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DISCIPLINA: ENFERMAGEM E AS POPULAÇÕES TRADICIONAIS DA
AMAZÔNIA.
DOCENTE: NATHÁLIA MENEZES DIAS
CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS
E SOCIAIS
DA AMAZÔNIA
AMAZÔNIA
A Amazônia é uma imensa região natural,
individualizada por elementos da natureza, como o
clima, a vegetação, a hidrografia etc, que se estende
por 6,5 milhões de quilômetros quadrados no norte
da América do Sul.
AMAZÔNIA
É uma região internacional (Amazônia
continental), também conhecida como Pan-Amazônia,
pois ocupa parte do território de vários países: Brasil,
Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Bolívia, Guiana,
Suriname e Guiana Francesa.
Essa imensa área verde representa um terço da
reserva mundial de florestas latifoliadas, com clima
equatorial (quente e úmido) e rica em hidrografia.
AMAZÔNIA LEGAL
A Amazônia Legal é a porção localizada
no território brasileiro, com quase 5 milhões de
quilômetros quadrados (4.978.247 km2), uma
superfície que abrange 58,4% da área total do
Brasil.
BIOMAS
O ECOSSISTEMA DA FLORESTA
AMAZÔNICA
 A Amazônia é um imenso e complexo ecossistema,
considerado o mais rico e variado de todo o
planeta.
 O rio e a floresta são os dois elementos naturais
que se destacam na Amazônia.
 A floresta Amazônica possui a maior variedade de
espécies vegetais e animais do mundo
(biodiversidade).
Os solos amazônicos são pobres e estão sujeitos à erosão provocada
pelas chuvas. Esses solos são protegidos pela floresta, porque a grande
quantidade de árvores bem próximas, juntamente com a camada de
folhagem sobre o chão, impede que a água das chuvas caia diretamente
sobre eles, desgastando-os.
O relevo é formado por planícies (ao longo dos rios), depressões e
planaltos residuais.
Nas fronteiras com a Venezuela e as
Guianas (planalto das Guianas),
as altitudes chegam a ultrapassar os
2.000 metros.
EQUIDADE NA AMAZÔNIA
SUDAM
Foi estabelecida em 1966, pelo governo
federal, com a criação da Sudam (Superintendência
para o Desenvolvimento da Amazônia). A Sudam foi
criada com o objetivo de incentivar a indústria e a
agropecuária, criar estradas, promover o po-
voamento etc.
OS PROBLEMAS DA AMAZÔNIA
 No Projeto Grande Carajás (PGC), está incluída
a hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins, no
sudeste do estado do Pará.
 Projetada para abastecer os pólos de alumínio,
extração e transporte do ferro de Carajás e a
demanda das cidades do Pará e do Maranhão.
 Parte da eletricidade gerada pela usina é desviada
para as linhas de transmissão do Nordeste.
OS PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADOS
PELAS HIDRELÉTRICAS NA AMAZÔNIA
- Inundação de grandes trechos da floresta (Problemas
ambientais );
- Destruição da fauna e da flora;
- Problemas sociais, (perda de terras) e os tradicionais
meios de vida (os ribeirinhos e os indígenas).
OS PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADOS
PELAS HIDRELÉTRICAS NA AMAZÔNIA
 Os conflitos pela posse da terra. A Sudam foi
criada em 1966 para atrair capital para os projetos
regionais.
 Antes de ser criada, existiram alguns projetos na
Amazônia que não deram certo e foram
abandonados. O custo social e ambiental sempre
foi grande com a destruição da fauna, da flora, o
empobrecimento dos solos, a exploração de tribos
indígenas e de trabalhadores.
PADRÕES DE ADOECIMENTO
A queima de biomassa florestal popularmente
conhecida como "queimada" é uma prática recorrente e
antiga no país e se caracteriza como um dos principais
contribuintes mundiais para a emissão de gases de efeito
estufa.
Na região amazônica, com circunstâncias
geográficas e ambientais distintas do resto do país,
aliadas a um processo histórico de ocupação do território,
o uso do fogo expõe a cada ano, parcelas maiores da
população tornando-as vulneráveis aos seus efeitos.
PADRÕES DE ADOECIMENTO
 A vulnerabilidade biológica de crianças e idosos em relação à
poluição atmosférica decorre de peculiaridades fisiológicas.
