SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Balanço Energético Nacional
17/02/2017
Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico – OCDE
Organização internacional dos países comprometidos
com os princípios da democracia representativa e da
economia de livre comércio. Sede em Paris.
Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile,
Coreia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia,
Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França,
Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão,
Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países
Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Suécia, Suíça, Turquia.
O Balanço Energético Nacional – BEN
O BEN tem por finalidade apresentar a
contabilidade relativa à oferta e ao consumo de
energia no Brasil, contemplando as atividades de
extração de recursos energéticos primários, sua
conversão em formas secundárias, importação e
exportação, a distribuição e o uso final da energia.
O Balanço Energético Nacional – BEN
Sua base de dados é atualizada em ciclos anuais, a
qual é importante para os estudos relacionados ao
planejamento energético nacional.
As estatísticas apresentadas revelam tendências da
oferta e do consumo de energia .
O Balanço Energético Nacional – BEN
Informações encontradas no BEN:
Análise Energética e Dados Agregados:
apresenta os destaques de energia no ano base, os dados
consolidados de produção, consumo, dependência
externa de energia, a composição setorial do consumo
de energéticos e o resumo da oferta interna de energia.
Oferta e Demanda de Energia por Fonte:
tem como conteúdo a contabilização, por fonte de
energia, da produção, importação, exportação, variação
de estoques, perdas, ajustes e consumo total
desagregado por setores da economia.
O Balanço Energético Nacional – BEN
Informações encontradas no BEN:
Consumo de Energia por Setor:
apresenta o consumo final de energia classificado
por fonte primária e secundária, para cada setor da
economia.
Comércio Externo de Energia:
traz os dados das importações e exportações de
energia e da dependência externa de energia.
O Balanço Energético Nacional – BEN
Balanços de Centros de Transformação:
apresenta os balanços energéticos dos centros de
transformação, incluindo as suas perdas.
Recursos e Reservas Energéticas:
contempla os dados dos recursos e reservas das
fontes primárias de energia, incluindo notas
metodológicas.
O Balanço Energético Nacional – BEN
Energia e Socioeconomia:
faz a comparação dos parâmetros energéticos,
econômicos e populacionais, os consumos específicos,
os preços e os gastos com importação de petróleo.
Dados Energéticos Estaduais:
apresenta, por estados da federação, os dados de
produção das principais fontes de energia, o consumo
residencial de eletricidade e gás liquefeito de petróleo;
instalações energéticas, reservas e potencial
hidráulico.
Sistema Energético
São várias as formas em que a energia está disponível.
Entretanto, nem sempre esta disponibilidade energética
está presente na forma que se necessita.
A fim de atender esta necessidade utilizamos processos
de armazenamento e conversão de energia.
Fonte: Eletrobrás / Procel Educação. Universidade Federal de Itajubá
Energia Primária
Fornecida pela natureza, como a energia hidráulica, petróleo,
lenha e cana-de-açúcar, podendo ser usada diretamente ou
convertida em outra forma energética antes do uso.
Energia Secundária
Corresponde à energia resultante de processos de conversão,
no âmbito do setor energético, visando facilitar transporte,
armazenamento, adequação ao uso. Pode ser convertida,
novamente, em outras formas de energia.
Energia Útil
Energia efetivamente demandada pelo usuário.
A relação entre a energia útil e a demanda correspondente de
energia secundária depende da eficiência do equipamento de
uso final.
Matriz energética
Mostra a oferta ou consumo de energético de uma
indústria, região ou país.
Objetivo
Avaliar oferta e consumo dos energéticos, sua
disponibilidade e seu custo.
Fonte: BEN 2019
Estrutura geral do Balanço Energético Nacional
Consumo Final
Energia Primária e Secundária que se encontra
disponível para ser usada por todos os setores de
Consumo Final do país, incluindo o Consumo Final
