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UNIVERSIDADE JOSE EDUARDO DOS SANTOS
ESCOLA SUPERIOR POLITECNICA DO BIE
CURSO DE ENFERMAGEM GERAL 3º ANO
O PROCESSO ADMINISTRATIVO
CUITO/ AGOSTO / 2019
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INTRODUÇÃO.
Das primeiras teorias administrativas expostas pelos clássicos se reconhece a
administração como um campo específico da atividade humana, nas que se realiza
um conjunto de ações e operações comuns com independência específica do objeto
administrativo.
A este conjunto de operações e à seqüência em que são realizadas é ao se
denomina.
PROCESSO ADMINISTRATIVO.
A tarefa básica da administração é fazer as coisas por meio das pessoas de maneira
eficiente e eficaz.
Em todo tipo de organização, ou qualquer tipo de emprendimento humano a
eficiencia e eficacia com que as pessoas trabalham depende directamente da
capacidade daqueles que exercem a função administrativa.
A administraçao é um processo contínuo e sistemático que envolve uma série
de actividades como: planear, organizar, mandar/dirigir/liderar e controlo de
recursos competências para alcançar metas e objectivos.
A ADMINISTRAÇÃO APLICA -SE ATRAVÉS DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO.
Tradicionalmente se concebeu o processo administrativo, com seu início na
planeação. Este ordenamento é válido quando se inicia a administração de
uma organização formal que começa.
Em outras circunstâncias o processo pode começar no ponto que mais
convenha ao administrador, dando-se por entendido que onde começa, terá
que desenvolver o processo completo ao interior de cada função administrativa.
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS OU FAZES/PROCESSO ADMINISTRATIVO
1. Planeação. Nesta etapa se determinam os objetivos, os meios e as tarefas
necessárias para obter os objetivos.
2. Organização. Implica uma adequada combinação dos recursos humanos e
materiais e o tempo para obter a execução eficiente das tarefas planejadas.
Aqui também se estabelecem os níveis de autoridade da estrutura, as relações
de coordenação etc.
3. Direção. Nesta etapa se dirige o grupo, conforme o planejado e organizado,
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mantendo os lucros alcançados.
4. Controle. aprecia-se o resultado da execução e se fazem os ajustes necessários.
determina-se o nível de cumprimento das etapas anteriores, feito esta se reinicia o
processo.
PROCESSO ADMINISTRATIVO.
É um processo onde as ações ou operações que realiza o sujeito sobre o objeto pode
ser consideradas como fases consecutivas relacionadas entre se, a maneira de um
ciclo, até certo ponto fechado e que ao concluir se fixam novas tarefas e começa um
novo ciclo. A estas açcões ou fases se denominam funções e a seu conjunto, o
conteúdo da direção.
PLANIFICAÇÃO.
É o momento em que os administradores ou gerentes ou diretores usam a lógica
e os métodos para pensar através de objetivos e acções. É O processo para
estabelecer metas e um curso de acção adequado para as alcançar.
É a primeira função do processo administrativo, sendo fundamental a tomada
de decisões ou seleção prévia da linha a seguir. Este processo é que difere oser
humano de outros animais, pela capacidade de racionar, pensamento.
O gestor de enfermagem deve aprofundar com o processo de tomada de
decisões, assim como os meios para levá-lo a cabo. Deve estabelecer a estratégia
a seguir, definir metas e objetivos, riscar métodos e procedimentos para
alcançar suas metas
PLANIFICAÇÃO.
Planejar: É conceber um futuro e os meios para alcansá-lo. É pensar antes de
atuar.
É um processo sistêmico que envolve uma série de passos a definir uma
situação ou problema, desenvolver estratégias e implementar soluções, é a
habilidade de reconhecer a influência do meio externo e de medir mudanças
significativas no ambiente.
ADMINISTRAÇÃO
Na enfermagem, e mais especificadamente na “administração da assistência de
enfermagem”, a experiência mostra que um planejamento bem feito resulta
numa série de vantagens que recompensam o tempo e energia nele
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desprendidos. Os resultados desse esforço talvez não sejam percebidos sempre de
forma imediata, mas a prática tem comprovado que são de longo e largo alcance.
Torna-se evidente que nenhuma atuação do enfermeiro pode ter condições de
eficiência e eficácia, se dirigida pela improvisação e pela falta de sistematização.
- A administração da assistência de enfermagem tem como centro de sua
atenção o paciente/cliente/usuário, e orientada para a assistência que
envolve o planejamento, a direção, a supervisão e a avaliação das atividades
desenvolvidas pela equipe de enfermagem, visando o atendimento das
necessidades dessa clientela.
- “O acto de planejar diferencia o ser humano dos outros animais, nós
trabalhamos tanto quanto uma abelha ou uma aranha, o que nos torna
diferentes é que, elaboramos na mente a imagem daquilo que desejamos
alcançar antes de construir” (Greco, 2010). Neste sentido, vejamos a
contribuição de Marx (1983):
“Pressupomos o trabalho numa forma em que pertence exclusivamente ao
homem. Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão, e a abelha
envergonha mais que um arquiteto humano com a construção dos favos de
sua colméia. Mas o que distingue de antemão, o pior arquiteto da melhor
abelha é que ele construiu o favo em sua cabeça, antes de construí-lo em cera.
No fim do processo de trabalho obtém-se um resultado que já no início deste
existiu na imaginação do trabalhador e, portanto idealmente” (MARX, 1983).
- A administração em enfermagem tem como apoio constante, o
planejamento, sendo este o ponto de partida em qualquer nível de
organização em que venha a se desenvolver. O assistir depende basicamente
do planejar, envolve todos os atos do enfermeiro, de forma direta e indireta
para que o cuidar seja concretizado, na produção de ações individualizadas
que atendam as necessidades de enfermagem, do paciente/cliente/usuário,
de sua família e da comunidade.
assistência (sistematização da assistência) e o planejamento das condições que
viabilizem a implementação deste assistir (plano de trabalho do enfermeiro –
planejamento gerencial em enfermagem)
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Para planificar, nos perguntamos.
1. 0 Que fazer?.
2. Como fazer?.
3. Porque fazer
4. Para quem fazer ?.
5. Onde se fazer?
6. Quem vai fazer ?
CARACTERISTICAS DA PLANIFICAÇÃO
1. É um esforço de toda a equipe.
