SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Aula º 5
Prof. Amilcar Sousa
Biologia Celular
Citoesqueleto
 A descrição da composição, organização e
significado funcional do citoesqueleto é
essencial para a célula.
 O citoesqueleto é constituído por: os
microtúbulos, os microfilamentos e os
filamentos intermédios.
 Em meados do século passado quando os
investigadores começaram a explorar com o
microscópio, as potencialidades das técnicas
da fixação e coloração foi possível estudar a
matéria viva ou protoplasma.
 Depois desta observação duas teorias foram
Citoesqueleto
 Em qualquer uma delas esta implícita a
existência de uma armação estrutural
denominada citoesqueleto.
 Na primeira teoria o protoplasma esta
formado por numerosos fibrilas entrecruzadas
, no seio de uma substancia homogénea
 A segunda teoria a reticular os filamentos
constituem uma rede de elementos
anastomosados.
 Segundo alguns defensores desta teoria
admitem que o protoplasma é constituído por
um reticulo em cujas a malhas se encontra
Citoesqueleto
 As funções atribuídas ao citoplasma
dependem não só das características dos
seus elementos constituintes mas também
das propriedades de um grande numero de
proteínas associadas.
 Estudos in vitro do citoesqueleto e seus
componentes permitiu grandes avanços na
caracterização da sua dinâmica de
polimerização e despolimerização.
 Os constituintes do citoesqueleto podem
funcionar de modo integrado, embora
apresentem padrões de organização,
dinâmica e funções especificas.
Microtúbulos
 São estruturas tubulares de cerca de 25nm
de diâmetro.
 Observando um corte transversal observa-se
o perfil circular aonde reconhece-se a zona
central pouco densa com 15nm de diâmetro,
limitada por uma parede com 5nm de
espessura.
 Em corte longitudinal isolados em feixe nota-
se as trajectórias rectilíneas ou ligeiramente
curvas e têm aparência rígida.
 Seu comprimento varia e pode atingir vários
µm.
 Estão constituídas pela polimerização de um
Microtúbulos
 Estão envolvidos no tráfego
intracitoplasmatico de vesículas e organelos
durante a interfase.
 Porem participam na construção do fuso
mitótico e no movimento dos cromossomas
como na criação e manutenção de domínios
citoplasmáticos.
 As tubulinas α e β são proteínas globulares, que nos
vertebrados são genes codificados muito conservadores
durante a evolução.
 O padrão de distribuição dos microtubulos
ao longo do ciclo celular entre uma rede
durante a interfase e uma distribuição restrita
Microtúbulos
 Os microtubulos tendem a polimerizar ou
despolimerizar de modo imprevisível, sendo
uma característica conhecida como
instabilidade dinâmica, que é muito mais
intensa durante a fase M do ciclo celular.
 Os microtubulos irradiam e crescem a partir
de focos de material denso situados nas
imediações dos centríolos.
 Uma nova tubulina foi detectada e denomina-
se tubulina γ sendo responsável pela função
dos focos de polimerização.
 A dinamica de polimerização microtubular
depende da concentração de tubulina como
das condições do meio.
Microtúbulos
 Estudos realizados a tubulina purificada levou
a identificação de um conjunto de proteínas
que co-polimerizam com a tubulina.
 Estas proteínas associadas aos microtubulos
são denominadas motores moleculares.
 São enzimas que associam a energia
libertada pela hidrolise de nucleotidos, a
produção de movimento vectorial ao longo da
rede celular de microtúbulos.
 Esses motores possuem duas grandes
famílias de motores associados aos
microtubulos: as dineínas ( -) e as cinesinas
( +).
Microfilamentos
 Os microfilamentos ou filamentos de actina
são estruturas filamentosas constituídas pela
polimerização de monómeros de actina G.
 São estruturas filamentosas de cerca de 5-
7nm de diâmetro, aonde se observam no
citoplasma sob forma de feixes de filamentos
paralelos ou anastomosados.
 A actina G é uma proteína muito abundante
na células eucariotas , originando filamentos
de actina F.
 Os monómeros são constituídos por uma
cadeia polipéptica de 374 aminoácidos.
Microfilamentos
 Estudos realizados a aminoácidos de actinas de
varias origens, identificaram 6 actinas, sendo 4
actinas A, dos tecidos musculares e as actinas B
e G que são provenientes de células não
musculares.
 Por sua vez a actina G e F encontram-se ma
célula em equilíbrio dinâmico, constituindo as
moléculas de actina G um conjunto
citoplásmatico que participa na formação de
novos filamentos e na renovação dos existentes.
 A organização dos microfilamentos é muito
variável e complexa em especial nas células não
musculares.
 Os microfilamentos das células não musculares
são homólogos dos filamentos de actina das
Microfilamentos
 Esta observação foi obtida por duas vias:
 1- Marcação especifica dos microfilamentos com
