SlideShare uma empresa Scribd logo
APRESENTA

 DOCUMENTOS DA
HISTÓRIA DO BRASIL
   Pesquisa, texto e formatação
   PROF. DAGOBERTO MEBIUS

          OUTUBRO 2011
“Somos pobres demais
           para perder
nossa história ou nosso passado.”
HISTÓRIA DO BRASIL – SÉRIE CICLOS ECONÔMICOS




                         Prof. Dagoberto Mebius
Como surgiram os tropeiros?
Muitas pessoas se mudaram para a região de Minas Gerais quando
descobriram que lá havia ouro e pedras preciosas . Todos queriam ficar ricos.
Todos queriam encontrar riquezas, mas ninguém queria plantar ou fazer outra
coisa. Sem plantações, o que o homem iria comer? Não havia estradas e nem
transporte público naquela época. A dificuldade de chegar a região das Minas
Gerais afetava muito o abastecimento de mantimentos. Tudo era difícil!
Quem eram os tropeiros? Eram homens que levavam alimentos e produtos
para a região das minas. Como os tropeiros carregavam os alimentos e
demais produtos? Os tropeiros levavam rebanhos de mulas que
carregavam suas mercadorias. As mulas eram os únicos animais capazes
de cruzar aqueles difíceis caminhos carregando tanto peso.
O que os tropeiros vendiam?
No começo os Tropeiros vendiam mulas e animais utilizados pelos mineiros
para transportar ouro e pedras preciosas até as cidades onde haviam os
compradores.
Os bois serviam para a alimentação dos mineiros.
Depois os Tropeiros passaram a transportar e vender utensílios domésticos,
ferramentas, alimentos, sal, açúcar, produtos de luxo importados da Europa,
roupas, calçados, selas, berrantes, estribos, tecidos, suas mulas e bois.
Os tropeiros eram negociantes. Eles compravam e vendiam um pouco de tudo!
Até valores eram levados de um lugar para outro por esses Tropeiros – e com
muita segurança.
Naqueles tempos não existiam jornais ou correios.
As comunicações era precárias.
Os mineiros, isolados nas regiões das minas só sabiam dos acontecimentos
através dos Tropeiros que levavam notícias, cartas, recados de um lugar
para outro. Assim acabaram também sendo importantes no contexto da
comunicação do Brasil
Desbravando matas e florestas.
Os tropeiros utilizavam ou criavam novos caminhos. Percorriam trilhas
estreitas e cheias de obstáculos. Ultrapassavam grandes rios com fortes
correntezas. Enfrentavam barrancos com pedras escorregadias.
Pousos eram os locais onde os tropeiros descansavam.
Construções simples, cobertas de palha e sustentadas por varas de árvores
enterradas no chão. Ao lado um pasto e água para os animais.
A Feira de Sorocaba. Onde as pessoas se encontravam para comprar, vender
produtos e se divertirem também. Havia circo, teatro, música e dança!
Os tropeiros comercializavam bois, cavalos e mulas nas feiras.
Sorocaba era um ponto de ligação entre três regiões importantes: Minas Gerais,
Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
É no caminho dessas tropas que vão se formando os arraiais que se tornaram
grande parte das cidades que conhecemos hoje.
A medida que os Tropeiros vão buscando novos caminhos e neles fazendo
seus pousos, vão semeando pequenas roças, que viram arraias, que se
tornam cidades. Grande parte das estradas brasileiras foram construídas
aproveitando esses traçados tropeiros, que por sua vez aproveitaram os
“peabirus” dos índios.
Uma tropa carregada andava cerca de 5 a 6 léguas por dia (33km +-)
Começavam bem cedo e paravam para comer por volta das 8 horas da
manhã.
As 18 horas praticamente estavam todos recolhidos junto aos seus trens de
dormir ou nas redes ou os mais ricos em suas catres. As 3 horas da manhã já
se ouvia o Patrão gritar para a tropa andar. Era o início da jornada.
O pequeno Arraial do Votura
A última aguada era o córrego do Barnabé
Um pouco da história de Indaiatuba no caminho dos Tropeiros.
A história registrou oralmente a existência de um antigo e pequeno arraial na
nascente do córrego do Barnabé no século 18. Esse arraial teria desaparecido
por causa de uma epidemia de varíola. Outra história que contava o povo mais
antigo é que a Capela de N.S. da Conceição, construída por José da Costa
era local de agradecimento pela aproximação da Villa de São Carlos
(Campinas).
Mas isso são apenas histórias que as pessoas contavam antigamente.
Oficialmente Indaiatuba era um bairro afastado de Villa de Ytu conhecido como
Cocaes – devido a grande quantidade de palmeiras Attalea dubia (Arecaceae),
os Indaiás. Os primitivos chamavam o local de Indayatiba – muitos indaiás
No Censo efetuado em 1768 aparece com o nome Indayatiba com pouco
menos de 140 habitantes – Itaicy outro bairro tinha mais de 600 habitantes
9 de dezembro de 1830 – surge oficialmente a Freguesia de Indayatuba de Ytu
Em 24 de março de 1859 torna-se a Villa de Indayatuba
Vivia da agricultura de tomates, batatas e alguma cana de açúcar.
A Villa de Indayatuba nem sentiu o fim do Ciclo Tropeiro, pois eram agricultores.
Chegara ao fim as grandes e penosas caminhadas pelos sertões em lombo de
mula. Os Tropeiros eram cada vez mais raros.
1897 – As Feiras de Sorocaba tinham acabado. O falso anúncio do surto de uma
epidemia de varíola deu o golpe final. Ouro das Minas Gerais não era mais tão fácil
de ser encontrado.
O progresso estava a caminho sobre os trilhos da ferrovia que como um monstro
de ferro e fogo dominava e modificava a vida pacata das cidades e das vilas.
O trem foi o algoz dos tropeiros e ao mesmo tempo o gerador de novos e
modernos tempos.
Mais de 150 anos se passaram... Nos caminhos e na História do Brasil.
A primeira rua oficial da cidade...




