O documento avalia o estado nutricional de 98 crianças entre 4-7 anos matriculadas em um colégio privado em São Paulo e analisa se oficinas de culinária melhoram o conhecimento sobre alimentação saudável. Houve aumento de 12-22% nas notas sobre conhecimento na segunda avaliação, sugerindo que as oficinas são efetivas. Na turma do Jardim II, não houve diferença significativa entre os sexos no estado nutricional, mas no Primeiro Ano houve maior prevalência de eutrofia e sobre
Adequação alimentar e seu impacto no estado nutricional de crianças assistida...Maria Helena Lima
Este documento avalia a adequação da alimentação e seu impacto no estado nutricional de crianças atendidas em uma creche universitária na Bahia. A avaliação antropométrica e análise nutricional das refeições mostraram que a maioria das crianças apresentava peso adequado, com exceção de poucos casos de déficit ou excesso de peso. O cálcio foi o nutriente com menor adequação, mas os demais nutrientes atendiam às recomendações, refletindo um impacto positivo no crescimento e desenvolvimento
Este documento discute a educação nutricional de crianças pré-escolares em uma creche em Vista Alegre do Alto. Ele descreve uma palestra e atividades realizadas para ensinar as crianças sobre hábitos alimentares saudáveis e avaliar seu estado nutricional. A maioria das crianças (73,13%) foi classificada como eutrófica, enquanto 8,96% apresentaram baixo peso, sobrepeso ou obesidade.
Este documento descreve um estudo sobre o estado nutricional e consumo alimentar de escolares em Bofete, São Paulo. O estudo avaliou 276 crianças entre 6-10 anos e encontrou que a maioria era eutrófica, apesar de 34,8% apresentarem excesso de peso. O consumo de arroz e feijão foi relatado por mais de 90% das crianças. O consumo de frutas, hortaliças e alimentos hipercalóricos foi baixo, independentemente do gênero ou estado nutricional. Os resultados apontam para a
O documento apresenta uma avaliação nutricional de 457 alunos participantes de uma competição esportiva visando determinar seu perfil antropométrico e hábitos alimentares e de atividade física. A maioria dos alunos foi classificada como eutrófica, porém cerca de 14,8% apresentavam sobrepeso e 9,1% obesidade. Fatores como consumo de guloseimas e alimentos gordurosos e adesão à alimentação escolar diferiram entre meninos e meninas.
Este estudo avaliou o uso da educação nutricional lúdica para reduzir a rejeição à beterraba na merenda escolar. As nutricionistas realizaram atividades como contos, peças de teatro e degustação para pré-escolares sobre os benefícios da beterraba. Isso melhorou a aceitação do alimento de 38% para 97%, mostrando que métodos lúdicos podem promover hábitos alimentares saudáveis em escolas.
Fatores associados à obesidade em escolaresgisa_legal
Este estudo analisou a relação entre obesidade, atividade física, horas de sono e fatores familiares em escolares. A prevalência de sobrepeso e obesidade foi de cerca de 21-23% e esteve associada à inatividade, menos horas de sono e menor escolaridade materna. Os pais de crianças com sobrepeso/obesidade também tinham maior probabilidade de serem eles próprios sobrepeso/obesos e sedentários.
Efeito Das PráTicas Alimentares Sobre O Crescimento InfantilBiblioteca Virtual
Este artigo revisa estudos sobre o efeito das práticas de aleitamento no crescimento infantil no primeiro ano de vida. Vários fatores pré e pós-natais influenciam o crescimento infantil. Estudos mostram que crianças amamentadas exclusivamente apresentam ganho de peso inicial maior, mas invertem após 4 meses, possivelmente porque o leite materno não supre as necessidades nutricionais em crescimento. A duração ótima da amamentação exclusiva e da introdução de alimentos complementares ainda geram debates.
Este estudo avaliou as práticas alimentares e o consumo de 179 lactentes entre 4-12 meses de idade em três cidades brasileiras. Observou-se introdução precoce de alimentos, diluição incorreta de fórmulas infantis e ingestão inadequada de micronutrientes como zinco e ferro. Os resultados sugerem a necessidade de melhorar as orientações sobre alimentação complementar para lactentes.
Adequação alimentar e seu impacto no estado nutricional de crianças assistida...Maria Helena Lima
Este documento avalia a adequação da alimentação e seu impacto no estado nutricional de crianças atendidas em uma creche universitária na Bahia. A avaliação antropométrica e análise nutricional das refeições mostraram que a maioria das crianças apresentava peso adequado, com exceção de poucos casos de déficit ou excesso de peso. O cálcio foi o nutriente com menor adequação, mas os demais nutrientes atendiam às recomendações, refletindo um impacto positivo no crescimento e desenvolvimento
Este documento discute a educação nutricional de crianças pré-escolares em uma creche em Vista Alegre do Alto. Ele descreve uma palestra e atividades realizadas para ensinar as crianças sobre hábitos alimentares saudáveis e avaliar seu estado nutricional. A maioria das crianças (73,13%) foi classificada como eutrófica, enquanto 8,96% apresentaram baixo peso, sobrepeso ou obesidade.
Este documento descreve um estudo sobre o estado nutricional e consumo alimentar de escolares em Bofete, São Paulo. O estudo avaliou 276 crianças entre 6-10 anos e encontrou que a maioria era eutrófica, apesar de 34,8% apresentarem excesso de peso. O consumo de arroz e feijão foi relatado por mais de 90% das crianças. O consumo de frutas, hortaliças e alimentos hipercalóricos foi baixo, independentemente do gênero ou estado nutricional. Os resultados apontam para a
O documento apresenta uma avaliação nutricional de 457 alunos participantes de uma competição esportiva visando determinar seu perfil antropométrico e hábitos alimentares e de atividade física. A maioria dos alunos foi classificada como eutrófica, porém cerca de 14,8% apresentavam sobrepeso e 9,1% obesidade. Fatores como consumo de guloseimas e alimentos gordurosos e adesão à alimentação escolar diferiram entre meninos e meninas.
Este estudo avaliou o uso da educação nutricional lúdica para reduzir a rejeição à beterraba na merenda escolar. As nutricionistas realizaram atividades como contos, peças de teatro e degustação para pré-escolares sobre os benefícios da beterraba. Isso melhorou a aceitação do alimento de 38% para 97%, mostrando que métodos lúdicos podem promover hábitos alimentares saudáveis em escolas.
Fatores associados à obesidade em escolaresgisa_legal
Este estudo analisou a relação entre obesidade, atividade física, horas de sono e fatores familiares em escolares. A prevalência de sobrepeso e obesidade foi de cerca de 21-23% e esteve associada à inatividade, menos horas de sono e menor escolaridade materna. Os pais de crianças com sobrepeso/obesidade também tinham maior probabilidade de serem eles próprios sobrepeso/obesos e sedentários.
