1) O livro descreve a comunidade igualitária do Caldeirão liderada por José Lourenço entre 1920-1937 no sertão do Ceará.
2) A comunidade prosperou através da agricultura coletiva e da vida religiosa, chegando a ter 2000 habitantes.
3) Em 1937, após perseguições, a comunidade foi atacada por tropas militares e aviões, resultando no massacre de 700-1000 pessoas.
Padre Cícero (1844-1934) foi um líder católico brasileiro ordenado padre em 1870 que exerceu grande influência em Juazeiro do Norte através de seu trabalho pastoral, pregações e milagres reportados. Embora punido pelo Vaticano por suposta manipulação, continuou a atrair muitos fiéis a Juazeiro, que hoje é ponto de peregrinação em sua memória.
História do Cariri, Padre Cicero e o JuazeiroWilton Silva
O documento resume a história de Padre Cícero e da cidade de Juazeiro no Ceará entre os séculos XIX e início do XX. Trata do surgimento do culto a Padre Cícero e da Beata Maria de Araújo após o suposto milagre da hóstia sangrenta em 1889, das investigações e condenações da Igreja sobre o caso, e do crescimento econômico e político de Juazeiro em meio às disputas locais no período.
O documento descreve o contexto histórico e cultural da Itália no século XII, incluindo o crescimento do comércio e das cidades. Também apresenta a família e a juventude de São Francisco de Assis, desde sua educação até seu envolvimento em guerras. Relata sua conversão espiritual após ouvir uma voz lhe pedindo para voltar para Assis e viver uma vida de pobreza e oração.
O documento descreve as formas como diferentes populações em Santa Catarina lidavam com o sagrado, incluindo:
1) Os açorianos mantinham fortes tradições católicas com devoção a santos e celebrações como o Divino Espírito Santo.
2) A população africana praticava o catolicismo popular misturado com tradições africanas nas irmandades, e curandeiros realizavam rituais de cura.
3) A população indígena praticava o xamanismo, onde p
Anibal pereira dos reis outro conto do vigário - a senhora de fátimaDeusdete Soares
O documento descreve como o clero católico português, preocupado com a perda de influência após a implantação da República em 1910, planejou falsas aparições marianas em Fátima para reavivar a fé do povo. Três padres se reuniram secretamente e decidiram encenar aparições da Virgem Maria naquela região, escolhida por ser pobre e supersticiosa. Eles estudaram o local e prepararam cuidadosamente a encenação para enganar o povo e aumentar o prestígio da Igreja Cató
Anibal pereira dos reis o santo que anchieta matouMarcio Abreu
Este documento descreve o contexto histórico e religioso da França no tempo em que Jean Jacques le Balleur viveu. A França era governada pela rainha Catarina de Médici, que perseguia protestantes a mando do papa. Le Balleur era um pregador protestante calvinista em meio à crescente violência contra huguenotes.
Aníbal pereira dos reis e as doutrinas da graçaleniogravacoes
Este documento fornece um resumo biográfico do pastor evangélico Aníbal Pereira dos Reis, que nasceu em 1924 no interior de São Paulo e foi ordenado padre católico em 1949. Após começar a estudar a Bíblia em 1960, ele se converteu ao evangelicalismo em 1963, deixou o sacerdócio católico em 1965 e foi batizado como batista. Aníbal Pereira dos Reis tornou-se um proeminente pregador evangélico itinerante no Brasil, denunciando doutrin
Anibal pereira reis milagres e cura divinaadson232
1) O documento apresenta um livro sobre milagres e cura divina escrito por Dr. Aníbal Pereira dos Reis, um ex-padre católico.
2) O autor critica os mistificadores que exploram a credulidade do povo prometendo milagres em busca de lucro.
3) Ele argumenta que todas as religiões alegam ter a verdade por meio dos milagres, mas que existem diferentes tipos de milagres, nem todos vindos de Deus.
Padre Cícero (1844-1934) foi um líder católico brasileiro ordenado padre em 1870 que exerceu grande influência em Juazeiro do Norte através de seu trabalho pastoral, pregações e milagres reportados. Embora punido pelo Vaticano por suposta manipulação, continuou a atrair muitos fiéis a Juazeiro, que hoje é ponto de peregrinação em sua memória.
História do Cariri, Padre Cicero e o JuazeiroWilton Silva
O documento resume a história de Padre Cícero e da cidade de Juazeiro no Ceará entre os séculos XIX e início do XX. Trata do surgimento do culto a Padre Cícero e da Beata Maria de Araújo após o suposto milagre da hóstia sangrenta em 1889, das investigações e condenações da Igreja sobre o caso, e do crescimento econômico e político de Juazeiro em meio às disputas locais no período.
