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É um período de folia e
boa disposição.
É constituído por 3
dias que antecedem a
quarta- feira de cinzas.
Carnaval quer dizer
“adeus carne”, porque
se inicia um período de
abstinência.
O Carnaval do Rio de Janeiro é uma
manifestação cultural e festa popular
mundialmente famosa. Talvez a festa
popular mais conhecida no mundo,
sendo uma atração que chama
atenção por todos os diferentes tipos
de manifestação, como desfiles de
escola de samba, bailes de carnaval,
carnaval de rua, bandas e blocos de
rua.
As Possíveis Origens
Segundo o Autor Alberto Ribeiro Lamego, no livro "O Homem e a
Guanabara" supõe que as origens do Carnaval vem das celebrações da
Páscoa de 1641 que comemoraram também a Restauração de Portugal,
através de uma passeata a caráter onde o governador tomou parte,
seguido de simulações de combates, corrida de touros e cavalhadas.
Estas festas eram chamadas "encamizadas". Cavalhadas era uma espécie
de festa, onde se representava a luta entre mouros e cristãos, entre
cavaleiros com cavalos ornamentados, sendo doze cavaleiros mouros e
doze cavaleiros cristãos representando batalha travada na Idade Média ao
tempo de Carlos Magno.
Ele acredita que, a origem do Carnaval carioca vem destas lembranças
para homenagear tempos heróicos e passados, sendo que estas
manifestações, como as Cavalhadas ainda sobreviviam pelo interior do
Brasil.
.
Na gravura abaixo, o pintor Debret retrata os festejos e folias de carnaval
ao tempo de D.João VI nas ruas do Rio de Janeiro. A mulher sentada
vende "limões de cheiro" ou bolas de cera cujo conteúdo interno
geralmente era água perfumada, para ser atirada nas pessoas. A menino
ao lado está com um bisnaga lançando água. As manchas brancas na
face devem ser farinha.
A gravura de Debret mostrando festejos carnavalescos no tempo de
D.João VI, como acontecia nas ruas do Rio de Janeiro.
O Carnaval ao Longo dos Tempos
Nelson Costa, autor do livro "Rio de Hoje e Ontem", descreve que os
festejos carnavalescos sempre entusiasmavam os cariocas desde os
primórdios da cidade. Indos mais além, através da consulta e observação
de outras e várias fontes, podemos notar que o carnaval do Rio passou
por inúmeras fases e transformações.
O Entrudo, brincadeira popular de rua e também adotada pela classe
média que prevaleceu até a primeira metade do século 19.
As Grandes Sociedades carnavalescas surgiram na segunda metade do
século 19 e eram organizadas em parte por membros alta sociedade
brasileira, quando então saiam às ruas fantasiados em desfiles
organizados, aludindo aos mais diversos temas, fazendo uso de fantasias
luxuosas e requintadas ao estilo europeu.
Principais manifestações carnavalescas
que se sucederam ao longo do tempo
Entrudo
O cordões e blocos apareceram no final do século 19, sendo que o
primeiro cordão que surgiu com registro histórico remete ao ano de 1886.
Mas acredita-se que os Cordões surgiram ao mesmo tempo que as
Grandes Sociedades e os Ranchos. O Blocos e Cordões eram formados
por grupos de foliões que andavam em fila, com seus participantes
caminhando e dançando um atrás do outro e frequentados por pessoas
comuns que ser fantasiavam.
Bloco das Falenas, no carnaval de 1954, do Clube
Juvenil.
Os corsos de carnaval e batalhas de confete podem ser tidos como a nova
formatação no século 20 dos antigos cortejos ou desfiles das grandes sociedades
carnavalescas que dominaram a segunda metade do século 19.
Os ranchos carnavalescos eram associações que desfilavam pelas ruas ou faziam
cortejo de carnaval de forma organizada, acredita-se que as principais influências
vieram de costumes influenciados pela cultura africana, como Congos e Cucumbis,
muito difundidos na cultura popular. Eram um cortejo com a presença de Rei e Rainha
ao som das chamadas marcha-rancho. Os Ranchos surgiram no final do século 19 e
ganharam muito prestígio e evidência na primeira metade do século 20.
Corso de carnaval com confete
Ranchos carnavalecos
As Escolas de Samba surgiram na virada de 1930 e passaram a ganhar 
cada  vez  mais  destaque  em  detrimento  do  desfile  dos  Ranchos.  Veja 
mais sobre o aparecimentos das  Escolas de Samba e em que elas se 
diferenciam dos Ranchos.
