Este estudo avaliou a situação do aleitamento materno no município de Botucatu, São Paulo entre 1995 e 2004. Os resultados mostraram um aumento significativo no aleitamento materno exclusivo para crianças menores de 4 e 6 meses, assim como um aumento na duração média do aleitamento materno exclusivo e total. No entanto, as taxas em 2004 ainda estavam abaixo das recomendações da OMS.
Este documento resume um estudo sobre a prevalência do aleitamento materno exclusivo em Lins, São Paulo, Brasil. O estudo avaliou 255 crianças de 4 a 12 meses de dois grupos: crianças atendidas em consultórios particulares e centros de saúde. A pesquisa encontrou uma prevalência de aleitamento materno exclusivo de 61,1% aos 4 meses, superior a outros estudos, e mediana de 120 dias de aleitamento materno exclusivo. Os resultados mostraram diferenças socioeconômicas entre os grupos, mas índices
PráTicas De AmamentaçãO No MunicíPio De Ouro Preto, Mg, BrasilBiblioteca Virtual
Este documento descreve um estudo sobre práticas de aleitamento materno em Ouro Preto, MG, Brasil. O estudo encontrou que:
1) A duração mediana total da amamentação foi de 198 dias.
2) A duração mediana da amamentação exclusiva foi de 17 dias.
3) A duração mediana da amamentação exclusiva e predominante foi de 71 dias.
O estudo conclui que, embora a maioria das mães amamente seus filhos ao nascer, a introdução de outros alimentos ainda é bastante prematura.
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Nas TendêNcias Das Taxas De Aleitamento Mat...Biblioteca Virtual
Este documento analisa as taxas de aleitamento materno exclusivo e total em quatro coortes de crianças nascidas em Pelotas, Brasil em 1982, 1993, 1997-1998 e 2004. Os resultados mostram um aumento significativo nas taxas de aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses de vida, sugerindo que o programa de apoio à amamentação implementado na coorte de 1997-1998 teve um impacto positivo nas tendências de aleitamento materno na cidade.
Este estudo avaliou as práticas alimentares e o consumo de 179 lactentes entre 4-12 meses de idade em três cidades brasileiras. Observou-se introdução precoce de alimentos, diluição incorreta de fórmulas infantis e ingestão inadequada de micronutrientes como zinco e ferro. Os resultados sugerem a necessidade de melhorar as orientações sobre alimentação complementar para lactentes.
HáBitos Alimentares De CriançAs Menores De 1 Ano Amamentadas E NãO AmamentadasBiblioteca Virtual
1) O estudo analisou os hábitos alimentares de crianças amamentadas e não-amamentadas menores de 1 ano na cidade de Feira de Santana.
2) Crianças não-amamentadas com até 4 meses tinham maior chance de receber alimentos da família e papas de legumes.
3) Crianças não-amamentadas nessa faixa etária também tinham maior prevalência de ingestão de água, suco e frutas.
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou os índices de aleitamento exclusivo no primeiro mês de vida de bebês nascidos em hospitais com e sem a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) em Pelotas, Brasil.
2) Os resultados mostraram que bebês nascidos em hospitais sem a IHAC tiveram maior risco de não receber apoio ao aleitamento, de não mamar na primeira hora e de receber chupeta e chá no hospital.
3) A prevalência de aleitamento exclusivo com um mês foi
PrevalêNcia Do Aleitamento Materno Na RegiãO Noroeste De Campinas, SãO Paulo,...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou a prevalência do aleitamento materno entre crianças menores de 2 anos na região Noroeste de Campinas, Brasil. A prevalência de aleitamento materno exclusivo foi de 31,6% no primeiro semestre e caiu para 22,1% no segundo ano. O aleitamento materno total foi de 74,5% no primeiro semestre e caiu para zero aos 24 meses. As medianas de aleitamento materno exclusivo e total foram de 67 dias e 6,6 meses, respectivamente, abaixo das recomendações oficiais.
Aleitamento Materno Exclusivo Em Lactentes Atendidos Na Rede PúBlica Do Munic...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou o aleitamento materno exclusivo em lactentes atendidos na rede pública de Joinville, Santa Catarina. A prevalência de aleitamento materno exclusivo foi de 53,9% entre crianças menores de 4 meses e 43,6% entre crianças menores de 6 meses, abaixo das recomendações da OMS. O uso de chupeta e o trabalho materno foram associados à ausência de aleitamento materno exclusivo.
Este documento resume um estudo sobre a prevalência do aleitamento materno exclusivo em Lins, São Paulo, Brasil. O estudo avaliou 255 crianças de 4 a 12 meses de dois grupos: crianças atendidas em consultórios particulares e centros de saúde. A pesquisa encontrou uma prevalência de aleitamento materno exclusivo de 61,1% aos 4 meses, superior a outros estudos, e mediana de 120 dias de aleitamento materno exclusivo. Os resultados mostraram diferenças socioeconômicas entre os grupos, mas índices
PráTicas De AmamentaçãO No MunicíPio De Ouro Preto, Mg, BrasilBiblioteca Virtual
Este documento descreve um estudo sobre práticas de aleitamento materno em Ouro Preto, MG, Brasil. O estudo encontrou que:
1) A duração mediana total da amamentação foi de 198 dias.
2) A duração mediana da amamentação exclusiva foi de 17 dias.
3) A duração mediana da amamentação exclusiva e predominante foi de 71 dias.
O estudo conclui que, embora a maioria das mães amamente seus filhos ao nascer, a introdução de outros alimentos ainda é bastante prematura.
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Nas TendêNcias Das Taxas De Aleitamento Mat...Biblioteca Virtual
Este documento analisa as taxas de aleitamento materno exclusivo e total em quatro coortes de crianças nascidas em Pelotas, Brasil em 1982, 1993, 1997-1998 e 2004. Os resultados mostram um aumento significativo nas taxas de aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses de vida, sugerindo que o programa de apoio à amamentação implementado na coorte de 1997-1998 teve um impacto positivo nas tendências de aleitamento materno na cidade.
Este estudo avaliou as práticas alimentares e o consumo de 179 lactentes entre 4-12 meses de idade em três cidades brasileiras. Observou-se introdução precoce de alimentos, diluição incorreta de fórmulas infantis e ingestão inadequada de micronutrientes como zinco e ferro. Os resultados sugerem a necessidade de melhorar as orientações sobre alimentação complementar para lactentes.
HáBitos Alimentares De CriançAs Menores De 1 Ano Amamentadas E NãO AmamentadasBiblioteca Virtual
1) O estudo analisou os hábitos alimentares de crianças amamentadas e não-amamentadas menores de 1 ano na cidade de Feira de Santana.
2) Crianças não-amamentadas com até 4 meses tinham maior chance de receber alimentos da família e papas de legumes.
3) Crianças não-amamentadas nessa faixa etária também tinham maior prevalência de ingestão de água, suco e frutas.
InfluêNcia Do Apoio à AmamentaçãO Sobre O Aleitamento Materno Exclusivo Dos B...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou os índices de aleitamento exclusivo no primeiro mês de vida de bebês nascidos em hospitais com e sem a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) em Pelotas, Brasil.
2) Os resultados mostraram que bebês nascidos em hospitais sem a IHAC tiveram maior risco de não receber apoio ao aleitamento, de não mamar na primeira hora e de receber chupeta e chá no hospital.
3) A prevalência de aleitamento exclusivo com um mês foi
PrevalêNcia Do Aleitamento Materno Na RegiãO Noroeste De Campinas, SãO Paulo,...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou a prevalência do aleitamento materno entre crianças menores de 2 anos na região Noroeste de Campinas, Brasil. A prevalência de aleitamento materno exclusivo foi de 31,6% no primeiro semestre e caiu para 22,1% no segundo ano. O aleitamento materno total foi de 74,5% no primeiro semestre e caiu para zero aos 24 meses. As medianas de aleitamento materno exclusivo e total foram de 67 dias e 6,6 meses, respectivamente, abaixo das recomendações oficiais.
Aleitamento Materno Exclusivo Em Lactentes Atendidos Na Rede PúBlica Do Munic...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou o aleitamento materno exclusivo em lactentes atendidos na rede pública de Joinville, Santa Catarina. A prevalência de aleitamento materno exclusivo foi de 53,9% entre crianças menores de 4 meses e 43,6% entre crianças menores de 6 meses, abaixo das recomendações da OMS. O uso de chupeta e o trabalho materno foram associados à ausência de aleitamento materno exclusivo.
Perfil E Factores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 25...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou o perfil do aleitamento materno em crianças menores de 25 meses na Região Nordeste do Brasil. A duração mediana do aleitamento foi de 199,8 dias. A taxa de aleitamento foi maior em áreas rurais e entre mães mais velhas. Fatores como uso de mamadeira e tipo de parto também influenciaram a duração da amamentação.