O documento descreve o contexto histórico e cultural da Itália no século XII, incluindo o crescimento do comércio e das cidades. Também apresenta a família e a juventude de São Francisco de Assis, desde sua educação até seu envolvimento em guerras. Relata sua conversão espiritual após ouvir uma voz lhe pedindo para voltar para Assis e viver uma vida de pobreza e oração.
O documento descreve as formas como diferentes populações em Santa Catarina lidavam com o sagrado, incluindo:
1) Os açorianos mantinham fortes tradições católicas com devoção a santos e celebrações como o Divino Espírito Santo.
2) A população africana praticava o catolicismo popular misturado com tradições africanas nas irmandades, e curandeiros realizavam rituais de cura.
3) A população indígena praticava o xamanismo, onde p
Anibal pereira dos reis outro conto do vigário - a senhora de fátimaDeusdete Soares
O documento descreve como o clero católico português, preocupado com a perda de influência após a implantação da República em 1910, planejou falsas aparições marianas em Fátima para reavivar a fé do povo. Três padres se reuniram secretamente e decidiram encenar aparições da Virgem Maria naquela região, escolhida por ser pobre e supersticiosa. Eles estudaram o local e prepararam cuidadosamente a encenação para enganar o povo e aumentar o prestígio da Igreja Cató
Anibal pereira dos reis o santo que anchieta matouMarcio Abreu
Este documento descreve o contexto histórico e religioso da França no tempo em que Jean Jacques le Balleur viveu. A França era governada pela rainha Catarina de Médici, que perseguia protestantes a mando do papa. Le Balleur era um pregador protestante calvinista em meio à crescente violência contra huguenotes.
Aníbal pereira dos reis e as doutrinas da graçaleniogravacoes
Este documento fornece um resumo biográfico do pastor evangélico Aníbal Pereira dos Reis, que nasceu em 1924 no interior de São Paulo e foi ordenado padre católico em 1949. Após começar a estudar a Bíblia em 1960, ele se converteu ao evangelicalismo em 1963, deixou o sacerdócio católico em 1965 e foi batizado como batista. Aníbal Pereira dos Reis tornou-se um proeminente pregador evangélico itinerante no Brasil, denunciando doutrin
Anibal pereira reis milagres e cura divinaadson232
1) O documento apresenta um livro sobre milagres e cura divina escrito por Dr. Aníbal Pereira dos Reis, um ex-padre católico.
2) O autor critica os mistificadores que exploram a credulidade do povo prometendo milagres em busca de lucro.
3) Ele argumenta que todas as religiões alegam ter a verdade por meio dos milagres, mas que existem diferentes tipos de milagres, nem todos vindos de Deus.
1) O líder religioso Antônio Conselheiro liderou uma comunidade de 25-30 mil pessoas em Canudos para fugir da perseguição;
2) A comunidade de Canudos vivia de forma independente do governo, o que levou a quatro expedições militares para destruí-la;
3) Todos os habitantes de Canudos foram massacrados em 1897, marcando o fim da resistência na região.
A Guerra de Canudos foi um conflito entre 1896-1897 na comunidade de Canudos, Bahia, entre um movimento popular liderado por Antônio Conselheiro e o Exército da República. Canudos cresceu rapidamente atraindo milhares de pessoas empobrecidas. O Exército lançou várias expedições contra Canudos, que foram derrotadas, até destruir a comunidade e matar mais de 6 mil pessoas.
A violência, seca e fome no Nordeste do século XIX levaram ao surgimento de Canudos sob a liderança messiânica de Antônio Conselheiro. Canudos cresceu rapidamente para 25 mil habitantes, desafiando a Igreja e os coronéis. Isto levou ao conflito armado conhecido como Guerra de Canudos entre 1896-1897.
A Guerra de Canudos foi um confronto entre o exército brasileiro e os seguidores do líder religioso Antônio Conselheiro em Canudos na Bahia entre 1896-1897. A comunidade de Canudos cresceu com a chegada de sertanejos e ex-escravos fugidos da pobreza. Três expedições militares falharam em destruir Canudos, até que uma quarta expedição com apoio federal massacrou os habitantes de forma brutal.
O documento descreve a transformação de uma festa rural tradicional no bairro de Santa Cruz do Rio Abaixo, São Paulo, devido à migração. Migrantes mineiros trouxeram suas próprias tradições e fundaram a capela de Santa Cruz em 1950. A festa anual de Santos Reis era organizada pela comunidade local até 1996, mas entrou em declínio após a morte dos líderes tradicionais. Em 1999, a festa foi retomada sem a tradicional Folia de Reis e teve um caráter menos comunitário.