meromiosina pesada.
 2- Visualização por imunocitoquímica, utilizando
anticorpos antiactina.
 Os filamentos de actina, tal como os microtúbulos
são estruturas polarizadas.
 Os microfilamentos podem interagir com um
grande numero de outras estruturas e adquirir
diferentes propriedades.
 Múltiplas funções celulares dos microfilamentos
resultam em maior numero da possibilidade de
interacção das formas G e F da actina com um
elevado numero de outras proteínas.
Microfilamentos
 Geralmente as características da
polimerização da actina e suas proteínas de
ligação asseguram que o sistema de
microfilamentos seja altamente dinâmico.
 As proteínas apresentam uma enorme
diversidade e podem interferir na dinamica
da polimerização.
 Estas proteínas podem também medir a
interacção dos microfilamentos com outras
estruturas celulares, ex: membrana ou
funciona como motores.
 Os microfilamentos estão envolvidos também
na localização e movimentação
intracitoplasmática de organelos ou vesículas.
Microfilamentos
 Por sua vez eles (microfilamentos)
encontram-se em todo o citoplasma, embora
se alojem preferencialmente na região cortical
das células, sendo a área adjacente a
membrana plasmática.
 As proteínas que participam na regularização
da dinamica actuam por vários mecanismos:
 1- Por sequestração dos monómeros de
actina G.
 2- Por ligação a uma das extremidades dos
filamentos de actina F impedindo o seu
crescimento
 3- Por associação lateral a segmentos dos
Microfilamentos
 Os microfilamentos ligam-se também a dois
tipos de moléculas de adesão
transmembranas: a integrinas { subunidade
β1}, e a caderinas clássicas.
 Esta ligação física torna possível a
transmissão de forcas mecânicas entre o
citoesqueleto de actina e a matriz extra
celular.
 Os filamentos de actina também encontram-
se envolvidos na criação e manutenção de
domínios citoplasmaticos.
 São localizados e posteriormente segregarão
enzimas e mRNA΄s.
Filamentos Intermédios
 Os filamentos intermédios constituem uma classe
de filamentos mais recentes na escala
filogenética.
 Normalmente são específicos dos organismos
animais multicelulares.
 Possuem um diâmetro de 10nm, intermédio entre
o dos microtúbulos (25nm) e dos microfilamentos
(5-7nm).
 As proteínas do sistema de filamentos são
proteínas fibrosas, apresentam uma conformação
molecular comum, com cerca de 310 a 350
aminoácidos, e duas porções globulares em
ambas extremidades.
Filamentos intermédios
 Os domínios terminais são muito variáveis em
tamanho e nas sequencias de aminoácidos e
assim conferem-lhes as especificidades
próprias.
 Sua especificidade é muito útil na
caracterização por imunofluorescência de
tumores de origem desconhecida e de
diagnóstico histológico difícil.
 A organização dos filamentos intermédios
começa com a constituição de dímeros
agregados em complexos de 4 cadeias.
 Classificam-se tendo em conta os critérios da
estrutura molecular e da organização dos
Filamentos intermédios
 Actualmente existe 5 tipos diferentes de
proteínas constituintes de filamentos
intermédios:
 1- as citoquerinas acídicas pertencem ao
tipo I,
 2- as citoquerinas básicas-neutras ao tipo
II,
 3- a vimentina, a desmina, a proteína
acídica fibrilar glial e a periferina
constituem o tipo III,
 4- as três proteínas dos neurofilamentos, a
nestina e a α- internexina classificam-se no tipo
IV,
Filamentos intermédios
 As citoquerinas apresentam a maior
diversidade genética entre todas as proteínas
de filamentos intermédios.
 Apresentam uma constante troca de
moléculas entre a fracção solúvel e a
polimerizada.
 As funções dos filamentos intermédios
continuam por definir mais eles participam na
estabilidade mecânica das células e tecidos
no seu ambiente natural.
 Estão também envolvidos em associações de
proteínas e complexos nucleoproteicos.
 Funcionam como vínculo de ligação para
Filamentos intermédios
 Muito recentemente foi possível perceber o
papel de algumas das proteínas associadas a
sistema de filamentos intracelulares
denominadas IFAP΄s .
 Sendo que a lista das proteínas candidatas é
longa e tem tendência a crescer.
 A caracterização destas proteínas é uma das
vias para melhorar a compreensão das
funções dos filamentos intermédios e do
citoesqueleto.
 Para todos os sistemas do citoesqueleto
realça-se o papel das proteínas associadas
na função e na modulação da sua dinamica.
Revisão
 1- Como é possível fazer deslocar organelos ou
vesículas ao longo de microtúbulos e
microfilamentos?
 2- Quais os elementos do citoesqueleto com
polaridade?
 3- Em que consiste e qual sua importância?
 4- Quais as características estruturais das
proteínas constituintes dos filamentos
intermédios?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