Este estudo investigou os determinantes do desmame precoce em crianças menores de dois anos no distrito Noroeste de Campinas, Brasil. Os resultados mostraram que 63,6% das crianças foram desmamadas precocemente antes dos seis meses de idade, e que a introdução precoce de leite não materno foi o principal preditor do desmame precoce. O tempo de estudo materno também esteve associado ao desmame precoce.
PrevalêNcia Do Aleitamento Materno E PráTicas De AlimentaçãO Complementar Em ...Biblioteca Virtual
Este documento descreve um estudo sobre as práticas de aleitamento materno e alimentação complementar em crianças de até 24 meses nos municípios de Carbonita, São Gonçalo do Rio Preto e Datas, no estado de Minas Gerais, Brasil. Os resultados mostraram que a mediana de duração total do aleitamento materno foi de 10,85 meses, enquanto a mediana de aleitamento materno exclusivo foi de apenas 1,51 meses. Alimentos complementares de baixo valor nutricional, como chás e água, foram introduzidos preco
Fatores Associados Com A DuraçãO Do Aleitamento MaternoBiblioteca Virtual
Este estudo avaliou 246 mulheres no município de Itaúna, MG para determinar os índices e fatores associados ao aleitamento materno exclusivo e complementado. A prevalência de aleitamento exclusivo no sexto mês foi de 5,3% e de aleitamento materno aos 12 meses foi 33,7%. A análise multivariada mostrou que intenção de amamentar por menos de 12 meses, peso do bebê menor que 2,5kg e uso de chupeta estavam associados negativamente com a duração do aleitamento exclusivo. Idade
Impacto De Um Programa Para PromoçãO Da AmamentaçãO Em Um Centro De SaúDeBiblioteca Virtual
Este documento descreve um estudo que avaliou o impacto de um programa de promoção da amamentação em um centro de saúde. O programa consistiu em 17 estratégias implementadas por 10 meses. Comparou-se o tempo de aleitamento de crianças que receberam o programa tradicional (67 crianças) com aquelas que receberam as 17 estratégias (80 crianças). Observou-se que o programa aumentou significativamente o tempo de aleitamento materno dos 2 aos 12 meses.
Este documento apresenta uma revisão da literatura sobre os benefícios da amamentação para a saúde da mulher e da criança. Aborda as atuais recomendações sobre alimentação infantil, a importância da amamentação nos primeiros meses de vida, as implicações da amamentação para a saúde da criança e da mãe, e a efetividade de ações para promover a amamentação.
A PráTica De Amamentar Entre Mulheres Que Exercem Trabalho Remunerado Na Para...Biblioteca Virtual
1) O documento analisa as taxas de aleitamento materno e como o trabalho remunerado interfere na amamentação entre mulheres no estado da Paraíba, Brasil. 2) Foi realizado um estudo transversal em 70 municípios durante uma campanha de vacinação, coletando dados de 11.076 crianças menores de 1 ano. 3) Os resultados mostraram que as taxas de aleitamento exclusivo até 4 meses foram baixas (22,4%) e o trabalho remunerado reduziu significativamente a amamentação exclusiva e total.
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de um programa de puericultura na promoção da amamentação exclusiva em uma coorte de 112 crianças acompanhadas desde o nascimento.
2) A prevalência de amamentação exclusiva no primeiro mês foi de 95%, caindo progressivamente para 81%, 64%, 53%, 39% e 35% nos meses seguintes.
3) A mediana da duração da amamentação exclusiva foi de 4 meses, maior do que as taxas nacionais brasileiras, indicando a eficácia do programa.
Effects Of Non Nutritive Sucking And Oral Stimulation On Breastfeeding Rates ...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou os efeitos da sucção não-nutritiva e estimulação oral no aleitamento materno de recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso;
2) 98 recém-nascidos foram randomizados para receber estimulação ou não, e a taxa de aleitamento materno foi comparada na alta, aos 3 e 6 meses;
3) A estimulação mostrou-se benéfica, com mais recém-nascidos em aleitamento na alta, aos 3 e 6 meses, mostrando que pode melhorar as taxas de aleit
DuraçãO Do Aleitamento Materno, Regime Alimentar E Fatores Associados Segundo...Biblioteca Virtual
1) Este estudo transversal teve como objetivo identificar a duração do aleitamento materno, regimes alimentares de bebês e fatores relacionados às condições de vida em Salvador, Bahia.
2) A duração média do aleitamento materno exclusivo foi de 30,6 dias e o aleitamento predominante foi encerrado em 83,6% dos casos.
3) Crianças com piores condições de vida tiveram 2,3 vezes mais chances de receber alimentos suplementares precocemente.
MotivaçãO Para A AmamentaçãO ConstruçãO De Um Instrumento De MedidaBiblioteca Virtual
1) O estudo tem como objetivo construir e validar uma escala de motivação para amamentação e analisar como variáveis como idade, paridade e local de residência influenciam a motivação para amamentação.
2) Os resultados revelaram a existência de 3 fatores principais que explicam 40,5% da variância total: dimensão cognitiva, dimensão fisiológica e dimensão psicossocial.
3) Verificou-se que a motivação para amamentar é maior em mulheres mais velhas, que já tem filhos e que vivem em
NutriçãO Materna E DuraçãO Da AmamentaçãO Em Uma Coorte De Nascimento De Pelo...Biblioteca Virtual
1) O estudo analisou a associação entre a situação nutricional materna e a duração da amamentação em uma coorte de nascimentos no sul do Brasil.
2) A análise multivariada mostrou que mulheres com peso pré-gestacional maior que 49kg tiveram maior prevalência de amamentação aos 6 meses.
3) O peso pré-gestacional também teve efeito protetor, embora não significativo, sobre o desmame precoce, mas o ganho de peso gestacional não mostrou associação com a amamentação.
1) O estudo avaliou a influência das avós na prática do aleitamento materno exclusivo de 601 mães no Rio Grande do Sul.
2) Foi constatado que avós que aconselhavam o uso de água, chá ou outro leite estavam associadas à interrupção precoce do aleitamento exclusivo.
3) Contato não diário com a avó materna protegeu a manutenção da amamentação até seis meses.
Fatores Associados à DuraçãO Do Aleitamento Materno Em CriançAs De FamíLias D...Biblioteca Virtual
Este estudo identificou fatores de proteção e de risco para a duração do aleitamento materno em famílias de baixa renda no sul de Curitiba, Brasil. Fatores de proteção incluíram conscientização das mães sobre os benefícios do aleitamento prolongado, aleitamento exclusivo com leite materno na maternidade e alojamento conjunto. Fatores de risco incluíram baixo peso ao nascer, trabalho da mãe fora de casa e dificuldades de amamentação nos primeiros dias após o parto.
Este documento discute a motivação de gestantes para o aleitamento materno. As principais categorias de motivação identificadas foram: 1) os benefícios à saúde da criança, 2) os benefícios à saúde da mulher, e 3) os benefícios da prática de amamentar e do leite materno. A maioria das mulheres (98,8%) foi favorável à amamentação e os benefícios à saúde da criança foi o motivo mais comum (73,8%).
A TendêNcia Da PráTica Da AmamentaçãO No Brasil Nas DéCadas De 70 E 80Biblioteca Virtual
O documento descreve as tendências da amamentação no Brasil entre as décadas de 1970 e 1980. A prática da amamentação declinou em todo o mundo, mas iniciou-se um movimento de retorno à amamentação a partir da década de 1970. O estudo analisou dados de pesquisas nacionais de 1975 e 1989 e observou um aumento considerável da amamentação no Brasil, especialmente nas áreas urbanas, região Centro-Sul, e entre mulheres com maior renda e escolaridade.
Adequação alimentar e seu impacto no estado nutricional de crianças assistida...Maria Helena Lima
Este documento avalia a adequação da alimentação e seu impacto no estado nutricional de crianças atendidas em uma creche universitária na Bahia. A avaliação antropométrica e análise nutricional das refeições mostraram que a maioria das crianças apresentava peso adequado, com exceção de poucos casos de déficit ou excesso de peso. O cálcio foi o nutriente com menor adequação, mas os demais nutrientes atendiam às recomendações, refletindo um impacto positivo no crescimento e desenvolvimento
EvoluçãO Do Aleitamento Materno Em Uma Capital Da RegiãO Centro Oeste Do Bras...Biblioteca Virtual
O documento descreve um estudo sobre a evolução do aleitamento materno exclusivo em Cuiabá, Brasil entre 1999 e 2004. Os principais achados foram: (1) houve um aumento no aleitamento materno exclusivo em todas as faixas etárias; (2) no entanto, as taxas de aleitamento materno exclusivo até os seis meses permaneceram baixas, abaixo de 10% em 2004; (3) a prevalência de aleitamento materno exclusivo até quatro meses dobrou nesses cinco anos, de 17,7% para 28,5%.