Energético e o Consumo Final não energético.
Consumo Final
Não Energético
Quantidade de Energia contida em produtos que são
utilizados em diferentes setores para fins não
energéticos.
Consumo Final
Energético
Agrega o Consumo Final dos Setores Energético,
Residencial, Comercial, Público, Agropecuário,
Transportes, Industrial e Consumo não identificado.
Consumo Final
do Setor
Energético
Energia consumida nos Centros de Transformação
e/ou nos processos de extração e transporte interno
de Produtos Energéticos, na sua forma final.
Consumo Final
Comercial
Energia consumida no Setor Comercial, em todas as
classes.
Consumo Final
Público
Energia consumida no Setor Público, em todas as
classes.
Consumo Final
Agropecuário
Energia total consumida nas classes Agricultura e
Pecuária.
Consumo
Transportes
Energia consumida no Setor Transportes, englobando
os segmentos rodoviário, ferroviário, aéreo e
hidroviário.
Consumo Final
Industrial
Energia consumida no setor industrial, englobando os
segmentos cimento, ferro-gusa e aço, ferroligas,
mineração e pelotização, não-ferrosos e outros da
metalurgia, química, alimentos e bebidas, têxtil,
papel e celulose, cerâmica e outros.
Conceitos básicos utilizados para o
levantamento dos recursos e reservas de
algumas Fontes Primárias de Energia
 Reservas: quantidade de material comprovada através
de medição, economicamente aproveitável dada
tecnologia conhecida.
 Recursos: quantidade adicional assumida existente,
dadas as condições geológicas gerais conhecidas,
embora comprovadas, não possíveis de serem obtidas
pela tecnologia conhecida.
 Medida: material cujas estimativas de qualidade e
quantidades foram computadas com erro menor de
20%, através de trabalhos geológicos detalhados e
amostragem e análises absolutamente sistemáticas e
representativas.
 Indicada: material cujas estimativas – qualidade e
quantidades – foram computadas parcialmente,
através de trabalhos geológicos detalhados e
parcialmente, através de projeções geológicas
razoáveis (extrapolação).
 Inferida: material cujas estimativas – qualidade e
quantidade – são baseadas apenas em algumas
evidências e projeções geológicas.
Unidades utilizadas em energia
British Thermal Unit (Btu): unidade de energia.
Quantidade de energia necessária para elevar a temperatura
de uma libra (unidade inglesa de massa) de água em um grau
Fahrenheit (1ºF) sob pressão atmosférica normal.
Caloria (cal): unidade de energia. Quantidade de energia
necessária para elevar a temperatura de um grama de água
em 1ºC, de 14,5ºC a 15,5ºC, sobre pressão atmosférica
normal.
Joule (J): unidade de trabalho, de energia e de quantidade
de calor. O joule é o trabalho produzido por uma força de 1
Newton que leva o ponto de aplicação dessa força a
deslocar-se por uma distância de 1 metro na direção da força.
Newton (N): unidade de força. O Newton é a força que
quando aplicada a um corpo de massa igual a 1 kg, atribui-
lhe a aceleração constante de 1 m/s2
na direção da força.
Tonelada equivalente de petróleo (tep): unidade de
energia. A tep é utilizada na comparação do poder calorífero
de diferentes formas de energia com o petróleo. Uma tep
corresponde à energia que se pode obter a partir de uma
tonelada de petróleo padrão.
Watt (W): unidade de potência. O Watt é a potência de um
sistema energético no qual é transferida, contínua e
uniformemente, a energia de 1J/s.
Watt-hora (Wh): unidade de energia. Energia transferida
uniformemente por um sistema de potência igual a 1 W
durante uma hora.
O conteúdo térmico de um combustível é dado pelo
poder calorífico.
 PCS – poder calorífico superior:
Quando inclui a quantidade de calor liberada pela
condensação do vapor d’água formado durante a
combustão (América do Norte e Sul).
 PCI – poder calorífico inferior:
Pode ser obtido deduzindo-se do valor do poder
calorífico superior, a quantidade de calor relativa à
condensação do vapor de água (Europa).
Relações entre unidades
Fonte: BEN
Coeficientes de Equivalência Calórica
Fonte: BEN
Fatores de Conversão para Energia
Fonte: BEN
Fonte: BEN
Fatores de Conversão para Volume
Fonte: BEN
Coeficientes de Equivalência Médios para
os Combustíveis Gasosos
Fonte: BEN
Coeficientes de Equivalência Médios para
os Combustíveis Líquidos
Fonte:
BEN