2. É participativa e comprometedora.
3. É uma ferramenta de coordenação.
4. Precisa desenvolver uma visão de futuro.
5. Precisa de criatividade, inovação e invenção.
6. Requer de uma disposição favorável à mudança.
7. Busca gerar acordos e abrir espaço à ação.
EXISTEM TRÊS TIPOS DE PLANIFICAÇÃO.
1-Planeação estratégica ou a longo prazo.
2- Planeamento táctico ou de médio praso
2-Planeação operativa ou a curto prazo.
Planeação estratégica. - Genérico, sintético e abrangente é o planeamento global
projectado a longo prazo e envolve a organização como um todo. Processo de
participação estrutural que permite dizer o rumo e desenvolvimento da
organização com o passar do tempo, em atenção a sua missão. Macro orientado
aborda a empresa como um todo.
De maior abrangência, não é detalhado, deve proporcionar flexibilidade para
adaptar-se às mudanças e responde à questão: o que deve ser feito. É o processo
pelo qual as metas organizacionais básicas e diretrizes são determinadas. É de
longo raio de acção e inclui fins e meios, visando a implantação de estratégias
que serão executadas e detalhadas a nível tático.
Estende-se de três a cinco anos.
Realiza uma análise profunda.
Estabelece metas reais.
Determina a direção da instituição, assegura recursos e
responsabilidades.
As metas são mais gerais e menos específicas.
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Planeamneto Táctico: é o planeamento que inclue cada departamento projectado a
medio prazo (exercício anual) e que necessita e envolve recursos específicos e
departamentos de média abrangência, de médio alcance e geralmente de nível
técnico. São mais flexíveis que os estratégicos e criados como suporte de um
plano estratégico maior. Responde à questão: como deve ser feito. Abrange
determinadas áreas de trabalho. Menos genérico e mais detalhado de Médio
prazo aborda cada unidade da empresa separadamente.
Planeação operativa. - é o planeamento específico que abarca cada operação
ou actividade projectada a curto prazo e que envolve uma tarefa ou actividade.
É o mais utilizado pelo pessoal de enfermagem administrativo. O prazo é de um
a dois anos.Para que a organização avance de maneira efectiva, as metas e os
planos operativos têm que refletir os planos estratégicos, assim como a missão
geral da instituição. De curto alcance e trata de acções atuais da instituição.
Responde à questão: quem vai fazer o quê, quando e aonde fazer. Abrange de
forma específica determinada unidade, prescreve a sequência cronológica das
atividades específicas para realização de determinado trabalho. Detalhado,
específico e analítico de curto praso micromorientado aborda apenas cada
tarefa e ou operação por separado
OBJECTIVO DA PLANIFICAÇÃO
Proporcionar a todos os participantes do projecto um conhecimento preciso de
quais sao os resultados que se devem conseguir e qual é o caminho, passo á passo,
para alcançar.
Determinar o que, quem, como, quando, com que recursos e a que custo para
alcançar objectivos fixados.
Proporcionar uma pauta precisa para o seguimento e controlo do projecto que
permite identificar de forma céler os desvios, facilitando assim a correcção .
PROCESSO FORMAL DA PLANEAÇÃO.
1. Formulação das metas.
2. Identificação dos objetivos e a estratégia atual.
3. Análise ambiental.
4. Análise dos recursos; fortaleça e debilidades da organização.
5. Identificação das oportunidades estratégicas e riscos.
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6. Análise de brechas. Determinação da dimensão da mudança que se requer na
atual estratégia.
7. Tomada de decisões estratégicas.
Desenvolvimento de alternativas.
Avaliação de alternativas.
Seleção de alternativas.
8. 7- Formulação de planos de apoio.
9. 8- quantificação de planos mediante a elaboração de propóstas
109- Implementação da estrategia.
Passo 1: Formulação das metas. O que queremos?
A formulação das metas implica compreender a missão da organização e depois
estabelecer metas que a traduzam a términos concretos. Dado que as metas
selecionadas se levarão grande quantidade dos recursos da organização e
governarão muitas de suas atividades, este primeiro passo é chave.
Passo 2: Identificação dos objetivos e a estratégia atual. O que estamos
fazendo agora para obter o que queremos?
Passo 3: Análise ambiental. O que precisamos fazer?
O conhecimento das metas da organização e de sua estratégia atual dá um
marco de referência para definir que aspectos do ambiente exercerão a maior
influencia na capacidade de alcançar os objetivos. A finalidade deste passo
consiste em descobrir as formas em que as mudanças do ambiente econômico,
tecnológico, sócio – cultural e político/legal de uma organização lhe afetarão
indiretamente e as formas em que influirão nela os competidores, fornecedores,
clientes, organismos governamentais e outros fatores.
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Passo 4: Análise dos recursos; fortaleza e debilidades da organização. O que somos
capazes de fazer?, O que estamos fazendo melhor ou pior que outros?
As metas e estratégias atuais da organização também proporcionam um marco de
referência para analisar seus recursos. Esta análise é necessária para determinar suas
vantagens e desvantagens competitivas. Umas e outras se referem às fortalezas e
debilidades da organização frente a seus competidores atuais e futuros.
Passo 5: Identificação das oportunidades estratégicas e riscos. O que podemos
fazer do que se precisa fazer?
A identificação da estratégia a análise da ambiente e a análise dos recursos da
organização (passos 2, 3 e 4) se combinam no quinto passo: descobrir as
oportunidades disponíveis para a organização e as ameaças que enfrenta. Uns e
outros podem surgir de multidão de fatores.
Passo 6: Análise de brechas. Determinação da dimensão da mudança que se
requer na atual estratégia. Se continuamos fazendo o que agora estamos
fazendo, poderemos chegar aonde queremos?
depois de analisar os recursos e o ambiente, os resultados da estratégia atual
podem ser projetados. A seguir os administradores podem decidir se
modificarem ou não a estratégia ou sua realização. Tal decisão deveria se apoiar
no fato de que possam identificá-las brechas do desempenho. Uma brecha do
desempenho é a diferença entre os objetivos estabelecidos no processo de
formulação de metas, e os prováveis resultados que se obteriam sim continua a
estratégia atual.
