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INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO E
ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
samanthalima.enf@gmail.com
Enfª. Samantha Lima
MACAÉ-RJ
2022
ANATOMIA
DO CORAÇÃO
01
ANATOMIA DO CORAÇÃO
AORTA
ARTÉRIA PULMONAR
ESQUERDA
ÁTRIO ESQUERDO
VEIAS PULONARES
ESQUERDA
VENTRÍCULO ESUERDO
VEIA CAVA
INERIOR
VENTRÍCULO DIREITO
VEIAS PULONARES
DIREITA
ÁTRIO DIREITO
ARTÉRIA PULMONAR
DIREITA
VEIA CAVA
SUPERIOR
Fonte: USP
ANATOMIA DO CORAÇÃO
ARTÉRIA CORONÁRIA
DIREITA
VEIA CORONÁRIA
VEIA E ARTÉRIA
CORONÁRIA ESQUERDA
ARTÉRIA CARÓTIDA
ESQUERDA
ARTÉRIA SUBCLÁVIA
ESQUERDA
ARTÉRIA PULMONAR
Fonte: ANATOMIA EM FOCO
FISIOPATOLOGIA DO
INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO
02
“IAM (Infarto Agudo do Miocárdio), ou
seja, é a falência de uma parte do músculo
cardíaco devido à ausência de irrigação do
sangue por meio da falta de equilíbrio do
oxigênio no miocárdio, o qual ocorre por
meio da ruptura de uma placa de ateroma
ou trombo, culminando na obstrução
absoluta da artéria.”
(SANTOS; CESÁRIO, 2019)
O que é IAM?
FISIOPATOLOGIA DO IAM
Artéria coronária bloqueada
por trombo
Tecido cardíaco lesionado
devido a interrupção do fluxo sanguíneo
Fonte: PUC-GO
FISIOPATOLOGIA DO IAM
MANISFESTAÇÕES
CLÍNICAS
03
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
01 Dor súbita
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03
02 Náuseas
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DIAGNÓSTICO
05
DIAGNÓSTICO
Anamnese ECG
Marcadores Cardíacos:
• Troponina
• CPK
• Mioglobina
ASSITÊNCIA DE
ENFERMAGEM
05
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Monitorar o
paciente Garantir
acesso
calibroso Verificar
estado de
consciência
Verificar
intensidade e
frequência
da dor Sinais vitais e
arritmia Realizar
oxigenioterapia
prescrita
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Administrar
medicação
prescrita ECG
Balanço
hídrico Observar
quaisquer
alterações no
paciente
Em caso de angioplastia:
 Preparar o paciente para o
procedimento
 Preparar o material
 Realizar o curativo
CASO CLÍNICO
06
CASO CLÍNICO
Paciente F. J., 30 anos e 6 meses, negro, casado, natural e procedente de Minas Gerais,
auxiliar de bombeiro hidráulico, com diagnóstico clínico de IAM , apresentando-se com supra
desnivelamento de segmento ST após realização de eletrocardiograma. Foi admitido no
serviço em 25/11/2008, proveniente do Pronto Socorro, queixando-se de dor epigástrica após
esforço físico. No dia da admissão, sentiu dor tipo pontada na região do precórdio, associada à
dispnéia intensa durante o trabalho, o que o levou a procurar o hospital. Relata não fazer uso
de medicação em domicílio. No Pronto Socorro foi medicado com Isordil®, Dolantina® e
Tramal®. Negou tabagismo, etilismo, hipertensão e diabetes, desconhecia alergias
medicamentosas, não realizava atividades físicas e desconhecia a doença. Não apresentava
antecedentes familiares de coronariopatias e doença vascular cerebral. Informou ingestão
hídrica e calórica satisfatória, eliminações urinárias e fecais preservadas, ausência de insônia,
relatava ansiedade devido à dor que havia sentido e medo de morrer.
Após ter sido internado no CTI, seu medo da morte aumentou ainda mais. No Centro
de Terapia Intensiva, foram prescritas as seguintes medicações: Dipirona quando necessário
(SN), Plasil® SN, Omeprazol 40 mg, Liquemine 5000UI/0,25 ml, AAS 100 mg, Propanolol
40 mg, Captopril 25 mg, Hidroclorotiazida 25 mg, Isordil® 0,5 mg sub lingual, Diazepan® 20
mg, Sulfato de Morfina 2mg/2 ml SN, Soro Fisiológico para manter veia e dieta oral branda. Durante
a realização do exame físico pela enfermeira, o paciente apresentava-se com
bom estado geral, corado, hidratado, anictérico, acianótico, afebril.
