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1
Treinamento
de filtragem
2
• “Contaminação é a causa número 1 em falhas de rolamentos
que indica uma substituição prematura“. TRW Bearings Division
• “Sujeira e contaminação são de longe a causa número 1 de
falhas em sistemas hidráulicos“. Caterpillar
• “Confiabilidade e manutebilidade são funções do controle da
contaminação e o controle da contaminação indica uma
maximização da vida “. General Electric
Fonte: NORIA
ALGUMAS REFERENCIAS:
3
UMA CONSEQUENCIA:
4Click to edit Master text styles
“Um bloqueio no comando do aparelho, provocado pela presença de óleo
contaminado no sistema hidráulico, é a provável causa da queda do Hércules C-
130 da Força Aérea Brasileira (FAB) no dia 14 de outubro do ano passado.
.....um laudo confidencial da Aeronáutica, indica que o maior acidente da história
da aviação militar brasileira, no qual morreram 21 pessoas, teria sido provocado
por falhas na manutenção. O fluido hidráulico foi analisado e constatou-se que
estava com grau de sujidade muito acima do especificado.
O grau máximo de impureza tolerável no fluido hidráulico, diz o laudo, é de
64 mil partículas. Uma amostra colhida pelos técnicos no local do acidente
revela, contudo, que o grau de impureza era de 1.024.000 partículas…”
O ESTADO DE SÃO PAULO Domingo, 17 de dezembro de 1995
Impureza no óleo pode ter derrubado avião da FAB
UMA CONSEQUENCIA:
5
NAS-Code Partikelanzahl / 100ml
(nach NAS 1638) 2 - 5 µm 5 - 15 µm 15 - 25 µm 25 - 50 µm 50 - 100 µm >100 µm
00 625 125 22 4 1 0
0 1250 250 44 8 2 0
1 2500 500 88 16 4 1
2 5000 1000 176 32 8 1
3 10000 2000 352 64 16 2
4 20000 4000 704 128 32 4
5 40000 8000 1408 256 64 8
6 80000 16000 2816 512 128 16
7 160000 32000 5632 1024 256 32
8 320000 64000 11264 2048 512 64
9 640000 128000 22528 4096 1024 128
10 1280000 256000 45056 8192 2048 256
11 2560000 512000 90112 16384 4096 512
12 5120000 1024000 180224 32768 8192 1024
13 - 2048000 360448 65536 16384 2048
14 - 4096000 720896 131072 32768 4096
Quantidade de partículas / 100 mlClasse NAS
Norma NAS (National Aerospace Standard)
6
10,000,000
100
150
500
400
300
200
1,000
5,000
4,000
3,000
2,000
1,500
10,000
50,000
40,000
30,000
20,000
15,000
2 5 15
4 146
1,000,000
5,000,000
1,500,000
2,000,000
3,000,000
4,000,000
100,000
150,000
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10
15
50
40
30
20
1.5
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.01 New ISO Particle Sizes, µm(c)
Old ISO Particle Sizes, µm
NumberofParticlesGreaterThanSizePerMilliliter
.02
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26
30
29
47
275
806
# / mL. > Size
13
15
17
Range
Code
14µm(c)
6µm(c)
4µm(c)
Particle
Size
Particle Count Summary
ISO Cleanliness Code:
17 / 15 / 13
Norma ISO 4406:
1999
Norma de Contaminação
7
Novo Código ISO 4406: 1999
18 / 16 / 13
Partículas
 4 mm
Partículas
 14mm
Partículas
 6 mm
Revisão da Norma ISO 4406
Norma de Contaminação
8
O que é a Sujeira no mundo da Filtração?
• Sílica (areia)
• Metais brilhantes
• Fibras
• Corrosão
• Óxidos metálicos (óxidos de metais ferrosos)
• Gels
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Porque filtrar os Lubrificantes, os Óleos
Hidráulicos e os Combustíveis?
Porque…
as partículas contaminantes no fluido:
• Reduzem a qualidade dos produtos;
• Reduzem a vida dos componentes;
• Reduzem a vida do fluido;
• Reduzem o tempo de funcionamento do
equipamento
• Reduzem a produtividade
• Aumentam os custos operacionais
10Click to edit Master text styles
70-80% de todas as avarias em
instalações hidráulicas e
até 45% de todas as falhas de mancais
são atribuídas ao excesso de contaminação
do fluido hidráulico ou lubrificante.
As CONSEQUENCIAS e os EFEITOS
11
Fatores que Reduzem a Vida dos Equipamentos
Corrosão
(20%)
Obsolescência
(15%)
Acidentes
(15%)
Perda do Equipamento
Desgaste Mecânico
(50%)
Abrasão Fadiga Adesão
Degradação da Superfície
(70%)
Ref: Dr. E. Rabinowicz, 1981
Os Fundamentos da Contaminação
12
“Micron” = micrometro = µm
1 micron = 0.001 mm (0.000039 inch)
10 micron = 0.01 mm (0.0004 inch)
Os Fundamentos da Contaminação
De que Tamanho estamos Falando?
