O documento discute quem está envolvido no bullying. Identifica seis papéis: vítimas, agressores, assistentes, reforçadores, defensores e não-envolvidos. Explica que o bullying afeta negativamente o bem-estar das vítimas e que os defensores se associam a comportamentos pró-sociais.
O documento discute bullying e desrespeito nas escolas, definindo os termos e caracterizando as ações de bullying. Apresenta os protagonistas - vítimas, agressores e testemunhas - e discute como o bullying afeta o ambiente escolar e causa consequências a longo prazo para todos os envolvidos.
O documento discute o bullying no contexto escolar, definindo-o como atos de violência física ou psicológica com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa de forma repetitiva. Aponta que o apoio das figuras significativas como pais e professores é fundamental para ajudar vítimas a superar o bullying, e que é dever da escola implementar programas de prevenção e combate a esse tipo de violência. Também resume a legislação brasileira sobre o tema e a importância da resiliência para quem sofre bullying.
Questão Social - Causas da Violência na EscolaCarol Alves
O documento discute a violência nas escolas, definindo-a e descrevendo seus tipos e causas. É analisada a violência entre alunos, alunos-professores, alunos-escola e bullying. As causas incluem desagregação familiar, omissão parental, falta de perspectiva dos alunos, influência da mídia, consumo de drogas e falhas na escola como falta de professores e espaços adequados.
Este documento discute a violência escolar no Portugal, incluindo suas causas principais, vítimas, e formas de prevenção. Um estudo de 6903 alunos mostrou que a violência afeta cerca de um quarto dos estudantes, e as vítimas são maioritariamente do sexo masculino. Famílias disfuncionais, consumo de drogas, e falta de comunicação com os pais estão associados com atos violentos.
O documento discute a violência na escola e formas de enfrentá-la. A violência na escola é reflexo da sociedade violenta e das desigualdades sociais. A escola precisa se democratizar, ouvindo todos os segmentos e trabalhando em projetos para melhorar as relações humanas e a segurança.
O documento apresenta informações sobre um vídeo sobre bullying produzido por estudantes de uma faculdade. O vídeo aborda o conceito de bullying, características do problema e entrevistas com uma vítima, sua mãe e uma professora para evidenciar os impactos do bullying. O documento também fornece detalhes sobre outras produções de vídeo dos estudantes sobre o tema.
O documento discute a violência em meio escolar como uma preocupação crescente devido aos seus efeitos negativos no sucesso escolar, saúde e ambiente escolar. Aborda tipos de violência como bullying, violência no namoro, e formas de prevenção através de fatores individuais, familiares e ambientais. Também fornece exemplos de sinais de alerta e como intervir de forma adequada quando uma criança relatar violência.
O documento discute bullying e desrespeito nas escolas, definindo os termos e caracterizando as ações de bullying. Apresenta os protagonistas - vítimas, agressores e testemunhas - e discute como o bullying afeta o ambiente escolar e causa consequências a longo prazo para todos os envolvidos.
O documento discute o bullying no contexto escolar, definindo-o como atos de violência física ou psicológica com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa de forma repetitiva. Aponta que o apoio das figuras significativas como pais e professores é fundamental para ajudar vítimas a superar o bullying, e que é dever da escola implementar programas de prevenção e combate a esse tipo de violência. Também resume a legislação brasileira sobre o tema e a importância da resiliência para quem sofre bullying.
Questão Social - Causas da Violência na EscolaCarol Alves
O documento discute a violência nas escolas, definindo-a e descrevendo seus tipos e causas. É analisada a violência entre alunos, alunos-professores, alunos-escola e bullying. As causas incluem desagregação familiar, omissão parental, falta de perspectiva dos alunos, influência da mídia, consumo de drogas e falhas na escola como falta de professores e espaços adequados.
Este documento discute a violência escolar no Portugal, incluindo suas causas principais, vítimas, e formas de prevenção. Um estudo de 6903 alunos mostrou que a violência afeta cerca de um quarto dos estudantes, e as vítimas são maioritariamente do sexo masculino. Famílias disfuncionais, consumo de drogas, e falta de comunicação com os pais estão associados com atos violentos.
O documento discute a violência na escola e formas de enfrentá-la. A violência na escola é reflexo da sociedade violenta e das desigualdades sociais. A escola precisa se democratizar, ouvindo todos os segmentos e trabalhando em projetos para melhorar as relações humanas e a segurança.
O documento apresenta informações sobre um vídeo sobre bullying produzido por estudantes de uma faculdade. O vídeo aborda o conceito de bullying, características do problema e entrevistas com uma vítima, sua mãe e uma professora para evidenciar os impactos do bullying. O documento também fornece detalhes sobre outras produções de vídeo dos estudantes sobre o tema.
O documento discute a violência em meio escolar como uma preocupação crescente devido aos seus efeitos negativos no sucesso escolar, saúde e ambiente escolar. Aborda tipos de violência como bullying, violência no namoro, e formas de prevenção através de fatores individuais, familiares e ambientais. Também fornece exemplos de sinais de alerta e como intervir de forma adequada quando uma criança relatar violência.
Artigo: A violência praticada por adolescentes na escolafalecomabreu
1. O documento discute a violência praticada por adolescentes na escola, descrevendo o contexto e causas desse problema.
2. É analisada a noção de violência e como ela se manifesta no ambiente escolar, através de pequenos atos de indisciplina e agressões.
