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Cotovia-arbórea
ou cotovia-
pequena
Lullula arborea
A cotovia-arbórea (também chamada cotovia-dos-
bosques) é comum ao longo do território, podendo ser
localmente abundante, especialmente em zonas de
montados e bosques do interior.
Tal como as cotovias e a laverca, com quem se assemelha bastante, possui um
padrão cromático que lhe confere um mimetismo extremamente fiável, em tons
cores malhado. Distingue-se das restantes espécies pela ausência de uma crista
visível e pela presença de um padrão claro-escuro-claro junto à dobra das
asas, bastante visível quando a ave está poisada.
Trás-os-Montes – bastante comum
nesta região, pode facilmente ser
avistada em Miranda do Douro, nas
serras de Montesinho, da Coroa e da
Nogueira
Beira interior – distribui-se
bastante bem por esta
região
Alentejo – alguns dos melhores locais para a observação
deste alaudídeo estão nesta região, como é o caso Arraiolos,
serra de Grândola e estuário do Sado. Também se observa na
região de Nisa e na Mina de São Domingos
Algarve – pode ser facilmente
avistada nas serras de
Monchique e do Caldeirão.
Identificação e características
Distribuição e abundância
Cotovia-arbórea
ou cotovia-
pequena
Lullula arborea
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Alaudidae
Género Lullula
Espécie L. arborea
Nome binominal
Lullula arborea ( Linnaeus, 1758 )
Cotovia-de-poupa
Galerida cristata
Plumagem de tons acastanhados. A pequena
poupa, quase sempre ereta, é a característica
mais evidente. A cauda curta, a forma
rechonchuda e o bico relativamente longo
são as outras características desta espécie. A
cotovia-de-poupa efetua um voo ondulante e
laborioso.
Tal como as outras cotovias, esta espécie tem
a plumagem de tons acastanhados.. A
distinção da cotovia-montesina é bastante
difícil e faz-se sobretudo com base na
plumagem mais clara, no bico com a
mandíbula inferior reta, na contra-asa bege e
no canto menos variado.
A cotovia-de-poupa pode ser considerada uma
espécie razoavelmente comum, embora a sua
abundância seja um pouco mascarada pelas
dificuldades de identificação. Distribui-se
sobretudo, mas não exclusivamente, pelas terras
baixas do litoral. De uma forma geral é frequente
em terrenos lavrados ou incultos, nomeadamente
em várzeas mas também na orla de zonas
húmidas. É uma espécie residente que está
presente em Portugal durante todo o ano.
Esta cotovia é relativamente
frequente nas terras baixas do
litoral oeste português.
Identificação e características
Distribuição e abundância
Cotovia-de-poupa
Galerida cristata Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Alaudidae
Género Galerida
Espécie G. cristata
Nome binominal
Galerida cristata ( Linnaeus, 1758 )
Cotovia-montesina
Galerida theklae
Tal como as outras cotovias que ocorrem em Portugal,
caracteriza-se pela plumagem castanha,
apresentando riscas verticais escuras no peito. A
pequena poupa que ostenta no alto da cabeça permite
distingui-la de todas as outras espécies, exceto da
muito parecida cotovia-de-poupa. Relativamente a esta
última espécie, identifica-se pela plumagem mais
escura, pela mandíbula inferior convexa e pelo peito
mais fortemente marcado.
A cotovia-montesina é bastante comum, mas a sua abundância passa por vezes despercebida devido às
dificuldades de identificação; é particularmente comum na metade interior do território, onde o habitat
lhe é mais favorável e por vezes podem ser vistos pequenos bandos desta espécie. Esta cotovia é
residente e observa-se em Portugal durante todo o ano.
Trás-os-Montes – o Douro Internacional é a melhor
zona para observar esta cotovia, que pode ser vista
por exemplo em Miranda do Douro
Alentejo – distribui-se pela maior parte da
região
Algarve – pode ser vista com relativa facilidade
junto ao cabo de São Vicente
Beira interior – observa-se na
zona de Vilar Formoso e no Tejo
Internacional (neste último local
é particularmente comum).
Identificação e características
Distribuição e abundância
Cotovia-montesina
Galerida theklae
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Alaudidae
Género Galerida
Espécie G. theklae
Nome binominal
Galerida theklae ( Brehm,1858 )
Cruza-bico
Loxia curvirostra
O cruza-bico é maior que um verdilhão, sendo assim
um dos maiores elementos da sua família. O macho
adulto é todo vermelho-carmim, a fêmea e os juvenis
são esverdeados. Contudo, é o bico, cujas mandíbulas
se cruzam na ponta, que mais facilmente caracteriza e
permite identificar esta espécie.
As duas últimas grandes invasões que atingiram Portugal deram-se em 1990 e
1993, tendo-se registado pequenos influxos em anos mais recentes. Nos anos de
invasões, os primeiros cruza-bicos surgem geralmente no mês de Agosto,
havendo depois novas observações ao longo do Outono. Por vezes a espécie
permanece até à Primavera seguinte , chegando mesmo a nidificar em certos
anos. O cruza-bico surge quase sempre em zonas de pinhal, apresentando
preferência por plantações de pinheiro – de – casquinha.
Dado o carácter imprevisível da sua
ocorrência, não existem locais onde a
presença do cruza-bico possa ser
considerada regular. Ainda assim, há
algumas zonas que parecem ser
particularmente favoráveis à observação de
cruza-bicos nos anos de invasões.
Identificação e características
Distribuição e abundância
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Fringillidae
Género Loxia
Espécie L. curvirostra
Nome binominal
Loxia curvirostra ( Linnaeus, 1758 )
Cuco-canoro
Cuculus
canorus
O cuco-canoro é difícil de observar, sendo muito mais facilmente localizável pelo
seu canto. Algo semelhante nas formas e dimensões ao gavião, possui a cabeça e
pescoço cinzentos, donde sobressai o olho, orlado de amarelo. O peito e o abdómen
são barrados e com fundo branco, sendo o dorso também cinzento como
a cabeça. Algumas fêmeas possuem uma muito característica tonalidade arruivada,
a que se chama «fase hepática». Esta é, no entanto, bastante rara.