As brechas de desempenho podem resultar de escolher objetivos mais difíceis ou
do fato de que o desempenho passado não tenha respondido às expectativas
devido às reações eficazes dos competidores, às mudanças no ambiente, à perda
de recursos que contribuem ao fracasso da empresa para implantar
devidamente a estratégia ou porque a estratégia não tenha sido bem
desenhada.
Passo 7: Tomada de decisões estratégicas. Isto é o que faremos para obter o
que queremos.
Se uma mudança de estratégia parece necessário para fechar a brecha do
desempenho, o seguinte passo requer identificar, avaliar e selecionar enfoques
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estratégicos opcionais.
Passo 8: Formulação de planos de apoio.
Existem quase sempre planos derivados necessários para apoiar o plano básico. Estes
planos são de vital importância pois assegurarão o desenvolvimento e cumprimento da
meta.
Passo 9: Quantificão de planos mediante a elaboração de presupostos.
Depois de que se tomam as decisões e se fixam os planos, impõe-se a etapa de lhes
dar significado, lhe atribuindo números para convertê-los em pressuposto.
Se estiverem bem feitos, os orçamentos se convertem nos meios que permite somar os
diversos planos e proporciona importantes normatiza com os que se pode medir
o progresso dos planos.
Passo 10: Implementação da estratégia.
Uma vez determinada a estratégia, é preciso incorporá-la às operações diárias
da organização.
PERÍODO DA PLANIFICAÇÃO
Dentro de uma mesma instituição, no mesmo momento, podem existir diversos
períodos de planeação para assuntos diferentes. Para ter a justa medida do
horizonte de nossos planos, já sejam para um período curto ou prolongado,
assim para estabelecer uma adequada coordenação entre os mesmos, é
necessário ter presente vários princípios.
O princípio do compromisso.
Deve haver certa lógica na seleção do intervalo apropriado de tempo para a
planeação da empresa. Entre mais afetam os planos atuais aos compromissos
futuros, major deveria ser a planeação dos administradores quanto à estrutura
do tempo. Parece que a chave para selecionar o período de planeação radica no
princípio de compromisso, o qual estabelece que a planeação lógica abrange um
futuro de tempo necessário para satisfazer, através de uma série de atividades,
os compromissos em que se incorrem devido às decisões que se tomam o dia de
hoje.
Os administradores não planejam para as decisões futuras. Mas bem, formulam
planos para o impacto futuro que terão as decisões que estão tomando hoje. As
decisões que se tomam hoje se convertem em um compromisso sobre alguma
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medida futura ou gastos futuros.
Possivelmente a aplicação mais evidente destes princípios é a fixação de um período de
planeação que seja o suficientemente prolongado para antecipar, na melhor medida
possível, a recuperação dos custos incorridos em um período de ação. Mas além disso
uma companhia pode comprometer-se, para diversos prazos, com uma política de
pessoal tal como promoção interna e outras políticas ou programas que impliquem
compromissos de direção e não compromissos imediatamente cuantificables em
términos monetários.
O princípio da flexibilidade.
Quanta maior flexibilidade possa ser introduzida nos planos, menor é o perigo de
perda que se produzirão por feitos inesperados; mas se deve ponderar o custo da
flexibilidade em comparação com os riscos implicados ao fazer compromissos
futuros.
O princípio de flexibilidade implica a introdução de uma aptidão para trocar a
direção dos planos. Para muitos administradores, este princípio é o mais
importante da planeação. Tem um grande valor a capacidade de trocar um plano
sem custos ou fricções excessivas, para desviar-se, para manter-se caminho à
meta apesar de mudanças no meio ambiente ou até de fracasso dos planos. A
flexibilidade é crítica quando o compromisso é considerável e não pode ser
completo em um tempo mais breve. Mas é certo que a flexibilidade introduzida
implica custos e o plano mais inflexível será o menos custoso se os fatos
posteriores comprovarem que era desnecessária a capacidade para trocar de
direção.
A flexibilidade é possível somente dentro de certos limites:
1. Não sempre é possível propor uma decisão o tempo suficiente para
assegurar-se de que é a apropriada.
2. A flexibilidade introduzida nos planos pode ser tão custosa que são
possíveis que os benefícios da cobertura não justifiquem os custos.
3. Com freqüência existem casos nos que não há maneira de introduzir
flexibilidade nos planos ou se pode influir sozinho com uma dificuldade tão
grande que resulta impraticável.
O princípio da mudança de rumo.
quanto mais a futuro se comprometam as decisões de planeação em uma
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companhia, mais importante é que os administradores verifiquem periodicamente os
fatos e as expectativas e que redesenhem os planos à medida que seja necessário para
manter o curso para a meta desejada.
O princípio da mudança de rumo, aplica-se ao processo de planeação. A flexibilidade
introduzida não corrige em forma automática os planos; o administrador deve verificar
em forma contínua o curso e deve redesenhar os planos para chegar às metas
desejadas.
PROPÓSITOS DA PLANIFICAÇÃO NOS SERVIÇOS DE ENFERMAGEM.
Identificar fortalezas e debilidades.
Identificar riscos e debilidades.
Saber para onde se dirige a instituição.
Chegar à meta.
Melhorar a eficiência.
Eliminar a duplicação dos esforços.
Concentrar os recursos nos lugares mais importantes.
Melhorar a comunicação e coordenação das atividades.
Estabelecer metas realistas e acessíveis.
PASSOS DA PLANIFICAÇÃO.
Estabelecimentos de objetivos e políticas.
Revisão, ordenamento e seleção de premissas e informação.
Estabelecimento e seleção de alternativas.
Elaboração do plano.
Estrutura organizativa dos serviços de enfermaria.
Um serviço de enfermagem bem estruturado e organizado é o meio mais
importante para proteger e promover a qualidade da atenção brindada ao
indivíduo são ou doente, família e comunidade.
Ao igual a em toda organização existem e se têm bem definidos os níveis, as
hierarquias, suas linhas de autoridade correspondentes dentro da instituição de
saúde, daí se desprende a organização dos serviços de enfermaria do nível
Central das Unidades de Saúde.
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ACTIVIDADES DA DIREÇCÃO DE ENFERMAGEM NA PLANIFICAÇÃO.
A vice direção de enfermagem deve realizar as seguintes atividades na etapa de
planeação.
