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ORIENTAÇÃO E
LOCALIZAÇÃO
Conceitos
• O conceito da Cartografia, hoje aceito sem maiores
contestações, foi estabelecido em 1966 pela Associação
Cartográfica Internacional:
"A Cartografia apresenta-se como o conjunto de estudos
e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo
por base os resultados de observações diretas ou da
análise de documentação, se voltam para a elaboração
de mapas, cartas e outras formas de expressão ou
representação de objetos, elementos, fenômenos e
ambientes físicos e sócio-econômicos, bem como a sua
utilização."
Orientação no espaço
• A orientação no espaço foi uma das primeiras
preocupações do homem.
• As primeiras formas de orientação surgiram com
a observação dos astros, principalmente o Sol.
• Para nos orientarmos pelo sol, há uma regra
básica a ser seguida:
Orientação pelo Sol
- estendemos o braço direito para o lado em que o Sol
nasce, isto é, para o nascente ou Leste;
- estendemos o braço esquerdo para o lado em que o
Sol desaparece, isto é, para o poente ou Oeste;
- à nossa frente fica o Norte;
- às nossas costas fica o Sul.
• Foi criado um símbolo de referência para
representar direções a serem seguidas: a
rosa dos ventos.
Orientação: A rosa dos ventos
Orientação: A rosa dos ventos
-Pontos cardeais
N, S, L(E) e O(W)
- Pontos Colaterais
NE, SE, SO e NO
- Pontos Subcolaterais
NNE, ENE, ESE, SSE, SSO,
OSO, ONO, NNO.
Localização no espaço
As linhas imaginárias
As linhas imaginárias são divididas em paralelos (ou
latitudes) e meridianos (ou longitudes)
Paralelos
Os paralelos são linhas
imaginárias e paralelas
traçadas em relação à linha
do Equador.
O valor destas linhas variam
de 0º (Equador) a 90º graus
(polos) e tem o nome de
LATITUDE.
Latitudes ou Paralelos
As latitudes são
fundamentais para a
geografia, sobre tudo em
relação as faixas
climáticas.
Aqui, podemos ver 3
padrões climáticos
pautados pelas latitudes:
Tropical, temperado e
polar.
Meridianos
As longitudes são linhas
imaginárias que são traçadas a
partir do meridiano de
Greenwich, que divide o mundo
em hemisfério ocidental e
oriental.
O valor destas linhas variam de
0º (Greenwich) a 180º graus
(LID) e tem o nome de
LONGITUDE.
Longitudes ou Meridianos
As longitudes também são
responsáveis pelos fusos
horários. Cada 15 graus
equivale uma hora.
(Como o dia tem 24 horas, e a
terra 360º, temos: 360/24 = 15)
Portanto, a cada 15º tem-se uma
hora. Lembre-se de que o sol
nasce a Leste, ou seja, o dia
começa no extremo oriente.
Resulta disso o aumento de
uma hora a cada 15º ao leste.
Coordenadas Geográficas
• As coordenadas geográficas surgem do
cruzamento entre as LATITUDES e
LONGITUDES.
• Isso possibilita que tenhamos pontos
específicos que não se repetem no
planeta, encontrando qualquer ponto no
mesmo.
Coordenadas Geográficas
• A partir da divisão do planeta em
quadrantes (norte e sul, leste e
oeste), podemos identificar o
posicionamento correto de algum
lugar específico, muito utilizado
nas bombas “inteligentes” ou em
expedições mundo afora.
• O GPS (global position system) é
um aparelho que identifica o exato
local em que ele se encontra.
• Interligado a satélites, o GPS
manda um sinal para que o satélite
responda. Para isso o satélite tem
que decodificar o exato
(coordenadas geográficas) para
onde mandar as informações e,
descobre-se sua posição.
Movimentos da Terra
• A Terra possui cerca de 14 movimentos,
mas somente dois interferem no nosso
cotidiano:
• Movimento de Rotação
• Movimento de Translação
Movimento de Rotação
• Movimento que a Terra realiza ao redor do
seu próprio eixo imaginário.