DuraçãO E Fatores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 24...Biblioteca Virtual
Este artigo analisa a duração do aleitamento materno exclusivo em crianças menores de 24 meses no estado de Pernambuco, Brasil, e fatores associados. A análise de sobrevivência encontrou uma mediana de 24,77 dias para aleitamento exclusivo e 112 dias para aleitamento total. A duração do aleitamento exclusivo foi maior entre crianças que vivem na Região Metropolitana de Recife, cujas mães tinham renda maior, mais visitas pré-natais e receberam orientação sobre aleitamento durante
Efeito Protetor Do Aleitamento Materno Contra A Obesidade InfantilBiblioteca Virtual
Este artigo apresenta uma revisão sobre o efeito protetor do aleitamento materno contra a obesidade infantil. A maioria dos estudos revisados relatou um efeito protetor do aleitamento materno contra a obesidade infantil, embora alguns estudos não tenham encontrado associação. O imprinting metabólico é sugerido como um mecanismo potencial para explicar essa associação. O aleitamento materno parece ter um efeito protetor contra a obesidade infantil, mas a questão ainda merece mais investigação.
Visão Geopolítica da Região Centro-Oeste Abordagem Teórica com Foco nas Potên...LSANDIM
Geopolítica do Mato Grosso do Sul: As saídas para o Pacífico e Atlântico possuem uma característica única, que as diferenciam das demais. Elas são de molde a proporcionar uma reversão de expectativas em toda a região fronteiriça brasileira situada dentro das suas regiões de influência. Em outras palavras, colocam em situação mais privilegiada em termos de desenvolvimento potencial as regiões mais afastadas dos grandes centros colonizados, tendo em vista que, quanto mais afastadas,
mais próximas estarão dos portos oceânicos no Pacífico
Cultivo da Mandioca na Região Centro-Sul do Brasiljoseagro18
Atualmente, o Brasil produz mais de 23 milhões de toneladas de mandioca, sendo que a Região Centro-Sul, onde estão os Estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, detem 23% da produção. O rendimento médio brasileiro é de aproximadamente 13,3 t/ha, sendo
que os três Estados dos quais destina-se este
têm produtividade média superior a 22 t/ha.
Com esta publicação pretende-se fornecer subsídios técnicos para incrementar a produção e a produtividade em uma área, que além da produção para consumo vem destacando-se na produção de raiz para a agroindústria.
A elaboração do Sistemas de Produção 3 - Cultivo da Mandioca na Região Centro-Sul do Brasil, foi possível visto a parceria estabelecida entre a Embrapa, através dos centros de pesquisa Agropecuária Oeste e Mandioca e Fruticultura e o Instituto Agronômico - Centro de
Horticultura.
Perfil E Factores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 25...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou o perfil do aleitamento materno em crianças menores de 25 meses na Região Nordeste do Brasil. A duração mediana do aleitamento foi de 199,8 dias. A taxa de aleitamento foi maior em áreas rurais e entre mães mais velhas. Fatores como uso de mamadeira e tipo de parto também influenciaram a duração da amamentação.
Este estudo investigou os determinantes do desmame precoce em crianças menores de dois anos no distrito Noroeste de Campinas, Brasil. Os resultados mostraram que 63,6% das crianças foram desmamadas precocemente antes dos seis meses de idade, e que a introdução precoce de leite não materno foi o principal preditor do desmame precoce. O tempo de estudo materno também esteve associado ao desmame precoce.
PrevalêNcia Do Aleitamento Materno E PráTicas De AlimentaçãO Complementar Em ...Biblioteca Virtual
Este documento descreve um estudo sobre as práticas de aleitamento materno e alimentação complementar em crianças de até 24 meses nos municípios de Carbonita, São Gonçalo do Rio Preto e Datas, no estado de Minas Gerais, Brasil. Os resultados mostraram que a mediana de duração total do aleitamento materno foi de 10,85 meses, enquanto a mediana de aleitamento materno exclusivo foi de apenas 1,51 meses. Alimentos complementares de baixo valor nutricional, como chás e água, foram introduzidos preco
Fatores Associados Com A DuraçãO Do Aleitamento MaternoBiblioteca Virtual
Este estudo avaliou 246 mulheres no município de Itaúna, MG para determinar os índices e fatores associados ao aleitamento materno exclusivo e complementado. A prevalência de aleitamento exclusivo no sexto mês foi de 5,3% e de aleitamento materno aos 12 meses foi 33,7%. A análise multivariada mostrou que intenção de amamentar por menos de 12 meses, peso do bebê menor que 2,5kg e uso de chupeta estavam associados negativamente com a duração do aleitamento exclusivo. Idade
Impacto De Um Programa Para PromoçãO Da AmamentaçãO Em Um Centro De SaúDeBiblioteca Virtual
Este documento descreve um estudo que avaliou o impacto de um programa de promoção da amamentação em um centro de saúde. O programa consistiu em 17 estratégias implementadas por 10 meses. Comparou-se o tempo de aleitamento de crianças que receberam o programa tradicional (67 crianças) com aquelas que receberam as 17 estratégias (80 crianças). Observou-se que o programa aumentou significativamente o tempo de aleitamento materno dos 2 aos 12 meses.
Este documento apresenta uma revisão da literatura sobre os benefícios da amamentação para a saúde da mulher e da criança. Aborda as atuais recomendações sobre alimentação infantil, a importância da amamentação nos primeiros meses de vida, as implicações da amamentação para a saúde da criança e da mãe, e a efetividade de ações para promover a amamentação.
A PráTica De Amamentar Entre Mulheres Que Exercem Trabalho Remunerado Na Para...Biblioteca Virtual
1) O documento analisa as taxas de aleitamento materno e como o trabalho remunerado interfere na amamentação entre mulheres no estado da Paraíba, Brasil. 2) Foi realizado um estudo transversal em 70 municípios durante uma campanha de vacinação, coletando dados de 11.076 crianças menores de 1 ano. 3) Os resultados mostraram que as taxas de aleitamento exclusivo até 4 meses foram baixas (22,4%) e o trabalho remunerado reduziu significativamente a amamentação exclusiva e total.
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de um programa de puericultura na promoção da amamentação exclusiva em uma coorte de 112 crianças acompanhadas desde o nascimento.
2) A prevalência de amamentação exclusiva no primeiro mês foi de 95%, caindo progressivamente para 81%, 64%, 53%, 39% e 35% nos meses seguintes.
3) A mediana da duração da amamentação exclusiva foi de 4 meses, maior do que as taxas nacionais brasileiras, indicando a eficácia do programa.
Effects Of Non Nutritive Sucking And Oral Stimulation On Breastfeeding Rates ...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou os efeitos da sucção não-nutritiva e estimulação oral no aleitamento materno de recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso;
2) 98 recém-nascidos foram randomizados para receber estimulação ou não, e a taxa de aleitamento materno foi comparada na alta, aos 3 e 6 meses;
3) A estimulação mostrou-se benéfica, com mais recém-nascidos em aleitamento na alta, aos 3 e 6 meses, mostrando que pode melhorar as taxas de aleit
DuraçãO Do Aleitamento Materno, Regime Alimentar E Fatores Associados Segundo...Biblioteca Virtual
1) Este estudo transversal teve como objetivo identificar a duração do aleitamento materno, regimes alimentares de bebês e fatores relacionados às condições de vida em Salvador, Bahia.
2) A duração média do aleitamento materno exclusivo foi de 30,6 dias e o aleitamento predominante foi encerrado em 83,6% dos casos.
3) Crianças com piores condições de vida tiveram 2,3 vezes mais chances de receber alimentos suplementares precocemente.
MotivaçãO Para A AmamentaçãO ConstruçãO De Um Instrumento De MedidaBiblioteca Virtual
1) O estudo tem como objetivo construir e validar uma escala de motivação para amamentação e analisar como variáveis como idade, paridade e local de residência influenciam a motivação para amamentação.
2) Os resultados revelaram a existência de 3 fatores principais que explicam 40,5% da variância total: dimensão cognitiva, dimensão fisiológica e dimensão psicossocial.
3) Verificou-se que a motivação para amamentar é maior em mulheres mais velhas, que já tem filhos e que vivem em
NutriçãO Materna E DuraçãO Da AmamentaçãO Em Uma Coorte De Nascimento De Pelo...Biblioteca Virtual
1) O estudo analisou a associação entre a situação nutricional materna e a duração da amamentação em uma coorte de nascimentos no sul do Brasil.
