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1. BEHAVIORISM
O
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2. Unidade III
Concepções de aprendizagem e
práticas pedagógicas
Objetivo geral da unidade: Assimilar as
características e as concepções de
ensino-aprendizagem das principais
correntes psicológicas: Behaviorismo,
Gestalt, Construtivismo e Histórico-
cultural.

3. Avaliação da Unidade III
Serão realizadas duas avaliações, por meio de situações
problemas, nas quais os(as) acadêmicos(as) deverão mobilizar
os conhecimentos apreendidos no decorrer das aulas. Cada
avaliação terá valor (zero) a 100 (cem), sendo que a nota dessa
unidade será a média obtida do resultado das duas provas.

4. Aula de hoje
Conteúdo: Behaviorismo
Objetivos:
• Identificar a origem e o objeto de estudo do
Behaviorismo.
Encaminhamento:
Exposição oral dialogada a partir do estudo dirigido

5. Estudo dirigido

7. Behaviorismo
Orige
m
Signific
ado
Princip
al
objeto

8. Behaviorismo
Corrente Psicológica que preza pelo estudo do comportamento.
A própria denominação Behavior (inglês) = comportamento
(teoria do comportamento)
Outras denominações
Comportamentalismo
Análise experimental
do comportamento
Teoria
comportamental
Análise do
comportamento

9. Origem do Behaviorismo
John Watson em 1913, pela publicação de um artigo “Psicologia:
como os behavioristas as veem”;
Watson negou o método introspectivo, buscou dar caráter
científico à Psicologia e dar um objeto observável, mensurável
rompendo com a tradição filosófica, dar um caráter “material”
para a Psicologia.

10. Como estudar o comportamento
• O comportamento deveria ser estudado em função de certas
variáveis do meio;
• Estímulos levariam o organismo a dar/emitir determinadas
respostas e isso ocorreria porque os organismos se ajustam ao
meio ambiente – hereditariamente e ou pela formação de hábitos;
• As manifestações exteriores da vida mental é que devem ser
observadas pelos psicólogos. Esse método de estudo é chamado:
extrospecção.

11. BEHAVIORISMO
• OBJETO DO BEHAVIORISMO: Estudo do comportamento
observável, “interação” entre o sujeito e o ambiente, entre as ações
dos indivíduos (suas respostas) e o ambiente (os
estímulos/estimulações);
•Comportamento e Meio são considerados termos amplos
demais para serem úteis a análise descritiva, por este motivo
chegam ao conceito S-R, unidades básicas da descrição e o ponto
de partida para a ciência do Comportamento. S (Meio/estímulos) R
(resposta/comportamento).

12. CONCEITO DE COMPORTAMENTO
COMPORTAMENTO:
Conjunto de reações ou
respostas que um
organismo apresenta as
estimulações do ambiente;
Todo organismo está
continuamente recebendo
estimulações do ambiente
e reagindo a elas. Por isso
que os cientistas afirmam
que o organismo vive em
um processo de
“interação” com seu
ambiente.

13. Classificação dos comportamento
1) Comportamento inato ou natural (invariável): reações que
todos os seres da mesma espécie apresentam todas as vezes
que recebem determinadas estimulações.
Exemplos:
Reflexo pupilar Reflexo palpebral

14. Classificação dos comportamento
2) Comportamento adquirido ou aprendido (variável):
Reações que alguns seres apresentam e outros, embora da
mesma espécie, não apresentam ao receberem determinadas
estimulações.
São reações que necessitam o recebimento de estímulos para
se processarem no organismo

15. Defina Comportamento
Respondente e como é
possível representar o seu
condicionamento

16. COMPORTAMENTO
RESPONDENTE
Reações/comportamentos eliciadas
(produzidas/expulsas) por estímulos
conhecidos = contração da pupila
(resposta) diante da luz (estímulo)
Diz respeito ao estímulo antecedente a
uma resposta que é consequente
(naturalmente)

17. Reflexos
• REFLEXOS CONDICIONADOS: Resultado do pareamento de
estímulos. São reações ou respostas adquiridas ou aprendidas
pelo organismo;
• COMPORTAMENTO RESPONDENTE: Reflexo condicionado é
também conhecido como de tipo Pavloviano (condicionamento
clássico)

18. Condicionamento Clássico
• Pavlov (1849-1936) conseguiu que seu cães apresentassem o
reflexo de salivar ao ouvir o som da campainha e chamou esse
reflexo de aprendido ou adquirido = reflexo condicionado;
• Pavlov exibiu seus resultados a grupos de cientistas:
Esquema
S1(incondicionado)
Alimento________R1(incondicionada)
salivação
S2(condicionado)
Som___________R2(condicionada)
salivação

20. Esquema do condicionamento clássico
• Inicia com Resposta Incondicionada à Estímulos incondicionados com
interesse de produzir uma resposta por um Estímulo previamente neutro
quando pareado (associado) a um estímulo incondicionado.
S1(incondicionado)
Água fria___R1(incondicionada)
queda da temperatura da mão
Pareamento
S2(condicionado)
Som_______R2(condicionada)
queda da temperatura da mão

21. Condicionamento Clássico

22. Experimento com o pequeno Albert

23. 3) Defina o
Comportamento
Operante e como é
possível representar
seu condicionamento:

24. COMPORTAMENTO
OPERANTE
Conhecido também como condicionamento
Skinneriano difere do condicionamento
clássico.
Comportamento Operante: Age sobre o mundo
opera. Trata o comportamento de forma mais
abrangente, como comportamento voluntário
como atividade humana;
SKINNER – Burrhus Frederic Skinner (1904 – 1990)
Psicólogo americano comumente tido erroneamente
como fundador do behaviorismo.
Pavlov(1849-1936), Watson (1878-1958) e
Skinner (1904-1990)

25. CONDICIONAMENTO OPERANTE
Aparelho – chamado Caixa de Skinner
Caixa fechada, na qual encontrava apenas um orifício para o
fornecimento de água, uma pequena bandeja e uma barra
horizontal. Do lado de fora, ligado à caixa, havia um depósito de
bolinhas de alimentos, esse depósito deixava cair na bandeja
uma bolinha todas as vezes que a barra fosse pressionada. Fora
da caixa existia um mecanismo de registro que anotava toda vez
que a barra era pressionada e o rato alimentado.

