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Bi mercado (1)
1. BI caminha para a maturidade
Léia Machado 12/01/2011
O mundo está ficando cada vez mais digital e essa mudança nos proporciona uma enorme comodidade. Pela
Internet, temos acesso à nossa conta bancária, compramos ingressos para cinema, shows e espetáculos, além da
possibilidade de comprar os mais variados produtos. Não só na Web, mas uma simples compra de uma lata de
refrigerante em uma estação de metrô, ou um sistema que aciona a cancela de um estacionamento de shopping há
tecnologia envolvida.
Além dessas facilidades, com a expansão das mídias sociais, as empresas têm em mãos mais uma ferramenta para
entender melhor seu cliente e oferecer o produto certo na hora certa. A competitividade impulsiona esse mercado
contemporâneo, dia após dia mais exigente. Nesse contexto, as soluções de Business Intelligence (BI) tornam-se
primordiais para as companhias que buscam inovação.
“Com a competitividade entre as empresas, destaca-se aquela que tem a melhor campanha, que atrai o cliente com
um atendimento diferenciado, que vai direto ao ponto. As empresas precisam ser mais inteligentes em suas ações.
Independente do segmento de mercado, as companhias precisam obter a informação e analisá-las para o sucesso na
tomada de decisão. As ferramentas de BI podem auxiliar nesse processo”, afirma Sergio Farina, country manager da
Teradata Brasil.
Caminho expansivo
Na visão do executivo, o BI tradicional estava pautado na avaliação do que aconteceu ontem para tomar a decisão do
que fazer amanhã. “Hoje, ferramentas de BI se destinam a analisar o que está acontecendo agora para a decisão ser
tomada no ato, tudo em tempo real. A própria tecnologia proporciona essa evolução e as empresas precisam abrir os
olhos para isso”.
A utilização do BI tradicional é pautada nas campanhas de marketing, análises de banco de dados, definição de
público alto, ou seja, “olhar para o retrovisor e ver o que aconteceu”. As ações da Teradata estão baseadas na
proliferação da análise preditiva. Em outras palavras, não adianta olhar só para trás, se a campanha teve ou não
sucesso, mas sim o quanto sucesso a companhia terá naquela ação de marketing. “É deixar de analisar só o histórico
para ver também o planejamento estratégico”.
Essa visão está ligada à concorrência. Quanto mais concorrentes existirem no mercado, mais exigentes os clientes
ficam. Com isso, o BI acaba sendo uma boa alternativa para definir as estratégicas de atuação, melhorar a receita,
fidelizar e reduzir o churn.
Visão de mercado
Para aumentar sua atuação no mercado de BI, a Teradata, companhia que tem em seu portfólio de soluções database
software, data warehousing corporativo, data warehouses appliances, consultoria e enterprise analytics, está
direcionando seu foco para a área de Governo.
Para isso, a companhia contratou Carlos Roberto Bokor como executivo de contas da empresa e será responsável
pelo atendimento ao setor governamental. Só nos EUA, a Teradata tem cerca de 10 Estados como cliente. “O intuito
é cruzar as informações para diminuir as fraudes, transparência que, por conseqüência, traz credibilidade.
Enxergamos essa tendência no Brasil”.
Outro nicho de mercado que está na pauta da companhia são as redes sociais. “A quantidade de informações que
essas mídias geram é absurdo. É um avanço desafiador para ferramentas de BI, analisar as informações dispersas na
Web e transformá-las em ações e tomada de decisões”.
No mundo, a companhia tem aproximadamente 1400 clientes, o que é pouco comparado aos concorrentes como
Oracle e IBM, mas o executivo afirma que o número está bom, pois são grandes projetos corporativos que
consolidam toda a companhia. “Claro que pensamos em expansão, prova disso estão as aquisições que a empresa
tem feito, além do desenvolvimento de novos produtos”.
Claraview, xKoto e Kickfire foram as ultimas aquisições da Teradata, todas na área de inteligência de negócio. Para
esse ano, novas compras estão sendo estudadas, tudo para aumentar a capacidade de desenvolvimento de soluções
de BI, que, de acordo com Américo de Paula, diretor de Consultoria de Indústrias para a América Latina da
Teradata, podem ser bem mais do que uma simples ferramenta de apoio à tomada de decisão.
“Pois com sua abrangência ampliada, saindo da área gerencial para chegar diretamente ao cliente, o BI possibilita
um modelo de negócio dinâmico e eficaz. Este cenário, de certa forma, já sinaliza para alguns a morte lenta do BI
tradicional, em que as informações disponíveis são ‘as de ontem’. Caberá às empresas agora unirem uma dose de
empreendedorismo às ferramentas disponíveis para se destacarem ou, em uma visão mais apocalíptica,
sobreviverem”, conclui Paula.