dados abertos paulista e compara sua situação atual com o portal britânico. Destaca três principais desafios: 1) priorizar a política de dados abertos e liderança institucional; 2) enfatizar a cultura de colaboração em vez de controle social; 3) desenvolver a cultura de dados nas organizações governamentais. Também discute propostas para enfrentar esses desafios
Balanço Final do Governo Lula - livro 3 (cap. 6)Edinho Silva
O documento discute o desenvolvimento territorial e regional no Brasil. Ele aborda (1) as disparidades socioeconômicas entre as regiões brasileiras, (2) as causas históricas dessas assimetrias e (3) as políticas implementadas pelo governo federal entre 2003-2010 para promover o desenvolvimento equilibrado entre as regiões, como a Política Nacional de Desenvolvimento Regional, o Programa Bolsa Família e o Programa de Aceleração do Crescimento.
Das políticas de governo à politica de estado reflexões sobre a atual agenda ...pedagogiaveracruz
Este documento discute as políticas educacionais brasileiras atuais e analisa o contexto que levou à Conferência Nacional de Educação. A principal proposta da conferência foi a criação de um Sistema Nacional de Educação. No entanto, o projeto de lei para o novo Plano Nacional de Educação não incluiu esse sistema, demonstrando uma contradição.
A gestão democrática na constituição federal de 1988 e o princípio da gestão ...Cleberson Moura
Este documento apresenta uma lista de siglas e abreviaturas relacionadas à educação e legislação brasileira, além de informações sobre a editora responsável pela publicação.
Educação superior no plano nacional de educação 2011 2020pedagogiaveracruz
O artigo analisa o embate histórico entre projetos privatistas e defensores da educação pública no Brasil, expresso nas disputas pelo Plano Nacional de Educação 2011-2020. Apresenta a Campanha em Defesa da Escola Pública e o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública como referências desta luta. Discute divergências entre o PNE aprovado em 2001 e a proposta da sociedade brasileira, questionando vetos à educação pública. Analisa metas do novo PNE, indicando o aprofundamento do privatismo e da certific
O documento discute os efeitos da política de geração de superávits primários no Brasil. Ela tem aumentado a dívida social, reduzido gastos em áreas essenciais como saúde e educação e destinado menos recursos até para programas sociais. Alternativas a esta política poderiam direcionar mais recursos para desenvolvimento social de forma sustentável.
Este capítulo descreve a inserção internacional da economia brasileira nas décadas de 1960 e 2000. Na década de 1960, o Brasil enfrentou fortes restrições externas devido à dependência das exportações de commodities e à dificuldade de acesso a financiamento externo. Já na década de 2000, o país desfrutou de condições mais favoráveis, com maior diversificação das exportações e fontes de financiamento. Ainda há desafios a serem enfrentados, como a redução das assimetrias em relação aos países desenvol
O documento apresenta um plano plurianual para um município, contendo informações sobre a contextualização da pesquisa, fundamentação teórica, considerações finais e sugestões de um projeto de lei para o plano plurianual. O documento fornece detalhes sobre a elaboração do plano plurianual, incluindo objetivos, programas e ações, além de abordar a importância do planejamento para a gestão pública.
Este documento analisa como o 11o governo constitucional português apelou ao consenso no seu discurso pedagógico oficial, considerando os valores da educação e crenças sobre o impacto da política educativa. Enquanto a retórica do discurso conseguiu um consenso superficial com os outros partidos, este consenso foi possível apenas devido à ambiguidade entre convicção e persuasão associada a consensos retóricos, não sendo motivado por um discurso pedagógico convincente.
O documento discute a relação entre os Parâmetros Curriculares Nacionais, o Plano Nacional de Educação e a autonomia da escola no Brasil. Críticos argumentam que os PCNs foram elaborados rapidamente sem amplo debate e podem limitar a autonomia curricular das escolas. Por outro lado, o MEC defende que os PCNs visam estabelecer uma base comum nacional para a educação, respeitando as diferenças regionais e sem impor um projeto político único.
O documento analisa o processo de descentralização do fomento em ciência, tecnologia e inovação no Brasil, destacando a crescente participação de governos estaduais e instituições privadas. Apresenta uma linha do tempo desse processo e estima os recursos alocados pelo governo federal nas diferentes fases. Também examina o impacto dessa descentralização nos gastos estaduais em CT&I e suas conexões com as políticas de desenvolvimento regional.
Este estudo analisa as propostas em discussão no Congresso sobre as eleições diretas para o Parlamento do Mercosul (Parlasul), previstas inicialmente para 2014. O objetivo é analisar o impacto que diferentes modelos eleitorais teriam na representação brasileira no Parlasul, investigando se as mudanças de regras podem gerar um novo perfil ou enfraquecer seu papel institucional. Atualmente, os membros brasileiros são indicados por deputados e senadores, mas as eleições diretas criariam uma terceira representação parlamentar distinta
Este relatório apresenta uma análise da incorporação das normas do MERCOSUL no ordenamento jurídico brasileiro. Resume os principais resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas sobre o processo legislativo do MERCOSUL, o acesso à informação sobre as normas, e a opinião de atores governamentais sobre a internalização das normas. Conclui com sugestões para aprimorar a incorporação das normas e aumentar a transparência e participação no processo.
O documento descreve a história e as atividades da Rede Catarinense de Conhecimento e Inovação Sustentáveis (ReCIS) e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC. A ReCIS é uma rede de organizações dedicadas à formação, pesquisa e inovação sustentável por meio de soluções em gestão, engenharia e mídia do conhecimento. O PPG em EGC da UFSC tem mais de 30 anos e forma mestres e doutores interdisciplina
Apresentação sobre Gestão da Inovação e da CriatividadeLevi Tancredo
Este documento resume uma disciplina sobre gestão do conhecimento e da inovação. O objetivo é capacitar profissionais a identificar e planejar processos para gerenciar e criar inovações nas organizações. Os tópicos incluem gestão estratégica do conhecimento, tecnologia da informação aplicada à gestão do conhecimento, aprendizagem organizacional e gestão da inovação. A avaliação será feita por meio de trabalhos em grupo que demonstrem a aplicação desses processos de inovação e aprendizagem organizacional.
1) O documento discute a cultura acadêmica e sua função na escola de promover a aprendizagem relevante dos estudantes.
2) Questiona se é possível aprender de forma significativa os conteúdos da cultura acadêmica, dado que eles são produzidos em contextos diferentes da escola.
3) Defende que a escola deve ser um espaço integrador que promova a reconstrução crítica da cultura experiencial dos alunos através do diálogo entre os diferentes contextos de produção e reprodução do conhecimento.
O documento discute o uso de blogs como ferramenta educacional em comunidades virtuais. Ele apresenta exemplos de blogs usados em escolas para promover discussões, construção coletiva de conhecimento e inclusão social. Os blogs permitem reflexões sobre assuntos ambientais, culturais e sociais que geram interesse dos alunos pelo aprendizado.
Este documento descreve os professores apaixonados pela profissão. Afirma que eles acordam cedo e dormem tarde, motivados a mudar o mundo através da educação. Demonstram preocupação com as necessidades intelectuais e emocionais dos alunos. Enxergam a docência como uma arte de dar contexto aos conteúdos ensinados.
Formação continuada de professores para utilização de tecnologias livresVanessa Nogueira
Este documento apresenta um relato de experiência sobre a formação continuada de professores para o uso de tecnologias livres na Escola Marista Santa Marta em Santa Maria, RS. O relato descreve as atividades realizadas como reuniões mensais, oficinas, grupo de discussão online, wiki e blogs para compartilhar conhecimento. Uma avaliação dos professores após um mês de uso do software livre apontou que a proposta contribui para a organização pedagógica e acesso dos alunos à tecnologia.
Software Livre na Educação - migração software livreVanessa Nogueira
O documento descreve um encontro de formação sobre a migração para o software livre. Ele contém duas citações que destacam que a migração envolve uma mudança cultural e pedagógica, não apenas técnica, e que a escolha do software livre promove uma cultura livre que busca socializar o conhecimento e democratizar a informação.
Visão pedagógica do software livre na inclução digitalVanessa Nogueira
O documento discute a visão pedagógica do software livre na inclusão digital, destacando que a migração de software proprietário para o software livre envolve uma mudança cultural e pedagógica, e propõe ações como grupos de discussão, redes sociais, wiki, oficinas e instalação do Edubuntu.