Efeito Das PráTicas Alimentares Sobre O Crescimento InfantilBiblioteca Virtual
Este artigo revisa estudos sobre o efeito das práticas de aleitamento no crescimento infantil no primeiro ano de vida. Vários fatores pré e pós-natais influenciam o crescimento infantil. Estudos mostram que crianças amamentadas exclusivamente apresentam ganho de peso inicial maior, mas invertem após 4 meses, possivelmente porque o leite materno não supre as necessidades nutricionais em crescimento. A duração ótima da amamentação exclusiva e da introdução de alimentos complementares ainda geram debates.
Este estudo avaliou as práticas alimentares e o consumo de 179 lactentes entre 4-12 meses de idade em três cidades brasileiras. Observou-se introdução precoce de alimentos, diluição incorreta de fórmulas infantis e ingestão inadequada de micronutrientes como zinco e ferro. Os resultados sugerem a necessidade de melhorar as orientações sobre alimentação complementar para lactentes.
1. O documento trata da alimentação complementar no primeiro ano de vida da criança.
2. Ele define alimentação complementar e discute quando os alimentos devem ser introduzidos de acordo com as recomendações.
3. Também aborda quais alimentos devem ser oferecidos, como devem ser oferecidos e as recomendações do Ministério da Saúde sobre a introdução gradual dos grupos alimentares.
O documento descreve um projeto de educação nutricional aplicado em creches de Santo André, Brasil. O projeto utilizou cardápios temáticos com nomes de personagens infantis para ensinar crianças pré-escolares sobre alimentos saudáveis. Questionários aplicados após o projeto mostraram que as crianças aceitaram melhor as preparações e os educadores consideraram a atividade positiva para promover hábitos alimentares saudáveis.
Este estudo avaliou o perfil nutricional de 96 escolares matriculados em uma escola pública de turno integral no município de Alvorada, RS, Brasil através de medidas antropométricas. Os resultados mostraram que 75% dos estudantes estavam eutróficos, enquanto 7,29% estavam abaixo do peso, 11,45% tinham sobrepeso e 6,25% eram obesos. Os autores discutem que os resultados podem estar relacionados às refeições saudáveis fornecidas na escola at
Este artigo discute como as práticas alimentares de gestantes e puérperas são influenciadas por fatores socioculturais além de nutricionais, e como abordagens interdisciplinares que consideram estas dimensões podem melhorar as políticas de saúde e assistência nestas fases.
Estudo ExploratóRio Sobre Aleitamento Materno Entre Escolares De Quinta SéRie...Biblioteca Virtual
O estudo exploratório avaliou o conhecimento e percepções de 564 alunos de quinta série sobre aleitamento materno. Os alunos reconheceram os benefícios do leite materno, porém poucos optariam por amamentação exclusiva. Cerca de um quarto acreditava que bebês devem começar outros alimentos aos 6 meses. Há necessidade de educar crianças sobre os benefícios da amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses.
1. O documento apresenta uma apostila sobre avaliação nutricional de crianças e adolescentes elaborada por um professor de nutrição. 2. A apostila discute tópicos como crescimento e desenvolvimento infantil, avaliação antropométrica, índices e classificações antropométricas, curvas de crescimento, avaliação da composição corporal, avaliação bioquímica e clínica do estado nutricional. 3. O documento fornece informações importantes sobre os métodos e indicadores usados para avaliar o estado nutricional
HáBitos Alimentares De CriançAs Menores De 1 Ano Amamentadas E NãO AmamentadasBiblioteca Virtual
1) O estudo analisou os hábitos alimentares de crianças amamentadas e não-amamentadas menores de 1 ano na cidade de Feira de Santana.
2) Crianças não-amamentadas com até 4 meses tinham maior chance de receber alimentos da família e papas de legumes.
3) Crianças não-amamentadas nessa faixa etária também tinham maior prevalência de ingestão de água, suco e frutas.
A higher number of school meals is associated with a less-processed dietSuelyne Azevedo
1) O estudo comparou a participação de alimentos in natura, processados e ultraprocessados na dieta de estudantes de acordo com o número de refeições escolares consumidas diariamente.
2) Foi observado que estudantes que consumiam 2 ou 3 refeições escolares diariamente tinham uma ingestão 7,3% e 10,5% maior de alimentos in natura em comparação com estudantes que não consumiam refeições escolares.
3) A participação de alimentos ultraprocessados foi 18,0% menor entre estudantes que consumiam 2 refeições escolares
Este guia fornece orientações sobre como preparar lanches escolares saudáveis, destacando a importância da alimentação na saúde e desenvolvimento das crianças. Inclui regras para constituir lanches nutricionalmente equilibrados e estratégias para incentivar crianças a valorizar estes lanches.
Este documento descreve o Projeto AENE, que avalia o estado nutricional de estudantes em uma rede pública municipal. O projeto capacitou professores de educação física para medir peso e altura dos alunos e identificar casos de obesidade e desnutrição. Os resultados mostraram que cerca de 7,3% dos alunos apresentavam obesidade grau 3 ou alto risco, e esses casos receberam acompanhamento médico e nutricional. O projeto objetiva promover hábitos alimentares e estilo de vida mais saudáveis entre os
NutriçãO Materna E DuraçãO Da AmamentaçãO Em Uma Coorte De Nascimento De Pelo...Biblioteca Virtual
1) O estudo analisou a associação entre a situação nutricional materna e a duração da amamentação em uma coorte de nascimentos no sul do Brasil.
2) A análise multivariada mostrou que mulheres com peso pré-gestacional maior que 49kg tiveram maior prevalência de amamentação aos 6 meses.
3) O peso pré-gestacional também teve efeito protetor, embora não significativo, sobre o desmame precoce, mas o ganho de peso gestacional não mostrou associação com a amamentação.
