SlideShare uma empresa Scribd logo
A CRISE DO IMPÉRIO E A
PROCLAMAÇÃO DA
REPÚBLICA
FA TOR ES QUE MOTIVA R A M A CR ISE DO
IMPÉR IO
 Incompatibilidade entre a escravidão e a nova realidade social e econômica
internacional, e principalmente do próprio país.
 Movimentos favoráveis à abolição começavam a alcançar força política
considerável
 Conflitos com o Exército e a Igreja e o fortalecimento do movimento
republicano.
 Crescimento da economia cafeeira que provocou uma série de transformações
na sociedade brasileira, como a intensa movimentação demográfica e a expansão
dos centros urbanos.
A SOCIEDA DE SE MOVIMENTA E SE
DIVER SIFICA
 Concentração das principais atividades econômicas e de crescimento
urbano no Sudeste, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro,
aumentou intensamente o fluxo demográfico para esta região.
 Grande número de imigrantes europeus entrou no Brasil desde
meados do século XIX até os primeiros anos do século XX. (muitos
europeus migraram de seu país de origem em busca de uma vida melhor)
 Expansão e melhoramento dos serviços urbanos.
Esse processo de urbanização e movimentação demográfica
colaborou para dar outra face ao país. Nesses centros urbanos, a
tendência à diversificação social – com uma incipiente classe média,
profissionais liberais, pequenos comerciantes – ultrapassa a lógica
escravista. Politicamente, alguns destes centros tornaram-se
importantes núcleos do movimento republicano.
O MOVIMENTO E A S LEIS
A BOLICIONISTA S
O Brasil continuava sendo o único país independente da América a
manter a escravidão, enfraquecendo-se no cenário internacional. O
movimento abolicionista começou a despontar entre o fim da década
de 1860 e o início de 1870.
 1871 – Lei do Ventre Livre – declarava livre toda a criança nascida a partir dessa data.
 Movimento abolicionista cresce com o surgimento de jornais, associações e lideranças
abolicionistas.
 1885 – Promulgação da Lei dos Sexagenários que concedia liberdade aos cativos com
mais de 60 anos
 1888 – Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel que determinou a abolição da
escravidão no Brasil.
 (Falar da situação do escravo, do abalo político e da perda de apoio dos cafeicultores)
CONFLITOS COM A IGR EJA E O
EXÉRCITO
A questão religiosa
 Desejo de separação entre a Igreja e o Estado
motivada pela interferência da Coroa em assuntos
religiosos
A questão militar
 Exército se fortalece após a Guerra do Paraguai
mas o imperador relegou a instituição e seus líderes
a um plano secundário no quadro político do país.
O MOVIMENTO R EPUBLICANO E A
PROCLA MA ÇÃO DA R EPÚBLICA
 Os cafeicultores paulistas posicionavam-se contra a Monarquia por sentirem
necessidade contra a Monarquia por sentirem necessidade de defender o
federalismo, que embora por si só não seja antimonarquista ou republicano, acabou
associado a república.
 Os militares defendiam uma República autoritária e a necessidade da ordem
como fundamento para o progresso.
 Outros fatores colaboraram também para o enfraquecimento do Império, como
os problemas de saúde do imperador, o desgaste de sua autoridade e do poder
Moderador e a falta de um herdeiro do sexo masculino direto.
 No final da década de 1880 o movimento republicano havia se fortalecido e se
aproximado dos militares insatisfeitos
 Em 15 de novembro de 1889 o Marechal Deodoro da Fonseca, militar
conservador ex-presidente da província do Rio Grande do Sul e próximo ao
imperador, marchou em direção ao Ministério da Guerra, destituiu o imperador sem
enfrentar resistência.
 No mesmo dia, à tarde, a Câmara municipal do Rio de Janeiro declarava
proclamada a República, e dois dias depois a família real partia para o exílio.
Em novembro de
1889, um golpe
militar dirigido pelo
marechal Manuel
Deodoro da Fonseca
pôs fim ao regime
monárquico.
Foi assim que, no dia
15 de novembro
daquele ano, foi
Proclamada a
República do Brasil,
no Rio de Janeiro.
 Como podemos perceber, a proclamação da República foi
conduzida por setores da elite nacional, principalmente do Centro-Sul.
A maior parte da população, mesmo dessa região, permaneceu
distante dos fatos políticos protagonizados por profissionais liberais,
cafeicultores e militares.
O POVO BESTIALIZADO
"O povo assistiu àquilo bestializado",
 (Aristides Lobo, 1889)
O comentário de Aristides Lobo, publicado em
forma de carta no “Diário Popular”, descreve
como o povo do Rio de Janeiro assistiu à
proclamação da República pelo marechal
Deodoro – ‘’bestializado’’. Em tempo: Aristides
Lobo era republicano.
Crise do imperio

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Crise do imperio

2º ano - Brasil segundo reinado
2º ano - Brasil segundo reinado2º ano - Brasil segundo reinado
2º ano - Brasil segundo reinado
Daniel Alves Bronstrup
 