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Os Fundamentos da Contaminação
AS FONTES DA CONTAMINAÇÃO
O contaminante “aparece” no sistema através :
1- do Ambiente Externo
2- de Componentes Novos
3- da Introdução durante a Manutenção
4- da Auto-geração
14Click to edit Master text styles
Os Fundamentos da Contaminação
MECANISMOS DE DESGASTE
Objetivos:
1- Conhecer as formas principais do desgaste superficial e
as suas consequências
2- Definir a reação em cadeia do desgaste
3- Associar o controle da contaminação à confiabilidade do
equipamento
15Click to edit Master text styles
Os Fundamentos da Contaminação
DESGASTE ABRASIVO
carga
16Click to edit Master text styles
Os Fundamentos da Contaminação
DESGASTE EROSIVO
EROSÃO NA
SUPERFÍCIE
DE
CONTROLEFLUXO
17Click to edit Master text styles
Os Fundamentos da Contaminação
PARTÍCULAS GERADAS
POR MICRO-SOLDADURA A FRIO
CARGA
DESGASTE ADESIVO
18Click to edit Master text styles
Os Fundamentos da Contaminação
1. PARTÍCULA PRESA 2. INÍCIO DA MICRO-TRINCA
3. APÓS ‘N’ CICLOS
OCORRE A PROPAGAÇÃO
4. COLAPSO DA SUPERFÍCIE
PARTÍCULAS LIBERADAS
CARGA CARGA
CARGA CARGA
DESGASTE POR FADIGA
19Click to edit Master text styles
Os Fundamentos da Contaminação
DESGASTES EM MANCAIS
E SUAS FOLGAS DINÂMICAS
5 mm
5 mm
FOLGA
RADIAL
10 mm
COM CARGA,
SEM ROTAÇÃO
9 mm
1 mm
COM CARGA,
COM ROTAÇÃO
APENAS NO
PROJETO
MÁQUINA
PARADA
EM
OPERAÇÃO
CONTATO
METAL-METAL
FILME
LUBRIFICANTE
Componentes folgas dinâmicas
Mancal de bucha 0,5 – 100mm
Mancal de rolamento 0,1 – 3mm
Mancal Hidrostático 1 – 25mm
20Click to edit Master text styles
Os Fundamentos da Contaminação
DESGASTE EM BOMBAS E SUAS FOLGAS
BOMBAS DE
ENGRENAGEM :
DENTE / PLACAS
0,5 ... 5 mm
DENTE / CORPO
0,5 ... 5 mm
BOMBAS DE
PALHETA :
PALHETA / LATERAL
5 ... 13 mm
PONTA DA PALHETA
0,5 ... 1 mm
BOMBAS DE
PISTÃO:
PISTÃO / CAMISA
5 ... 40 mm
PLACA / PISTÃO
0,5 ... 5 mm
21Click to edit Master text styles
Os Fundamentos da Contaminação
BUCHA A HASTE VEDAÇÃO E BUCHA DO ÊMBOLO
RASPADOR
DA HASTE
VEDAÇÃO
DA HASTE DESGASTE CONSEQÜÊNCIAS
RASPADOR DA HASTE
BUCHA DA HASTE
VEDAÇÃO DO ÊMBOLO
BUCHA DO ÊMBOLO
VAZAMENTO EXTERNO
PERDA DE ALINHAMENTO
PERDA DE VELOCIDADE E
PERDA DE IMOBILIDADE
PERDA DE ALINHAMENTO
DESGASTE EM CILINDROS
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Os Fundamentos da Contaminação
CARRETEL
L
FORÇA
CAMISA
FOLGAS DINÂMICAS TÍPICAS
SERVO VÁLVULAS 1 ... 4 mm
VÁLVULAS PROPORCIONAIS 1 ... 6 mm
VÁLVULAS DIRECIONAIS / CONTROLE 2 ... 8 mm
PARTÍCULAS DO TAMANHO DA FOLGA CAUSAM:
• RESPOSTA LENTA, INSTABILIDADE
• AGARRAMENTO DO CARRETEL
• EROSÃO DA SUPERFÍCIE
• QUEIMA DO SOLENÓIDE
• FALHA EM SISTEMAS DE SEGURANÇA
DESGASTE EM VÁLVULAS E AS
FOLGAS DINÂMICAS/AGARRAMENTOS
23Click to edit Master text styles
Os Fundamentos da Contaminação
Proteção adequada: PALL BETA 5: 1000
“Para prolongar a vida operacional dos componentes Hidráulicos
ativos o fluido deverá ser mantido no Nível de Limpeza
ISO-16/14/11 ou mais limpo”. Fonte: MOOG Ind.Control Division
Folgas Servo-Válvula:
1 – 4 um
Fluido ISO 16/14/11 (ampliação 100x)
Foto típica de um fluido para
trabalho com servo-válvula
24
Filtro Típico ineficiente
(x = 2)
Filtro de alto desempenho
(x(c) = 1000)
1st
Pass
Válvulas
Cilindros
Válvulas
Bomba Engrenagens
Cilindros
Bomba Engrenagens
1st
Pass
2nd
Pass
Os Fundamentos da Contaminação
INTERROPENDO A REAÇÃO EM CADEIA
25Click to edit Master text styles