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula sobre balanço energético nacional.pptx

Guia para Eficiência Energética nas Edificações Públicas
Guia para Eficiência Energética nas Edificações PúblicasGuia para Eficiência Energética nas Edificações Públicas
Guia para Eficiência Energética nas Edificações Públicasascommme
 
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdf
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdfCOMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdf
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdfFaga1939
 
03 APA ICS Alexandre Fernandes ADENE 17 02 09.ppt
03 APA ICS Alexandre Fernandes ADENE 17 02 09.ppt03 APA ICS Alexandre Fernandes ADENE 17 02 09.ppt
03 APA ICS Alexandre Fernandes ADENE 17 02 09.pptken.nunes
 
Alexandre Fernandes - ADENE
Alexandre Fernandes - ADENEAlexandre Fernandes - ADENE
Alexandre Fernandes - ADENEken.nunes
 
Efeitos da energia elétrica no dia a dia, destacando conceitos, grandezas, ...
Efeitos da energia elétrica no dia a dia,  destacando  conceitos, grandezas, ...Efeitos da energia elétrica no dia a dia,  destacando  conceitos, grandezas, ...
Efeitos da energia elétrica no dia a dia, destacando conceitos, grandezas, ...Gregriomarcosmassina
 
Mecanismos para Aplicação dos Recursos do PROCEL
Mecanismos para Aplicação dos Recursos do PROCELMecanismos para Aplicação dos Recursos do PROCEL
Mecanismos para Aplicação dos Recursos do PROCELslides-mci
 
XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012 XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012 CBE2012
 
Reflexões sobre os principais programas em Eficiência Energética
Reflexões sobre os principais programas em Eficiência EnergéticaReflexões sobre os principais programas em Eficiência Energética
Reflexões sobre os principais programas em Eficiência EnergéticaDenise Matos
 
A GESTÃO AMBIENTAL DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS COM ABORDAGEM PELA ABNT ISO 14001...
A GESTÃO AMBIENTAL DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS COM ABORDAGEM PELA ABNT ISO 14001...A GESTÃO AMBIENTAL DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS COM ABORDAGEM PELA ABNT ISO 14001...
A GESTÃO AMBIENTAL DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS COM ABORDAGEM PELA ABNT ISO 14001...Jutair Rios
 
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudança
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudançaO posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudança
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudançaamvidigal
 
Energia uniao europeia
Energia   uniao europeiaEnergia   uniao europeia
Energia uniao europeiaAndré Ribeiro
 
Pesquisa Fontes alternativas de energia [Revista O Setor Elétrico - Edição 88]
Pesquisa Fontes alternativas de energia [Revista O Setor Elétrico - Edição 88]Pesquisa Fontes alternativas de energia [Revista O Setor Elétrico - Edição 88]
Pesquisa Fontes alternativas de energia [Revista O Setor Elétrico - Edição 88]atitudeeditorial
 
As Energias Solar e Eólica casasolar 2013
As Energias Solar e Eólica casasolar 2013As Energias Solar e Eólica casasolar 2013
As Energias Solar e Eólica casasolar 2013fpv_transilvania
 
Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...
Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...
Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...CPFL Energia
 

Semelhante a Aula sobre balanço energético nacional.pptx (20)

Guia para Eficiência Energética nas Edificações Públicas
Guia para Eficiência Energética nas Edificações PúblicasGuia para Eficiência Energética nas Edificações Públicas
Guia para Eficiência Energética nas Edificações Públicas
 