O documento discute a promoção da integração através de ambientes virtuais de aprendizagem na biblioteca escolar. Ele apresenta duas educadoras responsáveis por projetos na Escola Marista Santa Marta, localizada na região da Vila Pôr-do-Sol, e descreve brevemente a experiência vivida nessa escola.
O documento descreve o ambiente TelEduc, um sistema de educação a distância desenvolvido pela UNICAMP. Nele, usuários podem assumir diferentes papéis como administrador, coordenador, formador ou aluno. O documento também lista e descreve os recursos disponíveis no ambiente para cada um desses papéis.
Balanço Final do Governo Lula - livro 3 (cap. 6)Edinho Silva
O documento discute o desenvolvimento territorial e regional no Brasil. Ele aborda (1) as disparidades socioeconômicas entre as regiões brasileiras, (2) as causas históricas dessas assimetrias e (3) as políticas implementadas pelo governo federal entre 2003-2010 para promover o desenvolvimento equilibrado entre as regiões, como a Política Nacional de Desenvolvimento Regional, o Programa Bolsa Família e o Programa de Aceleração do Crescimento.
Das políticas de governo à politica de estado reflexões sobre a atual agenda ...pedagogiaveracruz
Este documento discute as políticas educacionais brasileiras atuais e analisa o contexto que levou à Conferência Nacional de Educação. A principal proposta da conferência foi a criação de um Sistema Nacional de Educação. No entanto, o projeto de lei para o novo Plano Nacional de Educação não incluiu esse sistema, demonstrando uma contradição.
A gestão democrática na constituição federal de 1988 e o princípio da gestão ...Cleberson Moura
Este documento apresenta uma lista de siglas e abreviaturas relacionadas à educação e legislação brasileira, além de informações sobre a editora responsável pela publicação.
Educação superior no plano nacional de educação 2011 2020pedagogiaveracruz
O artigo analisa o embate histórico entre projetos privatistas e defensores da educação pública no Brasil, expresso nas disputas pelo Plano Nacional de Educação 2011-2020. Apresenta a Campanha em Defesa da Escola Pública e o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública como referências desta luta. Discute divergências entre o PNE aprovado em 2001 e a proposta da sociedade brasileira, questionando vetos à educação pública. Analisa metas do novo PNE, indicando o aprofundamento do privatismo e da certific
O documento discute os efeitos da política de geração de superávits primários no Brasil. Ela tem aumentado a dívida social, reduzido gastos em áreas essenciais como saúde e educação e destinado menos recursos até para programas sociais. Alternativas a esta política poderiam direcionar mais recursos para desenvolvimento social de forma sustentável.
Este capítulo descreve a inserção internacional da economia brasileira nas décadas de 1960 e 2000. Na década de 1960, o Brasil enfrentou fortes restrições externas devido à dependência das exportações de commodities e à dificuldade de acesso a financiamento externo. Já na década de 2000, o país desfrutou de condições mais favoráveis, com maior diversificação das exportações e fontes de financiamento. Ainda há desafios a serem enfrentados, como a redução das assimetrias em relação aos países desenvol
O documento apresenta um plano plurianual para um município, contendo informações sobre a contextualização da pesquisa, fundamentação teórica, considerações finais e sugestões de um projeto de lei para o plano plurianual. O documento fornece detalhes sobre a elaboração do plano plurianual, incluindo objetivos, programas e ações, além de abordar a importância do planejamento para a gestão pública.
Este documento analisa como o 11o governo constitucional português apelou ao consenso no seu discurso pedagógico oficial, considerando os valores da educação e crenças sobre o impacto da política educativa. Enquanto a retórica do discurso conseguiu um consenso superficial com os outros partidos, este consenso foi possível apenas devido à ambiguidade entre convicção e persuasão associada a consensos retóricos, não sendo motivado por um discurso pedagógico convincente.
O documento discute a relação entre os Parâmetros Curriculares Nacionais, o Plano Nacional de Educação e a autonomia da escola no Brasil. Críticos argumentam que os PCNs foram elaborados rapidamente sem amplo debate e podem limitar a autonomia curricular das escolas. Por outro lado, o MEC defende que os PCNs visam estabelecer uma base comum nacional para a educação, respeitando as diferenças regionais e sem impor um projeto político único.
O documento analisa o processo de descentralização do fomento em ciência, tecnologia e inovação no Brasil, destacando a crescente participação de governos estaduais e instituições privadas. Apresenta uma linha do tempo desse processo e estima os recursos alocados pelo governo federal nas diferentes fases. Também examina o impacto dessa descentralização nos gastos estaduais em CT&I e suas conexões com as políticas de desenvolvimento regional.
Este estudo analisa as propostas em discussão no Congresso sobre as eleições diretas para o Parlamento do Mercosul (Parlasul), previstas inicialmente para 2014. O objetivo é analisar o impacto que diferentes modelos eleitorais teriam na representação brasileira no Parlasul, investigando se as mudanças de regras podem gerar um novo perfil ou enfraquecer seu papel institucional. Atualmente, os membros brasileiros são indicados por deputados e senadores, mas as eleições diretas criariam uma terceira representação parlamentar distinta
Este relatório apresenta uma análise da incorporação das normas do MERCOSUL no ordenamento jurídico brasileiro. Resume os principais resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas sobre o processo legislativo do MERCOSUL, o acesso à informação sobre as normas, e a opinião de atores governamentais sobre a internalização das normas. Conclui com sugestões para aprimorar a incorporação das normas e aumentar a transparência e participação no processo.
O documento descreve a história e as atividades da Rede Catarinense de Conhecimento e Inovação Sustentáveis (ReCIS) e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC. A ReCIS é uma rede de organizações dedicadas à formação, pesquisa e inovação sustentável por meio de soluções em gestão, engenharia e mídia do conhecimento. O PPG em EGC da UFSC tem mais de 30 anos e forma mestres e doutores interdisciplina
Apresentação sobre Gestão da Inovação e da CriatividadeLevi Tancredo
Este documento resume uma disciplina sobre gestão do conhecimento e da inovação. O objetivo é capacitar profissionais a identificar e planejar processos para gerenciar e criar inovações nas organizações. Os tópicos incluem gestão estratégica do conhecimento, tecnologia da informação aplicada à gestão do conhecimento, aprendizagem organizacional e gestão da inovação. A avaliação será feita por meio de trabalhos em grupo que demonstrem a aplicação desses processos de inovação e aprendizagem organizacional.
1) O documento discute a cultura acadêmica e sua função na escola de promover a aprendizagem relevante dos estudantes.
2) Questiona se é possível aprender de forma significativa os conteúdos da cultura acadêmica, dado que eles são produzidos em contextos diferentes da escola.
3) Defende que a escola deve ser um espaço integrador que promova a reconstrução crítica da cultura experiencial dos alunos através do diálogo entre os diferentes contextos de produção e reprodução do conhecimento.
O documento discute o uso de blogs como ferramenta educacional em comunidades virtuais. Ele apresenta exemplos de blogs usados em escolas para promover discussões, construção coletiva de conhecimento e inclusão social. Os blogs permitem reflexões sobre assuntos ambientais, culturais e sociais que geram interesse dos alunos pelo aprendizado.
Este documento descreve os professores apaixonados pela profissão. Afirma que eles acordam cedo e dormem tarde, motivados a mudar o mundo através da educação. Demonstram preocupação com as necessidades intelectuais e emocionais dos alunos. Enxergam a docência como uma arte de dar contexto aos conteúdos ensinados.
Formação continuada de professores para utilização de tecnologias livresVanessa Nogueira
Este documento apresenta um relato de experiência sobre a formação continuada de professores para o uso de tecnologias livres na Escola Marista Santa Marta em Santa Maria, RS. O relato descreve as atividades realizadas como reuniões mensais, oficinas, grupo de discussão online, wiki e blogs para compartilhar conhecimento. Uma avaliação dos professores após um mês de uso do software livre apontou que a proposta contribui para a organização pedagógica e acesso dos alunos à tecnologia.
Software Livre na Educação - migração software livreVanessa Nogueira
O documento descreve um encontro de formação sobre a migração para o software livre. Ele contém duas citações que destacam que a migração envolve uma mudança cultural e pedagógica, não apenas técnica, e que a escolha do software livre promove uma cultura livre que busca socializar o conhecimento e democratizar a informação.
