Este documento discute os ciclos económicos, incluindo:
1) Uma definição geral de ciclos económicos como oscilações periódicas na produção, emprego e outras variáveis econômicas.
2) Detalhes sobre as teorias dos ciclos de longo prazo de Kondratieff e dos ciclos de inovação tecnológica de Schumpeter.
3) Uma breve discussão sobre como os ciclos econômicos afetam Portugal.
Este documento descreve os principais conceitos relacionados aos ciclos econômicos e fornece detalhes sobre quatro tipos de ciclos (Ciclo de Kitchin, Ciclo de Juglar, Ciclo de Kuznets e Ciclo de Kondratieff) com base em suas durações típicas. Além disso, aborda as políticas anticíclicas e fornece estudos de caso sobre as teorias de Schumpeter e Kondratieff sobre os ciclos econômicos.
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependenteVítor Santos
Este documento descreve a economia portuguesa no período da Regeneração entre 1851-1880, caracterizado inicialmente por políticas de livre-cambismo e desenvolvimento de infraestruturas, o que levou a endividamento. Posteriormente adotou-se protecionismo agrícola e industrial. Apesar de progressos, a industrialização foi lenta e dependente de capitais estrangeiros, levando a crises nas décadas de 1880-1890.
O documento descreve a geografia política e econômica da Europa após a Primeira Guerra Mundial. Os tratados de paz redesenharam o mapa político da Europa e do Oriente Médio, criando novos estados e impondo penalizações aos países derrotados. A economia européia enfrentou dificuldades para se recuperar dos danos da guerra, mas recebeu ajuda dos Estados Unidos e se estabilizou na década de 1920.
O documento descreve (1) as condições que levaram à Revolução Russa de 1917, incluindo fatores políticos, sociais e econômicos; (2) os acontecimentos de Fevereiro e Outubro de 1917 que derrubaram o czar e trouxeram os bolcheviques ao poder; e (3) as políticas implementadas pelos bolcheviques para construir o modelo soviético, como a NEP e o centralismo democrático.
O Ato Colonial de 1930 estabeleceu uma política econômica que reforçou o controle português sobre suas colônias em África, consideradas possessões imperiais, e insistiu em um regime onde as colônias forneceriam matérias-primas para a indústria de Portugal. As populações nativas tinham um estatuto diferente e eram consideradas inferiores, embora o Estado tomasse algumas medidas para protegê-las da exploração.
Eugénio de Andrade foi um poeta português nascido em 1923 no Fundão que viveu grande parte da vida no Porto. Sua poesia celebra a natureza e o corpo humano através do uso de imagens e palavras que fundem amor e mundo natural. Augusto Campos foi um poeta concretista brasileiro nascido em 1931 que publicou obras experimentais buscando formas precisas através da racionalidade e ciência.
1) O documento discute a vida e obra do poeta português Cesário Verde, focando nos temas, estilo e contexto de sua poesia realista. 2) Sua poesia contrasta a cidade, representando doença e morte, com o campo, representando saúde e vida. 3) Ele usa descrições detalhadas e uma linguagem objetiva para explorar os horrores da cidade e a vitalidade do campo.
A intervenção do estado na economia portuguesaVitor Anselmo
O documento descreve as funções do Estado e suas áreas de intervenção na economia, incluindo o setor público e empresarial do Estado. Discutem-se os diferentes papéis que o Estado pode assumir e as funções econômicas e sociais, como eficiência, equidade e estabilidade. Instrumentos como planeamento, orçamento e políticas econômicas e sociais são apresentados.
Este documento descreve os principais conceitos relacionados aos ciclos econômicos e fornece detalhes sobre quatro tipos de ciclos (Ciclo de Kitchin, Ciclo de Juglar, Ciclo de Kuznets e Ciclo de Kondratieff) com base em suas durações típicas. Além disso, aborda as políticas anticíclicas e fornece estudos de caso sobre as teorias de Schumpeter e Kondratieff sobre os ciclos econômicos.
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependenteVítor Santos
Este documento descreve a economia portuguesa no período da Regeneração entre 1851-1880, caracterizado inicialmente por políticas de livre-cambismo e desenvolvimento de infraestruturas, o que levou a endividamento. Posteriormente adotou-se protecionismo agrícola e industrial. Apesar de progressos, a industrialização foi lenta e dependente de capitais estrangeiros, levando a crises nas décadas de 1880-1890.
O documento descreve a geografia política e econômica da Europa após a Primeira Guerra Mundial. Os tratados de paz redesenharam o mapa político da Europa e do Oriente Médio, criando novos estados e impondo penalizações aos países derrotados. A economia européia enfrentou dificuldades para se recuperar dos danos da guerra, mas recebeu ajuda dos Estados Unidos e se estabilizou na década de 1920.
O documento descreve (1) as condições que levaram à Revolução Russa de 1917, incluindo fatores políticos, sociais e econômicos; (2) os acontecimentos de Fevereiro e Outubro de 1917 que derrubaram o czar e trouxeram os bolcheviques ao poder; e (3) as políticas implementadas pelos bolcheviques para construir o modelo soviético, como a NEP e o centralismo democrático.
O Ato Colonial de 1930 estabeleceu uma política econômica que reforçou o controle português sobre suas colônias em África, consideradas possessões imperiais, e insistiu em um regime onde as colônias forneceriam matérias-primas para a indústria de Portugal. As populações nativas tinham um estatuto diferente e eram consideradas inferiores, embora o Estado tomasse algumas medidas para protegê-las da exploração.
Eugénio de Andrade foi um poeta português nascido em 1923 no Fundão que viveu grande parte da vida no Porto. Sua poesia celebra a natureza e o corpo humano através do uso de imagens e palavras que fundem amor e mundo natural. Augusto Campos foi um poeta concretista brasileiro nascido em 1931 que publicou obras experimentais buscando formas precisas através da racionalidade e ciência.
1) O documento discute a vida e obra do poeta português Cesário Verde, focando nos temas, estilo e contexto de sua poesia realista. 2) Sua poesia contrasta a cidade, representando doença e morte, com o campo, representando saúde e vida. 3) Ele usa descrições detalhadas e uma linguagem objetiva para explorar os horrores da cidade e a vitalidade do campo.
A intervenção do estado na economia portuguesaVitor Anselmo
O documento descreve as funções do Estado e suas áreas de intervenção na economia, incluindo o setor público e empresarial do Estado. Discutem-se os diferentes papéis que o Estado pode assumir e as funções econômicas e sociais, como eficiência, equidade e estabilidade. Instrumentos como planeamento, orçamento e políticas econômicas e sociais são apresentados.
O documento discute os conceitos básicos de probabilidade, incluindo experiências aleatórias versus deterministas, espaço amostral, tipos de eventos, a lei de Laplace para calcular probabilidades e alguns esquemas auxiliares para contagem como tabelas de dupla entrada e diagramas de árvore e Venn.
Este documento apresenta três grupos de questões sobre a História de Portugal no século XX. O Grupo I foca-se na Guerra Fria e bipolarização do mundo. O Grupo II aborda a questão colonial portuguesa e a guerra em África. O Grupo III analisa a radicalização das oposições em Portugal e a candidatura de Humberto Delgado em 1958 contra o regime autoritário.
1) O documento discute o conto "Flor, Telefone e Moça" de Carlos Drummond de Andrade, analisando suas características e efeitos no leitor.
2) Inclui uma breve análise do enredo e personagens do conto, destacando elementos sobrenaturais.
3) Fornece definições e características gerais do gênero conto em literatura.
Resumos da matéria de 11º ano de Economia A para o exame nacional. Contém resumos sobre: As Relações Económicas com o Resto do Mundo; A Intervenção do Estado na Economia.
7 01 as transformações das primeiras décadas do século xx blogueVítor Santos
1. O documento descreve as transformações políticas e econômicas na Europa no início do século XX após a Primeira Guerra Mundial, incluindo a formação de novos estados e o colapso de impérios. 2. Discute o surgimento da União Soviética após a Revolução de Outubro de 1917 e o estabelecimento do regime comunista na Rússia sob a liderança de Lenin. 3. Detalha as dificuldades econômicas na Europa no pós-guerra e a ascensão dos Estados Unidos como potência domin
Este documento é uma ficha de trabalho de gramática contendo vários exercícios relacionados a identificação de classes gramaticais, classificação de orações, função sintática, formação de palavras, figuras de estilo e outros. O objetivo é aperfeiçoar o conhecimento dos alunos sobre diferentes aspectos da língua portuguesa.