3. O papel dos adolescentes como perpetradores e vítimas da violência escolar é explorado, relacionando esse comportamento à negligência familiar e social.
O documento discute o bullying, definindo-o como agressões intencionais e repetidas contra outros alunos. Ele descreve os tipos de bullying como físico, verbal, moral e virtual. Também diferencia bullying de brincadeiras casuais entre crianças e apresenta histórias de famosos que sofreram bullying na escola, como Grazi Massafera e Cauã Reymond. O texto enfatiza a importância de cultivar a amizade e viver em harmonia.
O documento discute como reduzir a violência física e verbal na escola. Ele define violência, fornece dados estatísticos sobre violência em uma escola, e sugere refletir sobre por que a violência física diminui à medida que a violência verbal aumenta. Também propõe medidas para diminuir a violência respeitando as diferenças entre os alunos.
O documento discute bullying na escola, definindo-o como atos agressivos e intencionais contra outros alunos de forma repetida. Aponta que bullying geralmente ocorre por falta de atenção em casa ou raiva, e as vítimas costumam ser mais novas. Recomenda que escolas, famílias e alunos trabalhem em conjunto para prevenir o bullying através de atividades de cooperação e denúncias levadas a sério.
O documento descreve um estudo sobre violência conjugal no Brasil que entrevistou 50 homens em uma comunidade. O estudo encontrou que 80% dos homens relataram experiências de violência conjugal, principalmente violência emocional e física. As justificativas mais comuns dadas pelos homens para a violência eram traição, álcool e falta de dinheiro.
1) O documento descreve um programa para reduzir comportamentos agressivos entre estudantes em escolas no Rio de Janeiro.
2) O programa realizou um diagnóstico e implementou ações para sensibilizar educadores, famílias e a sociedade sobre o bullying.
3) O bullying é definido como atitudes agressivas, intencionais e repetidas de um ou mais alunos contra outros, causando dor dentro de uma relação de poder desigual.
O documento discute a violência escolar, incluindo suas principais causas como traumas familiares e abandono. Ele também cobre modos de prevenção e espera educar outros sobre como lidar com situações de violência.
Bullying é violência física ou psicológica praticada por um indivíduo contra outro de forma repetida onde há desequilíbrio de poder. Comporta-se de forma direta ou indireta e pode levar a problemas futuros se não for desafiado na infância.
Este documento discute a percepção da violência doméstica na Escola Profissional da Serra da Estrela. Ele define os tipos de violência doméstica, incluindo física, psicológica, verbal, econômica e sexual. Também discute as causas, consequências e formas de combater a violência doméstica.
O documento discute o bullying nas escolas, definindo o conceito, classificando os tipos e participantes, e explorando as consequências. Ele fornece detalhes sobre como identificar vítimas de bullying e enfatiza a importância de abordar o problema para melhorar o ambiente escolar e a sociedade.
Os três textos discutem as causas, consequências e soluções para o bullying. Eles destacam que modelos educativos inadequados, violência familiar e falta de limites na escola podem causar bullying. Isso pode levar vítimas a sofrerem problemas de saúde mental e baixo rendimento escolar, enquanto os agressores podem desenvolver problemas de conduta. É necessário identificar sinais de bullying e buscar apoio para vítimas e tratamento para agressores.
O documento discute o bullying como um fenômeno de violência escolar em expansão. Ele define bullying como um comportamento agressivo e sistemático direcionado a uma vítima percebida como mais fraca, causando danos físicos e psicológicos. O bullying pode ocorrer por meio de intimidação, exclusão social, agressões verbais e físicas. Ele representa um problema sério que requer ações para proteger as vítimas e inibir esses comportamentos nas escolas.
UFCD - 6580- Cuidados de Saúde me Populações mais Vuneráveis.pptxNome Sobrenome
O documento discute bullying e suas consequências nas populações vulneráveis. Aborda conceitos como bullying direto e indireto, sinais de alerta, perfis de agressores e vítimas. Também menciona os impactos negativos dos meios de comunicação e a necessidade de medidas de prevenção e apoio às vítimas de bullying.
UFCD - 6580 - Cuidados Saúde em Populações VulneráveisNome Sobrenome
O documento discute bullying em populações vulneráveis, definindo bullying, tipos de bullying, e papéis de vítimas, agressores e espectadores. Também fornece sinais de alerta, medidas de prevenção e a importância de instituições e educadores combaterem bullying.
O documento discute dois tipos de violência na escola: violência entre pares e autoridades, e violência das escolas. A violência é definida como uma forma de resolver conflitos através da força física ou psicológica. Fatores como o meio ambiente influenciam o comportamento violento, embora alguns alunos sejam mais resilientes. A escola deve trabalhar o auto-respeito e auto-estima dos alunos.
O documento discute a natureza da violência e como ela pode ser expressa de forma saudável ou construtiva. Aponta que a violência é um impulso natural, mas que deve ser compreendida e canalizada adequadamente. Crianças precisam aprender a lidar com emoções como raiva de forma apropriada para expressar a agressividade de forma não destrutiva.
