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Sistema musculoesquelético - 3 n
ÍNDICE
Os músculos do corpo humano...........................................04
O tecido muscular ...............................................................06
Estrutura de um músculo esquelético .................................08
O sistema de membranas do músculo esquelético
(túbulos longitudinais e transversos)...................................10
Fisiologia da contração muscular........................................12
Contratura muscular............................................................14
Espasmo muscular..............................................................16
Estiramento muscular..........................................................18
(1)Thibodeau GA & Patton KT. Anatomía y Fisiología. 2º edición. Mosby/Doyma Libros, 1995.
(2) De Robertis E. Biología celular y molecular. 3º Ed. Buenos Aires: El Ateneo, 1990.
(3) Atlas of Microscopic Anatomy: A Functional Approach: Companion to Histology and Neuroanatomy: Second Edition – Virtual Hospital.
www.vh.org
(4) Gray H. Anatomy of the Human Body. Philadelphia: Lea & Febiger, 1918. Bartleby.com, 2000. www.bartleby.com/107/
(5) Bargmann W. Histología y anatomía microscópica humanas. 4º ed. España: Espaxs, 1981.
(6) El-Khory G, Brandser EA, Kathol MA. Imaging of Musche Injuries. www.vh.org
(7) Farreras P. Medicina Interna. 13º edición. Madrid: Mosby Doyma Libros, 1997.
(8) Estevez Rivera EA. Dolor miofascial. Medunab 2001;1(12) editorial.unab.edu.co/revistas/medunab/rev412.html
REFERÊNCIAS
Autor
Dr. Luis Raúl Lépori
raul@lepori.com.ar
Diretora médica
Dra. Andrea Cohen
Edição, produção e realização gráfica
Soriak Comércio e Promoções S.A.
©2005 – Soriak Comércio e Promoções S.A.
Diretor Editorial
Ricardo Yuji Ohira
Todos os direitos reservados. Esse livro, ou quaisquer de suas partes, não poderá ser arquivado em sistemas
recuperáveis, nem transmitido por nenhuma forma ou nenhum meio, seja mecânico, eletrônico, fotocópia, gravação
ou qualquer outro, sem a autorização prévia, por escrito, da Soriak Comércio e Promoções S.A.
ATLAS
SISTEMA
MUSCULOESQUELÉTICO
Fascículo 2/Afecções musculares
n 4 - Atlas
O movimento é uma das características vitais mais comuns e também
a realizada com maior facilidade. Quando o indivíduo caminha, fala,
corre, respira ou se entrega a qualquer série de atividade física que
se encontra sob controle consciente, ele o faz por meio da contração
dos músculos esqueléticos. Existem no corpo mais de 600 músculos
esqueléticos que em conjunto representam aproximadamente 50%
do peso corporal. Entre eles o esqueleto e a gordura subcutânea
delineiam a forma do corpo.
A forma como estes
músculos se agrupam
e se relacionam entre
si, sua relação com
as articulações e sua
fixação aos ossos do
esqueleto determinam
os movimentos
voluntários do corpo.
Estes dependem da
ação coordenada
de vários músculos
e, portanto, para
conseguir um
deslocamento, é
necessário que
alguns se contraiam à
medida que outros se
relaxem (1).
OS MÚSCULOS DO
CORPO HUMANO
Sistema musculoesquelético - 5 n
n 6 - Atlas
O músculo é um tecido de origem mesodérmica que
representa aproximadamente 35% do peso do indivíduo.
É constituído por células alargadas – as fibras musculares –,
caracterizadas pela presença de grande quantidade de
filamentos citoplasmáticos específicos, e por tecido
conjuntivo. Este último se encontra estreitamente
associado às células musculares e atua como sistema de
amarras e acoplamento da tração destas para que possam
atuar em conjunto. Também conduz os vasos sangüíneos
e a inervação própria das fibras musculares. A forma das
células e a disposição das miofibrilas permitem o
encurtamento unidirecional durante a contração. O grau de
diferenciação funcional de algumas células musculares
pode ser tão elevado como para produzir um trabalho
equivalente a mil vezes seu próprio peso e se contrair cem
ou mais vezes por segundo (2).
O TECIDO MUSCULAR
Sistema musculoesquelético - 7 n
n 8 - Atlas
O músculo esquelético é formado por células
multinucleadas denominadas “fibras” musculares devido
a sua forma altamente alongada, cercadas por uma
membrana plasmática comum, eletricamente excitável,
o sarcolema. O citoplasma destas células é composto
por miofibrilas banhadas pelo líquido citoplasmático ou
sarcoplasma. Cada miofibrila é formada pelo conjunto
repetitivo de filamentos grossos e finos que formam
unidades contráteis. As fibras musculares se unem às
outras envolvidas por uma membrana de tecido conjuntivo –
endomísio. Um conjunto destes feixes, rodeados por outra
membrana – perimísio – formam os fascículos musculares.
