1) João Calvino sistematizou a doutrina do Espírito Santo e integrou-a aos demais temas teológicos, influenciando estudos posteriores. 2) Calvino enfrentou o cativeiro das Escrituras pela Igreja Católica Romana e o abandono das mesmas pelos radicais da Reforma. 3) Para Calvino, a autoridade das Escrituras não dependia da Igreja, mas o contrário, e o Espírito testificava internamente a inspiração bíblica.
Aula ministrada pelo Ev. Natalino das Neves
Confraternização da EBD da congregação de Costeira - IEADSJP - Igreja Evangélica Assembleia de Deus de São José dos Pinhais
Texto para reflexão: Carta de Judas
Objetivo: apresentar as escolas de interpretação escatológica e identificar a linha de pensamento da IEAD.
Tema: ESCATOLOGIA.
O documento apresenta um resumo histórico da Igreja com ênfase nos primeiros séculos. Apresenta figuras importantes como Pedro, Paulo, Clemente de Roma e Inácio de Antioquia. Aborda também temas como a expansão cristã, perseguições, heresias e definição do cânon do Novo Testamento.
1. O documento discute temas escatológicos como a morte, o estado intermediário após a morte, a tricotomia do homem, o arrebatamento e eventos futuros como a Grande Tribulação.
2. Durante a Grande Tribulação surgirão a Besta (Anticristo) e o Falso Profeta, que instituirão o número 666 como marca para comprar e vender.
3. Após a Grande Tribulação, os justos irão para o céu participar do julgamento de Cristo e do casamento do Cordeiro
Este documento discute a importância da disciplina na Igreja. A disciplina é necessária para (1) o crescimento espiritual dos membros, (2) a restauração daqueles que pecaram, e (3) a frutificação do povo de Deus. A disciplina deve ser aplicada com amor, respeito e objetivos claros, visando ao desenvolvimento contínuo dos crentes.
O documento discute o conceito de aconselhamento pastoral na Teologia Prática. Apresenta as origens platônicas do conceito de cura de almas e como isso influenciou a abordagem ocidental. Também discute a concepção bíblica do Antigo Testamento, que não separa mente, alma e corpo. Por fim, define aconselhamento pastoral como uma dimensão da vida comunitária cristã, envolvendo elementos litúrgicos, catequéticos, de missão e diaconia.
Este documento discute os dons espirituais dados por Deus para edificar a Igreja. Ele lista e descreve vários dons como profecia, ensino, cura e línguas. O documento enfatiza que os dons devem ser usados para glorificar a Deus e edificar outros, não para benefício próprio. Ele também reflete sobre quais dons a igreja precisa nos dias atuais.
1) Os dons do Espírito Santo são capacidades espirituais concedidas por Deus para edificar a Igreja, instruir os crentes e ganhar novos convertidos. 2) Os principais dons listados incluem sabedoria, conhecimento, fé, curas, profecia e línguas. 3) A sabedoria é a habilidade de compreender mistérios espirituais profundos e transmiti-los, enquanto o conhecimento é o entendimento profundo das coisas divinas.
O documento discute a doutrina da salvação cristã. A salvação é necessária devido ao pecado, que separa os homens de Deus e traz consequências como a morte. A salvação é um dom de Deus por sua graça, amor e misericórdia, e não por obras humanas. Jesus Cristo, por seu sacrifício na cruz, é a base da salvação. A fé é o meio para apropriar-se da salvação oferecida por Cristo.
Aula ministrada pelo Ev. Natalino das Neves
Confraternização da EBD da congregação de Costeira - IEADSJP - Igreja Evangélica Assembleia de Deus de São José dos Pinhais
Texto para reflexão: Carta de Judas
Objetivo: apresentar as escolas de interpretação escatológica e identificar a linha de pensamento da IEAD.
Tema: ESCATOLOGIA.
O documento apresenta um resumo histórico da Igreja com ênfase nos primeiros séculos. Apresenta figuras importantes como Pedro, Paulo, Clemente de Roma e Inácio de Antioquia. Aborda também temas como a expansão cristã, perseguições, heresias e definição do cânon do Novo Testamento.
1. O documento discute temas escatológicos como a morte, o estado intermediário após a morte, a tricotomia do homem, o arrebatamento e eventos futuros como a Grande Tribulação.
2. Durante a Grande Tribulação surgirão a Besta (Anticristo) e o Falso Profeta, que instituirão o número 666 como marca para comprar e vender.
3. Após a Grande Tribulação, os justos irão para o céu participar do julgamento de Cristo e do casamento do Cordeiro
Este documento discute a importância da disciplina na Igreja. A disciplina é necessária para (1) o crescimento espiritual dos membros, (2) a restauração daqueles que pecaram, e (3) a frutificação do povo de Deus. A disciplina deve ser aplicada com amor, respeito e objetivos claros, visando ao desenvolvimento contínuo dos crentes.
O documento discute o conceito de aconselhamento pastoral na Teologia Prática. Apresenta as origens platônicas do conceito de cura de almas e como isso influenciou a abordagem ocidental. Também discute a concepção bíblica do Antigo Testamento, que não separa mente, alma e corpo. Por fim, define aconselhamento pastoral como uma dimensão da vida comunitária cristã, envolvendo elementos litúrgicos, catequéticos, de missão e diaconia.
Este documento discute os dons espirituais dados por Deus para edificar a Igreja. Ele lista e descreve vários dons como profecia, ensino, cura e línguas. O documento enfatiza que os dons devem ser usados para glorificar a Deus e edificar outros, não para benefício próprio. Ele também reflete sobre quais dons a igreja precisa nos dias atuais.
1) Os dons do Espírito Santo são capacidades espirituais concedidas por Deus para edificar a Igreja, instruir os crentes e ganhar novos convertidos. 2) Os principais dons listados incluem sabedoria, conhecimento, fé, curas, profecia e línguas. 3) A sabedoria é a habilidade de compreender mistérios espirituais profundos e transmiti-los, enquanto o conhecimento é o entendimento profundo das coisas divinas.
O documento discute a doutrina da salvação cristã. A salvação é necessária devido ao pecado, que separa os homens de Deus e traz consequências como a morte. A salvação é um dom de Deus por sua graça, amor e misericórdia, e não por obras humanas. Jesus Cristo, por seu sacrifício na cruz, é a base da salvação. A fé é o meio para apropriar-se da salvação oferecida por Cristo.
1) O documento lista os nomes e cargos de membros da liderança da Igreja Pentecostal Shekinah.
2) Ele discute seis tópicos sobre o chamado ministerial: características do chamado, métodos do chamado, finalidade do ministério pastoral, qualificações para o ministério pastoral, o sustento pastoral, e o pastor e a vida familiar.
3) O sustento pastoral é discutido, argumentando que a Bíblia ensina que aqueles que se dedicam ao ensino e pregação da Palavra devem
Presença e Atuação do Espírito Santo no Novo TestamentoRogério Nunes
O documento discute a presença e atuação do Espírito Santo no Novo Testamento, descrevendo como Ele esteve presente nos evangelhos, nos Atos dos Apóstolos e nas cartas paulinas, capacitando os discípulos, conduzindo o ministério de Jesus e promovendo o crescimento da igreja primitiva.
O documento discute vários aspectos da apologética cristã, incluindo definições, estilos, tipos de apologética e evidências a favor do cristianismo como a Bíblia, profecias e arqueologia.
O batismo tem um significado; além de ser um testemunho público da nossa fé em Jesus, ele fala algo. Na verdade é o meio através do qual externamos que tipo de fé temos depositado em Jesus Cristo.
Lição 5 - Fruto do Espírito: o Eu CrucificadoÉder Tomé
O documento apresenta a lição 5 de uma revista bíblica sobre o fruto do Espírito. A lição discute como o fruto do Espírito revela o crente que vive sob os domínios do Espírito e não depende da lei. Também diferencia o fruto do Espírito dos dons espirituais e explica a oposição entre a carne e o Espírito.
O documento discute a escatologia bíblica, definindo-a como o estudo das últimas coisas que acontecerão, incluindo a segunda vinda de Cristo. Apresenta diferentes interpretações escatológicas, defendendo a futurista pré-tribulacional, que acredita que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação. Conclui enfatizando que a interpretação futurista melhor se ajusta à Bíblia ao entender profecias como ainda não cumpridas.
OS CRISTÃOS DESCRITOS NESTE LIVRO NÃO SÃO VÍTIMAS, MAS PESSOAS VITORIOSAS! ELES MARCARAM O MUNDO TEMENDO A DEUS, NÃO AOS HOMENS.
CADA HISTORIA É REAL. CADA HISTÓRIA É INESQUECÍVEL. CADA HISTÓRIA É DRAMÁTICA.
ELAS VÃO MUDAR SUA VIDA! APRENDA COM ESSES HERÓIS.
SEJA COMO ELES. PORQUE ELES FORAM
COMO ELE!