Planejar, organizar, dirigir e controlar as normas técnicas.
Orientar e controlar as atividades docentes. Investigação e formação do quadro.
ATIVIDADES BÁSICAS.
 Assistenciais.
 Técnico administrativo.
 investigativas
 Docente.
PASSE DE VISITA DE ENFERMAGEM.
É uma atividade docente que realiza o pessoal de enfermaria com o objetivo de
avaliar as distintas etapas do processo de atenção de enfermaria.
Características.
1. Freqüência. 2 vezes por semanas.
2. Participantes. Chefa de sala, professora, estudantes, enfermeiras da sala.
3. É independente ao passe de visita médico.
4. faz-se com fins docentes.
Vantagens do passe de visita
1. Obter informação de pacientes e familiares.
2. Exercitar habilidades para o exame físico e o processo de atenção de
enfermaria.
3. Aprofundar na observação.
4. Abordar os problemas sociais e patológicos.
5. Identificar os diagnósticos clínicos.
6. Fundamentar as ações de enfermaria.
Passagem de turno
É uma atividade assistencial dirigida pela chefa de sala.
Se efectúa com fins docentes e para manter a continuidade do trabalho.
Garante o cumprimento das ações de enfermagem.
Características.
Participam. Chefa de sala, professores, estudantes, pessoal de enfermaria.
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Situações que avalia.
1. Total de pacientes internados com. Hidratações, diabéticos, encamados, com
preparações, formaturas, ganhos, etc.
2. realiza-se por escrito e fisicamente.
ASSINAÇÃO DE PACIENTES.
É uma atividade da chefa de sala ou de volta para poder proporcionar cuidados de
cada paciente direta ou indiretamente de forma integral.
MÉTODOS PARA PLANEJAR A ATRIBUIÇÃO DE PACIENTES.
1- Método funcional. atribui ao pessoal funções determinadas, exemplo. Medir
signais vitais.
Com este método as necessidades individuais são ignoradas já que os cuidados
se recebem de mais de um pessoal de enfermaria pelo que dificulta uma
adequada relação enfermeiro-paciente.
2- Método de atribuição de pacientes. Consiste em lhe atribuir a cada pessoa de
enfermaria a responsabilidade da atenção integral de um determinado número
de pacientes.
Com este método o cuidado do paciente é de maior qualidade e permite a
atenção personalizada, assim como a aplicação do PAE, estreitando o vínculo
enfermeiro-paciente.
3- Método de equipa. O chefe de sala organiza o pessoal em uma ou mais
equipes e atribui a cada equipe um grupo de pacientes.
Esta equipe consta de um responsável, o de maior qualificação, o qual dirige e
fiscaliza o trabalho da equipe.
4- Método de enfermaria primária. É utilizado nas terapias. É muito recente no
mundo onde o pessoal de enfermaria é responsável pelo paciente desde seu
ingresso até a alta. Exige uma alta qualificação do pessoal de enfermaria.
PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO AO PESSOAL DE NOVO INGRESSO.
A preparação ao pessoal de novo ingresso é uma responsabilidade da diretiva de
enfermaria a todos os níveis institucionais. deve-se guiar e orientar ao novo
trabalhador de uma vez que se familiariza em seu entorno trabalhista
integrando-se de forma rápida e eficaz em seu posto de trabalho.
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Atividades a realizar com este pessoal.
Planejar as boas vindas à instituição.
Informar sobre as disposições gerais para o pessoal de enfermagem,disciplina
trabalhista, normas do serviço, deveres e direitos).
Informar sobre a organização da vice direção de enfermagem, seus objetivos políticos e
estratégias
Apresentação das organizações administrativas, políticas e de massas.
Informar sobre a descrição e antecedentes históricos da instituição.
Visitar os distintos departamentos com os que se relacionasse.
Reafirmar normas de regulamento.
Contribuir durante o adestramento noções gerais de educação formal, ética e
bioética, PAE.
Efetuar finalizado o período de aplicação do programa de adestramento se este
pessoal estiver apto ou não para desempenhar suas funções, deixando
perseverança por escrito na vice direção de enfermagem.
PROGRAMAÇÃO DE FÉRIAS.
As férias se programam a partir do último trimestre do ano que termina, cada
serviço envia a de seu pessoal e cobre por si mesmo, tendo em conta a solicitude
do trabalhador e as necessidades do serviço com a finalidade de evitar afetações
na atenção de enfermaria.
As férias são os dias de descanso retribuídos previamente acumulados pelo
tempo real trabalhado.
Aspectos a ter em conta na mesma.
Conhecer o acumulado de cada trabalhador.
Elaboração, execução e controle do programa anual de férias.
Aplicar o modelo estabelecido por pessoal.
Enviar cópia a vice direção de enfermaria e outra a Recursos humanos.
Realizar controle mensal do cumprimento por parte do vice direção de
enfermaria.
ATIVIDADES TECNICO-ADMINISTRATIVAS.
Elaborar plano de trabalho anual e cronograma de atividades.
Confecciona plano de rotação mensal
Confecciona os programas de férias.
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Superação técnica e de posgraduação.
Reuniões mensais
Realizar programação de atividades científicas anuais.
Participação do conselho de direção.
EDUCAÇÃO PERMANENTE.
É uma estratégia pedagógica e gerencial de problematização e transformação dos
serviços de saúde, presente durante toda a vida trabalhista do pessoal de enfermaria e
de apóio a este, é uma alternativa para alcançar a visão educativa identificada por este
pessoal. Por isso constitui um processo de aprendizagem permanente e coletiva que
permite a construção coletiva de valores, conhecimentos e cultura.
Momentos. Da educação permanente
1. Seleção.
2. Preparação de facilitadores.
3. Identificação de problemas e necessidades.
4. Adoção de estratégias de intervenção.
5. Monitoria e avaliação.
A mesma é um instrumento de mudança, que perite penetrar na realidade dos
problemas dos serviços de saúde de forma permanente facilitando a integração
docente-assistencial-inquiridora mantendo ao trabalhador em seu posto de
trabalho.
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DO GESTOR
A actuação dos gestores avalia-se geralmente por padrões de eficiência e
eficácia. Estes conceitos são diferentes.
