Este documento discute a arte rupestre no Nordeste brasileiro, especificamente na região de Seridó no Rio Grande do Norte. Ele descreve duas tradições de arte rupestre na região, Nordeste e Agreste, e uma subtradição chamada Seridó. Também discute estilos de arte rupestre na região Seridó, como Serra da Capivara II e Carnaúba, caracterizados por representações de figuras humanas.
O documento discute a arte na pré-história, especificamente (1) como o ser humano começou a se retratar no período Neolítico, (2) exemplos de arte pré-histórica encontrados no Brasil, como pinturas rupestres em São Raimundo Nonato, Piauí, e (3) como a escultura e cerâmica também eram formas de arte, como a Venus de Willendorf.
O documento descreve a arte pré-histórica, dividida em três períodos: Paleolítico, com caça, coleta e instrumentos de pedra; Neolítico, com agricultura e cerâmica; e Idade dos Metais, com metalurgia e invenções. Detalha pinturas rupestres realistas em cavernas como Altamira e Lascaux, com animais da caça.
O documento descreve as principais civilizações pré-históricas e suas características. Ele divide a pré-história em três períodos: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais. O documento também discute a pré-história das Américas e do Brasil, incluindo achados arqueológicos importantes como Luzia.
O documento descreve as principais características e inovações do Paleolítico e do Neolítico. No Paleolítico, os humanos dependiam da caça e coleta e usavam ferramentas de pedra. No Neolítico, com o desenvolvimento da agricultura e da criação de animais, os humanos se tornaram sedentários e surgiram novas divisões sociais e de trabalho. Isso levou ao surgimento das primeiras cidades nas margens dos rios do Crescente Fértil.
Escola CEJAR - Aquidauana - Apostila Arte 6 ano A e B 1ºBPriscila Barbosa
O documento descreve a arte rupestre da Pré-História, incluindo suas origens e evolução. Detalha que as primeiras produções artísticas humanas foram pinturas rupestres feitas em cavernas, representando animais, pessoas e mãos. Também discute as técnicas e materiais usados nesta arte primitiva e as possíveis motivações por trás dela.
A arte pré-histórica desenvolveu-se ao longo de três períodos principais: Paleolítico Inferior, Médio e Superior. As primeiras expressões de arte eram traços e "mãos em negativo" nas cavernas, representando a realidade dos caçadores-coletores. Posteriormente surgiram pinturas naturalistas de animais, como o bisonte de Altamira, possivelmente com fins mágicos de caça. Esculturas do Paleolítico Superior retratavam sobretudo a figura feminina.
O documento descreve a arte na Pré-História, desde o Paleolítico até a Idade dos Metais. A arte pré-histórica tinha função mágico-religiosa e representava cenas de caça em cavernas. Exemplos notáveis incluem as pinturas rupestres de Altamira, Lascaux e da Serra da Capivara no Brasil. A arte evoluiu de motivos naturalistas para geométricos com o surgimento da agricultura no Neolítico.
O documento descreve as principais manifestações artísticas da Pré-História, incluindo a pintura rupestre, a escultura e a arquitetura megalítica. A arte pré-histórica tinha um caráter pragmático e mágico-religioso, representando animais, caças e símbolos. Exemplos notáveis incluem as Venus figurinas e monumentos como Stonehenge.
O documento discute a arte na pré-história, especificamente (1) como o ser humano começou a se retratar no período Neolítico, (2) exemplos de arte pré-histórica encontrados no Brasil, como pinturas rupestres em São Raimundo Nonato, Piauí, e (3) como a escultura e cerâmica também eram formas de arte, como a Venus de Willendorf.
O documento descreve a arte pré-histórica, dividida em três períodos: Paleolítico, com caça, coleta e instrumentos de pedra; Neolítico, com agricultura e cerâmica; e Idade dos Metais, com metalurgia e invenções. Detalha pinturas rupestres realistas em cavernas como Altamira e Lascaux, com animais da caça.
O documento descreve as principais civilizações pré-históricas e suas características. Ele divide a pré-história em três períodos: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais. O documento também discute a pré-história das Américas e do Brasil, incluindo achados arqueológicos importantes como Luzia.