1.Intracellular Transport.pdf
1.Intracellular Transport.pdf1.Intracellular Transport.pdf
1.Intracellular Transport.pdf
 
7.1 dna structure
7.1 dna structure7.1 dna structure
7.1 dna structure
 
intermediate filaments
intermediate filamentsintermediate filaments
intermediate filaments
 
Eukaryotic replication
Eukaryotic replicationEukaryotic replication
Eukaryotic replication
 
Cell cycle presentation by Salman Ul Islam.
Cell cycle presentation by Salman Ul Islam.Cell cycle presentation by Salman Ul Islam.
Cell cycle presentation by Salman Ul Islam.
 
Nuclear envelope
Nuclear envelopeNuclear envelope
Nuclear envelope
 
Protein Folding-biophysical and cellular aspects, protein denaturation
Protein Folding-biophysical and cellular aspects, protein denaturationProtein Folding-biophysical and cellular aspects, protein denaturation
Protein Folding-biophysical and cellular aspects, protein denaturation
 
Microtubules and molecular motors
Microtubules and molecular motorsMicrotubules and molecular motors
Microtubules and molecular motors
 
Dna replication
Dna replicationDna replication
Dna replication
 
Dna
DnaDna
Dna
 
Nucleus1
Nucleus1Nucleus1
Nucleus1
 
Transcription and the various stages of transcription
Transcription and the various stages of transcriptionTranscription and the various stages of transcription
Transcription and the various stages of transcription
 
3-1-Membrane Structure.pptx
3-1-Membrane Structure.pptx3-1-Membrane Structure.pptx
3-1-Membrane Structure.pptx
 
Translation ( synthesis of proteins )
Translation ( synthesis  of  proteins )Translation ( synthesis  of  proteins )
Translation ( synthesis of proteins )
 
Translation in Pro and Eu karyotes
Translation in Pro  and Eu karyotesTranslation in Pro  and Eu karyotes
Translation in Pro and Eu karyotes
 
Mitocondria
MitocondriaMitocondria
Mitocondria
 
7.4 translation
7.4 translation7.4 translation
7.4 translation
 
DNA REPLICATION
DNA REPLICATIONDNA REPLICATION
DNA REPLICATION
 
Ubiquitination
Ubiquitination Ubiquitination
Ubiquitination
 
Ribosomes.pptx
Ribosomes.pptxRibosomes.pptx
Ribosomes.pptx
 

Destaque

Biologia celular nº 7- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 7- Prof. Amilcar Sousa Biologia celular nº 7- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 7- Prof. Amilcar Sousa Amilcar Sousa
 