Tcc sobre o Bullygns nas escolas Art 2018 Adelvânia Souza de Oliveiraadelvaniasouza souza
Este artigo discute o bullying na escola e suas causas e consequências. O bullying é definido como atos violentos contra pessoas indefesas que causam danos físicos e psicológicos. Fatores como violência doméstica, mídia violenta e problemas familiares podem levar ao bullying. É importante que pais e professores estejam atentos para identificar sinais de bullying e apoiar tanto vítimas quanto agressores. Escolas devem adotar medidas para prevenir a violência e promover um ambiente seguro e de respeito entre os estudantes.
Projeto bullying, brincadeiras que fere pptsocorropsi
Este projeto visa combater o bullying na Escola Estadual Fundamental Dona Maria Amélia Bezerra através de pesquisas, palestras, campanhas e grupos de apoio. Seus objetivos são sensibilizar a comunidade escolar sobre os impactos do bullying e reduzir comportamentos agressivos entre os estudantes. Espera-se que após 8 meses de ações, o bullying deixe de ser um problema na escola.
O documento descreve um mural criado por alunos do 6o ano sobre atitudes de bullying. Ele define bullying como atos agressivos verbais ou físicos intencionais e repetitivos praticados por um ou mais indivíduos contra outra pessoa com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la. O mural tem como objetivo retratar diferentes formas de violência descritas em um livro.
Este documento descreve um projeto de uma escola para reduzir e conscientizar sobre o bullying entre estudantes e funcionários. Ele fornece definições de bullying, os tipos, onde ocorre, quem se envolve e as consequências. Também sugere estratégias como investigar a realidade da escola, envolver toda a comunidade escolar, e agir rapidamente contra incidentes de bullying.
Artigo: A violência praticada por adolescentes na escolafalecomabreu
1. O documento discute a violência praticada por adolescentes na escola, descrevendo o contexto e causas desse problema.
2. É analisada a noção de violência e como ela se manifesta no ambiente escolar, através de pequenos atos de indisciplina e agressões.
3. O papel dos adolescentes como perpetradores e vítimas da violência escolar é explorado, relacionando esse comportamento à negligência familiar e social.
O documento discute o bullying, definindo-o como agressões intencionais e repetidas contra outros alunos. Ele descreve os tipos de bullying como físico, verbal, moral e virtual. Também diferencia bullying de brincadeiras casuais entre crianças e apresenta histórias de famosos que sofreram bullying na escola, como Grazi Massafera e Cauã Reymond. O texto enfatiza a importância de cultivar a amizade e viver em harmonia.
O documento discute como reduzir a violência física e verbal na escola. Ele define violência, fornece dados estatísticos sobre violência em uma escola, e sugere refletir sobre por que a violência física diminui à medida que a violência verbal aumenta. Também propõe medidas para diminuir a violência respeitando as diferenças entre os alunos.
O documento discute bullying na escola, definindo-o como atos agressivos e intencionais contra outros alunos de forma repetida. Aponta que bullying geralmente ocorre por falta de atenção em casa ou raiva, e as vítimas costumam ser mais novas. Recomenda que escolas, famílias e alunos trabalhem em conjunto para prevenir o bullying através de atividades de cooperação e denúncias levadas a sério.
O documento descreve um estudo sobre violência conjugal no Brasil que entrevistou 50 homens em uma comunidade. O estudo encontrou que 80% dos homens relataram experiências de violência conjugal, principalmente violência emocional e física. As justificativas mais comuns dadas pelos homens para a violência eram traição, álcool e falta de dinheiro.
1) O documento descreve um programa para reduzir comportamentos agressivos entre estudantes em escolas no Rio de Janeiro.
2) O programa realizou um diagnóstico e implementou ações para sensibilizar educadores, famílias e a sociedade sobre o bullying.
3) O bullying é definido como atitudes agressivas, intencionais e repetidas de um ou mais alunos contra outros, causando dor dentro de uma relação de poder desigual.
O documento discute a violência escolar, incluindo suas principais causas como traumas familiares e abandono. Ele também cobre modos de prevenção e espera educar outros sobre como lidar com situações de violência.
Bullying é violência física ou psicológica praticada por um indivíduo contra outro de forma repetida onde há desequilíbrio de poder. Comporta-se de forma direta ou indireta e pode levar a problemas futuros se não for desafiado na infância.
Este documento discute a percepção da violência doméstica na Escola Profissional da Serra da Estrela. Ele define os tipos de violência doméstica, incluindo física, psicológica, verbal, econômica e sexual. Também discute as causas, consequências e formas de combater a violência doméstica.
O documento discute o bullying nas escolas, definindo o conceito, classificando os tipos e participantes, e explorando as consequências. Ele fornece detalhes sobre como identificar vítimas de bullying e enfatiza a importância de abordar o problema para melhorar o ambiente escolar e a sociedade.
Os três textos discutem as causas, consequências e soluções para o bullying. Eles destacam que modelos educativos inadequados, violência familiar e falta de limites na escola podem causar bullying. Isso pode levar vítimas a sofrerem problemas de saúde mental e baixo rendimento escolar, enquanto os agressores podem desenvolver problemas de conduta. É necessário identificar sinais de bullying e buscar apoio para vítimas e tratamento para agressores.