Problemas de abordagem difícil: “não come” e “não dorme”Dr. Benevenuto
Nutrição em Pediatria:
Problemas de abordagem difícil: “não come” e “não dorme”
• “Meu filho não come”
• Comportamento alimentar evolutivo da criança
• Anorexia na infância
• Diagnóstico
• Manejo da criança que “não come”
• “Meu filho não dorme”
• O sono normal da criança
• Dificuldade em adormecer e despertares noturnos
• Diagnóstico
• Manejo da criança que “não dorme”
Site: www.nutricionista.cc
Blog: www.nutricionista.ntr.br
Facebook:https://www.facebook.com/NutricionistaDrBenevenuto
Twitter: https://twitter.com/nutricionistadr
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...Dr. Benevenuto
Introdução 11
1 Manual de Alimentação da Educação Infantil 13
1.1 Quais as principais características das crianças da educação infantil? 13
1.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para a educação infantil? 14
1.2.1 O que oferecer? 14
1.2.2 O que restringir? 19
1.3 Como desenvolver a educação nutricional? 20
2 Manual de Alimentação do Escolar do Ensino Fundamental: 6 a 10 Anos 22
2.1 Quais as principais características dos escolares do ensino fundamental
com idade entre 6 e 10 anos? 22
2.2 Como deve ser a alimentação do PNAE no ensino fundamental? 23
2.2.1 O que oferecer? 23
2.2.2 O que controlar? 27
2.2.3 Educação alimentar e nutricional 28
3 Manual de Alimentação do Adolescente 31
3.1 Quais as principais características dos escolares na adolescência? 31
3.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para os adolescentes? 33
3.2.1 O que oferecer? 33
3.2.2 O que controlar? 35
3.2.3 Educação alimentar e nutricional 36
4 Manual de Alimentação do Escolar na Fase Adulta 36
4.1 Principais características dos escolares na fase adulta 38
4.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para o ensino de adultos? 39
4.2.1 O que oferecer? 40
4.2.2 O que controlar? 42
4.2.3 Educação alimentar e nutricional 43
Conclusões 45
Referências Bibliográficas 46
Neste módulo do Curso Técnico de Formação para os
Funcionários da Educação vamos aprender sobre o planejamento e o preparo de cardápios saudáveis. O(a) profissional de nutrição precisa levar em consideração vários aspectos no planejamento de refeições saudáveis, e você, como educador(a) alimentar, pode contribuir para a oferta de uma alimentação nutritiva, saborosa e atrativa para os alunos da sua escola.
1) O documento discute a importância do planejamento de cardápios escolares saudáveis, cobrindo tópicos como os princípios de um cardápio saudável, como lidar com crianças que não aceitam novos alimentos, e o papel do nutricionista e educador alimentar no planejamento do cardápio.
2) É apresentada a definição de cardápio e seus principais elementos, como a lista de alimentos e refeições. Os princípios de um cardápio saudável, como quantidade, qualidade, varied
DuraçãO Do Aleitamento Materno, Regime Alimentar E Fatores Associados Segundo...Biblioteca Virtual
1) Este estudo transversal teve como objetivo identificar a duração do aleitamento materno, regimes alimentares de bebês e fatores relacionados às condições de vida em Salvador, Bahia.
2) A duração média do aleitamento materno exclusivo foi de 30,6 dias e o aleitamento predominante foi encerrado em 83,6% dos casos.
3) Crianças com piores condições de vida tiveram 2,3 vezes mais chances de receber alimentos suplementares precocemente.
O Aleitamento Materno Na PóS GraduaçãO Em NutriçãO No Brasil Um Perfil Das Di...Biblioteca Virtual
O documento analisa a produção acadêmica sobre aleitamento materno nos programas de pós-graduação em nutrição no Brasil entre 1974 e 2004. Foram encontrados 48 estudos sobre o tema, sendo 42 dissertações de mestrado e 6 teses de doutorado. A Universidade Federal de Pernambuco produziu o maior número de publicações, enquanto a Universidade de Brasília e a Universidade Federal do Rio de Janeiro abordaram o assunto de forma proporcionalmente maior. Muitos programas não apresentaram pesquisas sobre aleitamento materno
TendêNcia Do Aleitamento Materno Em MunicíPio Da RegiãO Centro Sul Do Estado ...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou a situação do aleitamento materno no município de Botucatu, São Paulo entre 1995 e 2004. Os resultados mostraram um aumento significativo no aleitamento materno exclusivo para crianças menores de 4 e 6 meses, assim como um aumento na duração média do aleitamento materno exclusivo e total. No entanto, as taxas em 2004 ainda estavam abaixo das recomendações da OMS.
PrevalêNcia Do Aleitamento Materno E PráTicas De AlimentaçãO Complementar Em ...Biblioteca Virtual
Este documento descreve um estudo sobre as práticas de aleitamento materno e alimentação complementar em crianças de até 24 meses nos municípios de Carbonita, São Gonçalo do Rio Preto e Datas, no estado de Minas Gerais, Brasil. Os resultados mostraram que a mediana de duração total do aleitamento materno foi de 10,85 meses, enquanto a mediana de aleitamento materno exclusivo foi de apenas 1,51 meses. Alimentos complementares de baixo valor nutricional, como chás e água, foram introduzidos preco
A alimentação orgânica e as ações educativas na escola: diagnóstico para a ed...junyor souza
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em uma escola pública de Florianópolis que adota o Projeto Sabor Saber, o qual introduz alimentos orgânicos na alimentação escolar. A pesquisa utilizou entrevistas, análise documental e grupos focais com professores e alunos para avaliar as ações educativas em saúde e nutrição da escola. Os resultados indicaram que os objetivos do projeto foram parcialmente alcançados, porém faltam avaliações sistemáticas. Alimentos orgâ
1. O documento trata da alimentação complementar no primeiro ano de vida da criança.
2. Ele define alimentação complementar e discute quando os alimentos devem ser introduzidos de acordo com as recomendações.
3. Também aborda quais alimentos devem ser oferecidos, como devem ser oferecidos e as recomendações do Ministério da Saúde sobre a introdução gradual dos grupos alimentares.
O documento descreve um projeto de educação nutricional aplicado em creches de Santo André, Brasil. O projeto utilizou cardápios temáticos com nomes de personagens infantis para ensinar crianças pré-escolares sobre alimentos saudáveis. Questionários aplicados após o projeto mostraram que as crianças aceitaram melhor as preparações e os educadores consideraram a atividade positiva para promover hábitos alimentares saudáveis.
Este estudo avaliou o perfil nutricional de 96 escolares matriculados em uma escola pública de turno integral no município de Alvorada, RS, Brasil através de medidas antropométricas. Os resultados mostraram que 75% dos estudantes estavam eutróficos, enquanto 7,29% estavam abaixo do peso, 11,45% tinham sobrepeso e 6,25% eram obesos. Os autores discutem que os resultados podem estar relacionados às refeições saudáveis fornecidas na escola at
Este artigo discute como as práticas alimentares de gestantes e puérperas são influenciadas por fatores socioculturais além de nutricionais, e como abordagens interdisciplinares que consideram estas dimensões podem melhorar as políticas de saúde e assistência nestas fases.
Estudo ExploratóRio Sobre Aleitamento Materno Entre Escolares De Quinta SéRie...Biblioteca Virtual
O estudo exploratório avaliou o conhecimento e percepções de 564 alunos de quinta série sobre aleitamento materno. Os alunos reconheceram os benefícios do leite materno, porém poucos optariam por amamentação exclusiva. Cerca de um quarto acreditava que bebês devem começar outros alimentos aos 6 meses. Há necessidade de educar crianças sobre os benefícios da amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses.