2) A análise multivariada mostrou que mulheres com peso pré-gestacional maior que 49kg tiveram maior prevalência de amamentação aos 6 meses.
3) O peso pré-gestacional também teve efeito protetor, embora não significativo, sobre o desmame precoce, mas o ganho de peso gestacional não mostrou associação com a amamentação.
1) O estudo avaliou a influência das avós na prática do aleitamento materno exclusivo de 601 mães no Rio Grande do Sul.
2) Foi constatado que avós que aconselhavam o uso de água, chá ou outro leite estavam associadas à interrupção precoce do aleitamento exclusivo.
3) Contato não diário com a avó materna protegeu a manutenção da amamentação até seis meses.
Fatores Associados à DuraçãO Do Aleitamento Materno Em CriançAs De FamíLias D...Biblioteca Virtual
Este estudo identificou fatores de proteção e de risco para a duração do aleitamento materno em famílias de baixa renda no sul de Curitiba, Brasil. Fatores de proteção incluíram conscientização das mães sobre os benefícios do aleitamento prolongado, aleitamento exclusivo com leite materno na maternidade e alojamento conjunto. Fatores de risco incluíram baixo peso ao nascer, trabalho da mãe fora de casa e dificuldades de amamentação nos primeiros dias após o parto.
Este documento discute a motivação de gestantes para o aleitamento materno. As principais categorias de motivação identificadas foram: 1) os benefícios à saúde da criança, 2) os benefícios à saúde da mulher, e 3) os benefícios da prática de amamentar e do leite materno. A maioria das mulheres (98,8%) foi favorável à amamentação e os benefícios à saúde da criança foi o motivo mais comum (73,8%).
A TendêNcia Da PráTica Da AmamentaçãO No Brasil Nas DéCadas De 70 E 80Biblioteca Virtual
O documento descreve as tendências da amamentação no Brasil entre as décadas de 1970 e 1980. A prática da amamentação declinou em todo o mundo, mas iniciou-se um movimento de retorno à amamentação a partir da década de 1970. O estudo analisou dados de pesquisas nacionais de 1975 e 1989 e observou um aumento considerável da amamentação no Brasil, especialmente nas áreas urbanas, região Centro-Sul, e entre mulheres com maior renda e escolaridade.
Adequação alimentar e seu impacto no estado nutricional de crianças assistida...Maria Helena Lima
Este documento avalia a adequação da alimentação e seu impacto no estado nutricional de crianças atendidas em uma creche universitária na Bahia. A avaliação antropométrica e análise nutricional das refeições mostraram que a maioria das crianças apresentava peso adequado, com exceção de poucos casos de déficit ou excesso de peso. O cálcio foi o nutriente com menor adequação, mas os demais nutrientes atendiam às recomendações, refletindo um impacto positivo no crescimento e desenvolvimento
EvoluçãO Do Aleitamento Materno Em Uma Capital Da RegiãO Centro Oeste Do Bras...Biblioteca Virtual
O documento descreve um estudo sobre a evolução do aleitamento materno exclusivo em Cuiabá, Brasil entre 1999 e 2004. Os principais achados foram: (1) houve um aumento no aleitamento materno exclusivo em todas as faixas etárias; (2) no entanto, as taxas de aleitamento materno exclusivo até os seis meses permaneceram baixas, abaixo de 10% em 2004; (3) a prevalência de aleitamento materno exclusivo até quatro meses dobrou nesses cinco anos, de 17,7% para 28,5%.
DuraçãO E Fatores Associados Ao Aleitamento Materno Em CriançAs Menores De 24...Biblioteca Virtual
Este artigo analisa a duração do aleitamento materno exclusivo em crianças menores de 24 meses no estado de Pernambuco, Brasil, e fatores associados. A análise de sobrevivência encontrou uma mediana de 24,77 dias para aleitamento exclusivo e 112 dias para aleitamento total. A duração do aleitamento exclusivo foi maior entre crianças que vivem na Região Metropolitana de Recife, cujas mães tinham renda maior, mais visitas pré-natais e receberam orientação sobre aleitamento durante
Efeito Protetor Do Aleitamento Materno Contra A Obesidade InfantilBiblioteca Virtual
Este artigo apresenta uma revisão sobre o efeito protetor do aleitamento materno contra a obesidade infantil. A maioria dos estudos revisados relatou um efeito protetor do aleitamento materno contra a obesidade infantil, embora alguns estudos não tenham encontrado associação. O imprinting metabólico é sugerido como um mecanismo potencial para explicar essa associação. O aleitamento materno parece ter um efeito protetor contra a obesidade infantil, mas a questão ainda merece mais investigação.
Visão Geopolítica da Região Centro-Oeste Abordagem Teórica com Foco nas Potên...LSANDIM
Geopolítica do Mato Grosso do Sul: As saídas para o Pacífico e Atlântico possuem uma característica única, que as diferenciam das demais. Elas são de molde a proporcionar uma reversão de expectativas em toda a região fronteiriça brasileira situada dentro das suas regiões de influência. Em outras palavras, colocam em situação mais privilegiada em termos de desenvolvimento potencial as regiões mais afastadas dos grandes centros colonizados, tendo em vista que, quanto mais afastadas,
mais próximas estarão dos portos oceânicos no Pacífico
Cultivo da Mandioca na Região Centro-Sul do Brasiljoseagro18
Atualmente, o Brasil produz mais de 23 milhões de toneladas de mandioca, sendo que a Região Centro-Sul, onde estão os Estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, detem 23% da produção. O rendimento médio brasileiro é de aproximadamente 13,3 t/ha, sendo
que os três Estados dos quais destina-se este
têm produtividade média superior a 22 t/ha.
Com esta publicação pretende-se fornecer subsídios técnicos para incrementar a produção e a produtividade em uma área, que além da produção para consumo vem destacando-se na produção de raiz para a agroindústria.
A elaboração do Sistemas de Produção 3 - Cultivo da Mandioca na Região Centro-Sul do Brasil, foi possível visto a parceria estabelecida entre a Embrapa, através dos centros de pesquisa Agropecuária Oeste e Mandioca e Fruticultura e o Instituto Agronômico - Centro de
Horticultura.
O documento descreve o desenvolvimento da região Sudeste do Brasil, começando com a economia baseada na produção de café que levou à imigração e urbanização. Isso estimulou o crescimento da indústria, concentrando-se em locais com infraestrutura e acesso a matérias-primas. A industrialização transformou a economia e trouxe benefícios, mas também problemas ambientais devido à extração e poluição.
O documento descreve a região geoeconômica do Centro-Sul do Brasil, incluindo os estados que a compõem, suas principais indústrias e produtos, a origem dos povos indígenas, as culturas musicais e danças regionais, e festividades populares.
O documento discute a paisagem e o espaço do Centro-Sul do Brasil. Apresenta imagens de diferentes formações vegetais e relevos da região, como a Mata Atlântica, o Cerrado e o Pantanal. Também descreve os principais problemas ambientais causados pela intensa atividade econômica e pelo alto índice de urbanização no Centro-Sul.
O documento descreve as características gerais e as sub-regiões do Centro-Sul do Brasil. A região cobre 25% do território nacional e 60% da população, apresentando diversidade natural, econômica e social. As sub-regiões incluem a Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Vale do Paraíba, Pantanal Mato-Grossense, Região Sul e outras áreas de Minas Gerais.
A região Centro-Sul é a mais dinâmica economicamente no Brasil, concentrando a maior parte do PIB nos setores agrícola, industrial e de serviços. A região pode ser subdividida entre a parte meridional do Centro-Oeste, com economia baseada na pecuária bovina, e o Sul, com agricultura mecanizada e industrialização ligada ao setor rural. A região concentra importantes atividades como a produção agrícola, pecuária, indústria, mineração e petróleo.
AvaliaçãO Do Impacto De Um Programa De Puericultura Na PromoçãO Da Amamentaçã...Biblioteca Virtual
1) O estudo avaliou o impacto de um programa de puericultura na promoção da amamentação exclusiva em uma coorte de 112 crianças no Sul do Brasil.
2) A prevalência de amamentação exclusiva no primeiro mês foi de 95%, caindo progressivamente para 81%, 64%, 53%, 39% e 35% nos meses seguintes.
3) A mediana da duração da amamentação exclusiva foi de 4 meses, maior do que as taxas nacionais brasileiras, indicando a eficácia do programa.
O documento discute a importância da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida. Aponta que, embora tenha havido aumento na duração da amamentação no Brasil, ainda estamos longe da meta recomendada pela OMS de amamentação exclusiva até os seis meses. Destaca o papel importante do pediatra em incentivar a amamentação exclusiva e a necessidade de melhorar a formação sobre o tema nos cursos de medicina.