Os Fundamentos da Contaminação
- Resumo
MENOS
EFICIÊNCIA
MAIS
CALOR
PARTÍCULAS COM DIMENSÕES DAS FOLGAS
MAIS VAZAMENTOS
INTERNOS
CICLOS
PRODUTIVOS
DEMORADOS
NÃO CONFORMIDADE
DOS PRODUTOS
PERDA DE
PRODUTIVIDADE
CAUSAM
PERDA DE
26Click to edit Master text styles
Medidas da Contaminação
• Beneficios :
– Resposta rápida das análises em campo
– Permite aproximação muito precisa do código
ISO
– Permite a identificação dos tipos de
contaminantes.
• Limitações :
– Não se recomenda para amostras muito
limpas (< ISO 12/10)
MALETA DE TESTE PALL B&W
27Click to edit Master text styles
• Beneficios
– Contagem de partículas precisa,classificavel
nas Normas NAS, ISO, SAE
– Identifica os tipos de contaminantes
– Não é afetado por água e gases como
contaminantes
– Fluidos opacos ou extremamentes escurecidos
podem ser analizados
• Limitações
– Demanda tempo para análises
– Requer analistas especializados para a
realização dos testes
CONTAGEM ÓPTICA DE PARTÍCULAS
Medidas da Contaminação
28Click to edit Master text styles
Medidas da Contaminação
• Beneficios:
– Resposta rápida e precisa em campo
– Proporciona classificação precisa do código
ISO
– Funciona com fluidos não homogeneos
– Não é afetado pela presença de água ou
gases nos fluidos
ANALISADOR DE PARTÍCULAS PALL
29Click to edit Master text styles
Agentes estranhos (ar, água etc.)
 Frascos corretos para a coleta
Tipo de coleta (estática, dinâmica)
Ponto de coleta da amostra
– Disposição da conexão „Minimess“
– Onde no sistema?
Possíveis Fontes de Erros nas Medições
Medidas da Contaminação
30
Coleta de amostras
O primeiro passo para tornar uma amostra representativa é fazer a coleta de
maneira adequada.
A coleta de amostras é fator determinante na análise do fluido.
Caso a coleta tenha sido feita de
maneira incorreta, os resultados
encontrados em análises podem nos
levar a uma interpretação errada e
conseqüentemente a tomada de
medidas não ideais para a solução
dos problemas do sistema.
Medidas da Contaminação
31
Escolha do frasco correto para coleta!
EVITAR frascos de água mineral, sucos, refrigerantes,
azeitonas, geléias,etc. Resíduos de produtos contaminam a
amostra.
Medidas da Contaminação
32
Tipos de coleta
Estática
Utilizando bombas de
vácuo manuais
Dinâmica
Através de pontos de
pressão
Medidas da Contaminação
33
Procedimento para coletar amostras
1. Tubulação de
retorno
2. Reservatório (próximo
retorno)
3. Após bomba
4. Dreno
Em último caso
Medidas da Contaminação
34
Tipos de contaminantes
Sílica Metal brilhante
Ferrugem
Metal oxidado
Medidas da Contaminação
35
Fibras Bolo de finos
Precipitado Gel
Medidas da Contaminação
Tipos de contaminantes
36
Óleo novo de
Tambor
22/20/18
Sistema Novo recem
contruido 23/22/20
Sistema com
Filtração
Hidraulica
Convencional
20/18/16
Sistema com Filtração
5(c) >1000 14/13/11
Norma de Contaminação
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Princípios de Filtração
Características dos Filtros de Alta Confiabilidade
Objetivos:
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2- Conhecer as características dos Filtros de Alta
Confiabilidade, a Evolução Tecnológica
Princípios de Filtração
38Click to edit Master text styles
“ Um valor arbitrário em mícrons, definido pelo fabricante
do filtro, baseado na remoção de um percentual de todas as
partículas de um determinado tamanho e maiores. É
raramente bem definido e não é reproduzível.”