                                      E como eram as pessoas.
Grupo Escola Randolfo Moreira Fernandes
A primeira escola...




                                          Os primeiros alunos.
Dias de Festas...




                    Outros dias nem tanto. Meninos vendedores de água
A cidade foi planejada assim...


                                  Mas foi ficando assim. Diferente e mais bonita.
É uma história como de tantas outras cidades nascidas no Ciclo Tropeiro.
Mas uma cidade que não parou no tempo. Cresceu e se desenvolveu graças a
participação de muitas e muitas pessoas das quais não sabemos si quer o nome,
mas que fizeram a história e escreveram nas páginas do tempo para que as
gerações seguintes jamais os esquecessem...
POIS SOMOS POBRES DEMAIS PARA PERDERMOS
NOSSA HISTÓRIA OU NOSSO PASSADO.
FICHA TÉCNICA


                Bibliografia utilizada e fontes:
Terminologia Arqueológica Brasileira para a Cerâmica - UFPar
 Conheça a Pré-História Brasileira - Josué Camargo Mendes
         Coleção Série Arqueologia - Francis Celoria
         Introdução à Arqueologia - V. Gordon Childe
          Princípios de Arqueologia - R.J. Atkinsons
           Arqueologia - Pedro Paulo Abreu Funari
            Introdução a Pré-História - Daniel Glyn
            Universidade de S.Paulo - USP – MAE
          Cartas, mapas e plantas cartográficas dos
       Relatórios Provinciais de São Paulo 1896/1907
            Site Oficial da Prefeitura de Indaiatuba
            Fundação Pró-Memória de Indaiatuba

             ©Dagoberto Mebius – 0ut./2011
                Todos os direitos reservados
           Tel./Fax 015 - 3233.6130 – 3211.5008
                 www.escoladebincar.com.br
            dagoberto@escoladebrincar.com.br
              dagobertomebius@hotmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pré história de santa catarina: sambaquianos e carijós
Pré história de santa catarina: sambaquianos e carijósPré história de santa catarina: sambaquianos e carijós
Pré história de santa catarina: sambaquianos e carijósViegas Fernandes da Costa
 