O documento descreve vários movimentos messiânicos e conflitos sociais no Brasil, incluindo:
1) A Guerra de Canudos (1896-1897) entre camponeses liderados por Antônio Conselheiro e expedições militares do governo republicano.
2) A Guerra do Contestado (1912-1916) entre posseiros e empresas madeireiras na região entre SC e PR.
3) O cangaço, bandos armados que atuavam no Nordeste entre 1890-1940 sobrevivendo de delitos.
Slide 8 Guerra De Canudos Tiago F,Jaciara Antero 3 N2hsjval
1) No final do século XIX, o Nordeste brasileiro sofria com fome, seca e miséria, levando à formação de um movimento religioso liderado pelo Beato Conselheiro para aliviar os pobres.
2) Em 1896, o movimento cresceu em Canudos, na Bahia, atraindo milhares de seguidores com a promessa de acabar com a pobreza e os "pecados republicanos", como casamento civil e impostos.
3) A comunidade autogerida de Canudos crescia, mas
O documento descreve três conflitos sociais na República Velha no Brasil: A Guerra de Canudos, a Guerra do Contestado e o Cangaço. A Guerra de Canudos foi um conflito entre o governo e os seguidores messiânicos de Antônio Conselheiro em Canudos na década de 1890. A Guerra do Contestado foi uma revolta camponesa na década de 1910 motivada por disputas de terras. O Cangaço foi um período de banditismo no sertão nordestino entre 1870-1930, liderado por
1) O documento descreve a história inicial do povoamento do Espírito Santo pelos primeiros habitantes indígenas a partir de 9000 a.C.
2) Fala sobre a chegada dos portugueses e dos jesuítas no século XVI, que tiveram papel importante na catequização dos índios.
3) Menciona brevemente a presença de outros grupos religiosos como os franciscanos e beneditinos.
1) O documento apresenta um livro produzido por alunos de Berizal sobre a história, cultura e turismo da cidade.
2) Os primeiros moradores de Berizal foram escravos libertos no século 18 que construíram casas e uma igreja.
3) Atualmente a cidade tem cerca de 4.300 habitantes e conta com escolas, posto de saúde e comércio diversificado.
A CONSTRUÇÃO DA REPÚBLICA, O IDEAL DE NAÇÃO E OS MOVIMENTOS SOCIAIS.MARIANEBARBOSADACRUZ
A Revolta de Canudos ocorreu entre 1896-1897 no interior da Bahia, quando um grupo religioso liderado por Antônio Conselheiro se estabeleceu no povoado de Belo Monte, atraindo milhares de seguidores e entrando em conflito com o governo. Quatro expedições militares foram enviadas para acabar com a revolta, resultando em milhares de mortes. A Revolta da Vacina ocorreu em 1904 no Rio de Janeiro contra a lei que tornava obrigatória a vacinação contra a varíola
1) O documento descreve vários conflitos sociais na República Velha no Brasil, incluindo a Guerra de Canudos, a Guerra do Contestado e o Cangaço.
2) A Guerra de Canudos foi um conflito entre o governo e os seguidores messiânicos de Antônio Conselheiro na década de 1890.
3) A Guerra do Contestado envolveu camponeses sem terra se rebelando contra grandes proprietários rurais e o governo na década de 1910.
Os jesuítas estabeleceram as Missões Guaranis no sul do Brasil no século 17, onde os guaranis viveram em comunidades autossuficientes e desenvolveram cultura e agricultura. No entanto, os Sete Povos das Missões foram destruídos em meados do século 18 quando Portugal e Espanha dividiram o território, forçando os guaranis a abandonarem suas terras. Sepé Tiaraju liderou a resistência guarani e morreu defendendo a frase "Esta terra tem dono".
Os jesuítas estabeleceram as Missões Guaranis na América do Sul para converter os povos indígenas ao cristianismo e ensiná-los técnicas agrícolas e artesanais. Sepé Tiaraju liderou a resistência dos guaranis quando Portugal e Espanha dividiram suas terras em 1750, dizendo "Esta terra tem dono". As Missões prosperaram por mais de um século, mas foram destruídas quando os jesuítas foram expulsos em 1768.
Os jesuítas estabeleceram as Missões Guaranis no sul do Brasil para catequizar os índios guaranis e desenvolver suas habilidades culturais, criando comunidades autossuficientes. Sepé Tiaraju liderou a resistência dos guaranis quando o Tratado de Madri de 1750 obrigou os índios a abandonarem suas terras em prol de Portugal e Espanha, falecendo em combate em 1756. As Missões representaram um modelo de sociedade cristã e igualitária que foi destruída para beneficiar a
O documento descreve o estado brasileiro do Espírito Santo, localizado na região Sudeste. Fala sobre a fundação da capitania pelo português Vasco Fernandes Coutinho em 1535 e a fundação das vilas de Vila Velha e Vitória. Também menciona aspectos históricos, econômicos, geográficos e culturais do estado.