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdf
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdfCOMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdf
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR SUSTENTÁVEL O SETOR DE ENERGIA.pdf
 
#Ben2018 int
#Ben2018  int#Ben2018  int
#Ben2018 int
 
03 APA ICS Alexandre Fernandes ADENE 17 02 09.ppt
03 APA ICS Alexandre Fernandes ADENE 17 02 09.ppt03 APA ICS Alexandre Fernandes ADENE 17 02 09.ppt
03 APA ICS Alexandre Fernandes ADENE 17 02 09.ppt
 
Alexandre Fernandes - ADENE
Alexandre Fernandes - ADENEAlexandre Fernandes - ADENE
Alexandre Fernandes - ADENE
 
Efeitos da energia elétrica no dia a dia, destacando conceitos, grandezas, ...
Efeitos da energia elétrica no dia a dia,  destacando  conceitos, grandezas, ...Efeitos da energia elétrica no dia a dia,  destacando  conceitos, grandezas, ...
Efeitos da energia elétrica no dia a dia, destacando conceitos, grandezas, ...
 
Mecanismos para Aplicação dos Recursos do PROCEL
Mecanismos para Aplicação dos Recursos do PROCELMecanismos para Aplicação dos Recursos do PROCEL
Mecanismos para Aplicação dos Recursos do PROCEL
 
XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012 XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012
XIV CBE - MESA 5 - Fernando Perrone - 25 outubro 2012
 
SEP
SEPSEP
SEP
 
Reflexões sobre os principais programas em Eficiência Energética
Reflexões sobre os principais programas em Eficiência EnergéticaReflexões sobre os principais programas em Eficiência Energética
Reflexões sobre os principais programas em Eficiência Energética
 
A GESTÃO AMBIENTAL DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS COM ABORDAGEM PELA ABNT ISO 14001...
A GESTÃO AMBIENTAL DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS COM ABORDAGEM PELA ABNT ISO 14001...A GESTÃO AMBIENTAL DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS COM ABORDAGEM PELA ABNT ISO 14001...
A GESTÃO AMBIENTAL DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS COM ABORDAGEM PELA ABNT ISO 14001...
 
Eficiência Energética
Eficiência EnergéticaEficiência Energética
Eficiência Energética
 
Artigo final
Artigo finalArtigo final
Artigo final
 
Neilton fidelis 18 00
Neilton  fidelis 18 00Neilton  fidelis 18 00
Neilton fidelis 18 00
 
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudança
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudançaO posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudança
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudança
 
Energia uniao europeia
Energia   uniao europeiaEnergia   uniao europeia
Energia uniao europeia
 
Pesquisa Fontes alternativas de energia [Revista O Setor Elétrico - Edição 88]
Pesquisa Fontes alternativas de energia [Revista O Setor Elétrico - Edição 88]Pesquisa Fontes alternativas de energia [Revista O Setor Elétrico - Edição 88]
Pesquisa Fontes alternativas de energia [Revista O Setor Elétrico - Edição 88]
 
Por dentrodacontadeluz 2013
Por dentrodacontadeluz 2013Por dentrodacontadeluz 2013
Por dentrodacontadeluz 2013
 
As Energias Solar e Eólica casasolar 2013
As Energias Solar e Eólica casasolar 2013As Energias Solar e Eólica casasolar 2013
As Energias Solar e Eólica casasolar 2013
 
Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...
Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...
Workshop EE 2014 - 01. Sérgio Valdir Bajay - O Cenário de Eficiência Energe...
 