Este documento apresenta uma lição sobre a profecia das setenta semanas de Daniel. A lição inclui os objetivos de aprendizagem, orientações pedagógicas, esboço do conteúdo e detalhes sobre a profecia, incluindo o período de 490 anos dividido em três partes.
O documento descreve a construção e propósito do Tabernáculo construído por Deus no deserto com Israel. O Tabernáculo serviu como lugar de adoração e sacrifício e representava verdades espirituais como a santidade de Deus e Sua proximidade com Seu povo. Seus objetos e ritos prefiguravam as realidades cristãs cumpridas por Jesus.
A súplica do espírito santo (charles haddon spurgeon)Deusdete Soares
O documento descreve como o Espírito Santo fala urgentemente para que as pessoas busquem a salvação em Cristo imediatamente, não adiando para outro momento. O Espírito Santo fala através das Escrituras, diretamente aos corações das pessoas e por meio dos atos de conversão que Ele tem realizado. O apelo é para que aqueles que ainda não se converteram o façam hoje, sem demora.
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma ProtestanteÉder Tomé
1) A história da Igreja até Constantino foi marcada por perseguições, com a Igreja crescendo mesmo assim. 2) Após Constantino legalizar o cristianismo, a Igreja passou a sofrer influência política do Estado. 3) A Reforma Protestante começou com Lutero questionando indulgências e retornando à Bíblia como única autoridade, dando início ao movimento protestante.
Este documento é uma apostila sobre aconselhamento dividida em 12 seções. A primeira seção define o que é aconselhamento e seus propósitos, enquanto a segunda seção discute os diferentes tipos de aconselhamento. A terceira seção descreve o processo de aconselhamento.
O documento discute a importância dos cristãos estarem preparados para a batalha espiritual contra forças do mal, usando a "armadura de Deus" descrita em Efésios 6:10-20. Ele explica cada peça da armadura (verdade, justiça, evangelho da paz, fé, salvação e palavra de Deus) e como ela capacita os cristãos a resistir ao diabo e vencer a guerra espiritual.
Este documento fornece um resumo dos principais pontos sobre a cultura presente nos Evangelhos. Em três frases ou menos:
O documento discute as línguas, instituições e facções presentes na Palestina durante o período dos Evangelhos, incluindo o latim, grego, hebraico e aramaico; as principais instituições como o Sinédrio, Sinagoga e Templo; e as facções dos Fariseus, Saduceus e outros grupos da época. O contexto cultural é importante para melhor compreender os Evangelhos.
História da Igreja Cristã
Em uma ordem lógica, podemos admitir que: Deus fundou a Igreja, Jesus Cristo formou a Igreja e o Espírito Santo confirmou a Igreja. Assim, o projeto no coração de Deus, a formação pelo ministério de Cristo e a confirmação, no dia de Pentecostes, pelo poderoso derramamento do Espírito Santo.
O documento define dons espirituais como manifestações do Espírito Santo dadas a cada crente para benefício da igreja. Ele lista diferentes tipos de dons e explica que os dons devem ser exercidos com amor e regulamentação para evitar perigos como orgulho e auto-glorificação.
1) A doutrina da Trindade foi desenvolvida pela Igreja Católica Romana durante a Idade Média e não está claramente estabelecida na Bíblia.
2) Os pioneiros da IASD inicialmente não aceitavam a doutrina da Trindade e acreditavam que ela fazia parte da "grande apostasia".
3) A IASD oficializou a doutrina da Trindade apenas em 1980, contrariando as crenças originais da denominação e dos pioneiros.
Aula 5 Quinto Período - A Reforma ProtestanteAdriano Pascoa
O ano que assinala o começo da Reforma é 1517. Na manhã de 31 de outubro daquele ano Martinho Lutero afixou nas portas Catedral de Wittenberg, Alemanha, um pergaminho que continha 95 teses quase todas relacionadas com a venda de indulgências que denunciava como falsa essa prática e ensino.
The document provides a table of contents for a Bible study textbook series on Isaiah. It lists the authors and titles for volumes on Genesis, Exodus, Leviticus, Numbers, Deuteronomy, Joshua-Judges, 1 & 2 Samuel, Isaiah, and doctrinal books on subjects like the Church, the Holy Spirit, and intertestamental periods. It also includes dedications for volumes 3 of Isaiah and Ecclesiastes/Song of Solomon.
1) O documento lista os nomes e cargos de membros da liderança da Igreja Pentecostal Shekinah.
2) Ele discute seis tópicos sobre o chamado ministerial: características do chamado, métodos do chamado, finalidade do ministério pastoral, qualificações para o ministério pastoral, o sustento pastoral, e o pastor e a vida familiar.
3) O sustento pastoral é discutido, argumentando que a Bíblia ensina que aqueles que se dedicam ao ensino e pregação da Palavra devem
Presença e Atuação do Espírito Santo no Novo TestamentoRogério Nunes
O documento discute a presença e atuação do Espírito Santo no Novo Testamento, descrevendo como Ele esteve presente nos evangelhos, nos Atos dos Apóstolos e nas cartas paulinas, capacitando os discípulos, conduzindo o ministério de Jesus e promovendo o crescimento da igreja primitiva.
O documento discute vários aspectos da apologética cristã, incluindo definições, estilos, tipos de apologética e evidências a favor do cristianismo como a Bíblia, profecias e arqueologia.
O batismo tem um significado; além de ser um testemunho público da nossa fé em Jesus, ele fala algo. Na verdade é o meio através do qual externamos que tipo de fé temos depositado em Jesus Cristo.
Lição 5 - Fruto do Espírito: o Eu CrucificadoÉder Tomé
O documento apresenta a lição 5 de uma revista bíblica sobre o fruto do Espírito. A lição discute como o fruto do Espírito revela o crente que vive sob os domínios do Espírito e não depende da lei. Também diferencia o fruto do Espírito dos dons espirituais e explica a oposição entre a carne e o Espírito.
O documento discute a escatologia bíblica, definindo-a como o estudo das últimas coisas que acontecerão, incluindo a segunda vinda de Cristo. Apresenta diferentes interpretações escatológicas, defendendo a futurista pré-tribulacional, que acredita que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação. Conclui enfatizando que a interpretação futurista melhor se ajusta à Bíblia ao entender profecias como ainda não cumpridas.
OS CRISTÃOS DESCRITOS NESTE LIVRO NÃO SÃO VÍTIMAS, MAS PESSOAS VITORIOSAS! ELES MARCARAM O MUNDO TEMENDO A DEUS, NÃO AOS HOMENS.
CADA HISTORIA É REAL. CADA HISTÓRIA É INESQUECÍVEL. CADA HISTÓRIA É DRAMÁTICA.
ELAS VÃO MUDAR SUA VIDA! APRENDA COM ESSES HERÓIS.
SEJA COMO ELES. PORQUE ELES FORAM
COMO ELE!
Este documento apresenta uma lição sobre a profecia das setenta semanas de Daniel. A lição inclui os objetivos de aprendizagem, orientações pedagógicas, esboço do conteúdo e detalhes sobre a profecia, incluindo o período de 490 anos dividido em três partes.
O documento descreve a construção e propósito do Tabernáculo construído por Deus no deserto com Israel. O Tabernáculo serviu como lugar de adoração e sacrifício e representava verdades espirituais como a santidade de Deus e Sua proximidade com Seu povo. Seus objetos e ritos prefiguravam as realidades cristãs cumpridas por Jesus.
A súplica do espírito santo (charles haddon spurgeon)Deusdete Soares
O documento descreve como o Espírito Santo fala urgentemente para que as pessoas busquem a salvação em Cristo imediatamente, não adiando para outro momento. O Espírito Santo fala através das Escrituras, diretamente aos corações das pessoas e por meio dos atos de conversão que Ele tem realizado. O apelo é para que aqueles que ainda não se converteram o façam hoje, sem demora.
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma ProtestanteÉder Tomé
1) A história da Igreja até Constantino foi marcada por perseguições, com a Igreja crescendo mesmo assim. 2) Após Constantino legalizar o cristianismo, a Igreja passou a sofrer influência política do Estado. 3) A Reforma Protestante começou com Lutero questionando indulgências e retornando à Bíblia como única autoridade, dando início ao movimento protestante.
Este documento é uma apostila sobre aconselhamento dividida em 12 seções. A primeira seção define o que é aconselhamento e seus propósitos, enquanto a segunda seção discute os diferentes tipos de aconselhamento. A terceira seção descreve o processo de aconselhamento.
O documento discute a importância dos cristãos estarem preparados para a batalha espiritual contra forças do mal, usando a "armadura de Deus" descrita em Efésios 6:10-20. Ele explica cada peça da armadura (verdade, justiça, evangelho da paz, fé, salvação e palavra de Deus) e como ela capacita os cristãos a resistir ao diabo e vencer a guerra espiritual.
