1) Uma biografia de Florestan Fernandes, sociólogo brasileiro que revolucionou a sociologia no país. 2) Florestan teve uma vida de luta desde a infância e se tornou um importante militante político e defensor da educação pública. 3) Ele foi fundamental para estabelecer a sociologia crítica no Brasil e criticou o mito da democracia racial.
Florestan Fernandes foi um importante sociólogo brasileiro que publicou quase 80 livros sobre sociologia, antropologia e educação. Ele acreditava que professores deveriam ser cidadãos e rebeldes que lutam por mudanças sociais. Florestan teve uma infância difícil e começou a trabalhar cedo para ajudar sua mãe, mas conseguiu se formar em ciências sociais e se tornou um defensor da justiça social.
Florestan Fernandes foi um sociólogo brasileiro que teve uma longa carreira acadêmica na USP. Ele se destacou por suas pesquisas sobre a sociedade tupinambá e a integração do negro na sociedade brasileira. Além disso, Florestan Fernandes foi um importante militante da educação pública no Brasil.
Livro Educação e constituinte de 1988: a participação popular nos quadros da ...editoraprospectiva
1. O documento discute a educação na Assembleia Nacional Constituinte de 1988 sob a perspectiva do sociólogo Florestan Fernandes.
2. Florestan Fernandes participou ativamente da Campanha em Defesa da Escola Pública e da Comissão de Educação da Constituinte, onde defendeu um projeto educacional alternativo ao modelo neoliberal.
3. O trabalho analisa os diferentes projetos educacionais em disputa na Constituinte, em particular o projeto de Florestan Fernandes e o projeto que acabou sendo aprovado,
1. O trabalho apresenta uma análise sobre o ensino superior no Brasil tendo como referência o sociólogo Florestan Fernandes.
2. A pesquisa contextualiza historicamente o período da reforma universitária de 1968 e apresenta uma breve biografia de Florestan Fernandes, desde sua infância até se tornar um importante intelectual.
3. Por fim, analisa a situação do ensino superior no Brasil, abordando desde sua origem histórica, a reforma de 1968 e as ideias de Florestan Fernandes, que propunha uma reform
Florestan fernandes memoria viva da educacao brasileiraDaylson Lima
This document summarizes Florestan Fernandes' deposition for the Memória Viva da Educação Brasileira project launched by INEP in 1989. The deposition covers:
1) Fernandes believes the central element of education is the school and classroom, where much of the educational process takes place, and advocates fighting to restore their dignity and importance.
2) He discusses the need for educational guidelines and coordination to ensure all have the opportunity to learn and be reincorporated into society through an educational revolution addressing Brazil's social structures.
3) Fernandes addresses the need for workers' education to transform them into capable defenders of their class interests through educational processes.
Florestan Fernandes foi um sociólogo brasileiro nascido em 1920 em São Paulo. Ele teve uma infância difícil trabalhando desde cedo para sustentar a família e só conseguiu estudar mais tarde. Florestan se formou em Ciências Sociais na USP e se envolveu com grupos de esquerda. Após o golpe militar de 1964, foi preso e depois exilado por se opor ao regime. Ele voltou após a redemocratização e se elegeu deputado federal defendendo a educação pública de qualidade para todos.
Florestan fernandes a integração do negro na sociedade de classesJorge Miklos
Este documento resume:
1) A vida e obra do sociólogo Florestan Fernandes, focado no estudo da integração do negro na sociedade brasileira.
2) Seu livro "A integração do negro na sociedade de classes" analisa os desafios enfrentados pelos negros após a abolição da escravidão em adaptar-se às novas relações sociais e de trabalho.
3) Florestan argumenta que os negros enfrentaram grande marginalização e exclusão social devido à falta de preparo para a liberdade e concorr
O documento discute o trabalho do sociólogo Florestan Fernandes e sua crítica à obra de Gilberto Freyre e à ideia de democracia racial no Brasil. Fernandes escreveu sobre a dificuldade na integração dos negros recém-libertos na sociedade capitalista agrária brasileira e como o processo histórico gerou a exclusão social dos negros. Ele é considerado o fundador da sociologia crítica no Brasil.
Florestan Fernandes foi um importante sociólogo brasileiro que publicou quase 80 livros sobre sociologia, antropologia e educação. Ele acreditava que professores deveriam ser cidadãos e rebeldes que lutam por mudanças sociais. Florestan teve uma infância difícil e começou a trabalhar cedo para ajudar sua mãe, mas conseguiu se formar em ciências sociais e se tornou um defensor da justiça social.
Florestan Fernandes foi um sociólogo brasileiro que teve uma longa carreira acadêmica na USP. Ele se destacou por suas pesquisas sobre a sociedade tupinambá e a integração do negro na sociedade brasileira. Além disso, Florestan Fernandes foi um importante militante da educação pública no Brasil.
Livro Educação e constituinte de 1988: a participação popular nos quadros da ...editoraprospectiva
1. O documento discute a educação na Assembleia Nacional Constituinte de 1988 sob a perspectiva do sociólogo Florestan Fernandes.
2. Florestan Fernandes participou ativamente da Campanha em Defesa da Escola Pública e da Comissão de Educação da Constituinte, onde defendeu um projeto educacional alternativo ao modelo neoliberal.
3. O trabalho analisa os diferentes projetos educacionais em disputa na Constituinte, em particular o projeto de Florestan Fernandes e o projeto que acabou sendo aprovado,
1. O trabalho apresenta uma análise sobre o ensino superior no Brasil tendo como referência o sociólogo Florestan Fernandes.
2. A pesquisa contextualiza historicamente o período da reforma universitária de 1968 e apresenta uma breve biografia de Florestan Fernandes, desde sua infância até se tornar um importante intelectual.
3. Por fim, analisa a situação do ensino superior no Brasil, abordando desde sua origem histórica, a reforma de 1968 e as ideias de Florestan Fernandes, que propunha uma reform
Florestan fernandes memoria viva da educacao brasileiraDaylson Lima
This document summarizes Florestan Fernandes' deposition for the Memória Viva da Educação Brasileira project launched by INEP in 1989. The deposition covers:
1) Fernandes believes the central element of education is the school and classroom, where much of the educational process takes place, and advocates fighting to restore their dignity and importance.
2) He discusses the need for educational guidelines and coordination to ensure all have the opportunity to learn and be reincorporated into society through an educational revolution addressing Brazil's social structures.
3) Fernandes addresses the need for workers' education to transform them into capable defenders of their class interests through educational processes.
Florestan Fernandes foi um sociólogo brasileiro nascido em 1920 em São Paulo. Ele teve uma infância difícil trabalhando desde cedo para sustentar a família e só conseguiu estudar mais tarde. Florestan se formou em Ciências Sociais na USP e se envolveu com grupos de esquerda. Após o golpe militar de 1964, foi preso e depois exilado por se opor ao regime. Ele voltou após a redemocratização e se elegeu deputado federal defendendo a educação pública de qualidade para todos.
Florestan fernandes a integração do negro na sociedade de classesJorge Miklos
Este documento resume:
1) A vida e obra do sociólogo Florestan Fernandes, focado no estudo da integração do negro na sociedade brasileira.
2) Seu livro "A integração do negro na sociedade de classes" analisa os desafios enfrentados pelos negros após a abolição da escravidão em adaptar-se às novas relações sociais e de trabalho.
3) Florestan argumenta que os negros enfrentaram grande marginalização e exclusão social devido à falta de preparo para a liberdade e concorr
O documento discute o trabalho do sociólogo Florestan Fernandes e sua crítica à obra de Gilberto Freyre e à ideia de democracia racial no Brasil. Fernandes escreveu sobre a dificuldade na integração dos negros recém-libertos na sociedade capitalista agrária brasileira e como o processo histórico gerou a exclusão social dos negros. Ele é considerado o fundador da sociologia crítica no Brasil.