Mais de Antonio Carlos Baltazar

A aprendizagem baseada em projectos é a grande mentira na escola.docx
A aprendizagem baseada em projectos é a grande mentira na escola.docxA aprendizagem baseada em projectos é a grande mentira na escola.docx
A aprendizagem baseada em projectos é a grande mentira na escola.docxAntonio Carlos Baltazar
 
Desafios matemáticos. Apresentação com situações problema.
Desafios matemáticos. Apresentação com situações problema.Desafios matemáticos. Apresentação com situações problema.
Desafios matemáticos. Apresentação com situações problema.Antonio Carlos Baltazar
 
O PAPEL DA ANEEL NA implementação das metas do ODS 7.pptx
O PAPEL DA ANEEL NA implementação das metas do ODS 7.pptxO PAPEL DA ANEEL NA implementação das metas do ODS 7.pptx
O PAPEL DA ANEEL NA implementação das metas do ODS 7.pptxAntonio Carlos Baltazar
 
Digital Maze Mathematics Teacher Instructions.pptx
Digital Maze Mathematics Teacher Instructions.pptxDigital Maze Mathematics Teacher Instructions.pptx
Digital Maze Mathematics Teacher Instructions.pptxAntonio Carlos Baltazar
 
Malba Tahan - Matemática Divertida e Curiosa Portuguese.pdf
Malba Tahan - Matemática Divertida e Curiosa  Portuguese.pdfMalba Tahan - Matemática Divertida e Curiosa  Portuguese.pdf
Malba Tahan - Matemática Divertida e Curiosa Portuguese.pdfAntonio Carlos Baltazar
 
Cópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptx
Cópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptxCópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptx
Cópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptxAntonio Carlos Baltazar
 
Propriedade-distributiva-da-multiplicação-em-relação-a-adição727.pptx
Propriedade-distributiva-da-multiplicação-em-relação-a-adição727.pptxPropriedade-distributiva-da-multiplicação-em-relação-a-adição727.pptx
Propriedade-distributiva-da-multiplicação-em-relação-a-adição727.pptxAntonio Carlos Baltazar
 
Cópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptx
Cópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptxCópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptx
Cópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptxAntonio Carlos Baltazar
 
Contexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptx
Contexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptxContexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptx
Contexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptxAntonio Carlos Baltazar
 
Aula 2 Revisão Circuitos em corrente contínua.ppt
Aula 2 Revisão Circuitos em corrente contínua.pptAula 2 Revisão Circuitos em corrente contínua.ppt
Aula 2 Revisão Circuitos em corrente contínua.pptAntonio Carlos Baltazar
 
Aula 1 Revisão Circuitos em corrente contínua.ppt
Aula 1 Revisão Circuitos em corrente contínua.pptAula 1 Revisão Circuitos em corrente contínua.ppt
Aula 1 Revisão Circuitos em corrente contínua.pptAntonio Carlos Baltazar
 
Área de uma região poligonal. Unicamp.pdf
Área de uma região poligonal. Unicamp.pdfÁrea de uma região poligonal. Unicamp.pdf
Área de uma região poligonal. Unicamp.pdfAntonio Carlos Baltazar
 
Teorias estruturalistas do crescimento e do desenvolvimento.ppt
Teorias estruturalistas do crescimento e do desenvolvimento.pptTeorias estruturalistas do crescimento e do desenvolvimento.ppt
Teorias estruturalistas do crescimento e do desenvolvimento.pptAntonio Carlos Baltazar
 
IGNORÂNCIA E VERDADE_Professora Rosana Rossatto (7º ANO).pptx
IGNORÂNCIA E VERDADE_Professora Rosana Rossatto (7º ANO).pptxIGNORÂNCIA E VERDADE_Professora Rosana Rossatto (7º ANO).pptx
IGNORÂNCIA E VERDADE_Professora Rosana Rossatto (7º ANO).pptxAntonio Carlos Baltazar
 

Mais de Antonio Carlos Baltazar (20)

A aprendizagem baseada em projectos é a grande mentira na escola.docx
A aprendizagem baseada em projectos é a grande mentira na escola.docxA aprendizagem baseada em projectos é a grande mentira na escola.docx
A aprendizagem baseada em projectos é a grande mentira na escola.docx
 
Desafios matemáticos. Apresentação com situações problema.
Desafios matemáticos. Apresentação com situações problema.Desafios matemáticos. Apresentação com situações problema.
Desafios matemáticos. Apresentação com situações problema.
 