Este documento fornece um resumo dos principais pontos sobre a cultura presente nos Evangelhos. Em três frases ou menos:
O documento discute as línguas, instituições e facções presentes na Palestina durante o período dos Evangelhos, incluindo o latim, grego, hebraico e aramaico; as principais instituições como o Sinédrio, Sinagoga e Templo; e as facções dos Fariseus, Saduceus e outros grupos da época. O contexto cultural é importante para melhor compreender os Evangelhos.
História da Igreja Cristã
Em uma ordem lógica, podemos admitir que: Deus fundou a Igreja, Jesus Cristo formou a Igreja e o Espírito Santo confirmou a Igreja. Assim, o projeto no coração de Deus, a formação pelo ministério de Cristo e a confirmação, no dia de Pentecostes, pelo poderoso derramamento do Espírito Santo.
O documento define dons espirituais como manifestações do Espírito Santo dadas a cada crente para benefício da igreja. Ele lista diferentes tipos de dons e explica que os dons devem ser exercidos com amor e regulamentação para evitar perigos como orgulho e auto-glorificação.
1) A doutrina da Trindade foi desenvolvida pela Igreja Católica Romana durante a Idade Média e não está claramente estabelecida na Bíblia.
2) Os pioneiros da IASD inicialmente não aceitavam a doutrina da Trindade e acreditavam que ela fazia parte da "grande apostasia".
3) A IASD oficializou a doutrina da Trindade apenas em 1980, contrariando as crenças originais da denominação e dos pioneiros.
Aula 5 Quinto Período - A Reforma ProtestanteAdriano Pascoa
O ano que assinala o começo da Reforma é 1517. Na manhã de 31 de outubro daquele ano Martinho Lutero afixou nas portas Catedral de Wittenberg, Alemanha, um pergaminho que continha 95 teses quase todas relacionadas com a venda de indulgências que denunciava como falsa essa prática e ensino.
The document provides a table of contents for a Bible study textbook series on Isaiah. It lists the authors and titles for volumes on Genesis, Exodus, Leviticus, Numbers, Deuteronomy, Joshua-Judges, 1 & 2 Samuel, Isaiah, and doctrinal books on subjects like the Church, the Holy Spirit, and intertestamental periods. It also includes dedications for volumes 3 of Isaiah and Ecclesiastes/Song of Solomon.
This document provides an overview of the key to interpreting prophecies in the Bible. It discusses how the New Testament writers interpreted and applied Old Testament prophecies about Jesus, establishing their method as the divinely inspired key. Specifically, it examines how the angel Gabriel and Zechariah interpreted prophecies about Jesus, applying passages from Isaiah, Malachi, and Daniel to refer to him. It argues that by studying how the New Testament writers interpreted prophecies, readers can safely understand their meaning and resolve conflicts around interpretation.
Este documento discute como os cristãos podem "matar o pecado" em suas vidas, baseado em Romanos 8:10-17. Ele argumenta que os cristãos devem ser "coronarianos", lutando continuamente contra o pecado por meio do Espírito Santo. A mortificação do pecado é o resultado e evidência da justificação, não a maneira de ser justificado. Lutar contra o pecado mostra que um cristão está unido a Cristo pela fé.
Menno Simons nasceu em 1496 na Holanda e foi ordenado sacerdote católico em 1524. Por onze anos, lutou internamente com dúvidas sobre alguns dogmas católicos. Em 1536, converteu-se ao movimento anabatista, viajando pela Europa para apoiar os perseguidos.
1) O documento discute o lugar da arte na vida cristã e argumenta que Cristo é o Senhor de toda a vida, não apenas de áreas específicas.
2) Francisco Schaeffer ajudou a libertar os artistas cristãos ao mostrar que a criatividade está alinhada com as Escrituras.
3) O autor espera que o relançamento do livro de Schaeffer "A Arte e a Bíblia" inspire uma nova geração de artistas cristãos.
Teoria Geral das Provas (Direito Processual Civil II - NCPC)Helíssia Coimbra
O documento discute a Teoria Geral das Provas no processo civil brasileiro, abordando seus principais tópicos: 1) o Direito Probatório e seus conceitos; 2) os princípios específicos das provas; 3) as formas alternativas de resolução de conflitos. O texto também apresenta os tipos de prova mais comuns no processo civil, como a testemunhal, pericial, documental e inspeção judicial.
1) Muitos cristãos são indiferentes à palavra de Deus e preferem seguir seus próprios caminhos, ignorando o Senhor.
2) Irmãos que nasceram na igreja também têm apresentado uma situação espiritual fraca.
3) Satanás tenta cegar as pessoas sobre suas reais necessidades espirituais.
This document provides an introduction and overview to the author's work "Studies in the Psalms." It outlines the author's aims and approach. The author seeks to encourage readers to become students of the Psalms by providing an accessible yet scholarly text and exposition. While relying on critical scholars, the author aims to disentangle technical details to make the work suitable for average Bible students. The introduction explains the author's translation approach and use of references to assist readers of varying backgrounds in studying these biblical lyrics.
Como vencer um debate sem ter razão livro completoRafael Rezende
O documento fornece informações sobre um estudante da Faculdade de Direito de Garanhuns no 2o período em 2013.1 que está estudando o filósofo alemão Arthur Schopenhauer.
O documento apresenta os principais conceitos e princípios relacionados à teoria geral das provas no direito processual penal brasileiro. Aborda o conceito de prova, princípios como da não auto-incriminação e da identidade física do juiz, classificação de provas diretas e indiretas, provas ilícitas, sistemas de avaliação da prova como da persuasão racional, além de tratar do ônus da prova no processo penal.
Os teólogos reformados divergiram sobre o número de marcas da igreja, variando entre uma, duas ou três marcas. A Confissão Belga menciona as três marcas - a pregação da sã doutrina, a correta ministração dos sacramentos e o fiel exercício da disciplina - mas as une em uma. Mais tarde, alguns passaram a distinguir entre características essenciais e não essenciais para a existência da igreja. A Confissão de Westminster reconhece apenas a "profissão da religião verdadeira" como indispens
A Reforma Protestante levou a novas perspectivas sobre a intervenção divina e milagres. João Calvino argumentou que milagres não devem ser buscados e que podem ser falsos ou obra de Satanás, enquanto a Bíblia ensina que milagres glorificam a Deus e não os homens.
A pura pregação da Palavra de Deus - João CalvinoIgreja Vitória
Este sermão resume que a Palavra de Deus deve ser pregada pura e simplesmente, sem distorções ou curiosidades vãs, para edificar os ouvintes espiritualmente. Satanás tenta corromper a doutrina de Deus misturando algo nela ou desprezando-a. A Palavra deve atrair as pessoas a Deus e ao Seu reino, não satisfazer curiosidades humanas. Devemos evitar falatórios vãos e pregar apenas o que nutre as almas.
AS INSTITUTAS - TRATADO DA RELIGIÃO CRISTÃ - JOÃO CALVINO - VOL IVTeol. Sandra Ferreira
Este capítulo discute a verdadeira igreja e a necessidade de manter a unidade dentro dela, apesar de imperfeições. A igreja visível contém tanto os eleitos quanto os não-eleitos, e só Deus sabe quem são realmente os santos. Embora a igreja deva zelar pela pureza doutrinária e moral, desviar-se dela por causa de falhas é um erro, pois a igreja depende do perdão contínuo de Deus.
Este capítulo discute a verdadeira igreja e a necessidade de manter a unidade dentro dela, apesar de imperfeições. A igreja visível contém tanto os eleitos quanto os não-eleitos, e só Deus sabe quem são realmente os santos. Embora a igreja deva zelar pela pureza doutrinária e moral, desviar-se dela por causa de falhas é um erro, pois a igreja depende do perdão contínuo de Deus.
João Calvino e o Cânticos dos Salmos: uma introdução ao pensamento de Calvino...edsonjsmarques
Neste livro, pretendo, de forma introdutória, demonstrar qual foi, de fato, o pensamento de Calvino sobre o cântico da igreja no culto divino. Os capítulos deste livro são artigos publicados que foram atualizados e também um pequeno recorte do livro Os Cânticos do Senhor que foi adaptado para este propósito. No primeiro capítulo será mostrado as convicções de Calvino sobre o que veio a ser conhecido como Princípio Regulador do Culto. No segundo capítulo será visto o uso que Calvino fez dos Salmos no culto e se ele pode ser considerado um defensor da Salmodia Exclusiva. No terceiro capítulo, será esclarecido o porquê de alguns hinos terem sido anexados ao Saltério de Genebra. E, por fim, no quarto capítulo será apresentada a posição de Calvino sobre o uso de instrumentos musicais no culto.
O documento discute a origem e formação do cânone bíblico. Explica que a Igreja, guiada pelo Espírito Santo, discerniu quais livros fazem parte da Bíblia sagrada. Também distingue entre livros protocanônicos e deuterocanônicos e discute os critérios de canonicidade utilizados pela Igreja Católica.