1. O documento apresenta uma apostila sobre avaliação nutricional de crianças e adolescentes elaborada por um professor de nutrição. 2. A apostila discute tópicos como crescimento e desenvolvimento infantil, avaliação antropométrica, índices e classificações antropométricas, curvas de crescimento, avaliação da composição corporal, avaliação bioquímica e clínica do estado nutricional. 3. O documento fornece informações importantes sobre os métodos e indicadores usados para avaliar o estado nutricional
HáBitos Alimentares De CriançAs Menores De 1 Ano Amamentadas E NãO AmamentadasBiblioteca Virtual
1) O estudo analisou os hábitos alimentares de crianças amamentadas e não-amamentadas menores de 1 ano na cidade de Feira de Santana.
2) Crianças não-amamentadas com até 4 meses tinham maior chance de receber alimentos da família e papas de legumes.
3) Crianças não-amamentadas nessa faixa etária também tinham maior prevalência de ingestão de água, suco e frutas.
A higher number of school meals is associated with a less-processed dietSuelyne Azevedo
1) O estudo comparou a participação de alimentos in natura, processados e ultraprocessados na dieta de estudantes de acordo com o número de refeições escolares consumidas diariamente.
2) Foi observado que estudantes que consumiam 2 ou 3 refeições escolares diariamente tinham uma ingestão 7,3% e 10,5% maior de alimentos in natura em comparação com estudantes que não consumiam refeições escolares.
3) A participação de alimentos ultraprocessados foi 18,0% menor entre estudantes que consumiam 2 refeições escolares
Este guia fornece orientações sobre como preparar lanches escolares saudáveis, destacando a importância da alimentação na saúde e desenvolvimento das crianças. Inclui regras para constituir lanches nutricionalmente equilibrados e estratégias para incentivar crianças a valorizar estes lanches.
Este documento descreve o Projeto AENE, que avalia o estado nutricional de estudantes em uma rede pública municipal. O projeto capacitou professores de educação física para medir peso e altura dos alunos e identificar casos de obesidade e desnutrição. Os resultados mostraram que cerca de 7,3% dos alunos apresentavam obesidade grau 3 ou alto risco, e esses casos receberam acompanhamento médico e nutricional. O projeto objetiva promover hábitos alimentares e estilo de vida mais saudáveis entre os
NutriçãO Materna E DuraçãO Da AmamentaçãO Em Uma Coorte De Nascimento De Pelo...Biblioteca Virtual
1) O estudo analisou a associação entre a situação nutricional materna e a duração da amamentação em uma coorte de nascimentos no sul do Brasil.
2) A análise multivariada mostrou que mulheres com peso pré-gestacional maior que 49kg tiveram maior prevalência de amamentação aos 6 meses.
3) O peso pré-gestacional também teve efeito protetor, embora não significativo, sobre o desmame precoce, mas o ganho de peso gestacional não mostrou associação com a amamentação.
Problemas de abordagem difícil: “não come” e “não dorme”Dr. Benevenuto
Nutrição em Pediatria:
Problemas de abordagem difícil: “não come” e “não dorme”
• “Meu filho não come”
• Comportamento alimentar evolutivo da criança
• Anorexia na infância
• Diagnóstico
• Manejo da criança que “não come”
• “Meu filho não dorme”
• O sono normal da criança
• Dificuldade em adormecer e despertares noturnos
• Diagnóstico
• Manejo da criança que “não dorme”
Site: www.nutricionista.cc
Blog: www.nutricionista.ntr.br
Facebook:https://www.facebook.com/NutricionistaDrBenevenuto
Twitter: https://twitter.com/nutricionistadr
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...Dr. Benevenuto
Introdução 11
1 Manual de Alimentação da Educação Infantil 13
1.1 Quais as principais características das crianças da educação infantil? 13
1.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para a educação infantil? 14
1.2.1 O que oferecer? 14
1.2.2 O que restringir? 19
1.3 Como desenvolver a educação nutricional? 20
2 Manual de Alimentação do Escolar do Ensino Fundamental: 6 a 10 Anos 22
2.1 Quais as principais características dos escolares do ensino fundamental
com idade entre 6 e 10 anos? 22
2.2 Como deve ser a alimentação do PNAE no ensino fundamental? 23
2.2.1 O que oferecer? 23
2.2.2 O que controlar? 27
2.2.3 Educação alimentar e nutricional 28
3 Manual de Alimentação do Adolescente 31
3.1 Quais as principais características dos escolares na adolescência? 31
3.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para os adolescentes? 33
3.2.1 O que oferecer? 33
3.2.2 O que controlar? 35
3.2.3 Educação alimentar e nutricional 36
4 Manual de Alimentação do Escolar na Fase Adulta 36
4.1 Principais características dos escolares na fase adulta 38
4.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para o ensino de adultos? 39
4.2.1 O que oferecer? 40
4.2.2 O que controlar? 42
4.2.3 Educação alimentar e nutricional 43
Conclusões 45
Referências Bibliográficas 46
Neste módulo do Curso Técnico de Formação para os
Funcionários da Educação vamos aprender sobre o planejamento e o preparo de cardápios saudáveis. O(a) profissional de nutrição precisa levar em consideração vários aspectos no planejamento de refeições saudáveis, e você, como educador(a) alimentar, pode contribuir para a oferta de uma alimentação nutritiva, saborosa e atrativa para os alunos da sua escola.
1) O documento discute a importância do planejamento de cardápios escolares saudáveis, cobrindo tópicos como os princípios de um cardápio saudável, como lidar com crianças que não aceitam novos alimentos, e o papel do nutricionista e educador alimentar no planejamento do cardápio.
2) É apresentada a definição de cardápio e seus principais elementos, como a lista de alimentos e refeições. Os princípios de um cardápio saudável, como quantidade, qualidade, varied
DuraçãO Do Aleitamento Materno, Regime Alimentar E Fatores Associados Segundo...Biblioteca Virtual
1) Este estudo transversal teve como objetivo identificar a duração do aleitamento materno, regimes alimentares de bebês e fatores relacionados às condições de vida em Salvador, Bahia.
2) A duração média do aleitamento materno exclusivo foi de 30,6 dias e o aleitamento predominante foi encerrado em 83,6% dos casos.
3) Crianças com piores condições de vida tiveram 2,3 vezes mais chances de receber alimentos suplementares precocemente.
O Aleitamento Materno Na PóS GraduaçãO Em NutriçãO No Brasil Um Perfil Das Di...Biblioteca Virtual
O documento analisa a produção acadêmica sobre aleitamento materno nos programas de pós-graduação em nutrição no Brasil entre 1974 e 2004. Foram encontrados 48 estudos sobre o tema, sendo 42 dissertações de mestrado e 6 teses de doutorado. A Universidade Federal de Pernambuco produziu o maior número de publicações, enquanto a Universidade de Brasília e a Universidade Federal do Rio de Janeiro abordaram o assunto de forma proporcionalmente maior. Muitos programas não apresentaram pesquisas sobre aleitamento materno
TendêNcia Do Aleitamento Materno Em MunicíPio Da RegiãO Centro Sul Do Estado ...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou a situação do aleitamento materno no município de Botucatu, São Paulo entre 1995 e 2004. Os resultados mostraram um aumento significativo no aleitamento materno exclusivo para crianças menores de 4 e 6 meses, assim como um aumento na duração média do aleitamento materno exclusivo e total. No entanto, as taxas em 2004 ainda estavam abaixo das recomendações da OMS.