O cuco-canoro é abundante e bem distribuído pelo território continental, mas parece ser
especialmente numeroso no nordeste do país (Beira Alta e Trás-os-Montes) Ocorre sobretudo
em zonas florestadas, montados, bosques, evitando as zonas de altitude, os matos densos e
as zonas fortemente urbanizadas. A sua presença no nosso território é exclusivamente
estival, podendo ser observado sobretudo entre Março e Julho.
Facilidade de observação do cuco-canoro é maior
nas regiões do interior norte e centro, devido à
maior abundância da espécie nessas zonas.
Trás-os-Montes – os cucos podem ser
observados facilmente na zona de
Miranda do Douro e na serra da Coroa
Identificação e características
Distribuição e abundância
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Cuculiformes
Família Cuculidae
Género Cuculus
Espécie C. canorus
Nome binominal
Cuculus canorus ( Linnaeus, 1758 )
Cuco-canoro
Cuculus
canorus
Cuco-rabilongo
Clamator glandarius
O cuco-rabilongo é relativamente grande. Distingue-se sobretudo pelo contraste
entre o castanho das partes superiores e o bege do peito; pela cauda muito longa;
pela pequena poupa; e, naturalmente, pelas vocalizações dos adultos, uma
sequencia de "tchak-tchak-tchak-tchak", muito diferente do tradicional "cu-cu" do
cuco-canoro.Os juvenis caracterizam-se ainda pelas manchas arruivadas nas
asas.
Identificação e características
Os melhores locais para observar o cuco-rabilongo situam-se
na metade interior do país, com destaque para o Alentejo. A
norte do Tejo, este cuco é claramente menos comum.
Note-se que, devido à sua baixa abundância e discrição, o
cuco-rabilongo nem sempre é fácil de encontrar. Esta espécie
deteta-se sobretudo no início da Primavera (Março-Abril a sul
do Tejo, Abril-Maio mais para norte), pois é neste período que
os adultos emitem as suas vocalizações, tornando-se por isso
mais conspícuos. Durante o mês de Junho, quando os jovens
cucos começam a voar, a espécie tem um segundo período de
detetatibilidade.
Distribuição e abundância
Trás-os-Montes – pode ser encontrado
com alguma regularidade em Miranda
do Douro
Cuco-rabilongo
Clamator glandarius
Classificação científica
Nome binominal
Clamator glandarius ( Linnaeus, 1758 )
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Cuculiformes
Família Cuculidae
Género Clamator
Espécie C. glandarius
Dom-fafe
Pyrrhula pyrrhula
Dom-fafe é uma ave pequena (14-15 cm) difícil de
observar. É uma ave robusta com a coroa preta. O
macho apresenta o peito cor-de-rosa muito vivo e o
dorso cinzento-azulado. A fêmea é semelhante mas
com o peito acastanhado. Ambos os sexos
apresentam as asas pretas com uma lista branca.
O uropígio é branco e bem visível em voo.
Identificação e características
Como nidificante está restrito às serras do
extremo norte do país. No Outono e no Inverno
surge no resto do território mas é relativamente
escasso. Frequenta principalmente zonas de
arvoredo bem desenvolvido, apreciando
principalmente folhosas ao longo de linhas de
água.
Distribuição e abundância
Classificação científica
Nome binominal
Pyrrhula pyrrhula ( Linnaeus, 1758 )
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Fringillidae
Género Pyrrhula
Espécie P. pyrrhula
Dom-fafe
Pyrrhula pyrrhula
Escrevedeira-amarela
Emberiza citrinella
Esta escrevedeira ocorre unicamente
nalgumas serras do noroeste do pais.
O macho desta espécie ostenta uma particular coloração amarela, nomeadamente
na cabeça. Já a fêmea apresenta uma coloração mais consentânea com as
restantes escrevedeiras, distinguindo-se pelo padrão das faces e pelas pintas
amareladas na cabeça e na garganta.
Pouco comum e de distribuição bastante reduzida, trata-se de
uma escrevedeira residente podendo ser encontrada durante
todo o ano, sobretudo associada a zonas de lameiros e prados
de altitude, no extremo norte do país. Embora seja geralmente
uma espécie residente, em Portugal a escrevedeira-amarela
apenas está presente nas zonas de nidificação durante a
época de reprodução, desconhecendo-se para onde se
desloca na época fria.
Identificação e características
Distribuição e abundância
Classificação científica
Nome binominal
Emberiza citrinella ( Linnaeus, 1758 )
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Fringillidae
Género Emberiza
Espécie E. citrinella
Escrevedeira-amarela
Emberiza citrinella
Escrevedeira-das-neves
Plectrophenaxnivalis
Ave granívora, da família das escrevedeiras, assemelha-se a estas nas
tonalidades e forma. Com bico grosso e curto, saltam à vista as partes inferiores
brancas, e asas também brancas . A escrevedeira-das-neves apresenta uma
diferenciação entre plumagem de Outono e Inverno, mais acastanhada, e a
plumagem de Primavera e Verão, que no macho é totalmente preta e branca.
Em Portugal esta escrevedeira é rara e tem uma distribuição muito localizada, pode ser observada
entre Outubro e Março. Embora seja uma espécie típica de alta montanha, as aves invernantes que
podemos encontrar no nosso território distribuem-se tanto pelas serras mais altas, como por algumas
zonas dunares junto à costa. Os bandos desta espécie podem facilmente passar despercebidos devido
à quantidade de fringilídeos que ocorrem durante o Inverno no nosso país, e com os quais podem ser
confundidos.
Lisboa e Vale do Tejo – tal como acontece no
norte e centro do país, os registos efetuados ao
longo da faixa costeira
Entre Douro e Minho – o litoral norte parece ser
uma das zonas onde esta espécie litoral de
Esposende, nas dunas junto à Praia da Apúlia
Litoral Centro – os registos
conhecidos foram efetuados
junto à costa
Beira interior – a espécie tem sido
vista com alguma frequência
Identificação e características
Distribuição e abundância
Escrevedeira-das-neves
Plectrophenaxnivalis
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Fringillidae
Género Plectophenax
Espécie P. nivalis
Nome binominal
Plectophenax nivalis ( Linnaeus, 1758 )
Escrevedeira-de-garganta-preta
Emberiza cirlus
Identificação e características: O macho possui riscas
pretas e amarelas na cabeça, sendo o ventre amarelo e o dorso riscado de castanho. A
fêmea apresenta um padrão semelhante, mas as riscas são muito ténues. Tal como as
outras escrevedeiras, apresenta uma ondulação na mandíbula inferior, o que confere ao
bico uma forma característica. Esta ave efetua um voo direto.