O PAPEL DA ANEEL NA implementação das metas do ODS 7.pptx
O PAPEL DA ANEEL NA implementação das metas do ODS 7.pptxO PAPEL DA ANEEL NA implementação das metas do ODS 7.pptx
O PAPEL DA ANEEL NA implementação das metas do ODS 7.pptx
 
Digital Maze Mathematics Teacher Instructions.pptx
Digital Maze Mathematics Teacher Instructions.pptxDigital Maze Mathematics Teacher Instructions.pptx
Digital Maze Mathematics Teacher Instructions.pptx
 
Malba Tahan - Matemática Divertida e Curiosa Portuguese.pdf
Malba Tahan - Matemática Divertida e Curiosa  Portuguese.pdfMalba Tahan - Matemática Divertida e Curiosa  Portuguese.pdf
Malba Tahan - Matemática Divertida e Curiosa Portuguese.pdf
 
Cópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptx
Cópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptxCópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptx
Cópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptx
 
Propriedade-distributiva-da-multiplicação-em-relação-a-adição727.pptx
Propriedade-distributiva-da-multiplicação-em-relação-a-adição727.pptxPropriedade-distributiva-da-multiplicação-em-relação-a-adição727.pptx
Propriedade-distributiva-da-multiplicação-em-relação-a-adição727.pptx
 
The cost of poor power quality.ppt
The cost of poor power quality.pptThe cost of poor power quality.ppt
The cost of poor power quality.ppt
 
AULA Sinais senoidais. IFESC.ppt
AULA Sinais senoidais. IFESC.pptAULA Sinais senoidais. IFESC.ppt
AULA Sinais senoidais. IFESC.ppt
 
Aula 1 - Historico.pdf
Aula 1 - Historico.pdfAula 1 - Historico.pdf
Aula 1 - Historico.pdf
 
Cópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptx
Cópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptxCópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptx
Cópia de Digital Maze Teacher Instructions.pptx
 
Contexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptx
Contexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptxContexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptx
Contexto Histórico e Conceitos Literatura Infantil.pptx
 
aula_11.pdf
aula_11.pdfaula_11.pdf
aula_11.pdf
 
Aula 2 Revisão Circuitos em corrente contínua.ppt
Aula 2 Revisão Circuitos em corrente contínua.pptAula 2 Revisão Circuitos em corrente contínua.ppt
Aula 2 Revisão Circuitos em corrente contínua.ppt
 
Aula 1 Revisão Circuitos em corrente contínua.ppt
Aula 1 Revisão Circuitos em corrente contínua.pptAula 1 Revisão Circuitos em corrente contínua.ppt
Aula 1 Revisão Circuitos em corrente contínua.ppt
 
Área de uma região poligonal. Unicamp.pdf
Área de uma região poligonal. Unicamp.pdfÁrea de uma região poligonal. Unicamp.pdf
Área de uma região poligonal. Unicamp.pdf
 
História das Ciências Ambientais.ppt
História das Ciências Ambientais.pptHistória das Ciências Ambientais.ppt
História das Ciências Ambientais.ppt
 
Teorias estruturalistas do crescimento e do desenvolvimento.ppt
Teorias estruturalistas do crescimento e do desenvolvimento.pptTeorias estruturalistas do crescimento e do desenvolvimento.ppt
Teorias estruturalistas do crescimento e do desenvolvimento.ppt
 
IGNORÂNCIA E VERDADE_Professora Rosana Rossatto (7º ANO).pptx
IGNORÂNCIA E VERDADE_Professora Rosana Rossatto (7º ANO).pptxIGNORÂNCIA E VERDADE_Professora Rosana Rossatto (7º ANO).pptx
IGNORÂNCIA E VERDADE_Professora Rosana Rossatto (7º ANO).pptx
 
