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Aula № 10
Prof. Amilcar Sousa
Biologia Celular
Lisossomas e Perixossomas
 Lisossomas são pequenas vesículas, que
contém enzimas digestivas de todos os
tipos.
 Essas enzimas digerem material que a
célula engloba e, ocasionalmente,
elementos da própria célula.
 Os lisossomas são especializados na
digestão intracelular.
 Eles são extraordinariamente diversos em
forma e tamanho. Essas partículas
apresentam um conteúdo elevado de
Lisossomas e Perixossomas
 Os lisossomas são encontrados tanto em
células animais como em células vegetais
e nos protozoários.
 Uma propriedade importante dos
lisossomas é sua estabilidade na célula
viva.
 Este factor se deve ao facto de que as
enzimas estão envolvidas por uma
membrana, e todo o processo de digestão
ocorre no interior do organelo.
Lisossomas e Perixossomas
Figura 1 – Diagrama ilustrando os
Lisossomas
Lisossomas e Perixossomas
 A maioria da enzimas lisossômicas age em
meio ácido, pH 5, que é mantida por uma
bomba de hidrogénio, funcionando por
ATP, na membrana do lisossoma.
 Existem quatro tipos de lisossomas, o
primeiro deles é o lisossoma primário; os
outros três tipos podem ser agrupados em
lisossomas secundários.
 O Lisossoma Primário ou Grânulo de
Reserva é um corpúsculo cujo conteúdo
enzimático é sintetizado pelos ribossomas
Lisossomas e Perixossomas
 Crê-se que a região trans no aparelho de Golgi participa
na formação do lisossoma primário.
 Funções dos Lisossomas:
 Os lisossomas têm funções múltiplas: (i) participam na
nutrição celular, digerindo os materiais obtidos por
endocitose; (ii) actuam no catabolismo celular, destruindo
macromoléculas; (iii) intervêm no processo de
reciclagem dos materiais estruturantes, destruindo as
estruturas inoperantes ou desnecessárias; (iv) ou ainda
nos mecanismos de defesa contra agentes exteriores.
 a) Heterofagica: substancias que entram na célula e são
digeridas pelos lisossomas. Ex: fagocitose e pinocitose.
 b) Autofágica: Os lisosssomas digerem estruturas da
própria célula. Ex: organelos que perdem sua função e
são digeridos ou em casos de subnutrição celular.
 c) Autolise: Os lisossomas rompem-se e matam as
células como caso da silicose, doença pulmonar
causada por inalação de pó de sílica, destruindo regiões
Lisossomas e Perixossomas
 Os perixossomas são organelos
encontrados em todas as células
eucariótas e são especializados no
processamento das reacções oxidativas
utilizando oxigénio molecular.
 Os mesmos contêm enzimas oxidativas,
como catalase e urato oxidase, em
concentrações tão elevados e em algumas
células destacam-se devido a presença de
cristais em sua maioria, compostos de
urato oxidase.
Lisossomas e Perixossomas
 Os perixossomas são envolvidos por apenas
uma membrana e não contêm DNA e nem
ribossomas, todas as suas proteínas devem ser
importadas do citosol.
 Os peroxissomas afiguram-se ao retículo
endoplasmático porque se auto replicam sem
possuírem genomas próprios.
 Os peroxissomas usam oxigénio molecular para
remover átomos de hidrogénio de substratos
orgânicos (R) em reacções oxidativas, que
Lisossomas e Perixossomas
 Esta competência bioquímica dos peroxissomas
é utilizada por diferentes tipos de células com
diversos objectivos.
 Nas células vegetais, os peroxissomas
participam na foto-respiração e, entre outras
funções, promovem a conversão de lípidos em
glícidos.
 Esta operação inclui a β-oxidação dos ácidos
gordos, que se realiza igualmente no fígado, no
rim e em outros órgãos de mamíferos.
 Nos animais, os peroxissomas intervêm ainda
em numerosas outros segmentos catabólicos
Lisossomas e Perixossomas
Figura 2- Perixossomas
celulares
Figura 3 – Reacção oxidativa do
perixossoma
Lisossomas e Perixossomas
 Um dos modelos hipotéticos da biogénese
dos peroxissomas considera que o
compartimento peroxissómico se forma a
partir do retículo endoplasmático.
Figura 4 – Formação de perixossomas
Lisossomas e Perixossomas
 A formação dos peroxissomas é feita da
seguinte maneira:
 1→ No REG são sintetizadas, entre outras,
proteínas membranares (P.m) específicas do
transporte das oxidases e catalases.
 2→ As P.m concentram-se no REL, a partir do
qual se geram os compartimentos
peroxissómicos em formação (C.P.f).
 3→ A síntese das cadeias polipeptídicas das
enzimas peroxissómicas (E.P) tem lugar no
citosol, a partir de polissomas livres (Pol.).
 4→ As cadeias polipeptídicas passam para o
interior dos peroxissomas (Px) através das
Lisossomas e Perixossomas
 A transferência das cadeias polipeptídicas
para o interior dos peroxissomas implica a
existência de mecanismos de
reconhecimento específico,
designadamente a existência, na
membrana dos peroxissomas, de
transportadores específicos.