Visão pedagógica do software livre na inclução digitalVanessa Nogueira
O documento discute a visão pedagógica do software livre na inclusão digital, destacando que a migração de software proprietário para o software livre envolve uma mudança cultural e pedagógica, e propõe ações como grupos de discussão, redes sociais, wiki, oficinas e instalação do Edubuntu.
O documento discute a promoção da integração através de ambientes virtuais de aprendizagem na biblioteca escolar. Ele apresenta duas educadoras responsáveis por projetos na Escola Marista Santa Marta, localizada na região da Vila Pôr-do-Sol, e descreve brevemente a experiência vivida nessa escola.
O documento descreve o ambiente TelEduc, um sistema de educação a distância desenvolvido pela UNICAMP. Nele, usuários podem assumir diferentes papéis como administrador, coordenador, formador ou aluno. O documento também lista e descreve os recursos disponíveis no ambiente para cada um desses papéis.
Este projeto propõe oferecer oficinas para professores de educação infantil sobre o uso de robôs (roamers) em sala de aula. Os professores trabalharão de forma autônoma com os robôs em suas turmas. O objetivo é desenvolver atividades dinâmicas e significativas para as crianças usando a robótica.
Integração de recursos on-line ao ambiente virtual de aprendizagem MoodleVanessa Nogueira
O documento discute a integração de recursos online no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle para transformar conteúdos estáticos em hipermídias e possibilitar a construção colaborativa do conhecimento na educação a distância. Ele fornece exemplos de ferramentas como Voki, Youtube, Hot Potatoes e SlideShare que podem ser integradas e avaliadas junto com os alunos para aprendizado coletivo.
O documento discute o uso de redes sociais na educação, destacando suas vantagens como o diálogo e trabalho colaborativo, mas também cuidados como termo de uso e conteúdo indevido. Apresenta formas de avaliar redes sociais por meio de acompanhamento qualitativo e análise de software, e como começar a usar redes sociais de forma planejada e com objetivos educacionais claros.
Este documento resume as atividades de integração entre idosos e alunos onde os idosos compartilharam suas brincadeiras da infância. Os alunos produziram textos com detalhes sobre a vida e brincadeiras de cada idoso como trabalhar desde cedo, dificuldades para ir à escola, brincadeiras populares e sonhos para o futuro.
O documento discute como os blogs podem ser usados por educadores sociais para promover a autonomia, o respeito mútuo, o trabalho em equipe e a inclusão social. Ele sugere que os blogs oferecem muitas possibilidades de trabalho em escolas, mas o desafio é promover a interação entre professores e alunos nessa plataforma. Ao usar blogs, educadores e estudantes desenvolvem novas habilidades à medida que constroem uma história colaborativa.
Este documento descreve o robô Roamer, que foi projetado para estimular a aprendizagem e o pensamento criativo em crianças de uma maneira divertida e concreta. O Roamer ajuda as crianças a aprender conceitos matemáticos, programação, expressão artística e habilidades sociais por meio de experimentação prática. Sua forma amigável e neutra facilita a empatia e a aprendizagem para crianças de todas as idades e culturas.
O documento discute como a infância é uma construção social que varia através do tempo e culturas. A criança deve ser vista como parte ativa na determinação de sua própria vida. Fotos mostram como as experiências de crianças ao redor do mundo variam grandemente, desde brinquedos até situações de guerra e pobreza extrema.
A filosofia analítica se concentra na análise dos conceitos fundamentais por meio da linguagem. Ela começou no final do século 19 e se popularizou com Wittgenstein, que defendia esclarecer conceitos ao invés de especulações metafísicas. A filosofia analítica usa métodos da lógica e semântica para elucidar a estrutura lógica dos conceitos.
O documento discute como as tecnologias digitais como redes sociais, aplicativos e fotografia afetam nossa cultura e esfera pública virtual, e como isso traz desafios como dependência de aplicativos para resolver problemas e manter relacionamentos.
Td 0752 051.812.955.17 folder to Tax ReturnSandro Suzart
1. O documento analisa os gastos do MEC com universidades federais brasileiras no período de 1995 a 1998, comparando categorias como gastos totais, com pessoal, capital e correntes.
2. Foi observada grande heterogeneidade nos gastos totais entre as universidades, variando de R$ 2,13 bilhões na UFRJ a R$ 21 milhões na UFAP.
3. Os indicadores de gasto sugerem priorização de gastos com pessoal em relação a outros itens como capital e aponta para diferenças nas dimensões
Organizações da Sociedade Civil na cultura: avanços na transparência e avalia...Alvaro Santi
Este documento discute a avaliação de políticas culturais no Brasil e o uso de instrumentos de monitoramento e avaliação por organizações da sociedade civil. Apesar de alguns avanços, como a criação de planos culturais estaduais e municipais, a maioria das políticas culturais brasileiras ainda carece de objetivos claros e mecanismos de avaliação. Alguns estados usam instrumentos sofisticados de acompanhamento em parcerias com organizações da sociedade civil, mas outros não fornecem transparência sobre o processo
O documento discute a importância de alinhar os planos de educação dos estados, Distrito Federal e municípios com o Plano Nacional de Educação. Ele explica que (1) a Constituição de 2009 tornou os planos de educação decenais e articuladores dos sistemas de educação, (2) é necessário construir entendimento de que os planos devem atender às necessidades de cada território e (3) o documento fornece conceitos para ajudar na elaboração ou atualização dos planos locais de modo a melhorar a qualidade da educação
O documento discute a importância de alinhar os planos de educação estaduais, distritais e municipais com o Plano Nacional de Educação. Ele explica que os planos de educação agora são decenais e articuladores dos sistemas de educação, exigindo articulação institucional e participação social. Além disso, discute como os avanços legais recentes, como a Emenda Constitucional no 59/2009, fortaleceram os planos de educação e o Sistema Nacional de Educação.
Cedeplar sistema de inovacao em goias luciano e leandro 2005 #inovacao #c&tHilton M
1. O documento discute a produção científica e tecnológica no estado de Goiás e as bases para a formação de um sistema estadual de inovação.
2. Apresenta dados sobre a produção de patentes e artigos científicos em Goiás entre 2000-2003.
3. Argumenta que investir em pesquisa científica no estado irá auxiliar o avanço tecnológico e iniciar um processo de equalização com estados mais desenvolvidos, tornando Goiás mais atrativo para indústrias intens
O documento discute o Sistema Nacional de Inovação brasileiro, incluindo suas origens, componentes e incentivos. Ele explica que o SNI é composto por agências de fomento, universidades, empresas e agências governamentais e que o governo oferece incentivos fiscais e financiamentos para estimular a inovação, especialmente em estágios de alto risco.
Este documento apresenta um diagnóstico do Sistema Nacional de Investigação e Inovação português com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de uma Estratégia de Especialização Inteligente para Portugal e suas regiões. O diagnóstico analisa a evolução do sistema, identificando forças e fraquezas, e o perfil de especialização da produção científica a nível regional e nacional.
Este documento discute a existência de dois regimes de crescimento econômico no Brasil recente. O primeiro regime entre 1997-2003 foi marcado por instabilidade e volatilidade no crescimento do PIB e investimentos. O segundo regime a partir de 2004 mostra sinais de maior estabilidade e taxas mais altas de crescimento, investimento e emprego, o que poderia indicar bases para um novo padrão de desenvolvimento. Infraestrutura é apontada como fator fundamental para sustentar taxas mais altas de crescimento no longo prazo.
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental de 9 anos e o pla...pedagogiaveracruz
Este artigo analisa preliminarmente as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos recentemente propostas no Brasil. O autor discute o processo de elaboração do documento e estabelece um diálogo com o Plano Nacional de Educação, mostrando convergências entre os dois textos apesar de suas naturezas diferentes. Finalmente, reflete sobre os desafios de analisar políticas educacionais no contexto brasileiro.
Balanço Final do Governo Lula - livro 1 (cap. 5)Edinho Silva
O documento descreve o sistema de ciência e tecnologia no Brasil em 2002 e os desafios e compromissos assumidos pelo governo em 2003 para aprimorá-lo. Ele discute as políticas implementadas entre 2003-2010 para expandir e consolidar o sistema nacional de CTI, fortalecer a pesquisa científica e a inovação tecnológica.
1) O documento discute as leis de diretrizes e bases da educação brasileira (LDBs) de 1961 e 1996, analisando como elas refletem os contextos históricos e políticos de cada período.
2) A LDB de 1961 surge no contexto do nacionalismo após 1930, visando estabelecer um sistema educacional nacional que atendesse às novas demandas da industrialização.