Antonio Lira
Antonio LiraAntonio Lira
Antonio Lira
Paulo Patriota
 
A Ocupação Pré-Histórica do Estado de Santa Catarina
A Ocupação Pré-Histórica do Estado de Santa CatarinaA Ocupação Pré-Histórica do Estado de Santa Catarina
A Ocupação Pré-Histórica do Estado de Santa Catarina
Rose vargas
 
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo BrasileiroMarketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
Maurílio Santos Jr Consultoria & Negócios
 
A amazônia pré colombiana
A amazônia pré colombianaA amazônia pré colombiana
A amazônia pré colombiana
J R Messias
 
Os nossos antepassados eram deuses claude lepine
Os nossos antepassados eram deuses   claude lepineOs nossos antepassados eram deuses   claude lepine
Os nossos antepassados eram deuses claude lepine
Monitoria Contabil S/C
 
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em msComunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
Nelia Salles Nantes
 
História de Santa Catarina - parte 1 de 3
História de Santa Catarina - parte 1 de 3História de Santa Catarina - parte 1 de 3
História de Santa Catarina - parte 1 de 3
Elton Zanoni
 
Pajeú
PajeúPajeú
3 ano história de santa catarina -parte 01
3 ano   história de santa catarina -parte 013 ano   história de santa catarina -parte 01
3 ano história de santa catarina -parte 01Daniel Alves Bronstrup
 
Santa Catarina
Santa CatarinaSanta Catarina
Santa Catarina
Claredi Portela
 
Macae e sua História 3º encontro
Macae e sua História   3º encontroMacae e sua História   3º encontro
Macae e sua História 3º encontro
Marcelo Abreu Gomes
 
Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...
Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...
Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...
Marco Aurélio Gondim
 
Macae e sua História 4º encontro
Macae e sua História   4º encontroMacae e sua História   4º encontro
Macae e sua História 4º encontro
Marcelo Abreu Gomes
 
História de Santa Catarina: imigração e pluralidade étnica
História de Santa Catarina: imigração e pluralidade étnicaHistória de Santa Catarina: imigração e pluralidade étnica
História de Santa Catarina: imigração e pluralidade étnica
Viegas Fernandes da Costa
 
Historia de santa catarina
Historia de santa catarinaHistoria de santa catarina
Historia de santa catarinaCarlos Glufke
 
OS RELATOS DE AUGUST SAINT HILAIRE DE SUAS VIAGENS.
OS RELATOS DE AUGUST SAINT HILAIRE DE SUAS VIAGENS.OS RELATOS DE AUGUST SAINT HILAIRE DE SUAS VIAGENS.
OS RELATOS DE AUGUST SAINT HILAIRE DE SUAS VIAGENS.
Iara Rosangela Preussler
 

Mais procurados (20)

Pré história de santa catarina: sambaquianos e carijós
Pré história de santa catarina: sambaquianos e carijósPré história de santa catarina: sambaquianos e carijós
Pré história de santa catarina: sambaquianos e carijós
 
Carijós
CarijósCarijós
Carijós
 
Antonio Lira
Antonio LiraAntonio Lira
Antonio Lira
 
A Ocupação Pré-Histórica do Estado de Santa Catarina
A Ocupação Pré-Histórica do Estado de Santa CatarinaA Ocupação Pré-Histórica do Estado de Santa Catarina
A Ocupação Pré-Histórica do Estado de Santa Catarina
 
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo BrasileiroMarketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
Marketing Brasileiro - Formação Cultural do Povo Brasileiro
 
A amazônia pré colombiana
A amazônia pré colombianaA amazônia pré colombiana
A amazônia pré colombiana
 
Os nossos antepassados eram deuses claude lepine
Os nossos antepassados eram deuses   claude lepineOs nossos antepassados eram deuses   claude lepine
Os nossos antepassados eram deuses claude lepine
 
Alto pajeú
Alto pajeúAlto pajeú
Alto pajeú
 
Comunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em msComunidades quilombolas em ms
Comunidades quilombolas em ms
 