De acordo com a disposição das fibras musculares em
relação ao eixo sagital do corpo, o músculo esquelético é
classificado em: músculo reto, caso siga tal eixo; músculo
transverso, caso esteja rodado em 90˚; e oblíquo, se
apresenta uma disposição intermediária (3) (4).
ESTRUTURA DE UM MÚSCULO
ESQUELÉTICO
Sistema musculoesquelético - 9 n
n 10 - Atlas
O retículo sarcoplasmático das fibras musculares estriadas
é uma das especializações mais interessantes do
retículo endoplasmático. Trata-se de um sistema reticular
contínuo, limitado por membranas, cuja organização se
sobrepõe à dos sarcômeros. O retículo endoplasmático
liso se organiza como tubos largos que se anastomosam
com uma disposição preferencialmente longitudinal e
cobrem a superfície do sarcômero no nível das bandas
A e I, terminando nas linhas Z por meio de cisternas
especiais. Entre as cisternas terminais de dois sarcômeros
consecutivos se interpõe uma cisterna aplanada que
é uma extensão direta da membrana plasmática da
célula muscular, a que recebe o nome de cisterna T. As
duas cisternas terminais em aposição e o sistema T, em
conjunto, formam a denominada tríade (2).
O SISTEMA DE MEMBRANAS DO MÚSCULO
ESQUELÉTICO (TÚBULOS LONGITUDINAIS E TRANSVERSOS)
Sistema musculoesquelético - 11 n
n 12 - Atlas
O músculo esquelético se comporta como uma máquina
capaz de converter a energia química em energia
mecânica. A chegada de um estímulo nervoso ao
sarcolema despolariza esta membrana plasmática
e provoca a liberação brusca de cálcio do retículo
sarcoplasmático (equivalente ao retículo endoplasmático
de outras células). Este íon produz uma modificação
conformacional nas proteínas contráteis, o que provoca
um deslizamento de umas sobre as outras de forma que
a unidade funcional ou sarcômero se encurta, utilizando
como fonte de energia química o ATP (adenosina trifosfato)
armazenado nas células. Quando o estímulo nervoso
que determinou a contração cessa, o cálcio começa a ser
derivado ao retículo sarcoplasmático e os complexos de
proteínas contráteis voltam a sua posição de repouso,
ocorrendo o relaxamento do músculo (3).
FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO
MUSCULAR
Sistema musculoesquelético - 13 n
n 14 - Atlas
O aumento do tônus muscular em uma determinada
área de um ou vários músculos, que persiste por um
tempo prolongado sem que haja relaxamento, constitui
a contratura. É uma condição sumamente freqüente,
dolorosa, descrita como uma “dor surda”, uma sensação
de “peso” na área afetada e uma limitação na mobilidade
das articulações anexas (como o ombro e o quadril). São
comuns nos grupos musculares relacionados com a coluna
cervical, dorsal e lombar, geralmente por alterações no
alinhamento das vértebras, pela reiterada manutenção de
posturas viciosas ou por sobrecarga muscular contínua (6).
CONTRATURA MUSCULAR
Sistema musculoesquelético - 15 n
n 16 - Atlas
Os espasmos musculares são contrações musculares
involuntárias e dolorosas que, normalmente, ocorrem
durante o exercício ou logo após ele. Os músculos
geralmente afetados são os que envolvem duas
articulações (isquiotibiais, tríceps cural), e o espasmo pode
surgir na contração destes músculos em uma posição
encurtada durante um tempo moderadamente prolongado.
Também pode ocorrer em condições de lesão muscular
ou perdas excessivas de sódio e potássio, ou por irritação
do nervo que inerva o grupo muscular, como ocorre na
hérnia de disco. A forma de apresentação clínica varia
desde uma simples contração e relaxamento repetidos
durante um tempo e produzidos de forma intermitente, até
uma retração total do músculo com dor intensa (às vezes
debilitante) e tensão muscular aumentada (7).
ESPASMO MUSCULAR
Sistema musculoesquelético - 17 n
n 18 - Atlas
O estiramento muscular é a lesão por ruptura das fibras
musculares ou miofibrilas. Ocorre por lesões musculares
indiretas, quando ocorrem contrações violentas ou
estiramentos súbitos e bruscos do músculo. Nestas
circunstâncias, pode ocorrer ruptura proximal da união
músculo-tendinosa ou perto da inserção do tendão no
osso. Os estiramentos podem ser parciais ou completos,
dependendo da extensão da ruptura da unidade músculo-
tendinosa. Caso o número de miofibrilas comprometidas
for maior, ocorrerá a formação de um hematoma
intramuscular, com
edema e impotência
funcional do segmento
corporal afetado (6).