Este documento descreve os contrastes de desenvolvimento entre países, utilizando vários indicadores como o PIB per capita, a educação, a esperança média de vida e o acesso à saúde. Apresenta dados estatísticos que mostram grandes desigualdades entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, com estes últimos tendo menores índices em quase todos os indicadores, como taxas de analfabetismo e mortalidade infantil mais altas.
O documento descreve o Fundo Monetário Internacional (FMI) e as Nações Unidas (ONU), suas funções e propostas para o futuro. O FMI ajuda na estabilidade financeira global e na redução da pobreza, enquanto propõe austeridade nos países. A ONU promove a paz internacional e cooperação, e propõe objetivos como erradicar a pobreza e fome, universalizar a educação e melhorar a saúde pública.
A Primeira República Portuguesa enfrentou grandes dificuldades econômicas e instabilidade política e social no pós-guerra. A economia estava desorganizada, havia inflação e dependência externa, enquanto greves e oposição da Igreja causavam agitação. A instabilidade governativa também contribuiu, com vários governos frágeis e ameaças de golpes e restauração monárquica, levando ao fim da República em 1926.
Este documento resume as principais características da sociedade do século XIX na Europa industrializada. Dividia-se em duas grandes classes: a burguesia, dona dos meios de produção, e o proletariado, fornecedor da mão de obra. A burguesia subdividia-se em alta burguesia, burguesia média e pequena burguesia. As classes médias situavam-se entre a burguesia e o proletariado. Cada grupo desenvolveu sua própria identidade e valores dentro da sociedade de classes emergente
1) O documento discute a ascensão dos regimes totalitários na Europa na primeira metade do século XX, especificamente o fascismo na Itália e o nazismo na Alemanha.
2) Estes regimes se opunham aos princípios da democracia liberal, defendendo em vez disso um estado autoritário de partido único com culto à personalidade do líder.
3) O fascismo pregava nacionalismo, imperialismo, militarismo e corporativismo como forma de organizar a sociedade, rejeitando liberdades individuais em nome do estado
Transformações socioculturais dos inícios do século XXTeresa Maia
1. O documento descreve as transformações sociais, culturais e artísticas na Europa nas primeiras décadas do século XX, destacando o crescimento das classes médias, a emancipação feminina e os efeitos da Primeira Guerra Mundial.
2. Nos "loucos anos 20", os costumes sociais tornaram-se mais liberais com o desenvolvimento de uma cultura de massas através do cinema, rádio, imprensa e música popular.
3. As vanguardas artísticas como o expressionismo e o fauvismo revolucion
- Biografia de Fernando Pessoa e seus principais heterónimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos;
- O fingimento artístico/poético onde a dor real é transformada em poesia através da imaginação e não dos sentimentos;
- Poemas como "Autopsicografia" e "Isto" ilustram essa ideia de fingimento para a criação poética.
A ONU foi fundada em 1945 por 51 países para manter a paz e segurança internacionais e desenvolver a cooperação entre as nações. Portugal aderiu à ONU em 1955 após um acordo entre os EUA e a URSS permitir a entrada de mais países. A sede da ONU fica localizada em Nova Iorque e conta atualmente com 193 Estados membros.
1) O documento discute as transformações políticas e econômicas na Europa no início do século XX, incluindo as causas e consequências da Primeira Guerra Mundial.
2) A guerra resultou na derrota da Alemanha e do Império Austro-Húngaro e levou à reorganização do mapa político europeu através de tratados como o Tratado de Versalhes.
3) A recuperação econômica da Europa após a guerra foi difícil e levou à ascensão dos Estados Unidos como principal potência global
A PAC surgiu em 1962 com o objetivo de assegurar níveis de abastecimento alimentar à população europeia. Ao longo dos anos, sofreu várias reformas para adaptar-se aos desafios, como excedentes de produção e aumento de custos. Atualmente, foca-se em garantir a competitividade e sustentabilidade da agricultura, bem como o desenvolvimento rural.
1) O documento discute os tipos de oscilações econômicas que ocorreram no século XIX, incluindo ciclos de curto, médio e longo prazo.
2) Também aborda as crises de superprodução do capitalismo, causadas por uma produção em excesso que o consumo não absorvia.
3) Essas crises levaram os governos a intervirem mais na economia e adotarem políticas protecionistas.
O documento descreve o mundo capitalista do pós-guerra até os anos 1970, quando os EUA lideraram alianças militares e econômicas para conter o comunismo e promover a recuperação da Europa. As democracias ocidentais adotaram políticas de bem-estar social e o Estado de bem-estar social para promover a justiça social. Este período foi marcado por forte crescimento econômico na Europa e nos EUA.
Amor de Perdição é uma obra de ficção de Camilo Castelo Branco publicada em 1861 que retrata uma história de amor proibido e trágico. A narrativa sugere ser baseada na história real do tio do autor e constrói personagens como heróis românticos movidos por paixões intensas. A obra também representa a mudança de valores sociais no século XIX através das relações entre as personagens e do conflito entre gerações sobre o amor.
O documento discute os conceitos de ciclos econômicos, que se referem às flutuações da atividade econômica ao longo do tempo, envolvendo períodos de crescimento e contração. Os ciclos são classificados em diferentes durações, incluindo ciclos curtos de 3-4 anos, ciclos intermediários de 7-10 anos, ciclos longos de 15-20 anos e ciclos muito longos de aproximadamente 50 anos. As fases de um ciclo econômico típico incluem prosperidade, recessão, depress
O documento discute os conceitos de ciclos econômicos, que se referem às flutuações da atividade econômica ao longo do tempo, envolvendo períodos de crescimento e contração. Os ciclos são classificados em diferentes durações, incluindo ciclos curtos de 3-4 anos, ciclos intermediários de 7-10 anos, ciclos longos de 15-20 anos e ciclos muito longos de aproximadamente 50 anos. As fases de um ciclo econômico típico incluem prosperidade, recessão, depress
O documento discute os conceitos básicos de probabilidade, incluindo experiências aleatórias versus deterministas, espaço amostral, tipos de eventos, a lei de Laplace para calcular probabilidades e alguns esquemas auxiliares para contagem como tabelas de dupla entrada e diagramas de árvore e Venn.
Este documento apresenta três grupos de questões sobre a História de Portugal no século XX. O Grupo I foca-se na Guerra Fria e bipolarização do mundo. O Grupo II aborda a questão colonial portuguesa e a guerra em África. O Grupo III analisa a radicalização das oposições em Portugal e a candidatura de Humberto Delgado em 1958 contra o regime autoritário.
1) O documento discute o conto "Flor, Telefone e Moça" de Carlos Drummond de Andrade, analisando suas características e efeitos no leitor.
2) Inclui uma breve análise do enredo e personagens do conto, destacando elementos sobrenaturais.
3) Fornece definições e características gerais do gênero conto em literatura.
Resumos da matéria de 11º ano de Economia A para o exame nacional. Contém resumos sobre: As Relações Económicas com o Resto do Mundo; A Intervenção do Estado na Economia.
7 01 as transformações das primeiras décadas do século xx blogueVítor Santos
1. O documento descreve as transformações políticas e econômicas na Europa no início do século XX após a Primeira Guerra Mundial, incluindo a formação de novos estados e o colapso de impérios. 2. Discute o surgimento da União Soviética após a Revolução de Outubro de 1917 e o estabelecimento do regime comunista na Rússia sob a liderança de Lenin. 3. Detalha as dificuldades econômicas na Europa no pós-guerra e a ascensão dos Estados Unidos como potência domin
Este documento é uma ficha de trabalho de gramática contendo vários exercícios relacionados a identificação de classes gramaticais, classificação de orações, função sintática, formação de palavras, figuras de estilo e outros. O objetivo é aperfeiçoar o conhecimento dos alunos sobre diferentes aspectos da língua portuguesa.
Este documento descreve os contrastes de desenvolvimento entre países, utilizando vários indicadores como o PIB per capita, a educação, a esperança média de vida e o acesso à saúde. Apresenta dados estatísticos que mostram grandes desigualdades entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, com estes últimos tendo menores índices em quase todos os indicadores, como taxas de analfabetismo e mortalidade infantil mais altas.