Biologia celular aula 4- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 4- Prof. Amilcar SousaBiologia celular aula 4- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 4- Prof. Amilcar SousaAmilcar Sousa
 
Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa Amilcar Sousa
 
Biologia celular nº 9- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 9- Prof. Amilcar Sousa Biologia celular nº 9- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 9- Prof. Amilcar Sousa Amilcar Sousa
 
Biologia celular nº 10- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 10- Prof. Amilcar Sousa Biologia celular nº 10- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 10- Prof. Amilcar Sousa Amilcar Sousa
 
Biologia celular nº 11- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 11- Prof. Amilcar SousaBiologia celular nº 11- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 11- Prof. Amilcar SousaAmilcar Sousa
 
Biologia celular nº 12- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 12- Prof. Amilcar Sousa Biologia celular nº 12- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 12- Prof. Amilcar Sousa Amilcar Sousa
 
Biochemistry Sifat kimia protoplasma
Biochemistry Sifat kimia protoplasmaBiochemistry Sifat kimia protoplasma
Biochemistry Sifat kimia protoplasmaAnggun Maharany
 
Pele e anexos alides
Pele e anexos alidesPele e anexos alides
Pele e anexos alidesOlavo Duarte
 
La célula animal y vegetal
La célula animal y vegetalLa célula animal y vegetal
La célula animal y vegetalA Maria Monge
 
Mauricio ramon becerra 88155953
Mauricio ramon becerra 88155953Mauricio ramon becerra 88155953
Mauricio ramon becerra 88155953Diego Hernández
 
Introduçao biologia celular
Introduçao biologia celularIntroduçao biologia celular
Introduçao biologia celularPedro Lopes
 

Destaque (19)

Biologia celular nº 7- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 7- Prof. Amilcar Sousa Biologia celular nº 7- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 7- Prof. Amilcar Sousa
 
Biologia celular aula 4- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 4- Prof. Amilcar SousaBiologia celular aula 4- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 4- Prof. Amilcar Sousa
 
Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular aula 3- Prof. Amilcar Sousa
 
Biologia celular nº 9- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 9- Prof. Amilcar Sousa Biologia celular nº 9- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 9- Prof. Amilcar Sousa
 
Biologia celular nº 10- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 10- Prof. Amilcar Sousa Biologia celular nº 10- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 10- Prof. Amilcar Sousa
 
Biologia celular nº 11- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 11- Prof. Amilcar SousaBiologia celular nº 11- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 11- Prof. Amilcar Sousa
 
Biologia celular nº 12- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 12- Prof. Amilcar Sousa Biologia celular nº 12- Prof. Amilcar Sousa
Biologia celular nº 12- Prof. Amilcar Sousa
 
Protoplasma
ProtoplasmaProtoplasma
Protoplasma
 
Biochemistry Sifat kimia protoplasma
Biochemistry Sifat kimia protoplasmaBiochemistry Sifat kimia protoplasma
Biochemistry Sifat kimia protoplasma
 
Microfilamentos
MicrofilamentosMicrofilamentos
Microfilamentos
 
Materi biologi x bab 1 sel
Materi biologi x bab 1 selMateri biologi x bab 1 sel
Materi biologi x bab 1 sel
 
Microfilamentos
MicrofilamentosMicrofilamentos
Microfilamentos
 
Imunidade inata farmácia
Imunidade inata farmáciaImunidade inata farmácia
Imunidade inata farmácia
 
Pele e anexos alides
Pele e anexos alidesPele e anexos alides
Pele e anexos alides
 
La célula animal y vegetal
La célula animal y vegetalLa célula animal y vegetal
La célula animal y vegetal
 
Mauricio ramon becerra 88155953
Mauricio ramon becerra 88155953Mauricio ramon becerra 88155953
Mauricio ramon becerra 88155953
 
Introduçao biologia celular
Introduçao biologia celularIntroduçao biologia celular
Introduçao biologia celular
 
Microfilamentos de Actina
Microfilamentos de ActinaMicrofilamentos de Actina
Microfilamentos de Actina
 