Esta escrevedeira distribui-se de norte a sul do país e é razoavelmente comum, exceto na
parte oriental do Baixo Alentejo e do Algarve onde se torna rara. Aprecia paisagens
agrícolas em mosaico, onde as sebes ou matos esparsos confinam com terrenos agrícolas, e
também orlas de bosquetes. É uma espécie residente, que raramente é observada fora dos
seus locais habituais de ocorrência.
Lisboa e vale do Tejo – pode ser
vista com regularidade
Beira interior – distribui-se pela
maior parte da Beira Alta
Trás-os-Montes – bastante comum
nesta região, pode ver-se com
facilidade na serra da Coroa e na zona
de Miranda do Douro e junto a Barca
d'Alva.
Algarve – a escrevedeira-de-garganta-
preta é pouco comum no Algarve
Litoral centro – razoavelmente comum e
bem distribuída
Distribuição e abundância
Escrevedeira-de-garganta-preta
Emberiza cirlus
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Emberizidae
Género Emberiza
Espécie E.cirlus
Nome binominal
Emberiza cirlus ( Linnaeus, 1766 )
Escrevedeira-dos-caniços
Emberiza schoeniclus
O macho é fácil de identificar: tem a
cabeça-preta com um bigode branco, o
peito e o ventre branco acinzentados e o
dorso e as asas castanhos com riscas. A
fêmea é menos contrastada, mas o bigode
branco permite geralmente uma boa
identificação.
Contrariamente aos outros membros da sua família, esta escrevedeira encontra-se muito ligada às
zonas húmidas, podendo ser bastante comum neste tipo de habitats e estar totalmente ausente das
zonas circundantes .É particularmente frequente em caniçais, sapais e mesmo restolhos de arroz,
sendo estes os melhores habitats para procurar esta espécie.
Apesar de haver uma pequena população nidificante na metade norte do território, é no Outono e
no Inverno que a escrevedeira-dos-caniços pode ser encontrada com mais facilidade, sobretudo
nas grandes zonas húmidas costeiras. Está presente geralmente entre Outubro e
Março. Durante a época de reprodução a escrevedeira-dos-caniços é consideravelmente mais
escassa e difícil de encontrar, sendo a Ria de Aveiro um dos poucos locais onde a espécie ainda
pode ser observada nessa época do ano.
Identificação e características
Distribuição e abundância
Escrevedeira-dos-caniços
Emberiza schoeniclus
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Fringillidae
Género Emberiza
Espécie E. schoeniclus
Nome binominal
Emberiza schoeniclus ( Linnaeus, 1758 )
Esmerilhão
Falco columbarius
A maioria dos falcões que ocorre entre nós apresenta um claro dimorfismo sexual,
e o esmerilhão não é exceção. Possui a silhueta de um falcão de pequenas
dimensões. Enquanto a fêmea e os juvenis são bastante semelhantes, com o peito
barrado sobre fundo branco, e dorso acastanhado escuro, o macho apresenta
barras pequenas no peito, em fundo alaranjado e dorso cinzento-azulado.
Normalmente desloca-se em voos baixos e bastante rápidos, apresentando cauda
menos comprida que um peneireiro, asas em bico, sendo a tonalidade geral algo
escurecida.
Dada a escassez do esmerilhão em Portugal, são poucos
os locais onde a espécie aparece com regularidade.
Lisboa e Vale do Tejo – melhor local de
observação situa-se sem dúvida nas lezírias
da Ponta da Erva; a espécie pode também
ser observada na Lezíria Norte e no Vale de
Santarém.
Trata-se de um invernante raro, que ocorre em baixos
números e sobretudo em zonas abertas, do tipo das
lezírias, terrenos agrícolas extensos e pastagens
amplas. Dada a sua fenologia, os melhores meses de
observação decorrem de Novembro a Fevereiro.
Alentejo – ocorre sobretudo nas
planícies de Évora e na região de
Castro Verde, tendo já sido também
observado junto ao cabo Sardão
Identificação e características
Distribuição e abundância
Esmerilhão
Falco columbarius
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Ciconiiformes
Família Falconidae
Género Falco
Espécie F. columbarius
Nome binominal
Falco columbarius ( Linnaeus, 1758 )
Estorninho-malhado
Sturnus vulgaris
Identificação e características
Do mesmo tamanho que o estorninho-preto, ao qual se associa
frequentemente, distingue-se principalmente pelas inúmeras
malhas brancas que apresenta na plumagem; esta característica é,
contudo, muito difícil de ver à distância e é menos evidente na
Primavera. As patas são vermelhas.
Abundância e calendário
O estorninho-malhado ocorre em Portugal
como invernante. As suas datas de ocorrência
são mal conhecidas, mas julga-se que esteja
presente em Portugal de Outubro a Fevereiro.
Devido às dificuldades de identificação, este
estorninho passa muitas vezes despercebido,
pelo que as estimativas sobre a sua
abundância são muito imprecisas, é possível
que ocorra um pouco por todo o país.
A cidade de Lisboa é talvez o local
onde a espécie pode ser observada
em melhores condições
Estorninho-malhado
Sturnus vulgaris
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Sturnidae
Género Sturnus
Espécie S.vulgaris
Nome binominal
Sturnus vulgaris ( Linnaeus, 1758 )
Estorninho-preto
Sturnus unicolor
Trás-os-Montes – comum nesta região, sobretudo em
localidades de pequena e média dimensão, sendo
mais locais como em Miranda do Douro, nas serras
da Coroa, de Montesinho, do Gerês e do Alvão,
em Barca d’Alva e no baixo Sabor
O Estorninho preto é uma ave de médias dimensões que vão de 21 a 22 cm.