Este estudo analisou a relação entre a duração da amamentação de mães adolescentes e a duração da amamentação delas quando bebês. As mães adolescentes que não foram amamentadas ou foram amamentadas por menos de um mês tiveram maior probabilidade de não amamentar ou amamentar por menos tempo seus próprios filhos. A duração da amamentação tende a ser repetida entre gerações.
Impacto Da ImplementaçãO Da Iniciativa Unidade BáSica Amiga Da AmamentaçãO Na...Biblioteca Virtual
Este estudo comparou as taxas de aleitamento materno e os motivos de consulta em uma unidade básica de saúde no Rio de Janeiro antes e depois da certificação como Unidade Amiga da Amamentação. Após a certificação, houve um aumento significativo nas taxas de aleitamento materno exclusivo e uma redução nas consultas devido a doenças entre lactentes menores de 1 ano. Isso sugere que a iniciativa foi eficaz para promover o aleitamento materno e melhorar a saúde das crianças atendidas na unidade.
2267-L - Aleitamento materno, distribuição de leites e fórmulas infantis em e...bibliotecasaude
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS), as crianças com até seis meses de vida devem ser alimentadas exclusivamente com leite materno, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais e medicamentos; e que após os seis meses o aleitamento seja complementado com outros alimentos de forma oportuna e saudável até os dois anos ou mais.
O documento apresenta um estudo sobre a prevalência do aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida em mães das cidades de Areal e Vassouras. Os resultados mostraram que 58% das mães de Areal amamentaram exclusivamente, contra 39% em Vassouras. A menor escolaridade das mães de Vassouras foi associada à menor taxa de aleitamento exclusivo. É necessária mais conscientização sobre os benefícios da amamentação exclusiva.
O documento descreve uma pesquisa sobre a prevalência e tempo médio de aleitamento materno exclusivo em adolescentes nutrizes de Santa Maria, RS. A pesquisa encontrou que 94,91% das adolescentes amamentaram seus bebês, sendo que 67,79% fizeram aleitamento materno exclusivo, com tempo médio de 1,96 meses. Apesar da alta prevalência de aleitamento materno exclusivo, o tempo médio foi menor do que o recomendado de 6 meses.
O documento discute os riscos associados ao uso de fórmula infantil em vez de leite materno exclusivo. Resume pesquisas que mostram que bebês alimentados com fórmula apresentam maior risco de asma, alergias, desenvolvimento cognitivo reduzido e doenças como pneumonia em comparação com bebês amamentados exclusivamente. Também destaca os benefícios da amamentação para a saúde da mãe.
Impacto Da InternaçãO Na PráTica Do Aleitamento Materno Em Hospital PediáTric...Biblioteca Virtual
Este estudo avaliou a prevalência do aleitamento materno exclusivo em lactentes internados por infecção respiratória em um hospital pediátrico em Salvador, Bahia. A amostra foi de 97 crianças com menos de 4 meses de idade. O aleitamento materno exclusivo foi observado em 57,1% dos pacientes, mas foi interrompido em 35,4% durante a internação com a introdução de fórmula infantil. A duração da internação não esteve associada à introdução de alimentação complementar no hospital.
Efeito Das PráTicas Alimentares Sobre O Crescimento InfantilBiblioteca Virtual
Este artigo revisa estudos sobre o efeito das práticas de aleitamento no crescimento infantil no primeiro ano de vida. Vários fatores pré e pós-natais influenciam o crescimento infantil. Estudos mostram que crianças amamentadas exclusivamente apresentam ganho de peso inicial maior, mas invertem após 4 meses, possivelmente porque o leite materno não supre as necessidades nutricionais em crescimento. A duração ótima da amamentação exclusiva e da introdução de alimentos complementares ainda geram debates.
O Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Pediatria lançou hoje esse documento especial em comemoração a #SMAM2018.
Amamentação: a base da vida. Esse é o tema da 27ª Semana Mundial de Aleitamento Materno. Ao escolher o tema, a ideia da organização não governamental que coordena a Semana Mundial de Aleitamento em nível global, a Aliança Mundial para Ação em Amamentação (WABA, sigla em inglês) é chamar a atenção para a importância vital da amamentação na construção de uma saúde com uma base sólida. Como base sólida entende-se oferecer à criança no início de sua vida a melhor alimentação possível, que é o leite materno, proporcionando melhor saúde física e mental ao longo da vida, e, assim, contribuir para uma estrutura inicial (base) fortalecida.
Segundo a WABA, o tema é muito pertinente e ressalta: “em um mundo repleto de desigualdades, crises e pobreza, a ama-mentação é o alicerce da boa saúde ao longo da vida para crianças e mães”.
Parabéns!
Muito obrigado por essa publicação.
Incentivo Ao Aleitamento Materno A ImportâNcia Do Pediatra Com Treinamento Es...Biblioteca Virtual
1) O estudo investigou os fatores associados à manutenção do aleitamento materno exclusivo até 4 meses com 3 grupos de acompanhamento pediátrico.
2) Os grupos que receberam aconselhamento de pediatra treinado em aleitamento materno tiveram taxas significativamente maiores de aleitamento exclusivo do que o grupo acompanhado por pediatra sem treinamento.
3) Fatores como uso de chupeta e escolaridade materna também influenciaram as taxas de aleitamento exclusivo.
A importância do pediatra com treinamento específicobancodeleite
1) O estudo investigou os fatores associados à manutenção do aleitamento materno exclusivo até 4 meses, comparando o incentivo de um pediatra treinado, uma equipe multiprofissional e um pediatra sem treinamento.
2) Os grupos que receberam incentivo do pediatra treinado ou da equipe multiprofissional tiveram taxas significativamente maiores de aleitamento materno exclusivo do que o grupo sem treinamento do pediatra.
3) Fatores como uso de chupeta e escolaridade materna também influenciaram as taxas
Aleitamento Materno PrevalêNcia E Factores CondicionantesBiblioteca Virtual
Este estudo avaliou a prevalência do aleitamento materno e fatores que influenciam a amamentação nos primeiros seis meses após o parto. Os resultados mostraram que 91% das mulheres amamentavam na saída da maternidade, porém esta taxa caiu para 54,7% aos três meses e 34,1% aos seis meses. Fatores como nível educacional mais alto, estilos de vida saudáveis, experiência positiva de amamentar anteriormente influenciaram positivamente a manutenção do aleitamento materno.
Este estudo exploratório avaliou as atitudes de médicos e enfermeiros portugueses em relação ao aleitamento materno. Os resultados mostraram atitudes muito positivas em geral, com enfermeiros tendo atitudes mais positivas do que médicos. Profissionais que trabalham como docentes também tiveram atitudes mais positivas do que aqueles em centros de saúde.
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...Biblioteca Virtual
O documento analisa a efetividade de um programa de incentivo ao aleitamento materno exclusivo em uma comunidade carente de São Paulo. Os principais resultados são: 100% das mulheres eram desempregadas, 51,8% aderiram ao programa mas 48,2% abandonaram por motivos desconhecidos, e no momento da alta apenas 17,3% relataram aleitamento exclusivo até os seis meses.
AnáLise Da Efetividade De Um Programa De Incentivo Ao Aleitamento Materno Exc...Biblioteca Virtual
O documento analisa a efetividade de um programa de incentivo ao aleitamento materno exclusivo em uma comunidade carente de São Paulo. Os principais resultados foram: 100% das mulheres eram desempregadas, 51,8% aderiram ao programa mas 48,2% abandonaram por motivos desconhecidos, e no momento da alta apenas 17,3% relataram aleitamento exclusivo até os seis meses.
Semelhante a TendêNcia Do Aleitamento Materno Em MunicíPio Da RegiãO Centro Sul Do Estado De SãO Paulo 1995 1999 2004 (17)
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The 2008 IBLCE examination saw the largest candidate population in its history with 3,323 candidates taking the exam across 37 countries and territories. The exam was administered in 13 languages and saw continued growth in candidates from outside the United States, Canada, and Australia. Analysis of exam results found a pass rate of 93.56% with a mean score of 77.87% and standard deviation of 8.21%.
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O Ensino De Aleitamento Materno Na GraduaçãO Em Medicina Um Estudo De CasoBiblioteca Virtual
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O documento fornece recomendações sobre amamentação bem-sucedida, incluindo amamentar exclusivamente até 6 meses, amamentar na primeira meia hora após o parto, posicionar corretamente o bebê, não usar chupetas, e entender que o leite materno é sempre suficiente e adaptado às necessidades do bebê.
1) Apoiar a amamentação é importante para garantir o sucesso e continuidade da amamentação, não sendo necessário ser mãe para apoiar; 2) Pais, família, profissionais de saúde e empregadores devem apoiar a mãe que amamenta através de várias ações; 3) Cinco regras de ouro orientam como dar apoio à amamentação de forma sensível às necessidades individuais da mãe.