Células ppt
Células   pptCélulas   ppt
Células ppt
 

Semelhante a Biologia celular aula 5- Prof. Amilcar Sousa

Semelhante a Biologia celular aula 5- Prof. Amilcar Sousa (20)

Citoesqueleto
CitoesqueletoCitoesqueleto
Citoesqueleto
 
Biologia Molecular e Celular - Aula 5
Biologia Molecular e Celular - Aula 5Biologia Molecular e Celular - Aula 5
Biologia Molecular e Celular - Aula 5
 
Citoesqueleto
CitoesqueletoCitoesqueleto
Citoesqueleto
 
Citoesqueleto
CitoesqueletoCitoesqueleto
Citoesqueleto
 
Citoesqueleto ppt
Citoesqueleto pptCitoesqueleto ppt
Citoesqueleto ppt
 
Aula1 (N2) - Citoesqueleto.pptx
Aula1 (N2) - Citoesqueleto.pptxAula1 (N2) - Citoesqueleto.pptx
Aula1 (N2) - Citoesqueleto.pptx
 
Biologia celular
Biologia celularBiologia celular
Biologia celular
 
Biologia celular
Biologia celularBiologia celular
Biologia celular
 
O citoplasma
O citoplasmaO citoplasma
O citoplasma
 
capitulo_1_vol2.pdf
capitulo_1_vol2.pdfcapitulo_1_vol2.pdf
capitulo_1_vol2.pdf
 
Organização celular
Organização celularOrganização celular
Organização celular
 
membrana celular e citoesqueleto
 membrana celular e citoesqueleto membrana celular e citoesqueleto
membrana celular e citoesqueleto
 
Biologia
BiologiaBiologia
Biologia
 
Membrana e transporte
Membrana e transporteMembrana e transporte
Membrana e transporte
 
Explicação da Célula Vegetal
Explicação da Célula Vegetal Explicação da Célula Vegetal
Explicação da Célula Vegetal
 
Matriz extra celelular
Matriz extra celelularMatriz extra celelular
Matriz extra celelular
 
Aula- Citoesqueleto.pptx
Aula- Citoesqueleto.pptxAula- Citoesqueleto.pptx
Aula- Citoesqueleto.pptx
 
Citoesqueleto 2
Citoesqueleto 2Citoesqueleto 2
Citoesqueleto 2
 
Célula vegetal e osmose
Célula vegetal e osmoseCélula vegetal e osmose
Célula vegetal e osmose
 
Cultivo celular em 3D - parte 1 (Esferoides teciduais)
Cultivo celular  em 3D -   parte 1 (Esferoides teciduais)Cultivo celular  em 3D -   parte 1 (Esferoides teciduais)
Cultivo celular em 3D - parte 1 (Esferoides teciduais)
 

Último

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 

Último (20)