PrevalêNcia Do Aleitamento Materno E PráTicas De AlimentaçãO Complementar Em ...Biblioteca Virtual
Este documento descreve um estudo sobre as práticas de aleitamento materno e alimentação complementar em crianças de até 24 meses nos municípios de Carbonita, São Gonçalo do Rio Preto e Datas, no estado de Minas Gerais, Brasil. Os resultados mostraram que a mediana de duração total do aleitamento materno foi de 10,85 meses, enquanto a mediana de aleitamento materno exclusivo foi de apenas 1,51 meses. Alimentos complementares de baixo valor nutricional, como chás e água, foram introduzidos preco
A alimentação orgânica e as ações educativas na escola: diagnóstico para a ed...junyor souza
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em uma escola pública de Florianópolis que adota o Projeto Sabor Saber, o qual introduz alimentos orgânicos na alimentação escolar. A pesquisa utilizou entrevistas, análise documental e grupos focais com professores e alunos para avaliar as ações educativas em saúde e nutrição da escola. Os resultados indicaram que os objetivos do projeto foram parcialmente alcançados, porém faltam avaliações sistemáticas. Alimentos orgâ
Arquímedes fue un gran matemático, físico, ingeniero e inventor griego nacido en 287 a.C. en Siracusa, Italia. Fue conocido por diseñar máquinas innovadoras como armas de asedio y el tornillo de Arquímedes, muriendo durante el sitio de Siracusa.
UNIP 4 Semestre -Np1 Complementos de Fisisca1diasf2003
UNIP 4 Semestre - Provas
Fenomenos de Transportes, Complementos de Fisisca, Dinamica dos solidos, Estatistica Indutiva, Equaçoes Diferenciais, Engenharia de Meio Ambiente, Programação de Computadores
O documento discute a evolução biológica, mencionando evidências como fósseis e anatomia comparada. Apresenta teorias históricas como Lamarckismo e Darwinismo, culminando na síntese evolutiva moderna proposta por Dobzhansky, que integrou mutações e recombinação genética à seleção natural de Darwin.
UNIP 4 Semestre -Np1 Complementos de Fisisca1diasf2003
1) O coelhinho de pelúcia oscila com MHS preso a uma mola. Deve-se calcular a Energia Cinética, Potencial e Mecânica quando a posição é de 2cm.
2) Um sistema com duas molas oscila verticalmente após impulso. Deve-se calcular a pulsação e período de oscilação.
3) Explica-se o conceito de ondas de rádio FM e sua transmissão. Deve-se ajudar Geandro a escrever a equação de propagação de onda e sua superpos
El flamenco es un género musical y de danza originario de Andalucía en el siglo XVIII. Los cafés cantantes en el siglo XIX popularizaron el flamenco y permitieron el surgimiento de cantaores profesionales. En los años 1980 surgió un nuevo flamenco influenciado por estilos como el rock y el pop. Aunque algunos artistas se salen de la estructura flamenca tradicional, el flamenco sigue siendo promovido en Andalucía.
Apresentação texto do o'connell - tsushimatiagobaldasso
O documento discute a influência do almirante Alfred Mahan nas estratégias navais do final do século XIX e início do século XX. Mahan enfatizou a importância da concentração da frota e do bloqueio naval, mas subestimou tecnologias como torpedos e submarinos que acabaram revolucionando a guerra naval. A corrida armamentista resultante levou ao desenvolvimento de couraçados cada vez maiores, como o HMS Dreadnought, mas com pouca utilidade prática.
O documento descreve as fases da divisão celular, incluindo a mitose e a meiose. Ele explica as fases da mitose e da meiose I e II, como a prófase, metáfase, anáfase e telófase. O documento também discute a replicação semiconservativa do DNA e os enzimas envolvidos, além de explicar a função da mitose e meiose na formação de embriões e gametas.
1. O documento descreve os órgãos reprodutores masculinos e femininos.
2. Nos homens, inclui testículos, epidídimo, canais deferentes, vesículas seminais, próstata, glândulas de Cowper, pênis e uretra.
3. Nas mulheres, inclui ovários, trompas de Falópio, útero, vagina, glândulas de Bartholin e vulva.
O documento resume as principais características de moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermas, cordados, peixes, anfíbios, répteis e aves. Inclui tópicos sobre classificação, sistemas respiratório, circulatório e excretor de cada grupo.
This document contains the resume of Miraj Molla. It summarizes his career objective, employment history, qualifications, training, language proficiency and personal details. Miraj has over 13 years of experience in quality control and assurance roles in the garment industry. He is currently a senior GPQ at Saturn Textile Ltd, overseeing quality for Tommy Hilfiger and Calvin Klein products.
Objecto de estudo da ciencias da informacaosteliomacuacua
O texto discute os desafios da Ciência da Informação em definir seu objeto de estudo, apontando para a complexidade das relações entre informação, comunicação e contextos sociais e culturais. A informação emerge em diversos domínios e não pode ser reduzida a sistemas formais, sendo necessário considerar também processos comunicacionais e cognitivos nos quais o valor informacional é construído socialmente.
El software envía instrucciones al hardware para generar las operaciones de la máquina, permitiendo la interacción entre el software y el hardware que hace posible el funcionamiento del equipo.
El documento habla sobre la Jornada Mundial de la Juventud que se celebra anualmente en cada diócesis el Domingo de Ramos y cada dos o tres años se realiza un gran encuentro internacional presidido por el Papa. Este año el encuentro internacional será del 15 al 22 de agosto en la villa medieval española situada entre los ríos Duero y Duratón donde se encuentra el convento de San Juan y Pablo del siglo XIII.
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Semelhante a Avaliacao estado nutricional_de_criancas (6)
1. Boncristiano e Spinelli. Avaliação do Estado Nutricional...
51
Rev. Simbio-Logias, V.5, n.7, Dez/2012.
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ANÁLISE
DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL COM A
UTILIZAÇÃO DE OFICINAS DE CULINÁRIA.