Filtro de Classificação Nominal
(National Fluid Power Association - NFPA)
Princípios de Filtração
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Relação BETA
Princípios de Filtração
40Click to edit Master text styles
Relação BETA
Relação BETA = Números de Partículas que passam:
Princípios de Filtração
41
ELEMENTO FILTRANTE ABSOLUTO
PALL, EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
Princípios de Filtração
42
ELEMENTO FILTRANTE ABSOLUTO PALL
Construção Tradicional Ultipor
CONSTRUÇÃO TRADICIONAL (ULTIPOR)
CONSTRUÇÃO OTIMIZADA (ULTIPLEAT)
ELEMENTO FILTRANTE ABSOLUTO PALL
Construção Otimizada ULTIPLEAT
Princípios de Filtração
43
ELEMENTO FILTRANTE ABSOLUTO PALL
EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
Princípios de Filtração
44
ULTIPLEAT
SRT
Meio filtrante SRT
(Stress-Resistant Technology)
Princípios de Filtração
ULTIPLEAT
SRT
Meio filtrante SRT
(Stress-Resistant Technology)
45Click to edit Master text styles
SEÇÃO DE MEIO FILTRANTE
SUPORTADO
SEÇÃO DE MEIO FILTRANTE SOLTO
Princípios de Filtração
46
PORO RÍGIDO
X
PORO NÃO RÍGIDO
FIBRAS
COLADAS
FIBRAS
NÃO COLADAS
47
PORO UNIFORME
X
PORO GRADUADO
ESTRUTURA DO PORO GRADUADO
FOTO A MONTANTE 500x
FOTO A JUSANTE 500x
ESTRUTURA DO PORO UNIFORME
FOTO A MONTANTE 500x
FOTO A JUSANTE 500x
48
FILTRO DE PAPEL PROTEÇÃO DE FOLGAS
A IMPORTÂNCIA DO TAMANHO DA FIBRA
PREÇO DE COMPRA DO ELEMENTO
$ 2$ 3$
CUSTO DA FILTRAÇÃO PARA A EMPRESA
Custo
Custo Custo
>>>> 3x O PREÇO DE
COMPRA DE UM
ELEMENTO
49Click to edit Master text styles
Resultados das Proteções das Folgas
Nossa experiência:
A Filtração com x(c)  1 000 interrompe o agarramento
de carretéis de válvulas em questão de horas.
50
COMPONENTE GANHO
BOMBA 4 ... 10 x AUMENTO NA VIDA
TRANS. HIDROSTÁTICA 4 ... 10 x AUMENTO NA VIDA
VÁLVULAS 5 ... 300 x AUMENTO NA VIDA
CARRETEL DA VÁLVULA ELIMINAÇÃO TOTAL DO AGARRAMENTO
FLUIDO AUMENTO NA VIDA POR REDUÇÃO DA OXIDAÇÃO
MANCAL DE ROLAMENTO ATÉ 50 x AUMENTO NA VIDA
MANCAL DE BUCHA ATÉ 10 x AUMENTO NA VIDA
Resultados das Proteções das Folgas
51Click to edit Master text styles
Níveis de Limpezas Recomendados
52
Níveis de Limpezas Recomendados
53
Efeitos da contaminação por água em
sistemas fluídicos
Colapso do fluido devido à precipitação de
aditivos e à oxidação
Redução da espessura do filme lubrificante
Aceleração do processo de fadiga de
superfícies metálicas
Travamento de componentes devido à
formação de cristais em baixas temperaturas
Perda da rigidez dielétrica em óleos isolantes
54
Efeitos da água sobre a vida de
rolamentos
Lubrificante Teor de água
Fator de vida
relativo
SAE 20 25 ppm 4,98
SAE 20 100 ppm 1,92
SAE 20 400 ppm 1,00
Referência: Effect of water in lubricating oil on bearing fatigue life, 31st annual ASLE meeting, 1976
55
Efeito da água e partículas metálicas
na oxidação do óleo
Teste Catalisador Água Horas Alteração do TAN
01 Nenhum Não 3500 + 0
02 Nenhum Sim 3500 + + 0,73
03 Ferro Não 3500 + + 0,48
04 Ferro Sim 400 + 7,93
05 Cobre Não 3000 + 0,72
06 Cobre Sim 100 + 11,03
* TAN = Total Acid Number – alteração acima de 0,5 indica significativa deterioração do fluido
Referência: Weinschelbaum, M., Proceedings of the Nation Conference on Fluid Power, VXXIII: 269

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Treinamento de filtragem e contaminação

  • 2. 2 • “Contaminação é a causa número 1 em falhas de rolamentos que indica uma substituição prematura“. TRW Bearings Division • “Sujeira e contaminação são de longe a causa número 1 de falhas em sistemas hidráulicos“. Caterpillar • “Confiabilidade e manutebilidade são funções do controle da contaminação e o controle da contaminação indica uma maximização da vida “. General Electric Fonte: NORIA ALGUMAS REFERENCIAS:
  • 4. 4Click to edit Master text styles “Um bloqueio no comando do aparelho, provocado pela presença de óleo contaminado no sistema hidráulico, é a provável causa da queda do Hércules C- 130 da Força Aérea Brasileira (FAB) no dia 14 de outubro do ano passado. .....um laudo confidencial da Aeronáutica, indica que o maior acidente da história da aviação militar brasileira, no qual morreram 21 pessoas, teria sido provocado por falhas na manutenção. O fluido hidráulico foi analisado e constatou-se que estava com grau de sujidade muito acima do especificado. O grau máximo de impureza tolerável no fluido hidráulico, diz o laudo, é de 64 mil partículas. Uma amostra colhida pelos técnicos no local do acidente revela, contudo, que o grau de impureza era de 1.024.000 partículas…” O ESTADO DE SÃO PAULO Domingo, 17 de dezembro de 1995 Impureza no óleo pode ter derrubado avião da FAB UMA CONSEQUENCIA:
  • 5. 5 NAS-Code Partikelanzahl / 100ml (nach NAS 1638) 2 - 5 µm 5 - 15 µm 15 - 25 µm 25 - 50 µm 50 - 100 µm >100 µm 00 625 125 22 4 1 0 0 1250 250 44 8 2 0 1 2500 500 88 16 4 1 2 5000 1000 176 32 8 1 3 10000 2000 352 64 16 2 4 20000 4000 704 128 32 4 5 40000 8000 1408 256 64 8 6 80000 16000 2816 512 128 16 7 160000 32000 5632 1024 256 32 8 320000 64000 11264 2048 512 64 9 640000 128000 22528 4096 1024 128 10 1280000 256000 45056 8192 2048 256 11 2560000 512000 90112 16384 4096 512 12 5120000 1024000 180224 32768 8192 1024 13 - 2048000 360448 65536 16384 2048 14 - 4096000 720896 131072 32768 4096 Quantidade de partículas / 100 mlClasse NAS Norma NAS (National Aerospace Standard)
  • 6. 6 10,000,000 100 150 500 400 300 200 1,000 5,000 4,000 3,000 2,000 1,500 10,000 50,000 40,000 30,000 20,000 15,000 2 5 15 4 146 1,000,000 5,000,000 1,500,000 2,000,000 3,000,000 4,000,000 100,000 150,000 200,000 300,000 400,000 500,000 10 15 50 40 30 20 1.5 5.0 4.0 3.0 2.0 1 0.15 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0.015 0.05 0.04 0.03 0.02 .01 New ISO Particle Sizes, µm(c) Old ISO Particle Sizes, µm NumberofParticlesGreaterThanSizePerMilliliter .02 .08 .04 .6 .3 .15 5 1.3 2.5 40 10 20 320 80 160 2,500 640 1,300 20,000 5,000 10,000 40,000 80,000 1,300,000 320,000 640,000 10,000,000 2,500,000 5,000,000 160,000 1 4 3 2 7 6 5 10 9 8 13 12 11 16 15 14 19 18 17 22 21 20 25 24 23 28 27 26 30 29 47 275 806 # / mL. > Size 13 15 17 Range Code 14µm(c) 6µm(c) 4µm(c) Particle Size Particle Count Summary ISO Cleanliness Code: 17 / 15 / 13 Norma ISO 4406: 1999 Norma de Contaminação
  • 7. 7 Novo Código ISO 4406: 1999 18 / 16 / 13 Partículas  4 mm Partículas  14mm Partículas  6 mm Revisão da Norma ISO 4406 Norma de Contaminação
  • 8. 8 O que é a Sujeira no mundo da Filtração? • Sílica (areia) • Metais brilhantes • Fibras • Corrosão • Óxidos metálicos (óxidos de metais ferrosos) • Gels
  • 9. 9Click to edit Master text styles Porque filtrar os Lubrificantes, os Óleos Hidráulicos e os Combustíveis? Porque… as partículas contaminantes no fluido: • Reduzem a qualidade dos produtos; • Reduzem a vida dos componentes; • Reduzem a vida do fluido; • Reduzem o tempo de funcionamento do equipamento • Reduzem a produtividade • Aumentam os custos operacionais
  • 10. 10Click to edit Master text styles 70-80% de todas as avarias em instalações hidráulicas e até 45% de todas as falhas de mancais são atribuídas ao excesso de contaminação do fluido hidráulico ou lubrificante. As CONSEQUENCIAS e os EFEITOS
  • 11. 11 Fatores que Reduzem a Vida dos Equipamentos Corrosão (20%) Obsolescência (15%) Acidentes (15%) Perda do Equipamento Desgaste Mecânico (50%) Abrasão Fadiga Adesão Degradação da Superfície (70%) Ref: Dr. E. Rabinowicz, 1981 Os Fundamentos da Contaminação
  • 12. 12 “Micron” = micrometro = µm 1 micron = 0.001 mm (0.000039 inch) 10 micron = 0.01 mm (0.0004 inch) Os Fundamentos da Contaminação De que Tamanho estamos Falando?