Em termos de silhueta é bastante idêntico ao estorninho malhado, mas em
termos de cor é visivelmente mais preto as patas são rosadas e o bico mais
amarelo. No inverno apresenta umas malhas desmaiadas no corpo e a ponta
do bico preto.
Em Portugal encontra-se presente em praticamente todo
o território do Continente, embora essa presença seja
mais acentuada no interior do Alto e Baixo Alentejo e no
nordeste transmontano e beirão
Identificação e características
Abundância e calendário
Estorninho-preto
Sturnus unicolor
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Sturnidae
Género Sturnus
Espécie S.unicolor
Nome binominal
Sturnus unicolor ( Temminck, 1820 )
Estorninho-rosado
Pastor roseus / Sturnus roseus
Os adultos são inconfundíveis: dorso e peito
rosados, coroa e asas pretas. Os juvenis são cor
de “café com leite”, destacando-se o bico
amarelado e o dorso um pouco mais claro que as
asas. Associa-se frequentemente a outras
espécies de estorninhos, o que facilita a
comparação.
Em Portugal é bastante raro e aparece
principalmente no Outono.
Até final de 2010 foram
homologadas 20 observações de
estorninhos-rosados em Portugal
Continental
Identificação e características
Abundância e calendário
Estorninho-rosado
Pastor roseus / Sturnus roseus
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Sturnidae
Género Sturnus
Espécie S.roseus
Nome binominal
Sturnus roseus ( Linnaeus,1758 )
Estrelinha-de-cabeça-listada
Regulus ignicapilla
A estrelinha de cabeça listada é a ave mais pequena
da nossa avifauna, medindo apenas 9 cm. Nas fêmeas
sobressai a coroa amarela coroada de preto, que no
macho é mais ou menos alaranjada. Tem uma lista
ocular negra que atravessa o olho e uma lista
supraciliar branca. É uma ave muito discreta, que
passa facilmente despercebida.
Localmente pode ser abundante, sendo comum na metade norte
do território continental, concretamente, a norte do sistema
montanhoso Montejunto-Estrela. É uma espécie residente, mas
conta com um importante reforço populacional durante o Inverno,
de aves migradoras provenientes do Norte da Europa.
Identificação e características
Pode ser encontrada onde haja
matas, bosques, parques e jardins,
especialmente se existirem coníferas.
Abundância e calendário
Estrelinha-de-cabeça-listada
Regulus ignicapilla
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Regulidae
Género Regulus
Espécie R.ignicapilla
Nome binominal
Regulus ignicapilla ( Temminck,1820 )
Estrelinha-de-poupa
Regulus regulus
Trata-se de um insectívoro de muito pequenas dimensões, com a
plumagem esverdeada e a coroa amarelada. Apenas se pode confundir
com a estrelinha-de-cabeça-listada, da qual se distingue em todas as
plumagens pela ausência de lista supraciliar branca, apresentando em
vez disso um anel pálido em redor do olho. O bico é pequeno, fino e de
cor negra. As pernas são castanho-alaranjadas, escuras. A cabeça é
recoberta por plumagem cinzento-escura , coroada por um pequeno
penacho ou poupa de penas amarelas. Nas fêmeas o penacho é
inteiramente amarelo e nos machos tem um centro alaranjado.
Escassa e discreta durante o Inverno, a estrelinha-de-poupa passa
certamente despercebida, em parte pelo facto de as suas
vocalizações serem muito semelhantes às da estrelinha-de-cabeça-
listada. A espécie ocorre em Portugal como invernante, havendo
registos pelo menos de Novembro a Março, e parece ser mais
frequente na metade norte do território. Tal como a sua congénere,
frequenta habitats florestais, principalmente de resinosas.
Identificação e características
Abundância e calendário
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Passeriformes
Família Regulidae
Género Regulus
Espécie R.regulus
Nome binominal
Regulus regulus ( Linnaeus,1758 )
Estrelinha-de-poupa
Regulus regulus
Falaropo-de-bico-fino
Phalaropus lobatus
Identificação
Pequena limícola do tamanho de um pilrito. Cinzento e branco fora da
época de cria, destaca-se pelo seu bico fino, longo e preto. Os juvenis
têm manchas acastanhadas e possuem um V amarelado no dorso. Os
falaropos são excelentes nadadores e são muitas vezes vistos a
nadar.
As observações desta espécie encontram-se
sujeitas a homologação pelo Comité
Português de Raridades desde 2001.
Adicionalmente, foram publicadas 16
observações anteriores a 2001, que por isso
foram dispensadas de homologação:
Até final de 2010
foram homologadas
11 observações:
Falaropo-de-bico-fino
Phalaropus lobatus
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Ciconiiformes
Família Scolopacidae
Género Phalaropus
Espécie P.lobatus
Nome binominal
Plalaropus lobatos ( Linnaeus,1758 )
Falaropo-de-bico-grosso
Phalaropus fulicarius
Mede cerca de 21 centímetros de comprimento. A fêmea
reprodutora é predominantemente marrom escura e preta por
cima. O macho reprodutor é uma versão mais maçante do sexo
feminino. As aves jovens são cinza-claro e marrom na parte
superior e uma mancha escura no olho. No inverno, a plumagem é
essencialmente cinzenta em cima e branco em baixo. O bico é
preto no inverno.
O falaropo-de-bico-grosso é uma
espécie invernante que ocorre
sobretudo ao largo da nossa costa, no
mar alto. Raramente ocorre junto à
costa, embora por vezes seja visto a
partir de terra ou em zonas húmidas
costeiras.
Identificação e características
Abundância e calendário
Falaropo-de-bico-grosso
Phalaropus fulicarius
Classificação científica
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Ciconiiformes
Família Scolopacidae
Género Phalaropus
Espécie P.fulicarius
Nome binominal
Plalaropus fulicarius ( Linnaeus,1758 )
Falcão-da-rainha
Falco eleonorae
O falcão-da-rainha ocorre em dois tipos
distintos de plumagem: o tipo escuro e
o tipo claro, bastante
diferentes entre si. O primeiro caso
afigura-se como o mais raro e o mais
distinto das restantes espécies, com os
indivíduos totalmente castanho-
escuros. A tipologia clara caracteriza-se
pela tonalidade ocre-avermelhado do
peito e abdómen, barrado como os
restantes falcões, faces e garganta
brancas e dorso escuro.