O laicato na teologia e ensino dos reformadores antonio filhoEdison Junior
1) O documento discute a posição da Igreja Católica Romana sobre o laicato antes da Reforma, vista como hierárquica e distante dos leigos.
2) Os reformadores como Lutero e Calvino rejeitaram essa distinção, enfatizando o sacerdócio universal de todos os crentes e o papel ativo dos leigos na igreja e sociedade.
3) As confissões de fé reformadas, como a Francesa e Escocesa, desenvolveram doutrinas da igreja baseadas na Palavra de Deus
Este documento apresenta o prefácio de um livro sobre a doutrina reformada das Escrituras. O prefácio destaca a importância de reafirmar os princípios fundamentais da Reforma sobre a suficiência e autoridade da Bíblia, em um contexto onde estas doutrinas têm sido questionadas. O livro pretende demonstrar a centralidade da Palavra de Deus para a fé e prática cristãs com base nas Escrituras e na história.
1. O documento discute a doutrina da justificação pela fé como fundamental para o surgimento da Reforma Protestante, quando Lutero descobriu que a "justiça de Deus" na Bíblia refere-se à justificação gratuita por meio da fé em Cristo, e não à condenação divina.
2. A doutrina da justificação pela fé sozinha foi também fundamental para a continuidade e desenvolvimento da Reforma, resultando na restauração da Bíblia como única autoridade, na pregação bíblica, na reestr
1. O documento é um resumo de um sermão pregado por Dr. Joel Beeke sobre a doutrina da justificação pela fé.
2. A doutrina da justificação pela fé foi fundamental para o surgimento da Reforma, pois levou Lutero a compreender que a salvação vem pela graça de Deus através da fé e não pelos esforços humanos.
3. O livro de Romanos, com sua clara exposição da justificação pela fé, foi fundamental para a continuidade da Reforma e o avivamento de suas ver
1. O Pentecostalismo tem suas raízes em movimentos históricos que enfatizavam a continuidade dos dons espirituais, como o falar em línguas e a profecia.
2. No século 19, a doutrina da santidade cristã influenciou o surgimento do Pentecostalismo, enfatizando uma segunda obra da graça e o batismo no Espírito Santo.
3. Movimentos como o da Santidade e conferências em Keswick prepararam o terreno para que o Pentecostalismo pregasse a cura
O documento discute três sistemas teológicos: Calvinismo, Hiper-Calvinismo e Arminianismo. O Calvinismo é visto como o mais bíblico, enfatizando a soberania de Deus na salvação. O Hiper-Calvinismo vai além do Calvinismo eliminando a necessidade de evangelizar. O Arminianismo enfatiza a capacidade humana em detrimento da soberania divina. O documento defende que o Calvinismo é o único sistema fiel à Bíblia.
Este documento discute o cânone das Escrituras, explicando que a Igreja, guiada pelo Espírito Santo, estabeleceu quais livros fazem parte da Bíblia. Apresenta a história do desenvolvimento do cânone do Antigo e Novo Testamento, e os critérios usados pela Igreja para discernir quais escritos são inspirados e fazem parte do cânone bíblico.
I. O documento discute a doutrina calvinista da predestinação em 28 seções, defendendo que é o ensino da Bíblia e da razão. II. Apresenta objeções comuns levantadas contra esta doutrina e responde a elas. III. Discute a importância prática desta doutrina e seu lugar na história do cristianismo.
1) O documento discute vários tópicos relacionados à igreja, incluindo ministros e seminaristas em Moçambique, um livro sobre conservadorismo escrito por Roger Scruton, e detalhes sobre um culto em uma Comunidade Batista.
2) O texto também fornece informações sobre os Reformadores e a importância que davam à adoração na vida cristã de acordo com a Bíblia.
3) É discutido o "princípio regulador do culto" segundo o qual a adoração deve seguir apenas as instruções das Esc
1. Calvino estabeleceu um governo teocrático rígido em Genebra que controlava estritamente a vida religiosa e moral dos cidadãos e perseguia dissidentes.
2. Calvino defendia o "servo-arbítrio", negando a liberdade humana e subordinando a vontade do homem à vontade divina, ao contrário do livre-arbítrio defendido por Lutero.
3. Calvino pregava a doutrina da predestinação, segundo a qual Deus determina desde sempre quem será sal
A História da Igreja Presbiteriana no BrasilJocarli Junior
O documento resume a história da Igreja Presbiteriana, desde suas origens na Reforma Protestante liderada por Lutero e Calvino até seu desenvolvimento nos Estados Unidos e no Brasil por missionários como o Rev. Ashbel Green Simonton e o Rev. José Manoel da Conceição.
Este documento é uma transcrição de um sermão de Martyn Lloyd-Jones sobre a urgente necessidade de avivamento na Igreja. No sermão, Lloyd-Jones argumenta que a Igreja precisa de um avivamento espiritual para evitar o desastre, já que a autoconfiança atualmente impede que reconheçamos nossa necessidade de Deus. Ele também discute como o avivamento de 1859 é lembrado como um modelo para movimentos futuros do Espírito Santo.
Este documento é uma transcrição de um sermão de Martyn Lloyd-Jones sobre a urgente necessidade de avivamento na Igreja. No sermão, Lloyd-Jones argumenta que a Igreja precisa de um avivamento espiritual, citando a condição atual do mundo e da Igreja. Ele também discute como os avivamentos ocorreram no passado, especialmente em 1859, e como a Igreja deveria orar por um novo avivamento nos dias atuais.
O documento é uma introdução a um livro sobre o Catolicismo Romano. Resume algumas das razões para escrever o livro, como o tamanho da população católica na área e a necessidade de informar as pessoas sobre as crenças e práticas católicas. Também fornece um índice dos capítulos a serem cobertos, incluindo a Palavra de Deus, a Igreja, o Papado, Maria e outros tópicos doutrinários e práticos.
1) O documento discute as convicções evangélicas de Benjamin Keach, um pastor batista do século XVII na Inglaterra. 2) Keach acreditava firmemente na autoridade das Escrituras e na teologia do pacto, que via como a estrutura do Evangelho. 3) Suas convicções centrais incluíam a inspiração divina da Bíblia e a justificação pela fé, doutrinas compartilhadas com outros evangélicos.
Justo gonzales calvino, as institutas e a reforma protestaLÊNIO GRAVAÇÕES
1) Calvino escreveu as Institutas da Religião Cristã como um manual para ensinar os fundamentos da fé protestante. 2) Sua obra cresceu através das edições, refletindo os debates teológicos da época. 3) Embora não quisesse ser um líder reformador, Calvino acabou estabelecendo as bases da igreja protestante em Genebra.
O documento discute a importância da Bíblia para a Reforma Protestante, destacando que: (1) A Reforma foi deflagrada por Lutero no século 16 com base nos ensinamentos bíblicos e dos pré-reformadores; (2) A invenção da imprensa e os estudos bíblicos dos humanistas permitiram a popularização da Bíblia antes da Reforma; (3) Os reformadores defenderam o "livre exame" das Escrituras e seu primado sobre a tradição.
Semelhante a Augustus Nicodemus - Calvino o teologo do espirito santo (20)
Deus é soberano e controla todas as coisas. Embora haja maldade e sofrimento no mundo, a Bíblia ensina que Deus está no controle de tudo o que acontece e usa sua soberania para cumprir seus propósitos. Deus outorga seu poder, misericórdia e graça de maneira soberana, não da mesma forma para todos.
O documento apresenta vários trechos de uma pregação de Paul David Washer sobre a brevidade da vida humana e a necessidade de buscar a Deus. As principais ideias são: (1) Deus usa pessoas fracas para realizar grandes obras; (2) a vida humana é como a erva-daninha, que floresce por um tempo curto antes de murchar; (3) os cristãos devem viver em alegria, adorando e servindo a Deus, mesmo sabendo que tudo acabará.
Este documento apresenta o prefácio de uma coletânea da teologia de João Wesley, organizada em dez capítulos que abordam diferentes aspectos como Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo, o homem, salvação, moralidade e a Igreja. O prefácio discute o objetivo da obra de fornecer um resumo sistematizado dos escritos teológicos de Wesley para aqueles que não têm acesso a toda a sua vasta obra.
A verdadeira obra do espírito jonathan edwardsAndrea Leite
A empresa de tecnologia anunciou um novo sistema operacional para computadores pessoais. O novo sistema operacional tem uma interface simplificada e recursos aprimorados de segurança e privacidade para proteger os usuários. A nova versão do sistema operacional será lançada globalmente no próximo ano.
1. O documento discute os principais mitos e equívocos sobre a teologia arminiana que estão disseminados no evangelicalismo.
2. O autor, um teólogo arminiano, escreveu o livro para esclarecer a confusão em torno da teologia arminiana e responder aos dez principais mitos, como a ideia de que o arminianismo nega a soberania de Deus ou a graça.