Matemática para Economia III.pptx
Matemática para Economia III.pptxMatemática para Economia III.pptx
Matemática para Economia III.pptx
 

Aula sobre balanço energético nacional.pptx

  • 2. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE Organização internacional dos países comprometidos com os princípios da democracia representativa e da economia de livre comércio. Sede em Paris. Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Coreia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça, Turquia.
  • 3. O Balanço Energético Nacional – BEN O BEN tem por finalidade apresentar a contabilidade relativa à oferta e ao consumo de energia no Brasil, contemplando as atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.
  • 4. O Balanço Energético Nacional – BEN Sua base de dados é atualizada em ciclos anuais, a qual é importante para os estudos relacionados ao planejamento energético nacional. As estatísticas apresentadas revelam tendências da oferta e do consumo de energia .
  • 5. O Balanço Energético Nacional – BEN Informações encontradas no BEN: Análise Energética e Dados Agregados: apresenta os destaques de energia no ano base, os dados consolidados de produção, consumo, dependência externa de energia, a composição setorial do consumo de energéticos e o resumo da oferta interna de energia. Oferta e Demanda de Energia por Fonte: tem como conteúdo a contabilização, por fonte de energia, da produção, importação, exportação, variação de estoques, perdas, ajustes e consumo total desagregado por setores da economia.
  • 6. O Balanço Energético Nacional – BEN Informações encontradas no BEN: Consumo de Energia por Setor: apresenta o consumo final de energia classificado por fonte primária e secundária, para cada setor da economia. Comércio Externo de Energia: traz os dados das importações e exportações de energia e da dependência externa de energia.
  • 7. O Balanço Energético Nacional – BEN Balanços de Centros de Transformação: apresenta os balanços energéticos dos centros de transformação, incluindo as suas perdas. Recursos e Reservas Energéticas: contempla os dados dos recursos e reservas das fontes primárias de energia, incluindo notas metodológicas.
  • 8. O Balanço Energético Nacional – BEN Energia e Socioeconomia: faz a comparação dos parâmetros energéticos, econômicos e populacionais, os consumos específicos, os preços e os gastos com importação de petróleo. Dados Energéticos Estaduais: apresenta, por estados da federação, os dados de produção das principais fontes de energia, o consumo residencial de eletricidade e gás liquefeito de petróleo; instalações energéticas, reservas e potencial hidráulico.
  • 9. Sistema Energético São várias as formas em que a energia está disponível. Entretanto, nem sempre esta disponibilidade energética está presente na forma que se necessita. A fim de atender esta necessidade utilizamos processos de armazenamento e conversão de energia. Fonte: Eletrobrás / Procel Educação. Universidade Federal de Itajubá
  • 10. Energia Primária Fornecida pela natureza, como a energia hidráulica, petróleo, lenha e cana-de-açúcar, podendo ser usada diretamente ou convertida em outra forma energética antes do uso. Energia Secundária Corresponde à energia resultante de processos de conversão, no âmbito do setor energético, visando facilitar transporte, armazenamento, adequação ao uso. Pode ser convertida, novamente, em outras formas de energia. Energia Útil Energia efetivamente demandada pelo usuário. A relação entre a energia útil e a demanda correspondente de energia secundária depende da eficiência do equipamento de uso final.
  • 11. Matriz energética Mostra a oferta ou consumo de energético de uma indústria, região ou país. Objetivo Avaliar oferta e consumo dos energéticos, sua disponibilidade e seu custo.
  • 12. Fonte: BEN 2019 Estrutura geral do Balanço Energético Nacional