Efieficiência ocorre quanto maior for o volume de produção conseguido
com o mínimo de factores produtivos, maior é o grau de eficiência do gestor
responsável. Alcance de maiores resultados com o mínio de custos
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Eficácia: o c o r r e quando menor for os desvios entre o planeado e o
realizado maior é o grau de eficácia do gestor.
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AULA 2- PROCESSOS ADMINISTRATIVOS..-1.doc

  • 1. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 1 UNIVERSIDADE JOSE EDUARDO DOS SANTOS ESCOLA SUPERIOR POLITECNICA DO BIE CURSO DE ENFERMAGEM GERAL 3º ANO O PROCESSO ADMINISTRATIVO CUITO/ AGOSTO / 2019
  • 2. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 2 INTRODUÇÃO. Das primeiras teorias administrativas expostas pelos clássicos se reconhece a administração como um campo específico da atividade humana, nas que se realiza um conjunto de ações e operações comuns com independência específica do objeto administrativo. A este conjunto de operações e à seqüência em que são realizadas é ao se denomina. PROCESSO ADMINISTRATIVO. A tarefa básica da administração é fazer as coisas por meio das pessoas de maneira eficiente e eficaz. Em todo tipo de organização, ou qualquer tipo de emprendimento humano a eficiencia e eficacia com que as pessoas trabalham depende directamente da capacidade daqueles que exercem a função administrativa. A administraçao é um processo contínuo e sistemático que envolve uma série de actividades como: planear, organizar, mandar/dirigir/liderar e controlo de recursos competências para alcançar metas e objectivos. A ADMINISTRAÇÃO APLICA -SE ATRAVÉS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO. Tradicionalmente se concebeu o processo administrativo, com seu início na planeação. Este ordenamento é válido quando se inicia a administração de uma organização formal que começa. Em outras circunstâncias o processo pode começar no ponto que mais convenha ao administrador, dando-se por entendido que onde começa, terá que desenvolver o processo completo ao interior de cada função administrativa. FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS OU FAZES/PROCESSO ADMINISTRATIVO 1. Planeação. Nesta etapa se determinam os objetivos, os meios e as tarefas necessárias para obter os objetivos. 2. Organização. Implica uma adequada combinação dos recursos humanos e materiais e o tempo para obter a execução eficiente das tarefas planejadas. Aqui também se estabelecem os níveis de autoridade da estrutura, as relações de coordenação etc. 3. Direção. Nesta etapa se dirige o grupo, conforme o planejado e organizado,
  • 3. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 3 mantendo os lucros alcançados. 4. Controle. aprecia-se o resultado da execução e se fazem os ajustes necessários. determina-se o nível de cumprimento das etapas anteriores, feito esta se reinicia o processo. PROCESSO ADMINISTRATIVO. É um processo onde as ações ou operações que realiza o sujeito sobre o objeto pode ser consideradas como fases consecutivas relacionadas entre se, a maneira de um ciclo, até certo ponto fechado e que ao concluir se fixam novas tarefas e começa um novo ciclo. A estas açcões ou fases se denominam funções e a seu conjunto, o conteúdo da direção. PLANIFICAÇÃO. É o momento em que os administradores ou gerentes ou diretores usam a lógica e os métodos para pensar através de objetivos e acções. É O processo para estabelecer metas e um curso de acção adequado para as alcançar. É a primeira função do processo administrativo, sendo fundamental a tomada de decisões ou seleção prévia da linha a seguir. Este processo é que difere oser humano de outros animais, pela capacidade de racionar, pensamento. O gestor de enfermagem deve aprofundar com o processo de tomada de decisões, assim como os meios para levá-lo a cabo. Deve estabelecer a estratégia a seguir, definir metas e objetivos, riscar métodos e procedimentos para alcançar suas metas PLANIFICAÇÃO. Planejar: É conceber um futuro e os meios para alcansá-lo. É pensar antes de atuar. É um processo sistêmico que envolve uma série de passos a definir uma situação ou problema, desenvolver estratégias e implementar soluções, é a habilidade de reconhecer a influência do meio externo e de medir mudanças significativas no ambiente. ADMINISTRAÇÃO Na enfermagem, e mais especificadamente na “administração da assistência de enfermagem”, a experiência mostra que um planejamento bem feito resulta numa série de vantagens que recompensam o tempo e energia nele
  • 4. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 4 desprendidos. Os resultados desse esforço talvez não sejam percebidos sempre de forma imediata, mas a prática tem comprovado que são de longo e largo alcance. Torna-se evidente que nenhuma atuação do enfermeiro pode ter condições de eficiência e eficácia, se dirigida pela improvisação e pela falta de sistematização. - A administração da assistência de enfermagem tem como centro de sua atenção o paciente/cliente/usuário, e orientada para a assistência que envolve o planejamento, a direção, a supervisão e a avaliação das atividades desenvolvidas pela equipe de enfermagem, visando o atendimento das necessidades dessa clientela. - “O acto de planejar diferencia o ser humano dos outros animais, nós trabalhamos tanto quanto uma abelha ou uma aranha, o que nos torna diferentes é que, elaboramos na mente a imagem daquilo que desejamos alcançar antes de construir” (Greco, 2010). Neste sentido, vejamos a contribuição de Marx (1983): “Pressupomos o trabalho numa forma em que pertence exclusivamente ao homem. Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão, e a abelha envergonha mais que um arquiteto humano com a construção dos favos de sua colméia. Mas o que distingue de antemão, o pior arquiteto da melhor abelha é que ele construiu o favo em sua cabeça, antes de construí-lo em cera. No fim do processo de trabalho obtém-se um resultado que já no início deste existiu na imaginação do trabalhador e, portanto idealmente” (MARX, 1983). - A administração em enfermagem tem como apoio constante, o planejamento, sendo este o ponto de partida em qualquer nível de organização em que venha a se desenvolver. O assistir depende basicamente do planejar, envolve todos os atos do enfermeiro, de forma direta e indireta para que o cuidar seja concretizado, na produção de ações individualizadas que atendam as necessidades de enfermagem, do paciente/cliente/usuário, de sua família e da comunidade. assistência (sistematização da assistência) e o planejamento das condições que viabilizem a implementação deste assistir (plano de trabalho do enfermeiro – planejamento gerencial em enfermagem)
  • 5. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 5 Para planificar, nos perguntamos. 1. 0 Que fazer?. 2. Como fazer?. 3. Porque fazer 4. Para quem fazer ?. 5. Onde se fazer? 6. Quem vai fazer ? CARACTERISTICAS DA PLANIFICAÇÃO 1. É um esforço de toda a equipe. 2. É participativa e comprometedora. 3. É uma ferramenta de coordenação. 4. Precisa desenvolver uma visão de futuro. 5. Precisa de criatividade, inovação e invenção. 6. Requer de uma disposição favorável à mudança. 7. Busca gerar acordos e abrir espaço à ação. EXISTEM TRÊS TIPOS DE PLANIFICAÇÃO. 1-Planeação estratégica ou a longo prazo. 2- Planeamento táctico ou de médio praso 2-Planeação operativa ou a curto prazo. Planeação estratégica. - Genérico, sintético e abrangente é o planeamento global projectado a longo prazo e envolve a organização como um todo. Processo de participação estrutural que permite dizer o rumo e desenvolvimento da organização com o passar do tempo, em atenção a sua missão. Macro orientado aborda a empresa como um todo. De maior abrangência, não é detalhado, deve proporcionar flexibilidade para adaptar-se às mudanças e responde à questão: o que deve ser feito. É o processo pelo qual as metas organizacionais básicas e diretrizes são determinadas. É de longo raio de acção e inclui fins e meios, visando a implantação de estratégias que serão executadas e detalhadas a nível tático. Estende-se de três a cinco anos. Realiza uma análise profunda. Estabelece metas reais. Determina a direção da instituição, assegura recursos e responsabilidades. As metas são mais gerais e menos específicas.