3) A LDB de 1996 é resultado de discussões iniciadas na década de 1980, buscando descentralizar o sistema em linha com as políticas
Resolução política da rede sustentabilidade rsSabrina Amaral
1) O documento discute a situação política no Brasil sob os governos do PT, apontando tanto conquistas, como o programa Bolsa Família, quanto falhas em implementar reformas e políticas públicas eficientes em áreas como saúde, educação e segurança.
2) Critica o fato dos governos petistas terem se afastado dos movimentos sociais e se aproximado de grandes interesses econômicos, administrando o país de forma tecnocrática.
3) Defende que a REDE deve debater e divulgar a resolução política para contribuir na constru
O documento analisa o contexto político e os discursos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) lançado pelo governo federal brasileiro em 2007. O PDE instituiu várias reformas educacionais sem amplo debate, gerando críticas. O documento também discute como o PDE enfatizou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) para medir qualidade da educação e justificar novas políticas como o Compromisso Todos pela Educação.
O documento descreve a história da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no Brasil desde sua criação em 1951 até os dias atuais. A Capes teve seu papel ampliado ao longo dos anos para incluir a avaliação e fomento da pós-graduação stricto sensu em todo o país, bem como a formação de professores para a educação básica. Atualmente, a Capes busca ser um padrão de excelência acadêmica e induzir o desenvolvimento científico e tecnol
A formação de professores e a base comum nacional.pdfLucianaAquino26
O documento discute as políticas educacionais no Brasil nas últimas décadas e seus efeitos na formação de professores. Apresenta a Constituição Federal de 1988, a LDB e o PNE como marcos legais e destaca debates em torno da base comum nacional e das diretrizes curriculares para a formação docente.
O documento discute a política de iniciação científica na educação superior brasileira, analisando seu impacto na Universidade Federal do Tocantins. A iniciação científica contribui para a formação dos estudantes e ajuda a integrar ensino e pesquisa, aspectos essenciais para a universidade do século 21.
Este documento apresenta a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para 2016-2019, definindo os principais desafios e diretrizes para o setor no país. O documento descreve a abrangência do Sistema Nacional de CT&I, os avanços recentes nas políticas e marcos legais, e estabelece um eixo estruturante e cinco pilares fundamentais, além de temas estratégicos como saúde, energia, alimentos e tecnologias digitais.
Subsídios para o debate sobre Serviço Social na EducaçãoCRESS-MG
O documento discute a inserção do serviço social na educação no Brasil. Apresenta a história do debate no conjunto CFESS/CRESS, analisa a política educacional brasileira e as contradições da inserção de assistentes sociais nesta área. Fornece orientações para projetos de lei regulamentando a inserção dos assistentes sociais na educação básica.
Políticas públicas de fomento a ciência, tecnologia e inovação direcionadas p...Diogo Librelon
Pretende-se com esta pesquisa reunir o conjunto de informações de base científica que destacam a importância do desdobramento temporal sobre os fatos que o governo brasileiro utilizou-se para criar e fortalecer as ações para o setor de Tecnologias da Informação, o qual proporcionou a aparição de empresas inovadoras do setor, classificadas neste trabalho como Startups
1. O documento discute as alterações feitas pelo Senado no texto do PNE aprovado pela Câmara, com foco nas metas e estratégias.
2. Foram feitas muitas modificações nos artigos e metas, com ênfase na parceria público-privada e no financiamento de instituições privadas.
3. Algumas metas tiveram os objetivos reduzidos, enquanto outras trocaram o foco da valorização dos professores para avaliação e indicadores.
Semelhante a Ciência, Tecnologia e Inovação (20)
O documento contém conversas entre membros do Ministério Público Federal sobre investigações da Operação Lava Jato, incluindo menções a depoimentos, audiências e acordos de delação premiada. Há também discussões sobre estratégias de comunicação com a imprensa e sobre ações judiciais envolvendo políticos.
Este documento contém uma conversa entre promotores sobre:
1) As manifestações pró-Lava Jato e a responsabilidade que isso traz;
2) A investigação de vazamentos na Lava Jato e a insatisfação de Vladimir Aras;
3) A denúncia contra Lula em São Paulo e a expectativa de que o caso seja enviado para a Lava Jato.
O diálogo discute:
1) A decisão do ministro Gilmar Mendes de suspender a nomeação de Lula como ministro da Casa Civil
2) A estratégia de alinhar as ações com Brasília e o PGR antes de oferecer denúncias contra Lula
3) A sugestão de aguardar a decisão do STF sobre a liminar antes de protocolar novas ações contra Lula
O documento convida o destinatário a participar de uma conferência sobre escândalos de corrupção em diferentes países. A conferência irá comparar as experiências do Brasil, Peru, Espanha e Chile, além de possivelmente do México e Guatemala.
- Prosecutors scheduled a meeting with Odebrecht lawyers for the following Monday at 4pm to discuss the company recognizing acts that obstructed investigations.
- The meeting was later postponed to the following Thursday at 2pm to accommodate the participation of prosecutors from Brasilia.
- On the scheduled date, prosecutors met with Odebrecht lawyers and executives to discuss potential recognition of obstruction and advancing negotiations, agreeing to schedule another meeting the following week.
A investigação da Operação Lava Jato identificou um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra. Segundo documentos do Coaf, a ex-ministra recebeu milhões de reais de empresas investigadas por corrupção por meio de seu escritório de advocacia. Além disso, parte desse dinheiro teria sido destinado a um contador suspeito de lavar dinheiro para políticos.
Este documento discute um manifesto de advogados contra excessos na Operação Lava Jato e mostra o apoio da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas de Minas Gerais ao manifesto. Defende que a luta contra corrupção deve respeitar garantias constitucionais como ampla defesa e devido processo legal. Também critica o uso da mídia para execração pública e julgamento antecipado.
This document contains extracts from a Telegram conversation between Deltan Dallagnol and an unnamed individual discussing corruption investigations in Brazil. They discuss information provided by a witness named YOUSSEF about alleged corruption schemes involving the governor of Paraná state Beto Richa and others. Dallagnol checks details with prosecutors and police and shares the intelligence. They also coordinate timing of arrest warrants and releasing testimony to the court.
Este artigo analisa as dinâmicas das dinastias políticas no Líbano, examinando as histórias de duas famílias sunitas, os Salam e os Hariri. Discute como essas dinastias acumularam e transmitiram poder político através de gerações por meio de alianças familiares, interesses econômicos, atividades filantrópicas e posicionamento confessional moderado.
O documento discute a segurança da urna eletrônica brasileira. Ele apresenta dúvidas sobre a segurança do sistema e argumenta que o Tribunal Superior Eleitoral sustenta um mito insustentável sobre a urna eletrônica. O autor explica de forma acessível os requisitos para um sistema eleitoral seguro e transparente e analisa como a urna eletrônica brasileira não atende completamente esses requisitos.
Overall programme review of the global strategy and plan of action on public ...Luis Nassif
This document provides background information on the review of the global strategy and plan of action on public health, innovation and intellectual property (GSPA-PHI). It outlines the terms of reference, methods of work, and acknowledges contributions from various stakeholders through interviews, surveys and open sessions. The 18 member review panel was selected to assess the continued relevance of the GSPA-PHI, consider its implementation and key barriers, and recommend a way forward until 2022. The panel held closed meetings to evaluate evidence and form consensus on priority actions to improve implementation of the ambitious but lacking GSPA-PHI framework.
Estudo sobre a privatização da EletrobrasLuis Nassif
O documento analisa os aspectos jurídicos de uma proposta de privatização da Eletrobras. Aponta que: 1) Não há urgência ou demora na legislação que justifique uma medida provisória; 2) A diluição da participação da União através de aumento de capital beneficia investidores privados sem compensação; 3) É necessário estudos sobre os impactos socioeconômicos de tal medida antes de sua implementação.
A Quarta Revolução Industrial e os desafios para a indústria e para o desenvo...Luis Nassif
O documento discute vários pontos sobre um assunto não especificado. Menciona diversos itens e tópicos sem fornecer detalhes ou contexto sobre nenhum deles. O resumo não consegue capturar informações essenciais devido à falta de conteúdo no documento.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, processador mais rápido e bateria de maior duração. O dispositivo também possui tela maior e armazenamento expansível. O lançamento está programado para o próximo mês com preço inicial sugerido abaixo dos principais concorrentes.
POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS PROPOSTAS NA EX...Luis Nassif
1. O documento discute as políticas industriais implementadas pelos governos do Partido dos Trabalhadores no Brasil entre 2003-2014.
