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Instituto Federal
da Bahia
Cimentação
Prof. Bento Pereira
Cimentação - Definição
2
Formação
Cimentação
Revestimento
Tipos de cimentação
• Cimentação Primária
3
Tipos de cimentação
• Cimentação Secundária
4
Tipos de cimentação
• Cimentação Secundária
5
Canhoneio Tampões
O Cimento
• A pasta de cimento usada na indústria do petróleo
consiste basicamente de cimento, aditivos e água. Os
vários tipos de cimento e aditivos dependem da
aplicação final. O cimento Portland é o material
escolhido em 99% das operações de cimentação
primária, pois é obtido prontamente em todo o mundo
além de ser comparativamente mais barato. Outros
materiais, quer sejam mais baratos mas não
disponíveis ou vice-versa, são: escória, pozolana,
resinas epóxi ou cimentos especiais de magnésio ou
oxicloreto. 6
O Cimento
• Os principais componentes do cimento Portland são:
• óxido de cálcio, sílica, alumina e ferro, que combinados
formam osseguintes compostos:
• - 3CaO.SiO2: silicato tricálcico ou alita;
• - 2Ca).SiO2: Silicato dicálcico ou belita;
• - 3CaO.Al2O3: Aluminato tricálcico ou celita;
• - 4CaO.Al2O3.Fe2O3: Ferro aluminato tetracálcico ou Ferrita,
• A proporção destes compostos no cimento determina suas
propriedades, com resistência inicial, retardamento, calor
de hidratação, resistência aos sulfatos, etc.
7
Classificação API de cimento
• API classificou os cimentos Portland de A a J, em função da
composição química, que deve estar adequada às condições de
uso, como a profundidade e temperatura dos poços.
• Classe A: Até 6.000 pés;
• Classe B: até 6.000 pés;
• Classe C: até 6.000 pés;
• Classe D: 6.000 a 10.000 pés;
• Classe E: 6.000 a 14.000 pés;
• Classe F: 10.000 a 16.000 pés;
• Classes G e H: até 8.000 pés;
• Classe J: 12.000 a 16.000 pés.
8
Principais aditivos para a cimentação
• São compostos químicos adicionados à pasta de cimento
visando sua adequação ao uso específico previsto. Suas
concentrações são determinadas por testes de laboratório.
Dosagem em pó (% em peso) ou líquido (volume, gal/pé3):
• Aceleradores de pega;
• Retardadores de pega;
• Estendedores;
• Redutores de fricção;
• Controladores de filtrado.
9
Laboratório de Cimentação
• Os ensaios realizados no Laboratório de Cimentação
englobam determinações de propriedades de pastas
de cimento, tais como densidade, tempo de
espessamento, tempo de pega, parâmetros reológicos,
perda de filtrado, água livre, estabilidade, resistência
compressiva e de bloqueio ao gás.
10
Teste Laboratoriais
• São realizados com duas finalidades:
• Verificação das propriedades básicas e das condições
do cimento antes do envio da fábrica para o campo,
visando a aprovação das bateladas (cimentos).
• Como simulação da operação, visando adequação do
sistema da pasta pelo ajuste da concentração dos
aditivos em função da interpretação dos resultados.
11
Principais testes de laboratório
• a) Finura
• b) Água livre
• c) Resistência à compressão
• d) Perda de fluido
• e) Reologia
• f) Densidade e peso específico
• g) Tempo de espessamento
12
Equipamentos de cimentação
• a) Silos de cimento
• b) Unidades de cimentação
• c) Linhas de cimentação
• d) Cabeça de cimentação
13
Silos de cimento
14
Unidades de cimentação
15
Linhas de cimentação
16
Cabeça de cimentação
17
Acessórios de cimentação
• Sapata;
• Colar;
• Tampões;
• Colar de estágio;
• Centralizadores;
• Arranhador;
• ECP (External Casing Packer)
18
Sapata
19
Colocada na extremidade da
coluna, a sapata serve de guia de
introdução no poço
Colar
20
Posicionado 2 a 3 tubos acima da sapata,
o colar serve para reter os tampões de
cimentação
Tampão de fundo e de topo
21
Colar de estágio
22
Posicionado em algum ponto intermediário
da coluna, o colar de estágio permite que
a cimentação seja feita em mais de uma
etapa ou estágio
Centralizadores
23
• São afixados
externamente à coluna
de revestimento,
visando centralizá-lo e
causar um afastamento
mínimo da parede do
poço, para garantir a
distribuição do cimento
no anular e evitar a
prisão da coluna por
diferencial de pressão
Arranhador
24
Tem a função de remover mecanicamente o reboco que se forma na
parede do poço.
Obturador externo de revestimento (ECP)
• O obturador externo de revestimento ou ECP é um
tipo de revestimento para promover a obstrução do
espaço anular em pontos críticos.
25
Colchões de Lavagem e Espaçadores
• São bombeados à
frente da pasta
visando evitar
contaminação desta
pelo fluido de
perfuração e vice-
versa e auxiliar na
remoção do reboco
das paredes do
poço possibilitando
melhor aderência
de cimento.
26
Sequencia operacional de uma cimentação
primária típica
27
Compressão de Cimento ou Squeeze
28
Consiste na injeção forçada
de cimento sob pressão,
visando corrigir localmente a
cimentação primária, sanar
vazamentos no revestimento
ou impedir a produção de
zonas que passaram a
produzir água.
