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TÁTICAS DE COMBATE A INCÊNDIO
E SALVAMENTO
2.1.1 Área Crítica Teórica
(ACT)
TÁTICAS DE COMBATE A
INCÊNDIO E SALVAMENTO
• A Tática de Combate a Incêndio e Salvamento pode
ser definida como a arte de dirigir e empregar
pessoal, equipamentos e agentes extintores no
local da emergência.
• O bom êxito da operação dependerá da capacidade
do Bombeiro avaliar a situação, considerar os
princípios (tudo que foi estudado, recursos
disponíveis, etc.), formular um plano de ação, e
fazer com que esse plano seja executado
prontamente e de maneira eficiente.
TÁTICAS DE COMBATE A
INCÊNDIO E SALVAMENTO
 Não existem situações de emergência iguais. Cada
situação exige sua própria solução e cada solução
varia de acordo com a capacidade de cada
Bombeiro.
 o salvamento precede a ação de combate ao fogo
Comunicação é o suporte
básico para:
 acionamento da equipe de bombeiros;
 Transmissão das informações a respeito da
emergência aos bombeiros;
 Comunicação entre as equipes
 Mobilização de todos os recursos
AERONAVES
 A evolução confere às aeronaves determinadas
características que, para os profissionais de
segurança, representam um aumento de riscos,
entre os quais se destacam:
 Maior capacidade de transporte de pessoas e
cargas;
 Maior capacidade de combustíveis;
 Materiais de acabamento que geram gases tóxicos
ao entrarem em combustão; e
 Aumento da área crítica.
Força Aérea Brasileira
 também são reservados recursos para o
desenvolvimento e aprimoramento dos quesitos de
segurança, com a finalidade de preservar a vida de
seus ocupantes. E quando ocorre um acidente, uma
legião de especialistas é mobilizada para identificar
as causas (sejam estruturais, operacionais, de
manutenção ou de projeto), e implantar as medidas
necessárias para eliminá-las.
 As aeronaves não são construídas com os mesmos
padrões de construção, estabilidade estrutural,
proteção contraincêndio e saídas de emergência
que são exigidos para edificações que comportam
grande quantidade de pessoas.
Cada aeronave tem suas próprias
características. Por isso elas devem ser
estudadas pelos bombeiros de aeródromos
quanto aos seguintes aspectos:
• Quantidade e tipo de combustíveis e lubrificantes,
bem como a localização de seus reservatórios;
• Tipo, características e quantidade de motores;
• Procedimentos para corte de motores e sistema
elétrico;
• Dispositivos internos de extinção de incêndio e seu
funcionamento;
• Quantidade, localização e manejo das saídas de
emergência, bem como dos dispositivos de
abandono;
• Configuração da fuselagem;
• Quantidade e localização das áreas de corte;
• Altura do solo ao piso da aeronave e às saídas de
emergência;
• Capacidade de ocupantes; e
• Tipo de cintos de segurança, entre outros.
É necessário que o estudo das aeronaves nos
aspectos sugeridos, seja utilizado para a
confecção de folhetos de informações ,
contendo tabelas e diagramas que permitam
aos bombeiros visualizar rapidamente as
características das aeronaves.
• A velocidade com que se sucedem os
acontecimentos nas emergências aeronáuticas é
muito grande, e os Bombeiros que não conhecerem
previamente as características da aeronave, os seus
recursos materiais disponíveis para o atendimento à
emergência, bem como os procedimentos
operacionais de trabalho, estarão condenados ao
fracasso, pois, na prática, não haverá tempo para
dúvidas e realização de novas tentativas.
 Efeitos combinados do peso da aeronave,
velocidade de aterrissagem, frenagens excessivas
ou bruscas (principalmente em pistas muito curtas)
e travamento dos freios podem provocar:
 Primeiramente, o superaquecimento dos freios (os
freios de alguns aviões contêm berílio que produz
fumaça e vapores tóxicos);
 Persistindo o aquecimento, poderá ocorrer a ignição
da graxa do conjunto da roda (apresenta labaredas
altas e lentas provenientes do fundo da roda) ou do
fluido hidráulico (ao redor das conexões hidráulicas
próximas da roda).
 Persistindo o aquecimento, poderá ocorrer o
princípio de incêndio nos freios;
 Caso o princípio de incêndio nos freios não seja
debelado, poderá provocar a ignição dos pneus em
temperaturas a partir de 260ºC a 315,5ºC; e
 Em último caso, a ignição da roda de liga leve.
Superaquecimento dos
trens de Pouso
 A combinação do aumento de temperatura do freio
e da roda, juntamente com o aumento da pressão
do pneu, pode conduzir à desintegração da roda,
algumas vezes com força explosiva, lançando
fragmentos para as laterais do trem de pouso. Por
isso, nem as viaturas e nem os Bombeiros devem
ser posicionados na provável linha de fragmentação
(linha lateral da roda superaquecida). A abordagem
deve ser feita pela frente ou por trás do trem de
pouso.
 As rodas dos aviões modernos são equipadas com
plugs fusíveis incorporados dentro dos aros. Tais
plugs são projetados para derreter,
automaticamente, esvaziando os pneus quando o
aro atingir uma temperatura pré-determinada,
geralmente de 149ºC a 204ºC. Liberando a pressão
do pneu, ocorre a redução da pressão exercida
sobre a roda, consequentemente a possibilidade de
fissura e fragmentação da roda diminui. Cuidado
ainda deve ser tomado porque há casos de
incidentes em que os plugs fusíveis deixaram de
funcionar adequadamente.