O documento descreve o Fundo Monetário Internacional (FMI) e as Nações Unidas (ONU), suas funções e propostas para o futuro. O FMI ajuda na estabilidade financeira global e na redução da pobreza, enquanto propõe austeridade nos países. A ONU promove a paz internacional e cooperação, e propõe objetivos como erradicar a pobreza e fome, universalizar a educação e melhorar a saúde pública.
A Primeira República Portuguesa enfrentou grandes dificuldades econômicas e instabilidade política e social no pós-guerra. A economia estava desorganizada, havia inflação e dependência externa, enquanto greves e oposição da Igreja causavam agitação. A instabilidade governativa também contribuiu, com vários governos frágeis e ameaças de golpes e restauração monárquica, levando ao fim da República em 1926.
Este documento resume as principais características da sociedade do século XIX na Europa industrializada. Dividia-se em duas grandes classes: a burguesia, dona dos meios de produção, e o proletariado, fornecedor da mão de obra. A burguesia subdividia-se em alta burguesia, burguesia média e pequena burguesia. As classes médias situavam-se entre a burguesia e o proletariado. Cada grupo desenvolveu sua própria identidade e valores dentro da sociedade de classes emergente
1) O documento discute a ascensão dos regimes totalitários na Europa na primeira metade do século XX, especificamente o fascismo na Itália e o nazismo na Alemanha.
2) Estes regimes se opunham aos princípios da democracia liberal, defendendo em vez disso um estado autoritário de partido único com culto à personalidade do líder.
3) O fascismo pregava nacionalismo, imperialismo, militarismo e corporativismo como forma de organizar a sociedade, rejeitando liberdades individuais em nome do estado
Transformações socioculturais dos inícios do século XXTeresa Maia
1. O documento descreve as transformações sociais, culturais e artísticas na Europa nas primeiras décadas do século XX, destacando o crescimento das classes médias, a emancipação feminina e os efeitos da Primeira Guerra Mundial.
2. Nos "loucos anos 20", os costumes sociais tornaram-se mais liberais com o desenvolvimento de uma cultura de massas através do cinema, rádio, imprensa e música popular.
3. As vanguardas artísticas como o expressionismo e o fauvismo revolucion
- Biografia de Fernando Pessoa e seus principais heterónimos Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos;
- O fingimento artístico/poético onde a dor real é transformada em poesia através da imaginação e não dos sentimentos;
- Poemas como "Autopsicografia" e "Isto" ilustram essa ideia de fingimento para a criação poética.
A ONU foi fundada em 1945 por 51 países para manter a paz e segurança internacionais e desenvolver a cooperação entre as nações. Portugal aderiu à ONU em 1955 após um acordo entre os EUA e a URSS permitir a entrada de mais países. A sede da ONU fica localizada em Nova Iorque e conta atualmente com 193 Estados membros.
1) O documento discute as transformações políticas e econômicas na Europa no início do século XX, incluindo as causas e consequências da Primeira Guerra Mundial.
2) A guerra resultou na derrota da Alemanha e do Império Austro-Húngaro e levou à reorganização do mapa político europeu através de tratados como o Tratado de Versalhes.
3) A recuperação econômica da Europa após a guerra foi difícil e levou à ascensão dos Estados Unidos como principal potência global
A PAC surgiu em 1962 com o objetivo de assegurar níveis de abastecimento alimentar à população europeia. Ao longo dos anos, sofreu várias reformas para adaptar-se aos desafios, como excedentes de produção e aumento de custos. Atualmente, foca-se em garantir a competitividade e sustentabilidade da agricultura, bem como o desenvolvimento rural.
1) O documento discute os tipos de oscilações econômicas que ocorreram no século XIX, incluindo ciclos de curto, médio e longo prazo.
2) Também aborda as crises de superprodução do capitalismo, causadas por uma produção em excesso que o consumo não absorvia.
3) Essas crises levaram os governos a intervirem mais na economia e adotarem políticas protecionistas.
O documento descreve o mundo capitalista do pós-guerra até os anos 1970, quando os EUA lideraram alianças militares e econômicas para conter o comunismo e promover a recuperação da Europa. As democracias ocidentais adotaram políticas de bem-estar social e o Estado de bem-estar social para promover a justiça social. Este período foi marcado por forte crescimento econômico na Europa e nos EUA.
Amor de Perdição é uma obra de ficção de Camilo Castelo Branco publicada em 1861 que retrata uma história de amor proibido e trágico. A narrativa sugere ser baseada na história real do tio do autor e constrói personagens como heróis românticos movidos por paixões intensas. A obra também representa a mudança de valores sociais no século XIX através das relações entre as personagens e do conflito entre gerações sobre o amor.
O documento discute os conceitos de ciclos econômicos, que se referem às flutuações da atividade econômica ao longo do tempo, envolvendo períodos de crescimento e contração. Os ciclos são classificados em diferentes durações, incluindo ciclos curtos de 3-4 anos, ciclos intermediários de 7-10 anos, ciclos longos de 15-20 anos e ciclos muito longos de aproximadamente 50 anos. As fases de um ciclo econômico típico incluem prosperidade, recessão, depress
O documento discute os conceitos de ciclos econômicos, que se referem às flutuações da atividade econômica ao longo do tempo, envolvendo períodos de crescimento e contração. Os ciclos são classificados em diferentes durações, incluindo ciclos curtos de 3-4 anos, ciclos intermediários de 7-10 anos, ciclos longos de 15-20 anos e ciclos muito longos de aproximadamente 50 anos. As fases de um ciclo econômico típico incluem prosperidade, recessão, depress
O documento descreve os ciclos econômicos como flutuações no produto, renda e emprego nacional que alternam entre períodos de crescimento e estagnação. Ele classifica os ciclos de acordo com sua duração, desde ciclos curtos de 3-4 anos até ciclos longos de 50 anos, e descreve as quatro fases típicas de um ciclo: expansão, contração, recessão e recuperação.
O documento discute os ciclos econômicos, definindo-os como flutuações da atividade econômica entre períodos de crescimento e estagnação. Ele descreve quatro fases do ciclo - boom, recessão, depressão e recuperação - e diferentes tipos de ciclos com durações variando de 3-4 anos a 50 anos.
O documento discute os ciclos econômicos, definindo-os como movimentos periódicos de produção, emprego, consumo e investimento. Ele descreve as quatro fases de um ciclo (boom, recessão, depressão e recuperação) e classifica os ciclos de acordo com sua duração, incluindo ciclos de curto prazo (3-4 anos), ciclos de Juglar (7-10 anos) e ciclos de Kondratiev (50 anos).
1) O documento discute a teoria do consumo intertemporal e apresenta três modelos explicativos: o modelo keynesiano, o modelo de Irving Fisher e os modelos de Modigliano e Friedman.
2) O modelo keynesiano é criticado por supor que a propensão marginal a consumir decresce com a renda, o que não é confirmado pelos dados.
3) Irving Fisher introduz o conceito de restrição orçamentária intertemporal, mostrando como os consumidores equilibram o consumo entre períodos de acordo com a renda e taxa de juros.
Este documento discute os conceitos relacionados aos ciclos econômicos e fornece detalhes sobre diferentes tipos de ciclos, incluindo os ciclos de Kitchin, Juglar, Kuznets e Kondratieff. Também aborda políticas anticíclicas e estudos de caso sobre Schumpeter e Kondratieff.
Choques de Produtividade e Ciclos de Negócios: um estudo da evolução do resíd...Matheus Albergaria
Este documento analisa os choques de produtividade e ciclos de negócios no Brasil entre 1970-1990. Estimou-se o resíduo de Solow para o período, que apontou para um padrão altamente cíclico, sugerindo que distúrbios de produtividade foram a principal fonte das flutuações econômicas, embora limitações do método de estimação podem superestimar essa importância.
O documento discute os ciclos econômicos e as principais teorias sobre as causas das crises econômicas. Apresenta as visões de Marx, Schumpeter e Keynes sobre como o sistema capitalista passa por fases de crescimento e crise. Explica como a queda tendencial da taxa de lucro segundo a análise marxista influencia os investimentos e os ciclos econômicos.
A macroeconomia surgiu com Keynes em 1936 para explicar os efeitos da demanda agregada no produto. A síntese neoclássica uniu idéias keynesianas e clássicas, desenvolvendo modelos como IS-LM. Os monetaristas negaram a eficácia da política fiscal keynesiana, enquanto os novos clássicos viram as flutuações do produto como alterações no produto natural. Atualmente, novos keynesianos e novos clássicos discordam sobre a duração do curto prazo e o papel
O documento define o conceito de ciclo econômico como flutuações na atividade econômica ao longo do tempo, envolvendo períodos de crescimento e contração da produção. Descreve as quatro fases de um ciclo segundo Schumpeter e classifica os ciclos de acordo com sua duração em ciclos de Kitchin, Juglar, Kuznets e Kondratiev.
