BOLETIM DE NOVEMBRO 2017

1. HISTORIANDO NO CAMPUS
Boletim Informativo do Programa de Educação Tutorial de
História da Universidade Federal de Campina Grande
Ano IV — Nº 52 — NOVEMBRO de 2017—ISSN: 23582308
CULMINÂNCIA DAS OFICINAS DE HISTÓRIA NO CAMPO E NO
QUILOMBO
EXPEDIENTE
Tutor
José Luciano de Queiroz Aires
Petianos/as
Arthur Reginaldo Oliveira Braga
Fernanda Borges de Brito
Jean Lucas Marinho Cavalcanti
Jhon Lennon de Jesus Ferreira
José Adriano de Oliveira Barbosa
Kézia Jaiane Porfírio da Silva
Larissa Albuquerque M. Almeida
Lorrane Rangel Agra Lopes
Lucas Tadeu Borges Viana
Marcos Naadison Gabriel
Michell Alves de Almeida Ricarte
Rennaly Rodrigues Leão
Roberta dos Santos Araújo
Rosa Michele Vieira de Oliveira
Viviane Carneiro de Oliveira
Contato:
Av. Aprígio Veloso, 882 - Bodocongó
- Edifício do Centro de Humanidades
– sala 503 - 58109-970- Campina
Grande – PB .
E-mail:
pethistoriaufcg@gmail.com
Facebook: Espaço PET História
UFCG
DICA DE LIVRO
Comumente, durante a Graduação em História, lemos muita coisa sobre países que, devi-
do a uma série de fatores históricos, são bem diferentes da realidade do Brasil. A dica de
livro desse mês vai ao sentido de que possamos conhecer também nossos [países] vizi-
nhos aqui na América Latina., que se aproximam mais de nós em vários aspectos. Reco-
mendamos a leitura de História da América Latina, de Maria Lígia Prado, doutora em
História Social pela USP e professora da disciplina de História da América Independen-
te; e Gabriela Pellegrino, também professora de História da América Independente da
USP. O livro aborda temáticas que vão desde as crises da colonização aqui na América,
Revolução Mexicana, movimentos revolucionários, passando por ditaduras militares du-
rante o século XX, etc.
Ao longo do segundo semestre do ano de 2017, o PET História desenvol-
veu oficinas na escola quilombola e na escola do campo. Esta atividade teve co-
mo base o módulo produzido pelos próprios petianos no semestre anterior, pro-
curando estabelecer diálogos com os professores das escolas. Nos módulos espe-
cíficos para cada escola, foram abordadas as seguintes temáticas a História do
Povo Negro no Brasil, e a História do Campesinato no Brasil.
Após a finalização do curso de extensão, O PET realizou junto as comuni-
dades a culminância do curso de extensão. Na sexta, 24/11/2017, fomos ao As-
sentamento Oziel Pereira , no município de Remígio-PB, onde os alunos da es-
cola do campo( Escola Municipal de Ensino Fundamental Cidadã Integral Paulo
Freire. ), os professores, representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais
sem Terra, juntamente com o membros da comunidade e o PET puderam deba-
ter sobre as oficinas realizadas, sobre a luta do assentamento, e a trajetória das
disputas por terra no Brasil.
Também realizamos a mesma atividade no Comunidade Quilombola do
Grilo, congregando os membros da comunidade e os alunos e professores Escola
Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Manoel Joaquim de Araújo. Nesta
oportunidade pudemos confraternizar e trazer debates sobre a atual conjuntura
dos quilombos, e sobre os desafios da escola quilombola. Encerramos o ano de
2017, firmando parcerias que pretendemos continuar e expandir em 2018!

2. COLUNA ACADÊMICA
ESCRITAS QUE REMEMORAM, PALAVRAS QUE ATORMENTAM: O TRAUMA E O TESTEMUNHO IN-
SERIDOS EM RELATOS LITERÁRIOS SOBRE O HOLOCAUSTO.
