2. Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico – OCDE
Organização internacional dos países comprometidos
com os princípios da democracia representativa e da
economia de livre comércio. Sede em Paris.
Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile,
Coreia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia,
Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França,
Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão,
Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países
Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Suécia, Suíça, Turquia.
3. O Balanço Energético Nacional – BEN
O BEN tem por finalidade apresentar a
contabilidade relativa à oferta e ao consumo de
energia no Brasil, contemplando as atividades de
extração de recursos energéticos primários, sua
conversão em formas secundárias, importação e
exportação, a distribuição e o uso final da energia.
4. O Balanço Energético Nacional – BEN
Sua base de dados é atualizada em ciclos anuais, a
qual é importante para os estudos relacionados ao
planejamento energético nacional.
As estatísticas apresentadas revelam tendências da
oferta e do consumo de energia .
5. O Balanço Energético Nacional – BEN
Informações encontradas no BEN:
Análise Energética e Dados Agregados:
apresenta os destaques de energia no ano base, os dados
consolidados de produção, consumo, dependência
externa de energia, a composição setorial do consumo
de energéticos e o resumo da oferta interna de energia.
Oferta e Demanda de Energia por Fonte:
tem como conteúdo a contabilização, por fonte de
energia, da produção, importação, exportação, variação
de estoques, perdas, ajustes e consumo total
desagregado por setores da economia.
6. O Balanço Energético Nacional – BEN
Informações encontradas no BEN:
Consumo de Energia por Setor:
apresenta o consumo final de energia classificado
por fonte primária e secundária, para cada setor da
economia.
Comércio Externo de Energia:
traz os dados das importações e exportações de
energia e da dependência externa de energia.
7. O Balanço Energético Nacional – BEN
Balanços de Centros de Transformação:
apresenta os balanços energéticos dos centros de
transformação, incluindo as suas perdas.
Recursos e Reservas Energéticas:
contempla os dados dos recursos e reservas das
fontes primárias de energia, incluindo notas
metodológicas.
8. O Balanço Energético Nacional – BEN
Energia e Socioeconomia:
faz a comparação dos parâmetros energéticos,
econômicos e populacionais, os consumos específicos,
os preços e os gastos com importação de petróleo.
Dados Energéticos Estaduais:
apresenta, por estados da federação, os dados de
produção das principais fontes de energia, o consumo
residencial de eletricidade e gás liquefeito de petróleo;
instalações energéticas, reservas e potencial
hidráulico.
9. Sistema Energético
São várias as formas em que a energia está disponível.
Entretanto, nem sempre esta disponibilidade energética
está presente na forma que se necessita.
A fim de atender esta necessidade utilizamos processos
de armazenamento e conversão de energia.
Fonte: Eletrobrás / Procel Educação. Universidade Federal de Itajubá
10. Energia Primária
Fornecida pela natureza, como a energia hidráulica, petróleo,
lenha e cana-de-açúcar, podendo ser usada diretamente ou
convertida em outra forma energética antes do uso.
Energia Secundária
Corresponde à energia resultante de processos de conversão,
no âmbito do setor energético, visando facilitar transporte,
armazenamento, adequação ao uso. Pode ser convertida,
novamente, em outras formas de energia.
Energia Útil
Energia efetivamente demandada pelo usuário.
A relação entre a energia útil e a demanda correspondente de
energia secundária depende da eficiência do equipamento de
uso final.
11. Matriz energética
Mostra a oferta ou consumo de energético de uma
indústria, região ou país.
Objetivo
Avaliar oferta e consumo dos energéticos, sua
disponibilidade e seu custo.
13. Consumo Final
Energia Primária e Secundária que se encontra
disponível para ser usada por todos os setores de
Consumo Final do país, incluindo o Consumo Final
Energético e o Consumo Final não energético.
Consumo Final
Não Energético
Quantidade de Energia contida em produtos que são
utilizados em diferentes setores para fins não
energéticos.