  • 6. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 6 Planeamneto Táctico: é o planeamento que inclue cada departamento projectado a medio prazo (exercício anual) e que necessita e envolve recursos específicos e departamentos de média abrangência, de médio alcance e geralmente de nível técnico. São mais flexíveis que os estratégicos e criados como suporte de um plano estratégico maior. Responde à questão: como deve ser feito. Abrange determinadas áreas de trabalho. Menos genérico e mais detalhado de Médio prazo aborda cada unidade da empresa separadamente. Planeação operativa. - é o planeamento específico que abarca cada operação ou actividade projectada a curto prazo e que envolve uma tarefa ou actividade. É o mais utilizado pelo pessoal de enfermagem administrativo. O prazo é de um a dois anos.Para que a organização avance de maneira efectiva, as metas e os planos operativos têm que refletir os planos estratégicos, assim como a missão geral da instituição. De curto alcance e trata de acções atuais da instituição. Responde à questão: quem vai fazer o quê, quando e aonde fazer. Abrange de forma específica determinada unidade, prescreve a sequência cronológica das atividades específicas para realização de determinado trabalho. Detalhado, específico e analítico de curto praso micromorientado aborda apenas cada tarefa e ou operação por separado OBJECTIVO DA PLANIFICAÇÃO Proporcionar a todos os participantes do projecto um conhecimento preciso de quais sao os resultados que se devem conseguir e qual é o caminho, passo á passo, para alcançar. Determinar o que, quem, como, quando, com que recursos e a que custo para alcançar objectivos fixados. Proporcionar uma pauta precisa para o seguimento e controlo do projecto que permite identificar de forma céler os desvios, facilitando assim a correcção . PROCESSO FORMAL DA PLANEAÇÃO. 1. Formulação das metas. 2. Identificação dos objetivos e a estratégia atual. 3. Análise ambiental. 4. Análise dos recursos; fortaleça e debilidades da organização. 5. Identificação das oportunidades estratégicas e riscos.
  • 7. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 7 6. Análise de brechas. Determinação da dimensão da mudança que se requer na atual estratégia. 7. Tomada de decisões estratégicas. Desenvolvimento de alternativas. Avaliação de alternativas. Seleção de alternativas. 8. 7- Formulação de planos de apoio. 9. 8- quantificação de planos mediante a elaboração de propóstas 109- Implementação da estrategia. Passo 1: Formulação das metas. O que queremos? A formulação das metas implica compreender a missão da organização e depois estabelecer metas que a traduzam a términos concretos. Dado que as metas selecionadas se levarão grande quantidade dos recursos da organização e governarão muitas de suas atividades, este primeiro passo é chave. Passo 2: Identificação dos objetivos e a estratégia atual. O que estamos fazendo agora para obter o que queremos? Passo 3: Análise ambiental. O que precisamos fazer? O conhecimento das metas da organização e de sua estratégia atual dá um marco de referência para definir que aspectos do ambiente exercerão a maior influencia na capacidade de alcançar os objetivos. A finalidade deste passo consiste em descobrir as formas em que as mudanças do ambiente econômico, tecnológico, sócio – cultural e político/legal de uma organização lhe afetarão indiretamente e as formas em que influirão nela os competidores, fornecedores, clientes, organismos governamentais e outros fatores.