O documento discute o bullying como um fenômeno de violência escolar em expansão. Ele define bullying como um comportamento agressivo e sistemático direcionado a uma vítima percebida como mais fraca, causando danos físicos e psicológicos. O bullying pode ocorrer por meio de intimidação, exclusão social, agressões verbais e físicas. Ele representa um problema sério que requer ações para proteger as vítimas e inibir esses comportamentos nas escolas.
UFCD - 6580- Cuidados de Saúde me Populações mais Vuneráveis.pptxNome Sobrenome
O documento discute bullying e suas consequências nas populações vulneráveis. Aborda conceitos como bullying direto e indireto, sinais de alerta, perfis de agressores e vítimas. Também menciona os impactos negativos dos meios de comunicação e a necessidade de medidas de prevenção e apoio às vítimas de bullying.
UFCD - 6580 - Cuidados Saúde em Populações VulneráveisNome Sobrenome
O documento discute bullying em populações vulneráveis, definindo bullying, tipos de bullying, e papéis de vítimas, agressores e espectadores. Também fornece sinais de alerta, medidas de prevenção e a importância de instituições e educadores combaterem bullying.
O documento discute dois tipos de violência na escola: violência entre pares e autoridades, e violência das escolas. A violência é definida como uma forma de resolver conflitos através da força física ou psicológica. Fatores como o meio ambiente influenciam o comportamento violento, embora alguns alunos sejam mais resilientes. A escola deve trabalhar o auto-respeito e auto-estima dos alunos.
O documento discute a natureza da violência e como ela pode ser expressa de forma saudável ou construtiva. Aponta que a violência é um impulso natural, mas que deve ser compreendida e canalizada adequadamente. Crianças precisam aprender a lidar com emoções como raiva de forma apropriada para expressar a agressividade de forma não destrutiva.
Tcc sobre o Bullygns nas escolas Art 2018 Adelvânia Souza de Oliveiraadelvaniasouza souza
Este artigo discute o bullying na escola e suas causas e consequências. O bullying é definido como atos violentos contra pessoas indefesas que causam danos físicos e psicológicos. Fatores como violência doméstica, mídia violenta e problemas familiares podem levar ao bullying. É importante que pais e professores estejam atentos para identificar sinais de bullying e apoiar tanto vítimas quanto agressores. Escolas devem adotar medidas para prevenir a violência e promover um ambiente seguro e de respeito entre os estudantes.
Projeto bullying, brincadeiras que fere pptsocorropsi
Este projeto visa combater o bullying na Escola Estadual Fundamental Dona Maria Amélia Bezerra através de pesquisas, palestras, campanhas e grupos de apoio. Seus objetivos são sensibilizar a comunidade escolar sobre os impactos do bullying e reduzir comportamentos agressivos entre os estudantes. Espera-se que após 8 meses de ações, o bullying deixe de ser um problema na escola.
O documento descreve um mural criado por alunos do 6o ano sobre atitudes de bullying. Ele define bullying como atos agressivos verbais ou físicos intencionais e repetitivos praticados por um ou mais indivíduos contra outra pessoa com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la. O mural tem como objetivo retratar diferentes formas de violência descritas em um livro.
Este documento descreve um projeto de uma escola para reduzir e conscientizar sobre o bullying entre estudantes e funcionários. Ele fornece definições de bullying, os tipos, onde ocorre, quem se envolve e as consequências. Também sugere estratégias como investigar a realidade da escola, envolver toda a comunidade escolar, e agir rapidamente contra incidentes de bullying.
O documento discute a violência escolar, definindo-a como atos agressivos praticados na comunidade escolar. Apresenta diferentes tipos de violência e suas causas, como a família, desigualdade social e influência da mídia. Também aborda bullying, cyberbullying e doenças relacionadas às vítimas, além de atitudes da escola para combater a violência.
O documento apresenta informações sobre um vídeo sobre bullying produzido por estudantes de uma faculdade. O vídeo aborda o fenômeno do bullying e suas características por meio de entrevistas com uma vítima, sua mãe e uma professora. O documento também fornece detalhes sobre as estratégias de prevenção ao bullying que podem ser adotadas pelas escolas.
O documento apresenta informações sobre bullying, incluindo sua definição, características e dados sobre sua prevalência no Brasil. Ele também discute estratégias de prevenção e o papel da escola no combate ao bullying, além de apresentar quatro vídeos produzidos sobre o tema.
O documento apresenta informações sobre um vídeo sobre bullying produzido por estudantes de uma faculdade. O vídeo aborda o fenômeno do bullying e suas características por meio de entrevistas com uma vítima, sua mãe e uma professora. O documento também fornece detalhes sobre as estratégias de prevenção ao bullying que podem ser adotadas pelas escolas.
O documento apresenta informações sobre bullying, incluindo sua definição, características e dados sobre sua prevalência no Brasil. Ele também discute estratégias de prevenção e o papel da escola no combate ao bullying, além de apresentar quatro vídeos produzidos sobre o tema.