O documento define o conceito de ciclo econômico como flutuações na atividade econômica ao longo do tempo, envolvendo períodos de crescimento e contração da produção. Descreve as quatro fases de um ciclo segundo Schumpeter e classifica os ciclos de acordo com sua duração em ciclos de Kitchin, Juglar, Kuznets e Kondratiev.
Este documento apresenta um resumo dos principais conceitos econômicos básicos como: (1) a definição de economia como a ciência que estuda a utilização de recursos escassos para satisfazer necessidades humanas; (2) os temas centrais de preocupação da economia como produção, distribuição, moeda, preços e mercados; (3) a importância da quantificação na economia por meio de variáveis como PIB, inflação e outros indicadores.
AS CAUSAS DO CAOS NA ECONOMIA MUNDIAL E COMO ELIMINÁ-LAS.pdfFaga1939
1) O documento discute as causas do caos econômico mundial ao longo da história segundo as teorias dos economistas Kondratieff e Schumpeter sobre ciclos econômicos de longa duração.
2) Kondratieff identificou ciclos de 50 anos impulsionados por novas tecnologias, enquanto Schumpeter viu ondas de inovação de duração variada por destruição criativa do capitalismo.
3) Novas tecnologias foram responsáveis por nove revoluções econômicas ao longo da
Este documento apresenta o programa de uma disciplina de Economia Política para estudantes de Direito. O programa visa ensinar os conceitos econômicos fundamentais e sua evolução histórica, bem como discutir tópicos como produção, mercados, moeda e crédito. O objetivo é que os estudantes compreendam melhor como a economia afeta a sociedade e o direito, de modo que possam criar leis e políticas mais eficazes.
1) A macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando grandes agregados como produto nacional, emprego, preços e balanço de pagamentos. 2) A macroeconomia se concentra em questões de curto prazo como desemprego e inflação, enquanto o crescimento econômico envolve fatores estruturais de longo prazo. 3) Os objetivos da política macroeconômica incluem alto emprego, estabilidade de preços, distribuição justa de renda e crescimento econômico.
Nesse artigo mostramos como um esquema de análise baseado na abordagem clássica do excedente pode ser usado para explicar o desenvolvimento econômico das nações e, em particular, da economia brasileira nas últimas décadas. Nossa discussão começa pelas limitações da tradicional economia do desenvolvimento, por um lado e, por outro, à incapacidade da abordagem neoclássica de explicar alguns dos fatos estilizados mais importantes do processo de desenvolvimento. Discutimos como o esquema proposto pode explicar esses fatos e, dentro dessa perspectiva, as restrições internas e externas ao desenvolvimento econômico. Finalmente ilustramos o uso deste esquema através de um breve resumo de nossas pesquisas sobre o desenvolvimento recente da economia brasileira.
COMO TORNAR REALIDADE A UTOPIA DO FIM DO CAOS ECONÔMICO E SOCIAL NOS PLANOS N...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como fazer com que a utopia do fim do caos econômico e social nos níveis nacional e global se torne realidade com com o planejamento econômico em cada país e globalmente. O capitalismo é um sistema complexo, dinâmico, adaptativo e não linear porque possui elementos ou agentes em grande número que interagem entre si formando uma ou mais estruturas que se originam das interações entre tais agentes. Os sistemas complexos são sistemas que se caracterizam por serem dinâmicos que tem como características fundamentais sua sensível dependência das condições iniciais pelo qual, mínimas diferenças no início de um processo qualquer, podem levar a situações completamente opostas ao longo do tempo. Os sistemas entram em um estado de caos quando flutuações que eram, até então, corrigidas por realimentações autoestabilizadoras ficam fora de controle. A trajetória de desenvolvimento torna-se não linear: tendências predominantes colapsam e em seu lugar surgem vários desenvolvimentos complexos. Esta é a situação vivida pela economia mundial que, após a crise que eclodiu em 2008 nos Estados Unidos e se espraiou pelo planeta. Diante do fracasso do neoliberalismo e de sua incapacidade de lidar com a crise global do capitalismo, o Keynesianismo poderá ser a solução desde que que ele seja aplicado globalmente, isto é, ele operaria no planejamento econômico, não apenas ao nível nacional para obter estabilidade econômica e o pleno emprego dos fatores em cada país, mas também ao nível mundial para eliminar o caos econômico global que predomina atualmente com o neoliberalismo. Com o Keynesianismo global adotado no planejamento da economia mundial e a existência de um governo mundial seria possível eliminar o caos gerador de incertezas que caracteriza a economia mundial sujeita a instabilidades constantes. A eliminação do caos ou atenuação da instabilidade e da incerteza com suas turbulências e seus riscos na economia mundial só será alcançada com a existência de um governo mundial que atuaria para assegurar a coordenação entre as políticas econômicas Keynesianas adotadas em cada país e globalmente.
In this article we show how an analytical framework based on the classical sur- plus approach can be used to the understanding of some central matters of the eco- nomic development of the nations and of the Brazilian economy in the last decades, in particular. We start discussing the shortcomings of the traditional approach to development economics and the inability of the neoclassical approach to explain some of the more important stylized facts of the development process. We show how the scheme proposed can explain these facts and, in this perspective, what are the internal and external constraints to economic development. Finally, we illustrate our argument with a brief summary of our research on the recent development of the Brazilian economy.
1) O documento discute a economia da Rússia desde sua criação em 1991, dividindo-a em duas fases: de 1992-1998 foi marcada por uma prolongada recessão após reformas de choque; de 1999-2008 houve uma recuperação nacionalista com taxas altas de crescimento após mudança na política econômica. 2) A recessão entre 1992-1998 ocorreu devido às falhas das reformas de choque em lidar com as imperfeições de mercado e a redução drástica do gasto público; 3) A recup
Este documento discute os Direitos Humanos e o Desenvolvimento Econômico. Primeiro, aborda a evolução dos Direitos Humanos desde os tempos antigos até a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Segundo, discute o desenvolvimento econômico e seu relacionamento com os Direitos Humanos. Por fim, analisa como os Estados devem promover os Direitos Humanos no contexto do desenvolvimento econômico. O documento busca entender as inter-relações entre esses dois temas complexos.
Este documento discute os direitos das crianças no continente africano. Primeiro, fornece um breve resumo dos direitos humanos e direitos das crianças. Em seguida, discute como as crianças vivem em países africanos, com foco em Moçambique, onde as crianças enfrentam desafios como pobreza, falta de acesso à educação e saúde.
Este documento discute os impactos ambientais do crescimento econômico moderno em três frases: (1) O aumento da produção e do consumo levou ao esgotamento dos recursos naturais e ao aumento da poluição; (2) A poluição contamina o ar, a água e o solo, ameaçando a biodiversidade e causando mudanças climáticas; (3) São necessárias medidas urgentes para promover um desenvolvimento sustentável e reduzir os danos ambientais causados pelo crescimento econômico.
O documento analisa a questão demográfica no México, Suíça e Timor. Apresenta dados sobre o crescimento populacional histórico no México, destacando que atingiu taxas de crescimento maiores de 3% entre 1950-1980, mas que depois diminuiu para 1,6% entre 1995-2000 devido a políticas de controle de natalidade. Atualmente o México possui uma população jovem e em crescimento, encontrando-se na fase 3 da transição demográfica.
Este documento analisa o desenvolvimento e a questão demográfica no México, Suíça e Timor-Leste. Apresenta as taxas de natalidade, mortalidade e crescimento populacional destes países, bem como suas pirâmides etárias. Tem como objetivo comparar estes indicadores demográficos e entender seu impacto no desenvolvimento econômico e social.
Este documento analisa o desenvolvimento e a questão demográfica no México, Suíça e Timor-Leste. Apresenta dados sobre as taxas de natalidade, mortalidade e crescimento populacional nos três países, além de suas pirâmides etárias. O objetivo é comparar como esses fatores demográficos influenciam o desenvolvimento desses locais.
A Comunidade Andina de Nações foi criada em 1969 para integrar economicamente a Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. O bloco possui 120 milhões de habitantes e busca facilitar o comércio e a livre circulação entre os países membros.