3. O livro analisa cada um dos dez mitos listados no documento e defende que a teologia arminiana clássica
10 acusações contra a igreja moderna paul washerAndrea Leite
1. O documento descreve 10 acusações contra a igreja moderna, começando com uma negação prática da suficiência da Escritura em muitas igrejas.
2. A segunda acusação é uma ignorância a respeito de Deus, como seu caráter e atributos.
3. A terceira acusação é um fracasso em abordar adequadamente o mal do homem e sua natureza pecaminosa.
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As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
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De volta às estrelas! De volta?! Então nós viemos das estrelas! A ânsia pela paz, a procura da imortalidade, a saudade das estrelas - tudo isso fervilha na consciência humana e procura, desde tempos imemoriais, irresistivelmente, tornar-se realidade. É natural essa aspiração profundamente implantada no ser humano!
São realmente só "desejos" humanos! Ou esconde-se, atrás daqueles anseios de realização, daquela saudade das estrelas, algo bem diferente! Estou convicto de que a saudade que sentimos das estrelas é mantida acordada em nosso ser como uma espécie de herança deixada pelos"deuses". Atuam em nós, da mesma forma, lembranças de nossos antepassados terrestres e lembranças de nossos mestres cósmicos. Não me parece que a formação da inteligência humana tenha sido o resultado de um interminável desenvolvimento, pois esse processo se realizou muito repentinamente.
Acredito que nossos antepassados receberam sua inteligência dos "deuses", os quais deviam dispor de conhecimentos que possibilitaram esse processo em curto prazo.
Provas da minha assertiva dificilmente poderemos encontrar sobre a Terra, se nos contentarmos em procurá-las com os métodos até agora usados na investigação do passado. Com isso, sem dúvida, iremos apenas aumentar gradativamente as coleções já existentes de relíquias humano animais. Cada achado, depois de receber sua etiqueta numerada, terá seu lugar nas vitrinas dos museus e será conservado limpo pelos serventes.
Com tais métodos, somente, jamais chegaremos ao âmago do problema. Pois o âmago do problema, segundo a minha convicção, está na grande pergunta: Quando e de que maneira tornaram-se inteligentes nossos antepassados?
Augustus Nicodemus - Calvino o teologo do espirito santo
1. CCAALLVVIINNOO
OO TTEEÓÓLLOOGGOO DDOO EESSPPÍÍRRIITTOO SSAANNTTOO
Augustus Nicodemos Lopes
Digitalizado e doado por: Alcimar Da Silva Rodrigues
Revisado por : Levita Digital
Lançamento:
www.ebooksgospel.com.br
2. CALVINO
O Teólogo do Espírito Santo
"A doutrina sobre a obra do Espírito Santo é uma
dádiva de João Calvino à Igreja de Cristo... Nos amplos
departamentos doutrinários sobre "A Graça Comum",
"Regeneração", e "O Testemunho do Espírito" do livro
terceiro das Instituías, Calvino foi o primeiro a
desenvolver a doutrina da obra do Espírito Santo, e a
dar a toda a doutrina do Espírito Santo uma formulação
sistemática, fazendo dela uma possessão inalienável da
Igreja de Deus."
-B. B. Warfield
AUGUSTUS NICODEMOS LOPES, Ph.D., é
brasileiro, casado com Minka Schalkwijk. É pastor
presbiteriano. Fez mestrado na África do Sul, e
doutorado no Westminster Theological Seminary, em
Filadélfia, nos Estados Unidos, com cursos especiais em
Kampen, na Holanda.
Atualmente é professor de Exegese Bíblica e
Coordenador de Novo Testamento do Centro de Pós--
graduação do Seminário Presbiteriano José Manoel da
Conceição, em São Paulo.
PUBLICAÇÕES EVANGÉLICAS SELECIONADAS
Rua 24 de Maio, 116 - 3o andar - salas 14-17
01041-000 - São Paulo - SP
3. CALVINO
O Teólogo do Espírito Santo
Seu Ensino sobre
o Espírito Santo e a Palavra de Deus
AUGUSTUS NICODEMUS LOPES
INTRODUÇÃO
O tema deste artigo é "Calvino, o Teólogo do
Espírito Santo." Devo começar dizendo que esse título
não foi atribuído a Calvino pelos seus contemporâneos,
mas sim, pelos estudiosos modernos, reconhecendo a
sua importância como teólogo e exegeta para esta área
da teologia que está em tanta relevância hoje.
O título pode confundir algumas pessoas. Podem
pensarque o assunto sobre o qual Calvino mais
escreveu, e ao qual mais se dedicou, foi o Espirito Santo.
Na realidade, embora Calvino tenha escrito muita coisa
sobre o Espírito Santo, nunca escreveu uma obra
específica sobre o assunto, como, por exemplo, John
Owen e Abraham Kuyper, cujos livros sobre o tema são
fundamentais para a Igreja contemporânea.1 Embora em
suas Instituías de Religião Cristã João Calvino trate
freqüentemente da Pessoa e obra do Espírito Santo, não
dedicou ao assunto um capítulo exclusivo.2
1 John Owen, The Holy Spirit: His Gifts and Power (Grand Rapids: Kregel, 1960); Abraham Kuyper,
The Work of the Holy Spirit (Grand Rapids: Eerdmans, 1946). Outros autores poderiam ser
acrescentados, como o puritano inglês Thomas Goodwin, e mais recentemente, Benjamim B. Warfield
e George Smeaton.
2 Cf. João Calvino, As Instituías, ou Tratado da Religião Cristã, 4 vols., trad. WaldyrC. Luz (São Paulo:
CEP e Luz para o Caminho, 1989). Calvino trata da deidade do Espírito em livro 1,13:14ss., e da Sua
obra redentora (aplicando a salvação) no livro III, especialmente nos capítulos 1-2.
4. Alguns têm criticado Calvino por não haver dado
atenção mais direta ao Espírito Santo em seus escritos,
especialmente nas Instituías. A crítica é injusta. Existem
razões suficientes para essa aparente falta de atenção.
Em primeiro lugar, a doutrina do Espírito Santo
não era o foco do debate de Calvino com a igreja católica
romana da sua época, e nem da sua polêmica com os
reformadores radicais, os Anabatistas e os
"Entusiastas", conhecidos como a ala esquerda da
Reforma.3 Calvino só tratou da obra do Espírito Santo
na medida em que esse assunto se relacionava com os
pontos críticos em debate, como a doutrina da salvação,
da santificação, das Escrituras, e dos sacramentos.
Em segundo lugar, Calvino tinha a visão bíblica-neotestamentária
de que o Espírito Santo geralmente
agia nos bastidores, como o agente da Trindade. Embora
Sua ação fosse claramente perceptível, quem deveria
sempre recebera proeminência eram o Pai e o Filho.
Essa convicção reflete-se nas suas obras e em sua
abordagem dos mais variados temas teológicos. Não
existe praticamente nenhum assunto teológico em que
Calvino não se refira, em seu tratamento, à obra do
Espírito. Sua Pneumatologia é desenvolvida dentro das
demais áreas da Teologia Sistemática, como
Teontologia,* Soteriologia e Eclesiologia.
Essa mesma abordagem se encontra refletida na
Confissão de Fé de Westminster. É verdade que seus
autores, os Puritanos, não escreveram um capítulo
exclusivo sobre a pessoa e obra do Espírito. Mas, como
sugeriu Dr. Benjamim B. Warfield, conhecido teólogo
presbiteriano reformado, do início deste século, a razão é
3 O termo "esquerda" tem sido empregado recentemente por alguns historiadores para se referir a
esse grupo, sem qualquer conotação politica. Veja abaixo p. 9.
* Teontologia - estudo da Pessoa de Deus.
5. que preferiram escrever nove capítulos em vez de apenas
um. A tentativa que foi feita em nossa época, pela Igreja
Presbiteriana dos Estados Unidos, para suprir esta
alegada deficiência, produziu um capítulo a mais na
Confissão de Fé que, segundo Warfield, nada mais é que
um curto sumário destes nove capítulos originais.4
E por fim, não se pode exigir de Calvino (e nem dos
autores da Confissão de Fé) uma abordagem do assunto
que seja aguçada pelas questões relacionadas com o
surgimento do movimento pentecostal, séculos após a
sua morte. Mesmo assim, Calvino é surpreendentemente
atual no que ele diz sobre o Espírito.
Por que, então, o título "teólogo do Espírito Santo"?
Em primeiro lugar, Calvino foi o primeiro a sistematizar
de forma clara o ensino bíblico sobre o Espírito Santo.