O documento descreve as principais características e inovações do Paleolítico e do Neolítico. No Paleolítico, os humanos dependiam da caça e coleta e usavam ferramentas de pedra. No Neolítico, com o desenvolvimento da agricultura e da criação de animais, os humanos se tornaram sedentários e surgiram novas divisões sociais e de trabalho. Isso levou ao surgimento das primeiras cidades nas margens dos rios do Crescente Fértil.
Escola CEJAR - Aquidauana - Apostila Arte 6 ano A e B 1ºBPriscila Barbosa
O documento descreve a arte rupestre da Pré-História, incluindo suas origens e evolução. Detalha que as primeiras produções artísticas humanas foram pinturas rupestres feitas em cavernas, representando animais, pessoas e mãos. Também discute as técnicas e materiais usados nesta arte primitiva e as possíveis motivações por trás dela.
A arte pré-histórica desenvolveu-se ao longo de três períodos principais: Paleolítico Inferior, Médio e Superior. As primeiras expressões de arte eram traços e "mãos em negativo" nas cavernas, representando a realidade dos caçadores-coletores. Posteriormente surgiram pinturas naturalistas de animais, como o bisonte de Altamira, possivelmente com fins mágicos de caça. Esculturas do Paleolítico Superior retratavam sobretudo a figura feminina.
O documento descreve a arte na Pré-História, desde o Paleolítico até a Idade dos Metais. A arte pré-histórica tinha função mágico-religiosa e representava cenas de caça em cavernas. Exemplos notáveis incluem as pinturas rupestres de Altamira, Lascaux e da Serra da Capivara no Brasil. A arte evoluiu de motivos naturalistas para geométricos com o surgimento da agricultura no Neolítico.
O documento descreve as principais manifestações artísticas da Pré-História, incluindo a pintura rupestre, a escultura e a arquitetura megalítica. A arte pré-histórica tinha um caráter pragmático e mágico-religioso, representando animais, caças e símbolos. Exemplos notáveis incluem as Venus figurinas e monumentos como Stonehenge.
O documento descreve a arte rupestre no Paleolítico e Neolítico. No Paleolítico, as principais formas de arte incluíam esculturas de Vênus ligadas à fertilidade e pinturas rupestres naturalistas. No Neolítico, as pinturas rupestres passaram a incluir figuras humanas estilizadas e cenas de caça com movimento, além de monumentos megalíticos como menires, dólmens e cromlechs com função religiosa.
O documento descreve a arte pré-histórica, dividida em Paleolítico e Neolítico. Na era Paleolítica, entre 40.000-8.000 a.C., os registros rupestres mostravam a vida de caçadores-coletores, como a caça. No Neolítico, entre 18.000-5.000 a.C., as pinturas tornaram-se mais estilizadas, sugerindo os temas da vida tribal. Esculturas como a Vênus de Willendorf também eram comuns.
O documento discute a arte pré-histórica e primitiva. Resume que essa arte tinha funções rituais e práticas, não sendo feita para contemplação. Também explica que os povos pré-históricos não distinguam entre o real e o ritual, representando em imagens o que desejavam que acontecesse.
Este documento fornece uma introdução à arte, definindo-a como a capacidade humana de criar objetos ou realizar ações para expressar ideias, sentimentos ou emoções estéticas. Explora a evolução da arte desde as primeiras manifestações no Paleolítico até a Idade dos Metais, abrangendo estilos como a arte rupestre, o megalitismo e o desenvolvimento de novas técnicas.
A arte rupestre desenvolveu-se no período pré-histórico, onde os homens primitivos faziam gravuras de animais e cenas do cotidiano em cavernas. Os historiadores acreditam que essas gravuras tinham propósitos místicos de fazer com que os eventos retratados se tornassem reais. A arte rupestre também permitiu que arqueólogos estudassem como essas sociedades primitivas viviam.
1) O documento discute a evolução humana desde os primeiros hominídeos até o período Paleolítico Superior, abordando as principais características de cada era.
2) No Paleolítico Superior houve o desenvolvimento das primeiras expressões artísticas como esculturas e pinturas rupestres, ainda que de forma estilizada.
3) Diferentes construções como palafíticas e megalíticos surgiram no período, assim como a transição para o sedentarismo com a agricultura.
Arte na pré história [modo de compatibilidade]Viviane Marques
O documento descreve as principais manifestações artísticas da Pré-História na Europa, incluindo pintura rupestre, escultura, e arquitetura megalítica. A arte pré-histórica surgiu há cerca de 25.000 anos atrás e incluía representações de animais, figuras humanas, e símbolos nas cavernas, assim como estatuetas femininas e construções de pedra com função ritual.