Bastante rara, esta ave de rapina ocorre
sobretudo no final do Verão e princípio
do Outono. As observações
existentes dizem respeito quase
exclusivamente ao litoral, muito
provavelmente acompanhando a
migração
de passeriformes que constituem uma
das bases da sua alimentação. Existem
Identificação e características
Abundância e calendário
Falcão-da-rainha
Falco eleonorae
REINO Animalia
Filo Chordata
Classe Aves
Ordem Ciconiiformes
Família Falconidae
Género Falco
Espécie F. eleonorae
Nome binominal
Falco eleonorae ( Gené, 1839 )
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Aves de Portugal: Cotovias, Cuco-canoros e outras espécies

  • 1.
  • 2. Os textos são pesquisas na internet e em livros…..
  • 4. A cotovia-arbórea (também chamada cotovia-dos- bosques) é comum ao longo do território, podendo ser localmente abundante, especialmente em zonas de montados e bosques do interior. Tal como as cotovias e a laverca, com quem se assemelha bastante, possui um padrão cromático que lhe confere um mimetismo extremamente fiável, em tons cores malhado. Distingue-se das restantes espécies pela ausência de uma crista visível e pela presença de um padrão claro-escuro-claro junto à dobra das asas, bastante visível quando a ave está poisada. Trás-os-Montes – bastante comum nesta região, pode facilmente ser avistada em Miranda do Douro, nas serras de Montesinho, da Coroa e da Nogueira Beira interior – distribui-se bastante bem por esta região Alentejo – alguns dos melhores locais para a observação deste alaudídeo estão nesta região, como é o caso Arraiolos, serra de Grândola e estuário do Sado. Também se observa na região de Nisa e na Mina de São Domingos Algarve – pode ser facilmente avistada nas serras de Monchique e do Caldeirão. Identificação e características Distribuição e abundância
  • 5. Cotovia-arbórea ou cotovia- pequena Lullula arborea Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Alaudidae Género Lullula Espécie L. arborea Nome binominal Lullula arborea ( Linnaeus, 1758 )
  • 7. Plumagem de tons acastanhados. A pequena poupa, quase sempre ereta, é a característica mais evidente. A cauda curta, a forma rechonchuda e o bico relativamente longo são as outras características desta espécie. A cotovia-de-poupa efetua um voo ondulante e laborioso. Tal como as outras cotovias, esta espécie tem a plumagem de tons acastanhados.. A distinção da cotovia-montesina é bastante difícil e faz-se sobretudo com base na plumagem mais clara, no bico com a mandíbula inferior reta, na contra-asa bege e no canto menos variado. A cotovia-de-poupa pode ser considerada uma espécie razoavelmente comum, embora a sua abundância seja um pouco mascarada pelas dificuldades de identificação. Distribui-se sobretudo, mas não exclusivamente, pelas terras baixas do litoral. De uma forma geral é frequente em terrenos lavrados ou incultos, nomeadamente em várzeas mas também na orla de zonas húmidas. É uma espécie residente que está presente em Portugal durante todo o ano. Esta cotovia é relativamente frequente nas terras baixas do litoral oeste português. Identificação e características Distribuição e abundância
  • 8. Cotovia-de-poupa Galerida cristata Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Alaudidae Género Galerida Espécie G. cristata Nome binominal Galerida cristata ( Linnaeus, 1758 )
  • 10. Tal como as outras cotovias que ocorrem em Portugal, caracteriza-se pela plumagem castanha, apresentando riscas verticais escuras no peito. A pequena poupa que ostenta no alto da cabeça permite distingui-la de todas as outras espécies, exceto da muito parecida cotovia-de-poupa. Relativamente a esta última espécie, identifica-se pela plumagem mais escura, pela mandíbula inferior convexa e pelo peito mais fortemente marcado. A cotovia-montesina é bastante comum, mas a sua abundância passa por vezes despercebida devido às dificuldades de identificação; é particularmente comum na metade interior do território, onde o habitat lhe é mais favorável e por vezes podem ser vistos pequenos bandos desta espécie. Esta cotovia é residente e observa-se em Portugal durante todo o ano. Trás-os-Montes – o Douro Internacional é a melhor zona para observar esta cotovia, que pode ser vista por exemplo em Miranda do Douro Alentejo – distribui-se pela maior parte da região Algarve – pode ser vista com relativa facilidade junto ao cabo de São Vicente Beira interior – observa-se na zona de Vilar Formoso e no Tejo Internacional (neste último local é particularmente comum). Identificação e características Distribuição e abundância
  • 11. Cotovia-montesina Galerida theklae Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Alaudidae Género Galerida Espécie G. theklae Nome binominal Galerida theklae ( Brehm,1858 )
  • 13. O cruza-bico é maior que um verdilhão, sendo assim um dos maiores elementos da sua família. O macho adulto é todo vermelho-carmim, a fêmea e os juvenis são esverdeados. Contudo, é o bico, cujas mandíbulas se cruzam na ponta, que mais facilmente caracteriza e permite identificar esta espécie. As duas últimas grandes invasões que atingiram Portugal deram-se em 1990 e 1993, tendo-se registado pequenos influxos em anos mais recentes. Nos anos de invasões, os primeiros cruza-bicos surgem geralmente no mês de Agosto, havendo depois novas observações ao longo do Outono. Por vezes a espécie permanece até à Primavera seguinte , chegando mesmo a nidificar em certos anos. O cruza-bico surge quase sempre em zonas de pinhal, apresentando preferência por plantações de pinheiro – de – casquinha. Dado o carácter imprevisível da sua ocorrência, não existem locais onde a presença do cruza-bico possa ser considerada regular. Ainda assim, há algumas zonas que parecem ser particularmente favoráveis à observação de cruza-bicos nos anos de invasões. Identificação e características Distribuição e abundância
  • 14. Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Fringillidae Género Loxia Espécie L. curvirostra Nome binominal Loxia curvirostra ( Linnaeus, 1758 )