26. EXPERIMENTO DE SKINNER
1ª fase: Ambiantando o rato.
2ª fase: Coloca muitas vezes o rato na caixa, onde o experimentador o alimenta,
apresentando-lhe uma bolinha de comida de cada vez na pequena bandeja. O animal
se acostuma com essa situação e com o ruído causado pela saída da bolinha (clique)
3ª fase: Experimento propriamente dito - rato sem comer 24 horas, é colocado na
caixa experimental, onde a bandeja de alimento está vazia. O rato já estava
acostumado com o local por causa do treino. Começa a fazer movimentos
exploratórios, em busca de alimento, apóia-se com uma das patas dianteiras ou com
ambas. Essa pressão faz baixar a barra e o depósito de alimento deixa cair uma
bolinha na bandeja. Imediatamente após apanhar e comer a primeira bolinha o animal
pressiona novamente a barra com rapidez.
•Conclusão: ratos aprenderam rapidamente a pressionar a barra quando o ato
resultou o aparecimento do alimento

27. CONDICIONAMENTO
OPERANTE
R (resposta) pressionar a barra___________S (estímulo
reforçador) água/comida
RESPOSTA/COMPORTAMENTO: Dependendo das
consequências será ou não mantida.

28. O PAPEL DO REFORÇO NO ESQUEMA
DE CONDICIONAMENTO
Alterar a probabilidade futura de ocorrência de uma resposta.
O papel do reforço é tornar uma resposta frequente no comportamento do
indivíduo, garantir a manutenção dessa resposta, ou em outras palavras, evitar
sua extinção.
Skinner denominou reforços os eventos que tornam uma reação mais frequente,
que aumentam a probabilidade de sua ocorrência.
• Skinner classificou o reforço em positivo e negativo:

29. REFORÇOS
Reforço
Positivo: É
todo evento
que aumenta a
probabilidade
futura da
resposta que o
produz.
Reforço
Negativo: É
todo evento
que aumenta a
probabilidade
futura da
resposta que o
remove ou
atenue.

30. Exemplo de reforço Positivo

31. Reforço Positivo

32. Reforço negativo

33. REFORÇAMENTO NEGATIVO
Fuga: Diferença sutil com o de esquiva. Fuga só há um S aversivo
incondicionado que, quando apresentado, será evitado pelo
comportamento de fuga. Diferença com a esquiva – resposta que
busca esquivar-se o 2º S antes que ele aconteça (exemplos p. 52).
Não se evita o S aversivo, mas se fogue dele depois de iniciado.

34. REFORÇAMENTO NEGATIVO
Esquiva: processo no qual os estímulos aversivos condicionados e
incondicionados estão separados por um intervalo de tempo
apreciável, permitindo que o indivíduo execute um comportamento que
previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo evento.
Exemplo : S1
- barulho do motor (S condicionado)____esquiva – virar o
rosto_____S2
dor
Explicação: após o S condicionado 1º, o indivíduo apresenta um
comportamento que é reforçado pela necessidade de reduzir ou evitar
o 2º Estímulo que também é aversivo.

35. PROCESSOS DE REFORÇAMENTO
Punição: procedimento que envolve a consequências de uma
resposta quando há apresentação de um estímulo aversivo ou
remoção de um reforçador positivo.
Supressão do comportamento punido só é definitivo se a
punição for extremamente intensa, pois as razões que levaram
a ação não se alteram com a punição.

36. 5) Qual a diferença entre
reforço negativo e punição?

37. Reforço negativo: fortalece
a resposta (comportamento)
que o produz;
Punição: tentativa de eliminar uma
resposta (comportamento) por
meio de um estímulo aversivo ou
pela suspensão de um reforço
positivo

39. 6) Que é generalização
e discriminação?

40. CONTROLE DE ESTÍMULOS
Quando a frequência ou a forma da resposta é
diferente sob estímulos diferentes = comportamento
está sob o controle de estímulos.
Dois processos são importantes:
DISCRIMINAÇÃO: Capacidade de perceber
diferenças entre estímulos e responder
diferentemente a cada um deles.
• Uma pessoa desenvolveu uma discriminação de
estímulos quando uma resposta (comportamento) se
mantém na presença de um estímulo, mas sofre
certo grau de extinção na presença de outro. Ex:
Comportamento na igreja, na festa, show...

41. CONTROLE DE ESTÍMULOS
GENERALIZAÇÃO: Resposta semelhante a um conjunto de
estímulos percebidos como semelhantes. “Capacidade de
responder de forma semelhante a situações que percebemos
como semelhante”
Exemplo: a enfermeira de branco que aplica injeção – quando a
criança vê alguém de branco chora;
Graças as generalização podemos transferir aprendizagem para
diferentes situações.

44. Referências
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O;
TEIXEIRA, M. de L. T. Psicologias:
uma introdução ao estudo de
psicologia. São Paulo: Saraiva,
2002.
PILETTI, N. Psicologia Educacional.
São Paulo, Ática, 1984.