História de Santa Catarina - parte 1 de 3
História de Santa Catarina - parte 1 de 3História de Santa Catarina - parte 1 de 3
História de Santa Catarina - parte 1 de 3
 
Pajeú
PajeúPajeú
Pajeú
 
3 ano história de santa catarina -parte 01
3 ano   história de santa catarina -parte 013 ano   história de santa catarina -parte 01
3 ano história de santa catarina -parte 01
 
Santa Catarina
Santa CatarinaSanta Catarina
Santa Catarina
 
Macae e sua História 3º encontro
Macae e sua História   3º encontroMacae e sua História   3º encontro
Macae e sua História 3º encontro
 
Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...
Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...
Geografia do Mato Grosso do Sul - População indígena. Blog do Prof. Marco Aur...
 
Aldeia De Escada
Aldeia De EscadaAldeia De Escada
Aldeia De Escada
 
Macae e sua História 4º encontro
Macae e sua História   4º encontroMacae e sua História   4º encontro
Macae e sua História 4º encontro
 
História de Santa Catarina: imigração e pluralidade étnica
História de Santa Catarina: imigração e pluralidade étnicaHistória de Santa Catarina: imigração e pluralidade étnica
História de Santa Catarina: imigração e pluralidade étnica
 
Historia de santa catarina
Historia de santa catarinaHistoria de santa catarina
Historia de santa catarina
 
OS RELATOS DE AUGUST SAINT HILAIRE DE SUAS VIAGENS.
OS RELATOS DE AUGUST SAINT HILAIRE DE SUAS VIAGENS.OS RELATOS DE AUGUST SAINT HILAIRE DE SUAS VIAGENS.
OS RELATOS DE AUGUST SAINT HILAIRE DE SUAS VIAGENS.
 

Destaque

Trabalho de análise urbana - ITABORAÍ
Trabalho de análise urbana - ITABORAÍTrabalho de análise urbana - ITABORAÍ
Trabalho de análise urbana - ITABORAÍ
Angélica Vidal
 
A ocupação do espaço pelo homem
A ocupação do espaço pelo homemA ocupação do espaço pelo homem
A ocupação do espaço pelo homemRose vargas
 
Traços arqueológicos sorocaba
Traços arqueológicos   sorocabaTraços arqueológicos   sorocaba
Traços arqueológicos sorocabaDagoberto Mebius
 
Apontamentos para história de sorocaba e região
Apontamentos para história de sorocaba e regiãoApontamentos para história de sorocaba e região
Apontamentos para história de sorocaba e regiãoDagoberto Mebius
 
Análise da Ocupação e Estrutura Urbana - Avenidas Novas_Apresentação
Análise da Ocupação e Estrutura Urbana - Avenidas Novas_ApresentaçãoAnálise da Ocupação e Estrutura Urbana - Avenidas Novas_Apresentação
Análise da Ocupação e Estrutura Urbana - Avenidas Novas_Apresentação
Luis Neto
 
Ciclo tropeiro e indaiatuba 1
Ciclo tropeiro e indaiatuba 1Ciclo tropeiro e indaiatuba 1
Ciclo tropeiro e indaiatuba 1Dagoberto Mebius
 
Análise Urbana [Giovani Gustavo Rafael]
Análise Urbana [Giovani Gustavo Rafael]Análise Urbana [Giovani Gustavo Rafael]
Análise Urbana [Giovani Gustavo Rafael]
Giovani Comin
 

Destaque (8)

Trabalho de análise urbana - ITABORAÍ
Trabalho de análise urbana - ITABORAÍTrabalho de análise urbana - ITABORAÍ
Trabalho de análise urbana - ITABORAÍ
 
A ocupação do espaço pelo homem
A ocupação do espaço pelo homemA ocupação do espaço pelo homem
A ocupação do espaço pelo homem
 
Traços arqueológicos sorocaba
Traços arqueológicos   sorocabaTraços arqueológicos   sorocaba
Traços arqueológicos sorocaba
 
Apontamentos para história de sorocaba e região
Apontamentos para história de sorocaba e regiãoApontamentos para história de sorocaba e região
Apontamentos para história de sorocaba e região
 