  • 16. O cuco-canoro é difícil de observar, sendo muito mais facilmente localizável pelo seu canto. Algo semelhante nas formas e dimensões ao gavião, possui a cabeça e pescoço cinzentos, donde sobressai o olho, orlado de amarelo. O peito e o abdómen são barrados e com fundo branco, sendo o dorso também cinzento como a cabeça. Algumas fêmeas possuem uma muito característica tonalidade arruivada, a que se chama «fase hepática». Esta é, no entanto, bastante rara. O cuco-canoro é abundante e bem distribuído pelo território continental, mas parece ser especialmente numeroso no nordeste do país (Beira Alta e Trás-os-Montes) Ocorre sobretudo em zonas florestadas, montados, bosques, evitando as zonas de altitude, os matos densos e as zonas fortemente urbanizadas. A sua presença no nosso território é exclusivamente estival, podendo ser observado sobretudo entre Março e Julho. Facilidade de observação do cuco-canoro é maior nas regiões do interior norte e centro, devido à maior abundância da espécie nessas zonas. Trás-os-Montes – os cucos podem ser observados facilmente na zona de Miranda do Douro e na serra da Coroa Identificação e características Distribuição e abundância
  • 17. Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Cuculiformes Família Cuculidae Género Cuculus Espécie C. canorus Nome binominal Cuculus canorus ( Linnaeus, 1758 ) Cuco-canoro Cuculus canorus
  • 19. O cuco-rabilongo é relativamente grande. Distingue-se sobretudo pelo contraste entre o castanho das partes superiores e o bege do peito; pela cauda muito longa; pela pequena poupa; e, naturalmente, pelas vocalizações dos adultos, uma sequencia de "tchak-tchak-tchak-tchak", muito diferente do tradicional "cu-cu" do cuco-canoro.Os juvenis caracterizam-se ainda pelas manchas arruivadas nas asas. Identificação e características Os melhores locais para observar o cuco-rabilongo situam-se na metade interior do país, com destaque para o Alentejo. A norte do Tejo, este cuco é claramente menos comum. Note-se que, devido à sua baixa abundância e discrição, o cuco-rabilongo nem sempre é fácil de encontrar. Esta espécie deteta-se sobretudo no início da Primavera (Março-Abril a sul do Tejo, Abril-Maio mais para norte), pois é neste período que os adultos emitem as suas vocalizações, tornando-se por isso mais conspícuos. Durante o mês de Junho, quando os jovens cucos começam a voar, a espécie tem um segundo período de detetatibilidade. Distribuição e abundância Trás-os-Montes – pode ser encontrado com alguma regularidade em Miranda do Douro
  • 20. Cuco-rabilongo Clamator glandarius Classificação científica Nome binominal Clamator glandarius ( Linnaeus, 1758 ) REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Cuculiformes Família Cuculidae Género Clamator Espécie C. glandarius
  • 22. Dom-fafe é uma ave pequena (14-15 cm) difícil de observar. É uma ave robusta com a coroa preta. O macho apresenta o peito cor-de-rosa muito vivo e o dorso cinzento-azulado. A fêmea é semelhante mas com o peito acastanhado. Ambos os sexos apresentam as asas pretas com uma lista branca. O uropígio é branco e bem visível em voo. Identificação e características Como nidificante está restrito às serras do extremo norte do país. No Outono e no Inverno surge no resto do território mas é relativamente escasso. Frequenta principalmente zonas de arvoredo bem desenvolvido, apreciando principalmente folhosas ao longo de linhas de água. Distribuição e abundância
  • 23. Classificação científica Nome binominal Pyrrhula pyrrhula ( Linnaeus, 1758 ) REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Fringillidae Género Pyrrhula Espécie P. pyrrhula Dom-fafe Pyrrhula pyrrhula
  • 25. Esta escrevedeira ocorre unicamente nalgumas serras do noroeste do pais. O macho desta espécie ostenta uma particular coloração amarela, nomeadamente na cabeça. Já a fêmea apresenta uma coloração mais consentânea com as restantes escrevedeiras, distinguindo-se pelo padrão das faces e pelas pintas amareladas na cabeça e na garganta. Pouco comum e de distribuição bastante reduzida, trata-se de uma escrevedeira residente podendo ser encontrada durante todo o ano, sobretudo associada a zonas de lameiros e prados de altitude, no extremo norte do país. Embora seja geralmente uma espécie residente, em Portugal a escrevedeira-amarela apenas está presente nas zonas de nidificação durante a época de reprodução, desconhecendo-se para onde se desloca na época fria. Identificação e características Distribuição e abundância
  • 26. Classificação científica Nome binominal Emberiza citrinella ( Linnaeus, 1758 ) REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Fringillidae Género Emberiza Espécie E. citrinella Escrevedeira-amarela Emberiza citrinella
  • 28. Ave granívora, da família das escrevedeiras, assemelha-se a estas nas tonalidades e forma. Com bico grosso e curto, saltam à vista as partes inferiores brancas, e asas também brancas . A escrevedeira-das-neves apresenta uma diferenciação entre plumagem de Outono e Inverno, mais acastanhada, e a plumagem de Primavera e Verão, que no macho é totalmente preta e branca. Em Portugal esta escrevedeira é rara e tem uma distribuição muito localizada, pode ser observada entre Outubro e Março. Embora seja uma espécie típica de alta montanha, as aves invernantes que podemos encontrar no nosso território distribuem-se tanto pelas serras mais altas, como por algumas zonas dunares junto à costa. Os bandos desta espécie podem facilmente passar despercebidos devido à quantidade de fringilídeos que ocorrem durante o Inverno no nosso país, e com os quais podem ser confundidos. Lisboa e Vale do Tejo – tal como acontece no norte e centro do país, os registos efetuados ao longo da faixa costeira Entre Douro e Minho – o litoral norte parece ser uma das zonas onde esta espécie litoral de Esposende, nas dunas junto à Praia da Apúlia Litoral Centro – os registos conhecidos foram efetuados junto à costa Beira interior – a espécie tem sido vista com alguma frequência Identificação e características Distribuição e abundância