Não é que ninguém, antes dele, não houvesse escrito
sobre o assunto. Entretanto, é que poucos, antes e
depois de Calvino, conseguiram ser tão claros, simples, e
bíblicos.5 Ouçamos o testemunho de Dr. Warfield:
A doutrina sobre a obra do Espírito Santo é uma
dádiva de João Calvino à Igreja de Cristo. . . Nos amplos
departamentos doutrinários sobre "A Graça Comum,"
"Regeneração," e "O Testemunho do Espirito" do livro
terceiro das Instituías, Calvino foi o primeiro a
desenvolver a doutrina da obra do Espírito Santo, e a
dar a toda a doutrina do Espírito Santo uma formulação
sistemática, fazendo dela uma possessão inalienável da
Igreja de Deus.6
Em segundo lugar, Calvino integrou
indissoluvelmente a doutrina do Espírito Santo aos
demais temas e áreas da teologia, como regeneração,
4 Cf. a nota introdutória de B. Warfield em Kuyper, The Work of the Holy Spirit, xxvii.
5 Para uma lista das obras mais importantes sobre o Espírito Santo escritas após Calvino nos séculos
XVII e XVIII, ver Kuyper, The Work of the Holy Spirit, ix-x.
6 Kuyper, The Work of the Holy Spirit, xxxiii-xxxiv.
6. santificação, os meios de graça, e o conhecimento de
Deus, entre outros. A pneumatologia de Calvino,
igualmente, abrangia e permeava todos os demais
departamentos da Enciclopédia Teológica. Sua teologia é
uma unidade orgânica, onde o Espirito aparece
apropriadamente como o soberano Dinamizador.
Em terceiro lugar, Calvino resgatou alguns
aspectos da doutrina do Espírito Santo que estavam
soterrados debaixo da teologia medieval da igreja
católica romana, como por exemplo, a relação entre a
Palavra e o Espírito. Nosso alvo neste ensaio é analisar
mais exatamente esta contribuição de Calvino para
nosso conhecimento da obra do Espírito Santo, ou seja,
a relação vital e orgânica entre o Espírito e a Palavra de
Deus, as Escrituras.
O ensino de Calvino influenciou profundamente os
estudos subseqüentes dentro dos círculos reformados.
Sua ênfase na ação soberana do Espírito continua na
tradição reformada entre os puritanos ingleses,
particularmente John Owen e Richard Sibbes, que nos
deram os estudos bíblicos teológicos mais extensos e
profundos que existem em qualquer língua sobre o
ministério do Espírito Santo.
O CONTEXTO TEOLÓGICO DE CALVINO
Comecemos por lembrar-nos que a teologia de
Calvino nasceu e desenvolveu-se em meio ao intenso
conflito doutrinário que marcou a Reforma do século
XVI. Sua doutrina do Espírito Santo foi moldada em
meio à sua batalha em duas frentes. Em uma, ele
enfrentava o cativeiro das Escrituras pela igreja católica
romana, e na outra, o abandono das Escrituras pelos da
Reforma radical.
7. A igreja católica romana e o cativeiro das Escrituras
Calvino e a igreja católica romana tinham algumas
convicções em comum quanto à doutrina das
Escrituras. Para eles, as Escrituras eram a Palavra de
Deus, inspiradas pelo Espírito Santo, infalíveis, e
autoritativas. Este ponto não estava sendo disputado
por Calvino, nem pelos demais reformadores. O ponto de
discórdia entre Calvino e os católicos era quanto ao
ensino papista de que a autoridade das Escrituras
dependia do testemunho da Igreja. A igreja católica
romana afirmava que o cânon das Escrituras, a sua
preservação, a sua origem divina e sua autoridade,
deviam ser aceitos pelos fiéis como verdadeiros porque a
igreja assim o afirmava. A autoridade das Escrituras,
enfim, dependia do testemunho da igreja. A igreja, além
disso, tinha a correta interpretação das Escrituras; a
coleção dessas interpretações formava a tradição
eclesiástica, que possui tanta autoridade quanto as
próprias Escrituras. Assim, era vedado aos católicos
leigos lerem e interpretarem as Escrituras. Eles
dependiam da interpretação dada pela igreja. Dessa
forma, a Palavra e a sua interpretação estavam cativas
debaixo da autoridade eclesiástica.
Calvino levantou-se contra esse estado de coisas,
que havia prevalecido durante a Idade Média. Ele
considerava esse ensino como sendo uma afronta ao
Espírito Santo, e um abuso de autoridade por parte da
igreja católica. Para ele a verdadeira Igreja foi fundada
sobre as Escrituras, e não o contrário. A autoridade das
Escrituras não dependia do testemunho da Igreja, e sim
o contrário: a Igreja só possuía autoridade enquanto
estivesse dentro da doutrina bíblica. Calvino apelava
aqui para Ef. 2:20, onde Paulo ensina que a Igreja está
8. edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas,
que é o ensino das Escrituras.7 A Igreja simplesmente
reconhecia - não estabelecia e nem determinava - a
inspiração e a autoridade dos livros que compunham o
cânon sagrado.8
Para Calvino, a maior de todas as provas da
autoridade e inspiração das Escrituras era que o próprio
Deus nos falava através delas. Calvino chamava a isto o
testemunho interno do Espirito.7 Para ele, o homem
natural não poderia ser convencido da divindade das
Escrituras por argumentos apresentados pela igreja, por
mais lógicos e racionais que eles parecessem (1 Cor.
2:14).8 Era o Espírito quem persuadia o crente de que
Deus estava falando nas Escrituras, inclinando-lhe o
coração a aceitá-las, e dando-lhe plena certeza disso,
gerando-lhe fé em seu coração. Nas suas Instituías e
comentários Calvino aponta para alguns textos com este
efeito, como por exemplo, 1 João 5:6-7, 2Tim. 1:14-15,1
Cor. 2:10-16.9
Para Calvino, o que o Espírito havia revelado nas
Escrituras era suficiente e final. Maomé, o papa, e os
"Entusiastas" estavam errados, ao reivindicarqueo
Espírito estariaensinando novas verdades no presente.
Para Calvino, as palavras do Senhor Jesus em João
14:25 deixavam claro que o ministério do Consolador
consistiria, não em revelar novas verdades, que fossem
além das que haviam sido ensinadas pelo Senhor Jesus
e Seus apóstolos, mas em iluminar as mentes e os
corações dos crentes, para que compreendessem e
cressem nas verdades, agora registradas nas Escrituras.
Ele afirma: "O espírito que introduz qualquer doutrina
7 Institutas, III. 1.1; I.7.5.
8 Institutas, 1.8.13; I.7.4. Cf. Ronald S. Wallace, Calvin's Doctrine of the Word and Sacrament (Grand
Rapids: Eerdmans, 1957) 101-2.
9 Instituías, III.1.1; III.2.33-34; II.2.20; 1.7.5. Veja ainda Calvin's Commentaries, vol. 20,116-17, e vol.
22, 257.
9. ou novidade que vá além do evangelho, é um espírito de
mentira, e não o Espírito de Cristo."10
O efeito do ensino de Calvino foi libertador.11
Através da ênfase no testemunho interno do Espírito
Santo como a evidência máxima da divindade e da
autoridade das Escrituras, ele libertou as Escrituras e a
sua interpretação do cativeiro imposto pela Igreja
Medieval, e as colocou de volta onde elas pertenciam de
direito, nas mãos do Espírito Santo. Nesse sentido,
estava certa a avaliação de alguns católicos
encarregados da contra-reforma no século XVII, de que
uma das maiores diferenças que existiam entre Roma e
Genebra se encontrava em suas doutrinas sobre a
Pessoa e a obra do Espírito Santo.
Os reformadores radicais e seu desprezo pela Palavra
A outra frente de batalha de Calvino era contra o
ensino da Reforma radical, conhecida como a "ala
esquerdista" da Reforma.12 Havia diversos grupos dentro
dessa ala do movimento reformista. Havia, em primeiro
lugar, como os Anabatistas, os "Fanáticos", os
"Espiritualistas" e os Anti-trinitarianos, que "embora
diferentes em seus propósitos e em suas doutrinas,
tinham em comum o desejo de ver uma Reforma muito
mais radical do que a propagada por Lutero e
Zwínglio."13 A polêmica de Calvino contra os Anabatistas
concentrou-se em questões como batismo infantil,
predestinação, governo de Igreja, relação entre Igreja e
Estado, e interpretação das Escrituras.14
10 Calvin's Commentaries, vol. 18, 101.
11 Devemos, com justiça, notar que Calvino deve muito dessa perspectiva ao ensino desbravador de
Martinho Lutero, que já havia, antes dele, denunciado esse estado de coisas.
12 Veja nota 3.
13 William Balke, Calvin and the Anabaptist Radicais, trad. W. Heynem (Grand Rapids: Eerdmans,
1981) 2.
14 Para uma análise mais profunda do debate de Calvino com os Anabatistas consulte Balke, Calvin
and the Anabaptist Radicais. Resumos sobre o movimento Anabatista durante a Reforma poderão ser
10. Foi contra os excessos dos "Entusiastas" ou
"Fanáticos" (como eram conhecidos) na área de novas
revelações contemporâneas do Espírito, que Calvino se
concentrou em alguns de seus escritos. Ele escreveu um
tratado em 1545 intitulado Contre la secte phantastique
et furieuse des Libertines qui se nomment spirituelz
(Contra a seita fantástica e furiosa dos Libertinos, que se
chamam de Espirituais), que ainda não foi traduzido
para o português.1 Freqüentemente em suas Institutas
e comentários Calvino faz menções diretas ou sugestões
implícitas sobre este movimento.