Apresentação sequência mostra de videos sobre bullying.pptFabiano Rodrigues
Este documento apresenta um resumo de 5 vídeos sobre bullying produzidos por alunos de uma faculdade. O primeiro vídeo é um documentário abordando o fenômeno do bullying e suas características por meio de entrevistas. O segundo vídeo conceitua bullying para crianças e mostra a necessidade de ajuda para vítimas. O terceiro retrata a história de uma criança vítima de bullying. O quarto mostra a história de vida de uma vítima que se torna agressora. E o quinto aborda a
O documento discute o bullying, definindo-o como violência psicológica e verbal contra alunos. Ele descreve os tipos de bullying, como insultos, ataques físicos e isolamento social. Também discute como alunos se envolvem como alvos, autores e testemunhas de bullying e as possíveis consequências para cada grupo, incluindo baixa auto-estima e problemas de relacionamento.
Este documento discute bullying, definindo-o como abuso psicológico, físico e social, geralmente ocorrendo durante a adolescência. Ele descreve cinco tipos de bullying e os papéis de vítima, agressor e espectador. Finalmente, discute intervenções psicopedagógicas focadas na prevenção e no tratamento de agressores e vítimas.
[1] O documento discute o bullying, um tipo de agressão física, verbal e psicológica exercida entre crianças e adolescentes na escola. [2] O bullying pode levar ao suicídio e ocorre com mais frequência entre crianças de 11 a 16 anos. [3] O documento fornece exemplos de comportamentos de bullying, descreve as características dos agressores e vítimas, e discute formas de enfrentar este problema.
Este documento discute o bullying, definindo-o como atitudes agressivas intencionais e repetidas de um ou mais estudantes contra outro em uma relação de poder desigual. Explica que o bullying tem origens antigas, mas começou a ser estudado na década de 1970, e descreve como ele pode ocorrer quando normas sociais levam alunos a verem outros como diferentes ou anormais. Conclui que o bullying precisa ser mais estudado para combater a banalização da violência.
1. O documento discute violência contra crianças e adolescentes, incluindo dados sobre diferentes tipos de violência e faixas etárias.
2. Também aborda bullying e cyberbullying na escola, seus impactos negativos e a importância de denunciar e buscar apoio para vítimas e agressores.
3. Defende a necessidade de mobilização da sociedade para proteger os jovens e construir um futuro com menos violência.
1. O documento discute o bullying, definindo-o como agressões repetitivas verbais ou físicas feitas por uma ou mais pessoas contra uma ou mais pessoas.
2. Dados mostram que 40,5% dos alunos entrevistados relataram já terem se envolvido em episódios de violência.
3. O bullying pode ser resultado de histórias familiares violentas e falta de atenção parental, e afeta negativamente o desenvolvimento emocional e aprendizagem das crianças.
O documento discute a violência como um fenômeno humano e social que ocorre nas relações entre indivíduos e grupos. Apresenta diferentes tipos de violência como física, psicológica e sexual, especialmente contra crianças e adolescentes. Também aborda bullying na escola e formas de a comunidade escolar lidar com a violência e promover valores de respeito e não violência.
O documento discute o bullying, definindo-o como agressões verbais, físicas e psicológicas contínuas contra uma vítima. Descreve como o bullying pode ocorrer na escola e ter sérias consequências para a saúde mental da vítima, incluindo depressão e até suicídio. Também identifica os alvos mais comuns de bullying e pede atenção aos sinais que podem indicar uma vítima.
Este documento discute o bullying, definindo-o como atos intencionais de agressão física ou psicológica contra outra pessoa de forma repetida. Ele descreve as características dos agressores e vítimas de bullying, bem como suas diferentes formas, incluindo o cyberbullying. Por fim, discute os aspectos jurídicos do bullying e suas consequências para as vítimas.
1) O documento propõe um projeto de prevenção e combate ao bullying e ciberbullying no IFCE campus Iguatu, com atividades de conscientização e discussão com os alunos sobre o tema.
2) Uma pesquisa realizada com alunos do campus em 2013 mostrou que 68% já foram vítimas de algum tipo de violência, principalmente verbal e psicológica.
3) O projeto será implementado ao longo do ano letivo de 2017-2018, com atividades mensais para as turmas do ensino médio integrado envolv
O documento discute o bullying, definindo-o como um fenômeno sistemático de agressão intencional contra uma vítima sem poder de defesa. Apresenta suas características, formas, protagonistas e consequências, destacando a escola como principal local de ocorrência e propondo medidas de enfrentamento como conscientização, vigilância e apoio a vítimas e agressores.
1. Quem é quem no Bullying?
D’Jamila Garcia1 e Isabel Correia2
Nos últimos para um maior esclarecimento acerca do bullying, sobre
tempos, os meios de quem nele está envolvido e quem por ele é afectado.
comunicação social
têm prestado bastan-
O bullying é um comportamento agressivo repe-
te atenção à proble- tido, cujo objectivo é causar dano físico ou psicológico,
mática da violência envolvendo um desequilíbrio de poder ou força entre o
na escola, em parti- agressor e a vítima. Este tipo de agressão foi estudado em
cular, à vitimização vários países (e.g. Finlândia, Inglaterra, Itália, Espanha,
entre pares. Muito se tem falado do papel dos professores Estados Unidos, Austrália, Japão, etc.) e hoje em dia pare-
e da escola, dos pais, da polícia e até do Estado em todo ce ser comum no contexto escolar (Olweus, 1993; Smith
este processo. Apesar disto, existe pouca informação et al., 1999; Salmivalli & Voeten, 2004).
consistente acerca do fenómeno em si e dos seus interve-
nientes. O presente artigo tem como objectivo contribuir
1 Centro de Investigação e Intervenção Social (CIS), Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL).
2 Centro de Investigação e Intervenção Social (CIS), Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL).
In-Mind_Português, 2010, Vol.1, N.º 2-3, 22-29
Garcia e Correia, Quem é quem no Bullying?
