O boletim informativo descreve as atividades do Programa de Educação Tutorial de História da Universidade Federal de Campina Grande no mês de março de 2017, incluindo a continuação da leitura de obras clássicas da historiografia brasileira, visitas de estudantes a arquivos históricos da Paraíba, e aulas de campo em locais históricos do estado.

1. HISTORIANDO NO CAMPUS
Boletim Informativo do Programa de Educação Tutorial de
História da Universidade Federal de Campina Grande
Ano IV — Nº 44— Março de 2017 — ISSN: 23582308
EXPEDIENTE
Tutor
José Luciano Queiroz
Petianos/as
Aldrey Ribeiro de Brito
Ayrton Adilson Barbosa Ferreira da
Silva Alves
Beatriz Ribeiro de Andrade
Jean Lucas Marinho Cavalcanti
Jhon Lennon de Jesus Ferreira
José Adriano de Oliveira Barbosa
Karl Marx Henrique de Oliveira
Kézia Jaiane Porfírio da Silva
Larissa Albuquerque Moura Almeida
Lorrane Rangel Agra Lopes
Lucas Tadeu Borges Viana
Michell Alves de Almeida Ricarte
Roberta dos Santos Araújo
Viviane Carneiro de Oliveira
Wendna Mayse Amorim Chaves
Contato:
Av. Aprígio Veloso, 882 - Bodocon-
gó - Edifício do Centro de Humanida-
OFICINA DE LEITURA
Durante o mês de Março o PET-História realizou a continuação da leitura do livro Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de
Holanda, finalizando a leitura dessa obra no dia 20-03, e logo na sequência, no dia 27-03 iniciou-se a leitura da obra For-
mação do Brasil Contemporâneo, de Caio Prado Júnior. Está sendo de extrema relevância a leitura e discussão destes clás-
sicos, tendo em vista que os mesmos, assim como os lidos anteriormente, são obras importantíssimas que compõe a histori-
ografia brasileira, dessa forma, a contribuição para a formação tanto dos integrantes do grupo, quanto dos demais que par-
ticipam das tardes de leitura, tem sido importantíssima, enriquecendo a formação acadêmica e possibilitando aos que se
interessam por discussões acerca da história da formação do Brasil e seu desenvolvimento, a partir de diferentes perspecti-
vas, uma noção mais ampla de como se deu esse processo.
PET-HISTÓRIA NOS ARQUIVOS DA PARAÍBA
O PET história esse mês de fevereiro e março iniciou o projeto de levar
graduandos para conhecer as atividades de um historiador nos arquivos da Pa-
raíba. Esse mês visitamos os arquivos do Instituto Histórico e Geográfico Pa-
raibano além do Arquivo Público do Estado da Paraíba, localizado no Espaço
Cultural José Lins do Rêgo além do Convento de São Francisco - todos situa-
dos em João Pessoa (23/03). Além de conhecermos o espaço, também tivemos
acesso à informações sobre o acervo ali presente. Agradecemos às equipes des-
ses lugares pela ótima recepção e grande aprendizado para nossos alunos do
curso de História. E assim, fica o convite para ás próximas visitas que realiza-
remos aos arquivos da região.

2. POR DENTRO DA GRADUAÇÃO—AULAS DE CAMPO DO MÊS
No mês de março as disciplinas História Antiga Ocidental, História Medieval O-
cidental, Civilização Ibérica, História da Paraíba II e História da África realizaram au-
las de campo em vários pontos históricos do Estado da Paraíba e de Pernambuco. Os
alunos tiveram a oportunidade de conhecer o Instituto Ricardo Brennand em Recife, a
cidade de Olinda e todo o seu monumental patrimônio histórico; Professor Luciano
Mendonça com os alunos de História da África visitaram o Quilombo do Ipiranga e a
aldeia dos Tabajaras na cidade do Conde-PB; já os alunos de Paraíba II visitaram al-
guns pontos emblemáticos da História do nosso Estado como a fortaleza de Santa Cata-
rina, a Comunidade do Porto do Capim, dentre outros. Alunos e professores em contato
direto com a História!!!
ATO DO DIA 10 DE MARÇO
No dia 10 de março foi realizado o primeiro Ato contra o avanço da onda política
conservadora . Evento organizado pela Unidade Acadêmica de História, que contou
com a parceria do Centro Acadêmico João Pedro Teixeira, do PET-História UFCG
e da ADUFCG. Contamos com presença de alunos, professores e funcionários com
momentos de oficina de cartazes, momento político, momento cultural animado
também pelo grupo de percussão Maracagrande. Todos contra o avanço da onda
fascistizante.
COLUNA CULTURAL
Turmalina MC - Nós por nós
“São algumas das mulheres que
lutaram por liberdade Para aque-
las do seu tempo e outras da
posteridade Se não fossem elas,
eu não tava na faculdade São
exemplos de femininos da luta
pela igualdade “
Veja o rap completo em: <https://
w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ?
v=kLiaSvbO6N4> acesso em 04 de abr.
2017
COLUNA ACADÊMICA
A partir deste mês, o Informativo online do PET-história trará para o leitor a oportunidade de acompanhar
os trabalhos que foram apresentados pelos alunos que concluíram o curso de História na nossa instituição. E nesta
primeira edição do “Coluna Acadêmica” apresentamos com imenso prazer a monografia de Paulo Montini
(petiano egresso). Confira o resumo!
Peregrinación e a crítica ao liberalismo sul americano do século XIX por J. B. Alberdi
"O objetivo deste trabalho é analisar, a partir do romance literário Peregrinación de Luz del Día, como
Juan Bautista Alberdi (1810-1884) se utiliza de alegorias e sátiras para criticar, através desta obra, aqueles inte-
lectuais dito liberais sul-americanos do século XIX. Estabelecendo uma fronteira tênue entre literatura e política,
Alberdi nesta obra realiza, ao mesmo tempo em que faz uma “rememoração’’ da história da América do Sul,
críticas filosóficas e políticas aos dirigentes da Argentina de seu tempo, assim como os projetos para o futuro da
nação e da América que as classes dirigentes pensavam: datado de 1871, Peregrinación critica, por exemplo, as
ideologias e decisões políticas de Domingo Faustino Sarmiento, então presidente do país. Dessa maneira, esta
obra de Alberdi se estabelece como um instrumento de crítica (dentro) da classe intelectual argentina, sendo an-
tagonista ao regime vigente e, porque não, dos ideias ditos “modernos’’ do século XIX que se propagavam nos
círculos intelectuais latino-americanos. Partindo das possibilidades metodológicas que norteiam História e Lite-
ratura, fazemos uso da História Cultural enquanto aporte teórico, compreendendo que a literatura enquanto fonte histórica possibilita a
narrativa literária enquanto representação da realidade.”.