• Sentido: Oeste para Leste (anti-horário);
• Duração: 23horas e 54 minutos;
• Velocidade: 1 674 km/h.
Consequências da Rotação
• A sucessão dos dias e das noites
• A direção dos ventos
• As correntes marinhas
Movimento de Translação
• Movimento da Terra ao redor do Sol
• Tem a duração de 365 dias 5 horas 48
minutos 50 segundos.
• O movimento de translação aliado a
inclinação do eixo da Terra em 23°,
possibilita a chegada da radiação solar em
diferentes intensidades durante o ano.
Movimento de Translação
EIXO INCLINADO 23º em relação à órbita do sol.
Movimento de Translação
Movimento de Translação
Solstício – 21 de junho e 21 de dezembro
Maior diferença de afastamento dos polos em relação ao
Sol
Movimento de Translação
Equinócio – 23 de setembro e 20 de Março
Os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz e
calor.
• Portanto, o Sol incide de forma diferente
ao redor do globo, de acordo com sua
latitude.
- Até 1883 (nos EUA) cada cidade tinha sua própria hora,
de acordo com a passagem do Sol pelo meridiano local.
Quando em Washington eram 12 horas, em Boston
eram 12:24. Aqui no Brasil (até 1913), quando na
Capital Federal, atual cidade do Rio de Janeiro, era 12
horas, em Recife eram 12:33 e em Porto Alegre eram
11:28.
- Em 1895, quando da Conferência de Geografia
realizada em Londres, foi estipulado que todas as
regiões dentro de um mesmo fuso adotaria o mesmo
horário.
OS FUSOS HORÁRIOS
OS FUSOS HORÁRIOS
- Em relação ao Meridiano de Greenwich, qualquer ponto
sobre a superfície terrestre varia de 00 a 1800 para oeste
ou leste.
- Assim, a longitude completa da Terra é de 3600 que,
divididos pelas 24 horas de duração do dia, dão como
resultado 150.
- Dessa maneira, cada 150 que nosso planeta gira
corresponde a 1 hora.
- Portanto, ao dividirmos o mundo em 24 partes (conforme
a duração do dia), cada uma delas significa um fuso
horário.
Linha Internacional de Data
- Linha que acompanha o antimeridiano de
Greenwich (180º), atravessando o oceano
Pacífico.
- Por convenção internacional, esse
meridiano determina a mudança de data
civil em todo o planeta.
- Ao ultrapassar essa linha, exatamente no
ponto em que ela se localiza, tem-se de
alterar a data para o dia anterior (a leste)
ou seguinte (a oeste) à partida.
- A hora, no entanto, é a mesma nas duas
zonas.
Linha Internacional de Data
Fusos horários do Brasil
O território brasileiro está localizado a oeste do
meridiano de Greenwich (longitude 0º) e, em
virtude de sua grande extensão longitudinal,
compreende quatro fusos horários, variando de
duas a cinco horas a menos que a hora do
meridiano de Greenwich.
Acre, Amazonas e Pará terão novo fuso
horário
O Diário Oficial da União publicou hoje uma
lei que altera o fuso horário no País. Com a
mudança, o Acre e parte do Amazonas, que
têm duas horas de atraso em relação a
Brasília, passarão a ter apenas uma hora de
diferença, e todo o Pará terá horário igual ao
da capital federal.
Agência Estado – 25 / 04 / 2008
Cálculo de fuso horário
• Para o cálculo de fuso horário deve-se estar
atento aos seguintes procedimentos:
1º - Calcular a diferença de horas entre as
localidades.
- Se os hemisférios
# Forem iguais, subtrai-se os valores e
divide-se o resultado por 15.
# Forem diferentes, soma-se os valores e
divide-se o resultado por 15.
Cálculo de fuso horário
2º - Encontrar a hora exata no local de chegada.
- Se a cidade de destino estiver à
# Leste, soma-se o resultado.
# Oeste, subtrai-se o resultado.
OBS: Não esquecer de somar a duração da
viagem no final!!