Florestan Fernandes foi um sociólogo brasileiro que estudou temas como latifúndios, oligarquias, ditadura e exclusão social. Ele ajudou a estruturar o ensino de Sociologia no Brasil e defendia uma educação pública e de qualidade para todos como forma de emancipação. Após sofrer perseguição política durante a ditadura militar, ele ficou exilado no exterior e voltou após a redemocratização.
Florestan fernandes historia e historias entrevistaDaylson Lima
Florestan Fernandes fala sobre sua trajetória intelectual e política desde a juventude, abordando temas como sua entrada na USP, a luta pela educação pública e democracia, o desenvolvimento da sociologia no Brasil e suas obras. Ele reflete sobre a importância da participação na história do país e da coerência em suas posições ao longo do tempo.
Florestan Fernandes foi um importante sociólogo brasileiro nascido em 1920. Ele teve uma infância difícil trabalhando desde cedo para sustentar a família, mas conseguiu estudar sociologia na USP. Seus estudos focaram na sociedade indígena e na integração do negro na sociedade brasileira. Ele defendia uma educação pública, gratuita e libertadora para promover a igualdade social.
Florestan fernandes após 19 anos e o pensar sobre o brasilUFPB
Florestan Fernandes foi um importante sociólogo brasileiro que analisou a revolução burguesa no Brasil e o modelo de capitalismo dependente. Ele teve uma carreira acadêmica destacada na USP até ser forçado ao exílio durante a ditadura militar. Mais tarde, ingressou no PT e foi eleito deputado, onde defendeu causas como a educação e a inclusão racial. Sua obra continua sendo relevante para entender o desenvolvimento do Brasil e as lutas sociais.
O documento discute a análise de Florestan Fernandes sobre a "Revolução Burguesa no Brasil". Ele argumenta que o Brasil experimentou uma revolução burguesa limitada que resultou em um capitalismo dependente, com estruturas sociais e mentais persistentes do período pré-capitalista. A análise de Fernandes oferece uma perspectiva crítica do desenvolvimento do Brasil, distanciando-se de abordagens evolucionistas do marxismo.
A sociologia de florestan fernandes octávio ianni aledzhera
O documento descreve a obra e contribuições de Florestan Fernandes para a sociologia brasileira. Ele inaugurou uma nova era com uma interpretação crítica do Brasil que revela a formação do povo brasileiro através de lutas sociais. Sua sociologia crítica questiona a realidade social e o pensamento de forma inovadora.
1) O documento descreve a história da Sociologia no Brasil, dividindo-a em diferentes etapas desde os pensadores sociais iniciais até o período atual.
2) As principais etapas incluem o período dos pensadores sociais, a Sociologia de Cátedra, a Sociologia Científica, um período de crise e diversificação, e o atual período de busca de uma nova identidade.
3) Temas e influências teóricas importantes ao longo da história incluem a questão racial, a modernização,
O documento apresenta o conteúdo programático de Sociologia para o Ensino Médio, dividido em três anos. No 1o ano, aborda o surgimento da sociologia, teorias sociológicas e as instituições religiosa e escolar. No 2o ano, trata da diversidade cultural brasileira, cultura e desigualdade social e globalização. No 3o ano, discute ideologia, Estado moderno e movimentos sociais e agrários.
1) O texto de Antonio Candido "A sociologia no Brasil" foi publicado originalmente em 1959 para descrever a sociologia no Brasil.
2) O texto resultou de uma encomenda para a Enciclopédia Delta-Larousse, na qual Antonio Candido e Florestan Fernandes escreveram sobre a sociologia.
3) O texto de Antonio Candido reflete sobre sua experiência como um dos primeiros sociólogos no Brasil e sobre sua contribuição para a construção das ciências sociais em São Paulo entre as décadas de 1940 e 1950.
O documento resume um livro sobre o movimento estudantil brasileiro entre 1950-1975. Ele descreve como o livro usa depoimentos de estudantes da época para explorar a história do movimento, os grupos políticos envolvidos e como a ditadura militar reprimiu e desestruturou o movimento após 1968.
1. O documento é um memorial de Gilberto Cardoso Alves Velho para o concurso de professor titular de Antropologia Social no Museu Nacional da UFRJ.
2. Ele resume sua formação acadêmica, incluindo graduação em Ciências Sociais na UFRJ e mestrado em Antropologia Social no Museu Nacional.
3. Também descreve suas atividades profissionais como pesquisador, professor e orientador de alunos de graduação e pós-graduação.
Sociologia no brasil e seus principais representantesedsonfgodoy
1) Os principais sociólogos brasileiros do século XX estudaram a formação da sociedade e identidade brasileiras, incluindo Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
2) Gilberto Freyre analisou a miscigenação como elemento fundamental da identidade nacional brasileira em sua obra Casa Grande & Senzala.
3) Esses sociólogos abordaram temas como a herança colonial, a escravidão, e os desafios para o desenvolvimento do Brasil.
Manuel Bergström Lourenço Filho foi um educador brasileiro nascido em 1897. Ele se dedicou à reforma da educação pública no Ceará e em São Paulo e ocupou cargos importantes no Ministério da Educação. Foi um precursor dos estudos da Escola Nova e defendeu um método unificado de ensino com princípios científicos. Criou testes para determinar a maturidade para alfabetização e promoveu políticas para alfabetização de adultos.
O documento descreve o desenvolvimento da sociologia no Brasil desde os primeiros relatos sobre os povos nativos até a década de 1950. Destaca os principais pensadores e correntes intelectuais que contribuíram para a formação da sociologia brasileira como disciplina acadêmica, como Gilberto Freyre na década de 1930 e Florestan Fernandes e Celso Furtado na década de 1950.
Recensão Crítica ao artigo “Contextos e Percepções de Racismo no Quotidiano” de: Fernando Luís Machado (2001), Sociologia, Problemas e Práticas, nº 36, pp.53-80.
O documento discute as teorias e obras de importantes sociólogos brasileiros como Florestan Fernandes, Octávio Ianni e Darcy Ribeiro. Também aborda a pedagogia crítica de Paulo Freire e sua teoria da pedagogia da autonomia, que defendia a liberdade, inclusão social e participação consciente através da educação.
O documento descreve a história da sociologia em Portugal. Discutiu três principais períodos: 1) Antes de 1974 quando a ditadura limitou o estudo; 2) Após a Revolução dos Cravos em 1974 quando a sociologia começou a se desenvolver; 3) Após 1980 quando a sociologia portuguesa se tornou uma área estabelecida, com sociólogos renomados contribuindo para entender e resolver problemas sociais contemporâneos.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de Ciências Humanas no Ensino Médio brasileiro. Ele discute a evolução histórica das Ciências Humanas e seu papel atual na educação, definindo competências, habilidades e conhecimentos esperados em disciplinas como História, Geografia, Sociologia e Filosofia.
1) O documento discute os estudos de Florestan Fernandes sobre os índios Tupinambá, realizados entre 1945-1952.
2) Apesar de serem considerados clássicos e importantes do ponto de vista teórico, os livros de Florestan Fernandes sobre os Tupinambá tiveram pouco sucesso e reconhecimento na época.
3) O autor argumenta que os estudos de Florestan Fernandes sobre os Tupinambá devem ser reconhecidos como genuína antropologia, não apenas como parte de sua "
1) O documento discute a sociologia de Florestan Fernandes, um importante sociólogo brasileiro que fundou a sociologia crítica no Brasil.