  • 8. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 8 Passo 4: Análise dos recursos; fortaleza e debilidades da organização. O que somos capazes de fazer?, O que estamos fazendo melhor ou pior que outros? As metas e estratégias atuais da organização também proporcionam um marco de referência para analisar seus recursos. Esta análise é necessária para determinar suas vantagens e desvantagens competitivas. Umas e outras se referem às fortalezas e debilidades da organização frente a seus competidores atuais e futuros. Passo 5: Identificação das oportunidades estratégicas e riscos. O que podemos fazer do que se precisa fazer? A identificação da estratégia a análise da ambiente e a análise dos recursos da organização (passos 2, 3 e 4) se combinam no quinto passo: descobrir as oportunidades disponíveis para a organização e as ameaças que enfrenta. Uns e outros podem surgir de multidão de fatores. Passo 6: Análise de brechas. Determinação da dimensão da mudança que se requer na atual estratégia. Se continuamos fazendo o que agora estamos fazendo, poderemos chegar aonde queremos? depois de analisar os recursos e o ambiente, os resultados da estratégia atual podem ser projetados. A seguir os administradores podem decidir se modificarem ou não a estratégia ou sua realização. Tal decisão deveria se apoiar no fato de que possam identificá-las brechas do desempenho. Uma brecha do desempenho é a diferença entre os objetivos estabelecidos no processo de formulação de metas, e os prováveis resultados que se obteriam sim continua a estratégia atual. As brechas de desempenho podem resultar de escolher objetivos mais difíceis ou do fato de que o desempenho passado não tenha respondido às expectativas devido às reações eficazes dos competidores, às mudanças no ambiente, à perda de recursos que contribuem ao fracasso da empresa para implantar devidamente a estratégia ou porque a estratégia não tenha sido bem desenhada. Passo 7: Tomada de decisões estratégicas. Isto é o que faremos para obter o que queremos. Se uma mudança de estratégia parece necessário para fechar a brecha do desempenho, o seguinte passo requer identificar, avaliar e selecionar enfoques
  • 9. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 9 estratégicos opcionais. Passo 8: Formulação de planos de apoio. Existem quase sempre planos derivados necessários para apoiar o plano básico. Estes planos são de vital importância pois assegurarão o desenvolvimento e cumprimento da meta. Passo 9: Quantificão de planos mediante a elaboração de presupostos. Depois de que se tomam as decisões e se fixam os planos, impõe-se a etapa de lhes dar significado, lhe atribuindo números para convertê-los em pressuposto. Se estiverem bem feitos, os orçamentos se convertem nos meios que permite somar os diversos planos e proporciona importantes normatiza com os que se pode medir o progresso dos planos. Passo 10: Implementação da estratégia. Uma vez determinada a estratégia, é preciso incorporá-la às operações diárias da organização. PERÍODO DA PLANIFICAÇÃO Dentro de uma mesma instituição, no mesmo momento, podem existir diversos períodos de planeação para assuntos diferentes. Para ter a justa medida do horizonte de nossos planos, já sejam para um período curto ou prolongado, assim para estabelecer uma adequada coordenação entre os mesmos, é necessário ter presente vários princípios. O princípio do compromisso. Deve haver certa lógica na seleção do intervalo apropriado de tempo para a planeação da empresa. Entre mais afetam os planos atuais aos compromissos futuros, major deveria ser a planeação dos administradores quanto à estrutura do tempo. Parece que a chave para selecionar o período de planeação radica no princípio de compromisso, o qual estabelece que a planeação lógica abrange um futuro de tempo necessário para satisfazer, através de uma série de atividades, os compromissos em que se incorrem devido às decisões que se tomam o dia de hoje. Os administradores não planejam para as decisões futuras. Mas bem, formulam planos para o impacto futuro que terão as decisões que estão tomando hoje. As decisões que se tomam hoje se convertem em um compromisso sobre alguma
  • 10. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 10 medida futura ou gastos futuros. Possivelmente a aplicação mais evidente destes princípios é a fixação de um período de planeação que seja o suficientemente prolongado para antecipar, na melhor medida possível, a recuperação dos custos incorridos em um período de ação. Mas além disso uma companhia pode comprometer-se, para diversos prazos, com uma política de pessoal tal como promoção interna e outras políticas ou programas que impliquem compromissos de direção e não compromissos imediatamente cuantificables em términos monetários. O princípio da flexibilidade. Quanta maior flexibilidade possa ser introduzida nos planos, menor é o perigo de perda que se produzirão por feitos inesperados; mas se deve ponderar o custo da flexibilidade em comparação com os riscos implicados ao fazer compromissos futuros. O princípio de flexibilidade implica a introdução de uma aptidão para trocar a direção dos planos. Para muitos administradores, este princípio é o mais importante da planeação. Tem um grande valor a capacidade de trocar um plano sem custos ou fricções excessivas, para desviar-se, para manter-se caminho à meta apesar de mudanças no meio ambiente ou até de fracasso dos planos. A flexibilidade é crítica quando o compromisso é considerável e não pode ser completo em um tempo mais breve. Mas é certo que a flexibilidade introduzida implica custos e o plano mais inflexível será o menos custoso se os fatos posteriores comprovarem que era desnecessária a capacidade para trocar de direção. A flexibilidade é possível somente dentro de certos limites: 1. Não sempre é possível propor uma decisão o tempo suficiente para assegurar-se de que é a apropriada. 2. A flexibilidade introduzida nos planos pode ser tão custosa que são possíveis que os benefícios da cobertura não justifiquem os custos. 3. Com freqüência existem casos nos que não há maneira de introduzir flexibilidade nos planos ou se pode influir sozinho com uma dificuldade tão grande que resulta impraticável. O princípio da mudança de rumo. quanto mais a futuro se comprometam as decisões de planeação em uma
  • 11. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 11 companhia, mais importante é que os administradores verifiquem periodicamente os fatos e as expectativas e que redesenhem os planos à medida que seja necessário para manter o curso para a meta desejada. O princípio da mudança de rumo, aplica-se ao processo de planeação. A flexibilidade introduzida não corrige em forma automática os planos; o administrador deve verificar em forma contínua o curso e deve redesenhar os planos para chegar às metas desejadas. PROPÓSITOS DA PLANIFICAÇÃO NOS SERVIÇOS DE ENFERMAGEM. Identificar fortalezas e debilidades. Identificar riscos e debilidades. Saber para onde se dirige a instituição. Chegar à meta. Melhorar a eficiência. Eliminar a duplicação dos esforços. Concentrar os recursos nos lugares mais importantes. Melhorar a comunicação e coordenação das atividades. Estabelecer metas realistas e acessíveis. PASSOS DA PLANIFICAÇÃO. Estabelecimentos de objetivos e políticas. Revisão, ordenamento e seleção de premissas e informação. Estabelecimento e seleção de alternativas. Elaboração do plano. Estrutura organizativa dos serviços de enfermaria. Um serviço de enfermagem bem estruturado e organizado é o meio mais importante para proteger e promover a qualidade da atenção brindada ao indivíduo são ou doente, família e comunidade. Ao igual a em toda organização existem e se têm bem definidos os níveis, as hierarquias, suas linhas de autoridade correspondentes dentro da instituição de saúde, daí se desprende a organização dos serviços de enfermaria do nível Central das Unidades de Saúde.