Cálculo de fuso horário
• Um avião parte de Brasília, localizada à 45°
Oeste em direção à Paris, localizada à 15°
Leste. Sabendo-se que o avião partiu às 07:00
horas e que a viagem demorou 12 horas, qual
horário de chegada do avião a capital da
França?
Resolução
As duas cidades estão em hemisférios diferentes.
- Portanto, 45 + 15 = 60 / 15 = 4 , ou seja, a
diferença de horas entre as duas cidades é de 4
horas.
Paris está a Leste de Brasília, portanto, soma-se;
12 (duração da viagem) + 4 (diferença de fusos)
+ 8 que é o horário de partida = 23:00 horas
Projeções Cartográficas
• A confecção de um mapa exige, antes de
tudo, o estabelecimento de um método,
segundo o qual, a cada ponto da
superfície da Terra corresponda um ponto
da carta e vice-versa.
• O problema básico das projeções
cartográficas é a representação de uma
superfície curva (Terra) em um plano
(papel).
• Podemos dizer que todas as representações de
superfícies curvas em um plano envolvem:
"extensões" ou "contrações" que resultam em
distorções.
• Diferentes técnicas de representação são
aplicadas no sentido de se alcançar resultados
que possuam certas propriedades favoráveis
para um propósito específico.
Projeções Cartográficas
Projeção Cilíndrica
Todos os paralelos e meridianos são projetados a
partir do centro da esfera, o que distorce as
imagens à medida que se aumenta a latitude. A 45º,
a área representada passa a ter o dobro do seu
tamanho real. A 75º de latitude, ela já é de 16 vezes
maior que a realidade.
Projeção Cônica
As projeções cônicas são muito utilizadas para
representar partes de um dos hemisférios terrestres.
Nessas projeções, os países localizados fora da região
temperada apresentam grande distorção.
Projeção Plana, Azimutal ou Polar
Um plano toca o globo terrestre num único ponto.
Círculos concêntricos são traçados em torno desse
ponto, representando os paralelos. Os meridianos são
radiais. É útil para navegação aérea e análise geopolítica.
Tipos de Projeção Cilíndrica
• Projeção Cilíndrica Conforme – Mercator
• Projeção Cilíndrica Equivalente - Peters
Projeção de Mercator
• Idealizada no século XVI;
• “CONFORME” – mantém as formas mas distorce as
áreas
• “EUROCÊNTRICA”
Projeção de Peters
• Idealizado pós II Guerra por Arno Peters;
• “EQUIVALENTE”: mantém as áreas, mas distorce as
formas;
• “TERCEIRO-MUNDISTA” – “Mapa para um mundo
solidário”
ANAMORFOSE
É o nome dado ao mapa no qual as
superfícies reais (geralmente países do
mundo ou estados e regiões de um
país) sofrem uma distorção para se
tornarem proporcionais à variável que
está sendo representada.
Veja exemplos:
O PODER CIENTÍFICO
Os EUA são os maiores e mais eficazes
produtores de ciência e, de longe, o maior mercado científico do mundo
CONTÁGIO POR HIV
Número de contágios por HIV a cada 100 habitantes
Escalas
É a relação matemática entre as dimensões
reais do fato a ser cartografado e as medidas
do mapa a ser criado.
TIPOS DE ESCALA:
Numérica Gráfica
Ex. 1 : 7.000.000
GRANDE ESCALA
• Quando se quer representar um ESPAÇO GEOGRÁFICO
MENOR, não sendo preciso reduzir tanto as áreas.
• Aparecem MUITOS DETALHES.
Exemplo:
PLANTA URBANA
PEQUENA ESCALA
• Usada para mostrar um ESPAÇO GEOGRÁFICO
GRANDE.
• NÃO APARECEM MUITOS DETALHES.
Exemplo:
MAPA POLÍTICO DO BRASIL
Resumindo
Cálculos de escala
Podem ser feitos de duas maneiras:
1) Através de fórmulas
Sendo,
E = escala do mapa
D = distância real
d = distância no mapa
Exemplos
Em um mapa de escala 1:100.000, a distância entre
dois pontos é de 6 cm. Qual a distância real entre os
mesmos ?