 Na criança, fatores como maior velocidade de crescimento,
maior área de perda de calor por unidade de peso, elevadas
taxas de metabolismo em repouso e consumo de oxigênio,
possibilitam que os agentes químicos presentes na atmosfera
acessem suas vias respiratórias de forma mais rápida em
comparação aos adultos.
 Nos idosos, fatores relacionados à baixa imunidade e à
redução da função ciliar contribuem para aumentar a
vulnerabilidade para o adoecimento respiratório relacionados
aos poluentes do ar.
PADRÕES DE ADOECIMENTO
 Doenças cardiovasculares (DCV);
 Neoplasias,
 Doenças infecciosas
 Causas relacionadas à gravidez, parto e puerpério
 Endemias
“Não há nenhuma outra floresta tropical no
planeta onde o desnível entre as cheias e
a seca seja de onze metros [...]. Os
animais e plantas que lá vivem procuram
suportar estas variações. E incrivelmente o
homem também, com a sua enorme
capacidade de adaptação e
sobrevivência.” José Márcio Ayres
REFERÊNCIAS
 1. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2004 – uma análise da
situação de saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. [ Links ]
 2. Brasil. Ministério da Saúde. Rede Interagencial de Informações para a
Saúde. [site da Internet] [acessado 2007 Out 20]. Disponível
em: http://tabnet. datasus.gov.br/cgi/idb2005/a11m.htm [ Links ]
 3. Barreto ML, Carmo EH. Situação da saúde da população brasileira:
tendências históricas, determinantes e implicações para as políticas de
saúde. Informe Epidemiológico do SUS 1994; 3(3/4): 5-
34. [ Links ]
 4. Barreto ML, Carmo EH. Tendências recentes das doenças crônicas no
Brasil. In: Lessa I, organizadora. O adulto brasileiro e as doenças da
modernidade: epidemiologia das doenças crônicas não
transmissíveis.São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco; 1998.
p.10-42. [ Links ]
 5. Barreto ML, Carmo EH. Determinante das condições de saúde e
problemas prioritários no país. In: Ministério da Saúde,
organizador. Caderno da 11ª Conferência Nacional de Saúde. Brasília:
Ministério da Saúde; 2000. p.235-259. [ Links ]
 6. Carmo EH, Barreto ML, Silva Jr JB. Mudanças nos padrões de morbi-
mortalidade da população brasileira: os desafios para um novo
século. Epidemiol. Serv. Saúde 2003; 1:63-76. [ Links ]

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  • 1. DISCIPLINA: ENFERMAGEM E AS POPULAÇÕES TRADICIONAIS DA AMAZÔNIA. DOCENTE: NATHÁLIA MENEZES DIAS CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS E SOCIAIS DA AMAZÔNIA
  • 2. AMAZÔNIA A Amazônia é uma imensa região natural, individualizada por elementos da natureza, como o clima, a vegetação, a hidrografia etc, que se estende por 6,5 milhões de quilômetros quadrados no norte da América do Sul.
  • 3. AMAZÔNIA É uma região internacional (Amazônia continental), também conhecida como Pan-Amazônia, pois ocupa parte do território de vários países: Brasil, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Essa imensa área verde representa um terço da reserva mundial de florestas latifoliadas, com clima equatorial (quente e úmido) e rica em hidrografia.
  • 4. AMAZÔNIA LEGAL A Amazônia Legal é a porção localizada no território brasileiro, com quase 5 milhões de quilômetros quadrados (4.978.247 km2), uma superfície que abrange 58,4% da área total do Brasil.
  • 5.
  • 7.
  • 8.
  • 9. O ECOSSISTEMA DA FLORESTA AMAZÔNICA  A Amazônia é um imenso e complexo ecossistema, considerado o mais rico e variado de todo o planeta.  O rio e a floresta são os dois elementos naturais que se destacam na Amazônia.  A floresta Amazônica possui a maior variedade de espécies vegetais e animais do mundo (biodiversidade).
  • 10. Os solos amazônicos são pobres e estão sujeitos à erosão provocada pelas chuvas. Esses solos são protegidos pela floresta, porque a grande quantidade de árvores bem próximas, juntamente com a camada de folhagem sobre o chão, impede que a água das chuvas caia diretamente sobre eles, desgastando-os. O relevo é formado por planícies (ao longo dos rios), depressões e planaltos residuais. Nas fronteiras com a Venezuela e as Guianas (planalto das Guianas), as altitudes chegam a ultrapassar os 2.000 metros.