O documento descreve os principais períodos da Pré-História: Paleolítico, caracterizado pelas pinturas rupestres naturalistas; Neolítico, marcado pela agricultura e representações geométricas de atividades humanas; e Idade dos Metais, quando o homem passou a trabalhar o metal e criar esculturas detalhadas.
O documento descreve a arte na Pré-História, dividida em três períodos: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais. No Paleolítico, as primeiras manifestações artísticas eram pinturas rupestres simples de animais. No Neolítico, com o surgimento da agricultura, a arte tornou-se mais geométrica e passou a retratar atividades humanas. Na Idade dos Metais, esculturas mais elaboradas em metal foram produzidas.
O documento descreve as principais manifestações artísticas da Pré-História, incluindo a escultura, com figuras como as Vênus de Willendorf e Lespugne; a arquitetura megalítica, como Stonehenge; e a pintura rupestre em cavernas, retratando animais e cenas de caça. A arte pré-histórica tinha função pragmática e religiosa, celebrando a fertilidade e os totens.
O documento discute os principais períodos da pré-história, incluindo o Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais. Ele fornece detalhes sobre descobertas arqueológicas nesses períodos e exemplos de sítios arqueológicos no Brasil, como Grutas de Lagoa Santa e o Parque Nacional da Serra da Capivara.
O documento descreve a vida dos primeiros humanos no Paleolítico, entre 2 milhões e 10 mil anos atrás. Os humanos eram caçadores-coletores nômades, vivendo da caça e coleta de alimentos. Eles usavam ferramentas de pedra, madeira e osso e desenvolveram a arte rupestre para registrar sua vida e crenças.
O documento descreve a evolução da arte pré-histórica, desde as primeiras esculturas e pinturas rupestres há cerca de 25 mil anos, durante o Paleolítico Superior, até as representações de figuras humanas no Neolítico, quando os humanos se tornaram sedentários e passaram a praticar a agricultura.
A arte na Pré-História - aula 2 - com exercíciosVIVIAN TROMBINI
O documento descreve a arte na pré-história, dividida em três períodos principais: Paleolítico Superior, Neolítico e Idade dos Metais. No Paleolítico Superior, os homens produziam pinturas naturalistas em cavernas, representando animais de forma realista. No Neolítico, as imagens tornaram-se mais simplificadas e geométricas, refletindo a vida coletiva agrícola.
O documento discute a arte na Pré-História, incluindo pinturas rupestres, esculturas e monumentos megalíticos. As pinturas rupestres mais antigas foram encontradas em Altamira, Espanha, e incluíam representações naturalistas de animais. Esculturas como a Vênus de Willendorf eram possivelmente amuletos de fertilidade. Monumentos megalíticos como Stonehenge e os Templos de Tarxien foram construídos por povos pré-históricos.
O documento resume a arte na Pré-História, dividida em Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais. As primeiras manifestações artísticas foram gravuras e pinturas em cavernas no Paleolítico, representando animais de forma naturalista. No Neolítico surgiu um estilo mais simples e geométrico com figuras sugeridas. Na Idade dos Metais o homem dominou os metais e desenvolveu esculturas.
O documento discute a arte pré-histórica no Brasil, incluindo arte rupestre, objetos, instrumentos decorados, esculturas e cerâmicas. Apresenta exemplos de arte rupestre, zoólitos, ídolos, muirakitãs e as tradições cerâmicas Marajoara, Santarém, Maracá e Tupiguarani.
O documento descreve aspectos da arte e arquitetura do antigo Egito, incluindo as pirâmides de Gizé, a Esfinge, templos como Abu Simbel, esculturas, pinturas e hieróglifos. Detalha também a importância da mumificação e da pedra de Rosetta para a decifração dos hieróglifos.
1º estudo de história profª. Ariane Lia Couvre – 6°ano - 2012 – fevereiro e...Luiza Collet
O documento apresenta um plano de aula de História para o 6o ano com os seguintes tópicos: 1) introdução à História como investigação do passado; 2) fontes e materiais de estudo; 3) análise dos fatos históricos; 4) noções de tempo, séculos e linha do tempo; 5) surgimento do ser humano; 6) povoamento das Américas.