ESTIRAMENTO MUSCULAR
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  • 3. Sistema musculoesquelético - 3 n ÍNDICE Os músculos do corpo humano...........................................04 O tecido muscular ...............................................................06 Estrutura de um músculo esquelético .................................08 O sistema de membranas do músculo esquelético (túbulos longitudinais e transversos)...................................10 Fisiologia da contração muscular........................................12 Contratura muscular............................................................14 Espasmo muscular..............................................................16 Estiramento muscular..........................................................18 (1)Thibodeau GA & Patton KT. Anatomía y Fisiología. 2º edición. Mosby/Doyma Libros, 1995. (2) De Robertis E. Biología celular y molecular. 3º Ed. Buenos Aires: El Ateneo, 1990. (3) Atlas of Microscopic Anatomy: A Functional Approach: Companion to Histology and Neuroanatomy: Second Edition – Virtual Hospital. www.vh.org (4) Gray H. Anatomy of the Human Body. Philadelphia: Lea & Febiger, 1918. Bartleby.com, 2000. www.bartleby.com/107/ (5) Bargmann W. Histología y anatomía microscópica humanas. 4º ed. España: Espaxs, 1981. (6) El-Khory G, Brandser EA, Kathol MA. Imaging of Musche Injuries. www.vh.org (7) Farreras P. Medicina Interna. 13º edición. Madrid: Mosby Doyma Libros, 1997. (8) Estevez Rivera EA. Dolor miofascial. Medunab 2001;1(12) editorial.unab.edu.co/revistas/medunab/rev412.html REFERÊNCIAS Autor Dr. Luis Raúl Lépori raul@lepori.com.ar Diretora médica Dra. Andrea Cohen Edição, produção e realização gráfica Soriak Comércio e Promoções S.A. ©2005 – Soriak Comércio e Promoções S.A. Diretor Editorial Ricardo Yuji Ohira Todos os direitos reservados. Esse livro, ou quaisquer de suas partes, não poderá ser arquivado em sistemas recuperáveis, nem transmitido por nenhuma forma ou nenhum meio, seja mecânico, eletrônico, fotocópia, gravação ou qualquer outro, sem a autorização prévia, por escrito, da Soriak Comércio e Promoções S.A. ATLAS SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO Fascículo 2/Afecções musculares
  • 4. n 4 - Atlas O movimento é uma das características vitais mais comuns e também a realizada com maior facilidade. Quando o indivíduo caminha, fala, corre, respira ou se entrega a qualquer série de atividade física que se encontra sob controle consciente, ele o faz por meio da contração dos músculos esqueléticos. Existem no corpo mais de 600 músculos esqueléticos que em conjunto representam aproximadamente 50% do peso corporal. Entre eles o esqueleto e a gordura subcutânea delineiam a forma do corpo. A forma como estes músculos se agrupam e se relacionam entre si, sua relação com as articulações e sua fixação aos ossos do esqueleto determinam os movimentos voluntários do corpo. Estes dependem da ação coordenada de vários músculos e, portanto, para conseguir um deslocamento, é necessário que alguns se contraiam à medida que outros se relaxem (1). OS MÚSCULOS DO CORPO HUMANO
  • 6. n 6 - Atlas O músculo é um tecido de origem mesodérmica que representa aproximadamente 35% do peso do indivíduo. É constituído por células alargadas – as fibras musculares –, caracterizadas pela presença de grande quantidade de filamentos citoplasmáticos específicos, e por tecido conjuntivo. Este último se encontra estreitamente associado às células musculares e atua como sistema de amarras e acoplamento da tração destas para que possam atuar em conjunto. Também conduz os vasos sangüíneos e a inervação própria das fibras musculares. A forma das células e a disposição das miofibrilas permitem o encurtamento unidirecional durante a contração. O grau de diferenciação funcional de algumas células musculares pode ser tão elevado como para produzir um trabalho equivalente a mil vezes seu próprio peso e se contrair cem ou mais vezes por segundo (2). O TECIDO MUSCULAR