Escolas de samba
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se 
Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. 
Anos  mais  tarde  a  Deixa  Falar  transformou-se  na  escola  de  samba 
Estácio  de  Sá.  A  partir  dai  o  carnaval  de  rua  começa  a  ganhar  um 
novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de 
Janeiro  e  em  São  Paulo.  Organizadas  em  Ligas  de  Escolas  de 
Samba,  começam  os  primeiros  campeonatos  para  verificar  qual 
escola de samba era mais bonita e animada.
O desfile 
 No Rio de Janeiro, cada escola do grupo especial possui 82 minutos de 
desfile e chega a ter 5000 componentes. As escolas têm seus integrantes 
divididos  em  alas,  e  cada  ala  desfila  com  a  mesma  fantasia.  Toda 
agremiação  possui  uma  bateria,  composta  por  aproximadamente  500 
ritmistas, que tocam os instrumentos de percussão. Uma ala de baianas, 
figura  tradicional  do  carnaval  carioca,  é  obrigatória.  A  escola  que  levar 
menos  baianas  do  que  o  regulamento  prevê,  inclusive,  perde  pontos.
O desfile começa com os integrantes da comissão de frente, formado por 
15  pessoas  em  média  que  vem  na  frente  da  escola,  em  geral  com  uma 
apresentação teatral ou coreográfica.
As  alegorias,  que  são  os  carros  alegóricos,  são  espaços  reservados 
para os destaques, figuras centrais do enredo, os passistas que são os 
componentes que desfilam "sambando no pé", já que as alas evoluem e 
não sambam. Também fazem parte do desfile os diretores de harmonia, 
que são integrantes responsáveis pela organização do desfile, o casal 
de  mestre  sala  e  porta  bandeira,  responsáveis  pela  condução  do 
pavilhão  da  escola.  Todos  os  componentes  devem  cantar  o  samba 
enredo,  liderados  pelo  cantor  oficial  da  escola,  o  intérprete.
Os  quesitos  julgados  são:  Harmonia,  mestre-sala  e  porta-bandeira, 
conjunto,  evolução,  comissão  de  frente,  fantasias,  alegoria,  enredo, 
bateria e samba-enredo.
http://acervo.novaescola.org.br/fundamental-2/carnaval-carioca-676007.shtml
http://www.riodejaneiroaqui.com/carnaval/carnaval-historia.html
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Carnaval

  • 1.
  • 2. É um período de folia e boa disposição. É constituído por 3 dias que antecedem a quarta- feira de cinzas. Carnaval quer dizer “adeus carne”, porque se inicia um período de abstinência.
  • 3. O Carnaval do Rio de Janeiro é uma manifestação cultural e festa popular mundialmente famosa. Talvez a festa popular mais conhecida no mundo, sendo uma atração que chama atenção por todos os diferentes tipos de manifestação, como desfiles de escola de samba, bailes de carnaval, carnaval de rua, bandas e blocos de rua.
  • 4. As Possíveis Origens Segundo o Autor Alberto Ribeiro Lamego, no livro "O Homem e a Guanabara" supõe que as origens do Carnaval vem das celebrações da Páscoa de 1641 que comemoraram também a Restauração de Portugal, através de uma passeata a caráter onde o governador tomou parte, seguido de simulações de combates, corrida de touros e cavalhadas. Estas festas eram chamadas "encamizadas". Cavalhadas era uma espécie de festa, onde se representava a luta entre mouros e cristãos, entre cavaleiros com cavalos ornamentados, sendo doze cavaleiros mouros e doze cavaleiros cristãos representando batalha travada na Idade Média ao tempo de Carlos Magno. Ele acredita que, a origem do Carnaval carioca vem destas lembranças para homenagear tempos heróicos e passados, sendo que estas manifestações, como as Cavalhadas ainda sobreviviam pelo interior do Brasil. .
  • 5. Na gravura abaixo, o pintor Debret retrata os festejos e folias de carnaval ao tempo de D.João VI nas ruas do Rio de Janeiro. A mulher sentada vende "limões de cheiro" ou bolas de cera cujo conteúdo interno geralmente era água perfumada, para ser atirada nas pessoas. A menino ao lado está com um bisnaga lançando água. As manchas brancas na face devem ser farinha.
  • 6. A gravura de Debret mostrando festejos carnavalescos no tempo de D.João VI, como acontecia nas ruas do Rio de Janeiro.