Este documento fornece um resumo da arte primitiva, desde as primeiras manifestações artísticas na Pré-História até o período Neolítico. Aborda os principais estilos, técnicas e temas da arte paleolítica, como pinturas e esculturas rupestres representando animais e figuras femininas. Também discute a transição para um estilo mais geométrico na arte neolítica, com novas inovações tecnológicas como a cerâmica.
Arte na pré história - Pinturas Rupestres TaiFilosofa
O documento descreve a arte na pré-história, incluindo pinturas rupestres encontradas em cavernas na França, Espanha e Brasil. Detalha como os homens pré-históricos criavam pinturas usando materiais naturais como sangue, argila e gordura animal. Também discute o possível significado mágico e religioso dessas pinturas para os povos pré-históricos.
O documento discute a arte pré-histórica, desde os primeiros registros no Paleolítico até a arte egípcia. Apresenta exemplos de pinturas rupestres e esculturas dos períodos Paleolítico e Neolítico, destacando a mudança de estilo naturalista para estilizado. Também descreve características da arte egípcia canônica e exemplos de obras do Antigo Egito.
O documento descreve a arte rupestre no Paleolítico e Neolítico. No Paleolítico, as principais formas de arte incluíam esculturas de Vênus ligadas à fertilidade e pinturas rupestres naturalistas. No Neolítico, as pinturas rupestres passaram a incluir figuras humanas estilizadas e cenas de caça com movimento, além de monumentos megalíticos como menires, dólmens e cromlechs com função religiosa.
O documento descreve a arte pré-histórica, dividida em Paleolítico e Neolítico. Na era Paleolítica, entre 40.000-8.000 a.C., os registros rupestres mostravam a vida de caçadores-coletores, como a caça. No Neolítico, entre 18.000-5.000 a.C., as pinturas tornaram-se mais estilizadas, sugerindo os temas da vida tribal. Esculturas como a Vênus de Willendorf também eram comuns.
O documento discute a arte pré-histórica e primitiva. Resume que essa arte tinha funções rituais e práticas, não sendo feita para contemplação. Também explica que os povos pré-históricos não distinguam entre o real e o ritual, representando em imagens o que desejavam que acontecesse.
Este documento fornece uma introdução à arte, definindo-a como a capacidade humana de criar objetos ou realizar ações para expressar ideias, sentimentos ou emoções estéticas. Explora a evolução da arte desde as primeiras manifestações no Paleolítico até a Idade dos Metais, abrangendo estilos como a arte rupestre, o megalitismo e o desenvolvimento de novas técnicas.
A arte rupestre desenvolveu-se no período pré-histórico, onde os homens primitivos faziam gravuras de animais e cenas do cotidiano em cavernas. Os historiadores acreditam que essas gravuras tinham propósitos místicos de fazer com que os eventos retratados se tornassem reais. A arte rupestre também permitiu que arqueólogos estudassem como essas sociedades primitivas viviam.
1) O documento discute a evolução humana desde os primeiros hominídeos até o período Paleolítico Superior, abordando as principais características de cada era.
2) No Paleolítico Superior houve o desenvolvimento das primeiras expressões artísticas como esculturas e pinturas rupestres, ainda que de forma estilizada.
3) Diferentes construções como palafíticas e megalíticos surgiram no período, assim como a transição para o sedentarismo com a agricultura.
Arte na pré história [modo de compatibilidade]Viviane Marques
O documento descreve as principais manifestações artísticas da Pré-História na Europa, incluindo pintura rupestre, escultura, e arquitetura megalítica. A arte pré-histórica surgiu há cerca de 25.000 anos atrás e incluía representações de animais, figuras humanas, e símbolos nas cavernas, assim como estatuetas femininas e construções de pedra com função ritual.
O documento descreve os principais períodos da Pré-História: Paleolítico, caracterizado pelas pinturas rupestres naturalistas; Neolítico, marcado pela agricultura e representações geométricas de atividades humanas; e Idade dos Metais, quando o homem passou a trabalhar o metal e criar esculturas detalhadas.
O documento descreve a arte na Pré-História, dividida em três períodos: Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais. No Paleolítico, as primeiras manifestações artísticas eram pinturas rupestres simples de animais. No Neolítico, com o surgimento da agricultura, a arte tornou-se mais geométrica e passou a retratar atividades humanas. Na Idade dos Metais, esculturas mais elaboradas em metal foram produzidas.