A Comunidade Andina de Nações foi criada em 1969 para integrar economicamente a Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. O bloco possui 120 milhões de habitantes e busca facilitar o comércio e a livre circulação entre os países membros.
O documento discute a história do GATT e da OMC, comparando as duas organizações. O GATT foi criado após a Segunda Guerra Mundial para regular o comércio internacional e evoluiu para a OMC em 1995, que agora supervisiona as regras globais de comércio entre seus mais de 150 membros.
Este documento discute os ciclos económicos, incluindo:
1) Uma definição geral de ciclos económicos como oscilações periódicas na produção, emprego e outras variáveis econômicas.
2) Detalhes sobre as teorias dos ciclos de longo prazo de Kondratieff e dos ciclos de inovação tecnológica de Schumpeter.
3) Uma breve discussão sobre como os ciclos econômicos afetam Portugal.
O documento discute os ciclos econômicos ao longo da história. Apresenta as teorias de Nikolai Kondratiev sobre ciclos longos na economia impulsionados por inovações tecnológicas. Também discute as contribuições de Joseph Schumpeter e John Maynard Keynes para a compreensão dos ciclos, enfatizando o papel das ideias na economia. Por fim, faz uma análise dos ciclos econômicos em Portugal.
Inovação empresarial e aumento da produtividade.jovensnaeconomia
O documento discute a inovação empresarial e aumento da produtividade através da organização científica do trabalho de Frederick Taylor e Henry Ford. Também apresenta breves biografias e ideias de Taylor, Ford, e Peter Drucker sobre gestão e inovação organizacional.
1. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
Escola Cooperativa de Vale S. Cosme
OS CICLOS ECONÓMICOS
Teoria e seus Fundadores
Fig.1-Grafico de um Ciclo Fig.2- O Mundo e os seus Fig.3 – Recursos para
Económico Recursos Monetários Economia
Trabalho da disciplina de:
ECONOMIA
Realizado por:
Ana Silva, 5270
Fátima Sousa, 5297
Tânia Silva, 5419
Orientador:
Professor Francisco Carvalho
VALE S. COSME
Dezembro 2011
1 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
2. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
Índice:
Introdução……………………………………………………………………………....3
O que é um Ciclo Económico?………..………………………………………………..4
Ciclos de Kondratieff.…………………………………………………………………..7
Ciclos de Schumpeter…………………………………………………………………10
Ciclos de Keynes …………………………………………………………….………..15
César das Neves……………………………………………………….........................20
Um olhar por Portugal ……………………………………………..………………...21
Conclusão ……………………………………………….…………………………….23
Webgrafia……………………………….......................................................................24
2 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
3. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
1. Introdução:
O nosso trabalho consiste no tema dos Ciclos Económicos e
tem como objectivo dar a conhecer aos nossos colegas o
que são os ciclos económicos e em que se baseiam para que
existam.
Além disso, procuramos esclarece-los face às
consequências e aos motivos para que estes ciclos sejam
como todos os outros repetitivos num determinado tempo. Fig.4 – Variação de um Ciclo
Económico
O conceito de ciclo económico corresponde a oscilações do produto, do
rendimento e do emprego, cuja duração se baseia geralmente a períodos de 2 a 10 anos,
sendo caracterizados pela expansão ou contracção generalizada na maioria dos sectores
económicos.
Os ciclos económicos são, talvez, um dos fenómenos mais discutidos na
economia. O desejo dos governos para levarem a cabo políticas para reduzir as
flutuações da actividade económica, e a efectividade de cada um dos instrumentos na
prossecução desse objectivo tem sido alvo de aceso debate ao longo dos anos e motivo
de clivagem entre as principais escolas de pensamento. Dada a inexistência de
consensos, a actuação das autoridades económicas acaba por reflectir opções, cuja
discussão alimenta o debate político.
Fig.5 – Valor da Moeda
Fig.6 – Imagem representativa de
um estudo económico
3 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
4. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
2. O que é um ciclo económico?
Um ciclo é um movimento periódico, oscilando para cima e para baixo na
produção, no emprego, no consumo, no investimento e outras variáveis económicas
relevantes. Estes são flutuações (medidas geralmente em termos de variação do produto
nacional- PIB ou PNB) da actividade económica agregada e não de uma maneira
variável específica, que ocorrem a longo prazo.
Quando há expansões e contracções da actividade económica as variáveis
económicas mostram um co-movimento (apresentam padrões regulares e previsíveis ao
longo do ciclo), e não somente por um movimento de uma única variável, tal como o
PIB real.
Os ciclos económicos dividem-se por fases: prosperidade, recessão, depressão e
expansão.
A prosperidade, ponto alto ou auge refere-se a um período de ascensão
económica e é caracterizada por uma tendência optimista para produtores e
consumidores. O aumento do consumo leva a um aumento de produção, ou seja,
ao crescimento económico.
A recessão ou crise é uma fase de contracção do ciclo económico, isto é, de
redução geral na actividade económica por um certo período de tempo, com
queda a nível da produção, aumento de desemprego, diminuição na renda
familiar, redução na taxa de lucro, aumento do número de falências e estagnação
de preços (inflação diminui).
A depressão ou ponto baixo inicia-se quando muitas empresas começam a
entrar em falência, a taxa de desemprego aumenta a um nível acelerado, os
4 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
5. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
níveis de produção e investimento são baixos, produção do nível geral de preços,
entre outros, causados pela recessão económica, arrastando-se para um longo
período de tempo (uma versão atenuada de uma depressão económica é a
recessão económica, a qual apresenta algumas das características da depressão
embora com um grau mais reduzido).
A expansão, retoma ou recuperação é a imagem simétrica da recessão, em que
cada um dos factores referidos nas características de uma recessão funciona em
sentido oposto, ou seja, quando uma economia se encontra em expansão ocorre
um aumento do consumo, da produção, do investimento, as acções sobem e a
inflação poderá aumentar.
Prosperidade
Depressão
Recessão
Expansão
Fig.7 – Fases de um ciclo
Os ciclos económicos podem-se dividir em internos e externos. Relativamente
aos primeiros, as teorias endógenas procura mecanismos do interior do próprio sistema
económico que dão origem aos ciclos económicos. Neste caso todas as expansões geram
recessões e todas as contracções geram crescimento, numa cadeia praticamente regular e
repetitiva e as teorias exógenas (externas) abordam os ciclos com base nas flutuações
dos factores exteriores ao sistema económico: revoluções, eleições, descobertas
científicas, inovações tecnológicas e guerras.
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6. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
Quanto á sua duração, os ciclos económicos podem ser de curto prazo (Kitchin)
3 a 5 anos, médio prazo (Juglar) 7 a 11 anos ou de longo prazo (Kondratieff) de 40 a 60
anos.
Os ciclos de longo prazo são os que estão associados a grandes mudanças
estruturais, como as revoluções industriais.
Para muitos autores, hoje o mundo encontra-se no quinto ciclo de Kondratieff,
baseado na era da tecnologia e globalização. É visível entretanto que os países não têm
trajectórias semelhantes no que se refere ao nível de desenvolvimento económico, tendo
cada um as suas particularidades quanto á entrada e saída de ciclos económicos.
6 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
7. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
3. Ciclos de Kondratieff
"A base dos ciclos longos é o desgaste, a reposição e o incremento do fundo de
bens de capital básicos, cuja produção exige investimentos enormes. (…) A reposição e
o incremento desse fundo não é um processo contínuo. Realiza-se por saltos".
Nikolai Kondratieff
Nikolai Dimitrievich Kondratieff, nasceu a 4 de Março de 1892 em Suzdal, Rússia.
Frequentou a Universidade de São Petersburgo e anos mais tarde dedicou-se a especialização
em estatística.
A 1930, Kondratieff é processado, afastado do seu cargo na
direcção do Instituto de Conjuntura, preso e condenado no Processo
dos Mencheviques (actividades anti-soviéticas).
A 1923 surge na economia da Rússia, ou seja a antiga URSS,
Fig.8 – Nikolai Kondratieff a primeira crise económica. Esta ficou conhecida como a Crise das
Tesouras, devido a um gráfico apresentado por um economista da
época, num debate público em que Kondratieff participou. Neste
debate, surge as primeiras reflexões de Kondratieff relativamente as ondas longas,
como lhe chamava, sobre os diferentes percursos que as económicas passavam de cada
país, ou seja, existiam altos e baixos pontos o que formavam ondas, que por sua vez,
formam ciclos.