  • 7. O Carnaval ao Longo dos Tempos Nelson Costa, autor do livro "Rio de Hoje e Ontem", descreve que os festejos carnavalescos sempre entusiasmavam os cariocas desde os primórdios da cidade. Indos mais além, através da consulta e observação de outras e várias fontes, podemos notar que o carnaval do Rio passou por inúmeras fases e transformações.
  • 8. O Entrudo, brincadeira popular de rua e também adotada pela classe média que prevaleceu até a primeira metade do século 19. As Grandes Sociedades carnavalescas surgiram na segunda metade do século 19 e eram organizadas em parte por membros alta sociedade brasileira, quando então saiam às ruas fantasiados em desfiles organizados, aludindo aos mais diversos temas, fazendo uso de fantasias luxuosas e requintadas ao estilo europeu. Principais manifestações carnavalescas que se sucederam ao longo do tempo Entrudo
  • 9. O cordões e blocos apareceram no final do século 19, sendo que o primeiro cordão que surgiu com registro histórico remete ao ano de 1886. Mas acredita-se que os Cordões surgiram ao mesmo tempo que as Grandes Sociedades e os Ranchos. O Blocos e Cordões eram formados por grupos de foliões que andavam em fila, com seus participantes caminhando e dançando um atrás do outro e frequentados por pessoas comuns que ser fantasiavam. Bloco das Falenas, no carnaval de 1954, do Clube Juvenil.
  • 10. Os corsos de carnaval e batalhas de confete podem ser tidos como a nova formatação no século 20 dos antigos cortejos ou desfiles das grandes sociedades carnavalescas que dominaram a segunda metade do século 19. Os ranchos carnavalescos eram associações que desfilavam pelas ruas ou faziam cortejo de carnaval de forma organizada, acredita-se que as principais influências vieram de costumes influenciados pela cultura africana, como Congos e Cucumbis, muito difundidos na cultura popular. Eram um cortejo com a presença de Rei e Rainha ao som das chamadas marcha-rancho. Os Ranchos surgiram no final do século 19 e ganharam muito prestígio e evidência na primeira metade do século 20. Corso de carnaval com confete Ranchos carnavalecos
  • 11. As Escolas de Samba surgiram na virada de 1930 e passaram a ganhar  cada  vez  mais  destaque  em  detrimento  do  desfile  dos  Ranchos.  Veja  mais sobre o aparecimentos das  Escolas de Samba e em que elas se  diferenciam dos Ranchos.
  • 13. A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se  Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva.  Anos  mais  tarde  a  Deixa  Falar  transformou-se  na  escola  de  samba  Estácio  de  Sá.  A  partir  dai  o  carnaval  de  rua  começa  a  ganhar  um  novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de  Janeiro  e  em  São  Paulo.  Organizadas  em  Ligas  de  Escolas  de  Samba,  começam  os  primeiros  campeonatos  para  verificar  qual  escola de samba era mais bonita e animada.
  • 14. O desfile   No Rio de Janeiro, cada escola do grupo especial possui 82 minutos de  desfile e chega a ter 5000 componentes. As escolas têm seus integrantes  divididos  em  alas,  e  cada  ala  desfila  com  a  mesma  fantasia.  Toda  agremiação  possui  uma  bateria,  composta  por  aproximadamente  500  ritmistas, que tocam os instrumentos de percussão. Uma ala de baianas,  figura  tradicional  do  carnaval  carioca,  é  obrigatória.  A  escola  que  levar  menos  baianas  do  que  o  regulamento  prevê,  inclusive,  perde  pontos. O desfile começa com os integrantes da comissão de frente, formado por  15  pessoas  em  média  que  vem  na  frente  da  escola,  em  geral  com  uma  apresentação teatral ou coreográfica.
  • 15. As  alegorias,  que  são  os  carros  alegóricos,  são  espaços  reservados  para os destaques, figuras centrais do enredo, os passistas que são os  componentes que desfilam "sambando no pé", já que as alas evoluem e  não sambam. Também fazem parte do desfile os diretores de harmonia,  que são integrantes responsáveis pela organização do desfile, o casal  de  mestre  sala  e  porta  bandeira,  responsáveis  pela  condução  do  pavilhão  da  escola.  Todos  os  componentes  devem  cantar  o  samba  enredo,  liderados  pelo  cantor  oficial  da  escola,  o  intérprete. Os  quesitos  julgados  são:  Harmonia,  mestre-sala  e  porta-bandeira,  conjunto,  evolução,  comissão  de  frente,  fantasias,  alegoria,  enredo,  bateria e samba-enredo.
  • 16.