Os "Entusiastas" enfatizavam o ministério didático
do Espírito, um ponto que havia sido resgatado pelos
Reformadores; porém, estavam indo além deles,
reivindicando serem ensinados diretamente pelo Espírito
através de novas revelações, por meio de uma luz
interior. Afirmavam que o Espírito não podia ficar restrito
a palavras escritas, pois isso diminuiria Sua soberania.
Testar as manifestações espirituais seria desonrar o
Espírito. Chegavam a ridicularizar os que se apegavam
às Escrituras, pois a consideravam como uma forma
inferior e temporária de revelação, e criticavam Calvino e
os demais reformadores por se apegarem à letra que
mata.
Os "Entusiastas," portanto, eram uma reação à
escravidão das Escrituras por parte da Igreja que havia
vigorado até a Reforma, mas uma reação que estava
indo longe demais. Calvino, naturalmente, simpatizava-se
com os "Entusiastas" em vários pontos. Para ambos,
as Escrituras, como a Palavra de Deus, não estavam
cativas à interpretação da igreja católica romana, mas
16 Para uma análise mais profunda do debate de Calvino com os Anabatistas Consulte Balke, Calvin
and the Anabaptist Radicals. Resumos sobre o movimento Anabatista durante a Reforma poderão ser
encontrados nos livros clássicos em português de História da Igreja, como Robert Nichols, W. Walker
e Justo Gonzalez (vol. 6)
11. deveriam ser livremente examinadas por todos. Calvino,
porém, questionava seriamente a separação entre o
Espírito e a Palavra, e considerava qualquer tendência
nesse sentido como "demência".15 Ele também duvidava
que "novas revelações' fossem uma obra do Espírito
Santo, e chegava mesmo a suspeitar que os que
reinvidicavam receber novas revelações, que excediam as
Escrituras, estavam sendo guiados por outro espírito,
que não o de Deus. Calvino cria na realidade e na
atuação de espíritos mentirosos, e que satanás estava
continuamente iludindo as pessoas, procurando afastá-las
da verdade, trans-figurando-se em "anjo de luz" (2
Cor. 11:3,14). Para ele, "novas revelações", na verdade,
eram invenções de espíritos mentirosos, não provinham
do Espírito Santo, sendo o cumprimento de passagens
como 1 Tim. 4:1-2.16
O ENSINO DE CALVINO SOBRE O ESPÍRITO SANTO E
A PALAVRA DE DEUS
Calvino não se limitou a criticar os exageros dos
"Entusiastas." Ele apresentou, de forma positiva e
construtiva, o ensino bíblico sobre a direção divina para
a Igreja vivendo após os tempos apostólicos. No livro I
das suas Instituías, onde trata de "O Conhecimento de
Deus como Criador", Calvino dá o seguinte título ao
capítulo 9: Os fanáticos, abandonando as Escrituras e
bandeando-se para revelação, derrubam todos os
princípios da piedade. Nesse capítulo, o reformador
aborda o ensino dos "Fanáticos", como eram conhecidos
na época, a partirda inseparável relação entre o Espírito
e a Palavra.
18 Institutas, I, 9, 1.
19 Instituías, I, 9, 2
12. O Espírito fala pelas Escrituras
O ponto central de Calvino era que o Espírito fala
pelas Escrituras. Não que o Espírito estivesse restrito à
pregação da Palavra e aos sacramentos, mas sim, que
Ele não pode ser dissociado de ambos. O Espírito havia
sido dado à Igreja, não para trazer novas revelações, e
sim para nos instruir nas palavras de Cristo e dos
profetas. De acordo com Calvino, o Espírito sela nossas
mentes quando ouvimos e recebemos com fé a palavra
da verdade, o evangelho da salvação (Ef. 1:13). Ele
limita-Se a guiar os crentes e a iluminar seus
entendimentos naquilo que ouviu e recebeu do Pai e do
Filho, e não de Si mesmo (João 16:13). Como o ensino
divino se encontra nas Escrituras, a obra do Espírito
consiste em iluminá-las, fazendo com que esse ensino
seja entendido pelos fiéis.
Contra o desprezo pelas Escrituras da parte de
muitos "Entusiastas," Calvino citava o exemplo do
apóstolo Paulo, que mesmo tendo sido arrebatado ao
terceiro céu, onde recebeu revelações extraordinárias (2
Cor. 12:2), ainda assim jamais desprezou as Escrituras,
como se fossem uma forma inferior de revelação, mas as
reconheceu como suficientes e eficazes, pela graça do
Espírito, para edificar a Igreja em todas as coisas
concernentes ao reino de Deus (2 Tm. 3:15-17; cf. 1 Tm.
4:13).17
O Espírito é reconhecido pela
Sua harmonia com as Escrituras
21 Institutas, I, 9, 1; cf. Wallace, Calvin's Doctrine of the Word and Sacrament, 130.
13. Outro ponto importante destacado por Calvino nas
Institutas era que a atuação do Espírito Santo poderia
ser reconhecida pela Sua harmonia com as Escrituras,
as quais haviam sido inspiradas pelo próprio Espírito.18
Calvino desejava apresentar um critério pelo qual a
Igreja pudesse discernir de forma segura, no âmbito da
experiência religiosa, o que realmente procedia da parte
do Espírito de Deus, ou de espíritos enganadores. Para
ele, havia somente um critério seguro e infalível: o
Espírito falando nas Escrituras. Assim, não haveria
qualquer diminuição do poder e da glória do Espírito
Santo ao concordar com elas, já que Ele as havia
inspirado. Seria concordar consigo mesmo, e qual a
desonra que poderia haver nisso? Testar as
manifestações supostamente provenientes do Espírito,
usando-se o crivo das Escrituras, era, na realidade,
agradável a Ele, pois Ele mesmo havia determinado que
a Igreja assim procedesse com as manifestações
espirituais. Para Calvino, não poderia haver qualquer
contradição entre o ensino bíblico e a atuação do
Espírito nos tempos pós-apostólicos; e é por essa razão
que ele freqüentemente se refere às Escrituras como "a
imagem do Espírito."19
A soberania do Espírito
Um último ponto ao qual desejo me referir é a
insistência de Calvino sobre a soberania do Espírito
Santo nesta relação íntima com a Palavra de Deus. Para
ele, a Palavra é o instrumento pelo qual Deus dispensa a
iluminação do Espírito aos crentes.20 Assim, Cristo fala
22 institutas, I, 9, 2.
20 Para um estudo mais aprofundado, veja W. Kreck, "Wort und Geist bei Calvin", em Festchrift für
Günther Dehn (Neukirchen, 1957) 168-173.
24 Institutas, I, 9, 2-3.
20 Ibid.
14. hoje através do ministro do evangelho, quando o mesmo
expõe fielmente a Palavra. O Espírito torna eficaz a
Palavra exposta nos corações dos que a ouvem. Ao
mesmo tempo, a relação Espírito-Palavra não é mágica,
ou automática. A Palavra não é como um talismã, que
sempre que invocado, libera seu poder mágico, ao bel-prazer
do seu possuidor. A eficácia da Palavra, ao
contrário, está totalmente na dependência da soberania
do Espírito.21 Para Calvino, a afirmação de Paulo de que
somos ministros de uma nova aliança, do Espírito que
vivifica (2 Cor. 3:6), não é uma garantia de que nossa
pregação sempre será acompanhada pelo poder
vivificador do Espírito. Pastores não retém o poder de
dispensar a graça do Espírito a qualquer um que eles
desejem, nem quando o desejem. É por um ato soberano
que o Espírito torna a Palavra pregada em Palavra eficaz.
7
Assim, a eloqüência, a habilidade, a erudição e o
fervor do pregador de nada adiantam, se a graça e o
poder do Espírito não estiverem presentes. E assim
ocorre, porque o mérito sempre deve ser de Cristo, e não
dos pregadores.
A INFLUÊNCIA DE CALVINO NA
CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER
A Confissão de Fé de Westminster foi elaborada no
século XVII, quase um século após a morte de Calvino,
por pastores e teólogos puritanos, reunidos com esse
finalidade pelo Parlamento Inglês, na Assembléia de
Westminster. O alvo dos eruditos ali reunidos durante
vários anos era um só: formular de forma sistemática a
27 Calvin's Commentaries, vol. 20,174; veja ainda Wallace, Calvin's Doctrine of the Word and Sacrament, 89-90.
23 Institutas, I, 9, 2. Passagens como 1 Cor. 12:1-3, 14:29 e 1 João 4:1, entre outras, estabelecem
critérios doutrinários pelos quais pode-se julgar as profecias e os profetas.
