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Cardite Reumatica - Conduta Atual
de Acordo com os Especialistas - uma
Avalia~ao Qualitativa!
Resumo
Responsavel
Regina Elizabeth Muller
Introdu~io: apesar do t ratamento da fe bre reu m,Hica estar estabe lec i-
do pela literatura medica e per diretrizes. sao observadas condutas nao unifor- Autores
meso0 objetivo desse trabalho fo i identincar as formas de tratamento da cardi- Muller RE. Kuschnir MCC. Aqu ino eM.
te reumatica no Brasil para subsidiar recomendao;6es para 0 Ministerio da Saude. EspindolaVBP.Yaakoub Me. Nascimento FF.
Metoda: pesquisa qualitativa.utilizando a narrativa atraves de entrevistas semi-estruturadas e
posterior analise de conteudo. Foram realizadas entrevistas com 20 especialistas das 5 regi-
oes brasileiras: 2 no norte,6 no nordeste. 7 no sudeste, 3 no centro~oeste e 2 no suI. Foram
elencadas as categorias: diagnostico.u-atamento.adesao, forrna~ao de recursos humanos, re-
cursos materiais.promaxia e equipe multipro~ssional. Para 0 tratamento.utilizou-se como base
teorica as Diretrizes Brasileiras para a Febre Reumatica da SBP/SBOSBR Resultados: os
profissionais conhecem as direu-izes. mas nem sempre as seguem. Para 0 u-atamento da car-
dite leve, referem 0 uso do corticoide oral,assim como AINE(MS). Para a cardite moderadal
grave. utilizam corticoide. Poucos prescrevem pulsoterapia, mesmo para pacientes graves.Os
criterios de intema<;ao para cardite level moderada nao se mostraram uniforrnes.A rap idez
no atendimento depende do acesso, servindo como modulador da aten~ao e fator de preo~
cupa~ao para pro~ssionais. A conu-a-referencia e 0 acesso aos servi<;os e fator deterrninante
para 0 sucesso da profilaxia, e mostram-se ainda mais precarias no atendimento aos indige-
nas. Foi observado que os recursos materiais e 0 acesso variam enu-e as institui~oes e sao
inversamente proporcionais ao IDH da regiao. Destacam grande dificuldade na aten<;ao aos
adolescentes e todos referem a falta de treinamento das equipes de saude para 0 cuidado
a esses pacientes.Conclusao: Concluimos que ha necessidade de melhororganiza<;ao do
sistema de saude nas varias regioes brasileiras e aten<;ao a grupos ditos especiais como os
adolescentes e a popula~ao indigena. Erecomendado 0 treinamento das equipes de saude
que prestam cuidados a esses pacientes.
Revista de Pediatria SOPER} - dez 2012
Institui~io
Instituto Nacional de Cardiologia - MS

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