2) A sociologia de Florestan Fernandes inaugurou uma nova era na sociologia brasileira, permitindo repensar criticamente o passado e imaginar o futuro do Brasil.
3) Ele dialogou com as principais correntes sociológicas e formulou contribuições originais, abrindo novas possibilidades de reflexão sobre a realidade social brasileira.
Gilberto de Mello Freyre foi um intelectual brasileiro que revolucionou o pensamento sobre a formação da sociedade brasileira ao considerar a miscigenação entre índios, africanos e portugueses. Florestan Fernandes foi um sociólogo marxista que criticou a ideia de democracia racial defendida por Freyre, apontando a desigualdade racial e o racismo na sociedade brasileira. Sérgio Buarque de Holanda analisou a "cordialidade" como um traço do caráter nacional brasile
O documento descreve a vida e obra de Paulo Freire, educador brasileiro reconhecido mundialmente. Detalha sua infância, formação e influências filosóficas, seu trabalho com alfabetização de adultos no Nordeste brasileiro, prisão e exílio após o golpe militar de 1964. Resume os principais pontos de sua pedagogia progressista libertadora, como o diálogo entre estudantes e professores, a problematização da realidade dos alunos e a busca por sua transformação.
Florestan Fernandes foi um sociólogo brasileiro que estudou temas como latifúndios, oligarquias, ditadura e exclusão social. Ele ajudou a estruturar o ensino de Sociologia no Brasil e defendia uma educação pública e de qualidade para todos como forma de emancipação. Após sofrer perseguição política durante a ditadura militar, ele ficou exilado no exterior e voltou após a redemocratização.
Florestan fernandes historia e historias entrevistaDaylson Lima
Florestan Fernandes fala sobre sua trajetória intelectual e política desde a juventude, abordando temas como sua entrada na USP, a luta pela educação pública e democracia, o desenvolvimento da sociologia no Brasil e suas obras. Ele reflete sobre a importância da participação na história do país e da coerência em suas posições ao longo do tempo.
Florestan Fernandes foi um importante sociólogo brasileiro nascido em 1920. Ele teve uma infância difícil trabalhando desde cedo para sustentar a família, mas conseguiu estudar sociologia na USP. Seus estudos focaram na sociedade indígena e na integração do negro na sociedade brasileira. Ele defendia uma educação pública, gratuita e libertadora para promover a igualdade social.
Florestan fernandes após 19 anos e o pensar sobre o brasilUFPB
Florestan Fernandes foi um importante sociólogo brasileiro que analisou a revolução burguesa no Brasil e o modelo de capitalismo dependente. Ele teve uma carreira acadêmica destacada na USP até ser forçado ao exílio durante a ditadura militar. Mais tarde, ingressou no PT e foi eleito deputado, onde defendeu causas como a educação e a inclusão racial. Sua obra continua sendo relevante para entender o desenvolvimento do Brasil e as lutas sociais.
O documento discute a análise de Florestan Fernandes sobre a "Revolução Burguesa no Brasil". Ele argumenta que o Brasil experimentou uma revolução burguesa limitada que resultou em um capitalismo dependente, com estruturas sociais e mentais persistentes do período pré-capitalista. A análise de Fernandes oferece uma perspectiva crítica do desenvolvimento do Brasil, distanciando-se de abordagens evolucionistas do marxismo.
A sociologia de florestan fernandes octávio ianni aledzhera
O documento descreve a obra e contribuições de Florestan Fernandes para a sociologia brasileira. Ele inaugurou uma nova era com uma interpretação crítica do Brasil que revela a formação do povo brasileiro através de lutas sociais. Sua sociologia crítica questiona a realidade social e o pensamento de forma inovadora.
1) O documento descreve a história da Sociologia no Brasil, dividindo-a em diferentes etapas desde os pensadores sociais iniciais até o período atual.
2) As principais etapas incluem o período dos pensadores sociais, a Sociologia de Cátedra, a Sociologia Científica, um período de crise e diversificação, e o atual período de busca de uma nova identidade.
3) Temas e influências teóricas importantes ao longo da história incluem a questão racial, a modernização,
O documento apresenta o conteúdo programático de Sociologia para o Ensino Médio, dividido em três anos. No 1o ano, aborda o surgimento da sociologia, teorias sociológicas e as instituições religiosa e escolar. No 2o ano, trata da diversidade cultural brasileira, cultura e desigualdade social e globalização. No 3o ano, discute ideologia, Estado moderno e movimentos sociais e agrários.
1) O texto de Antonio Candido "A sociologia no Brasil" foi publicado originalmente em 1959 para descrever a sociologia no Brasil.
2) O texto resultou de uma encomenda para a Enciclopédia Delta-Larousse, na qual Antonio Candido e Florestan Fernandes escreveram sobre a sociologia.
3) O texto de Antonio Candido reflete sobre sua experiência como um dos primeiros sociólogos no Brasil e sobre sua contribuição para a construção das ciências sociais em São Paulo entre as décadas de 1940 e 1950.
O documento resume um livro sobre o movimento estudantil brasileiro entre 1950-1975. Ele descreve como o livro usa depoimentos de estudantes da época para explorar a história do movimento, os grupos políticos envolvidos e como a ditadura militar reprimiu e desestruturou o movimento após 1968.
1. O documento é um memorial de Gilberto Cardoso Alves Velho para o concurso de professor titular de Antropologia Social no Museu Nacional da UFRJ.
2. Ele resume sua formação acadêmica, incluindo graduação em Ciências Sociais na UFRJ e mestrado em Antropologia Social no Museu Nacional.
3. Também descreve suas atividades profissionais como pesquisador, professor e orientador de alunos de graduação e pós-graduação.
Sociologia no brasil e seus principais representantesedsonfgodoy
1) Os principais sociólogos brasileiros do século XX estudaram a formação da sociedade e identidade brasileiras, incluindo Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
2) Gilberto Freyre analisou a miscigenação como elemento fundamental da identidade nacional brasileira em sua obra Casa Grande & Senzala.
3) Esses sociólogos abordaram temas como a herança colonial, a escravidão, e os desafios para o desenvolvimento do Brasil.
Manuel Bergström Lourenço Filho foi um educador brasileiro nascido em 1897. Ele se dedicou à reforma da educação pública no Ceará e em São Paulo e ocupou cargos importantes no Ministério da Educação. Foi um precursor dos estudos da Escola Nova e defendeu um método unificado de ensino com princípios científicos. Criou testes para determinar a maturidade para alfabetização e promoveu políticas para alfabetização de adultos.
O documento descreve o desenvolvimento da sociologia no Brasil desde os primeiros relatos sobre os povos nativos até a década de 1950. Destaca os principais pensadores e correntes intelectuais que contribuíram para a formação da sociologia brasileira como disciplina acadêmica, como Gilberto Freyre na década de 1930 e Florestan Fernandes e Celso Furtado na década de 1950.
Recensão Crítica ao artigo “Contextos e Percepções de Racismo no Quotidiano” de: Fernando Luís Machado (2001), Sociologia, Problemas e Práticas, nº 36, pp.53-80.
O documento discute as teorias e obras de importantes sociólogos brasileiros como Florestan Fernandes, Octávio Ianni e Darcy Ribeiro. Também aborda a pedagogia crítica de Paulo Freire e sua teoria da pedagogia da autonomia, que defendia a liberdade, inclusão social e participação consciente através da educação.