1) O documento descreve a história de São Geraldo Majela, um santo italiano que viveu no século 18 e serviu a Deus de maneira humilde.
2) Também resume a história da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida no século 18 no Brasil.
3) Inclui um editorial pedindo que os cristãos levantem suas vozes contra injustiças sociais e a favor de valores como humildade e serviço.
1) O documento descreve a história de São Geraldo Majela, um santo italiano que viveu no século 18 e serviu a Deus de maneira humilde.
2) Também resume a história da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida no século 18 no Brasil.
3) Inclui um editorial pedindo que os cristãos levantem suas vozes contra injustiças sociais e a favor de valores como humildade e serviço.
Movimentos sociais na primeira republica.pptxFlaviaBarros26
O documento descreve o contexto e os acontecimentos do movimento messiânico liderado por Antônio Conselheiro na comunidade de Canudos no final do século XIX, incluindo a fundação da comunidade, os ataques do governo e seu destino final.
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médioFatima Freitas
O documento descreve várias revoltas ocorridas no Brasil durante a Primeira República, incluindo a Revolta de Canudos, a Guerra do Contestado, o Cangaço e a Revolta da Vacina. As revoltas foram motivadas por fatores como miséria, opressão, condições de vida precárias e descontentamento com as políticas do governo. Muitas terminaram em massacres ou na repressão violenta dos revoltosos.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
1) O líder religioso Antônio Conselheiro liderou uma comunidade de 25-30 mil pessoas em Canudos para fugir da perseguição;
2) A comunidade de Canudos vivia de forma independente do governo, o que levou a quatro expedições militares para destruí-la;
3) Todos os habitantes de Canudos foram massacrados em 1897, marcando o fim da resistência na região.
A Guerra de Canudos foi um conflito entre 1896-1897 na comunidade de Canudos, Bahia, entre um movimento popular liderado por Antônio Conselheiro e o Exército da República. Canudos cresceu rapidamente atraindo milhares de pessoas empobrecidas. O Exército lançou várias expedições contra Canudos, que foram derrotadas, até destruir a comunidade e matar mais de 6 mil pessoas.
A violência, seca e fome no Nordeste do século XIX levaram ao surgimento de Canudos sob a liderança messiânica de Antônio Conselheiro. Canudos cresceu rapidamente para 25 mil habitantes, desafiando a Igreja e os coronéis. Isto levou ao conflito armado conhecido como Guerra de Canudos entre 1896-1897.
A Guerra de Canudos foi um confronto entre o exército brasileiro e os seguidores do líder religioso Antônio Conselheiro em Canudos na Bahia entre 1896-1897. A comunidade de Canudos cresceu com a chegada de sertanejos e ex-escravos fugidos da pobreza. Três expedições militares falharam em destruir Canudos, até que uma quarta expedição com apoio federal massacrou os habitantes de forma brutal.
O documento descreve a transformação de uma festa rural tradicional no bairro de Santa Cruz do Rio Abaixo, São Paulo, devido à migração. Migrantes mineiros trouxeram suas próprias tradições e fundaram a capela de Santa Cruz em 1950. A festa anual de Santos Reis era organizada pela comunidade local até 1996, mas entrou em declínio após a morte dos líderes tradicionais. Em 1999, a festa foi retomada sem a tradicional Folia de Reis e teve um caráter menos comunitário.
O documento descreve vários movimentos messiânicos e conflitos sociais no Brasil, incluindo:
1) A Guerra de Canudos (1896-1897) entre camponeses liderados por Antônio Conselheiro e expedições militares do governo republicano.
2) A Guerra do Contestado (1912-1916) entre posseiros e empresas madeireiras na região entre SC e PR.
3) O cangaço, bandos armados que atuavam no Nordeste entre 1890-1940 sobrevivendo de delitos.
Slide 8 Guerra De Canudos Tiago F,Jaciara Antero 3 N2hsjval
1) No final do século XIX, o Nordeste brasileiro sofria com fome, seca e miséria, levando à formação de um movimento religioso liderado pelo Beato Conselheiro para aliviar os pobres.
2) Em 1896, o movimento cresceu em Canudos, na Bahia, atraindo milhares de seguidores com a promessa de acabar com a pobreza e os "pecados republicanos", como casamento civil e impostos.