  • 8. n 8 - Atlas O músculo esquelético é formado por células multinucleadas denominadas “fibras” musculares devido a sua forma altamente alongada, cercadas por uma membrana plasmática comum, eletricamente excitável, o sarcolema. O citoplasma destas células é composto por miofibrilas banhadas pelo líquido citoplasmático ou sarcoplasma. Cada miofibrila é formada pelo conjunto repetitivo de filamentos grossos e finos que formam unidades contráteis. As fibras musculares se unem às outras envolvidas por uma membrana de tecido conjuntivo – endomísio. Um conjunto destes feixes, rodeados por outra membrana – perimísio – formam os fascículos musculares. De acordo com a disposição das fibras musculares em relação ao eixo sagital do corpo, o músculo esquelético é classificado em: músculo reto, caso siga tal eixo; músculo transverso, caso esteja rodado em 90˚; e oblíquo, se apresenta uma disposição intermediária (3) (4). ESTRUTURA DE UM MÚSCULO ESQUELÉTICO
  • 10. n 10 - Atlas O retículo sarcoplasmático das fibras musculares estriadas é uma das especializações mais interessantes do retículo endoplasmático. Trata-se de um sistema reticular contínuo, limitado por membranas, cuja organização se sobrepõe à dos sarcômeros. O retículo endoplasmático liso se organiza como tubos largos que se anastomosam com uma disposição preferencialmente longitudinal e cobrem a superfície do sarcômero no nível das bandas A e I, terminando nas linhas Z por meio de cisternas especiais. Entre as cisternas terminais de dois sarcômeros consecutivos se interpõe uma cisterna aplanada que é uma extensão direta da membrana plasmática da célula muscular, a que recebe o nome de cisterna T. As duas cisternas terminais em aposição e o sistema T, em conjunto, formam a denominada tríade (2). O SISTEMA DE MEMBRANAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO (TÚBULOS LONGITUDINAIS E TRANSVERSOS)
  • 12. n 12 - Atlas O músculo esquelético se comporta como uma máquina capaz de converter a energia química em energia mecânica. A chegada de um estímulo nervoso ao sarcolema despolariza esta membrana plasmática e provoca a liberação brusca de cálcio do retículo sarcoplasmático (equivalente ao retículo endoplasmático de outras células). Este íon produz uma modificação conformacional nas proteínas contráteis, o que provoca um deslizamento de umas sobre as outras de forma que a unidade funcional ou sarcômero se encurta, utilizando como fonte de energia química o ATP (adenosina trifosfato) armazenado nas células. Quando o estímulo nervoso que determinou a contração cessa, o cálcio começa a ser derivado ao retículo sarcoplasmático e os complexos de proteínas contráteis voltam a sua posição de repouso, ocorrendo o relaxamento do músculo (3). FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
  • 14. n 14 - Atlas O aumento do tônus muscular em uma determinada área de um ou vários músculos, que persiste por um tempo prolongado sem que haja relaxamento, constitui a contratura. É uma condição sumamente freqüente, dolorosa, descrita como uma “dor surda”, uma sensação de “peso” na área afetada e uma limitação na mobilidade das articulações anexas (como o ombro e o quadril). São comuns nos grupos musculares relacionados com a coluna cervical, dorsal e lombar, geralmente por alterações no alinhamento das vértebras, pela reiterada manutenção de posturas viciosas ou por sobrecarga muscular contínua (6). CONTRATURA MUSCULAR
  • 16. n 16 - Atlas Os espasmos musculares são contrações musculares involuntárias e dolorosas que, normalmente, ocorrem durante o exercício ou logo após ele. Os músculos geralmente afetados são os que envolvem duas articulações (isquiotibiais, tríceps cural), e o espasmo pode surgir na contração destes músculos em uma posição encurtada durante um tempo moderadamente prolongado. Também pode ocorrer em condições de lesão muscular ou perdas excessivas de sódio e potássio, ou por irritação do nervo que inerva o grupo muscular, como ocorre na hérnia de disco. A forma de apresentação clínica varia desde uma simples contração e relaxamento repetidos durante um tempo e produzidos de forma intermitente, até uma retração total do músculo com dor intensa (às vezes debilitante) e tensão muscular aumentada (7). ESPASMO MUSCULAR
  • 18. n 18 - Atlas O estiramento muscular é a lesão por ruptura das fibras musculares ou miofibrilas. Ocorre por lesões musculares indiretas, quando ocorrem contrações violentas ou estiramentos súbitos e bruscos do músculo. Nestas circunstâncias, pode ocorrer ruptura proximal da união músculo-tendinosa ou perto da inserção do tendão no osso. Os estiramentos podem ser parciais ou completos, dependendo da extensão da ruptura da unidade músculo- tendinosa. Caso o número de miofibrilas comprometidas for maior, ocorrerá a formação de um hematoma intramuscular, com edema e impotência funcional do segmento corporal afetado (6). ESTIRAMENTO MUSCULAR