 Estes seriam sintetizados no REG e
incorporados na membrana do REL, antes
de se isolarem os compartimentos
peroxissómicos.

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  • 1. Aula № 10 Prof. Amilcar Sousa Biologia Celular
  • 2. Lisossomas e Perixossomas  Lisossomas são pequenas vesículas, que contém enzimas digestivas de todos os tipos.  Essas enzimas digerem material que a célula engloba e, ocasionalmente, elementos da própria célula.  Os lisossomas são especializados na digestão intracelular.  Eles são extraordinariamente diversos em forma e tamanho. Essas partículas apresentam um conteúdo elevado de
  • 3. Lisossomas e Perixossomas  Os lisossomas são encontrados tanto em células animais como em células vegetais e nos protozoários.  Uma propriedade importante dos lisossomas é sua estabilidade na célula viva.  Este factor se deve ao facto de que as enzimas estão envolvidas por uma membrana, e todo o processo de digestão ocorre no interior do organelo.
  • 4. Lisossomas e Perixossomas Figura 1 – Diagrama ilustrando os Lisossomas
  • 5. Lisossomas e Perixossomas  A maioria da enzimas lisossômicas age em meio ácido, pH 5, que é mantida por uma bomba de hidrogénio, funcionando por ATP, na membrana do lisossoma.  Existem quatro tipos de lisossomas, o primeiro deles é o lisossoma primário; os outros três tipos podem ser agrupados em lisossomas secundários.  O Lisossoma Primário ou Grânulo de Reserva é um corpúsculo cujo conteúdo enzimático é sintetizado pelos ribossomas
  • 6. Lisossomas e Perixossomas  Crê-se que a região trans no aparelho de Golgi participa na formação do lisossoma primário.  Funções dos Lisossomas:  Os lisossomas têm funções múltiplas: (i) participam na nutrição celular, digerindo os materiais obtidos por endocitose; (ii) actuam no catabolismo celular, destruindo macromoléculas; (iii) intervêm no processo de reciclagem dos materiais estruturantes, destruindo as estruturas inoperantes ou desnecessárias; (iv) ou ainda nos mecanismos de defesa contra agentes exteriores.  a) Heterofagica: substancias que entram na célula e são digeridas pelos lisossomas. Ex: fagocitose e pinocitose.  b) Autofágica: Os lisosssomas digerem estruturas da própria célula. Ex: organelos que perdem sua função e são digeridos ou em casos de subnutrição celular.  c) Autolise: Os lisossomas rompem-se e matam as células como caso da silicose, doença pulmonar causada por inalação de pó de sílica, destruindo regiões
  • 7. Lisossomas e Perixossomas  Os perixossomas são organelos encontrados em todas as células eucariótas e são especializados no processamento das reacções oxidativas utilizando oxigénio molecular.  Os mesmos contêm enzimas oxidativas, como catalase e urato oxidase, em concentrações tão elevados e em algumas células destacam-se devido a presença de cristais em sua maioria, compostos de urato oxidase.
  • 8. Lisossomas e Perixossomas  Os perixossomas são envolvidos por apenas uma membrana e não contêm DNA e nem ribossomas, todas as suas proteínas devem ser importadas do citosol.  Os peroxissomas afiguram-se ao retículo endoplasmático porque se auto replicam sem possuírem genomas próprios.  Os peroxissomas usam oxigénio molecular para remover átomos de hidrogénio de substratos orgânicos (R) em reacções oxidativas, que
  • 9. Lisossomas e Perixossomas  Esta competência bioquímica dos peroxissomas é utilizada por diferentes tipos de células com diversos objectivos.  Nas células vegetais, os peroxissomas participam na foto-respiração e, entre outras funções, promovem a conversão de lípidos em glícidos.  Esta operação inclui a β-oxidação dos ácidos gordos, que se realiza igualmente no fígado, no rim e em outros órgãos de mamíferos.  Nos animais, os peroxissomas intervêm ainda em numerosas outros segmentos catabólicos
  • 10. Lisossomas e Perixossomas Figura 2- Perixossomas celulares Figura 3 – Reacção oxidativa do perixossoma
  • 11. Lisossomas e Perixossomas  Um dos modelos hipotéticos da biogénese dos peroxissomas considera que o compartimento peroxissómico se forma a partir do retículo endoplasmático. Figura 4 – Formação de perixossomas
  • 12. Lisossomas e Perixossomas  A formação dos peroxissomas é feita da seguinte maneira:  1→ No REG são sintetizadas, entre outras, proteínas membranares (P.m) específicas do transporte das oxidases e catalases.  2→ As P.m concentram-se no REL, a partir do qual se geram os compartimentos peroxissómicos em formação (C.P.f).  3→ A síntese das cadeias polipeptídicas das enzimas peroxissómicas (E.P) tem lugar no citosol, a partir de polissomas livres (Pol.).  4→ As cadeias polipeptídicas passam para o interior dos peroxissomas (Px) através das
  • 13. Lisossomas e Perixossomas  A transferência das cadeias polipeptídicas para o interior dos peroxissomas implica a existência de mecanismos de reconhecimento específico, designadamente a existência, na membrana dos peroxissomas, de transportadores específicos.  Estes seriam sintetizados no REG e incorporados na membrana do REL, antes de se isolarem os compartimentos peroxissómicos.