  • 29. Escrevedeira-das-neves Plectrophenaxnivalis Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Fringillidae Género Plectophenax Espécie P. nivalis Nome binominal Plectophenax nivalis ( Linnaeus, 1758 )
  • 31. Identificação e características: O macho possui riscas pretas e amarelas na cabeça, sendo o ventre amarelo e o dorso riscado de castanho. A fêmea apresenta um padrão semelhante, mas as riscas são muito ténues. Tal como as outras escrevedeiras, apresenta uma ondulação na mandíbula inferior, o que confere ao bico uma forma característica. Esta ave efetua um voo direto. Esta escrevedeira distribui-se de norte a sul do país e é razoavelmente comum, exceto na parte oriental do Baixo Alentejo e do Algarve onde se torna rara. Aprecia paisagens agrícolas em mosaico, onde as sebes ou matos esparsos confinam com terrenos agrícolas, e também orlas de bosquetes. É uma espécie residente, que raramente é observada fora dos seus locais habituais de ocorrência. Lisboa e vale do Tejo – pode ser vista com regularidade Beira interior – distribui-se pela maior parte da Beira Alta Trás-os-Montes – bastante comum nesta região, pode ver-se com facilidade na serra da Coroa e na zona de Miranda do Douro e junto a Barca d'Alva. Algarve – a escrevedeira-de-garganta- preta é pouco comum no Algarve Litoral centro – razoavelmente comum e bem distribuída Distribuição e abundância
  • 32. Escrevedeira-de-garganta-preta Emberiza cirlus Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Emberizidae Género Emberiza Espécie E.cirlus Nome binominal Emberiza cirlus ( Linnaeus, 1766 )
  • 34. O macho é fácil de identificar: tem a cabeça-preta com um bigode branco, o peito e o ventre branco acinzentados e o dorso e as asas castanhos com riscas. A fêmea é menos contrastada, mas o bigode branco permite geralmente uma boa identificação. Contrariamente aos outros membros da sua família, esta escrevedeira encontra-se muito ligada às zonas húmidas, podendo ser bastante comum neste tipo de habitats e estar totalmente ausente das zonas circundantes .É particularmente frequente em caniçais, sapais e mesmo restolhos de arroz, sendo estes os melhores habitats para procurar esta espécie. Apesar de haver uma pequena população nidificante na metade norte do território, é no Outono e no Inverno que a escrevedeira-dos-caniços pode ser encontrada com mais facilidade, sobretudo nas grandes zonas húmidas costeiras. Está presente geralmente entre Outubro e Março. Durante a época de reprodução a escrevedeira-dos-caniços é consideravelmente mais escassa e difícil de encontrar, sendo a Ria de Aveiro um dos poucos locais onde a espécie ainda pode ser observada nessa época do ano. Identificação e características Distribuição e abundância
  • 35. Escrevedeira-dos-caniços Emberiza schoeniclus Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Fringillidae Género Emberiza Espécie E. schoeniclus Nome binominal Emberiza schoeniclus ( Linnaeus, 1758 )
  • 37. A maioria dos falcões que ocorre entre nós apresenta um claro dimorfismo sexual, e o esmerilhão não é exceção. Possui a silhueta de um falcão de pequenas dimensões. Enquanto a fêmea e os juvenis são bastante semelhantes, com o peito barrado sobre fundo branco, e dorso acastanhado escuro, o macho apresenta barras pequenas no peito, em fundo alaranjado e dorso cinzento-azulado. Normalmente desloca-se em voos baixos e bastante rápidos, apresentando cauda menos comprida que um peneireiro, asas em bico, sendo a tonalidade geral algo escurecida. Dada a escassez do esmerilhão em Portugal, são poucos os locais onde a espécie aparece com regularidade. Lisboa e Vale do Tejo – melhor local de observação situa-se sem dúvida nas lezírias da Ponta da Erva; a espécie pode também ser observada na Lezíria Norte e no Vale de Santarém. Trata-se de um invernante raro, que ocorre em baixos números e sobretudo em zonas abertas, do tipo das lezírias, terrenos agrícolas extensos e pastagens amplas. Dada a sua fenologia, os melhores meses de observação decorrem de Novembro a Fevereiro. Alentejo – ocorre sobretudo nas planícies de Évora e na região de Castro Verde, tendo já sido também observado junto ao cabo Sardão Identificação e características Distribuição e abundância
  • 38. Esmerilhão Falco columbarius Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Ciconiiformes Família Falconidae Género Falco Espécie F. columbarius Nome binominal Falco columbarius ( Linnaeus, 1758 )
  • 40. Identificação e características Do mesmo tamanho que o estorninho-preto, ao qual se associa frequentemente, distingue-se principalmente pelas inúmeras malhas brancas que apresenta na plumagem; esta característica é, contudo, muito difícil de ver à distância e é menos evidente na Primavera. As patas são vermelhas. Abundância e calendário O estorninho-malhado ocorre em Portugal como invernante. As suas datas de ocorrência são mal conhecidas, mas julga-se que esteja presente em Portugal de Outubro a Fevereiro. Devido às dificuldades de identificação, este estorninho passa muitas vezes despercebido, pelo que as estimativas sobre a sua abundância são muito imprecisas, é possível que ocorra um pouco por todo o país. A cidade de Lisboa é talvez o local onde a espécie pode ser observada em melhores condições
  • 41. Estorninho-malhado Sturnus vulgaris Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Sturnidae Género Sturnus Espécie S.vulgaris Nome binominal Sturnus vulgaris ( Linnaeus, 1758 )
  • 43. Trás-os-Montes – comum nesta região, sobretudo em localidades de pequena e média dimensão, sendo mais locais como em Miranda do Douro, nas serras da Coroa, de Montesinho, do Gerês e do Alvão, em Barca d’Alva e no baixo Sabor O Estorninho preto é uma ave de médias dimensões que vão de 21 a 22 cm. Em termos de silhueta é bastante idêntico ao estorninho malhado, mas em termos de cor é visivelmente mais preto as patas são rosadas e o bico mais amarelo. No inverno apresenta umas malhas desmaiadas no corpo e a ponta do bico preto. Em Portugal encontra-se presente em praticamente todo o território do Continente, embora essa presença seja mais acentuada no interior do Alto e Baixo Alentejo e no nordeste transmontano e beirão Identificação e características Abundância e calendário