Vídeos para assistir de cimentação
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  • 3. Tipos de cimentação • Cimentação Primária 3
  • 4. Tipos de cimentação • Cimentação Secundária 4
  • 5. Tipos de cimentação • Cimentação Secundária 5 Canhoneio Tampões
  • 6. O Cimento • A pasta de cimento usada na indústria do petróleo consiste basicamente de cimento, aditivos e água. Os vários tipos de cimento e aditivos dependem da aplicação final. O cimento Portland é o material escolhido em 99% das operações de cimentação primária, pois é obtido prontamente em todo o mundo além de ser comparativamente mais barato. Outros materiais, quer sejam mais baratos mas não disponíveis ou vice-versa, são: escória, pozolana, resinas epóxi ou cimentos especiais de magnésio ou oxicloreto. 6
  • 7. O Cimento • Os principais componentes do cimento Portland são: • óxido de cálcio, sílica, alumina e ferro, que combinados formam osseguintes compostos: • - 3CaO.SiO2: silicato tricálcico ou alita; • - 2Ca).SiO2: Silicato dicálcico ou belita; • - 3CaO.Al2O3: Aluminato tricálcico ou celita; • - 4CaO.Al2O3.Fe2O3: Ferro aluminato tetracálcico ou Ferrita, • A proporção destes compostos no cimento determina suas propriedades, com resistência inicial, retardamento, calor de hidratação, resistência aos sulfatos, etc. 7
  • 8. Classificação API de cimento • API classificou os cimentos Portland de A a J, em função da composição química, que deve estar adequada às condições de uso, como a profundidade e temperatura dos poços. • Classe A: Até 6.000 pés; • Classe B: até 6.000 pés; • Classe C: até 6.000 pés; • Classe D: 6.000 a 10.000 pés; • Classe E: 6.000 a 14.000 pés; • Classe F: 10.000 a 16.000 pés; • Classes G e H: até 8.000 pés; • Classe J: 12.000 a 16.000 pés. 8
  • 9. Principais aditivos para a cimentação • São compostos químicos adicionados à pasta de cimento visando sua adequação ao uso específico previsto. Suas concentrações são determinadas por testes de laboratório. Dosagem em pó (% em peso) ou líquido (volume, gal/pé3): • Aceleradores de pega; • Retardadores de pega; • Estendedores; • Redutores de fricção; • Controladores de filtrado. 9
  • 10. Laboratório de Cimentação • Os ensaios realizados no Laboratório de Cimentação englobam determinações de propriedades de pastas de cimento, tais como densidade, tempo de espessamento, tempo de pega, parâmetros reológicos, perda de filtrado, água livre, estabilidade, resistência compressiva e de bloqueio ao gás. 10
  • 11. Teste Laboratoriais • São realizados com duas finalidades: • Verificação das propriedades básicas e das condições do cimento antes do envio da fábrica para o campo, visando a aprovação das bateladas (cimentos). • Como simulação da operação, visando adequação do sistema da pasta pelo ajuste da concentração dos aditivos em função da interpretação dos resultados. 11
  • 12. Principais testes de laboratório • a) Finura • b) Água livre • c) Resistência à compressão • d) Perda de fluido • e) Reologia • f) Densidade e peso específico • g) Tempo de espessamento 12
  • 13. Equipamentos de cimentação • a) Silos de cimento • b) Unidades de cimentação • c) Linhas de cimentação • d) Cabeça de cimentação 13
  • 18. Acessórios de cimentação • Sapata; • Colar; • Tampões; • Colar de estágio; • Centralizadores; • Arranhador; • ECP (External Casing Packer) 18
  • 19. Sapata 19 Colocada na extremidade da coluna, a sapata serve de guia de introdução no poço
  • 20. Colar 20 Posicionado 2 a 3 tubos acima da sapata, o colar serve para reter os tampões de cimentação
  • 21. Tampão de fundo e de topo 21
  • 22. Colar de estágio 22 Posicionado em algum ponto intermediário da coluna, o colar de estágio permite que a cimentação seja feita em mais de uma etapa ou estágio
  • 23. Centralizadores 23 • São afixados externamente à coluna de revestimento, visando centralizá-lo e causar um afastamento mínimo da parede do poço, para garantir a distribuição do cimento no anular e evitar a prisão da coluna por diferencial de pressão
  • 24. Arranhador 24 Tem a função de remover mecanicamente o reboco que se forma na parede do poço.
  • 25. Obturador externo de revestimento (ECP) • O obturador externo de revestimento ou ECP é um tipo de revestimento para promover a obstrução do espaço anular em pontos críticos. 25
  • 26. Colchões de Lavagem e Espaçadores • São bombeados à frente da pasta visando evitar contaminação desta pelo fluido de perfuração e vice- versa e auxiliar na remoção do reboco das paredes do poço possibilitando melhor aderência de cimento. 26
  • 27. Sequencia operacional de uma cimentação primária típica 27
  • 28. Compressão de Cimento ou Squeeze 28 Consiste na injeção forçada de cimento sob pressão, visando corrigir localmente a cimentação primária, sanar vazamentos no revestimento ou impedir a produção de zonas que passaram a produzir água.
  • 29. Vídeos para assistir de cimentação • https://www.youtube.com/watch?v=b8Vf_ZrNNzs • https://www.youtube.com/watch?v=iXdq65xzsus • https://www.youtube.com/watch?v=nlzyCT1wxsM 29