Revolução de 1930
Revolução de 1930Revolução de 1930
Revolução de 1930
Laércio Góes
 
República velha e suas revoltas
República velha e suas revoltasRepública velha e suas revoltas
República velha e suas revoltas
Wesley Germano Otávio
 
Periodo regencial 2014
Periodo regencial 2014Periodo regencial 2014
Periodo regencial 2014
Gilbert Patsayev
 
segundo Reinado - ok.ppt
segundo Reinado - ok.pptsegundo Reinado - ok.ppt
segundo Reinado - ok.ppt
dawdsoncangussu
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
DomingasMariaRomao
 
aula-revoluode1930-140222094305-phpapp01.pptx
aula-revoluode1930-140222094305-phpapp01.pptxaula-revoluode1930-140222094305-phpapp01.pptx
aula-revoluode1930-140222094305-phpapp01.pptx
luluzivania
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
Daniel Alves Bronstrup
 
3° ano - Brasil Império - segundo reinado
3° ano - Brasil Império - segundo reinado3° ano - Brasil Império - segundo reinado
3° ano - Brasil Império - segundo reinado
Daniel Alves Bronstrup
 
Aula 4 - Instauração da República no Brasil.pptx
Aula 4 - Instauração da República no Brasil.pptxAula 4 - Instauração da República no Brasil.pptx
Aula 4 - Instauração da República no Brasil.pptx
JacksonFrigotto
 
Aula 4 - Instauração da República no Brasil.pptx
Aula 4 - Instauração da República no Brasil.pptxAula 4 - Instauração da República no Brasil.pptx
Aula 4 - Instauração da República no Brasil.pptx
JacksonFrigotto
 
3ão - Brasil Segundo Reinado
3ão - Brasil Segundo Reinado3ão - Brasil Segundo Reinado
3ão - Brasil Segundo Reinado
Daniel Alves Bronstrup
 
Dom pedro ii
Dom pedro iiDom pedro ii
Dom pedro ii
esculaxoviske
 
A crise do imperio de dom pedro
A crise do imperio de dom pedroA crise do imperio de dom pedro
A crise do imperio de dom pedro
professorsouza2
 
Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olhares
Janayna Lira
 
Brasil republica
Brasil republicaBrasil republica
Brasil republica
Lucimara Foloni
 
Crtl V Crtl C
Crtl V Crtl CCrtl V Crtl C
Crtl V Crtl C
historiaduzentosedois
 
Seminário História - Regência.pdf
Seminário História - Regência.pdfSeminário História - Regência.pdf
Seminário História - Regência.pdf
Eduardo194822
 
Crise do império e proclamação da república
Crise do império e proclamação da repúblicaCrise do império e proclamação da república
Crise do império e proclamação da república
Rodrigo Luiz
 
Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olhares
Janayna Lira
 

Semelhante a Crise do imperio (20)

2º ano - Brasil segundo reinado
2º ano - Brasil segundo reinado2º ano - Brasil segundo reinado
2º ano - Brasil segundo reinado
 
Revolução de 1930
Revolução de 1930Revolução de 1930
Revolução de 1930
 
República velha e suas revoltas
República velha e suas revoltasRepública velha e suas revoltas
República velha e suas revoltas
 
Periodo regencial 2014
Periodo regencial 2014Periodo regencial 2014
Periodo regencial 2014
 
segundo Reinado - ok.ppt
segundo Reinado - ok.pptsegundo Reinado - ok.ppt
segundo Reinado - ok.ppt
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
aula-revoluode1930-140222094305-phpapp01.pptx
aula-revoluode1930-140222094305-phpapp01.pptxaula-revoluode1930-140222094305-phpapp01.pptx
aula-revoluode1930-140222094305-phpapp01.pptx
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
 
3° ano - Brasil Império - segundo reinado
3° ano - Brasil Império - segundo reinado3° ano - Brasil Império - segundo reinado
3° ano - Brasil Império - segundo reinado
 
Aula 4 - Instauração da República no Brasil.pptx
Aula 4 - Instauração da República no Brasil.pptxAula 4 - Instauração da República no Brasil.pptx
Aula 4 - Instauração da República no Brasil.pptx
 
Aula 4 - Instauração da República no Brasil.pptx
Aula 4 - Instauração da República no Brasil.pptxAula 4 - Instauração da República no Brasil.pptx
Aula 4 - Instauração da República no Brasil.pptx
 
3ão - Brasil Segundo Reinado
3ão - Brasil Segundo Reinado3ão - Brasil Segundo Reinado
3ão - Brasil Segundo Reinado
 
Dom pedro ii
Dom pedro iiDom pedro ii
Dom pedro ii
 
A crise do imperio de dom pedro
A crise do imperio de dom pedroA crise do imperio de dom pedro
A crise do imperio de dom pedro
 
Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olhares
 
Brasil republica
Brasil republicaBrasil republica
Brasil republica
 
Crtl V Crtl C
Crtl V Crtl CCrtl V Crtl C
Crtl V Crtl C
 
Seminário História - Regência.pdf
Seminário História - Regência.pdfSeminário História - Regência.pdf
Seminário História - Regência.pdf
 