O documento descreve as principais manifestações artísticas da Pré-História, incluindo a escultura, com figuras como as Vênus de Willendorf e Lespugne; a arquitetura megalítica, como Stonehenge; e a pintura rupestre em cavernas, retratando animais e cenas de caça. A arte pré-histórica tinha função pragmática e religiosa, celebrando a fertilidade e os totens.
O documento discute os principais períodos da pré-história, incluindo o Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais. Ele fornece detalhes sobre descobertas arqueológicas nesses períodos e exemplos de sítios arqueológicos no Brasil, como Grutas de Lagoa Santa e o Parque Nacional da Serra da Capivara.
O documento descreve a vida dos primeiros humanos no Paleolítico, entre 2 milhões e 10 mil anos atrás. Os humanos eram caçadores-coletores nômades, vivendo da caça e coleta de alimentos. Eles usavam ferramentas de pedra, madeira e osso e desenvolveram a arte rupestre para registrar sua vida e crenças.
O documento descreve a evolução da arte pré-histórica, desde as primeiras esculturas e pinturas rupestres há cerca de 25 mil anos, durante o Paleolítico Superior, até as representações de figuras humanas no Neolítico, quando os humanos se tornaram sedentários e passaram a praticar a agricultura.
A arte na Pré-História - aula 2 - com exercíciosVIVIAN TROMBINI
O documento descreve a arte na pré-história, dividida em três períodos principais: Paleolítico Superior, Neolítico e Idade dos Metais. No Paleolítico Superior, os homens produziam pinturas naturalistas em cavernas, representando animais de forma realista. No Neolítico, as imagens tornaram-se mais simplificadas e geométricas, refletindo a vida coletiva agrícola.
O documento discute a arte na Pré-História, incluindo pinturas rupestres, esculturas e monumentos megalíticos. As pinturas rupestres mais antigas foram encontradas em Altamira, Espanha, e incluíam representações naturalistas de animais. Esculturas como a Vênus de Willendorf eram possivelmente amuletos de fertilidade. Monumentos megalíticos como Stonehenge e os Templos de Tarxien foram construídos por povos pré-históricos.
O documento resume a arte na Pré-História, dividida em Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais. As primeiras manifestações artísticas foram gravuras e pinturas em cavernas no Paleolítico, representando animais de forma naturalista. No Neolítico surgiu um estilo mais simples e geométrico com figuras sugeridas. Na Idade dos Metais o homem dominou os metais e desenvolveu esculturas.
O documento discute a arte pré-histórica no Brasil, incluindo arte rupestre, objetos, instrumentos decorados, esculturas e cerâmicas. Apresenta exemplos de arte rupestre, zoólitos, ídolos, muirakitãs e as tradições cerâmicas Marajoara, Santarém, Maracá e Tupiguarani.
O documento descreve aspectos da arte e arquitetura do antigo Egito, incluindo as pirâmides de Gizé, a Esfinge, templos como Abu Simbel, esculturas, pinturas e hieróglifos. Detalha também a importância da mumificação e da pedra de Rosetta para a decifração dos hieróglifos.
1º estudo de história profª. Ariane Lia Couvre – 6°ano - 2012 – fevereiro e...Luiza Collet
O documento apresenta um plano de aula de História para o 6o ano com os seguintes tópicos: 1) introdução à História como investigação do passado; 2) fontes e materiais de estudo; 3) análise dos fatos históricos; 4) noções de tempo, séculos e linha do tempo; 5) surgimento do ser humano; 6) povoamento das Américas.
Este documento fornece um resumo da arte primitiva, desde as primeiras manifestações artísticas na Pré-História até o período Neolítico. Aborda os principais estilos, técnicas e temas da arte paleolítica, como pinturas e esculturas rupestres representando animais e figuras femininas. Também discute a transição para um estilo mais geométrico na arte neolítica, com novas inovações tecnológicas como a cerâmica.
Arte na pré história - Pinturas Rupestres TaiFilosofa
O documento descreve a arte na pré-história, incluindo pinturas rupestres encontradas em cavernas na França, Espanha e Brasil. Detalha como os homens pré-históricos criavam pinturas usando materiais naturais como sangue, argila e gordura animal. Também discute o possível significado mágico e religioso dessas pinturas para os povos pré-históricos.