O documento descreve a história da sociologia em Portugal. Discutiu três principais períodos: 1) Antes de 1974 quando a ditadura limitou o estudo; 2) Após a Revolução dos Cravos em 1974 quando a sociologia começou a se desenvolver; 3) Após 1980 quando a sociologia portuguesa se tornou uma área estabelecida, com sociólogos renomados contribuindo para entender e resolver problemas sociais contemporâneos.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de Ciências Humanas no Ensino Médio brasileiro. Ele discute a evolução histórica das Ciências Humanas e seu papel atual na educação, definindo competências, habilidades e conhecimentos esperados em disciplinas como História, Geografia, Sociologia e Filosofia.
1) O documento discute os estudos de Florestan Fernandes sobre os índios Tupinambá, realizados entre 1945-1952.
2) Apesar de serem considerados clássicos e importantes do ponto de vista teórico, os livros de Florestan Fernandes sobre os Tupinambá tiveram pouco sucesso e reconhecimento na época.
3) O autor argumenta que os estudos de Florestan Fernandes sobre os Tupinambá devem ser reconhecidos como genuína antropologia, não apenas como parte de sua "
1) O documento discute a sociologia de Florestan Fernandes, um importante sociólogo brasileiro que fundou a sociologia crítica no Brasil.
2) A sociologia de Florestan Fernandes inaugurou uma nova era na sociologia brasileira, permitindo repensar criticamente o passado e imaginar o futuro do Brasil.
3) Ele dialogou com as principais correntes sociológicas e formulou contribuições originais, abrindo novas possibilidades de reflexão sobre a realidade social brasileira.
Gilberto de Mello Freyre foi um intelectual brasileiro que revolucionou o pensamento sobre a formação da sociedade brasileira ao considerar a miscigenação entre índios, africanos e portugueses. Florestan Fernandes foi um sociólogo marxista que criticou a ideia de democracia racial defendida por Freyre, apontando a desigualdade racial e o racismo na sociedade brasileira. Sérgio Buarque de Holanda analisou a "cordialidade" como um traço do caráter nacional brasile
O documento descreve a vida e obra de Paulo Freire, educador brasileiro reconhecido mundialmente. Detalha sua infância, formação e influências filosóficas, seu trabalho com alfabetização de adultos no Nordeste brasileiro, prisão e exílio após o golpe militar de 1964. Resume os principais pontos de sua pedagogia progressista libertadora, como o diálogo entre estudantes e professores, a problematização da realidade dos alunos e a busca por sua transformação.
O documento discute a fundamentação teórica do Sistema Paulo Freire, destacando 3 postulados fundamentais: a igualdade ontológica de todos, a acessibilidade ilimitada do conhecimento e a comunicabilidade ilimitada do conhecimento. Também apresenta as etapas do Sistema Paulo Freire de educação desenvolvido na Universidade do Recife na década de 1960, incluindo a alfabetização infantil e de adultos e diferentes níveis de formação.
Mapa Mental Gráfico Desenvolvimento de Aplicativos Profissional Gradiente Ama...AyllinLivia
Este documento descreve a vida e carreira da socióloga brasileira Elisabeth Souza Lobo. Ela nasceu em 1943 no Rio Grande do Sul e estudou Letras Neolatinas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Lobo se dedicou a pesquisas feministas e participou de organizações de mulheres. Ela projetou uma agenda de pesquisa que comparava o feminismo liberal e socialista.
OLHE, VEJA: A CENSURA E O FEMINISMO NAS COLUNAS DE MILLÔR FERNANDES (1968-1978)Emerson Mathias
Este documento discute o movimento feminista no Brasil na década de 1960 e como as mulheres eram retratadas na coluna de Millôr Fernandes na revista Veja durante a ditadura militar. Analisa como o feminismo era visto de forma negativa pelos militares e como Millôr frequentemente fazia piadas e críticas ao movimento feminista em suas colunas. Também aborda a luta das mulheres por mais direitos e igualdade no período.
[SUMMARY]
This thesis analyzes the academic and militant dimensions of Florestan Fernandes' work, the founder of modern Brazilian sociology, through a historical-sociological investigation of his journalistic writings. It aims to show that these writings configure a vigorous "socialist pedagogy" based on his recognized scientific and political vocations. The importance of this work lies in demonstrating how intellectual ideas can become critical knowledge and social forces that question the established order. The thesis contributes to the advancement of the study of the History of Education in Brazil, especially regarding the intimate relationships between Brazilian educational thought and the social sciences.
Este documento descreve a colaboração entre Roger Bastide e intelectuais negros paulistanos durante a pesquisa da UNESCO sobre relações raciais em São Paulo em 1951. Foi instalada uma "Comissão para o estudo das relações raciais" composta por sociólogos, estudantes e intelectuais negros que se reuniam em "Mesas Redondas". Muitos desses intelectuais já vinham atuando em movimentos sociais negros desde a década de 1920 e formavam um "núcleo duro" de colaboradores que
Paschoal Lemme (1904-1997) foi um educador brasileiro que defendeu a educação pública, gratuita e de qualidade para todos. Ele ocupou diversos cargos no sistema educacional brasileiro e contribuiu para a formulação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lemme foi um importante defensor da educação democrática e progressista.
Paulo Freire: Um homem síntese do seu tempobarbosaslides
Paulo Freire nasceu em 1921 no Recife. Ele desenvolveu um método de alfabetização popular que utilizava palavras significativas para os alunos ("palavras geradoras") para ensinar leitura e escrita de forma política e técnica. Seu método teve sucesso em alfabetizar 300 pessoas em apenas 40 horas em Angicos no Rio Grande do Norte. Freire acreditava que a educação poderia transformar pessoas e que, através das pessoas transformadas, poderíamos transformar o mundo.
As principais críticas dos opositores ao ensino da sociologia no ensino médio são que a disciplina pode levar os alunos a questionarem a ordem social estabelecida e não aceitarem decisões sem antes propor alternativas. Já os defensores argumentam que o ensino da sociologia pode formar os alunos para uma melhor compreensão das relações sociais e participação democrática, além de prepará-los para lidar com problemas reais de forma racional e crítica. Florestan Fernandes defendia que a sociologia daria ferramentas para que as
O documento descreve a vida e obra do sociólogo Oracy Nogueira, um pioneiro nos estudos sobre raça e relações raciais no Brasil. Ele se formou em sociologia na década de 1940 e realizou pesquisas pioneiras sobre preconceito racial no país, identificando a existência de "preconceito de marca" em vez de preconceito de origem como nos EUA. Suas ideias divergiram dos estudos da UNESCO na época e ele perdeu espaço na academia. Nogueira defendeu que a ideologia brasileira de relações rac
FAUSTINO, Deivison. Fanon e os fanionismos no Brasil.pdfAlmandoStorckJnior
Frantz Fanon e os fanonismos no Brasil. O trabalho discute as diferentes apropriações do pensamento de Frantz Fanon no Brasil desde a década de 1950, identificando seis vertentes contemporâneas: 1) Estudos Pós-coloniais e da Diáspora; 2) Negritude; 3) Decoloniais; 4) Branquitude; 5) Psicologia; 6) Ethos Nacional. A recepção inicial ocorreu sob influência do terceiro-mundismo revolucionário, com foco em Les Damnés de la terre e apropri
As três fases da implantação da sociologia no Brasil incluem: (1) Euclides da Cunha e seu livro "Os Sertões" sobre a guerra de Canudos; (2) Gilberto Freyre e Caio Prado Junior, que analisaram, respectivamente, a formação da sociedade brasileira e o atraso do Brasil devido à colonização portuguesa; (3) Florestan Fernandes, que criticou teorias sociológicas clássicas e estudou grupos marginalizados no Brasil como os negros em São Paulo.