  • 13. Consumo Final Energia Primária e Secundária que se encontra disponível para ser usada por todos os setores de Consumo Final do país, incluindo o Consumo Final Energético e o Consumo Final não energético. Consumo Final Não Energético Quantidade de Energia contida em produtos que são utilizados em diferentes setores para fins não energéticos. Consumo Final Energético Agrega o Consumo Final dos Setores Energético, Residencial, Comercial, Público, Agropecuário, Transportes, Industrial e Consumo não identificado. Consumo Final do Setor Energético Energia consumida nos Centros de Transformação e/ou nos processos de extração e transporte interno de Produtos Energéticos, na sua forma final.
  • 14. Consumo Final Comercial Energia consumida no Setor Comercial, em todas as classes. Consumo Final Público Energia consumida no Setor Público, em todas as classes. Consumo Final Agropecuário Energia total consumida nas classes Agricultura e Pecuária. Consumo Transportes Energia consumida no Setor Transportes, englobando os segmentos rodoviário, ferroviário, aéreo e hidroviário. Consumo Final Industrial Energia consumida no setor industrial, englobando os segmentos cimento, ferro-gusa e aço, ferroligas, mineração e pelotização, não-ferrosos e outros da metalurgia, química, alimentos e bebidas, têxtil, papel e celulose, cerâmica e outros.
  • 15. Conceitos básicos utilizados para o levantamento dos recursos e reservas de algumas Fontes Primárias de Energia  Reservas: quantidade de material comprovada através de medição, economicamente aproveitável dada tecnologia conhecida.  Recursos: quantidade adicional assumida existente, dadas as condições geológicas gerais conhecidas, embora comprovadas, não possíveis de serem obtidas pela tecnologia conhecida.
  • 16.  Medida: material cujas estimativas de qualidade e quantidades foram computadas com erro menor de 20%, através de trabalhos geológicos detalhados e amostragem e análises absolutamente sistemáticas e representativas.  Indicada: material cujas estimativas – qualidade e quantidades – foram computadas parcialmente, através de trabalhos geológicos detalhados e parcialmente, através de projeções geológicas razoáveis (extrapolação).  Inferida: material cujas estimativas – qualidade e quantidade – são baseadas apenas em algumas evidências e projeções geológicas.
  • 17. Unidades utilizadas em energia British Thermal Unit (Btu): unidade de energia. Quantidade de energia necessária para elevar a temperatura de uma libra (unidade inglesa de massa) de água em um grau Fahrenheit (1ºF) sob pressão atmosférica normal. Caloria (cal): unidade de energia. Quantidade de energia necessária para elevar a temperatura de um grama de água em 1ºC, de 14,5ºC a 15,5ºC, sobre pressão atmosférica normal. Joule (J): unidade de trabalho, de energia e de quantidade de calor. O joule é o trabalho produzido por uma força de 1 Newton que leva o ponto de aplicação dessa força a deslocar-se por uma distância de 1 metro na direção da força.
  • 18. Newton (N): unidade de força. O Newton é a força que quando aplicada a um corpo de massa igual a 1 kg, atribui- lhe a aceleração constante de 1 m/s2 na direção da força. Tonelada equivalente de petróleo (tep): unidade de energia. A tep é utilizada na comparação do poder calorífero de diferentes formas de energia com o petróleo. Uma tep corresponde à energia que se pode obter a partir de uma tonelada de petróleo padrão. Watt (W): unidade de potência. O Watt é a potência de um sistema energético no qual é transferida, contínua e uniformemente, a energia de 1J/s. Watt-hora (Wh): unidade de energia. Energia transferida uniformemente por um sistema de potência igual a 1 W durante uma hora.
  • 19. O conteúdo térmico de um combustível é dado pelo poder calorífico.  PCS – poder calorífico superior: Quando inclui a quantidade de calor liberada pela condensação do vapor d’água formado durante a combustão (América do Norte e Sul).  PCI – poder calorífico inferior: Pode ser obtido deduzindo-se do valor do poder calorífico superior, a quantidade de calor relativa à condensação do vapor de água (Europa).
  • 21. Coeficientes de Equivalência Calórica Fonte: BEN
  • 22. Fatores de Conversão para Energia Fonte: BEN Fonte: BEN
  • 23. Fatores de Conversão para Volume Fonte: BEN
  • 24. Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Gasosos Fonte: BEN
  • 25. Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Líquidos Fonte: BEN