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 

Biologia celular aula 5- Prof. Amilcar Sousa

  • 1. Aula º 5 Prof. Amilcar Sousa Biologia Celular
  • 2. Citoesqueleto  A descrição da composição, organização e significado funcional do citoesqueleto é essencial para a célula.  O citoesqueleto é constituído por: os microtúbulos, os microfilamentos e os filamentos intermédios.  Em meados do século passado quando os investigadores começaram a explorar com o microscópio, as potencialidades das técnicas da fixação e coloração foi possível estudar a matéria viva ou protoplasma.  Depois desta observação duas teorias foram
  • 3. Citoesqueleto  Em qualquer uma delas esta implícita a existência de uma armação estrutural denominada citoesqueleto.  Na primeira teoria o protoplasma esta formado por numerosos fibrilas entrecruzadas , no seio de uma substancia homogénea  A segunda teoria a reticular os filamentos constituem uma rede de elementos anastomosados.  Segundo alguns defensores desta teoria admitem que o protoplasma é constituído por um reticulo em cujas a malhas se encontra
  • 4. Citoesqueleto  As funções atribuídas ao citoplasma dependem não só das características dos seus elementos constituintes mas também das propriedades de um grande numero de proteínas associadas.  Estudos in vitro do citoesqueleto e seus componentes permitiu grandes avanços na caracterização da sua dinâmica de polimerização e despolimerização.  Os constituintes do citoesqueleto podem funcionar de modo integrado, embora apresentem padrões de organização, dinâmica e funções especificas.
  • 5. Microtúbulos  São estruturas tubulares de cerca de 25nm de diâmetro.  Observando um corte transversal observa-se o perfil circular aonde reconhece-se a zona central pouco densa com 15nm de diâmetro, limitada por uma parede com 5nm de espessura.  Em corte longitudinal isolados em feixe nota- se as trajectórias rectilíneas ou ligeiramente curvas e têm aparência rígida.  Seu comprimento varia e pode atingir vários µm.  Estão constituídas pela polimerização de um
  • 6. Microtúbulos  Estão envolvidos no tráfego intracitoplasmatico de vesículas e organelos durante a interfase.  Porem participam na construção do fuso mitótico e no movimento dos cromossomas como na criação e manutenção de domínios citoplasmáticos.  As tubulinas α e β são proteínas globulares, que nos vertebrados são genes codificados muito conservadores durante a evolução.  O padrão de distribuição dos microtubulos ao longo do ciclo celular entre uma rede durante a interfase e uma distribuição restrita
  • 7. Microtúbulos  Os microtubulos tendem a polimerizar ou despolimerizar de modo imprevisível, sendo uma característica conhecida como instabilidade dinâmica, que é muito mais intensa durante a fase M do ciclo celular.  Os microtubulos irradiam e crescem a partir de focos de material denso situados nas imediações dos centríolos.  Uma nova tubulina foi detectada e denomina- se tubulina γ sendo responsável pela função dos focos de polimerização.  A dinamica de polimerização microtubular depende da concentração de tubulina como das condições do meio.
  • 8. Microtúbulos  Estudos realizados a tubulina purificada levou a identificação de um conjunto de proteínas que co-polimerizam com a tubulina.  Estas proteínas associadas aos microtubulos são denominadas motores moleculares.  São enzimas que associam a energia libertada pela hidrolise de nucleotidos, a produção de movimento vectorial ao longo da rede celular de microtúbulos.  Esses motores possuem duas grandes famílias de motores associados aos microtubulos: as dineínas ( -) e as cinesinas ( +).
  • 9. Microfilamentos  Os microfilamentos ou filamentos de actina são estruturas filamentosas constituídas pela polimerização de monómeros de actina G.  São estruturas filamentosas de cerca de 5- 7nm de diâmetro, aonde se observam no citoplasma sob forma de feixes de filamentos paralelos ou anastomosados.  A actina G é uma proteína muito abundante na células eucariotas , originando filamentos de actina F.  Os monómeros são constituídos por uma cadeia polipéptica de 374 aminoácidos.
  • 10. Microfilamentos  Estudos realizados a aminoácidos de actinas de varias origens, identificaram 6 actinas, sendo 4 actinas A, dos tecidos musculares e as actinas B e G que são provenientes de células não musculares.  Por sua vez a actina G e F encontram-se ma célula em equilíbrio dinâmico, constituindo as moléculas de actina G um conjunto citoplásmatico que participa na formação de novos filamentos e na renovação dos existentes.  A organização dos microfilamentos é muito variável e complexa em especial nas células não musculares.  Os microfilamentos das células não musculares são homólogos dos filamentos de actina das