Após todas as reflexões, cálculos e estatísticas de Kondratieff, este conclui que
os movimentos dos Ciclos Económicos tinham uma duração em média de 50 anos, ou
seja, entre um período de 40 a 60 anos. Estes apresentam duas fases distintas, isto é, a
fase A que corresponde a fase ascendente e a fase B que corresponde a fase
descendente.
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8. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
Para além destas duas fases, ascendente e descendente, Kondratieff, refere que
os Ciclos Económicos são como as estações do ano, ou seja, as duas fases A e B são
subdivididas em 4 fases, sendo elas a primavera, ou seja, o investimento, o crescimento
e criação de riqueza, neste período as taxas de juros são baixas e as acções/imóveis são
os investimentos mais bem sucedidos; o verão, isto é, o limite do crescimento
“exponencial”, período de alta inflação, altas taxas de juros; - fase ascendente; - o
Outono, que significa a diminuição da prosperidade, ou seja, a diminuição das
poupanças, e um aumento das dívidas; e por fim o inverno, que simboliza a depressão e
o declínio da economia, período onde ocorre a crise bancária, falências e aumento de
execuções hipotecárias; - fase descendente.
Com a junção de todas as suas teorias, Kondratieff publica entre 1922 e 1924 a
sua primeira obra, intitulada de “A
economia mundial e sua
conjuntura durante e depois da
guerra”. E anos mais tarde em
1926 publica o seu segundo livro,
onde apresenta a sua teoria sobre as
ondas longas, intitulada "As ondas
longas da conjuntura".
Fig.9 – Fases do Ciclo de Kondratieff
Conforme os estudos deste economista, o primeiro ciclo deu-se de 1787 a 1842,
inicialmente a 1787 houve uma depressão com as Guerras Napoleónicas até 1827 e
depois uma recuperação com a Revolução Industrial até 1842, (55 anos); o segundo
ciclo deu-se de 1848 a 1896 com os caminhos-de-ferro e o carvão, isto é, inicialmente
houve um forte investimento e como tal crescimento nos caminhos-de-ferro, no entanto
este crescimento sofre uma pequena queda, tornando-se assim em recessão a 1857, e a
1870 torna-se em depressão, por volta de 1885 até 1896 dá-se a recuperação, (48 anos);
e o terceiro de 1898 a 1950 com a expansão da energia eléctrica e industria
automobilista, (52 anos); por último o quarto ciclo, ou a quarta onda, é referida por
alguns autores, que teve inicio a 1950 e a sua terminação deveria ser aproximadamente
em 2010, no entanto isto não se verificou devido a algumas baixas alterações nas
flutuações nos níveis de preços e das políticas. Sendo assim, o quarto ciclo, mantêm-se
ainda por resolver.
8 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
9. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
Segundo Kondratieff, cada novo ciclo tem como motor, no seu período de
crescimento, uma inovação tecnológica, em que esta irá ao longo do ciclo desenvolver-
se. Para além disso, os ciclos de Kondratieff são considerados ciclos de longa duração.
"Cada nova fase do ciclo é pré-determinado com acúmulo de factores da fase
anterior, e cada novo ciclo está a seguir o precedente tão naturalmente como uma fase
de cada ciclo após o outro. No entanto, ele tem que ser entendido que cada novo ciclo
surge em novas condições históricas particulares, em um novo nível de
desenvolvimento das forças produtivas e, portanto, não é uma simples reiteração do
ciclo anterior "
Nikolai Kondratieff
A 1930, Kondratieff é processado, afastado do seu cargo na direcção do Instituto
de Conjuntura, preso e condenado no Processo dos Mencheviques (actividades anti-
soviéticas). Em 1938 Nikolai Dimitrievich Kondratieff é fuzilado numa prisão em
Moscovo.
Kondratieff ficou conhecido como o primeiro economista a provar os
movimentos dos Ciclos Económicos, Kondratieff é o pai dos Ciclos Económicos.
As críticas e apreciações dos
contemporâneos a Kondratieff
Ao longo dos anos, Kondratieff foi criticado por inúmeros economistas e
críticos, principalmente pela Oposição de Esquerda. Esta última referia que as reflexões
de Kondratieff e a validade das ondas longas eram duvidosas.
Como crítico principal, é de referir o Oparin, o seu maior opositor a sua teoria.
Oparin reviu todos os procedimentos e refez todos os cálculos, indicando
inconsistências em muitas das opções metodológicas de Kondratieff.
9 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
10. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
4. Ciclos de Schumpeter
“[A]s inovações no sistema económico não aparecem, via de
regra, de tal maneira que primeiramente as novas
Fig.10 – Joseph Schumpeter
necessidades surgem espontaneamente nos consumidores e
então o aparato produtivo se modifica sob sua pressão. Não negamos a presença desse
nexo. Entretanto, é o produtor que, igualmente, inicia a mudança económica, e os
consumidores são educados por ele, se necessário; são, por assim dizer, ensinados a
querer coisas novas, ou coisas que diferem em um aspecto ou outro daquelas que
tinham o hábito de usar. Portanto, apesar de ser permissível, e até mesmo necessário,
considerar as necessidades dos consumidores como uma força independente e, de fato,
fundamental na teoria do fluxo circular, devemos tomar uma atitude diferente quando
analisamos a mudança”
Schumpeter, 1911
Joseph Alois Schumpeter nasceu a 8 de Fevereiro de 1883 e morreu a 8 de Janeiro
de 1950. Em 1901, ingressou na faculdade de Direito da Universidade de Viena, onde
teve cursos de economia. Mais tarde, começou a leccionar antropologia, na
Universidade de Czernovitz (hoje na Ucrânia) e, a partir de 1911, na Universidade de
Graz, onde permaneceu até a Primeira Guerra Mundial.
Em março de 1919, assumiu o posto de Ministro das Finanças da República
Austríaca, permanecendo por poucos meses nesta função. Em seguida, assumiu a
presidência de um banco privado, o Bidermann Bank de Viena, que faliu em 1924.
Depois desta passagem desastrosa pela administração pública e pelo setor privado,
decidiu voltar a lecionar, desta vez na Universidade de Bonn, Alemanha, de 1925 a
1932.
10 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
11. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
Este foi um dos mais importantes economistas da primeira metade do século
XX.
Apesar de Schumpeter ter encorajado vários jovens economistas matemáticos e
ter sido presidente-fundador da “Econometric Society” (1993), ele não foi matemático,
mas
sim um economista que sempre foi um entusiasta da integração com a Sociologia
para o melhor entendimento das suas teorias económicas.
Na sua obra mais conhecida (A Teoria do Desenvolvimento Económico)
explica de uma forma inédita as flutuações no crescimento económico,
apresentando-as como parte de um processo coerente e dinâmico em que as forças
económicas constituem as variáveis chave. Além desta obra, escreveu numerosos
livros, de entre os quais se encontram “A Teoria do Desenvolvimento Económico”
e “História da Análise Económica”.
Schumpeter retomou a teoria dos ciclos económicos longos de Kondratieff.
Esses ciclos seriam perturbações do sistema económico relativamente a um estado de
equilíbrio (que seria um estado limite nunca atingido de fato) mas cujo conceito é
necessário à definição de sobreprodução e excesso de mão-de-obra (desemprego). Os
ciclos mais longos servem de linha de base, de proximidade ao equilíbrio, sobre a qual
se desenvolvem os outros ciclos mais curtos.
O desenvolvimento económico resulta de três categorias de factores: factores
externos (como grandes encomendas da administração pública), factores de crescimento
gradual (actuado quotidianamente) e a inovação, que seria o factor dominante. A
inovação será o factor que determina a evolução económica, actuando
descontinuamente e impulsionando os ciclos longos de Kondratieff.
Para Schumpeter, a inovação não se restringe à invenção e patente, mas sim
admite outras formas como a descoberta de novas matérias-primas, a inovação de
mecanismos de tratamento e transporte de mercadorias e inovações organizativas nas
empresas ou no comércio. Mas para que as inovações se tornassem actuantes, a ponto de
influírem na evolução económica, elas teriam de se materializar (em equipamentos
renovados e/ou empresas novas ou reorganizadas e/ou processos produtivos ou
11 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
12. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
procedimentos renovados e/ou novos produtos) e para tal requeriam uma componente
subjectiva, personificada num empreendedor que introduz a inovação e é depois seguido
por muitos outros, atraídos pelo exemplo de sucesso. Gera-se assim uma quantidade de
projectos inovadores, com repercussão na afluência de crédito para o sector económico
emergente, enquanto os sectores tradicionais são penalizados.