Consumo Final
Energético
Agrega o Consumo Final dos Setores Energético,
Residencial, Comercial, Público, Agropecuário,
Transportes, Industrial e Consumo não identificado.
Consumo Final
do Setor
Energético
Energia consumida nos Centros de Transformação
e/ou nos processos de extração e transporte interno
de Produtos Energéticos, na sua forma final.
14. Consumo Final
Comercial
Energia consumida no Setor Comercial, em todas as
classes.
Consumo Final
Público
Energia consumida no Setor Público, em todas as
classes.
Consumo Final
Agropecuário
Energia total consumida nas classes Agricultura e
Pecuária.
Consumo
Transportes
Energia consumida no Setor Transportes, englobando
os segmentos rodoviário, ferroviário, aéreo e
hidroviário.
Consumo Final
Industrial
Energia consumida no setor industrial, englobando os
segmentos cimento, ferro-gusa e aço, ferroligas,
mineração e pelotização, não-ferrosos e outros da
metalurgia, química, alimentos e bebidas, têxtil,
papel e celulose, cerâmica e outros.
15. Conceitos básicos utilizados para o
levantamento dos recursos e reservas de
algumas Fontes Primárias de Energia
Reservas: quantidade de material comprovada através
de medição, economicamente aproveitável dada
tecnologia conhecida.
Recursos: quantidade adicional assumida existente,
dadas as condições geológicas gerais conhecidas,
embora comprovadas, não possíveis de serem obtidas
pela tecnologia conhecida.
16. Medida: material cujas estimativas de qualidade e
quantidades foram computadas com erro menor de
20%, através de trabalhos geológicos detalhados e
amostragem e análises absolutamente sistemáticas e
representativas.
Indicada: material cujas estimativas – qualidade e
quantidades – foram computadas parcialmente,
através de trabalhos geológicos detalhados e
parcialmente, através de projeções geológicas
razoáveis (extrapolação).
Inferida: material cujas estimativas – qualidade e
quantidade – são baseadas apenas em algumas
evidências e projeções geológicas.
17. Unidades utilizadas em energia
British Thermal Unit (Btu): unidade de energia.
Quantidade de energia necessária para elevar a temperatura
de uma libra (unidade inglesa de massa) de água em um grau
Fahrenheit (1ºF) sob pressão atmosférica normal.
Caloria (cal): unidade de energia. Quantidade de energia
necessária para elevar a temperatura de um grama de água
em 1ºC, de 14,5ºC a 15,5ºC, sobre pressão atmosférica
normal.
Joule (J): unidade de trabalho, de energia e de quantidade
de calor. O joule é o trabalho produzido por uma força de 1
Newton que leva o ponto de aplicação dessa força a
deslocar-se por uma distância de 1 metro na direção da força.
18. Newton (N): unidade de força. O Newton é a força que
quando aplicada a um corpo de massa igual a 1 kg, atribui-
lhe a aceleração constante de 1 m/s2
na direção da força.
Tonelada equivalente de petróleo (tep): unidade de
energia. A tep é utilizada na comparação do poder calorífero
de diferentes formas de energia com o petróleo. Uma tep
corresponde à energia que se pode obter a partir de uma
tonelada de petróleo padrão.
Watt (W): unidade de potência. O Watt é a potência de um
sistema energético no qual é transferida, contínua e
uniformemente, a energia de 1J/s.
Watt-hora (Wh): unidade de energia. Energia transferida
uniformemente por um sistema de potência igual a 1 W
durante uma hora.
19. O conteúdo térmico de um combustível é dado pelo
poder calorífico.
PCS – poder calorífico superior:
Quando inclui a quantidade de calor liberada pela
condensação do vapor d’água formado durante a
combustão (América do Norte e Sul).
PCI – poder calorífico inferior:
Pode ser obtido deduzindo-se do valor do poder
calorífico superior, a quantidade de calor relativa à
condensação do vapor de água (Europa).