  • 11.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. SUDAM Foi estabelecida em 1966, pelo governo federal, com a criação da Sudam (Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia). A Sudam foi criada com o objetivo de incentivar a indústria e a agropecuária, criar estradas, promover o po- voamento etc.
  • 27.
  • 28. OS PROBLEMAS DA AMAZÔNIA  No Projeto Grande Carajás (PGC), está incluída a hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins, no sudeste do estado do Pará.  Projetada para abastecer os pólos de alumínio, extração e transporte do ferro de Carajás e a demanda das cidades do Pará e do Maranhão.  Parte da eletricidade gerada pela usina é desviada para as linhas de transmissão do Nordeste.
  • 29. OS PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADOS PELAS HIDRELÉTRICAS NA AMAZÔNIA - Inundação de grandes trechos da floresta (Problemas ambientais ); - Destruição da fauna e da flora; - Problemas sociais, (perda de terras) e os tradicionais meios de vida (os ribeirinhos e os indígenas).
  • 30. OS PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADOS PELAS HIDRELÉTRICAS NA AMAZÔNIA  Os conflitos pela posse da terra. A Sudam foi criada em 1966 para atrair capital para os projetos regionais.  Antes de ser criada, existiram alguns projetos na Amazônia que não deram certo e foram abandonados. O custo social e ambiental sempre foi grande com a destruição da fauna, da flora, o empobrecimento dos solos, a exploração de tribos indígenas e de trabalhadores.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. PADRÕES DE ADOECIMENTO A queima de biomassa florestal popularmente conhecida como "queimada" é uma prática recorrente e antiga no país e se caracteriza como um dos principais contribuintes mundiais para a emissão de gases de efeito estufa. Na região amazônica, com circunstâncias geográficas e ambientais distintas do resto do país, aliadas a um processo histórico de ocupação do território, o uso do fogo expõe a cada ano, parcelas maiores da população tornando-as vulneráveis aos seus efeitos.
  • 35. PADRÕES DE ADOECIMENTO  A vulnerabilidade biológica de crianças e idosos em relação à poluição atmosférica decorre de peculiaridades fisiológicas.  Na criança, fatores como maior velocidade de crescimento, maior área de perda de calor por unidade de peso, elevadas taxas de metabolismo em repouso e consumo de oxigênio, possibilitam que os agentes químicos presentes na atmosfera acessem suas vias respiratórias de forma mais rápida em comparação aos adultos.  Nos idosos, fatores relacionados à baixa imunidade e à redução da função ciliar contribuem para aumentar a vulnerabilidade para o adoecimento respiratório relacionados aos poluentes do ar.
  • 36. PADRÕES DE ADOECIMENTO  Doenças cardiovasculares (DCV);  Neoplasias,  Doenças infecciosas  Causas relacionadas à gravidez, parto e puerpério  Endemias
  • 37.
  • 38.
  • 39. “Não há nenhuma outra floresta tropical no planeta onde o desnível entre as cheias e a seca seja de onze metros [...]. Os animais e plantas que lá vivem procuram suportar estas variações. E incrivelmente o homem também, com a sua enorme capacidade de adaptação e sobrevivência.” José Márcio Ayres
  • 40. REFERÊNCIAS  1. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2004 – uma análise da situação de saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. [ Links ]  2. Brasil. Ministério da Saúde. Rede Interagencial de Informações para a Saúde. [site da Internet] [acessado 2007 Out 20]. Disponível em: http://tabnet. datasus.gov.br/cgi/idb2005/a11m.htm [ Links ]  3. Barreto ML, Carmo EH. Situação da saúde da população brasileira: tendências históricas, determinantes e implicações para as políticas de saúde. Informe Epidemiológico do SUS 1994; 3(3/4): 5- 34. [ Links ]  4. Barreto ML, Carmo EH. Tendências recentes das doenças crônicas no Brasil. In: Lessa I, organizadora. O adulto brasileiro e as doenças da modernidade: epidemiologia das doenças crônicas não transmissíveis.São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco; 1998. p.10-42. [ Links ]  5. Barreto ML, Carmo EH. Determinante das condições de saúde e problemas prioritários no país. In: Ministério da Saúde, organizador. Caderno da 11ª Conferência Nacional de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2000. p.235-259. [ Links ]  6. Carmo EH, Barreto ML, Silva Jr JB. Mudanças nos padrões de morbi- mortalidade da população brasileira: os desafios para um novo século. Epidemiol. Serv. Saúde 2003; 1:63-76. [ Links ]