2. Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da
Criança (PNAISC)
Instituída pela portaria nº 1.130 de agosto de 2015;
A PNAISC tem por objetivo promover e proteger a saúde
da criança e do aleitamento materno, mediante a atenção
e cuidados integrais e integrados da gestação aos 9 (nove)
anos de vida;
Com especial a primeira infância e as
populações de maior vulnerabilidade;
Visando a redução da morbimortalidade e um ambiente
facilitador a vida com condições dignas de existência e
pleno desenvolvimento.
3. Para fins da PNAISC, considera-se:
I. Criança: pessoa na faixa etária de 0 a 9 anos, ou
seja, de 0 a 120 meses;
II. Primeira infância: pessoa na faixa etária de 0 a 5
anos, ou seja de 0 a 72 meses
Paragrafo único:
Para fins de atendimento em serviços de pediatria no
SUS, a PNAISC contemplara crianças e adolescentes ate a
idade de 15 anos, ou seja, 192 meses, sendo este limite
etário passível de alteração de acordo com as normas e
rotinas do estabelecimento de saúde responsável pelo
atendimento.
4. Crescimento e Desenvolvimento Infantil
A melhor forma de analisar o crescimento é a
partir dos registros periódicos do perímetro
cefálico, do peso, do comprimento ou da estatura
e do índice de massa corpórea (IMC) na caderneta
de saúde da criança.
O acompanhamento
desenvolvimento está
do crescimento e
baseado em um método
simples, de baixo custo e de grande eficácia e que
deve ser implementado pelas equipes da atenção
primária à saúde.
5. Linhas de Cuidados Atenção Primária a Saúde
Promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno;
Atenção à saúde do recém-nascido (RN), em especial aqueles
em situação de vulnerabilidade;
Atenção integral às doenças prevalentes na infância (AIDPI);
Incentivo e qualificação da vigilância do crescimento e
desenvolvimento;
Prevenção de violências e promoção da cultura de paz e
Vigilância e monitoramento do óbito fetal e infantil.
6. A melhor forma de analisar o crescimento é a partir
dos registros periódicos do perímetro cefálico, do
peso, do comprimento ou da estatura e do índice de
massa corpórea (IMC) a caderneta de saúde da
criança.
7. DefiniçãodeCrescimento
Crescimento
Considerado um bom parâmetro para a avaliação do
crescimento por ser cumulativo, progressivo e não
sofrer regressão.
Processo dinâmico e contínuo;
Aumento do tamanho corporal;
Constitui um dos indicadores de saúde da criança
8. Caderneta de Saúde da Criança
Parâmetros para avaliar o crescimento de crianças (≤ 10 anos):
Perímetro cefálico (de zero a 2 anos);
Peso para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10
anos);
Comprimento/estatura para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a
5 anos e de 5 a 10 anos);
Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade (de zero a 2
anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos).
13. Perímetro Cefálico
É a medição da circunferência da cabeça do bebê,
feita com uma fita métrica para saber se o
tamanho é o ideal para a idade da criança.
DADOS DE REFERÊNCIA
ou inferior a
Para menino, a medida será igual
31,9cm;
Para menina, igualouinferior a 31,5cm.
Fonte: OMS, 2016
14. Perímetro Cefálico
Acompanhe o ganho esperado de Perímetro
Cefálico no primeiro ano devida:
0 a 3 meses: 2 cm por mês;
3 a 6 meses: 1 cm por mês;
6 a 9 meses: 0,5 cm por mês;
9 a 12 meses: 0,5 cm por mês.
15.
16. 10, março de 2016
O Ministério da Saúde passa a adotar, a partir desta quarta-feira (09),
novos parâmetros para medir o perímetro cefálico e identificar casos
suspeitos de bebês com microcefalia. Para menino, a medida será igual
ou inferior a 31,9 cm e, para menina, igual ou inferior a 31,5 cm. A
mudança está de acordo com a recomendação anunciada recentemente
pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e tem como objetivo
padronizar as referências para todos os países, valendo para bebês
nascidos com 37 ou mais semanas de gestação.
Estamos caminhando juntos e no caminho certo para descobrir e
definir de forma cada vez mais específica todas as orientações em torno
da microcefalia e do vírus Zika”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo
Castro.
https://www.unasus.gov.br/noticia/brasil-adota-recomendacao-da-oms-e-
reduz-medida-para-microcefalia
17. Importância da Medição do
Perímetro Cefálico
Esta matriz é importante poque oferece informações
sobre o desenvolvimento do cérebro do bebê.
No recém nascido, o perímetro cefálico pode ser
diminuído pela pressão produzida ao passar pelo
canal do parto.
Uma mudança no crescimento anormal da cabeça
do bebê pode alertar para um possível problema.
18. Hidrocefalia
Consiste no acúmulo de
quantidades excessivas deliquido
cefalorraquidiano, com ele um
aumento na pressão e uma
expansão do crânio para um
tamanho maior do que o normal.
19. Hidrocefalia
Pode ocorrer o surgimento da hidrocefalia se:
O líquor for produzido em excesso;
Existir um bloqueio no caminho do líquor
até o local onde ele será reabsorvido na
parte mais externa do cérebro;
Se existir algum problema na reabsorção do
líquor;
20. Hidrocefalia Congênita
Está presente no nascimento.