  • 12. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 12 ACTIVIDADES DA DIREÇCÃO DE ENFERMAGEM NA PLANIFICAÇÃO. A vice direção de enfermagem deve realizar as seguintes atividades na etapa de planeação. Planejar, organizar, dirigir e controlar as normas técnicas. Orientar e controlar as atividades docentes. Investigação e formação do quadro. ATIVIDADES BÁSICAS.  Assistenciais.  Técnico administrativo.  investigativas  Docente. PASSE DE VISITA DE ENFERMAGEM. É uma atividade docente que realiza o pessoal de enfermaria com o objetivo de avaliar as distintas etapas do processo de atenção de enfermaria. Características. 1. Freqüência. 2 vezes por semanas. 2. Participantes. Chefa de sala, professora, estudantes, enfermeiras da sala. 3. É independente ao passe de visita médico. 4. faz-se com fins docentes. Vantagens do passe de visita 1. Obter informação de pacientes e familiares. 2. Exercitar habilidades para o exame físico e o processo de atenção de enfermaria. 3. Aprofundar na observação. 4. Abordar os problemas sociais e patológicos. 5. Identificar os diagnósticos clínicos. 6. Fundamentar as ações de enfermaria. Passagem de turno É uma atividade assistencial dirigida pela chefa de sala. Se efectúa com fins docentes e para manter a continuidade do trabalho. Garante o cumprimento das ações de enfermagem. Características. Participam. Chefa de sala, professores, estudantes, pessoal de enfermaria.
  • 13. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 13 Situações que avalia. 1. Total de pacientes internados com. Hidratações, diabéticos, encamados, com preparações, formaturas, ganhos, etc. 2. realiza-se por escrito e fisicamente. ASSINAÇÃO DE PACIENTES. É uma atividade da chefa de sala ou de volta para poder proporcionar cuidados de cada paciente direta ou indiretamente de forma integral. MÉTODOS PARA PLANEJAR A ATRIBUIÇÃO DE PACIENTES. 1- Método funcional. atribui ao pessoal funções determinadas, exemplo. Medir signais vitais. Com este método as necessidades individuais são ignoradas já que os cuidados se recebem de mais de um pessoal de enfermaria pelo que dificulta uma adequada relação enfermeiro-paciente. 2- Método de atribuição de pacientes. Consiste em lhe atribuir a cada pessoa de enfermaria a responsabilidade da atenção integral de um determinado número de pacientes. Com este método o cuidado do paciente é de maior qualidade e permite a atenção personalizada, assim como a aplicação do PAE, estreitando o vínculo enfermeiro-paciente. 3- Método de equipa. O chefe de sala organiza o pessoal em uma ou mais equipes e atribui a cada equipe um grupo de pacientes. Esta equipe consta de um responsável, o de maior qualificação, o qual dirige e fiscaliza o trabalho da equipe. 4- Método de enfermaria primária. É utilizado nas terapias. É muito recente no mundo onde o pessoal de enfermaria é responsável pelo paciente desde seu ingresso até a alta. Exige uma alta qualificação do pessoal de enfermaria. PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO AO PESSOAL DE NOVO INGRESSO. A preparação ao pessoal de novo ingresso é uma responsabilidade da diretiva de enfermaria a todos os níveis institucionais. deve-se guiar e orientar ao novo trabalhador de uma vez que se familiariza em seu entorno trabalhista integrando-se de forma rápida e eficaz em seu posto de trabalho.
  • 14. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 14 Atividades a realizar com este pessoal. Planejar as boas vindas à instituição. Informar sobre as disposições gerais para o pessoal de enfermagem,disciplina trabalhista, normas do serviço, deveres e direitos). Informar sobre a organização da vice direção de enfermagem, seus objetivos políticos e estratégias Apresentação das organizações administrativas, políticas e de massas. Informar sobre a descrição e antecedentes históricos da instituição. Visitar os distintos departamentos com os que se relacionasse. Reafirmar normas de regulamento. Contribuir durante o adestramento noções gerais de educação formal, ética e bioética, PAE. Efetuar finalizado o período de aplicação do programa de adestramento se este pessoal estiver apto ou não para desempenhar suas funções, deixando perseverança por escrito na vice direção de enfermagem. PROGRAMAÇÃO DE FÉRIAS. As férias se programam a partir do último trimestre do ano que termina, cada serviço envia a de seu pessoal e cobre por si mesmo, tendo em conta a solicitude do trabalhador e as necessidades do serviço com a finalidade de evitar afetações na atenção de enfermaria. As férias são os dias de descanso retribuídos previamente acumulados pelo tempo real trabalhado. Aspectos a ter em conta na mesma. Conhecer o acumulado de cada trabalhador. Elaboração, execução e controle do programa anual de férias. Aplicar o modelo estabelecido por pessoal. Enviar cópia a vice direção de enfermaria e outra a Recursos humanos. Realizar controle mensal do cumprimento por parte do vice direção de enfermaria. ATIVIDADES TECNICO-ADMINISTRATIVAS. Elaborar plano de trabalho anual e cronograma de atividades. Confecciona plano de rotação mensal Confecciona os programas de férias.
  • 15. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 15 Superação técnica e de posgraduação. Reuniões mensais Realizar programação de atividades científicas anuais. Participação do conselho de direção. EDUCAÇÃO PERMANENTE. É uma estratégia pedagógica e gerencial de problematização e transformação dos serviços de saúde, presente durante toda a vida trabalhista do pessoal de enfermaria e de apóio a este, é uma alternativa para alcançar a visão educativa identificada por este pessoal. Por isso constitui um processo de aprendizagem permanente e coletiva que permite a construção coletiva de valores, conhecimentos e cultura. Momentos. Da educação permanente 1. Seleção. 2. Preparação de facilitadores. 3. Identificação de problemas e necessidades. 4. Adoção de estratégias de intervenção. 5. Monitoria e avaliação. A mesma é um instrumento de mudança, que perite penetrar na realidade dos problemas dos serviços de saúde de forma permanente facilitando a integração docente-assistencial-inquiridora mantendo ao trabalhador em seu posto de trabalho. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS DO GESTOR A actuação dos gestores avalia-se geralmente por padrões de eficiência e eficácia. Estes conceitos são diferentes. Efieficiência ocorre quanto maior for o volume de produção conseguido com o mínimo de factores produtivos, maior é o grau de eficiência do gestor responsável. Alcance de maiores resultados com o mínio de custos
  • 16. UJES--ESP/BIÉ-PROF. SAWIME 928322199/917089308 almeidasawime@hotmail.com 16 Eficácia: o c o r r e quando menor for os desvios entre o planeado e o realizado maior é o grau de eficácia do gestor.