D = ?
E = 1:100.000
d = 6 cm
D = E x d
D = 100.000 x 6
D = 600.000 cm
D = 6 km
Cálculos de escala
2) Regra de três
Se a escala é de 1:100.000, então 1 cm no mapa
corresponde a 100.000 cm na realidade.
Portanto, se temos a distância no mapa de 6 cm, a
relação é:
Legendas
CONJUNTO DE SIMBOLOGIAS USADAS PARA
REPRESENTAR UM FENÔMENO QUALQUER NUM
MAPA.
SÃO COMPOSTAS PRINCIPALMENTE POR:
• SÍMBOLOS;
• CORES;
• LINHAS ou ISORRITMAS ou ISOLINHAS.
Seguem os exemplos:
Legenda por Símbolos
Recursos Minerais do Brasil
Cores
MAPAS
FÍSICOS
(RELEVO)
AS CORES SÃO
CONVENÇÕES
INTERNACIONAIS,
SEGUIDAS POR
TODOS OS
PAÍSES DO
MUNDO.
ISOLINHAS ou ISORRITMAS
São linhas que unem pontos de igual intensidade.
As MAIS COMUNS SÃO:
Tipos Unem pontos de
ISOÍPSAS Altitude
ISÓBATAS Profundidade
ISÓBARAS Pressão Atmosférica
ISOTERMAS Temperatura
ISOIETAS Pluviosidade
Exemplos:
ISOIETAS= PLUVIOSIDADE
ISOTERMAS=TEMPERATURA
ISÓBARAS=PRESSÃO ATMOSFÉRICA
ISOÍPSAS ou CURVAS DE NÍVEL = ALTITUDE
CURVAS DE NÍVEL
• Método para representar o relevo
terrestre.
• A curva de nível constitui uma linha
imaginária do terreno, em que todos os
pontos de referida linha têm a mesma
altitude.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• a) As curvas de nível tendem a ser quase que
paralelas entre si.
• b) Todos os pontos de uma curva de nível se
encontram na mesma elevação.
• c) Cada curva de nível fecha-se sempre sobre si
mesma.
• d) As curvas de nível nunca se cruzam.
Animação
http://www.ib.unicamp.br/lte/bdc_uploads/materiais/video/ma
terial851_codigoBinario_pt.swf

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  • 2. Conceitos • O conceito da Cartografia, hoje aceito sem maiores contestações, foi estabelecido em 1966 pela Associação Cartográfica Internacional: "A Cartografia apresenta-se como o conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações diretas ou da análise de documentação, se voltam para a elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos, elementos, fenômenos e ambientes físicos e sócio-econômicos, bem como a sua utilização."
  • 3. Orientação no espaço • A orientação no espaço foi uma das primeiras preocupações do homem. • As primeiras formas de orientação surgiram com a observação dos astros, principalmente o Sol. • Para nos orientarmos pelo sol, há uma regra básica a ser seguida:
  • 4. Orientação pelo Sol - estendemos o braço direito para o lado em que o Sol nasce, isto é, para o nascente ou Leste; - estendemos o braço esquerdo para o lado em que o Sol desaparece, isto é, para o poente ou Oeste; - à nossa frente fica o Norte; - às nossas costas fica o Sul.
  • 5. • Foi criado um símbolo de referência para representar direções a serem seguidas: a rosa dos ventos. Orientação: A rosa dos ventos
  • 6. Orientação: A rosa dos ventos -Pontos cardeais N, S, L(E) e O(W) - Pontos Colaterais NE, SE, SO e NO - Pontos Subcolaterais NNE, ENE, ESE, SSE, SSO, OSO, ONO, NNO.
  • 7. Localização no espaço As linhas imaginárias As linhas imaginárias são divididas em paralelos (ou latitudes) e meridianos (ou longitudes)
  • 8. Paralelos Os paralelos são linhas imaginárias e paralelas traçadas em relação à linha do Equador. O valor destas linhas variam de 0º (Equador) a 90º graus (polos) e tem o nome de LATITUDE.