Análise da Ocupação e Estrutura Urbana - Avenidas Novas_Apresentação
Análise da Ocupação e Estrutura Urbana - Avenidas Novas_ApresentaçãoAnálise da Ocupação e Estrutura Urbana - Avenidas Novas_Apresentação
Análise da Ocupação e Estrutura Urbana - Avenidas Novas_Apresentação
 
Ciclo tropeiro e indaiatuba 1
Ciclo tropeiro e indaiatuba 1Ciclo tropeiro e indaiatuba 1
Ciclo tropeiro e indaiatuba 1
 
Analise urbana
Analise urbanaAnalise urbana
Analise urbana
 
Análise Urbana [Giovani Gustavo Rafael]
Análise Urbana [Giovani Gustavo Rafael]Análise Urbana [Giovani Gustavo Rafael]
Análise Urbana [Giovani Gustavo Rafael]
 

Semelhante a Ciclo tropeiro e Indaiatuba

A história do brasil vista das margens de um rio
A história do brasil vista das margens de um rioA história do brasil vista das margens de um rio
A história do brasil vista das margens de um rioThais Eastwood Vaine
 
Pirabeiraba 150 anos
Pirabeiraba 150 anosPirabeiraba 150 anos
Pirabeiraba 150 anos
FERNANDO HINSCHING
 
HISTORIA DE MATO GROSSO - UNEMAT.pptx
HISTORIA DE MATO GROSSO - UNEMAT.pptxHISTORIA DE MATO GROSSO - UNEMAT.pptx
HISTORIA DE MATO GROSSO - UNEMAT.pptx
Marsellus Cardousous
 
Roteiro-Recuperacao-4-Ano-EF-Historia-2-etapa-2018.pdf
Roteiro-Recuperacao-4-Ano-EF-Historia-2-etapa-2018.pdfRoteiro-Recuperacao-4-Ano-EF-Historia-2-etapa-2018.pdf
Roteiro-Recuperacao-4-Ano-EF-Historia-2-etapa-2018.pdf
IedaGoethe
 
A HISTÓRIA DE PRAIA GRANDE
A HISTÓRIA DE PRAIA GRANDEA HISTÓRIA DE PRAIA GRANDE
A HISTÓRIA DE PRAIA GRANDE
Kelly Delfino
 
(5) curiosidades e atualidades v
(5) curiosidades e atualidades   v(5) curiosidades e atualidades   v
(5) curiosidades e atualidades vCelso Brasil
 
Rio de sangue parte i
Rio de sangue parte iRio de sangue parte i
Rio de sangue parte iAna Paula
 
43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf
43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf
43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf
DirleySantos2
 
Capítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesa
Capítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesaCapítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesa
Capítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesa
Marcos Antonio Grigorio de Figueiredo
 
GUAÍBA: UM FALSO RIO CONTA A HISTÓRIA DA CIDADE
GUAÍBA: UM FALSO RIO CONTA A HISTÓRIA DA CIDADE GUAÍBA: UM FALSO RIO CONTA A HISTÓRIA DA CIDADE
GUAÍBA: UM FALSO RIO CONTA A HISTÓRIA DA CIDADE
Escola Municipal Vila Monte Cristo
 
Mato grosso
Mato grossoMato grosso
A vida no séc. 19
A vida no séc. 19A vida no séc. 19
A vida no séc. 19Alex Faria
 
A Vida no Século XIX
A Vida no Século XIXA Vida no Século XIX
A Vida no Século XIXAna Tapadas
 
Magalhães corrêa 125 anos de sertào carioca - exposição virtual
Magalhães corrêa  125 anos de sertào carioca -  exposição virtualMagalhães corrêa  125 anos de sertào carioca -  exposição virtual
Magalhães corrêa 125 anos de sertào carioca - exposição virtual
museuihja
 
01 apostila fundamental menor
01 apostila fundamental menor01 apostila fundamental menor
01 apostila fundamental menor
Deusdanison Rocha Pelais
 