2. Analisa as políticas segundo três tipos ideais: Estado desenvolvimentista, neoclássico e neoschumpeteriano.
3. Conclui que as políticas implementadas tiveram traços predominantemente neoschumpeterianos e houve continuidade significativa entre elas ao longo do período.
POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS PROPOSTAS NA EX...
Ciência, Tecnologia e Inovação
1. 1
Ciência, Tecnologia e Inovação
José E Cassiolato
IE/UFRJ
Julho de 2014
1 - A institucionalização do sistema brasileiro de ciência e tecnologia ocorreu,
de fato, nos últimos sessenta anos. O Brasil foi o último país da América Latina
a desenvolver um sistema de educação superior. Este como se sabe, teve
início em meados do século XIX, com a fundação de escolas
profissionalizantes e de cursos de graduação. Durante a década de 1920, as
universidades foram sendo estabelecidas por um processo de incorporação
das escolas isoladas. Porém, a literatura sobre a formação da comunidade
cientifica considera que a primeira universidade criada no país foi a USP, em
1934, quando a população brasileira já superava 30 milhões de habitantes.
2 - Em meados dos anos 60, o Brasil decidiu investir na formação de
pesquisadores, tendo as universidades públicas como base institucional
principal. Ao longo de toda a década de 70 foram criados cerca de 800 novos
cursos de mestrado e doutorado e no início dos anos 90, o número de cursos já
atingia pouco mais que mil, abrangendo todas as áreas do conhecimento. O
número de mestres formados em 1990 ultrapassava 5.500 e os doutores
passavam de 1.400.
3 - Ao longo deste período, também, importantes mudanças institucionais
foram realizadas no sentido de dotar o país de organizações voltadas à
pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Se é verdade que, até fins do século
XIX, havia algumas atividades de pesquisa científica em mineralogia, química,
ciências naturais, agronomia, zoologia, e estudos de problemas bacteriológicos
e microbiológicos, limitadas e esparsamente distribuídas em instituições como
museus e institutos de pesquisa voltadas principalmente a equacionar
problemas vinculados a atividades exportadoras e a saúde pública, é apenas a
partir do final dos anos 1940 que ocorrem dois movimentos vigorosos de
institucionalização da pesquisa em instituições propriamente voltadas à sua
2. 2
execução. Um primeiro movimento ocorre naquele período com a criação, em
1949, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), em 1950 do Instituto
Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e, logo depois, o Centro Tecnológico da
Aeronáutica (CTA). Um segunda ocorre mais de uma década depois com a
criação de centros de pesquisa nas empresas estatais, entre os quais o
CENPES da Petrobras e o CPqD da Telebras, e a fundação da Embrapa –
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (1973). Neste período também
são instalados centros de pesquisa tecnológica em diferentes estados da
Federação seguindo o modelo do IPT de São Paulo. Neste período, também, é
institucionalizada a política brasileira de C&T através da criação de agências
como o CNPq e a CAPES, fundos de financiamento para ciência e tecnologia,
e instituições coordenadoras da política científica e tecnológica; planos de
desenvolvimento científico e tecnológico passaram a ser formulados.
4 - Um dos principais problemas encontrado na evolução da política brasileira
de C&T no que se refere à infra-estrutura de pesquisa diz respeito à
inconstância numa priorização da área pelos diferentes governos que trouxe
como conseqüência fundamental uma significativa instabilidade na alocação de
recursos para a área com importantes impactos na dinâmica e
desenvolvimento da capacitação brasileira em C&T. Os poucos períodos de
evolução virtuosa como o início dos anos 1970 e meados dos anos 1980 foram
alternados a diversos momentos de escassos recursos com prejuízo
significativo ao sistema de C&T. Alguns dos resultados mais perversos desta
instabilidade foram (i) o desenvolvimento extremamente desigual do sistema,
extremamente concentrado nas regiões mais ricas do país;(ii) uma excessiva
concentração dos recursos em poucas atividades de C&T, muitas vezes de
forma dissociada das necessidades da maioria da população.
5 - Dentro deste contexto, o governo, em 2003, assume dois compromissos
básicos. O primeiro foi o de ampliar significativamente os investimentos
públicos para a) expandir e consolidar o Sistema Nacional de C&T,
considerando a melhoria da localização regional da base de C&T do país b)
priorizar pesquisa e desenvolvimento em áreas estratégicas e c) melhor
articular desenvolvimento cientifico e tecnológico e promoção do
3. 3
desenvolvimento social ( inclusive apoiando a consolidação e ampliação de
sistemas locais de inovação). O segundo foi o de articular a estratégia nacional
de C,T&I com as demais políticas federais, em especial a política industrial.
6 Estes dois compromissos, articulados entre si, têm sido implementados de
forma concreta. O presente cumprimento destes compromissos tem levado à
consecução de importantes objetivos de uma política voltada à infra-estrutura
de ciência e tecnologia no país. Mais especificamente o governo avançou
significativamente em seis pontos:
6. 1 – terminar com a instabilidade crônica observada nos 50 anos anteriores
no que se refere à alocação de recursos públicos federais para a infra-estrutura
de C&T;
6. 2 – proporcionar, a partir de tal estabilização, um aumento significativo no
aporte de recursos públicos federais para a infra-estrutura de C&T que atingem
um patamar elevado
6.3 – implementar um modelo sistêmico voltado à definição das políticas tanto
em nível do governo federal através de parcerias com outras organizações e
instituições federais , tanto com relação aos outros níveis da federação;
6. 4 - criar novas institucionalidades, através de crescente institucionalização
de formas cooperativas e articuladas de organização das atividades de
pesquisa científica e tecnológica, e de uma inflexão para o desenvolvimento
tecnológico utilizando-se do maior aporte de recursos e das parcerias
mencionadas acima.
6. 5 - proporcionar uma crescente descentralização das atividades de ciência
e tecnologia
6. 6 - estabelecer a inclusão, na agenda da política de C&T da preocupação
com a dimensão social da inovação e das inovações sociais.
7. A primeira constatação a ser realizada com relação à política de C&T no que
se refere à consolidação e expansão da infra-estrutura brasileira de ciência e
tecnologia é, portanto, que, pela primeira vez desde que se iniciou a
institucionalização do sistema nacional de C&T nos anos 1950, percebe-se
uma estabilidade na alocação de recursos públicos federais para a infra-
4. 4
estrutura de C&T. A partir desta estabilidade, ao longo do período 2003-2012,
observa-se um aumento significativo no aporte de recursos públicos federais
para a infra-estrutura de C&T que atingem um patamar elevado. O quadro geral
dos recursos alocados por parte do governo federal a partir de 2003 revela uma
manutenção, com crescimento modesto no período 2003 -2005, seguido de um
aumento substancial e expressivo de todos os indicadores quantitativos a partir
de 2006, em especial após a definição de implementação do programa de
aceleração do crescimento da área de C,T&I..
8. O aumento significativo no aporte de recursos públicos federais acima
apontado foi acompanhado e, também viabilizado, do ponto de vista
institucional, pela implantação de um modelo sistêmico voltado à definição das
políticas e pela consequente implementação das políticas e alocação de
recursos voltados à infraestrutura de C&T, o que corresponde ao segundo dos
compromissos acima apontados. Em outras palavras, a política voltada à
infraestrutura, particularmente a partir da implementação do PAC e da sua
execução ocorre de forma sistemicamente articulada entre os diferentes
organismos responsáveis por ela.
9. Este modelo sistêmico de definição e implementação da política apresenta
duas vertentes principais. Em primeiro lugar, observa-se uma definição e
institucionalização de parcerias com outras organizações de política federais
que tem levado a um aumento significativo de recursos para a infraestrutura de
C&T.. Em segundo lugar inicia-se, de fato, uma institucionalização de parcerias
com organismos de política de C&T nos outros níveis da federação- estados e
municípios – que tem levado a um aumento na alocação de recursos para a
infraestrutura de C&T por parte destas instituições. Exemplos serão dados ao
longo deste texto, com relação a estes aspectos cruciais da evolução da
política voltada à infra-estrutura de C&T por parte do governo atual, mas por
ora pode-se enfatizar o aumento dos recursos públicos alocados por estados e
municípios, conforme apresentado na tabela 1, que praticamente dobram entre
23003 e 2008.