  • 9. Latitudes ou Paralelos As latitudes são fundamentais para a geografia, sobre tudo em relação as faixas climáticas. Aqui, podemos ver 3 padrões climáticos pautados pelas latitudes: Tropical, temperado e polar.
  • 10. Meridianos As longitudes são linhas imaginárias que são traçadas a partir do meridiano de Greenwich, que divide o mundo em hemisfério ocidental e oriental. O valor destas linhas variam de 0º (Greenwich) a 180º graus (LID) e tem o nome de LONGITUDE.
  • 11. Longitudes ou Meridianos As longitudes também são responsáveis pelos fusos horários. Cada 15 graus equivale uma hora. (Como o dia tem 24 horas, e a terra 360º, temos: 360/24 = 15) Portanto, a cada 15º tem-se uma hora. Lembre-se de que o sol nasce a Leste, ou seja, o dia começa no extremo oriente. Resulta disso o aumento de uma hora a cada 15º ao leste.
  • 12. Coordenadas Geográficas • As coordenadas geográficas surgem do cruzamento entre as LATITUDES e LONGITUDES. • Isso possibilita que tenhamos pontos específicos que não se repetem no planeta, encontrando qualquer ponto no mesmo.
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  • 14. Coordenadas Geográficas • A partir da divisão do planeta em quadrantes (norte e sul, leste e oeste), podemos identificar o posicionamento correto de algum lugar específico, muito utilizado nas bombas “inteligentes” ou em expedições mundo afora. • O GPS (global position system) é um aparelho que identifica o exato local em que ele se encontra. • Interligado a satélites, o GPS manda um sinal para que o satélite responda. Para isso o satélite tem que decodificar o exato (coordenadas geográficas) para onde mandar as informações e, descobre-se sua posição.
  • 15. Movimentos da Terra • A Terra possui cerca de 14 movimentos, mas somente dois interferem no nosso cotidiano: • Movimento de Rotação • Movimento de Translação
  • 16. Movimento de Rotação • Movimento que a Terra realiza ao redor do seu próprio eixo imaginário. • Sentido: Oeste para Leste (anti-horário); • Duração: 23horas e 54 minutos; • Velocidade: 1 674 km/h.
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  • 18. Consequências da Rotação • A sucessão dos dias e das noites • A direção dos ventos • As correntes marinhas
  • 19. Movimento de Translação • Movimento da Terra ao redor do Sol • Tem a duração de 365 dias 5 horas 48 minutos 50 segundos. • O movimento de translação aliado a inclinação do eixo da Terra em 23°, possibilita a chegada da radiação solar em diferentes intensidades durante o ano.
  • 20. Movimento de Translação EIXO INCLINADO 23º em relação à órbita do sol.
  • 22. Movimento de Translação Solstício – 21 de junho e 21 de dezembro Maior diferença de afastamento dos polos em relação ao Sol
  • 23. Movimento de Translação Equinócio – 23 de setembro e 20 de Março Os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz e calor.
  • 24. • Portanto, o Sol incide de forma diferente ao redor do globo, de acordo com sua latitude.
  • 25. - Até 1883 (nos EUA) cada cidade tinha sua própria hora, de acordo com a passagem do Sol pelo meridiano local. Quando em Washington eram 12 horas, em Boston eram 12:24. Aqui no Brasil (até 1913), quando na Capital Federal, atual cidade do Rio de Janeiro, era 12 horas, em Recife eram 12:33 e em Porto Alegre eram 11:28. - Em 1895, quando da Conferência de Geografia realizada em Londres, foi estipulado que todas as regiões dentro de um mesmo fuso adotaria o mesmo horário. OS FUSOS HORÁRIOS
  • 26. OS FUSOS HORÁRIOS - Em relação ao Meridiano de Greenwich, qualquer ponto sobre a superfície terrestre varia de 00 a 1800 para oeste ou leste. - Assim, a longitude completa da Terra é de 3600 que, divididos pelas 24 horas de duração do dia, dão como resultado 150. - Dessa maneira, cada 150 que nosso planeta gira corresponde a 1 hora. - Portanto, ao dividirmos o mundo em 24 partes (conforme a duração do dia), cada uma delas significa um fuso horário.