HistóRia De ManhuaçU
HistóRia De ManhuaçUHistóRia De ManhuaçU
HistóRia De ManhuaçU
ecsette
 
O brasil na pré-história
O brasil na pré-históriaO brasil na pré-história
O brasil na pré-história
Izaac Erder
 

Semelhante a Ciclo tropeiro e Indaiatuba (20)

A história do brasil vista das margens de um rio
A história do brasil vista das margens de um rioA história do brasil vista das margens de um rio
A história do brasil vista das margens de um rio
 
Pirabeiraba 150 anos
Pirabeiraba 150 anosPirabeiraba 150 anos
Pirabeiraba 150 anos
 
HISTORIA DE MATO GROSSO - UNEMAT.pptx
HISTORIA DE MATO GROSSO - UNEMAT.pptxHISTORIA DE MATO GROSSO - UNEMAT.pptx
HISTORIA DE MATO GROSSO - UNEMAT.pptx
 
Roteiro-Recuperacao-4-Ano-EF-Historia-2-etapa-2018.pdf
Roteiro-Recuperacao-4-Ano-EF-Historia-2-etapa-2018.pdfRoteiro-Recuperacao-4-Ano-EF-Historia-2-etapa-2018.pdf
Roteiro-Recuperacao-4-Ano-EF-Historia-2-etapa-2018.pdf
 
A HISTÓRIA DE PRAIA GRANDE
A HISTÓRIA DE PRAIA GRANDEA HISTÓRIA DE PRAIA GRANDE
A HISTÓRIA DE PRAIA GRANDE
 
(5) curiosidades e atualidades v
(5) curiosidades e atualidades   v(5) curiosidades e atualidades   v
(5) curiosidades e atualidades v
 
Le revista appers
Le revista appersLe revista appers
Le revista appers
 
Rio de sangue parte i
Rio de sangue parte iRio de sangue parte i
Rio de sangue parte i
 
43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf
43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf
43639_32c5dc04bd7eb861d0f72590e66ac8d6.pdf
 
Capítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesa
Capítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesaCapítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesa
Capítulo 7 - Expansão e ouro na américa portuguesa
 
GUAÍBA: UM FALSO RIO CONTA A HISTÓRIA DA CIDADE
GUAÍBA: UM FALSO RIO CONTA A HISTÓRIA DA CIDADE GUAÍBA: UM FALSO RIO CONTA A HISTÓRIA DA CIDADE
GUAÍBA: UM FALSO RIO CONTA A HISTÓRIA DA CIDADE
 
Mato grosso
Mato grossoMato grosso
Mato grosso
 
Apostila a história de alagoas
Apostila   a história de alagoasApostila   a história de alagoas
Apostila a história de alagoas
 
A vida no séc. 19
A vida no séc. 19A vida no séc. 19
A vida no séc. 19
 
A Vida no Século XIX
A Vida no Século XIXA Vida no Século XIX
A Vida no Século XIX
 
Magalhães corrêa 125 anos de sertào carioca - exposição virtual
Magalhães corrêa  125 anos de sertào carioca -  exposição virtualMagalhães corrêa  125 anos de sertào carioca -  exposição virtual
Magalhães corrêa 125 anos de sertào carioca - exposição virtual
 
Mineração
MineraçãoMineração
Mineração
 
01 apostila fundamental menor
01 apostila fundamental menor01 apostila fundamental menor
01 apostila fundamental menor
 
HistóRia De ManhuaçU
HistóRia De ManhuaçUHistóRia De ManhuaçU
HistóRia De ManhuaçU
 
O brasil na pré-história
O brasil na pré-históriaO brasil na pré-história
O brasil na pré-história
 

Último

Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
FelipeCavalcantiFerr
 
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTESMAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
estermidiasaldanhada
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
ifbauab
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
felipescherner
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e LamarckEvolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
luanakranz
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptxSlide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
JOYCEAlves762488
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
cleanelima11
 
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino MédioCaderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
rafaeloliveirafelici
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
cristianofiori1
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Ligia Galvão
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Comando Resgatai
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 

Último (20)

Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
 
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTESMAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e LamarckEvolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptxSlide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
Slide Internet Slang ingles 9 ano f.pptx
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino MédioCaderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
 
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
Atividade-9-8o-ano-HIS-Os-caminhos-ate-a-independencia-do-Brasil-Brasil-Colon...
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 

Ciclo tropeiro e Indaiatuba

  • 1. APRESENTA DOCUMENTOS DA HISTÓRIA DO BRASIL Pesquisa, texto e formatação PROF. DAGOBERTO MEBIUS OUTUBRO 2011
  • 2. “Somos pobres demais para perder nossa história ou nosso passado.”
  • 3. HISTÓRIA DO BRASIL – SÉRIE CICLOS ECONÔMICOS Prof. Dagoberto Mebius
  • 4. Como surgiram os tropeiros? Muitas pessoas se mudaram para a região de Minas Gerais quando descobriram que lá havia ouro e pedras preciosas . Todos queriam ficar ricos. Todos queriam encontrar riquezas, mas ninguém queria plantar ou fazer outra coisa. Sem plantações, o que o homem iria comer? Não havia estradas e nem transporte público naquela época. A dificuldade de chegar a região das Minas Gerais afetava muito o abastecimento de mantimentos. Tudo era difícil!
  • 5. Quem eram os tropeiros? Eram homens que levavam alimentos e produtos para a região das minas. Como os tropeiros carregavam os alimentos e demais produtos? Os tropeiros levavam rebanhos de mulas que carregavam suas mercadorias. As mulas eram os únicos animais capazes de cruzar aqueles difíceis caminhos carregando tanto peso.
  • 6. O que os tropeiros vendiam? No começo os Tropeiros vendiam mulas e animais utilizados pelos mineiros para transportar ouro e pedras preciosas até as cidades onde haviam os compradores. Os bois serviam para a alimentação dos mineiros.
  • 7. Depois os Tropeiros passaram a transportar e vender utensílios domésticos, ferramentas, alimentos, sal, açúcar, produtos de luxo importados da Europa, roupas, calçados, selas, berrantes, estribos, tecidos, suas mulas e bois. Os tropeiros eram negociantes. Eles compravam e vendiam um pouco de tudo! Até valores eram levados de um lugar para outro por esses Tropeiros – e com muita segurança.
  • 8. Naqueles tempos não existiam jornais ou correios. As comunicações era precárias. Os mineiros, isolados nas regiões das minas só sabiam dos acontecimentos através dos Tropeiros que levavam notícias, cartas, recados de um lugar para outro. Assim acabaram também sendo importantes no contexto da comunicação do Brasil
  • 9. Desbravando matas e florestas. Os tropeiros utilizavam ou criavam novos caminhos. Percorriam trilhas estreitas e cheias de obstáculos. Ultrapassavam grandes rios com fortes correntezas. Enfrentavam barrancos com pedras escorregadias. Pousos eram os locais onde os tropeiros descansavam. Construções simples, cobertas de palha e sustentadas por varas de árvores enterradas no chão. Ao lado um pasto e água para os animais.
  • 10. A Feira de Sorocaba. Onde as pessoas se encontravam para comprar, vender produtos e se divertirem também. Havia circo, teatro, música e dança! Os tropeiros comercializavam bois, cavalos e mulas nas feiras. Sorocaba era um ponto de ligação entre três regiões importantes: Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. É no caminho dessas tropas que vão se formando os arraiais que se tornaram grande parte das cidades que conhecemos hoje.