26 Calvin's Commentaries, vol. 22, 102-3.
15. doutrina bíblica, partindo dos princípios de
interpretação herdados da Reforma. A Igreja
Presbiteriana tem adotado essa Confissão como a
expressão correta do ensino das Escrituras.22 Os seus
autores foram profundamente influenciados por João
Calvino. Essa influência se percebe claramente no
ensino da Confissão sobre o Espírito Santo, e em
especial, na relação do Espírito com a Palavra.
Assim, no seu capítulo sobre as Escrituras, a
Confissão declara, nos melhores termos calvinistas, que
a autoridade das Escrituras não depende do testemunho
do homem ou da Igreja, mas de Deus (I, 4), que a nossa
certeza da sua infalível verdade e autoridade divina
provém do testemunho do Espírito Santo em nossos
corações (1,5), que às Escrituras nada se acrescentará
em tempo algum, nem por novas revelações do Espírito,
nem por tradições de homens (I, 6). A Confissão
reafirma, com Calvino, que é necessária a íntima
revelação do Espírito de Deus para a compreensão
salvadora das coisas reveladas na Palavra (I, 6), e que,
finalmente, o Juiz supremo pelo qual todas as
controvérsias religiosas têm de ser examinadas é o
Espírito Santo falando nas Escrituras (I, 8).
RELEVÂNCIA DO ENSINO DE
CALVINO PARA NÓS HOJE
A época em que vivemos
• A influência do movimento neopentecostal,
surgido na década de sessenta, tem-se feito sentir de
forma profunda nas denominações evangélicas
* Inclusive a Igreja Presbiteriana do Brasil
16. históricas, e também dentro da Igreja Presbiteriana do
Brasil. Não podemos tratar o movimento como um bloco
monolítico existem, dentro dele, diversas correntes e
ramificações, o que faz com que generalizações tornem-se
injustas. Mas, onde aparece com toda a liberdade, o
neopentecostalismo manifesta a crença em novas
revelações através de profecias e línguas, visões e
sonhos, todos atribuídos ao Espírito Santo, e em alguns
casos, práticas estranhas ao cristianismo histórico, que
são atribuídas ao poder do Espírito Santo, como "cair"
no Espírito, o "sopro" do Espírito, o "riso santo",
característica principal do movimento conhecido como "a
bênção de Toronto". Há pastores que pretendem ter
controle sobre o Espírito Santo, que presumem concedê-lO
pela imposição de mãos, lançá-IO sobre o povo,
girando o paletó, soprando sobre eles, etc, como o
conhecido carismático Benny Hinn. Estes super-pastores
determinam até mesmo quando o Espírito vai
curar ou agir, pois marcam com antecedência reuniões
de cura e libertação, coisa que nem mesmo o Senhor
Jesus e os apóstolos fizeram.
As denominações evangélicas (a presbiteriana
incluída!) estão aturdidas, tomadas de surpresa por
esses ensinos. Muitas de suas igrejas locais têm
adotado, em maior ou menor medida, as doutrinas e
práticas do neopentecostalismo. Poderíamos receber
ajuda do ensino de Calvino, nesta hora?
Em que o ensino de Calvino nos ajuda hoje?
Em primeiro lugar, o ensino de Calvino sobre o
testemunho interno do Espírito vem lembrar à Igreja
que, nestes tempos difíceis, ela deve buscar de Deus a
íntima iluminação do Espírito para compreender e
aplicar as Escrituras à sua vida e missão. Corremos o
risco de pensar que Calvino, em sua luta contra os
17. excessos dos "Entusiastas", caiu no extremo do
academicismo frio. Balke nos relata o que de fato
ocorreu: "Calvino, o teólogo do Espírito Santo, queria
guardar-se contra o fanatismo, sem porém impedir a
liberdade do Espírito."23 Como Calvino, devemos nos
guardar dos excessos de hoje, ao mesmo tempo em que,
submetendo-nos à liberdade do Espírito, procuramos a
Sua iluminação. Todavia, para isso, é necessário
arrependimento e saneamento da vida das igrejas focais,
dos conselhos, concílios, organizações e instituições
eclesiásticas que compõem a IPB. É preciso nos
voltarmos a Deus em oração, suplicando a iluminaçãodo
Espírito, como bem orienta a Carta Pastoral da Igreja
Presbiteriana do Brasil sobre o Espírito Santo:
Ao mesmo tempo em que orienta a Igreja a
guardar-se de uma interpretação das Escrituras que
parte dos princípios hermenêuticos equivocados da
experiência neopentecostal, a Igreja também adverte
contra uma interpretação intelectualizada e árida das
Escrituras, que se esqueceda necessidadeda iluminação
do Espírito para sua compreensão e de que Deus
promete ensinar àqueles que procuram andar em
santidade e retidão (Sal. 119:18, 33-34; Luc. 24:44-
45).24
Em segundo lugar, Calvino nos desafia a examinar
todas as manifestações espirituais pelo crivo da Palavra
de Deus, quanto à natureza, ao propósito, e ao modo
dessas manifestações. Essa prática está pressupondo
corretamente o ensino bíblico de que o Espírito Santo
não Se contradiz. As Escrituras foram inspiradas por
Ele. Embora o Espírito aja de formas distintas em
28 Balke, Calvin and the Anabaptist Radicals, 326.
29 "O Espírito Santo Hoje - Os Dons de Línguas e Profecia", em Carias Pastorais (São Paulo: Casa
Editora Presbiteriana, 1995). O documento foi elaborado pela Comissão Permanente de Doutrina da
IPB.
18. épocas distintas, jamais o faz em contradição ao que nos
revelou na Palavra. Deveríamos estar abertos para o fato
de que o Espírito tem enfatizado aspectos diferentes da
Palavra em épocas diferentes - porém, jamais indo além
dela ou contra ela.
Em terceiro lugar, o ensino de Calvino nos alerta
contra os que pretendem ter total controle sobre o
Espírito, que pretendem dispensar o batismo do Espírito
pela imposição de mãos, que "ensinam" aos crentes
imaturos e incautos a falar em línguas. Alerta-nos a
rejeitar todo ensino, movimento, culto, liturgia, onde a
Palavra de Deus não receba a devida proeminência. Se o
Espírito fala pela Palavra, a Palavra deve ser o centro.
Muitos presbiterianos consideram-se calvinistas e
reformados, mas quantos realmente percebem as
implicações do ensino calvinista reformado sobre a obra
do Espírito para as práticas neopentecostais que são
aceitas em muitas das nossas igrejas? Calvino foi, de
fato, um homem do Espírito Santo, que guiado por Ele,
tornou-se o principal instrumento de Deus para a
Reforma do século XVI, movimento que, na realidade, foi
um dos maiores avivamentos espirituais ocorridos na
Igreja Cristã, após o período apostólico. Todos nós
queremos um avivamento espiritual, da mesma
magnitude. Calvino, que viveu e ministrou em meio
àquela tremenda manifestação de poder divino, não teve
receio de ofender o Espírito por inquirir, de forma
profunda e meticulosa, sobre a genuinidade dos fenôme-nos
que sempre acompanham os grandes movimentos
espirituais da história. Se por um lado não devemos ter
medo do que o Espírito possa fazer, por outro, devemos
temer a obra espúria dos espíritos enganadores, corno
também o nosso próprio coração enganoso.
E por fim, vale a pena mencionarmos que "a era do
Espírito Santo", como é conhecida em muitos meios
19. neopentecostais, iniciou-se, não em 1906, com a reunião
na rua Azuza, nos Estados Unidos, mas desde o dia de
Pentecoste. As evidências bíblicas são numerosas. Em
seu sermão no dia de Pentecoste, o apóstolo Pedro
declarou que a descida do Espírito estava inaugurando
os últimos dias (Atos 2:16-21). Os demais apóstolos
ensinaram, semelhantemente, que os últimos dias, a
dispensação anterior ao dia do julgamento final, já havia
chegado (1 Cor. 7:29; 1 João 2:18). Enfatizo esse ponto
pois alguns poderiam argumentar que estamos vivendo
hoje na "era do Espírito", e que Calvino viveu antes
dessa época. Os que assim acreditam, afirmam que hoje
o Espírito está agindo de uma forma muito mais intensa,
e mesmo, diferente, da época da Reforma, e que,
portanto, o que Calvino experimentou e ensinou está,
num certo sentido, ultrapassado. Entretanto, as
Escrituras nos ensinam que a Igreja já está vivendo os
últimos dias, a dispensação do Espírito, desde o período
apostólico. Calvino viveu e ensinou em plena época do
Espírito, tanto quanto nós hoje vivemos e labutamos. O
ensino de Calvino, por ser bíblico, pode nos servir de
balizamento, indicando-nos o estreito caminho do
equilíbrio, entre uma vida de piedade e uma mente
firmada nas antigas doutrinas da graça.