Renata Maria Soares Boncristiano1
Mônica Glória Neumann Spinelli1
Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional e a prática pedagógica de educação
alimentar com a utilização de oficinas de culinária. Foram avaliadas 98 crianças entre 4 e 7
anos, matriculadas em um colégio privado no município de São Paulo. Aferiu-se o peso e a
altura, para o cálculo do índice de massa corporal, e a prática pedagógica, utilizando oficinas
de culinária infantil, por meio de duas avaliações. Houve aumento das notas referentes ao
conhecimento alto na segunda avaliação de 12% para os alunos do Jardim II e de 22% para os
alunos de Primeiro Ano. Na avaliação do estado nutricional constatou-se que na turma do
Jardim II não houve diferença estatística significativa entre os dois sexos (p=0,877). Na turma
do Primeiro Ano, houve uma maior prevalência de eutrofia e sobrepeso nos meninos e a
obesidade ocorreu em maior percentual nas meninas. Os percentuais de obesidade e sobrepeso
foram expressivos. As atividades de culinária desenvolvidas ao longo do tempo são
práticas pedagógicas efetivas no ensino de alimentação saudável.
Palavras chaves: Estado Nutricional; Educação alimentar e nutricional; Alimentação
Saudável; Avaliação; Crianças
Introdução
No Brasil, tem sido detectada a progressão da transição nutricional, caracterizada pela
redução na prevalência dos déficits nutricionais e aumento do sobrepeso e obesidade
determinada por vários fatores (TRICHES e GIUGLIANI, 2005). Entre estes, os hábitos
alimentares inadequados são os que mais repercutem desfavoravelmente sobre o estado
nutricional - reflexo do consumo alimentar (CAVALCANTI et al., 2006), principalmente para
as crianças, cuja alimentação adequada é condição fundamental para o crescimento e
desenvolvimento (MENEZES et al., 2007).
O consumo alimentar tem sido relacionado à obesidade não só quanto ao volume da
ingestão alimentar, como também à composição e a qualidade da dieta. Além disso, os
padrões alimentares também mudaram, explicando em parte o contínuo aumento da
adiposidade nas crianças (TRICHES e GIUGLIANI, 2005).
A obesidade pode ser definida como um excesso de adiposidade no organismo,
podendo ser calculada através do Índice de Massa Corporal (IMC) (BALABAN et al., 2001).
2. 52
Esse índice é uma medida razoável de determinação de gordura em crianças e adolescentes e
os padrões usados para identificar sobrepeso e obesidade seguem os padrões de população
adulta, onde o IMC >25 kg/m2 indica sobrepeso e >30 kg/m2 obesidade (SOAR et al., 2004),
embora Cole et al.(2000) tenham proposto os valores correspondentes ao IMC 25 kg/m2
como indicativo de sobrepeso e 30 kg/m2 para caracterizar a obesidade em crianças a partir de
dois anos de idade.
A obesidade infantil preocupa muito devido ao risco elevado que as crianças têm de
tornarem-se adultos obesos. Vários fatores são importantes na gênese da obesidade, como os
genéticos, os fisiológicos e os metabólicos; porém os que poderiam explicar este aumento do
número de indivíduos obesos parecem estar mais relacionados às mudanças no estilo de vida e
aos hábitos alimentares (BALABAN et al., 2001, OLIVEIRA et al., 2003).
Os programas de intervenção precoce na obesidade pediátrica dependem da
participação dos pais e, em primeira instância, da capacidade destes de reconhecerem
adequadamente a situação nutricional de seus filhos. Além disso, a construção dos hábitos
alimentares e padrões de atividade física em crianças e adolescentes, alvo principal do
tratamento da obesidade na infância, sofrem importante influência do ambiente familiar e das
atitudes dos pais (BOA- SORTE et al., 2007).
A escola vem sendo considerada como um espaço para o desenvolvimento de ações
como educação nutricional, para a melhoria das condições de saúde e do estado nutricional
das crianças, sendo um setor estratégico para a concretização de iniciativas de promoção da
saúde, que incentiva o desenvolvimento humano saudável e as relações construtivas e
harmônicas. Para tal, neste contexto, é necessária a formação de ambientes saudáveis
(SCHMITZ et al., 2008).
Um estudo realizado por Triches e Giugliani, 2005, indicou que a utilização de
educação nutricional nas escolas, como uma das estratégias de intervenção, proporciona uma
melhora nos conhecimentos nutricionais, atitudes e no comportamento alimentar das crianças,
influenciando também nos hábitos alimentares da família.
Considerando o exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o estado nutricional
de pré escolares e escolares entre 4 e 7 anos e analisar se a prática pedagógica de educação
alimentar, com a utilização de oficinas de culinária, interfere no conhecimento das crianças
sobre alimentação saudável.
3. 53
Metodologia
Tratou-se de um estudo longitudinal, realizado durante o ano de 2010, com 98 crianças
de 4 a 7 anos de idade de ambos os sexos, do jardim II e do primeiro ano de um colégio
privado da região central do município de São Paulo, SP.
Foram convidadas a participar do estudo todas as crianças regularmente matriculadas
na escola, nas duas séries que participam do projeto de culinária infantil proposto em parceria
com uma universidade privada de São Paulo, SP.
A avaliação do estado nutricional de cada criança foi feita a partir da aferição do peso
e da altura pelas pesquisadoras, para o posterior cálculo do índice de massa corporal (IMC).
Para a obtenção do peso corporal, foram utilizadas duas balanças antropométricas digitais
portáteis da marca G Tech®, com capacidade de 150kg e sensibilidade de 1g. Os pré-
escolares foram avaliados conforme procedimentos recomendados pelo Ministério da Saúde
(FAGUNDES et al., 2004). Para a obtenção do peso, foi solicitado que a criança ficasse
descalça e apenas com a vestimenta do uniforme escolar e, na balança, mantivesse os pés
completamente apoiados no centro da plataforma, permanecendo ereta e com os braços
estendidos e soltos ao longo do corpo. Após a estabilização do marcador, foi registrado o
resultado da medida. Para a obtenção da estatura dos pré-escolares, fixou-se uma fita métrica
inelástica com divisão de 1mm em parede plana, perpendicular ao chão e sem rodapé. Foi
solicitado que a criança ficasse em pé, descalça, com os calcanhares, panturrilhas, glúteos e
ombros encostados à parede e a cabeça posicionada com o plano de Frankfurt (FAGUNDES
et al., 2004). Com o auxílio de um esquadro de madeira, deslizou-se sobre a fita métrica até
tocar a parte superior da cabeça, registrando a medida da estatura em centímetros.
Os pré-escolares foram classificados em eutróficos, com sobrepeso e com obesidade a
partir das curvas de crescimento de IMC por idade, conforme proposto pela Organização
Mundial da Saúde - OMS (OMS, 2007). Para o cálculo dos índices antropométricos utilizou-
se o programa Microsoft Excel 2010. Para analisar as diferenças de proporções das categorias
de estado nutricional segundo sexo utilizou-se o Teste de Fisher, com nível de significância de
5%.