5. 5
10. A política atual de C&T também conta com a característica de estimular e
viabilizar crescente institucionalização de formas cooperativas e articuladas de
organização das atividades de pesquisa científica e tecnológica, utilizando-se
do maior aporte de recursos e das parcerias mencionadas acima. Esta
institucionalização é acompanhada por uma inflexão da política para o
desenvolvimento tecnológico.
11.. Assim, a criação de novas institucionalidades a partir de formas
cooperativas torna-se importante eixo da política. O exemplo mais marcante
neste caso, é o da implantação dos novos Institutos Nacionais de Ciência e
Tecnologia (INCTs). O programa representou um avanço significativo com
relação a tentativas anteriores (como o dos Institutos do Milênio) na medida em
que viabilizou-se através da união com outros importantes parceiros
institucionais em nível federal (como o BNDES, Petrobras, Ministério da Saúde,
CAPES e Minstério da Educação) e incorporou parcerias com organismos
estaduais de C&T (em especial as FAPs).
12. A ênfase da política no estímulo a formas cooperativas de organização da
pesquisa científica e tecnológica, apresenta resultados expressivos que
surgem dos indicadores de C&T. De acordo com dados do Diretório de Grupos
de Pesquisa do CNPq, observou-se um aumento significativo no numero de
instituições de C&T que reportaram a existência de grupos de pesquisa ativos
na última década.
13. Observa-se também uma crescente, porém ainda modesta,
desconcentração espacial das atividades de C&T. Este resultado vincula-se a
um terceiro compromisso do governo, qual seja o de estabelecer interlocução
permanente com os diferentes setores sociais, de forma articulada com as
unidades federativas e suas respectivas políticas.
14. Deve-se mencionar, ainda,a ênfase dada a partir de 2003 no aumento na
capacitação científico-tecnológica através de significativo investimento na
criação de novas universidades públicas e instituições federais de educação
6. 6
profissional e tecnológica e no reerguimento das já existentes. Estas haviam
sido desmanteladas no governo anterior com seu funcionamento quase
inviabilizado. A partir de 2003 foram cridas 18 novas univerfsidades públicas
em regiões até então não contempladas com tais instituições.
15. Foram também criadas mais de 280 Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia, instituições baseadas em um conceito de educação
profissional e tecnológica sem similar em nenhum outro país. São institutos que
operam em cursos técnicos , em sua maioria na forma integrada com o ensino
médio, licenciaturas e graduações tecnológicas, podendo ainda disponibilizar
especializações, mestrados profissionais e doutorados voltados principalmente
para a pesquisa aplicada de inovação tecnológica. Estas instituições são
particularmente importantes para o Brasil na medida em que artiiculam o
ensino técnico com as especificidades e vocações do desenvolvimento local e
regional.
14. Estes avanços representam avanços significativos na medida em que
incluem na agenda da política de a preocupação com as dimensões social e
espacial das capacitações científico-tecnológicas. inovação e das inovações
sociais.
16. Finalmente, a questão da inovação é trazida para o centro do debate da
política brasileira. Em especial, o Plano Brasil Maior de desenvolvimento
produtivo coloca no centro da política industrial, a inovação e o
desenvolvimento tecnológico.
17. Finalmente, a questão da inovação é trazida para o centro do debate da
política brasileira e passa a se constituir como um dos eixos da política de
desenvolvimento nacional. Marcos importantes foram, em 2006 o lançamento
do Plano de Ação para a Ciência, Tecnologia e Inovação para o
Desenvolvimento Nacional (PACTI); em 2012 a Estratégia Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação (ENCTI) e o Plano Brasil Maior de desenvolvimento
produtivo que coloca a inovação e o desenvolvimento tecnológico no centro da
7. 7
política industrial; e, em 2013, a adoção da nova política de inovação com o
projeto Inova Empresa e criação da Embrapii.
18. Todos estes desdobramentos da política de inovação trouxeram
importantes avanços. A incorporação na agenda de política industrial e
produtiva da inovação como elemento central da transformação da estrutura
produtiva e a busca de capacitações científicas e tecnológicas enquanto
condição necessária para a inserção da totalidade da população brasileira na
economia e sociedade do século XXI representam ganhos significativos.
19. Porém, uma avaliação preliminar apos mais de uma década mostra
inúmeros problemas com a concepção e implementação da política de
inovação que não tem conseguido aproveitar os avanços da política social e os
resultados positivos da política de capacitação e melhoria da infraestrutura de
C&T.
20. Os resultados, se medidos através dos indicadores tradicionais(como taxa
de inovação ou gastos em P&D), ou se observados através da diversificação
da estrutura produtiva (continuamos com baixa importância relativa das
atividades intensivas em tecnologia e de fato o Brasil tem perdido capacidade
produtiva nas diferentes cadeias produtivas) têm sido decepcionantes.
21. Segundo as informações captadas pela Pesquisa de Inovação Tecnológica
(PINTEC) do IBGE os principais indicadores de inovação da indústria caíram
significativamente entre 2008 e 2011 (tabela 1). Alguns dos mais emblemáticos
como as taxas de inovação do setor manufatureiro para produtos e processos
novos para o mercado nacional (que se referem a produtos e processos
introduzidos pela primeira vez na economia brasileira apresentaram índices em
2011 inferiores até aqueles de 2000 (tabela 1). Tal queda ocorreu em todos os
tamanhos de empresa. Por exemplo nas pequenas empresas (de 10 a 49
empregadas) a percentagem de empresas que introduziu novos produtos em
2008 era de 21,5% e em 2011 era de 16,2%. Nas grandes empresas (mais de
500 empregados) o mesmo indicador foi 54,9% em 2008 e 43,0% em 2011.
8. 8
22. Além disso, apesar de que a política de inovação se centre maiormente no
apoio à P&D, a grande maioria do apoio utilizado pelo setor industrial se refere
à compra de máquinas e equipamentos (figura 4). De acordo com os resultados
da PINTEC esta atividade é considerada de importância alta ou média para
74% das empresas inovadoras, o que indica uma estratégia passiva por parte
destas empresas e que representa uma ênfase na introdução de pequenas
melhorias de processo com impacto reduzido na estrutura da economia.
23. Um dos problemas principais da política explícita de inovação é que ela foi
concebida e continua até os dias atuais baseada no velho modelo linear da
inovação: ênfase na P&D (particularmente pesquisa científica)e nas conexões
da infraestrutura de C&T com o setor produtivo.
24. Associado a esta ênfase, o Brasil tem implementado as principais
institucionalidades “ofertistas” características do “science push”: incubadoras,
cidades inovadoras,núcleos de inovação tecnológica, redes de inovação,
plataformas tecnológicas, entre outras. O Brasil, por exemplo, é o país com
maior número de incubadoras (mais de 400).
25. Evidentemente há um aspecto extremamente positivo no sentido de que
elas contribuem significativamente para as capacitações tecnológicas. Mas seu
impacto na estrutura produtiva tem sido muito pequeno e praticamente todas
elas dependem de apoio público para sobreviver. Mais ainda, várias destes
programas têm sido questionados crescentemente por apresentarem
resultados duvidosos.1
26. A criação de núcleos de inovação tecnológica (NITs) estabelecida pela lei
de inovação e institucionalizadas nas universidades e institutos de pesquisa
públicos tem apresentado resultados decepcionantes. Uma avaliação recente
demonstra a inoperância desta institucionalidade mesmo em casos como o da
USP e da UNICAMP onde mais de 90% de patentes obtidas não encontram
1
Edward Glaeser (2011) em seu livro Triumph of the City: How Our Greatest Invention Makes Us
Richer, Smarter, Greener, Healthier, and Happier, insiste que tais institucionalidades são ainda hoje
“apenas uma hipótese ... e não uma estratégia provada.”
9. 9
utilidade na economia e fazem com que os custos de manutenção dos NITs
seja muito superior aos recursos obtidos através da comercialização dos
resultados (Figura 6). O mesmo raciocínio vale, por exemplo, para o caso do
Programa de Redes de Tecnologia da Petrobrás que alocou mais de uma
dezena de milhões de reais para diversas universidades e que tem
apresentado resultados pouco significativos ou para programas de parques
tecnológicos que levou a mais de 90 iniciativas deste tipo.
27. Alguns dos principais problemas destas propostas ofertistas em países
como o Brasil é exatamente a falta de uma demanda pelo setor produtivo e a
inexistência de capacitações produtivas e tecnológicas no seio das cadeias
produtivas.