1. Oracy Nogueira nasceu em 1917 em Cunha, SP e estudou em Botucatu onde se filiou ao Partido Comunista. Ele desenvolveu estudos sobre preconceito racial no Brasil.
2. Nogueira formou-se em ciências sociais na ELSP e estudou na Universidade de Chicago, onde desenvolveu a tese do "preconceito de marca" no Brasil.
3. Suas pesquisas influenciaram o pensamento sobre racismo no Brasil ao criar o conceito de "preconceito de marca", diferente do ra
Resumo do livre educação pratica com liberdadeAdail Silva
O livro descreve o método de alfabetização de adultos de Paulo Freire, que teve sucesso em Angicos no Rio Grande do Norte em 1962, mas foi interrompido pelo golpe militar de 1964. O método envolvia debates em círculos de cultura sobre palavras geradoras escolhidas pelos alfabetizandos. Freire continuou seu trabalho no exílio, influenciando projetos educacionais no Brasil nas décadas seguintes.
Fernando Henrique Cardoso (1931-presente) foi um sociólogo, político e presidente brasileiro. Ele se formou em ciências sociais pela USP, onde lecionou e se especializou em sociologia. Foi exilado durante a ditadura militar e retornou ao Brasil em 1968. Fundou o PSDB em 1988 e foi eleito presidente em 1994 e 1998 implementando o Plano Real para combater a inflação. Suas obras estudaram o capitalismo, escravidão, dependência e desenvolvimento na América Latina.
Marilena Chauí é uma professora e filósofa brasileira reconhecida por sua extensa obra acadêmica e livros sobre filosofia. Ela se formou e leciona na USP e foi Secretária Municipal de Cultura em São Paulo. Chauí é membro do Partido dos Trabalhadores e conhecida por suas posições políticas progressistas e críticas à classe média brasileira.
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu um método revolucionário de alfabetização de adultos baseado em "palavras geradoras" relevantes para a vida dos alunos. Seu trabalho inspirou gerações de professores a priorizar a conscientização política e a libertação dos oprimidos através da educação. Freire enfrentou perseguição do regime militar brasileiro de 1964 e passou anos no exílio.
Semelhante a Carla geanfrancisco pesquisa biografia - florestan fernandes (20)
O documento discute os dons espirituais mencionados em Romanos, incluindo profecia, servir, ensinar, aconselhar, contribuir, liderar e demonstrar misericórdia. Paulo descreve esses dons como meios para edificar a igreja, embora alguns sejam mais importantes que outros. Ele também enfatiza a importância do amor como motivação para usar os dons.
A doutrina da justificação trata da declaração de Deus de que as exigências de sua lei foram cumpridas na justiça de Cristo. A justificação ocorre pela graça de Deus, não por obras, e é apropriada pela fé no sacrifício expiatório de Cristo. Os resultados da justificação incluem a paz com Deus, acesso à Sua graça, e a esperança da redenção e herança eterna.
O documento resume um livro sobre a vocação espiritual do pastor escrito por Eugene Peterson. O autor descreve sua própria jornada como pastor e como encontrou conforto e respostas na oração. O resumo também fornece detalhes biográficos sobre o autor Eugene Peterson, um influente teólogo e escritor norte-americano.
O documento resume um livro sobre metodologia de pesquisa de 1978. Ele descreve os principais pontos abordados no livro, incluindo a importância da criatividade e organização nas pesquisas, as etapas do processo de pesquisa como planejamento, coleta e análise de dados, e como o livro ainda é uma referência útil apesar de sua idade por apresentar um método sólido.
O documento discute os desafios enfrentados por pastores urbanos no Brasil, incluindo a diversidade de denominações religiosas, a ênfase em cura divina e milagres por muitas igrejas, e a dificuldade de levar um evangelho bíblico diante dessas realidades. As mulheres desempenham um papel proeminente nessas igrejas, buscando frequentemente cura para problemas relacionados à fertilidade e saúde das crianças.
O documento discute a doutrina da graça segundo as perspectivas arminiana e calvinista. Segundo a visão arminiana, os seres humanos podem resistir efetivamente à obra do Espírito Santo e perder a salvação. Já segundo o calvinismo, a graça de Deus é irresistível e os eleitos são mantidos por seu poder até o fim. O texto também aborda os temas da chamada eficaz versus a possibilidade de resistir, e da perseverança dos santos versus a possibilidade de queda da graça.
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para ajudar os usuários a automatizar tarefas complexas. Analistas esperam que o produto ajude a empresa a crescer em novos mercados e aumentar sua receita nos próximos anos.
O documento discute os apologistas, polemistas e teólogos dos séculos II e III, incluindo Justino Mártir. O resumo de três frases é: Os apologistas defendiam o cristianismo contra acusações de ateísmo e imoralidade, mostrando a alta moral dos cristãos e que as profecias bíblicas se cumpriram em Cristo. Justino argumentou que os cristãos eram bons cidadãos e que Cristo era o Logos eterno predito nas escrituras.
O documento discute como os milagres confirmam a mensagem de Deus sobre a salvação. Ele explica que a Bíblia descreve o amor de Deus pelo homem, especialmente através de Jesus Cristo, cuja vida e obras foram milagrosas. O documento também argumenta que, apesar das tentativas ao longo dos séculos de explicar os milagres, o homem nunca conseguiu reproduzi-los, mostrando que Deus permanece como o criador do universo.
O documento discute o que significa ser cristão. Ele apresenta definições de ser cristão, como ser cristão, quando se deve ser cristão e onde se deve ser cristão. O documento também resume uma pesquisa na internet sobre o que é ser cristão e chega à conclusão de que a vida cristã requer fé e confiança em Deus.
O documento discute como o Espírito Santo pode transformar os defeitos dos diferentes temperamentos humanos em qualidades para servir a Deus. Ele usa exemplos bíblicos como Pedro, Paulo e Moisés para mostrar como eles foram modificados pelo Espírito Santo. A transformação só é possível através da fé em Jesus Cristo, que deu sua vida para nos salvar.
O livro discute os desafios do ministério pastoral no século 21 e aborda tópicos como excelência, integridade, mentoria, autoridade pastoral, tentação, crises, restauração e visão do ministério. O autor, um experiente pastor batista, fornece orientação para que os líderes sigam um caminho reto e comuniquem a palavra de Deus de forma integra e piedosa.
Este documento apresenta um projeto de culto sobre educação cristã missionária a ser realizado em uma igreja batista local. O projeto inclui um programa de culto com atividades como leituras bíblicas, orações, cânticos, palestra e um "jornal de educação cristã missionária" simulado com entrevistas. O objetivo é conscientizar os membros da igreja sobre a importância da educação cristã e dos trabalhos missionários.
O documento discute a identidade pastoral do século 21, notando que ela deve estar ligada diretamente a Cristo, não aos estereótipos da cultura. Também aborda os desafios da geografia, da influência histórico-temporal e da propriedade eclesiástica, argumentando que o pastor deve amar e servir todas as pessoas. Por fim, ressalta que o foco principal deve ser a expansão do Reino de Deus através da Palavra.
O livro discute conflitos e questões polêmicas na igreja, analisando casos reais de conflitos entre líderes e membros e fornecendo orientações sobre como lidar com esses problemas de forma construtiva. O capítulo 1 introduz o tema, enquanto os capítulos 2 a 5 descrevem diferentes tipos de conflitos e suas causas. Os capítulos 6 e 7 tratam de conflitos incomuns e oferecem recomendações finais sobre manter a serenidade e uma postura ética nos desafios da lider
O documento resume um livro sobre o conceito de religião escrito por Irenio Silveira Chaves. Discutiu conceitos filosóficos e teológicos de religião, incluindo a necessidade humana do sagrado e como as religiões influenciam a sociedade. Também abordou temas como divindade, heresias, fenomenologia religiosa e como a religião pode ser afetada por movimentos como o iluminismo.