3) A comunidade autogerida de Canudos crescia, mas
O documento descreve três conflitos sociais na República Velha no Brasil: A Guerra de Canudos, a Guerra do Contestado e o Cangaço. A Guerra de Canudos foi um conflito entre o governo e os seguidores messiânicos de Antônio Conselheiro em Canudos na década de 1890. A Guerra do Contestado foi uma revolta camponesa na década de 1910 motivada por disputas de terras. O Cangaço foi um período de banditismo no sertão nordestino entre 1870-1930, liderado por
1) O documento descreve a história inicial do povoamento do Espírito Santo pelos primeiros habitantes indígenas a partir de 9000 a.C.
2) Fala sobre a chegada dos portugueses e dos jesuítas no século XVI, que tiveram papel importante na catequização dos índios.
3) Menciona brevemente a presença de outros grupos religiosos como os franciscanos e beneditinos.
1) O documento apresenta um livro produzido por alunos de Berizal sobre a história, cultura e turismo da cidade.
2) Os primeiros moradores de Berizal foram escravos libertos no século 18 que construíram casas e uma igreja.
3) Atualmente a cidade tem cerca de 4.300 habitantes e conta com escolas, posto de saúde e comércio diversificado.
A CONSTRUÇÃO DA REPÚBLICA, O IDEAL DE NAÇÃO E OS MOVIMENTOS SOCIAIS.MARIANEBARBOSADACRUZ
A Revolta de Canudos ocorreu entre 1896-1897 no interior da Bahia, quando um grupo religioso liderado por Antônio Conselheiro se estabeleceu no povoado de Belo Monte, atraindo milhares de seguidores e entrando em conflito com o governo. Quatro expedições militares foram enviadas para acabar com a revolta, resultando em milhares de mortes. A Revolta da Vacina ocorreu em 1904 no Rio de Janeiro contra a lei que tornava obrigatória a vacinação contra a varíola
1) O documento descreve vários conflitos sociais na República Velha no Brasil, incluindo a Guerra de Canudos, a Guerra do Contestado e o Cangaço.
2) A Guerra de Canudos foi um conflito entre o governo e os seguidores messiânicos de Antônio Conselheiro na década de 1890.
3) A Guerra do Contestado envolveu camponeses sem terra se rebelando contra grandes proprietários rurais e o governo na década de 1910.
Os jesuítas estabeleceram as Missões Guaranis no sul do Brasil no século 17, onde os guaranis viveram em comunidades autossuficientes e desenvolveram cultura e agricultura. No entanto, os Sete Povos das Missões foram destruídos em meados do século 18 quando Portugal e Espanha dividiram o território, forçando os guaranis a abandonarem suas terras. Sepé Tiaraju liderou a resistência guarani e morreu defendendo a frase "Esta terra tem dono".
Os jesuítas estabeleceram as Missões Guaranis na América do Sul para converter os povos indígenas ao cristianismo e ensiná-los técnicas agrícolas e artesanais. Sepé Tiaraju liderou a resistência dos guaranis quando Portugal e Espanha dividiram suas terras em 1750, dizendo "Esta terra tem dono". As Missões prosperaram por mais de um século, mas foram destruídas quando os jesuítas foram expulsos em 1768.
Os jesuítas estabeleceram as Missões Guaranis no sul do Brasil para catequizar os índios guaranis e desenvolver suas habilidades culturais, criando comunidades autossuficientes. Sepé Tiaraju liderou a resistência dos guaranis quando o Tratado de Madri de 1750 obrigou os índios a abandonarem suas terras em prol de Portugal e Espanha, falecendo em combate em 1756. As Missões representaram um modelo de sociedade cristã e igualitária que foi destruída para beneficiar a
O documento descreve o estado brasileiro do Espírito Santo, localizado na região Sudeste. Fala sobre a fundação da capitania pelo português Vasco Fernandes Coutinho em 1535 e a fundação das vilas de Vila Velha e Vitória. Também menciona aspectos históricos, econômicos, geográficos e culturais do estado.
1) O documento descreve a história de São Geraldo Majela, um santo italiano que viveu no século 18 e serviu a Deus de maneira humilde.
2) Também resume a história da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida no século 18 no Brasil.
3) Inclui um editorial pedindo que os cristãos levantem suas vozes contra injustiças sociais e a favor de valores como humildade e serviço.
1) O documento descreve a história de São Geraldo Majela, um santo italiano que viveu no século 18 e serviu a Deus de maneira humilde.
2) Também resume a história da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida no século 18 no Brasil.
3) Inclui um editorial pedindo que os cristãos levantem suas vozes contra injustiças sociais e a favor de valores como humildade e serviço.