  • 13. 13Click to edit Master text styles Os Fundamentos da Contaminação AS FONTES DA CONTAMINAÇÃO O contaminante “aparece” no sistema através : 1- do Ambiente Externo 2- de Componentes Novos 3- da Introdução durante a Manutenção 4- da Auto-geração
  • 14. 14Click to edit Master text styles Os Fundamentos da Contaminação MECANISMOS DE DESGASTE Objetivos: 1- Conhecer as formas principais do desgaste superficial e as suas consequências 2- Definir a reação em cadeia do desgaste 3- Associar o controle da contaminação à confiabilidade do equipamento
  • 15. 15Click to edit Master text styles Os Fundamentos da Contaminação DESGASTE ABRASIVO carga
  • 16. 16Click to edit Master text styles Os Fundamentos da Contaminação DESGASTE EROSIVO EROSÃO NA SUPERFÍCIE DE CONTROLEFLUXO
  • 17. 17Click to edit Master text styles Os Fundamentos da Contaminação PARTÍCULAS GERADAS POR MICRO-SOLDADURA A FRIO CARGA DESGASTE ADESIVO
  • 18. 18Click to edit Master text styles Os Fundamentos da Contaminação 1. PARTÍCULA PRESA 2. INÍCIO DA MICRO-TRINCA 3. APÓS ‘N’ CICLOS OCORRE A PROPAGAÇÃO 4. COLAPSO DA SUPERFÍCIE PARTÍCULAS LIBERADAS CARGA CARGA CARGA CARGA DESGASTE POR FADIGA
  • 19. 19Click to edit Master text styles Os Fundamentos da Contaminação DESGASTES EM MANCAIS E SUAS FOLGAS DINÂMICAS 5 mm 5 mm FOLGA RADIAL 10 mm COM CARGA, SEM ROTAÇÃO 9 mm 1 mm COM CARGA, COM ROTAÇÃO APENAS NO PROJETO MÁQUINA PARADA EM OPERAÇÃO CONTATO METAL-METAL FILME LUBRIFICANTE Componentes folgas dinâmicas Mancal de bucha 0,5 – 100mm Mancal de rolamento 0,1 – 3mm Mancal Hidrostático 1 – 25mm
  • 20. 20Click to edit Master text styles Os Fundamentos da Contaminação DESGASTE EM BOMBAS E SUAS FOLGAS BOMBAS DE ENGRENAGEM : DENTE / PLACAS 0,5 ... 5 mm DENTE / CORPO 0,5 ... 5 mm BOMBAS DE PALHETA : PALHETA / LATERAL 5 ... 13 mm PONTA DA PALHETA 0,5 ... 1 mm BOMBAS DE PISTÃO: PISTÃO / CAMISA 5 ... 40 mm PLACA / PISTÃO 0,5 ... 5 mm
  • 21. 21Click to edit Master text styles Os Fundamentos da Contaminação BUCHA A HASTE VEDAÇÃO E BUCHA DO ÊMBOLO RASPADOR DA HASTE VEDAÇÃO DA HASTE DESGASTE CONSEQÜÊNCIAS RASPADOR DA HASTE BUCHA DA HASTE VEDAÇÃO DO ÊMBOLO BUCHA DO ÊMBOLO VAZAMENTO EXTERNO PERDA DE ALINHAMENTO PERDA DE VELOCIDADE E PERDA DE IMOBILIDADE PERDA DE ALINHAMENTO DESGASTE EM CILINDROS
  • 22. 22Click to edit Master text styles Os Fundamentos da Contaminação CARRETEL L FORÇA CAMISA FOLGAS DINÂMICAS TÍPICAS SERVO VÁLVULAS 1 ... 4 mm VÁLVULAS PROPORCIONAIS 1 ... 6 mm VÁLVULAS DIRECIONAIS / CONTROLE 2 ... 8 mm PARTÍCULAS DO TAMANHO DA FOLGA CAUSAM: • RESPOSTA LENTA, INSTABILIDADE • AGARRAMENTO DO CARRETEL • EROSÃO DA SUPERFÍCIE • QUEIMA DO SOLENÓIDE • FALHA EM SISTEMAS DE SEGURANÇA DESGASTE EM VÁLVULAS E AS FOLGAS DINÂMICAS/AGARRAMENTOS
  • 23. 23Click to edit Master text styles Os Fundamentos da Contaminação Proteção adequada: PALL BETA 5: 1000 “Para prolongar a vida operacional dos componentes Hidráulicos ativos o fluido deverá ser mantido no Nível de Limpeza ISO-16/14/11 ou mais limpo”. Fonte: MOOG Ind.Control Division Folgas Servo-Válvula: 1 – 4 um Fluido ISO 16/14/11 (ampliação 100x) Foto típica de um fluido para trabalho com servo-válvula
  • 24. 24 Filtro Típico ineficiente (x = 2) Filtro de alto desempenho (x(c) = 1000) 1st Pass Válvulas Cilindros Válvulas Bomba Engrenagens Cilindros Bomba Engrenagens 1st Pass 2nd Pass Os Fundamentos da Contaminação INTERROPENDO A REAÇÃO EM CADEIA