TendêNcia Do Aleitamento Materno Em MunicíPio Da RegiãO Centro Sul Do Estado De SãO Paulo 1995 1999 2004
1. TENDÊNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO | 265
ORIGINAL | ORIGINAL
Tendência do aleitamento materno em
município da região centro-sul do estado
de São Paulo: 1995-1999-2004
Breastfeeding trends in a municipality in
central-southern São Paulo state: 1995-1999-2004
Luciana FERREIRA 1
Cristina Maria Garcia de Lima PARADA 2
Maria Antonieta de Barros Leite CARVALHAES 2
RESUMO
Objetivo
Avaliar a situação do aleitamento materno em 2004 no município de Botucatu, SP, e identificar sua tendência
nos últimos 10 anos.
Métodos
Trata-se de um estudo epidemiológico, no qual foram comparados os resultados de 3 inquéritos populacionais
transversais (1995-1999-2004), metodologicamente semelhantes, sobre a situação do aleitamento materno
em crianças menores de 12 meses. Os dados foram obtidos em Campanhas de Multivacinação, a partir de
questionário contendo um recordatório da alimentação das crianças no dia anterior à pesquisa. Para identificar
a tendência dos diferentes tipos de aleitamento (aleitamento materno exclusivo, aleitamento materno
predominante e aleitamento materno), foram comparadas as prevalências, segundo faixas etárias selecionadas
(0-1 mês, 0-4 meses, 0-6 meses e 0-12 meses), nos 3 inquéritos. Os resultados foram submetidos a teste
estatístico (teste z) para verificação das diferenças entre proporções.
Resultados
Para as crianças menores de 4 meses, houve aumento progressivo e de grande magnitude (19,1% em
1995 e 36,9% em 2004) do aleitamento materno exclusivo e diminuição do aleitamento materno
predominante - diferenças estatisticamente significantes. O mesmo ocorreu para as crianças menores de 6
meses: 13,0% em aleitamento materno exclusivo em 1995, 29,6% em 2004, representando 128,0% de
aumento. Com relação ao aleitamento materno, tanto para as crianças menores de 4 meses, quanto para as
menores de 6 meses e de 1 ano, houve pequeno aumento de prevalência, mas as diferenças não foram
estatisticamente significantes. A duração mediana do aleitamento materno exclusivo aumentou 14 dias (82,0%)
e do aleitamento materno 85 dias (50,9%) no período de 10 anos.
1
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina, Programa de Saúde da Família e Comunidade.
Botucatu, SP, Brasil.
2
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina, Departamento de Enfermagem. Campus
Universitário Rubião Júnior, s/n. 18618-970, Botucatu, SP, Brasil. Correspondência para/Correspondence to: C.M.G.L. PARADA.
E-mail: <cparada@fmb.unesp.br>.
Rev. Nutr., Campinas, 20(3):265-273, maio/jun., 2007 Revista de Nutrição
2. 266 | L. FERREIRA et al.
Conclusão
Com a elevação expressiva da prevalência de crianças menores de 6 meses em aleitamento materno exclusivo
e o aumento da mediana da amamentação exclusiva e da amamentação, pode-se afirmar que a evolução do
aleitamento no município foi favorável. Entretanto, a situação em 2004 ainda está distante das recomendações
atuais sobre alimentação infantil.
Termos de indexação: aleitamento materno; lactante; prevalência.
ABSTRACT
Objective
To evaluate breastfeeding practices in 2004 in the municipality of Botucatu, São Paulo State and to identify
trends in the past ten years.
Methods
This is an epidemiological study comparing the results of three population-based cross-sectional studies
(1995-1999-2004), using similar methodologies, assessing the breastfeeding practices among children under
age 12 months. Data were obtained during multiple vaccination campaigns using a recall questionnaire to
investigate the child’s feeding in the previous day. The differences in the proportion of children in each type of
feeding (exclusive breastfeeding, predominant breastfeeding, and breastfeeding) in the three surveys, according
to selected age groups (0-1 month, 0-4 months, 0-6 months and 0-12 months), were analyzed using a z-test.
Results
For children under age 4 months, there was a marked and progressive increase (19.1% in 1995 and 36.9% in
2004) in exclusive breastfeeding and a reduction in predominant breastfeeding, with statistically significant
differences. The same was observed among children under age 6 months, with 15% increase in exclusive
breastfeeding in 1995 and 29.6% in 2004, representing a total 128.0% increase. Regarding breastfeeding,
there were slight increases in prevalence for children younger than 4 months, 6 months, and 1 year, but
significant differences were not found. The median duration of exclusive breastfeeding increased by 14 days
(82.0%) and that of breastfeeding, by 85 days (50.9%) in the ten-year period.
Conclusion
With the expressive increase in the prevalence of exclusive breastfeeding among children under six months
and the increase in median duration of exclusive breastfeeding and of breastfeeding, we may conclude that
breastfeeding in the municipality evolved favorably. However, the situation in 2004 is still far from fulfilling
current recommendations on infant feeding.
Indexing terms: breast feeding; prevalence; infant.
INTRODUÇÃO reduz a mortalidade infantil por enfermidades
comuns da infância, como diarréia e pneumonia3,
É inquestionável o relevante papel que o e ajuda na recuperação de enfermidades4-7.
aleitamento materno desempenha no crescimento
Estudo realizado em 1987 já evidenciava
e no desenvolvimento infantil, além de ser parte
integrante do processo reprodutivo, com impor- que crianças que não recebiam leite materno
tantes implicações para a saúde materna1. tinham risco 14 vezes maior de morrer por diarréia
e 3,6 vezes maior de mortalidade por doenças
Devido às suas propriedades físico-químicas
respiratórias, quando comparadas às que recebiam
e especificidades em relação às necessidades
nutricionais da criança, o leite materno é o único apenas leite materno sem complementos6.
alimento que garante qualidade e quantidade O aleitamento materno também contribui
ideal de nutrientes para o lactente2. para a saúde da mulher, protegendo-a contra o
Vários estudos mostram que a amamen- câncer de mama8, câncer de ovário9, osteoporose10
tação exclusiva nos primeiros seis meses de vida e esclerose múltipla11. Outra vantagem para a
Revista de Nutrição Rev. Nutr., Campinas, 20(3):265-273, maio/jun., 2007
3. TENDÊNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO | 267
saúde da mulher é a de ampliar o espaçamento foi proposto este estudo, cujos objetivos foram
entre as gestações e promover efeito contra- avaliar a situação do aleitamento materno no
ceptivo, pela amenorréia induzida pela lactação município de Botucatu, SP, no ano de 2004, e
(LAM), confiável nos primeiros seis meses após o identificar sua tendência nos últimos 10 anos.
parto, desde que a amamentação seja exclusiva
e que a mãe se mantenha amenorréica12.
MÉTODOS
O aleitamento materno exclusivo oferece
a vantagem adicional de diminuir os custos das
Trata-se de um estudo epidemiológico, no
famílias, dos estabelecimentos de saúde e da
qual foram comparados os resultados de 3
sociedade em geral, ao eliminar os gastos com
inquéritos populacionais transversais metodolo-
leites artificiais, mamadeiras e ao reduzir os episó-
gicamente semelhantes sobre a situação do
dios de doenças nas crianças13.
aleitamento materno em crianças menores de 12
Há evidências suficientes que embasam a meses no município de Botucatu, SP. O primeiro
recomendação da Organização Mundial de Saúde estudo foi realizado em 199518, o segundo em
(OMS) de amamentação exclusiva por 6 meses e 199919 e o terceiro em 2004, cujos dados são
manutenção do aleitamento materno comple- apresentados neste artigo.
mentado até os 2 anos ou mais. No entanto, ainda
O município de Botucatu localiza-se na
é baixo o número de mulheres que a seguem,
Região Centro-Sul do Estado de São Paulo e
estando a duração e a prevalência dessa prática
contava com uma população de 108.306 habi-
muito aquém do recomendado14.
tantes no ano de 2000, com distribuição predo-
Em 1998, estudo envolvendo 84 municípios minantemente urbana20. Nos 3 estudos ora com-
do estado de São Paulo evidenciou que o parados, a população consistiu das crianças
aleitamento materno exclusivo nos primeiros 4 menores de 12 meses, que foram levadas a uma
meses, raramente, alcançou índices superiores a das etapas da Campanha de Multivacinação.