Movimentos sociais na primeira republica.pptxFlaviaBarros26
O documento descreve o contexto e os acontecimentos do movimento messiânico liderado por Antônio Conselheiro na comunidade de Canudos no final do século XIX, incluindo a fundação da comunidade, os ataques do governo e seu destino final.
Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médioFatima Freitas
O documento descreve várias revoltas ocorridas no Brasil durante a Primeira República, incluindo a Revolta de Canudos, a Guerra do Contestado, o Cangaço e a Revolta da Vacina. As revoltas foram motivadas por fatores como miséria, opressão, condições de vida precárias e descontentamento com as políticas do governo. Muitas terminaram em massacres ou na repressão violenta dos revoltosos.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Este livro faz parte de um coleção de 4 livros sobre Belém em que publiquei fotos e coletei informações sobre os lugares sagrados de Belém. Um dos livros é exclusivo sobre a Basílica da Natividade e este aqui é focado em Jerônimo. Este doutor da Igreja jamais imaginaria sua importância para a história. Jerônimo foi o primeiro a traduzir a Bíblia inteira das línguas originais [hebraico e grego] para outro idioma, no caso, o latim. Jerônimo não foi um homem perfeito, tinha um temperamento agressivo, defendia algumas ideias erradas, mas era uma pessoa que amava Deus demais. Jerônimo deixou os prazeres da vida, para viver como pobre, se dedicando a estudar a Bíblia como poucos. Também amava as pessoas, dedicando sua vida também em receber as caravanas de peregrinos em Belém da Judeia. A Igreja de Santa Catarina em Belém faz parte do complexo da Basílica da Natividade. Debaixo desta igreja se encontra a gruta onde Jerônimo viveu por 34 anos. O grande teólogo é considerado um santo e um exemplo de vida.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
https://www.facebook.com/renovadosnagraca
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(RESENHA publicada in, Revista CLIO n° 25.2. SILVA, Edson & CARVALHO, Marcus J. M.
de (Orgs.). Recife, EDUFPE, 2007, p.)
ALVES, Tarcísio Marcos. A Santa Cruz do Deserto: a comunidade igualitária do Caldeirão:
1920-1937. Recife, Néctar, 2008, 219p.
Edson Silva*
Se as pesquisas das memórias orais possibilitam a incorporação a História de grupos
deixados à margem das narrativas oficiais, ou mesmo “esquecidos” por aquelas abordagens
críticas, esse livro é uma contribuição significativa ao trazer a luz e provocar reflexões sobre as
experiências de organização de uma comunidade popular-religiosa, nos sertões no Vale do
Cariri, Sul do Ceará.
Dentre os romeiros pobres vindos de vários Estados nordestinos que se dirigiam a
Juazeiro do Norte, para ouvir as prédicas e conselhos do Pe. Cícero, o quase entronizado ainda
vivo santo popular, destacou-se José Lourenço. Homem profundamente religioso, (alagoano ou
paraibano, não se sabe ao certo), ele fora em 1890 ao Juazeiro procurar a família que estava
naquela cidade, atraída pela divulgação boca a boca por todo o Nordeste dos famosos milagres
ocorridos naquela cidade considerada santa. O negro José Lourenço integrou-se logo nos
primeiros anos de sua chegada a Ordem dos Penitentes, versão masculina dos chamados beatos.
Numerosos deles vestidos de roupas pretas ou azuladas com cruzes de retalhos brancos,
rezavam o terço, visitavam casas, se autoflagelavam pelas madrugadas e ainda percorriam as
localidades do Cariri carregando uma cruz, pedindo esmolas e acompanhados de um carneiro,
símbolo da mansidão. O Beato José Lourenço tornou-se reconhecido dentre os penitentes pela
sua liderança carismática, conquistando também a simpatia, a amizade e a confiança do Pe.
Cícero.
As sucessivas secas provocaram a migração de grandes contingentes para o Juazeiro.
Os romeiros agricultores que permaneciam na região, eram estimulados pelo Pe. Cícero a se
juntarem a José Lourenço no Sítio Baixa d’Anta, que por volta de 1894 fora arrendado pelo
Beato, seguindo os conselhos do religioso. A fama de prosperidade do Sítio, onde trabalho era
realizado em mutirão, atraiu cada vez mais famílias para a localidade. Acusado de fanático no
início dos anos 1920 José Lourenço foi preso no Crato, em razão dos boatos sobre o Boi
Mansinho, um touro presenteado ao Pe. Cícero e criado pelo Beato, supostamente cultuado
pelos moradores do Sítio Baixa d’Anta. O Beato voltou para o Sítio, mas este foi vendido pelo
proprietário em 1926, que exigiu uma imediata desocupação das terras. As pressões e
perseguições ao Beato visavam, sobretudo, atingir o Pe. Cícero, bastante questionado e
colocado em suspeição pelas autoridades religiosas e civis sobre o movimento em torno do
*Doutor em História Social pela UNICAMP. Mestre em História pela UFPE. Leciona História no Centro de Educação/Col. de Aplicação-UFPE.