Em relação à aquisição dos conhecimentos destas crianças sobre alimentação
saudável, foram utilizados três instrumentos de avaliação preenchidos por cada turma, em
duas fases - uma no início de 2010 e outra ao final do ano depois do término de oito oficinas
de culinária que ocorreram mensalmente durante o ano letivo.
O primeiro e o segundo instrumento, aplicados nas duas turmas – Jardim II e Primeiro
Ano, avaliaram o comportamento alimentar saudável classificando os conceitos:
4. 54
“Como Muito” - a criança deveria circular as figuras que apresentavam as opções corretas:
arroz/feijão, raízes/tubérculos, salada, frutas e bolacha, dentre todas as figuras apresentadas.
“Como Pouco” - a criança deveria circular como opções corretas o bolo de chocolate, bolacha
recheada, coxinha e guloseimas, dentre as figuras.
O terceiro instrumento avaliou o conhecimento sobre a alimentação saudável.
Para os alunos do Jardim II: em saudável e não saudável, no qual as crianças deveriam ligar as
figuras de diversos alimentos aos conceitos, respectivamente.
Para os alunos do Primeiro Ano: as crianças deveriam ligar as figuras de alimentos à posição
que deveriam ocupar dentro da pirâmide dos alimentos.
Conferiu-se o valor máximo de um ponto para cada avaliação totalizando três pontos.
As notas iguais ou inferiores a 1,5 foram classificadas como conhecimento baixo, notas entre
1,6 a 2,2 - moderado e notas iguais ou superiores a 2,3 conhecimento alto.
Os instrumentos de avaliação foram desenvolvidos pelas pesquisadoras, considerando
a aquisição de conhecimento esperada.
As oficinas de culinária ocorreram de março a novembro com intervalo nas férias de
julho. Cada turma de Jardim II e Primeiro Ano teve uma aula mensal de uma hora, na cozinha
pedagógica da escola, com temas relacionados ao conteúdo pedagógico desenvolvido pelo
colégio. As oficinas do Jardim II privilegiaram o incentivo ao consumo de hortaliças e frutas e
as do primeiro ano trabalharam os conteúdos – sabores, incentivo ao consumo de cereais e
leguminosas e alimentação das diferentes regiões do Brasil. Todas as crianças participaram no
preparo dos alimentos e os degustaram no final da aula. Em cada oficina foi feita uma
preparação salgada, uma doce e um suco natural de frutas. Durante as aulas, dentre outros,
foram passados conceitos sobre alimentação saudável, o papel dos alimentos no organismo e
foi feita a relação entre o alimento preparado e a posição do seu grupo na pirâmide alimentar.
A pesquisa obedeceu a todos os preceitos da resolução 196/96 do Conselho Nacional
de Saúde em todas as fases de execução.
Resultados
Das 140 crianças, entre 4 e 7 anos, atendidas no ano nessas duas séries, foram
avaliadas 98 que participaram das duas fases da avaliação pedagógica, sendo 49 meninas
(50%) e 49 meninos (50%), pertencentes a quatro classes de Jardim II e quatro de Primeiro
Ano, totalizando respectivamente 44 crianças e 54 crianças.
Dessas avaliações observou-se que 54,5% das crianças do Jardim II e 81,5% do
Primeiro Ano apresentaram um aumento de acertos nas avaliações da segunda fase,
5. 55
sugerindo, assim, que este tipo de prática educativa pode ser um instrumento útil para a
transmissão do conhecimento sobre nutrição e alimentação saudável.
Figura 1. Distribuição percentual de notas nas avaliações 1 e 2 - Jardim II,
São Paulo, 2011.
Figura 2. Distribuição percentual de notas nas avaliações 1 e 2 - Primeiro
Ano, São Paulo, 2011
6. 56
Foram pesadas 79 crianças, que se encontravam presentes no dia da avaliação
antropométrica.
Tabela 1: Distribuição da amostra, segundo classe escolar, estado nutricional e sexo. São
Paulo, SP, 2011.
Classe
escolar
IMC adequado
ou Eutrófico
Sobrepeso Obesidade Total
n % n % N % n %
SEXO MASCULINO
Jardim II 08 57,4 01 7,14 05 35,7 14 100
Primeiro
Ano
16 66,7 07 29,2 01 4,2 24 100
Total 24 63,2 08 21,1 06 15,8 38 100
SEXO FEMININO
Jardim II 11 61,1 02 11,1 05 27,8 18 100
Primeiro
Ano
13 56,5 02 8,7 08 34,8 23 100
Total 24 58,5 04 9,8 13 31,7 41 100
A Tabela 1 exibe o estado nutricional das crianças avaliadas em porcentagem de
eutrofia, sobrepeso e obesidade. Na comparação entre meninos e meninas do Jardim II não
houve diferença estatística significativa (p= 0,877). Para a turma do Primeiro Ano houve uma
diferença estatisticamente significativa entre meninos e meninas (p= 0,011). No Jardim II
foram avaliadas 32 crianças sendo 18 meninas (56%), 14 meninos (44%). Na turma do
Primeiro Ano foram avaliadas 47 crianças, sendo 23 meninas (49%) e 24 meninos (51%).
Tabela 2 – Relação entre pontuação média das avaliações e estado nutricional.
São Paulo, 2011
Estado Nutricional Jardim II Primeiro Ano
Eutrófico 1,9 1,5
Sobrepeso 2,1 1,6
Obesidade 1,9 1,6
A Tabela 2 demonstra uma relação entre o estado nutricional e a nota média atribuída
às atividades sobre conhecimento em nutrição e alimentação saudável (nota essa com valor
máximo de um ponto para cada avaliação totalizando três pontos).
7. 57
Discussão
As Figuras 1 e 2 representam o percentual de notas da primeira e segunda avaliação
das turmas do Jardim II e Primeiro Ano. Considerando-se a redução da porcentagem de notas
referentes ao conceito baixo e o aumento da porcentagem de notas indicativas de
conhecimento moderado e alto, pode-se inferir que, na amostra, a maioria absorveu o
conteúdo educativo administrado.
Na avaliação do conhecimento sobre alimentação saudável, 75% das turmas de
Jardim II e 100% das turmas de Primeiro Ano apresentaram um aumento da nota na segunda
fase. De acordo com Schmitz et al., (2004) a infância é um momento propício para a mudança
de comportamento, incluindo aqueles relativos à alimentação, sendo sua atuação determinante
na gênese deste comportamento. Observa-se assim que, ações educativas na infância podem
influir positivamente na formação do comportamento alimentar saudável e numa atitude
positiva diante da sua adoção.
Pode-se observar que, dos alunos do Jardim II (Figura 1), na primeira avaliação,
somente 18% das crianças tiveram nota acima de 2,3, porém na segunda avaliação houve um
aumento considerável do percentual com 30% das crianças alcançando o conhecimento
classificado como alto.