CASO CLÍNICO
Consciente e orientado em tempo, espaço. Pupilas isocóricas e fotorreagentes, força motora e
sensibilidade preservados.
Eupneico, com oxigenação suplementar através do cateter nasal (CN) a 03 l/min,
expansibilidade e simetria pulmonar preservadas, saturação de O2 = 96%, pulmões limpos.
Normotenso (PA de 130x70 mmHg), eucárdico (120bpm), mantém monitorização cardíaca em
ritmo sinusal, ausculta cardíaca: bulhas normorrítmicas e normofonéticas (BRNF) em dois
tempos (2t) . Apresentava abdome globoso, flácido e indolor à palpação, ruídos hidroaéreos
(RHA) presentes. Aparelho genital sem anormalidades. Mantinha acesso venoso periférico
heparinizado em Membro Superior Esquerdo (MSE) sem sinais flogísticos, recebendo SF
0,9% para hidratação. Mantinha repouso no leito na posição de Semi fowler, com cabeceira
elevada a 45º. Apresentava pulsos simétricos, com boa perfusão periférica.
Os exames laboratoriais demonstraram os seguintes resultados, Creatina fosfoquinase
(CPK) total 322 mg/dl e Creatina fosfoquinase (CPK MB) de 21,0 mg/dl.
REFERÊNCIAS
DE CARVALHO, Natane Moreira et al. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM UM ADULTO JOVEM:
RELATO DE CASO. Uniformg, [s. l.], 2008. DOI https://doi.org/10.24862/cco.v6i2.93. Disponível em:
https://periodicos.uniformg.edu.br:21011/ojs/index.php/conexaociencia/article/view/93.
PESARO, ANTONIO EDUARDO PEREIRA et al. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO MIOCÁRDIO -
SÍNDROME SÍNDROME CORONARIANA CORONARIANA AGUDA COM SUPRADESNÍVEL
SUPRADESNÍVEL DO SEGMENT SEGMENTO ST. Revista de Associação Médica Brasileira , [s. l.],
2004. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ramb/a/kKY84ZFgn3Jjx8Dv9dMsh8p/?format=pdf&lang=pt.
Nicolau JC, Marin Neto JÁ, editores. Síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis. São Paulo:
Atheneu; 2001.
N. Freemantle N, Cleland J, Young P, Masson J, Harrison J. Beta blockade after myocardial
infarction: systematic review and meta regression analysis. BMJ 1999; 318:17307.
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Assitência enfermagem ao paciente com IAM

  • 1. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM samanthalima.enf@gmail.com Enfª. Samantha Lima MACAÉ-RJ 2022
  • 3. ANATOMIA DO CORAÇÃO AORTA ARTÉRIA PULMONAR ESQUERDA ÁTRIO ESQUERDO VEIAS PULONARES ESQUERDA VENTRÍCULO ESUERDO VEIA CAVA INERIOR VENTRÍCULO DIREITO VEIAS PULONARES DIREITA ÁTRIO DIREITO ARTÉRIA PULMONAR DIREITA VEIA CAVA SUPERIOR Fonte: USP
  • 4. ANATOMIA DO CORAÇÃO ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA VEIA CORONÁRIA VEIA E ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA ARTÉRIA CARÓTIDA ESQUERDA ARTÉRIA SUBCLÁVIA ESQUERDA ARTÉRIA PULMONAR Fonte: ANATOMIA EM FOCO
  • 6. “IAM (Infarto Agudo do Miocárdio), ou seja, é a falência de uma parte do músculo cardíaco devido à ausência de irrigação do sangue por meio da falta de equilíbrio do oxigênio no miocárdio, o qual ocorre por meio da ruptura de uma placa de ateroma ou trombo, culminando na obstrução absoluta da artéria.” (SANTOS; CESÁRIO, 2019) O que é IAM?