  • 44. Estorninho-preto Sturnus unicolor Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Sturnidae Género Sturnus Espécie S.unicolor Nome binominal Sturnus unicolor ( Temminck, 1820 )
  • 46. Os adultos são inconfundíveis: dorso e peito rosados, coroa e asas pretas. Os juvenis são cor de “café com leite”, destacando-se o bico amarelado e o dorso um pouco mais claro que as asas. Associa-se frequentemente a outras espécies de estorninhos, o que facilita a comparação. Em Portugal é bastante raro e aparece principalmente no Outono. Até final de 2010 foram homologadas 20 observações de estorninhos-rosados em Portugal Continental Identificação e características Abundância e calendário
  • 47. Estorninho-rosado Pastor roseus / Sturnus roseus Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Sturnidae Género Sturnus Espécie S.roseus Nome binominal Sturnus roseus ( Linnaeus,1758 )
  • 49. A estrelinha de cabeça listada é a ave mais pequena da nossa avifauna, medindo apenas 9 cm. Nas fêmeas sobressai a coroa amarela coroada de preto, que no macho é mais ou menos alaranjada. Tem uma lista ocular negra que atravessa o olho e uma lista supraciliar branca. É uma ave muito discreta, que passa facilmente despercebida. Localmente pode ser abundante, sendo comum na metade norte do território continental, concretamente, a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela. É uma espécie residente, mas conta com um importante reforço populacional durante o Inverno, de aves migradoras provenientes do Norte da Europa. Identificação e características Pode ser encontrada onde haja matas, bosques, parques e jardins, especialmente se existirem coníferas. Abundância e calendário
  • 50. Estrelinha-de-cabeça-listada Regulus ignicapilla Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Regulidae Género Regulus Espécie R.ignicapilla Nome binominal Regulus ignicapilla ( Temminck,1820 )
  • 52. Trata-se de um insectívoro de muito pequenas dimensões, com a plumagem esverdeada e a coroa amarelada. Apenas se pode confundir com a estrelinha-de-cabeça-listada, da qual se distingue em todas as plumagens pela ausência de lista supraciliar branca, apresentando em vez disso um anel pálido em redor do olho. O bico é pequeno, fino e de cor negra. As pernas são castanho-alaranjadas, escuras. A cabeça é recoberta por plumagem cinzento-escura , coroada por um pequeno penacho ou poupa de penas amarelas. Nas fêmeas o penacho é inteiramente amarelo e nos machos tem um centro alaranjado. Escassa e discreta durante o Inverno, a estrelinha-de-poupa passa certamente despercebida, em parte pelo facto de as suas vocalizações serem muito semelhantes às da estrelinha-de-cabeça- listada. A espécie ocorre em Portugal como invernante, havendo registos pelo menos de Novembro a Março, e parece ser mais frequente na metade norte do território. Tal como a sua congénere, frequenta habitats florestais, principalmente de resinosas. Identificação e características Abundância e calendário
  • 53. Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Passeriformes Família Regulidae Género Regulus Espécie R.regulus Nome binominal Regulus regulus ( Linnaeus,1758 ) Estrelinha-de-poupa Regulus regulus
  • 55. Identificação Pequena limícola do tamanho de um pilrito. Cinzento e branco fora da época de cria, destaca-se pelo seu bico fino, longo e preto. Os juvenis têm manchas acastanhadas e possuem um V amarelado no dorso. Os falaropos são excelentes nadadores e são muitas vezes vistos a nadar. As observações desta espécie encontram-se sujeitas a homologação pelo Comité Português de Raridades desde 2001. Adicionalmente, foram publicadas 16 observações anteriores a 2001, que por isso foram dispensadas de homologação: Até final de 2010 foram homologadas 11 observações:
  • 56. Falaropo-de-bico-fino Phalaropus lobatus Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Ciconiiformes Família Scolopacidae Género Phalaropus Espécie P.lobatus Nome binominal Plalaropus lobatos ( Linnaeus,1758 )
  • 58. Mede cerca de 21 centímetros de comprimento. A fêmea reprodutora é predominantemente marrom escura e preta por cima. O macho reprodutor é uma versão mais maçante do sexo feminino. As aves jovens são cinza-claro e marrom na parte superior e uma mancha escura no olho. No inverno, a plumagem é essencialmente cinzenta em cima e branco em baixo. O bico é preto no inverno. O falaropo-de-bico-grosso é uma espécie invernante que ocorre sobretudo ao largo da nossa costa, no mar alto. Raramente ocorre junto à costa, embora por vezes seja visto a partir de terra ou em zonas húmidas costeiras. Identificação e características Abundância e calendário
  • 59. Falaropo-de-bico-grosso Phalaropus fulicarius Classificação científica REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Ciconiiformes Família Scolopacidae Género Phalaropus Espécie P.fulicarius Nome binominal Plalaropus fulicarius ( Linnaeus,1758 )
  • 61. O falcão-da-rainha ocorre em dois tipos distintos de plumagem: o tipo escuro e o tipo claro, bastante diferentes entre si. O primeiro caso afigura-se como o mais raro e o mais distinto das restantes espécies, com os indivíduos totalmente castanho- escuros. A tipologia clara caracteriza-se pela tonalidade ocre-avermelhado do peito e abdómen, barrado como os restantes falcões, faces e garganta brancas e dorso escuro. Bastante rara, esta ave de rapina ocorre sobretudo no final do Verão e princípio do Outono. As observações existentes dizem respeito quase exclusivamente ao litoral, muito provavelmente acompanhando a migração de passeriformes que constituem uma das bases da sua alimentação. Existem Identificação e características Abundância e calendário
  • 62. Falcão-da-rainha Falco eleonorae REINO Animalia Filo Chordata Classe Aves Ordem Ciconiiformes Família Falconidae Género Falco Espécie F. eleonorae Nome binominal Falco eleonorae ( Gené, 1839 ) Classificação científica