22
2. O bullying pode ser directo ou indirecto. O lectivo para o outro, desde que não ocorram mudanças na
bullying directo ocorre quando há uma agressão física ou turma. E mesmo assim, seria necessário que muitos alu-
verbal directa e o indirecto ocorre quando a agressão se nos mudassem de turma para que se verificassem altera-
faz através da manipulação de outras pessoas. O bullying ções (Salmivalli, 2010; Salmivalli et al., 1998).
físico directo está mais associado ao sexo masculino en-
quanto que as raparigas estão mais associadas ao bullying
Os estudantes parecem ter alguma consciência
indirecto, como é o caso da exclusão social (e.g. espalhar do papel que desempenham. Porém, isto não invalida que
boatos ou excluir de actividades) (Bjorkvist, Lagerspetz, & devido à desejabilidade social 1, tenham dificuldade em
Kaukiainien, 1992). admitir o seu comportamento quando este é agressivo ou
quando são vítimas de bullying (Salmivalli et al., 1996).
Actualmente o bullying é considerado um fenó-
meno de grupo, o que permite uma compreensão mais
De facto, o bullying tem um impacto negativo no
clara das motivações da agressão e da omissão de auxílio bem-estar, e as vítimas deste fenómeno podem enfrentar
às vítimas. A perspectiva grupal possibilitou ainda a identi- problemas a
ficação dos seus intervenientes como: vítimas (aqueles vários níveis
que são o alvo da agressão), agressores (aqueles que ini- (social, esco-
ciam a agressão), assistentes (aqueles que não têm a ini- lar e psicoló-
ciativa do bullying mas participam no mesmo), reforçado- gico). Ser
res (os que não participam mas dão reforço positivo ao vítima condi-
agressor), defensores (aqueles que proporcionam apoio à ciona a forma
vítima e tentam fazer frente aos agressores) e não-envolvi- como se é
dos (aqueles que se mantêm afastados mas têm conhe- percepciona-
cimento das situações de bullying). Estes papéis foram do(a) pelos
identificados em estudos de vários países e predizem o pares e con-
comportamento dos estudantes em futuras situações de diciona, tam-
bullying. Apesar de serem considerados como mutuamen- bém, as rela-
te exclusivos, é possível que alguns estudantes adoptem ções com os
papéis secundários ou mesmo que assumam simultanea- mesmos.
mente o papel de agressor e de vítima (agressores-vítimas) Estas têm um auto-conceito 2 social negativo, são emocio-
(Gini, Albiero, Benelli, & Altoe, 2008; Gini, Pozzoli, Borghi, nalmente instáveis e têm baixa auto-estima. Em geral são
& Franzoni, 2008; Salmivalli, 2010; Salmivalli, Lagerspetz, também ansiosas, sofrem mais de depressão, faltam mui-
Björkqvist, Österman, & Kaukiainen, 1996; Salmivalli, to à escola, são mais centradas em si próprias e são rejei-
Lappalainen, & Lagerspetz, 1998). tadas pelos seus pares (Craig, 1998; Nishina & Juvonen,
2005; Rigby, 1996; Rigby & Slee, 1993; Salmivalli, 1999,
Os papéis são distintos uns dos outros e são 2010; Salmivalli et al., 1996; Tani, Greenman, Schneider, &
determinados por emoções, atitudes e motivações diferen- Fregoso, 2003).
tes. Além disso, parecem permanecer estáveis de um ano
1 Ver Glossário para a definição de “desejabilidade social”.
2 Ver Glossário para a definição de “auto-conceito”.
In-Mind_Português, 2010, Vol.1, N.º 2-3, 22-29
Garcia e Correia, Quem é quem no Bullying?
23
3. Comportamentos pró-sociais, como os que ca- não ser felizes e exibem muitas vezes comportamentos de
racterizam os defensores das vítimas de bullying, parecem risco como beber álcool, brigar e fumar (Craig, 1998; Nan-
estar relacionados com o bem-estar (nomeadamente com sel et al., 2001; Rigby & Slee, 1993; Rigby & Cox, 1996;
elevada auto-estima, felicidade ou gostar da escola). Os Salmivalli et al., 1999; Tani et al., 2003).
defensores são socialmente aceites, menos rejeitados
pelos seus pares, emocionalmente estáveis e os seus pa-
Os alunos que assumem simultaneamente o pa-
res percepcionam-nos de forma positiva. Os estudantes pel de agressores e vítimas encontram-se ainda em maior
que adoptam este papel tendem a ser altruístas, o que risco. Estes têm mais dificuldades académicas, estão mais
justifica a sua posição face ao bullying (Rigby & Slee, deprimidos, adoptam menos comportamentos pró-sociais
1993; Salmivalli, 2010; Salmivalli, Kaukiainen, Kaistaniemi, e têm menos auto-controlo. Os agressores-vítimas têm
& Lagerspetz, 1999; Salmivalli et al., 1996; Tani et al., também uma baixa auto-estima (Nansel et al., 2001).
2003).