28. Junto com as diferentes institucionalizações ofertistas acima apontadas,o
segundo grande eixo da política de inovação implantada no Brasil está
centrado em mecanismos fiscais e creditícios voltados às atividades inovativas
que têm sido disponibilizados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, pelo
BNDES e pelas FINEP. A base legal para este tipo de apoio é a Lei de
Inovação, de 2005, que foi baseada na princípio de que o governo deveria
estimular e expandiro apoio a parceria entre universidade e indústria. A lei
incluiu mecanismos para apoiar as atividades de inovação de empresas
privadas através da disponibilização de fundos públicos, não reimbolsáveis. Em
2006, a FINEP imnicia a implementação deste subsídio, um dos pilares
fundamentais da política de inovação.
29. O outro documento que aprofunda o aparato legal de apoio à inovação é a
Lei do Bem de 2007 que proporciona os incentivos fiscais para a inovação
(isenção de imposto de renda, depreciação acelerada, entre outros. A figura X
apresenta os mecanismos de Apoio Fiscal e Creditício à Inovação por tipo
entre 2000-2010. Percebe-se que mais de 50% dos recursos utilizados pelas
empresas refere-se a renúncia fiscal.
30. Mais recentemente tem se observado, também, um aumento significativo
no aporte de recursos voltados ao financiamento à inovação por parte do
10. 10
BNDES e da FINEP, vinculados especialmente ao Programa Inova Empresa
lançado em 2013.
31. O impacto destes mecanismos como visto acima, com os indicadores da
PINTEC, tem sido extremamente reduzido. A principal critica que pode ser
realizado a estes mecanismos é que eles, como são genéricos, servem
maiormente a reduzir custos de P&D para atividades já realizadas pelas
empresas. Mais ainda, apenas empresas que declaram lucro líquido podem se
beneficiar destes benefícios, o que faz com que a grande maioria de pequenas
e médias empresas não tenham acesso a eles. Em suma eles têm capacidade
extremamente limitada para encorajar investimentos novos voltados à inovação
dado que não mudam a percepção do risco associados ao processo de
inovação.2
32. Dentre os diferentes programas promovidos pelo governo para a inovação,
o grande sucesso é aquele voltado às atividades de Saúde. Neste caso, na
prática os mecanismos de política de inovação são articulados a outras
políticas públicas, como a de compras governamentais e a inovação é de fato
compreeendida de uma forma sistêmica, incorporando outros elementos da
ação governamental e da cadeia produtiva e articulando de fato uma política
voltada à produção à política social.
33. O exemplo exitoso da Saúde permite explicitar de uma maneira mais
precisa as razões do insucesso da política de inovação e os dilemas a serem
por ela enfrentados. O ponto de partida é a percepção da inovação como
sendo um processo sistêmico, isto é as atividades voltadas à inovação,
2
Longe de ser um problema apenas brasileiro a baixa eficácia deste tipo de mecanismo
é generalizada. Uma avaliação feita em 2007 pelo governo da Austrália constatou que
… firms should be barely receptive to subsidies directed at R&D alone, any more than
people buying cars would respond to a reasonable subsidy on the tyres” (p. 35) e que
“one of the major limitations … (of) … tax concessions … (is that they) … do not
screen out R&D that would have happened anyway — the bulk of business R&D. At
present program settings, the net benefits of the program are not large and could be
negative” (p. 26). Government of Australia, 2007, Public Support for Science and
Innovation.
11. 11
particularmente aquela de maior densidade e que apresenta impactos maiores
na economia, são necessariamente realizadas por diversos atores tanto ao
longo da cadeia produtiva quanto da infraestrutura de C&T. Apesar de
incorporada no discurso da política esta visão sistêmica da inovação não tem
sido de fato introduzido na prática da política, restringindo-se às tentativas de
articulação da universidade com empresas.
34. A evolução da estrutura produtiva brasileira dos últimos anos traz
problemas significativos para a inovação sistêmica. Por exemplo, de acordo
com as informações da Figura 5, em 2003 a indústria de transformação
brasileira era responsável pelo suprimento de aproximadamente 77% da
demanda final do país e em 2008 por apenas 67% (Morceiro 2012). Esta
situação é mais dramática nas atividades de maior conteúdo tecnológico,
precisamente aquelas objeto da política explícita de inovação. Nas atividades
do complexo eletrônico, (comunicações, equipamentos de informática, etc.) em
2008 aproximadamente 70% da demanda final brasileira era suprida por
importações. Apesar de não ser possível ainda atualizar estes indicadores, o
aumento das importações nos últimos anos deve ter agravado esta situação,
não sendo exageerada a afirmação de que no caso das atividades de alta e
media-alta tecnologia “a indústria nacional difere muito pouco de uma típica
indústria maquiladora” (Morceiro 2012).
35. Esta perda do tecido industrial brasileiro é evidentemente associada a uma
significativa desnacionalização da estrutura produtiva. Dados do Banco Central
compilados na tabela mostram que o estoque de capital estrangeiro na
indústria brasileira aumentou de US$ 32 bilhões em 2000 para US$ 221,8
bilhões em 2011, um aumento de 593% (tabela 2). Como as principais
atividades tecnológicas das subsidiárias das empresas transnacionais
resumem-se a pequenas (apesar de importantes) adaptações e melhorias de
produtos e processos e como estas empresas trabalham com altos índices de
importações de insumos, o aumento da internacionalização da estrutura
produtiva brasileira representa um significativo empecilho ao desenvolvimento
tecnológico e inovativo local.
12. 12
36. O enorme avanço na política brasileira de C,T&I ocorrido ao longo dos
últimos 12 anos e os dilemas e impasses por ela enfrentados na busca de um
desenvolvimento social e ambientalmente justo apontam para uma agenda a
ser debatida nos próximos anos. Este sugere que os pontos principais desta
agenda são:
36.1. Recuperação do planejamento de longo prazo que considere a
heterogeneidade e especificidade das estruturas social e econômica brasileiras
para a elaboração das políticas de desenvolvimento;
36.2. Articulação, de fato, da política de inovação com outras políticas
governamentais, especialmente a política social e a regional;
36.3. Relativização da ênfase da política de inovação em atividades de P&D e
nos mecanismos que visam apenas a diminuição do “custo” da inovação,
reconhecendo a baixa eficácia dos incentivos fiscais e creditícios, que se
constituem em elemento secundário e apenas auxiliar no apoio público à
inovação.
37. De fato, existe uma clara separação da exitosa política governamental de
inclusão social da política industrial, em geral, e da política de inovação, em
particular. A política social foi capaz de incluir na economia e na sociedade
milhões de brasileiros que se tornaram cidadãos e consumidores com
demandas muita claras de inovações voltadas a suas necessidades. A agenda
de inovação necessita incluir a dimensão social no centro de suas
preocupações. Demandas de habitação, transporte (público e privado),
saneamento, etc. são intensivas em inovações e novas tecnologias específicas
que não podem e não devem ser importadas sendo específicas do terrritório. A
China apresenta importante exemplo a ser melhor compreendido na medida
em que baseia seu ambicioso programa de “indigenous innovation” exatamente
nesta especificidade.
38. A introdução de fato da dimensão social da inovação e das inovações
sociais. pode partir dos importantes avanços que levaram à implementação de
estruturas institucionais descentralizadas de ensino e pesquisa tecnológica
voltadas aos problemas locais, tais como os Institutos Federais, as novas
13. 13
universidades públicas regionais, os centros vocacionais tecnológicos. Esta
institucionalidade já é aproveitada parcialmente na capacitação tecnológica
voltada à formação e difusão de conhecimentos de C&T visando a melhoria
dos arranjos produtivos locais, mas esta preocupação é marginal do ponto de
vista do MCTI.
39. Deve-se, do ponto de vista da inovação sistêmica estimular o
desenvolvimento de arranjos produtivos e inovativos relacionados à ampliação
da qualidade da provisão de alimentos, saúde, educação, habitação (com
saneamento e acesso a água e energia), tratamento de resíduos sólidos,
cultura e outros serviços públicos essenciais. Os projetos de desenvolvimento
inovativo deveriam ser maiormente orientados para a mobilização e o
adensamento de capacitações, atividades e sistemas produtivos e inovativos
de diferentes bens e serviços elencados pelos planos de desenvolvimento
social como o Plano Brasil sem miséria
40. Além da articulação com a política social, é necessário introduzir a
dimensão territorial no âmago da política de inovação. Apesar dos avanços
(modestos) na descentralização dos recursos, a política de inovação (e a
política industrial) ainda incorpora uma visão ultrapassada do ponto de vista
territorial. Por exemplo, a política industrial ainda coloca a questão regional
apenas como um apêndice compensatório e toda a política setorial ainda é
pensada de forma desterritorializada;
41. Além das dimensões social e territorial é necessário que a política de
inovação incorpore uma articulação com outras políticas governamentais.