  • 25. 25Click to edit Master text styles Os Fundamentos da Contaminação - Resumo MENOS EFICIÊNCIA MAIS CALOR PARTÍCULAS COM DIMENSÕES DAS FOLGAS MAIS VAZAMENTOS INTERNOS CICLOS PRODUTIVOS DEMORADOS NÃO CONFORMIDADE DOS PRODUTOS PERDA DE PRODUTIVIDADE CAUSAM PERDA DE
  • 26. 26Click to edit Master text styles Medidas da Contaminação • Beneficios : – Resposta rápida das análises em campo – Permite aproximação muito precisa do código ISO – Permite a identificação dos tipos de contaminantes. • Limitações : – Não se recomenda para amostras muito limpas (< ISO 12/10) MALETA DE TESTE PALL B&W
  • 27. 27Click to edit Master text styles • Beneficios – Contagem de partículas precisa,classificavel nas Normas NAS, ISO, SAE – Identifica os tipos de contaminantes – Não é afetado por água e gases como contaminantes – Fluidos opacos ou extremamentes escurecidos podem ser analizados • Limitações – Demanda tempo para análises – Requer analistas especializados para a realização dos testes CONTAGEM ÓPTICA DE PARTÍCULAS Medidas da Contaminação
  • 28. 28Click to edit Master text styles Medidas da Contaminação • Beneficios: – Resposta rápida e precisa em campo – Proporciona classificação precisa do código ISO – Funciona com fluidos não homogeneos – Não é afetado pela presença de água ou gases nos fluidos ANALISADOR DE PARTÍCULAS PALL
  • 29. 29Click to edit Master text styles Agentes estranhos (ar, água etc.)  Frascos corretos para a coleta Tipo de coleta (estática, dinâmica) Ponto de coleta da amostra – Disposição da conexão „Minimess“ – Onde no sistema? Possíveis Fontes de Erros nas Medições Medidas da Contaminação
  • 30. 30 Coleta de amostras O primeiro passo para tornar uma amostra representativa é fazer a coleta de maneira adequada. A coleta de amostras é fator determinante na análise do fluido. Caso a coleta tenha sido feita de maneira incorreta, os resultados encontrados em análises podem nos levar a uma interpretação errada e conseqüentemente a tomada de medidas não ideais para a solução dos problemas do sistema. Medidas da Contaminação
  • 31. 31 Escolha do frasco correto para coleta! EVITAR frascos de água mineral, sucos, refrigerantes, azeitonas, geléias,etc. Resíduos de produtos contaminam a amostra. Medidas da Contaminação
  • 32. 32 Tipos de coleta Estática Utilizando bombas de vácuo manuais Dinâmica Através de pontos de pressão Medidas da Contaminação
  • 33. 33 Procedimento para coletar amostras 1. Tubulação de retorno 2. Reservatório (próximo retorno) 3. Após bomba 4. Dreno Em último caso Medidas da Contaminação
  • 34. 34 Tipos de contaminantes Sílica Metal brilhante Ferrugem Metal oxidado Medidas da Contaminação
  • 35. 35 Fibras Bolo de finos Precipitado Gel Medidas da Contaminação Tipos de contaminantes
  • 36. 36 Óleo novo de Tambor 22/20/18 Sistema Novo recem contruido 23/22/20 Sistema com Filtração Hidraulica Convencional 20/18/16 Sistema com Filtração 5(c) >1000 14/13/11 Norma de Contaminação
  • 37. 37Click to edit Master text styles Princípios de Filtração Características dos Filtros de Alta Confiabilidade Objetivos: 1- Definir um filtro absoluto 2- Conhecer as características dos Filtros de Alta Confiabilidade, a Evolução Tecnológica Princípios de Filtração