  • 11. Microfilamentos  Esta observação foi obtida por duas vias:  1- Marcação especifica dos microfilamentos com meromiosina pesada.  2- Visualização por imunocitoquímica, utilizando anticorpos antiactina.  Os filamentos de actina, tal como os microtúbulos são estruturas polarizadas.  Os microfilamentos podem interagir com um grande numero de outras estruturas e adquirir diferentes propriedades.  Múltiplas funções celulares dos microfilamentos resultam em maior numero da possibilidade de interacção das formas G e F da actina com um elevado numero de outras proteínas.
  • 12. Microfilamentos  Geralmente as características da polimerização da actina e suas proteínas de ligação asseguram que o sistema de microfilamentos seja altamente dinâmico.  As proteínas apresentam uma enorme diversidade e podem interferir na dinamica da polimerização.  Estas proteínas podem também medir a interacção dos microfilamentos com outras estruturas celulares, ex: membrana ou funciona como motores.  Os microfilamentos estão envolvidos também na localização e movimentação intracitoplasmática de organelos ou vesículas.
  • 13. Microfilamentos  Por sua vez eles (microfilamentos) encontram-se em todo o citoplasma, embora se alojem preferencialmente na região cortical das células, sendo a área adjacente a membrana plasmática.  As proteínas que participam na regularização da dinamica actuam por vários mecanismos:  1- Por sequestração dos monómeros de actina G.  2- Por ligação a uma das extremidades dos filamentos de actina F impedindo o seu crescimento  3- Por associação lateral a segmentos dos
  • 14. Microfilamentos  Os microfilamentos ligam-se também a dois tipos de moléculas de adesão transmembranas: a integrinas { subunidade β1}, e a caderinas clássicas.  Esta ligação física torna possível a transmissão de forcas mecânicas entre o citoesqueleto de actina e a matriz extra celular.  Os filamentos de actina também encontram- se envolvidos na criação e manutenção de domínios citoplasmaticos.  São localizados e posteriormente segregarão enzimas e mRNA΄s.
  • 15. Filamentos Intermédios  Os filamentos intermédios constituem uma classe de filamentos mais recentes na escala filogenética.  Normalmente são específicos dos organismos animais multicelulares.  Possuem um diâmetro de 10nm, intermédio entre o dos microtúbulos (25nm) e dos microfilamentos (5-7nm).  As proteínas do sistema de filamentos são proteínas fibrosas, apresentam uma conformação molecular comum, com cerca de 310 a 350 aminoácidos, e duas porções globulares em ambas extremidades.
  • 16. Filamentos intermédios  Os domínios terminais são muito variáveis em tamanho e nas sequencias de aminoácidos e assim conferem-lhes as especificidades próprias.  Sua especificidade é muito útil na caracterização por imunofluorescência de tumores de origem desconhecida e de diagnóstico histológico difícil.  A organização dos filamentos intermédios começa com a constituição de dímeros agregados em complexos de 4 cadeias.  Classificam-se tendo em conta os critérios da estrutura molecular e da organização dos
  • 17. Filamentos intermédios  Actualmente existe 5 tipos diferentes de proteínas constituintes de filamentos intermédios:  1- as citoquerinas acídicas pertencem ao tipo I,  2- as citoquerinas básicas-neutras ao tipo II,  3- a vimentina, a desmina, a proteína acídica fibrilar glial e a periferina constituem o tipo III,  4- as três proteínas dos neurofilamentos, a nestina e a α- internexina classificam-se no tipo IV,
  • 18. Filamentos intermédios  As citoquerinas apresentam a maior diversidade genética entre todas as proteínas de filamentos intermédios.  Apresentam uma constante troca de moléculas entre a fracção solúvel e a polimerizada.  As funções dos filamentos intermédios continuam por definir mais eles participam na estabilidade mecânica das células e tecidos no seu ambiente natural.  Estão também envolvidos em associações de proteínas e complexos nucleoproteicos.  Funcionam como vínculo de ligação para
  • 19. Filamentos intermédios  Muito recentemente foi possível perceber o papel de algumas das proteínas associadas a sistema de filamentos intracelulares denominadas IFAP΄s .  Sendo que a lista das proteínas candidatas é longa e tem tendência a crescer.  A caracterização destas proteínas é uma das vias para melhorar a compreensão das funções dos filamentos intermédios e do citoesqueleto.  Para todos os sistemas do citoesqueleto realça-se o papel das proteínas associadas na função e na modulação da sua dinamica.
  • 20. Revisão  1- Como é possível fazer deslocar organelos ou vesículas ao longo de microtúbulos e microfilamentos?  2- Quais os elementos do citoesqueleto com polaridade?  3- Em que consiste e qual sua importância?  4- Quais as características estruturais das proteínas constituintes dos filamentos intermédios?