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  • 29. Linha Internacional de Data - Linha que acompanha o antimeridiano de Greenwich (180º), atravessando o oceano Pacífico. - Por convenção internacional, esse meridiano determina a mudança de data civil em todo o planeta.
  • 30. - Ao ultrapassar essa linha, exatamente no ponto em que ela se localiza, tem-se de alterar a data para o dia anterior (a leste) ou seguinte (a oeste) à partida. - A hora, no entanto, é a mesma nas duas zonas. Linha Internacional de Data
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  • 32. Fusos horários do Brasil O território brasileiro está localizado a oeste do meridiano de Greenwich (longitude 0º) e, em virtude de sua grande extensão longitudinal, compreende quatro fusos horários, variando de duas a cinco horas a menos que a hora do meridiano de Greenwich.
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  • 34. Acre, Amazonas e Pará terão novo fuso horário O Diário Oficial da União publicou hoje uma lei que altera o fuso horário no País. Com a mudança, o Acre e parte do Amazonas, que têm duas horas de atraso em relação a Brasília, passarão a ter apenas uma hora de diferença, e todo o Pará terá horário igual ao da capital federal. Agência Estado – 25 / 04 / 2008
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  • 36. Cálculo de fuso horário • Para o cálculo de fuso horário deve-se estar atento aos seguintes procedimentos: 1º - Calcular a diferença de horas entre as localidades. - Se os hemisférios # Forem iguais, subtrai-se os valores e divide-se o resultado por 15. # Forem diferentes, soma-se os valores e divide-se o resultado por 15.
  • 37. Cálculo de fuso horário 2º - Encontrar a hora exata no local de chegada. - Se a cidade de destino estiver à # Leste, soma-se o resultado. # Oeste, subtrai-se o resultado. OBS: Não esquecer de somar a duração da viagem no final!!
  • 38. Cálculo de fuso horário • Um avião parte de Brasília, localizada à 45° Oeste em direção à Paris, localizada à 15° Leste. Sabendo-se que o avião partiu às 07:00 horas e que a viagem demorou 12 horas, qual horário de chegada do avião a capital da França?
  • 39. Resolução As duas cidades estão em hemisférios diferentes. - Portanto, 45 + 15 = 60 / 15 = 4 , ou seja, a diferença de horas entre as duas cidades é de 4 horas. Paris está a Leste de Brasília, portanto, soma-se; 12 (duração da viagem) + 4 (diferença de fusos) + 8 que é o horário de partida = 23:00 horas
  • 40. Projeções Cartográficas • A confecção de um mapa exige, antes de tudo, o estabelecimento de um método, segundo o qual, a cada ponto da superfície da Terra corresponda um ponto da carta e vice-versa. • O problema básico das projeções cartográficas é a representação de uma superfície curva (Terra) em um plano (papel).
  • 41. • Podemos dizer que todas as representações de superfícies curvas em um plano envolvem: "extensões" ou "contrações" que resultam em distorções. • Diferentes técnicas de representação são aplicadas no sentido de se alcançar resultados que possuam certas propriedades favoráveis para um propósito específico. Projeções Cartográficas
  • 42. Projeção Cilíndrica Todos os paralelos e meridianos são projetados a partir do centro da esfera, o que distorce as imagens à medida que se aumenta a latitude. A 45º, a área representada passa a ter o dobro do seu tamanho real. A 75º de latitude, ela já é de 16 vezes maior que a realidade.
  • 43. Projeção Cônica As projeções cônicas são muito utilizadas para representar partes de um dos hemisférios terrestres. Nessas projeções, os países localizados fora da região temperada apresentam grande distorção.