O documento discute a arte pré-histórica, desde os primeiros registros no Paleolítico até a arte egípcia. Apresenta exemplos de pinturas rupestres e esculturas dos períodos Paleolítico e Neolítico, destacando a mudança de estilo naturalista para estilizado. Também descreve características da arte egípcia canônica e exemplos de obras do Antigo Egito.
Atividades pré história e uso de ferramentasDoug Caesar
O documento descreve como as ferramentas são modeladas nos movimentos da mão humana para superar suas limitações, e como o homem desenvolveu diversos tipos de ferramentas para diferentes funções, como juntar peças, cortar, atarraxar, furar, golpear, polir, prender e medir.
Este documento contém 25 perguntas sobre história do Brasil, incluindo questões sobre a Pré-História, a colonização portuguesa, os povos indígenas, a escravidão e a cultura africana. As perguntas abordam tópicos como as características do período Neolítico, a função da História, a Teoria da Evolução, fontes históricas, o período Paleolítico e a vida dos escravos no Brasil colonial.
Exercício de revisão sobre história da arte com gabaritoSuelen Freitas
O documento discute a história da arte e as primeiras manifestações artísticas da humanidade. Aborda os períodos Paleolítico e Neolítico, incluindo as pinturas e esculturas rupestres encontradas nas cavernas, que fornecem informações sobre como essas sociedades primitivas viviam e se expressavam artisticamente. Também resume a civilização da Mesopotâmia, uma das primeiras da história, destacando sua arquitetura, escultura e pintura.
Plano de aula 1: Pinturas que Contam Histórias I: Arte Rupestre, Arte Egípcia...Ana Beatriz Cargnin
O plano de aula tem como objetivo ensinar sobre pinturas históricas que contam histórias através da arte rupestre, arte egípcia, arte inca e arte greco-romana. As atividades incluem mostrar imagens dessas pinturas, explicar como histórias eram transmitidas antes da escrita, e fazer uma pintura em grupo simulando uma parede de pedra.
O documento discute a arte rupestre no Brasil. Apresenta que a arte rupestre mais importante do país está localizada na Serra da Capivara, no Piauí, e que os desenhos sugerem rituais, cenas de sexo, animais e astronomia. Contudo, diferente de outros países, a arte rupestre brasileira não é devidamente preservada e corre risco de destruição.
As pinturas rupestres eram formas primitivas de comunicação encontradas em cavernas e rochedos ao redor do mundo, representando a vida diária e rituais por meio de desenhos de animais, pessoas e símbolos feitos de minerais triturados e água. Ao longo do tempo, os desenhos evoluíram para palavras, sílabas e letras, dando origem aos primeiros sistemas de escrita como o cuneiforme desenvolvido pelos sumérios na Mesopotâmia para registrar aspectos da sociedade, economia
As três principais épocas da arte rupestre foram o Paleolítico, Neolítico e período de transição entre os dois, quando os humanos começaram a se estabelecer e desenvolver novas técnicas de caça e agricultura.
Este documento discute diferentes formas de arte, incluindo artes visuais, dança, música, teatro e artes audiovisuais. Ele define arte, artista e artesão, e explica conceitos como arte abstrata, concreta, suprematismo, neoplasticismo e arte lírica. Também discute estilos como mosaico, desenho e gravura.
Este documento contém uma prova de artes visuais com 7 questões sobre conceitos básicos como cores primárias, elementos da linguagem visual, estilos artísticos e a importância da releitura de obras de arte. Os alunos devem identificar estilos, citar conceitos-chave e justificar a importância da interpretação de imagens.
O documento é uma prova de artes com 8 perguntas sobre conceitos artísticos como cores, instrumentos musicais, estilos de dança e profissões do teatro. As perguntas cobrem tópicos como características de figuras geométricas, influências da música brasileira, cores primárias e instrumentos de sopro.
O documento discute o que é arte e fornece um breve resumo sobre a história da arte rupestre. A arte é definida como a criação humana que expressa valores estéticos e culturais através de obras. A história da arte estuda a evolução das expressões artísticas ao longo do tempo. A arte rupestre foi a primeira forma de arte da história humana, caracterizada por desenhos nas cavernas feitos com pigmentos naturais, representando animais, pessoas e cenas de caça.