30% e, entre os menores de 12 meses, a ama- Estimava-se que 1.782 crianças estivessem na
mentação (aleitamento materno sem ou com faixa etária de 0 a 12 meses em 200421, 1.777
outros alimentos) ficou em torno de 50%15. em 199919 e 1.736 em 199518. Foram obtidos
No Brasil, dados do Ministério da Saúde dados válidos sobre a alimentação de 1.239
apontam que a prevalência de aleitamento ma- crianças em 2004, 1.273 crianças em 1999 e 1.509
terno exclusivo, em menores de 1 mês, era de crianças em 1995, representando, respectiva-
53,1% e entre crianças de 3 a 4 meses, 21,6%, mente, 90,6%, 79,9% e 91,8% do total de crian-
decrescendo para 9,7% entre crianças de 5 a 6 ças menores de 12 meses vacinadas no dia de
meses16. cada Campanha.
Se, por um lado, a situação atual ainda Para descrever a situação do aleitamento,
não é ideal, por outro é inquestionável a melhora foram obtidas informações referentes à data de
da situação brasileira: se, em 1975, uma em cada nascimento da criança, situação do aleitamento
duas mulheres amamentava apenas até o segundo materno (a criança mama no peito - sim ou não?)
ou terceiro mês, em 1999, uma em cada duas e, na vigência dessa prática, investigou-se o con-
mulheres amamentava até cerca de 10 meses17. sumo de água, suco, chá, outros líquidos, outro
leite ou papa salgada (sim ou não?).
Conhecer como os índices do aleitamento
materno vêm se comportando ao longo dos anos As informações referiam-se aos dados
pode ser importante do ponto de vista gerencial, atuais da alimentação da criança, os quais per-
pois permite melhorar o direcionamento de mitem uma simplificação do instrumento de coleta
programas de promoção, proteção e apoio. Assim, de dados, uma vez que não são incluídas questões
Rev. Nutr., Campinas, 20(3):265-273, maio/jun., 2007 Revista de Nutrição
4. 268 | L. FERREIRA et al.
retrospectivas sobre a alimentação infantil como, variáveis associadas. Eventuais erros foram
por exemplo, até quando mamou no peito e quan- corrigidos.
do foram introduzidos outros alimentos. Trabalhan- As prevalências e as medianas das várias
do com dados atuais, evitam-se erros decorrentes modalidades de amamentação, com os res-
da imprecisão da informação das mães (erros de pectivos intervalos de confiança, foram obtidas
memória). por meio da análise de probitos, realizada com os
Esse tipo de coleta de dados tem sido programas Statistical Package for Social Sciences
muito utilizado em pesquisas que envolvem (SPSS) 6.0 (1995 e 1999) e 12.0 (2004). Essa técni-
crianças e mães, por garantir alta cobertura, rápida ca de análise de regressão, adotada em ensaios
coleta de dados e baixo custo15,18. biológicos do tipo dose-resposta de medicamentos,
De posse desses dados, estudou-se a foi adaptada para estudo da situação do aleita-
duração mediana da amamentação e a preva- mento materno em 199623, e vem sendo bastante
lência de crianças nas seguintes categorias de utilizada desde então. Para estudo da amamen-
aleitamento materno, conforme padronização da tação, considera-se que o desmame é o evento
Organização Mundial da Saúde22: terminal, sendo a idade da criança o fator de
exposição.
- Aleitamento Materno Exclusivo (AME):
crianças que receberam somente leite materno, As diferenças de proporções de crianças
sem outros líquidos ou outro leite, nas últimas 24 nos diferentes tipos de aleitamento, nos 3 inqué-
horas; ritos, segundo faixas etárias selecionadas (0-1mês,
0-4meses, 0-6 meses, 0-12 meses), foram subme-
- Aleitamento Materno Predominante
tidas a teste estatístico (teste z)24, teste bicaudal,
(AMP): crianças que receberam leite materno e
adotando-se como estatisticamente significantes
água, chá ou suco, nas últimas 24 horas;
resultados com valor de p<0,05.
- Aleitamento Materno (AM): crianças que
As faixas etárias adotadas correspondem
receberam leite materno, independentemente da
às recomendadas pela OMS para estudo da
oferta de qualquer complemento, lácteo ou não,
situação populacional do aleitamento materno
nas últimas 24 horas.
(0-6 e 0-12) e a faixas de interesse local de moni-
Os dados foram coletados por entrevista- toramento, ressaltando-se que as categorias não
dores treinados antes das campanhas, que tra- são excludentes e, sim, cumulativas22.
balharam de tal forma a não comprometer o fluxo
As pesquisas foram realizadas mediante
de crianças a serem vacinadas, evitando-se filas.
autorização da Secretaria Municipal de Saúde de
As mães eram encaminhadas a uma sala pre-
Botucatu, e com a aprovação do Comitê de Ética
viamente preparada para coleta de dados. A
em Pesquisa da Faculdade de Medicina de
supervisão, no dia de cada uma das campanhas,
Botucatu.
foi realizada pelas autoras.
Nos três estudos, foram adotados os
mesmos procedimentos. As entrevistas foram RESULTADOS
codificadas, sendo criados arquivos de dados
utilizando recursos que permitiam apenas a Merece ser destacado que a distribuição
entrada de dados previstos na codificação, para do conjunto das crianças menores de um ano
evitar erros de digitação. Os questionários com estudadas em cada ano mostrou, de modo geral,
questões em branco foram revisados, parte dos um padrão uniforme nas diferentes faixas de idade.
dados digitados foi conferida e a consistência dos A situação do aleitamento materno exclu-
dados foi checada pela verificação da distribuição sivo, aleitamento materno predominante e aleita-
de freqüências de crianças em categorias de mento materno, segundo a faixa etária da criança,
Revista de Nutrição Rev. Nutr., Campinas, 20(3):265-273, maio/jun., 2007
5. TENDÊNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO | 269
nos diferentes anos, bem como as diferenças lências do aleitamento materno exclusivo nos anos
percentuais de prevalências entre 1999 e 1995, subseqüentes à primeira avaliação (1995), sendo
2004 e 1999 e entre 2004 e 1995, e os respectivos esse aumento mais expressivo entre 1999 e 2004,
valores de p para avaliação da significância e diminuição progressiva do aleitamento predo-
estatística dessas diferenças, são apresentados na minante. Todas as diferenças de prevalências rela-
Tabela 1. cionadas ao AME em menores de 4 meses foram
A Tabela 1 mostra, para as crianças me- estatisticamente significantes. Com relação ao
nores de 1 mês, pequenas diferenças nas preva- aleitamento materno (AM) nessa faixa etária,
lências do aleitamento materno nos três anos comparando-se 1995 e 2004, houve pequena
estudados. A comparação de 1995 e de 1999 com elevação da prevalência, sem alcançar signifi-
2004 evidencia discreta melhora, embora tenha cância estatística. Mas, entre 1999 e 2004, a ele-
havido uma queda nos índices de 1999 em relação vação foi estatisticamente significante (p=0,0315).
a 1995. O aumento percentual de prevalência na Entre as crianças menores de 6 meses, as
década foi de 13,0%, e entre 2004 - 1999 foi de prevalências do aleitamento materno exclusivo
33,3%, mas essas diferenças não alcançaram foram sempre crescentes, enquanto que do
significância estatística. aleitamento predominante foram decrescentes,
O aleitamento materno predominante dimi- sendo essas diferenças estatisticamente signi-
nuiu progressivamente na década entre as crianças ficantes. A proporção de crianças em AME nessa
menores de 1 mês, sendo a diferença percentual faixa etária mais do que dobrou na década. O
de prevalência entre 2004 e 1995 igual a - 37,5% aumento na prevalência do AME para esse grupo
e entre 2004 e 1999, - 23,9%. Porém, essas de crianças foi mais expressivo no período de 1999
diferenças também não foram estatisticamente a 2004, como pode ser melhor observado na
significantes. Figura 1.
Pode-se observar, para as crianças meno- A evolução do AM em menores de 6
res de 4 meses, aumento progressivo das preva- meses, na década estudada, foi positiva, com
Tabela 1. Prevalência dos diferentes tipos de aleitamento materno em crianças de faixas etárias selecionadas nos anos de 1995, 1999
e 2004. Botucatu, SP, 2004.