  • 44. Projeção Plana, Azimutal ou Polar Um plano toca o globo terrestre num único ponto. Círculos concêntricos são traçados em torno desse ponto, representando os paralelos. Os meridianos são radiais. É útil para navegação aérea e análise geopolítica.
  • 45. Tipos de Projeção Cilíndrica • Projeção Cilíndrica Conforme – Mercator • Projeção Cilíndrica Equivalente - Peters
  • 46. Projeção de Mercator • Idealizada no século XVI; • “CONFORME” – mantém as formas mas distorce as áreas • “EUROCÊNTRICA”
  • 47. Projeção de Peters • Idealizado pós II Guerra por Arno Peters; • “EQUIVALENTE”: mantém as áreas, mas distorce as formas; • “TERCEIRO-MUNDISTA” – “Mapa para um mundo solidário”
  • 48. ANAMORFOSE É o nome dado ao mapa no qual as superfícies reais (geralmente países do mundo ou estados e regiões de um país) sofrem uma distorção para se tornarem proporcionais à variável que está sendo representada. Veja exemplos:
  • 49. O PODER CIENTÍFICO Os EUA são os maiores e mais eficazes produtores de ciência e, de longe, o maior mercado científico do mundo
  • 50. CONTÁGIO POR HIV Número de contágios por HIV a cada 100 habitantes
  • 51. Escalas É a relação matemática entre as dimensões reais do fato a ser cartografado e as medidas do mapa a ser criado. TIPOS DE ESCALA: Numérica Gráfica Ex. 1 : 7.000.000
  • 52. GRANDE ESCALA • Quando se quer representar um ESPAÇO GEOGRÁFICO MENOR, não sendo preciso reduzir tanto as áreas. • Aparecem MUITOS DETALHES. Exemplo: PLANTA URBANA
  • 53. PEQUENA ESCALA • Usada para mostrar um ESPAÇO GEOGRÁFICO GRANDE. • NÃO APARECEM MUITOS DETALHES. Exemplo: MAPA POLÍTICO DO BRASIL
  • 54.
  • 56. Cálculos de escala Podem ser feitos de duas maneiras: 1) Através de fórmulas Sendo, E = escala do mapa D = distância real d = distância no mapa
  • 57. Exemplos Em um mapa de escala 1:100.000, a distância entre dois pontos é de 6 cm. Qual a distância real entre os mesmos ? D = ? E = 1:100.000 d = 6 cm D = E x d D = 100.000 x 6 D = 600.000 cm D = 6 km
  • 58. Cálculos de escala 2) Regra de três Se a escala é de 1:100.000, então 1 cm no mapa corresponde a 100.000 cm na realidade. Portanto, se temos a distância no mapa de 6 cm, a relação é:
  • 59. Legendas CONJUNTO DE SIMBOLOGIAS USADAS PARA REPRESENTAR UM FENÔMENO QUALQUER NUM MAPA. SÃO COMPOSTAS PRINCIPALMENTE POR: • SÍMBOLOS; • CORES; • LINHAS ou ISORRITMAS ou ISOLINHAS. Seguem os exemplos:
  • 60. Legenda por Símbolos Recursos Minerais do Brasil
  • 62. ISOLINHAS ou ISORRITMAS São linhas que unem pontos de igual intensidade. As MAIS COMUNS SÃO: Tipos Unem pontos de ISOÍPSAS Altitude ISÓBATAS Profundidade ISÓBARAS Pressão Atmosférica ISOTERMAS Temperatura ISOIETAS Pluviosidade Exemplos:
  • 66. ISOÍPSAS ou CURVAS DE NÍVEL = ALTITUDE
  • 67. CURVAS DE NÍVEL • Método para representar o relevo terrestre. • A curva de nível constitui uma linha imaginária do terreno, em que todos os pontos de referida linha têm a mesma altitude.
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  • 69. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS • a) As curvas de nível tendem a ser quase que paralelas entre si. • b) Todos os pontos de uma curva de nível se encontram na mesma elevação. • c) Cada curva de nível fecha-se sempre sobre si mesma. • d) As curvas de nível nunca se cruzam.