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Juazeiro, provocado pelo um fluxo contínuo de romeiros que vinham testemunhar os
acontecimentos milagrosos.
O Beato e algumas famílias depois irem para Juazeiro, em 1928 foram para o sítio
Caldeirão dos Jesuítas, terras pertencentes ao Pe. Cícero que em testamento tinha destinado-as
aos Salesianos. No Caldeirão, uma propriedade com cerca de 900 hectares, próximo a Serra do
Araripe, distando uns 20 quilômetros do Crato, o Beato e seus seguidores refizeram a vida
comunitária, plantaram algodão, milho e feijão, construíram uma casa de farinha, modificando a
paisagem até então estéril.
Segundo os relatos orais de ex-moradores/as, no Caldeirão não havia circulação de
dinheiro. O excedente a exemplo do algodão, era comercializado e com os valores obtidos
adquiriam-se o que não fora produzido pela comunidade. A produção estocada era redistribuída
de acordo com as necessidades das famílias. As notícias que se espalhavam sobre o Caldeirão,
atraíam mais famílias pobres de todo o Sertão nordestino. Com a presença de diferentes
profissionais, foram produzidas as próprias ferramentas de trabalho, móveis para as casas,
roupas com os teares manuais e pelas costureiras. E com um curtume, arreios para animais e
alpercatas. A prosperidade do Caldeirão era acompanhada por uma intensa vida religiosa
coordenada pelo Beato José Lourenço. O cotidiano da comunidade estava baseado no trabalho e
na oração. Iam e vinham da roça em procissão cantando benditos, liderada pelo Beato. Em 1931
foi iniciada a construção de uma capela e ao lado desta o cemitério, que era também um outro
lugar religioso para a comunidade. Eram também todos devotos do Pe. Cícero.
As mudanças políticas ocorridas com a Revolução de 1930 interferiram decisivamente
sobre o Caldeirão. Na campanha do desarmamento os revolucionários invadiram o local. O
Beato considerado um elemento perigoso fugiu para escapar da prisão. Sua casa foi arrombada
e roubada. O gado foi solto para invadir os plantios. Consideradas improcedentes as acusações,
José Lourenço voltou e reintegrou-se a comunidade.
Para impedir o êxodo dos flagelados da longa seca de 1932 em direção as cidades
litorâneas, o Governo Federal organizou campos de concentração por todo interior do Ceará.
Eram os chamados popularmente “currais”, onde faltava comida e ocorriam muitas mortes por
doenças. As improvisadas medidas assistencialistas oficias, não evitaram a migração para o
litoral, os assaltos e saques promovidos pelos famintos. No Caldeirão, muitos foram acolhidos e
saciados pelos estoques de alimentos. Essa nova leva de mão-de-obra foi dirigida pelo Beato
para construção dos açudes e conclusão das obras da capela. E com a escassez de braços para a
lavoura, possibilitou também a cessão de trabalhadores aos proprietários vizinhos ao Sítio.
Após a morte do Pe. Cícero em 1934, o Sítio Caldeirão passou a ser um centro de
romarias, dos que buscavam ouvir os conselhos do Beato José Lourenço. A concentração
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populacional no Caldeirão, que em 1935 era de 400 casas e cerca de 2.000 habitantes, passou
incomodar as elites políticas, as autoridades religiosas e civis. Os proprietários vizinhos ao Sítio
estavam alarmados. Os “fanáticos” e o Beato eram atacados pelos jornais. Acusações de
comunismo e de que o Beato, então com 65 anos, mantinha um harém com 16 concubinas!
Preocupava e muito a Igreja Católica Romana a repetição no Caldeirão do movimento
ocorrido no Juazeiro em torno do Pe. Cícero: uma massa de devotos que expressavam uma fé
popular contrária aos cânones e a doutrina romana. O que provocou por parte da hierarquia da
igreja romana pedidos de explicações e posteriormente o afastamento do religioso de suas
funções sacerdotais, como punição pela sua conivência com os romeiros. Assim, o Caldeirão
representava um perigo a ser contido! Os padres Salesianos decidiram pedir o Sítio sem
indenizar a comunidade pelas benfeitorias. O advogado contratado pelos padres divulgava que
se tratava de uma nova Canudos, acusando o Beato José Lourenço de possuir armas escondidas,
afirmando ainda que a comunidade de tendência comunista era uma grave ameaça ao Estado.