  • 7. FISIOPATOLOGIA DO IAM Artéria coronária bloqueada por trombo Tecido cardíaco lesionado devido a interrupção do fluxo sanguíneo Fonte: PUC-GO
  • 10. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 01 Dor súbita sob esterno Dispneia Sudorese 03 02 Náuseas 04
  • 14. DIAGNÓSTICO Anamnese ECG Marcadores Cardíacos: • Troponina • CPK • Mioglobina
  • 16. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Monitorar o paciente Garantir acesso calibroso Verificar estado de consciência Verificar intensidade e frequência da dor Sinais vitais e arritmia Realizar oxigenioterapia prescrita
  • 17. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Administrar medicação prescrita ECG Balanço hídrico Observar quaisquer alterações no paciente Em caso de angioplastia:  Preparar o paciente para o procedimento  Preparar o material  Realizar o curativo
  • 19. CASO CLÍNICO Paciente F. J., 30 anos e 6 meses, negro, casado, natural e procedente de Minas Gerais, auxiliar de bombeiro hidráulico, com diagnóstico clínico de IAM , apresentando-se com supra desnivelamento de segmento ST após realização de eletrocardiograma. Foi admitido no serviço em 25/11/2008, proveniente do Pronto Socorro, queixando-se de dor epigástrica após esforço físico. No dia da admissão, sentiu dor tipo pontada na região do precórdio, associada à dispnéia intensa durante o trabalho, o que o levou a procurar o hospital. Relata não fazer uso de medicação em domicílio. No Pronto Socorro foi medicado com Isordil®, Dolantina® e Tramal®. Negou tabagismo, etilismo, hipertensão e diabetes, desconhecia alergias medicamentosas, não realizava atividades físicas e desconhecia a doença. Não apresentava antecedentes familiares de coronariopatias e doença vascular cerebral. Informou ingestão hídrica e calórica satisfatória, eliminações urinárias e fecais preservadas, ausência de insônia, relatava ansiedade devido à dor que havia sentido e medo de morrer. Após ter sido internado no CTI, seu medo da morte aumentou ainda mais. No Centro de Terapia Intensiva, foram prescritas as seguintes medicações: Dipirona quando necessário (SN), Plasil® SN, Omeprazol 40 mg, Liquemine 5000UI/0,25 ml, AAS 100 mg, Propanolol 40 mg, Captopril 25 mg, Hidroclorotiazida 25 mg, Isordil® 0,5 mg sub lingual, Diazepan® 20 mg, Sulfato de Morfina 2mg/2 ml SN, Soro Fisiológico para manter veia e dieta oral branda. Durante a realização do exame físico pela enfermeira, o paciente apresentava-se com bom estado geral, corado, hidratado, anictérico, acianótico, afebril.
  • 20. CASO CLÍNICO Consciente e orientado em tempo, espaço. Pupilas isocóricas e fotorreagentes, força motora e sensibilidade preservados. Eupneico, com oxigenação suplementar através do cateter nasal (CN) a 03 l/min, expansibilidade e simetria pulmonar preservadas, saturação de O2 = 96%, pulmões limpos. Normotenso (PA de 130x70 mmHg), eucárdico (120bpm), mantém monitorização cardíaca em ritmo sinusal, ausculta cardíaca: bulhas normorrítmicas e normofonéticas (BRNF) em dois tempos (2t) . Apresentava abdome globoso, flácido e indolor à palpação, ruídos hidroaéreos (RHA) presentes. Aparelho genital sem anormalidades. Mantinha acesso venoso periférico heparinizado em Membro Superior Esquerdo (MSE) sem sinais flogísticos, recebendo SF 0,9% para hidratação. Mantinha repouso no leito na posição de Semi fowler, com cabeceira elevada a 45º. Apresentava pulsos simétricos, com boa perfusão periférica. Os exames laboratoriais demonstraram os seguintes resultados, Creatina fosfoquinase (CPK) total 322 mg/dl e Creatina fosfoquinase (CPK MB) de 21,0 mg/dl.
  • 22. DE CARVALHO, Natane Moreira et al. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM UM ADULTO JOVEM: RELATO DE CASO. Uniformg, [s. l.], 2008. DOI https://doi.org/10.24862/cco.v6i2.93. Disponível em: https://periodicos.uniformg.edu.br:21011/ojs/index.php/conexaociencia/article/view/93. PESARO, ANTONIO EDUARDO PEREIRA et al. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO MIOCÁRDIO - SÍNDROME SÍNDROME CORONARIANA CORONARIANA AGUDA COM SUPRADESNÍVEL SUPRADESNÍVEL DO SEGMENT SEGMENTO ST. Revista de Associação Médica Brasileira , [s. l.], 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ramb/a/kKY84ZFgn3Jjx8Dv9dMsh8p/?format=pdf&lang=pt. Nicolau JC, Marin Neto JÁ, editores. Síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis. São Paulo: Atheneu; 2001. N. Freemantle N, Cleland J, Young P, Masson J, Harrison J. Beta blockade after myocardial infarction: systematic review and meta regression analysis. BMJ 1999; 318:17307. REFERÊNCIAS