Estima-se que cerca de 1 a cada 1000 bebês
nascem com este problema.
Pode estar associada a outros problemas
congênitos, ou pode resultar de uma infecção
materna durante a gestação, como rubéola, sífilis,
citomegalovírus, toxoplasmose, entre outros.
21. Sintomas em RNs e Bebês
Crescimento rápido da cabeça do bebê;
A moleira do bebê pode ficar abaulada (“inchada”);
Irritabilidade/Agitação;
Vômitos;
Dificuldade de se desenvolver / de se alimentar;
Convulsões.
22. Microcefalia
A microcefalia é uma anomalia congênita caracterizada pela
redução do perímetro cefálico. A Organização Mundial da
Saúde (OMS) define a microcefalia com base nos seguintes
critérios:
Microcefalia: recém-nascidos com perímetro cefálico
inferior a 2 desvios-padrão, ou seja, mais de 2 desvios-
padrão abaixo da média para idade gestacional e sexo;
Microcefalia grave: recém-nascidos com perímetro
cefálico inferior a 3 desvios-padrão, ou seja, mais de 3
desvios-padrão abaixo da média para idade gestacional e
sexo.
23.
24. Macrocefalia
É uma condição mais comum e, na maioria dos
casos, costuma desaparecer conforme o
desenvolvimento do bebê.
Causas: hidrocefalia (acúmulo de líquidos na
cabeça), infecção, meningite, tumor cerebral,
doenças metabólicas ou sindrômicas.
25. Macrocefalia
Pode ser classificada como:
Desproporcional: A cabeça é maior que o
proporcional para o tamanho geral da criança.
Proporcional: A cabeça parece ser proporcional
ao corpo (ou seja, a criança tem um corpo
grande e uma cabeça grande).
26. Macrocefalia
A macrocefalia anômala pode ser causada por
um aumento no cérebro (megaloencefalia),
água no cérebro (hidrocefalia), crescimento
excessivo dos ossos do crânio (hiperostose
craniana) ou outros problemas de saúde.
Esses problemas de saúde podem ser causados
por doenças genéticas ou distúrbios que a
criança desenvolveu antes ou após o
nascimento.
27. Definição desenvolvimento
Transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui,
além do crescimento, maturação, aprendizagem e aspectos psíquicos e
sociais.
Tudo em um ser humano (suas características, seus modos de agir,
pensar, sentir, seus valores, etc.) depende da sua interação com o meio
social em que vive.
Portanto, o desenvolvimento da criança será sempre mediado por outras
pessoas, pelas famílias, pelos profissionais de saúde, da educação, entre
outros, que delimitam e atribuem significados à sua realidade
28. Acompanhamento e Avaliação do
Desenvolvimento Infantil
A criança deve atravessar cada estádio segundo uma sequência regular,
ou seja, os estádios de desenvolvimento cognitivo são sequenciais.
Se a criança não for estimulada ou motivada no devido momento, ela
não conseguirá superar o atraso do seu desenvolvimento.
Afinal, o desenvolvimento infantil se dá à medida que a criança vai
crescendo e vai se desenvolvendo de acordo com os meios onde vive e
os estímulos deles recebido.
29. Divisão dos Marcos de
Desenvolvimento Infantil
Sócio emocional: capacidade de expressar emoções de forma
eficaz, seguir regras e instruções e formar relacionamentos
positivos e saudáveis.
Linguagem: capacidade de absorver e aprender a usar a
linguagem.
Cognitivo: capacidade de pensar, aprender e resolver problemas.
Motor: capacidade de aprender habilidades motoras grossas e
finas, como sentar, engatinhar e andar
30.
31.
32.
33.
34. Derivação Ventrículo-Peritoneal (DVP)
Colocação de um fino cateter tubular no interior do
ventrículo que será conectado a uma Válvula e será
responsável por regular o fluxo de drenagem do LCR,
evitando hiperdrenagem ou drenagem insuficiente do
LCR.
Este cateter final será colocado na cavidade abdominal.
Assim, o LCR será reabsorvido pelo peritônio
(membrana que reveste toda cavidade abdominal) e
devolvido à circulação sanguínea.
40. ESTUDO DO AIDIPI
A estratégia Atenção Integrada das Doenças Prevalentes na
Infância (AIDPI) foi desenvolvida originalmente pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para
a Infância e a Adolescência (UNICEF).
Criada em 1992;
Brasil 1996;
Objetivo: Não é estabelecer diagnóstico de doença, mas,
identificar sinais clínicos que permitam avaliação e triagem
rápida da criança de 2 a 5 anos.
41. Manejo dos Casos
Avaliação do estado geral de saúde da criança:
perguntar e examinar;
Classificação de doença em um sistema de triagem
codificado por cores, especificando a necessidade;
Recomendações práticas sobre como cuidar da
criança doente, sinais de gravidade e retorno para o
seguimento;
42. Manejo dos Casos
Identificar o tratamento e tratar;
Referir quando houver necessidade;
Obter medidas antropométricas.