Avanço neste sentido já se observa, na medida em que as compras
governamentais passam a fazer parte da política de inovação. Porém deve-se
também enfatizar a necessidade de uma melhor ligação com outras políticas
econômicas, particularmente a política comercial. Como a inovação sistêmica
necessita de articulações ao longo das cadeias produtivas, a preocupação com
a importação de bens e serviços deveria ser incluída na agenda da inovação.
Como já argumentado por pesquisadores latino americanos desde os anos
1980 (como Herrera e Erber) são estas políticas (por eles denominadas de
14. 14
políticas implícitas de C,T&I) que vão de fato determinar as estratégias
empresariais de inovação e não as políticas explícitas de inovação.
42. Um outro elemento importante a ser devidamente equacionado refere-se ao
uso restrito que tem se observado no Brasil das políticas de regulação da
concorrência com parte das políticas de inovação. As agências regulatórias
introduzidas pelo governo anterior no final dos anos 1990 seguiram o modelo
neo-liberal e deixaram ao mercado as decisões principais, inclusive e
particularmente do ponto de vista tecnológico e da inovação. Ao longo dos
últimos anos observa-se uma tentativa tímida de inserção na agenda
regulatória da questão da inovação, mas esta, infelizmente, é realizada de
forma equivocada, através de projetos de P&D sem nenhuma eficácia nas
estratégias empresariais. Seria necessário introduzir um papel mais ativo
destas agências na definição de agendas tecnológicas à semelhança do que
ocorreu no país nos anos 1970-1980 com o Banco Central que induziu
comportamentos tecnológicos dos bancos brasileiros e que trouxe como
resultado expressivo um eficiente sistema de automação bancária com
tecnologias localmente desenvolvidas. Este êxito da automação bancária
trouxe importantes sub produtos tão caros à democracia brasileira, na medida
em que os mesmos atores empresariais desenvolveram as tecnologias
principais para que o país tivesse já nos anos 1980 um sistema eletrônico de
votações que permite até hoje eleições com risco mínimo de fraude.
43. A política, até agora tem se centrado, equivocadamente na tentativa de
impulsionar atividades de P&D nas empresas e na economia como um todo.
Apesar da óbvia importância destas atividades deve-se levar em consideração
que elas não são o componente mais importante das atividades de inovação.
Em vez de se centrar nas atividades de P&D isoladamente nas empresas e/ou
na articulação da universidade com empresas em projetos conjuntos de P&D, a
política deveria se centrar na busca de interatividade e cooperação ao longo da
cadeia produtiva. Dado o esvaziamento do tecido produtivo brasileiro acima
apontado, a política necessitaria reconstruir as capacitações perdidas, por meio
do estímulo ao surgimento de atores produtivos que contariam com
mecanismos de apoio à sua consolidação
15. 15
44. Apesar de que os mecanismos que visam apenas a diminuição do “custo”
da inovação (como os incentivos fiscais e creditícios) sejam condição
necessária de uma boa política de inovação eles apresentam baixa eficácia
quando apresentados isoladamente, constituindo-se em elemento secundário e
apenas auxiliar no apoio público à inovação. A sua baixa procura por parte do
setor produtivo (que alguns identificam como sendo um “paradoxo” da inovação
no Brasil é perfeitamente natural tendo em vista os fatores acima apontados.
Eles só serão aumentados se mecanismos que permitam a redução do “risco”
forem introduzidos. Estes riscos porém, são maiormente econômicos e não
técnicos o que nos remete mais uma vez às políticas implícitas.
45. Finalmente, no plano mais amplo, o Brasil deveria de fato aproveitar as
oportunidades trazidas pelo esgotamento do paradigma produtivo baseado na
produção e consumo de massas, intensivo na exploração de recursos naturais
esgotáveis. e no mercado de massa. O novo paradigma da sustentabilidade
encontra no Brasil, talvez, o seu maior potencial de realização dadas as nossa
especificidades. Isto deve ser pensado a partir da eleição de prioridades da
política muito além das generalizações normalmente encapsuladas nas
chamadas “áreas estratégicas” ou “portadoras de futuro” que são colocadas em
nível de discurso por quase todos os países em desenvolvimento e que têm se
mostrado apenas um grande exercício de retórica.
16. 16
Figura 1 - Brasil: Dispêndio do governo federal em ciência e tecnologia (C&T)
(em valores de 2011), por atividade, 2000-2012
Fonte: MCTI
Figura 2 - Brasil: Execução da despesa (em valores de 2012) do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em outros custeios e capital, 2000-2012
Fonte: MCTI
17. 17
Tabela 1 - Brasil – Taxa de Inovação do Setor Manufatureiro – 1998 - 2011
Fonte: IBGE
Figura 3 - Brasil - Empresas inovadoras % que usaram programas
governamentais de acordo com o tipo de apoio
Fonte: IBGE
4,0%
6,5% 7,1% 7,5%
14,1%
12,4%
14,4%
27,3%
1,4% 1,2% 2,2% 2,1%
0,9% 1,1% 1,9% 1,5%0,7% 0,7% 1,2%
2,5%
18,7%
19,1%
22,9%
34,6%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
2001-2003 2003-2005 2006-2008 2009-2011
Other support programs
Funding for purchase of machinery and equipment
Funding for Innovation programs (in partnership with universities)
InformaticsLaw
18. 18
Figura 4 - Brasil - Mecanismos de Apoio Fiscal e Creditício à Inovação por tipo
2000-2010
Fonte: Bastos 2012
Figura 5 – Conteúdo estrangeiro na demanda estrangeira por agrupamento
tecnológica e setores escolhidos (CNAE 1.0) – 2003 -2008
Fonte: Morceiro, P. (2012) Desinduistralização nas Economia Brasileira no
período 2000-2011: Abordagens e Indicadores, Editora UNESP, São Paulo
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2003
2008
19. 19
Tabela 2 – Brasil – Estoque de IDE – 2000-2011 (US$ mil)
Tabela 6 – NITs USP e UNICAMP – número de patentes total e licenciadas –
2000-2010
Agência USP de
Inovação (1982-2010)
Inova UN ICAMP (2000-
2010)
Patentes Depositadas 642 551
Patentes Licenciadas 36 68
Taxa de
LIcenciamennto
6% 12
Fonte: Dias, A.; Porto, G. (2013) Como universidades públicas brasileiras
transferem tecnologia?, texto apresentado na ALTEC 2013, Lisboa.
2000 2011 Variação: 2011-2000
Indústria 32,021,337 221,834,000 593%
Indústria de alta tecnologia (I) 3,186,442 13,386,000 320%
Fabricação de equipamentos de informática, produtos
eletrônicos e ópticos
3,186,442 5,175,000 62%
Indústria de média-alta tecnologia (II) 17,064,548 77,948,000 357%
Máquinas e equipamentos elétricos n. e. 990,290 5,790,000 485%
Veículos automotores, reboques e semi-reboques 6,351,387 25,520,000 302%
Produtos químicos* 6,042,713 31,164,000 416%
Equipamentos de transporte** 355,803 3,671,000 932%
Máquinas e equipamentos mecânicos n. e. 3,324,355 11,803,000 255%
Indústria de média-baixa tecnologia (III) 3,546,185 24,537,000 592%
Borracha e produtos plásticos 1,781,932 6,951,000 290%
Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis 688 4,465,000 649035%
Outros produtos minerais não-metálicos 1,170,251 5,486,000 369%
Produtos metálicos 593,315 7,635,000 1187%
Indústria de baixa tecnologia (IV) 8,224,162 105,963,000 1188%
Produtos manufaturados n.e. e bens reciclados 194,844 3,501,000 1697%
Madeira e seus produtos, papel e celulose 1,812,425 7,333,000 305%
Alimentos, bebidas e tabaco 5,342,494 93,143,000 1643%
Têxteis, couro e calçados 874,400 1,986,000 127%
*inclui farmaceuticos
**inclui aeronaves e naval
Fonte: Bacen. Elaboração própria
Obs: houve mudanças na classificação setorial entre os períodos analisados
Estoque de IDE - participação no capital (em US$ mil)