  • 38. 38Click to edit Master text styles “ Um valor arbitrário em mícrons, definido pelo fabricante do filtro, baseado na remoção de um percentual de todas as partículas de um determinado tamanho e maiores. É raramente bem definido e não é reproduzível.” Filtro de Classificação Nominal (National Fluid Power Association - NFPA) Princípios de Filtração
  • 39. 39Click to edit Master text styles Relação BETA Princípios de Filtração
  • 40. 40Click to edit Master text styles Relação BETA Relação BETA = Números de Partículas que passam: Princípios de Filtração
  • 41. 41 ELEMENTO FILTRANTE ABSOLUTO PALL, EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA Princípios de Filtração
  • 42. 42 ELEMENTO FILTRANTE ABSOLUTO PALL Construção Tradicional Ultipor CONSTRUÇÃO TRADICIONAL (ULTIPOR) CONSTRUÇÃO OTIMIZADA (ULTIPLEAT) ELEMENTO FILTRANTE ABSOLUTO PALL Construção Otimizada ULTIPLEAT Princípios de Filtração
  • 43. 43 ELEMENTO FILTRANTE ABSOLUTO PALL EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA Princípios de Filtração
  • 44. 44 ULTIPLEAT SRT Meio filtrante SRT (Stress-Resistant Technology) Princípios de Filtração ULTIPLEAT SRT Meio filtrante SRT (Stress-Resistant Technology)
  • 45. 45Click to edit Master text styles SEÇÃO DE MEIO FILTRANTE SUPORTADO SEÇÃO DE MEIO FILTRANTE SOLTO Princípios de Filtração
  • 46. 46 PORO RÍGIDO X PORO NÃO RÍGIDO FIBRAS COLADAS FIBRAS NÃO COLADAS
  • 47. 47 PORO UNIFORME X PORO GRADUADO ESTRUTURA DO PORO GRADUADO FOTO A MONTANTE 500x FOTO A JUSANTE 500x ESTRUTURA DO PORO UNIFORME FOTO A MONTANTE 500x FOTO A JUSANTE 500x
  • 48. 48 FILTRO DE PAPEL PROTEÇÃO DE FOLGAS A IMPORTÂNCIA DO TAMANHO DA FIBRA PREÇO DE COMPRA DO ELEMENTO $ 2$ 3$ CUSTO DA FILTRAÇÃO PARA A EMPRESA Custo Custo Custo >>>> 3x O PREÇO DE COMPRA DE UM ELEMENTO
  • 49. 49Click to edit Master text styles Resultados das Proteções das Folgas Nossa experiência: A Filtração com x(c)  1 000 interrompe o agarramento de carretéis de válvulas em questão de horas.
  • 50. 50 COMPONENTE GANHO BOMBA 4 ... 10 x AUMENTO NA VIDA TRANS. HIDROSTÁTICA 4 ... 10 x AUMENTO NA VIDA VÁLVULAS 5 ... 300 x AUMENTO NA VIDA CARRETEL DA VÁLVULA ELIMINAÇÃO TOTAL DO AGARRAMENTO FLUIDO AUMENTO NA VIDA POR REDUÇÃO DA OXIDAÇÃO MANCAL DE ROLAMENTO ATÉ 50 x AUMENTO NA VIDA MANCAL DE BUCHA ATÉ 10 x AUMENTO NA VIDA Resultados das Proteções das Folgas
  • 51. 51Click to edit Master text styles Níveis de Limpezas Recomendados
  • 52. 52 Níveis de Limpezas Recomendados
  • 53. 53 Efeitos da contaminação por água em sistemas fluídicos Colapso do fluido devido à precipitação de aditivos e à oxidação Redução da espessura do filme lubrificante Aceleração do processo de fadiga de superfícies metálicas Travamento de componentes devido à formação de cristais em baixas temperaturas Perda da rigidez dielétrica em óleos isolantes
  • 54. 54 Efeitos da água sobre a vida de rolamentos Lubrificante Teor de água Fator de vida relativo SAE 20 25 ppm 4,98 SAE 20 100 ppm 1,92 SAE 20 400 ppm 1,00 Referência: Effect of water in lubricating oil on bearing fatigue life, 31st annual ASLE meeting, 1976
  • 55. 55 Efeito da água e partículas metálicas na oxidação do óleo Teste Catalisador Água Horas Alteração do TAN 01 Nenhum Não 3500 + 0 02 Nenhum Sim 3500 + + 0,73 03 Ferro Não 3500 + + 0,48 04 Ferro Sim 400 + 7,93 05 Cobre Não 3000 + 0,72 06 Cobre Sim 100 + 11,03 * TAN = Total Acid Number – alteração acima de 0,5 indica significativa deterioração do fluido Referência: Weinschelbaum, M., Proceedings of the Nation Conference on Fluid Power, VXXIII: 269