Ano Diferença % de prevalência e valor de p
Faixa etária 1999 - 1995 2004 - 1999 2004 - 1995
1995 (%) 1999 (%) 2004 (%)
% p % p % p
0-1 meses n=88 n=82 n=80
AME 43,2 36,6 48,8 - 15,3 0,3800 33,3 <0,1200 13,0 <0,120
AMP 34,1 28,0 21,3 - 17,9 0,3900 - 23,9 <0,2980 - 37,5 <0,298
AM 92,1 92,7 95,0 - 00,6 0,8800 - 02,5 <0,5280 - 03,1 <0,542
0-4meses n=506 n=420 n=412
AME 19,1 22,6 36,9 -18,3 0,0450 -63,3 <0,0001 -93,2 <0,0001
AMP 34,2 25,7 16,5 - 24,8 0,0006 - 35,8 <0,0010 - 51,7 <0,0001
AM 79,8 77,9 83,7 - 2,4 0,4650 - 7,4 <0,0315 4,9 <0,128
0-6 meses n=792 n=643 n=611
AME 13,0 16,5 29,6 26,9 0,0100 79,4 <0,0001 127,7 <0,0001
AMP 29,9 19,7 12,9 - 34,1 <0,0001 - 34,4 <0,0010 - 56,7 <0,0001
AM 70,3 71,8 79,2 -0 2,1 0,6670 -0 10,3 <0,0011 -0 12,7 <0,0002
0-12 meses n=1.509 n=1.273 n=1.235 -0,9 16,5 15,3
AM 53,5 53,0 61,7 p=0,81 p=0,0001 p=0,0001
AME: aleitamento materno exclusivo; AMP: aleitamento materno predominante; AM: aleitamento materno.
Rev. Nutr., Campinas, 20(3):265-273, maio/jun., 2007 Revista de Nutrição
6. 270 | L. FERREIRA et al.
elevações estatisticamente significantes nas com- A duração mediana, com os respectivos
parações 2004 com 1999 e 2004, com 1995. Em intervalos de confiança, do AME e do AM é mos-
2004, cerca de 80% das crianças menores de seis trada na Figura 2. Como essas informações não
meses eram amamentadas, quase 30% de modo estão disponíveis para o estudo realizado em
exclusivo. 1999, são apresentados, na referida Figura, apenas
A prevalência do aleitamento materno em os dados de 1995 e 2004.
menores de 1 ano manteve-se praticamente a A duração mediana do AME em 1995 foi
mesma na primeira metade do período, quando 17 dias, aumentando para 31 dias em 2004.
comparados os anos de 1995 e 1999, e apresentou Assim, a diferença de mediana na década para
pequeno aumento de 1999 a 2004. Na década, a essa categoria de aleitamento foi 14 dias (aumento
diferença percentual de prevalência foi de 15,3%, percentual de 82,0%). Para o aleitamento
p<0,001. A Figura 1 destaca a tendência na déca-
materno, a mediana aumentou de 167 dias em
da da prevalência de AM em menores de 12
1995 para 252 dias em 2004, com diferença de
meses.
85 dias (aumento percentual de 50,9%).
DISCUSSÃO
Analisando a tendência das diferentes
categorias do aleitamento materno no município
de Botucatu, SP, nos últimos 10 anos, pode-se
observar que, de uma maneira geral, houve melho-
ra nos indicadores, principalmente para o AME
(mais significante), mas também para o AM. A
revisão de publicações brasileiras revela que essa
mesma tendência foi observada para o País inteiro
Figura 1. Tendência da prevalência do aleitamento materno ex- e em vários municípios nas décadas de 80 e 9025.
clusivo (AME) em menores de 6 meses e do aleitamen-
A comparação dos três inquéritos mostrou
to materno (AM) em menores de 12 meses, nos anos
de 1995, 1999 e 2004. Botucatu, 2004. diferenças pequenas, que não alcançaram signi-
ficância estatística, nas prevalências de crianças
menores de 1 mês em aleitamento materno, seja
de modo exclusivo, predominante ou apenas
crianças amamentadas (AM). As altas prevalências
de AM nesse grupo etário, nos 3 estudos, indicam
que praticamente todas as crianças do município
iniciam a amamentação após o nascimento. As
prevalências de AM nessa faixa etária em
Botucatu, SP, nos 3 anos estudados, são um pouco
maiores que a encontrada em 2000 (90,3%) por
Montrone & Arantes26, mediante estudo realizado
com a mesma metodologia, no município de São
Carlos, SP, cidade com porte semelhante ao de
Figura 2. Tendência da duração mediana do aleitamento mater- Botucatu, SP.
no exclusivo e do aleitamento materno (dias), com os
respectivos intervalos de confiança (IC), para os anos Com relação ao AME em menores de um
de 1995 e 2004. Botucatu, SP, 2004. mês, a situação atual em Botucatu, SP, ainda é
Revista de Nutrição Rev. Nutr., Campinas, 20(3):265-273, maio/jun., 2007
7. TENDÊNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO | 271
inferior à de alguns municípios do mesmo estado, Diante dos dados da literatura6,28, pode-se
como São Carlos, SP26 (52,4%) e Itapira, SP27 supor que a tendência positiva do AME detectada
(64,8%). Em 2004, em Botucatu, SP, mais da possa exercer um efeito positivo sobre os coefi-
metade das crianças nessa idade já recebia água, cientes de morbimortalidade infantil no município.
chás ou outros leites.
Para o conjunto de crianças com até 1 ano,
Para as crianças com idade até 4 meses, a prevalência da amamentação cresceu na
merece destaque o grande aumento na preva- segunda metade da década estudada, alcan-
lência do AME, já que, em 2004, 36,9% dessas çando, em 2004, 61,7%. Esse índice é, até certo
crianças recebiam exclusivamente leite materno, ponto, surpreendentemente melhor do que o
enquanto que em 1995 a prevalência era de encontrado em Pelotas, RS29 no ano de 1993, e
apenas 19,1%. Na verdade, o aumento foi mais em comunidades do Nordeste da Bahia30, no
expressivo de 1999 para 2004. Estudo realizado
período de 1988 a 1989, onde apenas 23,1% e
em 84 municípios paulistas em 1998, já citado,
12,5% das crianças nessa faixa etária recebiam
mostrou que apenas 32,0% deles apresentavam
leite materno, respectivamente. Entretanto, dife-
prevalência de AME, em menores de 4 meses,
renças na época de realização desses estudos
superior a 20,0%15. Também foi importante a
limitam tais comparações.
queda na prevalência do AMP, evidenciando uma
melhora no nocivo padrão de introdução precoce Uma maneira mais sintética de avaliar a
de outros líquidos à alimentação infantil. A tendência do aleitamento materno é comparar
magnitude dessa mudança pode ser percebida as medianas obtidas na década: houve aumento,
quando se avalia a diferença percentual de passando de 167 dias (5,5 meses) em 1995 para
prevalência do AME nessa faixa etária na década: 252 dias (8,4 meses) em 2004, este último valor
93,2%. semelhante ao encontrado em estudos realizados
entre 1996 e 1997 em Florianópolis, SC31 (238
Uma possível explicação para a tendência
dias) e Montes Claros, MG32 (261 dias) e superior
positiva do AME seria a melhoria das práticas de
ao encontrado em Ouro Preto, MG no mesmo
cuidado de mães e recém-nascidos nas mater-
período (198 dias)33.
nidades. Esta hipótese se apóia em evidências do
estudo sobre situação do aleitamento em muni- O último dado brasileiro sobre duração
cípios paulistas: crianças cujas mães residiam em mediana do AM disponível é da Pesquisa Nacional
locais onde inexistia Hospital Amigo da Criança sobre Demografia e Saúde, desenvolvida em São
(HAC) tinham 2,2 vezes mais chances de receber Paulo, Rio de Janeiro e várias regiões do País e
precocemente outros líquidos e alimentos nos que apontou duração mediana do AM de 210
primeiros quatro meses de vida15. Em Botucatu, dias25. Entretanto, deve-se ponderar que aquela
SP, até o momento, não existe HAC, mas há um pesquisa foi realizada em 1996 e já apontava ten-
movimento nesse sentido, iniciado no final da dência de aumento na duração mediana do AM.
década de 90 no Hospital das Clínicas, hospital Para o aleitamento materno exclusivo, a
de referência para o parto de médio e alto risco duração mediana obtida em 2004 foi de 31 dias,
na região e que, pela presença de seus docentes 14 dias a mais que a verificada em 1995. Com-
e alunos, também exerce considerável influência parando com dados de 1996 e 1997, o valor obtido
em outra maternidade desse município. É possível em 2004, neste estudo, foi superior aos encon-
que esse seja um fator a explicar a evolução trados nas cidades de Montes Claros, MG32 (27
positiva do AME em menores de 4 e também em dias) e Ouro Preto, MG33 (17 dias), mas inferior à
menores de 6 meses, ocorrida principalmente, mediana de Florianópolis, SC (53 dias)31. Porém,
entre 1999 e 2004. Em relação às crianças me- deve ser considerado que, entre 1996 e 2004, a
nores de 6 meses, merece destaque o aumento situação nos municípios citados pode ter melho-
expressivo do AME: mais de 127,0%. rado, já que essa é a tendência nacional.
Rev. Nutr., Campinas, 20(3):265-273, maio/jun., 2007 Revista de Nutrição
8. 272 | L. FERREIRA et al.
Em síntese, detectou-se expressiva eleva- REFERÊNCIAS
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