Segue-se uma expansão económica, multiplicação de novas empresas, aumento
de crédito e investimento, de receitas e de emprego, e subida de preços. Atinge-se assim
a fase denominada de prosperidade.
O conflito de sucessos acabará por conduzir à redução do investimento; a
previsão do sucesso torna-se duvidosa, as oportunidades oferecidas ao sector inovador
esgotam-se e a taxa de juro sobe. Inicia-se então uma outra fase do processo económico,
a recessão.
Nesta fase, factores objectivos e subjectivos actuam no sentido da falência de
empresas; o investimento e as receitas reduzem-se, a poupança e o crédito contraem-se,
gera-se desemprego. Esta fase passa aquém do virtual estado estacionário, e entra-se na
depressão. Esta fase (depressão) continua enquanto houver investimento mal sucedido,
capacidade excessiva face ao nível de procura e até
que uma reaproximação ao estado de equilíbrio se
inicie, a expansão (experimentação de outras
inovações).
A sua teoria do ciclo económico é
fundamental para a ciência económica
Fig.11 – Constituição dos ciclos
contemporânea. A razão, segundo o autor, para que a economia saia de um estado de
equilíbrio e entre num processo de expansão é o surgimento de alguma inovação, do
ponto de vista económico, que altere consideravelmente as condições prévias de
equilíbrio.
Schumpeter tem concepções próprias em relação a alguns pontos da análise
económica, que o distinguem dos demais neoclássicos, como, por exemplo, a questão da
soberania do consumidor, dos determinantes do investimento e poupança (juros, lucros,
12 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
13. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
salários), etc. Todavia, o que mais o distingue de seus colegas neoclássicos é a sua visão
mais "geral" do processo de desenvolvimento, bem como o fato de ter sido o primeiro
neoclássico a tentar uma explicação para o processo da variação económica. Por essas
formulações revolucionárias o pensamento schumpeteriano tem enorme
contemporaneidade, o que mostra a importância das suas reflexões para procurar
compreender os movimentos dos tempos modernos.
Exemplos de inovações que alteram o estado de equilíbrio são: a introdução de
um novo bem no mercado, a descoberta de um novo método de produção ou de
comercialização de mercadorias, a conquista de novas fontes de matérias-primas ou
mesmo a alteração da estrutura de mercado vigente, como a quebra de um monopólio,
por exemplo.
A introdução de uma inovação no sistema económico é chamada por
Schumpeter de “ato empreendedor”, realizada pelo “empresário empreendedor”,
visando a obtenção de lucro, que, segundo o autor, é o motor de toda a actividade
empreendedora. Quando fala de lucro, Schumpeter não se refere à remuneração usual do
capital investido, mas ao “lucro extraordinário”, isto é, o lucro acima da média do
mercado - que criaria novos investimentos e a transferência de capitais entre os
diferentes sectores da economia.
Ainda de acordo com o economista, para que uma inovação seja realizada, é
necessário que três condições sejam cumpridas:
Num determinado período, devem existir novas e mais vantajosas
possibilidades do ponto de vista económico privado, na indústria ou num
ramo da indústria;
Deve haver acesso limitado a tais possibilidades, seja em razão das
qualificações pessoais necessárias, seja por causa de circunstâncias
exteriores;
A situação económica tem de permitir o cálculo de custos e um planeamento
razoavelmente confiável, isto é, que haja uma situação de equilíbrio
económico.
13 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
14. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
Neste gráfico temos uma representação dos estudos de Schumpeter acerca
da variação dos ciclos económicos.
Para esse efeito, estudou as curvas de Juglar, Kondratieff, Kuznets… e
assim definiu a sua própria curva.
Fig.12 – Curvas de Schumpeter
14 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
15. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
5. Ciclos de Keynes
"... as ideias dos economistas e dos filósofos políticos, tanto quando estão certos
como quando estão errados, são muito mais poderosas do que normalmente se imagina.
Na verdade, o mundo é governado quase que exclusivamente por elas. Homens
práticos, que se julgam imunes a quaisquer influências intelectuais, geralmente são
escravos de algum economista já falecido."
John Maynard Keynes
John Maynard Keynes nasceu a 5 de Junho de 1883 em
Cambridge, no seio de uma família da elite intelectual da época.
Frequentou o “King’s College”, onde se distinguiu em Matemática
e em Economia.
Anos mais tarde, influenciado por Alfred Marshall, o seu
Fig.13 – Jonh Keynes
interesse pelas matemáticas diminuíram aumentando assim o
interesse pela política e pela economia, como tal no mesmo colégio onde tinha
frequentado, especializou-se no ensino dos Princípios Económicos de Marshall.
Para além de ter sido economista, Keynes foi ainda funcionário público, um
defensor das artes, um director de um Banco em Inglaterra, um conselheiro de várias
instituições de caridade, um escritor, um investidor privado, um coleccionador de arte e
por último professor no King’s College.
A 1930, depois da grande depressão, Kenyes apresenta as suas reflexões com o
intuito de resolver a questão do desemprego da época. Como consequência revoluciona
o pensamento económico existente, ou seja, a economia neoclássica.
As principais ideias e "readaptes" ao capitalismo era mostrar a necessidade de
agir e desocupar uma política do “laissez faire”, (deixar fazer), da economia clássica -
15 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
16. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
que impedia a intervenção do estado na economia e no mercado - e iniciar uma
mudança na posição do estado face aos ciclos económicos.
Para John o Estado devia de intervir na política económica, na qual os governos
de cada estado usavam medidas fiscais e monetárias para atrasar as três fases das quatro
dos Ciclos Económicos, ou seja: a recessão, a depressão e a prosperidade.
O objectivo da intervenção do estado é apenas o aperfeiçoamento do sistema
capitalista de produção, de modo que se una os instintos do ganho individual (através da
livre iniciativa privada).
Segundo Keynes:
A situação de pleno emprego era uma situação especial da
economia.
A moeda tem uma função especulativa dependendo a sua procura
também da taxa de juro. (e não só um meio de troca, como para os clássicos).
A taxa de juro tem natureza monetária e não é um factor
determinante da poupança.
Os investidores e os aforradores constituem grupos distintos.
O factor determinante de poupança é o rendimento e não a taxa de
juro.
Quando o rendimento aumenta, a poupança aumenta também.
Os salários nominais são rígidos quanto ao movimento
descendente.
Quando Keynes fala de economia monetária, mostra que o capital tem 3 funções,
isto é, “meio de troca”; “unidade de conta” e “reserva de valor”. Esta última função, ou
seja, a poupança ou aplicações monetárias permite uma grande valorização do capital, o
16 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
17. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
que vai possibilitar a capacitação de recursos para que se tenha capital para ser
emprestado ao investidor.
O investidor ao receber o empréstimo investe no aumento da sua produção que
acaba, por gerar uma maior quantidade de empregos, como tal as empresas aumentam o
seu número de funcionários e acaba por aumentar o número de consumidores
generalizados, pois o consumidor passa a ter um maior poder de compra.
Para além da defesa na intervenção do Estado, um outro ponto importante para
na teoria Keynesiana deve-se as medidas tomadas na fase de depressão da economia,
isto é, ele defende as políticas anticíclicas, permitindo deficits para financiar obras
públicas produtivas (maior número de pessoal possível) durante as depressões e
salvando as dívidas nos períodos de expansão. A Economia Keynesiana
(keynesianismo) é portanto uma teoria da despesa total da economia, (designada por
procura agregada) e dos seus efeitos na produção e na inflação.
O investimento é uma das principais componentes da procura agregada na teoria
de Keynes. O investimento refere-se a acréscimos da existência de bens produtivos, de
equipamentos, edifícios, acréscimos nos inventários das empresas e despesas em
construções para habitação.
Mais tarde, após a Segunda Guerra Mundial, o pensamento de Keynes foi
adoptado pelas principais economias do mundo ocidental.
No entanto a 1970 a teoria Keynesiana decaiu nas políticas
económicas, devido aos críticos da altura como Milton Friedman, a
outros economistas neoliberais pessimistas e crise do dólar norte-
americano de 1971.
As suas principais obras foram: “Treatise on Money” - (Tratado
sobre a moeda), em 1930; e por último “General theory of employment,
interest and Money” - (Teoria geral do emprego, do juro e da moeda),
em 1936. Esta última obra foi o ponto de partida para a
Fig.14 – Livro de Keynes
“Revolução Keynesiana”.