Este resumo descreve um livro sobre a importância das igrejas estarem apaixonadas por missões. O autor argumenta que as igrejas devem voltar aos ensinamentos bíblicos sobre missões e enviar missionários para alcançar o mundo. Ele também discute como as igrejas devem apoiar missionários no campo e seu retorno. O livro visa inspirar as igrejas a levarem a obra missionária a sério para cumprir a Grande Comissão.
O filme retrata a resistência do teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer ao regime nazista na Alemanha dos anos 1930-1940. Apesar de poder ter se mantido a salvo, Bonhoeffer ativamente se opôs a Hitler e defendia a liberdade de pensamento. Suas ações levaram a sua prisão e execução pelos nazistas pouco antes do fim da Segunda Guerra Mundial. O filme mostra como Bonhoeffer se tornou um herói por sua coragem em defender suas convicções religiosas e morais em um tempo de imoralidade imposto
O filme retrata a resistência do teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer ao regime nazista na Alemanha dos anos 1930-1940. Apesar de poder ter se mantido a salvo nos EUA, Bonhoeffer retornou à Alemanha para se opor publicamente às leis racistas e antissemitas de Hitler. Sua defesa dos direitos humanos e da igreja o levaram eventualmente à prisão e à execução pelos nazistas poucos dias antes do fim da segunda guerra mundial.
1) O documento discute a relação entre missões, educação religiosa e a missão da Igreja.
2) A educação religiosa é fundamental para preparar os membros da Igreja para testemunhar e cumprir a missão de evangelização.
3) Ensinar a doutrina bíblica corretamente é essencial para que os membros da Igreja possam cumprir o mandato de Cristo de fazer discípulos em todas as nações.
1. Seminário Teológico Batista do Sudeste em Guarulhos
Florestan Fernandes
Pesquisa
Carla Geanfrancisco
Guarulhos, junho de 2008
Pesquisas sobre a vida do sociólogo Florestan Ferndandes em cumprimento as exigências para a
disciplina de Sociologia do 6º Semestre no Curso Bacharel em Teologia sob a orientação do Professor
Teologo Alexandre.
A produção não é minha, somente organizei e formatei as informações recolhidas.
2. Pesquisa Sociologia Florestan Fernandes
Sumário
Uma vida de luta e construção .................................................................3
A militância política ..............................................................................................................4
Revolucionando a sociologia brasileira ....................................................................... 5
A Educação para o professor Florestan ........................................................................7
A campanha em defesa da escola pública ..................................................................8
A Lei de Diretrizes e Bases - L.D.B. .................................................................................8
Florestan Fernandes X Darcy Ribeiro ............................................................................9
Conclusões .................................................................................................................................9
Principais Obras ................................................................................................................... 11
Biografia .................................................................................................................................. 12
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3. Pesquisa Sociologia Florestan Fernandes
Biografia de Florestan Fernandes
Fonte: Fundação Florestan Fernandes
Uma vida de luta e construção
Florestan Fernandes nasceu em São Paulo, no dia 22 de Julho de 1920, de família muito
humilde do Brás. Sua mãe, Dona Maria Fernandes, era uma imigrante portuguesa,
analfabeta e trabalhava como lavadeira. Sua madrinha, que era patroa de sua mãe,
costumava chamá-lo de Vicente, pois julgava que Florestan, não era nome apropriado para
uma criança pobre.
Devido às necessidades de sua família, Florestan começou a trabalhar aos seis anos de
idade, onde desempenhou vários ofícios como: engraxate, auxiliar de marceneiro, auxiliar
de barbeiro, alfaiate e balconista de bar. Como sua vida no trabalho estava exigindo que se
dedicasse em período integral, aos nove anos de idade parou de estudar no terceiro ano do
curso primário. Somente aos dezessete anos concluiu o antigo curso de madureza (atual
supletivo), por insistência dos fregueses do Bar Bidu, na Rua Líbero Badaró, onde
trabalhava como cozinheiro, pois achavam que Florestan era muito inteligente devido aos
comentários sobre a política e a leitura da realidade que fazia.
Florestan aos cinco anos começando
sua luta pela sobrevivência
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4. Pesquisa Sociologia Florestan Fernandes
Vendedor de produtos farmacêuticos, Florestan, aos dezoito anos de idade, ingressou na
Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de São Paulo. Neste momento, ele dizia
que o Vicente começou a morrer e sobreveio o Florestan.
Obteve a licenciatura em 1943, ano em que O Estado de São Paulo publicou o seu primeiro
artigo. Em 1944, casou-se com Myriam Rodrigues Fernandes, com quem teve seis filhos.
Neste mesmo ano, tornou-se assistente do professor Fernando de Azevedo, na cátedra de
sociologia II. Obteve o título de mestre em 1947 com a dissertação A organização social
dos Tupinambá e concluiu o doutorado em 1951, com a tese A função social da guerra na
sociedade Tupinambá, sob orientação do professor Fernando de Azevedo.
Nas obras em que defendeu (por sinal, são muito respeitadas ainda hoje), Florestan
constrói a estrutura da tribo Tupinambá, já desaparecida na época, por meio de documentos
de viajantes. Concluído o doutorado, Florestan passou a livre docente da USP na cátedra de
Sociologia I, e posteriormente, tornou-se professor titular.
Devido ao seu engajamento na Universidade, foi perseguido pela ditadura militar e foi
cassado com base no Ato Institucional de nº 5, pediu exílio, em 1969, para o Canadá, onde
assumiu um lugar de professor de Sociologia na Universidade de Toronto.
Faleceu em São Paulo no dia 10 de agosto de 1995, aos 75 anos de idade, vítima de
embolia gasosa maciça (presença de bolhas de ar no sangue), seis dias após submeter-se a
um transplante de fígado. Ele estava revisando os originais de seu último livro: A
contestação necessária – retratos intelectuais de inconformistas e revolucionários, uma
coletânea de biografias de amigos e heróis.
A militância política
O intelectual militante, o professor engajado e o político eleito com mandato pelo partido
dos trabalhadores marcaram a história deste grande educador.
Um pensamento importante de Florestan se deu por volta de 1969 em plena ditadura
militar, com a transição da fase acadêmica-reformista para a política-revolucionária. O
processo de consolidação do pensamento revolucionário foi destruído pelo AI-5, que
coloca vários intelectuais para fora das universidades, inclusive Florestan, que passa a não
reconhecer mais a universidade como um centro dinâmico das transformações.
Seu ingresso no partido dos trabalhadores se deu a convite do presidente do partido, Luis
Inácio Lula da Silva, num momento de sua vida, onde o desencantamento com a
Universidade já se fazia presente.
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5. Pesquisa Sociologia Florestan Fernandes
Época da Constituinte,
em frente ao Congresso Nacional.
Eleito deputado federal duas vezes pelo Partido dos Trabalhadores, ele manteve coerência
com seu pensamento e obra, e, se destacou na defesa da escola pública e do projeto de
Diretrizes e Bases da Educação. Devido à sua crítica ao governo militar, a sua ligação a
movimentos sociais e organizações políticas de esquerda e a luta pela educação pública.
Revolucionando a sociologia brasileira
Na Universidade, Florestan inaugura uma nova fase de sua vida. Engajado nos estudos e na
reflexão sobre a sociedade, aprofunda-se no pensamento de Émile Durkheim e dos demais
pensadores da sociologia positivista. Como um intelectual orgânico, introduz no meio
acadêmico um novo perfil intelectual, responsabilizando-se e engajando-se nos problemas
da realidade social brasileira, sobretudo na militância em prol das pessoas de condições
menos favorecidas.