Observa-se na Figura 2 que, na primeira avaliação somente 4% das crianças
apresentaram um conhecimento alto (nota ≥ a 2,3), já na segunda avaliação houve um
aumento para 26% do número de crianças que obtiveram nota acima de 2,3 sugerindo assim
que todo o período de prática pedagógica sobre alimentação saudável produziu resultados
para a melhora do conhecimento dessas crianças, embora essas melhoras não possam ser
creditadas unicamente ao projeto, pois foi um trabalho desenvolvido em conjunto com outras
atividades e práticas pedagógicas desenvolvidas no colégio.
Muller et al. (2001) relatam a utilização de educação nutricional para crianças como
estratégia de intervenção resultam em uma melhora nos conhecimentos nutricionais, atitudes e
no comportamento alimentar.
Spinelli e Chaud (2010) observaram em sua pesquisa, em uma fase anterior do mesmo
projeto, que ao término da prática pedagógica as crianças se encontravam bastante motivadas
na discussão sobre alimentação saudável e que a utilização da pirâmide alimentar é uma
ferramenta útil para fixação do conhecimento.
Martens et al.(2012) relatam a grande importância da ações educativas precoces na
influência sobre os hábitos alimentares de crianças, e referem que estas devem ser continuas
para o sucesso na mudança do comportamento alimentar já adquirido.
8. 58
No presente trabalho pode-se observar (Tabela 1) que a condição de eutrofia foi maior
no sexo masculino que no feminino embora se comparados por turma, na do Jardim II a
porcentagem de meninas eutróficas (34%) foi maior do que a dos meninos (25%). No Jardim
II o sobrepeso também foi maior em meninas (6%) do que nos meninos (3%) e a obesidade
foi igual para ambos os sexos (16%).
Na turma do Primeiro Ano há uma porcentagem maior de meninos com eutrofia
(34%) do que de meninas (28%), e também de meninos com sobrepeso (15%) do que de
meninas (4%), porém há uma porcentagem bem maior de meninas com obesidade (17%) do
que meninos (2%).
Neste trabalho não se encontraram crianças com desnutrição ou baixo peso. Um
estudo realizado por Dos Anjos et al; (2010) indicou que a desnutrição não se apresenta como
um problema relevante nos escolares, resultado semelhante ao encontrado na presente
pesquisa. Por outro lado, os autores observaram que o excesso de peso desponta como agravo
nutricional que merece atenção entre essa população, confirmando a tendência substancial de
incremento de massa corporal para a estatura que irá se refletir na adolescência, resultado este
semelhante ao encontrado no presente estudo.
É interessante notar, ainda, que a prevalência de sobrepeso e obesidade nos meninos
do Primeiro Ano neste trabalho atingiu 17% e nas meninas 21%, sendo semelhante à descrita
por Giugliano e Melo (2004), para escolares de 6 a 10 anos na cidade de Brasília, DF onde o
sobrepeso e a obesidade, em conjunto, atingiram 18,8% dos meninos e 21,2% das meninas.
Simon et al. (2009), pesquisando crianças da faixa etária entre 4 e 6 anos, em escolas
particulares da zona norte de São Paulo, encontraram 38% de sobrepeso e obesidade em
meninos e 33% em meninas, resultado semelhante para o sexo masculino, porém bastante
inferior ao encontrado neste estudo (36,9% para meninos e 41,5% para meninas).
É sabido que crianças com alto IMC carregam essa característica até a vida adulta
(WRIGHT et al., 2001), com claras repercussões na saúde (MUST e STRAUSS, 1999). A
partir desta informação, é importante o reconhecimento da necessidade de serem
desenvolvidas ações de promoção da saúde e prevenção da obesidade na infância e na
adolescência, devido ao fato de ser essa fase da vida importantíssima para a estruturação de
comportamentos, atitudes e hábitos, motivo pela qual, cada vez mais, a escola é considerada
um espaço estratégico para incentivo à formação de hábitos alimentares saudáveis
(MARTENS et al.,2012; DOS ANJOS et al.,2010).
Pode-se observar no presente estudo que as crianças com sobrepeso matriculadas no
Jardim II obtiveram uma nota maior (2,1) em relação às crianças eutróficas e obesas, que
9. 59
alcançaram a mesma nota (1,9). Para as crianças matriculadas no Primeiro Ano observa-se
também que a maior nota foi para as crianças com sobrepeso e para as crianças com
obesidade (1,6) e uma menor nota para as crianças eutróficas (1,5). Este fato pode ser
explicado, provavelmente, ao fato de que as crianças com sobrepeso e obesidade
demonstraram maior interesse na execução da avaliação, retornando em alguns casos com
questionamentos pertinentes ao assunto, embora este maior conhecimento em nutrição não
apresente efeitos no IMC. Resultados semelhantes foram observados por Triches e Giugliani
(2005), que atribuíram tal interesse da criança à sua própria condição física.
A relação entre conhecimentos em nutrição e estado nutricional sugere que outros
fatores, como falta de ambiente favorável à prática das intenções de melhorar a qualidade da
dieta, são fundamentais para modificar o estado nutricional ou prevenir a obesidade,
principalmente em crianças desta faixa etária que têm pouca autonomia na escolha da
alimentação. As intervenções, portanto, devem ir muito além de apenas promover
conhecimentos nutricionais e são necessárias ações integradas que visem a saúde das crianças
envolvendo famílias e escolas.
Conclusão
Concluiu-se que apesar de ter sido constatada uma maior prevalência de eutrofia, os
percentuais de obesidade e sobrepeso foram expressivos.
As atividades de culinária desenvolvidas ao longo do tempo se mostraram práticas
pedagógicas efetivas no ensino de alimentação saudável, além de se estenderem para o nível
da família, uma vez que a criança leva os conhecimentos adquiridos para a casa.
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EVALUATION OF NUTRITIONAL STATE OF CHILDREN AND ANALYSIS OF
PEDAGOGICAL PRACTICES OF NUTRITIONAL EDUCATION WITH THE USE
OF COOKING WORKSHOPS
Abstract
The objective of this study was to evaluate nutritional status and pedagogical practice on food
education with cooking workshops. The nutritional status of 98 children between 4 and 7
years, enrolled in a private school in São Paulo was estimated.. The measurement of weight
and height was used for the calculation of body mass index and the pedagogical practices
were evaluated with two workshops on cooking children food. There was an increase in the
grades of 12% for students of kindergarten and 22% for first year students in the second
evaluation. In the evaluation of nutritional status there wasn’t significant statistical difference
in kindergarten children. Among the first, there was a higher prevalence of eutrophy and
overweight in boys and higher obesity year students, percentage in girls. The overweight was
expressive. Culinary activities developed over time are effective educational practices in the
teaching of healthy eating.
Keywords: Nutritional Status, Nutrition education, Healthy Eating, Children