 Em geral, um superaquecimento do trem de pouso

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  • 1. TÁTICAS DE COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO
  • 2. 2.1.1 Área Crítica Teórica (ACT)
  • 3.
  • 4. TÁTICAS DE COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO • A Tática de Combate a Incêndio e Salvamento pode ser definida como a arte de dirigir e empregar pessoal, equipamentos e agentes extintores no local da emergência. • O bom êxito da operação dependerá da capacidade do Bombeiro avaliar a situação, considerar os princípios (tudo que foi estudado, recursos disponíveis, etc.), formular um plano de ação, e fazer com que esse plano seja executado prontamente e de maneira eficiente.
  • 5. TÁTICAS DE COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO  Não existem situações de emergência iguais. Cada situação exige sua própria solução e cada solução varia de acordo com a capacidade de cada Bombeiro.  o salvamento precede a ação de combate ao fogo
  • 6. Comunicação é o suporte básico para:  acionamento da equipe de bombeiros;  Transmissão das informações a respeito da emergência aos bombeiros;  Comunicação entre as equipes  Mobilização de todos os recursos
  • 7. AERONAVES  A evolução confere às aeronaves determinadas características que, para os profissionais de segurança, representam um aumento de riscos, entre os quais se destacam:  Maior capacidade de transporte de pessoas e cargas;  Maior capacidade de combustíveis;  Materiais de acabamento que geram gases tóxicos ao entrarem em combustão; e  Aumento da área crítica.
  • 9.  também são reservados recursos para o desenvolvimento e aprimoramento dos quesitos de segurança, com a finalidade de preservar a vida de seus ocupantes. E quando ocorre um acidente, uma legião de especialistas é mobilizada para identificar as causas (sejam estruturais, operacionais, de manutenção ou de projeto), e implantar as medidas necessárias para eliminá-las.
  • 10.  As aeronaves não são construídas com os mesmos padrões de construção, estabilidade estrutural, proteção contraincêndio e saídas de emergência que são exigidos para edificações que comportam grande quantidade de pessoas.
  • 11. Cada aeronave tem suas próprias características. Por isso elas devem ser estudadas pelos bombeiros de aeródromos quanto aos seguintes aspectos: • Quantidade e tipo de combustíveis e lubrificantes, bem como a localização de seus reservatórios; • Tipo, características e quantidade de motores; • Procedimentos para corte de motores e sistema elétrico; • Dispositivos internos de extinção de incêndio e seu funcionamento; • Quantidade, localização e manejo das saídas de emergência, bem como dos dispositivos de abandono; • Configuração da fuselagem;
  • 12. • Quantidade e localização das áreas de corte; • Altura do solo ao piso da aeronave e às saídas de emergência; • Capacidade de ocupantes; e • Tipo de cintos de segurança, entre outros. É necessário que o estudo das aeronaves nos aspectos sugeridos, seja utilizado para a confecção de folhetos de informações , contendo tabelas e diagramas que permitam aos bombeiros visualizar rapidamente as características das aeronaves.
  • 13. • A velocidade com que se sucedem os acontecimentos nas emergências aeronáuticas é muito grande, e os Bombeiros que não conhecerem previamente as características da aeronave, os seus recursos materiais disponíveis para o atendimento à emergência, bem como os procedimentos operacionais de trabalho, estarão condenados ao fracasso, pois, na prática, não haverá tempo para dúvidas e realização de novas tentativas.
  • 14.  Efeitos combinados do peso da aeronave, velocidade de aterrissagem, frenagens excessivas ou bruscas (principalmente em pistas muito curtas) e travamento dos freios podem provocar:  Primeiramente, o superaquecimento dos freios (os freios de alguns aviões contêm berílio que produz fumaça e vapores tóxicos);  Persistindo o aquecimento, poderá ocorrer a ignição da graxa do conjunto da roda (apresenta labaredas altas e lentas provenientes do fundo da roda) ou do fluido hidráulico (ao redor das conexões hidráulicas próximas da roda).
  • 15.  Persistindo o aquecimento, poderá ocorrer o princípio de incêndio nos freios;  Caso o princípio de incêndio nos freios não seja debelado, poderá provocar a ignição dos pneus em temperaturas a partir de 260ºC a 315,5ºC; e  Em último caso, a ignição da roda de liga leve.
  • 16. Superaquecimento dos trens de Pouso  A combinação do aumento de temperatura do freio e da roda, juntamente com o aumento da pressão do pneu, pode conduzir à desintegração da roda, algumas vezes com força explosiva, lançando fragmentos para as laterais do trem de pouso. Por isso, nem as viaturas e nem os Bombeiros devem ser posicionados na provável linha de fragmentação (linha lateral da roda superaquecida). A abordagem deve ser feita pela frente ou por trás do trem de pouso.
  • 17.  As rodas dos aviões modernos são equipadas com plugs fusíveis incorporados dentro dos aros. Tais plugs são projetados para derreter, automaticamente, esvaziando os pneus quando o aro atingir uma temperatura pré-determinada, geralmente de 149ºC a 204ºC. Liberando a pressão do pneu, ocorre a redução da pressão exercida sobre a roda, consequentemente a possibilidade de fissura e fragmentação da roda diminui. Cuidado ainda deve ser tomado porque há casos de incidentes em que os plugs fusíveis deixaram de funcionar adequadamente.  Em geral, um superaquecimento do trem de pouso