Na década de 40, Florestan participava de um grupo marxista, onde se dedicou ao estudo
da obra de Marx e sofreu uma influência muito grande, principalmente sobre o pensamento
dialético, pois isso o ajudou a entender melhor a dominação da sociedade burguesa e seus
métodos expressos na realidade social.
Aliando o rigor metodológico à pesquisa empírica, Florestan Fernandes funda a sociologia
critica no Brasil. Inaugurando um novo estilo de pensar a realidade social. Para Florestan,
o pensamento se pensa todo o tempo, pois a reflexão crítica deve ser sobre o pensamento e
o pensado.
Segundo Ianni, contribuições de Florestan para a Sociologia brasileira, tem origem em 5
fontes, são elas:
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6. Pesquisa Sociologia Florestan Fernandes
· A Sociologia Clássica e moderna, com diálogo contínuo, aberto e crítico que se
desenvolve com os principais sociólogos, ou cientistas sociais, que apresentam alguma
contribuição à pesquisa e à interpretação da realidade social.
· No pensamento marxista é contínuo e o crescente diálogo com as obras de Marx, Engels,
Lênin, Trotsky e Gramsci, entre outros, incorporou progressivamente o pensamento
dialético, que fica evidenciado tanto na escolha dos temas quanto no tratamento dado a
eles; criando desafios para os movimentos sociais e os partidos políticos comprometidos
com as lutas de grupos e classes populares.
· A corrente mais crítica do pensamento brasileiro – em diferentes momentos, manifesta-se
um diálogo, explícito ou implícito, como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Manoel
Bonfim, Astrogildo Pereira, Graciliano Ramos, Caio Prado Junior e outros cientistas
sociais e escritores, inclusive do século XIX. Em diferentes escritos, reencontram-se
sugestões, desafios ou temas suscitados pela obra desses autores, compondo uma espécie
de família intelectual fundamental e muito característica no pensamento brasileiro. Levam
em conta as lutas dos mais diversos setores populares que entram no passado e no presente
da sociedade brasileira. Ajudam a recuperar algumas dimensões básicas das condições de
existência, de vida e trabalho, do índio, caboclo, escravo, colono, seringueiro, camarada,
sitiante, operário e outros, pretéritos e presentes.
· Os desafios de sua época, a começar pelos anos 40. As transformações em curso na
sociedade, em termos de urbanização, industrialização, migrações internas, emergência de
movimentos sociais e partidos políticos, governos e regimes, sem esquecer as influências
externas, criam e recriam desafios práticos e teóricos para muitos.
· Os grupos e classes sociais que compreendem a maioria do povo, descortinando um
panorama social e histórico mais largo do que aquele que aparece no pensamento
produzido segundo as perspectivas dos grupos e classes dominantes. É o negro, escravo e
livre, isto é, trabalhador braçal, na lavoura e indústria, que descortina um horizonte
inesperado, amplo. Ao lado do índio, imigrante, colono, camarada, peão e outros, a
presença do negro na história social brasileira desvenda perspectivas fundamentais para a
construção do ponto de vista crítico na Sociologia, nas Ciências Sociais e em outras esferas
do pensamento brasileiro.
Além dessas cinco fontes principais da Sociologia Crítica fundada por Florestan, Ianni
acrescenta outras inspirações como a militância política, a reflexão sobre a
responsabilidade ética e política do sociólogo, o convívio com o pensamento latino-
americano, destacando-se figuras como as de José Martí, José Carlos Mariátegui, Ernesto
Che Guevara e assim por diante. Sintetizando as matrizes da Sociologia inaugurada por
Florestan Fernandes no Brasil. Sociologia Crítica essa que se caracteriza como um estilo de
pensar a realidade social a partir da raiz.
Na década de 50, Florestan volta-se para a questão do racismo, em um trabalho pioneiro,
onde levantou sérias dúvidas sobre o mito da democracia racial e deu espaço para o estudo
da democracia de forma mais ampla. Em um artigo de 1977, publicado em O Globo, o
sociólogo afirma que no Brasil “não existe sequer democracia para brancos poderosos,
imagine para negros e mulatos”.
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7. Pesquisa Sociologia Florestan Fernandes
A Educação para o professor Florestan
Antonio Candido, intelectual, amigo de Florestan por mais de 50 anos, descreve o
professor Florestan Fernandes em três momentos com a seguinte citação: “Houve um
Florestan dos anos 40, um Florestan dos anos 50 e um Florestan dos anos 60 a partir do
qual a síntese já estava feita. O Florestan dos anos 40 é o da construção do saber, que ao
construir o seu, constrói a possibilidade de saber dos outros. O Florestan dos anos 50 é o
que começa a se apaixonar pela explicação do saber do mundo, porque, tendo já os
instrumentos na mão, se dedica a aplicá-los para compreender os problemas do mundo. O
terceiro momento é o do Florestan que, tendo aplicado o saber à compreensão do mundo,
transforma-o numa arma de combate. Naturalmente, as três etapas estão misturadas, pois
sempre houve a terceira na primeira e, a primeira na terceira. Estou me referindo às
predominâncias. (CANDIDO, 1986, P.33).
Florestan (no alto, à direita) em um dos
inúmeros atos em defesa da escola pública.
O professor Florestan criticou a pedagogia tradicional e condenava a postura dos
educadores distante do processo social, acreditando que estes deveriam estar engajados na
tarefa de transformação social. Desta forma, tornou-se defensor permanente da escola
pública, fazendo da Educação um dos temas centrais da sua vida. Para ele, não poderia
existir estado ou sociedade democrática sem uma educação democrática via escola pública
gratuita.
Como bom marxista defendeu uma educação vinculada ao pensamento socialista. Para ele,
a classe trabalhadora era a principal força revolucionária, e, portanto seus membros
deveriam estar preparados, bem informados e conscientes de seu papel e isto seria uma
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8. Pesquisa Sociologia Florestan Fernandes
responsabilidade da Educação. Portanto entendia a Educação como um fator de mudança
social.
As faces que marcam o professor Florestan Fernandes na Educação são: a de professor,
cientista, militante e publicista da Educação, faces que ele manteve em outras práticas e
que mostraram a coerência deste intelectual em toda sua trajetória de vida.
A campanha em defesa da escola pública
Muitos educadores já estavam envolvidos na discussão e principalmente na criação de um
projeto que, através do Estado-Educador, privilegiasse a educação escolarizada, tornando o
acesso e a permanência cada vez maior nas classes mais baixas. Simultaneamente, estava
em tramite a aprovação da lei de Diretrizes da Educação Nacional, que com o apoio das
elites, não suportavam essas propostas. É neste contexto que nasce a campanha em defesa
da escola pública.
Defesa de tese de Octavio Ianni em 1961.
Sentados, na primeira fila, Fernando
Henrique Cardoso e Ruth Cardoso.
Em torno de indignações, reuniram-se vários educadores em São Paulo e realizaram a I
Convenção Estadual em Defesa da Escola Pública, donde saiu grande mobilização, dando
origem a Campanha em Defesa da Escola Pública.
Essa campanha conseguiu juntar diversos intelectuais além de outros segmentos da
sociedade. No meio intelectual uniu uma diferente corrente do pensamento educacional: os
liberais idealistas, os liberais pragmáticos e os socialistas. Nesta esta última corrente,
encontravam-se Florestan, Darcy Ribeiro e Fernando Henrique Cardoso.
A Lei de Diretrizes e Bases - L.D.B.