Autor: Thiago Rafael Oliveira — Data de defesa: 15/02/2015 –UFCG –Licenciatura–Orientador: Prof. Dr. José Benja-
mim Montenegro
Este trabalho tem como objetivo analisar relatos de sobreviventes do Holocausto, explicitando a questão do
trauma presente nos testemunhos literários que surgiram após a catástrofe. A partir dessa prerrogativa o
trabalho será desenvolvido tendo como aporte a historiografia e a literatura, fazendo com que as duas for-
mas de pesquisa sanem a questão do distanciamento e corroborem com a função explicativa que uma pes-
quisa historiográfica deve ter, passando pela poética exibida nos relatos literários até a penumbra que teima em aparecer no
trauma inserido nesses relatos. O trabalho busca também fazer uma análise na diferenciação epistemológica e social em que
cada testemunho está inserido, demonstrando assim os resultados e os objetivos que cada autor pretendia ao escrever sobre um
assunto tão delicado, fazendo assim um “exorcismo” ao tão temido esquecimento. Nesta pesquisa, utilizei a categoria de Banali-
dade do Mal, num diálogo com Hannah Arendt; os conceitos de Memória e Esquecimento a partir de vários olhares, mas com
uma aproximação maior de Harald Weinrich; e para trabalhar o Trauma na escrita, utilizo-me de Márcio Seligmann Silva.
DICA DE EVENTO
O evento ocorrerá entre os dias 13 e 16 de mar-
ço de 2018, no Centro de Artes e Comunicação
– UFPE Campus Recife, o I Congresso Nacio-
nal Mulher, Literatura e Sociedade. Tendo co-
mo tema “Imagens da Mulher no Ocidente”, o
evento tem como objetivo analisar como as
identidades femininas foram construídas ao longo da história ocidental. Dis-
cutindo como tais construções afetaram a maneira como a mulher escrevia
sobre si sob o peso do patriarcado, como escritoras romperam tais barreiras e
apresentaram novas formas de se dizer mulher. O prazo para a submissão de
trabalhos vai até 15 de Janeiro de 2018. Participem! Para mais informações
no site: https://mulherlitesociedade.wixsite.com/mulherlitersociedade.
<Acesso:27 de novembro de 2017>.
QUINTA ÀS QUINZE
Na última quinta-feira, dia 30 de novembro
de 2017, ocorreu no auditório da Biblioteca
Central da UFCG a última palestra do ciclo
de palestra “Quinta às quinze”. Na ocasião,
o historiador Maurício Cardoso (USP)
abordou a temática do “Cinema Novo: a
obra de Glauber Rocha”.O momento con-
tou com a exibição de trechos de alguns
filmes e análises feitas pelo histo-
riador. Com isso,o PET História
encerra a atividade “Quinta às
quinze” que vinha realizando há
alguns anos. Agradecemos a todos
e todas que contribuíram com isto.
DICA DE FILME
A dica de
filme deste
mês é o filme
“Terra em
Transe”, pro-
duzido pelo
cineasta bra-
sileiro Glau-
ber Rocha, no
ano de 1967. O filme realiza
uma crítica social, fazendo parte
assim do Cinema Novo, sendo
censurado no Brasil. O longa-
metragem nos mostra um país
fictício da américa latina, e atra-
vés dele uma crítica ao contexto
político da época.
PRODUÇÃO ACADÊMICA
EM TEMPOS DE BARBÁ-
RIE SOCIAL, POR MARCE-
LO BADARÓ
Na quarta-feira, dia
27/11/2017, o Prof.
Dr. Marcelo Badaró
pela UFF, esteve e
Campina Grande– PB para discutir
o tema a Produção Acadêmica em
Tempos de Barbárie Social, ocorreu
na praça dos professores. O evento
foi realizado em parceria com a Pós
-Graduação em História da UFCG.