17 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
18. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
Relativamente ao “Treatise on Money” - (Tratado sobre a moeda), em 1930;
Keynes, pretende explicar a procura da moeda, em que esta acontece por 3 motivos, ou
seja, “transacção” que representa a manutenção dos saldos monetários, que resulta da
moeda ser o único activo aceite como meio de pagamento; “precaução”, isto é, os saldos
monetários detidos por este motivo servem para fazer os pagamentos inesperados as
incertezas e contingências do futuro; e “especulação” que é apresentada devido às
expectativas do comportamento dos preços no mercado de activos financeiros não
monetários (acções, obrigações, etc.) e das expectativas da variação das taxas de juro
(de grande importância para o rendimento destes activos.
John Maynard Keynes morreu a 21 de Abril de 1946 em Tilton, East Sussex, um
Condado inglês junto ao canal da Mancha, devido a um ataque cardíaco.
Keynes mostrou ser um homem de acção, e de competência, na defesa da
intervenção do estado em benefício da economia, pois inovou com uma nova visão, ou
seja, ensinou a analisar o global, a macroeconomia.
Para finalizar o objectivo do keynesianismo é manter o crescimento da procura
em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente
para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da
inflação.
"a longo prazo, estaremos todos mortos. Os economistas fixam para si próprios
uma tarefa demasiado fácil e sobremaneira pouco útil se, nas estações de tempestade,
só nos podem dizer que, quando a tempestade tiver passado, o oceano ficará novamente
calmo".
John Maynard Keynes
A Actualidade da Teoria Keynesiana
Ao longo dos anos diversos economistas foram influenciados pela obra de
Keynes, desenvolvendo, aperfeiçoando e modernizando a teoria Keynesiana,
destacando-se Amartya Sem, Franco Modigliani, James Tobin, Joseph E. Stiglitz, Paul
18 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
19. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
Samuelson, Robert Solow e Wassily Leontief. Dentre estes, alguns foram galardoados
com Prémios de Ciências Económicas.
Nos dias de hoje, com a crise económica global a economia Keynesiana
renasceu e contribui através da sua teoria soluções aos principais líderes das grandes
economias mundiais, como Barack Obama nos Estados Unidos da América. Essas
soluções foram aplicadas essencialmente na fase da recessão.
Esta política económica permitiu as populações melhores padrões de vida.
Os economistas keynesianos contemporâneos como Paul Davidson e Joseph
Stiglitz, vêem o Estado como sendo um
complemento do mercado.
Fig.15 – Imagem ilustrativa de Keynes
19 Escola Cooperativa Vale de S. Cosme
20. Os Ciclos Económicos 2 de Dezembro de 2011
6. César das Neves
João Luís César das Neves nasceu em 1957 em Lisboa. É professor catedrático,
escritor e actualmente também desempenha o cargo de Presidente do Conselho
Cientifico da Faculdade de Ciências Económicas e Empresarias da Universidade
Católica Portuguesa.
Além disso, este homem foi assessor do
ministro das Finanças em 1990 e entre 1991 e 1995 foi
assessor económico do primeiro-ministro.
César das Neves não criou nenhuma teoria
sobre ciclos económicos, como os que referimos até
Fig.16 – César das aqui, mas tem uma opinião acerca deste tempo. Para ele, há
Neves muito que não se começava um ciclo económico com tão pouca
boa vontade e a primeira causa para isso é a crise económica (termo aplicado a uma
variedade de situações nas quais instituições ou activos financeiros se desvalorizam
repentinamente, normalmente associados a períodos de recessão).
No entanto, nos próximos três anos dominará a austeridade do plano de
emergência, o que elimina veleidades e esperanças. Mas não é só isso. Como Portugal é
um país socialista (Salazar chamava-lhe corporativo) onde ser de direita é insulto e de
esquerda honra. Em qualquer caso, um governo de intervencionistas ligeiramente
liberais seria sempre mal visto. Passos Coelho, o nosso actual primeiro-ministro não
conseguiu convencer e empolgar o povo. A sua vitória resulta mais de «voto útil» e mal
menor do que de convicção.
Ou seja, no centro de tudo isto está o país, a precisar de uma forte dieta. A única
dúvida do novo ciclo está em saber até que ponto as populações percebem isso. Se não
aceitarem a austeridade, como a Grécia, o país afunda-se. Se entenderem a emergência
e, mesmo gemendo, assumirem-na como a Irlanda, salvam-se.
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7. Um olhar por Portugal
Na macroeconomia, é útil distinguir dois horizontes temporais: um curto, ideal
para analisar os ciclos e as políticas de estabilização. E um longo, para analisar o
crescimento económico e a convergência.
A Figura 17 ilustra a distinção, em que a linha vermelha descreve a evolução do
PIB em Portugal, ao longo de 1953-2005. Essa série apresenta uma tendência geral de
crescimento, que relacionamos com o longo prazo e flutuações cíclicas em torno dessa
tendência que relacionamos com o curto prazo.
Fig.17– Grafico da variação do PIB ao
longo do tempo
Os ciclos económicos em Portugal têm durado entre 7 e 10 anos, revelando
diversas amplitudes. Particularmente severos foram os ciclos que decorreram entre o
primeiro choque petrolífero (e revolução) e a adesão à Comunidade Económica
Europeia (CEE). Em contrapartida, os dois últimos ciclos terão sido mais suaves que os
anteriores. Uma explicação possível é o facto de Portugal estar hoje mais integrado na
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União Europeia. Havendo maior mobilidade de factores, nomeadamente do capital, os
portugueses têm hoje mais facilidade em atenuar o impacto das flutuações do
Fig.18 – Gráfico relativo à evolução da
conjuntura ao longo do tempo
rendimento nas suas despesas de consumo. Por outro lado, devido à disciplina
decorrente da participação na União Económica Monetária (UEM), Portugal está hoje
menos exposto às vicissitudes da política económica interna do que há uns anos atrás.
A figura 18 descreve a evolução da conjuntura em Portugal e na Europa (UE 15)
ao longo das últimas quatro décadas. Observando a figura, duas conclusões se retiram:
primeiro, que não houve expansão em Portugal nos últimos 40 anos que não tivesse sido
precedida por uma expansão na Europa; segundo, que as tentativas de expansão da
Economia Portuguesa a contraciclo se revelaram efémeras.
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8. Conclusão
Com este trabalho esclarecemo-nos acerca dos diferentes ciclos económicos e
das ideias defendidas pelos diferentes criadores desses mesmos.
Como já referimos na nossa introdução, com a elaboração deste trabalho, nós
queríamos dar-vos uma noção mais simples e aprofundada daquela que tivemos nas
aulas de Economia sobre os ciclos económicos. Obviamente, tivemos partes que
gostamos mais de pesquisar e abordar que outras, das quais podemos destacar o estudo
das teorias de cada um dos autores e também do apanhado que fizemos sobre o nosso
país.
Na nossa opinião, a teoria que se revela mais próxima dos dias de hoje é a de
Schumpeter, uma vez que Portugal está a viver um período de crise económica.
No entanto, a recente história tem revelado uma grande habilidade da política
interna em ampliar as flutuações da actividade económica. Mas o certo é que a duração
dos ciclos económicos em Portugal tem sido muito semelhante à verificada no resto da
Europa.
Deste modo, e para terminar só queríamos salientar que todos os autores que
referimos neste trabalho, têm as suas próprias teorias e opiniões sobre os ciclos
económicos e nós apenas os abordamos subtilmente, com isto não queremos dizer que
um está mais correcto que os outros, apenas como todos eles, também nós temos as
nossas opiniões e tal como nos foi pedido, partilhamo-las com vocês!
Fig.19 e 20 – Imagens ilustrativas da
Economia e o Mundo
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9. Webgrafia
1. http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Maynard_Keynes
2. http://papaumbu.vilabol.uol.com.br/keynes/keynes.htm
3. http://www.economiabr.net/teoria_escolas/teoria_keynesiana.html
4. http://www.academiaeconomica.com/2008/05/teorias-keynesianas.html
5. http://pt.wikipedia.org/wiki/Nikolai_Kondratiev
6. http://www.dani2989.com/matiere1/kondratievoilpt.html
7. http://www.rep.org.br/pdf/40-2.pdf
8. http://www.ppge.ufrgs.br/giacomo/arquivos/eco02237/teoria-ciclos-economicos.pdf
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