AULA-01-CARACTERISTICAS AMBIENTAIS E SOCIAIS DA AMAZONIA.pdf
1. DISCIPLINA: ENFERMAGEM E AS POPULAÇÕES TRADICIONAIS DA
AMAZÔNIA.
DOCENTE: NATHÁLIA MENEZES DIAS
CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS
E SOCIAIS
DA AMAZÔNIA
2. AMAZÔNIA
A Amazônia é uma imensa região natural,
individualizada por elementos da natureza, como o
clima, a vegetação, a hidrografia etc, que se estende
por 6,5 milhões de quilômetros quadrados no norte
da América do Sul.
3. AMAZÔNIA
É uma região internacional (Amazônia
continental), também conhecida como Pan-Amazônia,
pois ocupa parte do território de vários países: Brasil,
Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Bolívia, Guiana,
Suriname e Guiana Francesa.
Essa imensa área verde representa um terço da
reserva mundial de florestas latifoliadas, com clima
equatorial (quente e úmido) e rica em hidrografia.
4. AMAZÔNIA LEGAL
A Amazônia Legal é a porção localizada
no território brasileiro, com quase 5 milhões de
quilômetros quadrados (4.978.247 km2), uma
superfície que abrange 58,4% da área total do
Brasil.
9. O ECOSSISTEMA DA FLORESTA
AMAZÔNICA
A Amazônia é um imenso e complexo ecossistema,
considerado o mais rico e variado de todo o
planeta.
O rio e a floresta são os dois elementos naturais
que se destacam na Amazônia.
A floresta Amazônica possui a maior variedade de
espécies vegetais e animais do mundo
(biodiversidade).
10. Os solos amazônicos são pobres e estão sujeitos à erosão provocada
pelas chuvas. Esses solos são protegidos pela floresta, porque a grande
quantidade de árvores bem próximas, juntamente com a camada de
folhagem sobre o chão, impede que a água das chuvas caia diretamente
sobre eles, desgastando-os.
O relevo é formado por planícies (ao longo dos rios), depressões e
planaltos residuais.
Nas fronteiras com a Venezuela e as
Guianas (planalto das Guianas),
as altitudes chegam a ultrapassar os
2.000 metros.
26. SUDAM
Foi estabelecida em 1966, pelo governo
federal, com a criação da Sudam (Superintendência
para o Desenvolvimento da Amazônia). A Sudam foi
criada com o objetivo de incentivar a indústria e a
agropecuária, criar estradas, promover o po-
voamento etc.
27.
28. OS PROBLEMAS DA AMAZÔNIA
No Projeto Grande Carajás (PGC), está incluída
a hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins, no
sudeste do estado do Pará.
Projetada para abastecer os pólos de alumínio,
extração e transporte do ferro de Carajás e a
demanda das cidades do Pará e do Maranhão.
Parte da eletricidade gerada pela usina é desviada
para as linhas de transmissão do Nordeste.
29. OS PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADOS
PELAS HIDRELÉTRICAS NA AMAZÔNIA
- Inundação de grandes trechos da floresta (Problemas
ambientais );
- Destruição da fauna e da flora;
- Problemas sociais, (perda de terras) e os tradicionais
meios de vida (os ribeirinhos e os indígenas).
30. OS PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADOS
PELAS HIDRELÉTRICAS NA AMAZÔNIA
Os conflitos pela posse da terra. A Sudam foi
criada em 1966 para atrair capital para os projetos
regionais.
Antes de ser criada, existiram alguns projetos na
Amazônia que não deram certo e foram
abandonados. O custo social e ambiental sempre
foi grande com a destruição da fauna, da flora, o
empobrecimento dos solos, a exploração de tribos
indígenas e de trabalhadores.
31.
32.
33.
34. PADRÕES DE ADOECIMENTO
A queima de biomassa florestal popularmente
conhecida como "queimada" é uma prática recorrente e
antiga no país e se caracteriza como um dos principais
contribuintes mundiais para a emissão de gases de efeito
estufa.
Na região amazônica, com circunstâncias
geográficas e ambientais distintas do resto do país,
aliadas a um processo histórico de ocupação do território,
o uso do fogo expõe a cada ano, parcelas maiores da
população tornando-as vulneráveis aos seus efeitos.
35. PADRÕES DE ADOECIMENTO
A vulnerabilidade biológica de crianças e idosos em relação à
poluição atmosférica decorre de peculiaridades fisiológicas.
Na criança, fatores como maior velocidade de crescimento,
maior área de perda de calor por unidade de peso, elevadas
taxas de metabolismo em repouso e consumo de oxigênio,
possibilitam que os agentes químicos presentes na atmosfera
acessem suas vias respiratórias de forma mais rápida em
comparação aos adultos.
Nos idosos, fatores relacionados à baixa imunidade e à
redução da função ciliar contribuem para aumentar a
vulnerabilidade para o adoecimento respiratório relacionados
aos poluentes do ar.
36. PADRÕES DE ADOECIMENTO
Doenças cardiovasculares (DCV);
Neoplasias,
Doenças infecciosas
Causas relacionadas à gravidez, parto e puerpério
Endemias
37.
38.
39. “Não há nenhuma outra floresta tropical no
planeta onde o desnível entre as cheias e
a seca seja de onze metros [...]. Os
animais e plantas que lá vivem procuram
suportar estas variações. E incrivelmente o
homem também, com a sua enorme
capacidade de adaptação e
sobrevivência.” José Márcio Ayres
40. REFERÊNCIAS
1. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2004 – uma análise da
situação de saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. [ Links ]
2. Brasil. Ministério da Saúde. Rede Interagencial de Informações para a
Saúde. [site da Internet] [acessado 2007 Out 20]. Disponível
em: http://tabnet. datasus.gov.br/cgi/idb2005/a11m.htm [ Links ]
3. Barreto ML, Carmo EH. Situação da saúde da população brasileira:
tendências históricas, determinantes e implicações para as políticas de
saúde. Informe Epidemiológico do SUS 1994; 3(3/4): 5-
34. [ Links ]
4. Barreto ML, Carmo EH. Tendências recentes das doenças crônicas no
Brasil. In: Lessa I, organizadora. O adulto brasileiro e as doenças da
modernidade: epidemiologia das doenças crônicas não
transmissíveis.São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco; 1998.
p.10-42. [ Links ]
5. Barreto ML, Carmo EH. Determinante das condições de saúde e
problemas prioritários no país. In: Ministério da Saúde,
organizador. Caderno da 11ª Conferência Nacional de Saúde. Brasília:
Ministério da Saúde; 2000. p.235-259. [ Links ]
6. Carmo EH, Barreto ML, Silva Jr JB. Mudanças nos padrões de morbi-
mortalidade da população brasileira: os desafios para um novo
século. Epidemiol. Serv. Saúde 2003; 1:63-76. [ Links ]