A maioria dos estudantes é testemunha do
Aqueles que estão directamente envolvidos no bullying e é aceitável considerar-se que quase todos os
bullying são menos apreciados pelos seus pares. Contu- alunos de uma turma estão de alguma forma envolvidos
do, no caso dos agressores isto não significa que sejam no bullying. As testemunhas são obrigadas a tomar uma
marginalizados ao contrário do que se parece verificar com posição perante o bullying, o que vai ter influência nas
as vítimas e com os agressores-vítimas (Veenstra et al., relações com os seus pares. Até mesmo aqueles que ig-
2005). noram a situação (os não-envol-
vidos) dão feedback positivo ao
Os agressores têm comportamento do agressor
tendências manipuladoras e uma vez que permitem que o
envolvem-se em actividades bullying aconteça. Além disso,
sociais que exigem pouca coo- ser uma mera testemunha tam-
peração com os seus pares. bém tem consequências negati-
Para estes, o recurso à agres- vas porque aumenta os níveis
são pode ser um meio para de ansiedade e está relacionado
obter poder e restaurar a sua com o facto de não se gostar da
auto-estima, ainda que exista escola (Gini, Albiero et al., 2008;
evidência de que a auto-estima Nishina & Juvonen, 2005; Salmi-
do grupo pró-bullying (agresso- valli, 1999; Salmivalli et al.,
res, reforçadores e assistentes) 1999; Salmivalli et al., 1996).
seja moderada. Os alunos que
assumem este papel parecem
O comportamento
não sentir remorsos ou ansie- dos não-envolvidos é, então,
dade em relação ao seu com- muito importante porque pode
portamento, têm fraco desem- influenciar tanto os agressores
penho académico, percepcionam o clima da escola como como as vítimas e até mesmo
pouco positivo, estão mais associados à delinquência e outros não-envolvidos. Aqueles que adoptam este papel
têm uma atitude negativa face à escola. Embora os agres- parecem estar divididos entre a sua visão negativa do
sores não tenham dificuldade em fazer amigos parecem bullying, a sua vontade de intervir para o parar, e o seu
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Garcia e Correia, Quem é quem no Bullying?
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4. desejo de manter o seu estatuto e segurança no seio do bullying tem tendência para integrar subgrupos maiores do
grupo. Ao contrário das vítimas, do grupo pró-bullying e que os dos outros papéis (as vítimas geralmente estão fora
dos defensores, os não-envolvidos não têm sido muito de qualquer um dos subgrupos). Contudo, o tamanho
estudados (Gini, Albiero et al., 2008; Salmivalli, 2010). alargado de um subgrupo não corresponde necessaria-
mente a relações de amizade recíproca entre os seus
No geral, os estudantes tendem a ter atitudes membros (Espelage, Holt, & Henkel, 2003; Gini, 2006;
contrárias ao bullying, a simpatizar com a vítima e a con- Salmivalli, 1999, 2010; Salmivalli, Huttunen, & Lagerspetz,
denar os agressores. O que não impede que o seu com- 1997).
portamento habitual seja de passividade perante o bullying
e o sofrimento da vítima. Um estudante pode sentir empa-
Um maior entendimento acerca dos diversos
tia pela vítima, ter uma visão negativa do bullying e apesar papéis desempenhados pelos intervenientes no bullying e
disso ser influenciado pela turma para se juntar à agressão das relações que se estabelecem entre estes permite
ou para não revelar a sua verdadeira posição face à vítima. também pensar melhor sobre a intervenção. Esta perspec-
O que mostra que não existe necessariamente uma asso- tiva grupal possibilita que se desenvolvam acções de
ciação directa entre as atitudes e o comportamento no combate ao bullying mais adequadas à realidade, e con-
bullying. Quanto mais elevada a faixa etária dos estudan- sequentemente, mais eficazes. Frisén e Holmqvist (2009)
tes, mais as suas atitudes se tornam pró-bullying e menos referem que a intervenção pode ser feita:
apoiam/gostam da vítima. Algumas diferenças verificam-se
também entre os sexos uma vez que as raparigas ajudam • junto das vítimas, dos agressores e dos
mais as vítimas e têm atitudes mais positivas face às seus pais;
mesmas. (Gini, 2006; Gini, Pozzoli et al., 2008; Rigby &
• através do apoio dos pares, que apoiam as
Slee, 1991, 1993; Salmivalli et al., 1996; Salmivalli & Voe-
ten, 2004). vítimas, procuram a ajuda de adultos ou
incentivam as vítimas a fazê-lo;
Neste fenómeno o grupo exerce, de facto, uma
• junto das vítimas, pela promoção de estra-
grande influência no comportamento individual. Por exem-
plo, existem contextos que inibem os comportamentos tégias de coping1 mais eficazes;
pró-bullying e outros que os encorajam. O grupo determi-
• junto dos agressores, pela promoção de
na as expectativas dos membros face a outro membro e,
mudança de comportamento;
ao mesmo tempo, são estas expectativas que definem o
papel que este assume. Esta será com certeza uma das
• através da mudança de turma ou de escola
razões pelas quais é tão difícil mudar de papel, porque os
dos envolvidos no bullying (Olweus, 1993;
pares não aceitam e condicionam a percepção do próprio
Pikas, 1989; Rigby, 1996; Salmivalli, 1999;
de que é possível mudar de comportamento (e.g. a convi-
Sharp & Cowie, 1994; Smith, Shu &
vência entre os estudantes que adoptam papéis pró-
Madsen, 2001).