Foi enviado a Caldeirão como espião oficial o Capitão José Gonçalves Bezerra, conhecido por
sua truculência, ser um caçador de cangaceiros e matador profissional a serviço das disputas
oligárquicas naquela região.
Disfarçado de industrial interessado em fazer negócios, o Capitão Bezerra foi acolhido
na casa do Beato. Em suas investigações o militar registrou a organização da comunidade,
enfatizando especialmente as riquezas acumuladas no Sítio, resultado do trabalho sistemático de
seus moradores. No seu relatório ainda, o Capitão Bezerra se referiu a uma nova Canudos,
formada por um grupo de fanáticos que representavam o terrível perigo comunista, sendo
necessária um urgente ação do Estado. O Interventor e Governador do Ceará, após se reunir
com o advogado dos Salesianos, o Bispo do Crato, autoridades policias e militares, enviou uma
tropa ao Caldeirão composta de fuzileiros e soldados portando metralhadoras leves, sob o
comando do Capitão José Bezerra. A procura de armas a tropa invadiu o Sítio, espancaram com
coronhadas e pontapés os moradores para revelarem um suposto arsenal escondido, mas
conseguiram apenas ferramentas agrícolas. Após vários dias de confinamento dos homens,
mulheres e crianças em um curral saquearam e incendiaram as casas, ficando o Capitão Bezerra
como interventor no Caldeirão até a entrega do Sítio aos Salesianos meses depois.
Depois das prisões de alguns líderes levados para Fortaleza, à expulsão e dispersão,
várias famílias foram para a localidade Mata dos Cavalos e Serra do Meio, na Serra do
Arararipe, onde reencontraram no início de 1937 o Beato José Lourenço e formaram uma
comunidade com cerca de 1.000 pessoas. A imprensa publicava que os fanáticos agora estavam
escondidos na Serra. Novamente o Capitão Bezerra comandou uma expedição ao novo local da
comunidade. Dessa vez o pequeno efetivo foi repelido pelos camponeses. A notícia da derrota
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com a morte do Capitão e de outros integrantes da tropa oficial, provocou um pânico e acima de
tudo o desejo de represálias nas autoridades. Uma tropa maior rapidamente foi enviada para a
Serra do Araripe e, além disso, com autorização do Ministro da Guerra, o General Eurico
Gaspar Dutra, foram enviados também três aviões com metralhadoras, bombas e farta munição.
Em vôos rasantes os aviões metralharam e despejaram bombas sobre as choupanas dos
camponeses, favorecendo o ataque terrestre da força militar que matava a tiros e a baioneta os
fugitivos. No massacre, segundo os relatos orais, morreram entre 700 a 1.000 pessoas, sendo em
sua maioria velhos e crianças. As tropas ocuparam a Serra por vários dias, prendendo qualquer
um que suspeitassem participar na comunidade.
O Beato escapou ao se esconder no mato com algumas famílias. Em 1938 por meio de
intermediários entrou em contato com o Governo do Estado, que reconhecendo sua índole
pacífica permitiu seu retorno com umas poucas famílias para o Caldeirão, onde reconstruiriam o
perdido. Dois anos depois quando a terra começou a produzir, os Salesianos solicitaram outra
vez que abandonassem o Sítio. De posse de uma pequena parcela de dinheiro do leilão dos bens
do Sítio em 1936, que após solicitação lhe foi restituído pela Justiça, o Beato comprou um sítio
em Exu, Pernambuco, para onde foi acompanhado de algumas famílias. Lá viveu durante oito
anos até 1946, quando morreu de peste bubônica. Seu corpo foi levado por uma multidão até o
Juazeiro, onde apesar da recusa do padre em celebrar a missa de corpo presente, foi enterrado
no Cemitério do Socorro em um túmulo vistoso que é visitado por centenas de pessoas.
O livro ora publicado foi originalmente uma Dissertação de Mestrado defendida no
PPGH/UFPE. Além de entrevistar ex-seguidores e contemporâneos ao Beato, o autor realizou
uma ampla pesquisa bibliográfica usando ainda como fontes obras literárias, folhetos de
cordéis, jornais e os acervos documentais de vários arquivos cearenses. Baseado em um
referencial marxista, porém com uma abordagem mais thompsoniana, o estudo suscita pelo
menos duas questões fundamentais: para além dos modismos acadêmicos que permeiam
atualmente as reflexões no campo da História, qual é mesmo o seu objeto? E, em qual o lugar se
situa o/a historiador/a diante de acontecimentos que envolveram grupos socialmente
marginalizados? Será que a afirmação de Philippe Aries quando escreveu, “A uma civilização
que elimina as diferenças, a História deve restituir o sentido perdido das particularidades”,
responde a essas perguntas?