Tendo a Educação se apresentado como tema de grande relevância para o professor
Florestan, sua atuação em defesa do tema se constitui em algo memorável. Além de sua
atuação na campanha, podemos destacar a sua atuação na assembléia constituinte e no
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9. Pesquisa Sociologia Florestan Fernandes
processo de construção da L.D.B.
Florestan Fernandes X Darcy Ribeiro
No processo de constituição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Florestan Fernandes
sofre uma grande decepção com seu até então amigo Darcy Ribeiro, que havia o
acompanhado na longa trajetória em defesa da Educação.
A maior injustiça de Darcy a Florestan é referente a sua frase: “Florestan não se inquieta
com o milhão de alunos do proletariado estudantil, que pagam caro para estudar a noite,
em escolas péssimas, montadas para fazer lucros empresariais, enganando-os. Abandona-
os à sua sorte”.
Florestan, que sempre lutou pelos menos favorecidos, que mobilizou diferentes segmentos
para a construção de um projeto democrático e tentou incluir nas leis medidas que
contemplassem a educação popular, encontrando resistências nas comissões foi traído e
injustiçado por seu amigo.
Darcy considera, também, que o projeto da Câmara consolida o atual sistema de ensino e
que continuará a manter o Brasil na condição do “... país que oferece a seu povo a pior
educação”.
Esse conflito vivido entre Florestan e Darcy Ribeiro foi aberto e ocupou espaço na mídia,
persistindo até próximo dos últimos dias da vida do professor.
Florestan Fernandes foi professor a vida toda e apesar de decorrentes internações
hospitalares nos últimos anos de vida, o sociólogo não abriu mão do tom professoral e
intelectual que o caracterizava.
Florestan foi, sem dúvida, um dos maiores professores e sociólogos do Brasil por ser um
dos grandes responsáveis pela Consolidação do pensamento científico no estudo dos temas
sociais no Brasil.
Conclusões
Florestan Fernandes, de engraxate a Professor catedrático, 75 anos de vida dedicada a luta
contra desigualdade social. Intelectual orgânico, no sentido empregado por Gramsci, foi
militante aguerrido na defesa da Escola Pública de Qualidade e com forte influência
marxista, acreditou, lutou e defendeu a transformação social, atribuindo papel relevante aos
trabalhadores a partir da consciência de classe e incluindo a Educação como tema de
grande destaque na construção e consolidação de um novo projeto de sociedade.
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10. Pesquisa Sociologia Florestan Fernandes
O deputado federal Florestan Fernandes
em ato pela defesa do ensino público em 1988.
Sociólogo formado em 1943, obteve título de mestre em 1947 e de doutor em 1951. Atuou
em universidades importantes no Brasil e em outros países, contudo, conquistou uma
posição de destaque na Sociologia Brasileira devido sua atuação nos diferentes campos das
ciências sociais, abrindo caminho para a profissionalização dos sociólogos ao defender a
participação e a interferência dos intelectuais nos problemas nacionais, inaugurando um
novo estilo de pensar a realidade social, por meio da qual se torna possível reinterpretar a
sociedade e a história, bem como a Sociologia anteriormente produzida.
Fundador da Sociologia Crítica no Brasil, tem sua produção intelectual impregnada de
reflexão, no questionamento à realidade e o pensamento sintetizado. Enfrentou
especialmente durante a ditadura, a grande repressão por propagar no meio universitário,
um engajamento dos intelectuais, aos problemas da sociedade brasileira. Foi desligado da
Universidade e exilado no Canadá, com base no AI 5, retornando para o Brasil após 1972.
No Brasil, guiado pela inquietude em que o tema da Educação representava em seu projeto
de sociedade, participou intensamente da Campanha em Defesa da Escola Pública, na
criação do Fórum de defesa, no processo de construção da LDB, defendendo um projeto
lei, democrático e tinha o apoio e a participação de diversas entidades sociais.
Nos últimos anos de sua trajetória de militância Educacional, sofreu uma grande decepção
com dois amigos que militavam com ele, dentro de uma tendência que defendia um
Educação com bases socialista na ocasião da Campanha em Defesa da Escola Pública,
Fernando Henrique Cardoso e Darcy Ribeiro. Com este último travou diversos embates
públicos até seus últimos dias de vida.
Este grande intelectual, a convite de Lula, inicia sua vida partidária no partido dos
trabalhadores, mantendo sempre sua coerência, valoriza a diversidade dentro do partido,
mas mantém-se, como ele me se intitulava: "lobo solitário", sendo admirado e respeitado
por todas as alas do PT. Conquista o parlamento, onde convive com as tensões do
momento de transição pelo qual passava o nosso país. No parlamento, dedica-se a defender
as causas dos menos favorecidos, sem nunca abandonar sua dedicação ao tema Educação,
desempenhando um papel de grande relevância na Constituinte de 1988. Acreditava que a
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11. Pesquisa Sociologia Florestan Fernandes
Constituição poderia corrigir as desigualdades verificadas no projeto Educacional da
sociedade.
Com toda sua participação na Constituinte, conhecendo por dentro o parlamento, Florestan
teceu críticas de que o parlamento servia para sustentar o conservadorismo imperialista,
expressando as tensões entre passado autoritário e as perspectivas futuras e que a
constituição de 88 foi um processo inacabado, pois a própria conjuntura que desencadeou
colocou a Constituição de um lado, e as organizações populares de outro.
Enfim, crítica social, militância ativa, dedicação à docência, a pesquisa, ao publicismo; o
sociólogo e professor, político engajado na luta contra desigualdade, na defesa da educação
pública, do socialismo, da democracia e da solidariedade entre a classe trabalhadoras e
entre os povos latino-americanos fizeram do Professor Florestan Fernandes, um grande
homem de nosso tempo – coerente, sonhador e comprometido com sua classe.
Principais Obras
Florestan começa a escrever no final dos anos 40 e ao longo de sua vida publicou mais de
50 livros e centenas de artigos. Suas principais obras foram:
· Organização Social dos Tupinambá (1949);
· A Função Social da Guerra na Sociedade Tupinambá (1952);
(Estas duas obras são indispensáveis para o conhecimento das nossas sociedades
indígenas)
· Mudanças Sociais no Brasil (1960);
(Nesta obra Florestan faz um panorama de seu trabalho e retrata o Brasil)
· Fundamentos Empíricos da Explicação Sociológicas (1959);
(Esta é um dos clássicos da sociologia de Florestan, se esta obra tivesse sido publicada nos
Estados Unidos, na mesma época, teria revolucionado o ensino da sociologia).
· Folclore e Mudança Social na Cidade de São Paulo (1961);
(Esta obra revela o Brasil do tradicionalismo popular, na qual se tornou um documento
etnográfico sobre a cultura popular).
· A Integração do Negro na sociedade de classes (1964);
(Estudo das revelações raciais em nosso país).
· Sociedade de Classes e subdesenvolvimento (1968);
· A Revolução Burguesa no Brasil (1975).
(São obras que servem de eixo para compreender o Brasil que se seguiu à queda do antigo
regime).
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12. Pesquisa Sociologia Florestan Fernandes
Bibliografia
FERNANDES, F. (1981) Sociedade de classes e subdesenvolvimento, 4ª edição, Zahar
editores, Rio de Janeiro, RJ.
MARTINS,J.S.(1998) Florestan: Sociologia e Consciência Social no Brasil, Edusp, São
Paulo – SP.
IANNI, O. (1986) Florestan Fernandes: Sociologia, Editora Ática, São Paulo - SP.
SILVA, M. L. O. (1998) Trabalho de Pesquisa do Historiador
http://www.florestaneducador.hpg.ig.com.br/sumario.htm
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