bullying aumenta a frequência dos seus comportamentos
agressivos). Não é por isso de estranhar que os estudan-
Com efeito, as intervenções devem focar-se não
tes que têm o mesmo tipo de comportamento tendam a apenas na vítima e no agressor mas em todo grupo. Deve
associar-se em subgrupos, sendo que o grupo pró- ser dada especial atenção aos estudantes que assumem
1 Ver Glossário para a definição de “estratégias de coping”.
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5. papéis como os de assistente, reforçador e não-envolvido volvidos não tenha efeitos directos no agressor esta terá
porque o seu comportamento poderá ser mais facilmente com certeza reflexos na situação da vítima. Os não-envol-
alterado do que o dos agressores. Além disso, sem audi- vidos podem incentivar o apoio à mesma e minimizar o
ência e sem suporte social é muito complicado para os impacto negativo do bullying. Embora isto não invalide que
agressores manterem o seu comportamento (Salmivalli, os agressores também sejam alvos da intervenção. Aliás, é
1999, 2010). importante ter em conta que quando as intervenções se
centram apenas num papel existe a possibilidade de as
As intervenções podem influenciar de forma mais mudanças não serem permanentes dada a influência con-
eficaz os não-envolvidos, uma vez que frequentemente, trária dos pares (Salmivalli, 2010; Salmivalli et al., 1997).
muitas vezes estes já têm uma atitude negativa em relação
ao bullying. Promover a passagem das atitudes ao com-
Salmivalli (2001) defende que só é possível com-
portamento pode ser uma tarefa árdua mas esta aposta preendermos o bullying se conhecermos o contexto social
poderá ter resultados mais positivos do que castigar o em que este ocorre. Contudo, apesar de se reconhecer o
agressor. E mesmo que a intervenção junto dos não-en- bullying como um processo de grupo, em que nem só as
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6. vítimas e os agressores sofrem consequências negativas, Referências
ainda existe uma discrepância no que respeita ao conhe-
cimento das características dos outros intervenientes (e.g.
não-envolvidos). Neste sentido, a par de continuar a inves- Bjorkqvist, K., Lagerspetz, K., & Kaukiainen, A. (1992). Do
tigação que tem sido feita ao nível das características dos girls manipulate and boys fight? Developmental
papéis do bullying e das consequências negativas para o trends in regard to direct and indirect aggression.
bem-estar é necessário ainda aprofundar o conhecimento Aggressive Behavior, 18, 117–127.
acerca dos contextos em que este fenómeno ocorre (e.g.
perceber como é que o clima da turma contribui para as Craig, W. (1998). The relationship among bullying, victimi-
mudanças nas atitudes e nos comportamentos face ao zation, depression, anxiety, and aggression in ele-
bullying ao longo do tempo) (Gini, 2006; Gini, Albiero et al., mentary school children. Personality and Individual
2008; Salmivalli, 2010; Salmivalli et al., 1996). Differences, 24 (1), 123-130.
Com efeito, a comunidade científica tem procu- Espelage, D., Holt, M., & Henkel, R. (2003). Examination of
rado sistematicamente colmatar estas lacunas e actualizar peer-group contextual effects on aggression during
permanentemente o conhecimento sobre este fenómeno e early adolescence. Child Development, 74,
sobre os processos que o caracterizam. Nos dias de hoje 205−220.
estes esforços tornam-se ainda mais importantes dada a
Frisén, A. & Holmqvist, K. (2009). Adolescents' own
visibilidade social do bullying e a procura de informação e
suggestions for bullying interventions at age 13
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minants of adolescents' active defending and pas-
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sive bystanding behavior in bullying. Journal of
socialmente desejável ao invés das "verdadeiras caracte-
Adolescence, 31, 93–105.
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Gini, G., Pozzoli, T., Borghi, F., & Franzoni, L. (2008). The
Auto-conceito: a concepção de uma pessoa e avaliação
role of bystanders in students' perception of bully-
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D’Jamila Garcia é licenciada
Tani, F., Greenman, P. S., Schneider, B. H., & Fregoso, M. em Psicologia Aplicada, área de
(2003). Bullying and the big five: A study of child- Psicologia Social e das Organi-
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A. F., Verhulst, F. C., & Ormel, J. (2005). Bullying teorias da Psicologia Social da
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parison of bullies, victims, bully/victims, and unin- ral de Psicologia do ISCTE-IUL e bolseira de doutoramento
volved preadolescents. Developmental Psychology, da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
41, 672 – 682. E djamila.garcia@gmail.com.
Isabel Correia doutorou-se
em 2001 em Psicologia Social
e das Organizações pelo ISC-
TE-IUL, onde actualmente é
Professora Auxiliar com Agre-
gação no Departamento de
Psicologia Social e das Organi-
zações. A sua investigação,
inserida no Centro de Investi-
gação e Intervenção Social,
tem-se centrado na Psicologia Social da Justiça e no fe-
nómeno do Bullying. E isabel.correia@iscte.pt.
In-Mind_Português, 2010, Vol.1, N.º 2-3, 22-29
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