  • 11. A medida que os Tropeiros vão buscando novos caminhos e neles fazendo seus pousos, vão semeando pequenas roças, que viram arraias, que se tornam cidades. Grande parte das estradas brasileiras foram construídas aproveitando esses traçados tropeiros, que por sua vez aproveitaram os “peabirus” dos índios. Uma tropa carregada andava cerca de 5 a 6 léguas por dia (33km +-) Começavam bem cedo e paravam para comer por volta das 8 horas da manhã. As 18 horas praticamente estavam todos recolhidos junto aos seus trens de dormir ou nas redes ou os mais ricos em suas catres. As 3 horas da manhã já se ouvia o Patrão gritar para a tropa andar. Era o início da jornada.
  • 12. O pequeno Arraial do Votura A última aguada era o córrego do Barnabé Um pouco da história de Indaiatuba no caminho dos Tropeiros.
  • 13. A história registrou oralmente a existência de um antigo e pequeno arraial na nascente do córrego do Barnabé no século 18. Esse arraial teria desaparecido por causa de uma epidemia de varíola. Outra história que contava o povo mais antigo é que a Capela de N.S. da Conceição, construída por José da Costa era local de agradecimento pela aproximação da Villa de São Carlos (Campinas). Mas isso são apenas histórias que as pessoas contavam antigamente.
  • 14. Oficialmente Indaiatuba era um bairro afastado de Villa de Ytu conhecido como Cocaes – devido a grande quantidade de palmeiras Attalea dubia (Arecaceae), os Indaiás. Os primitivos chamavam o local de Indayatiba – muitos indaiás No Censo efetuado em 1768 aparece com o nome Indayatiba com pouco menos de 140 habitantes – Itaicy outro bairro tinha mais de 600 habitantes 9 de dezembro de 1830 – surge oficialmente a Freguesia de Indayatuba de Ytu Em 24 de março de 1859 torna-se a Villa de Indayatuba Vivia da agricultura de tomates, batatas e alguma cana de açúcar.
  • 15. A Villa de Indayatuba nem sentiu o fim do Ciclo Tropeiro, pois eram agricultores. Chegara ao fim as grandes e penosas caminhadas pelos sertões em lombo de mula. Os Tropeiros eram cada vez mais raros. 1897 – As Feiras de Sorocaba tinham acabado. O falso anúncio do surto de uma epidemia de varíola deu o golpe final. Ouro das Minas Gerais não era mais tão fácil de ser encontrado. O progresso estava a caminho sobre os trilhos da ferrovia que como um monstro de ferro e fogo dominava e modificava a vida pacata das cidades e das vilas. O trem foi o algoz dos tropeiros e ao mesmo tempo o gerador de novos e modernos tempos. Mais de 150 anos se passaram... Nos caminhos e na História do Brasil.
  • 16. A primeira rua oficial da cidade... E como eram as pessoas.
  • 17. Grupo Escola Randolfo Moreira Fernandes A primeira escola... Os primeiros alunos.
  • 18. Dias de Festas... Outros dias nem tanto. Meninos vendedores de água
  • 19. A cidade foi planejada assim... Mas foi ficando assim. Diferente e mais bonita.
  • 20. É uma história como de tantas outras cidades nascidas no Ciclo Tropeiro. Mas uma cidade que não parou no tempo. Cresceu e se desenvolveu graças a participação de muitas e muitas pessoas das quais não sabemos si quer o nome, mas que fizeram a história e escreveram nas páginas do tempo para que as gerações seguintes jamais os esquecessem... POIS SOMOS POBRES DEMAIS PARA PERDERMOS NOSSA HISTÓRIA OU NOSSO PASSADO.
  • 21. FICHA TÉCNICA Bibliografia utilizada e fontes: Terminologia Arqueológica Brasileira para a Cerâmica - UFPar Conheça a Pré-História Brasileira - Josué Camargo Mendes Coleção Série Arqueologia - Francis Celoria Introdução à Arqueologia - V. Gordon Childe Princípios de Arqueologia - R.J. Atkinsons Arqueologia - Pedro Paulo Abreu Funari Introdução a Pré-História - Daniel Glyn Universidade de S.Paulo - USP – MAE Cartas, mapas e plantas cartográficas dos Relatórios Provinciais de São Paulo 1896/1907 Site Oficial da Prefeitura de Indaiatuba Fundação Pró-Memória de Indaiatuba ©Dagoberto Mebius – 0ut./2011 Todos os direitos reservados Tel./Fax 015 - 3233.6130 – 3211.5008 www.escoladebincar.com.br dagoberto@escoladebrincar.com.br dagobertomebius@hotmail.com