Crise do império e proclamação da república
Crise do império e proclamação da repúblicaCrise do império e proclamação da república
Crise do império e proclamação da república
 
Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olhares
 

Último

PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
JoeteCarvalho
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AntonioVieira539017
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 

Último (20)

PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 

Crise do imperio

  • 1. A CRISE DO IMPÉRIO E A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
  • 2. FA TOR ES QUE MOTIVA R A M A CR ISE DO IMPÉR IO  Incompatibilidade entre a escravidão e a nova realidade social e econômica internacional, e principalmente do próprio país.  Movimentos favoráveis à abolição começavam a alcançar força política considerável  Conflitos com o Exército e a Igreja e o fortalecimento do movimento republicano.  Crescimento da economia cafeeira que provocou uma série de transformações na sociedade brasileira, como a intensa movimentação demográfica e a expansão dos centros urbanos.
  • 3. A SOCIEDA DE SE MOVIMENTA E SE DIVER SIFICA  Concentração das principais atividades econômicas e de crescimento urbano no Sudeste, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, aumentou intensamente o fluxo demográfico para esta região.  Grande número de imigrantes europeus entrou no Brasil desde meados do século XIX até os primeiros anos do século XX. (muitos europeus migraram de seu país de origem em busca de uma vida melhor)  Expansão e melhoramento dos serviços urbanos.
  • 4. Esse processo de urbanização e movimentação demográfica colaborou para dar outra face ao país. Nesses centros urbanos, a tendência à diversificação social – com uma incipiente classe média, profissionais liberais, pequenos comerciantes – ultrapassa a lógica escravista. Politicamente, alguns destes centros tornaram-se importantes núcleos do movimento republicano.
  • 5. O MOVIMENTO E A S LEIS A BOLICIONISTA S O Brasil continuava sendo o único país independente da América a manter a escravidão, enfraquecendo-se no cenário internacional. O movimento abolicionista começou a despontar entre o fim da década de 1860 e o início de 1870.
  • 6.  1871 – Lei do Ventre Livre – declarava livre toda a criança nascida a partir dessa data.  Movimento abolicionista cresce com o surgimento de jornais, associações e lideranças abolicionistas.  1885 – Promulgação da Lei dos Sexagenários que concedia liberdade aos cativos com mais de 60 anos  1888 – Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel que determinou a abolição da escravidão no Brasil.  (Falar da situação do escravo, do abalo político e da perda de apoio dos cafeicultores)
  • 7. CONFLITOS COM A IGR EJA E O EXÉRCITO A questão religiosa  Desejo de separação entre a Igreja e o Estado motivada pela interferência da Coroa em assuntos religiosos A questão militar  Exército se fortalece após a Guerra do Paraguai mas o imperador relegou a instituição e seus líderes a um plano secundário no quadro político do país.
  • 8. O MOVIMENTO R EPUBLICANO E A PROCLA MA ÇÃO DA R EPÚBLICA  Os cafeicultores paulistas posicionavam-se contra a Monarquia por sentirem necessidade contra a Monarquia por sentirem necessidade de defender o federalismo, que embora por si só não seja antimonarquista ou republicano, acabou associado a república.  Os militares defendiam uma República autoritária e a necessidade da ordem como fundamento para o progresso.  Outros fatores colaboraram também para o enfraquecimento do Império, como os problemas de saúde do imperador, o desgaste de sua autoridade e do poder Moderador e a falta de um herdeiro do sexo masculino direto.
  • 9.  No final da década de 1880 o movimento republicano havia se fortalecido e se aproximado dos militares insatisfeitos  Em 15 de novembro de 1889 o Marechal Deodoro da Fonseca, militar conservador ex-presidente da província do Rio Grande do Sul e próximo ao imperador, marchou em direção ao Ministério da Guerra, destituiu o imperador sem enfrentar resistência.  No mesmo dia, à tarde, a Câmara municipal do Rio de Janeiro declarava proclamada a República, e dois dias depois a família real partia para o exílio.
  • 10. Em novembro de 1889, um golpe militar dirigido pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca pôs fim ao regime monárquico. Foi assim que, no dia 15 de novembro daquele ano, foi Proclamada a República do Brasil, no Rio de Janeiro.
  • 11.  Como podemos perceber, a proclamação da República foi conduzida por setores da elite nacional, principalmente do Centro-Sul. A maior parte da população, mesmo dessa região, permaneceu distante dos fatos políticos protagonizados por profissionais liberais, cafeicultores e militares.
  • 12. O POVO BESTIALIZADO "O povo assistiu àquilo bestializado",  (Aristides Lobo, 1889) O comentário de Aristides Lobo, publicado em forma de carta no “Diário Popular”, descreve como o povo do Rio de Janeiro assistiu à proclamação da República pelo marechal Deodoro – ‘’bestializado’’. Em tempo: Aristides Lobo era republicano.