O documento discute o que é arte e fornece um breve resumo sobre a história da arte. A arte rupestre foi a primeira demonstração de arte humana, com vestígios datando de antes das grandes civilizações. A arte rupestre era caracterizada por desenhos feitos com pigmentos naturais em cavernas, retratando animais, pessoas e cenas de caça.
A arte rupestre refere-se às criações artísticas feitas em rochas durante a Pré-História, podendo ser dividida em pintura e gravura rupestres. As mais antigas datam de 40.000 a.C. e representam animais, cenas de caça e da vida cotidiana, possivelmente com significados rituais ou mágicos. Foi uma das primeiras formas de expressão simbólica humana.
O documento discute a evolução da comunicação humana desde os primeiros sinais riscados nas cavernas até o desenvolvimento da escrita. Apresenta exemplos de arte rupestre pré-histórica e discute como os pictogramas evoluíram para formas de escrita mais sofisticadas no Oriente Médio entre 5.000-4.000 a.C, incluindo escritas figurativas e alfabéticas. Também mostra como a agricultura e religião influenciaram a cultura humana no período Neolítico.
O documento discute a evolução da comunicação humana desde os primeiros sinais nas cavernas até o desenvolvimento da escrita. Apresenta exemplos de arte rupestre, esculturas do período neolítico e discute como os pictogramas evoluíram para formas de escrita mais abstratas. Também menciona a descoberta de templos pré-históricos ao redor de Stonehenge.
O documento apresenta um curso sobre a evolução da arte ao longo da história. É dividido em três módulos que abordam diferentes períodos artísticos de forma contextualizada, desde a pré-história até a arte bizantina.
O documento descreve a evolução da arte rupestre e da comunicação humana ao longo da história, desde as pinturas nas cavernas da idade do gelo até as escritas hieroglíficas e cuneiformes. Aborda achados arqueológicos na França e no Brasil, e como as formas de representação visual progrediram de imagens para símbolos complexos. Também discute como a arte rupestre inicialmente representava o cotidiano e depois se tornou mais abstrata, carregando significados culturais.
Reflexões arqueológicas estudo dos sítios arqueológicos do município de queim...Jacqueline Liedja
O trabalho procura traçar considerações a respeito da ciência arqueológica e importância da preservação dos vestígios arqueológicos, tendo como área de pesquisa os inscritos rupestres do Agreste paraibano, localizado no município de Queimadas. Estão catalogados dezesseis sítios arqueológicos, seis desses fazem parte deste estudo. Identificou-se a importância da Arqueologia, os impactos negativos na área arqueológica analisada, o papel das instituições responsáveis e da população diante das áreas arqueológicas.
O documento discute a arte rupestre pré-histórica, que inclui desenhos, pinturas e inscrições feitas por humanos antigos em cavernas e superfícies rochosas. A arte rupestre fornece informações valiosas sobre os costumes da pré-história, e pode ter sido ligada ao desenvolvimento do controle do fogo e da comunicação humana. Algumas obras de arte rupestre parecem registrar eventos cotidianos, enquanto outras em locais isolados sugerem ter papel em rituais religiosos e funerários.
Etnografia da duração, estudos de memoria coletivaAna Rocha
Sob a ótica dos estudos de uma etnografia da duração, a vida urbana é descrita desde o poder de organização de uma totalidade a partir de um fragmento vivido, isto é, aquela de um tempo imaginado pelos sujeitos-personagens que narram a sua experiência de vida cotidiana nas cidades modernas. Os fragmentos das experiências existenciais na cidade, nos jogos da memória dos habitantes das grandes metrópoles, seguem um princípio de ordenação contrária a dissolução de suas relações com seus territórios de vida, jogando a favor da homogeneidade deste espaço.
Para nós, a vocação de identidade tão sistematicamente associada aos espaços concretos das cidades, no campo das políticas públicas para a área de patrimônio, sob a ótica dos jogos da memória de seus habitantes, tem sua origem no tempo, o único que, segundo Durand (1984a, p. 479) transforma o princípio de identidade em um “risco a correr”. Neste ponto, o espaço é “fator de participação e ambivalência” (idem), pois, por sua via, nos confrontamos com os desafios de ultrapassar a diferenciação de estados e deslocamentos que toda a identidade contempla, para reencontrá-la, novamente, no plano eufêmico, de um espaço fantástico e, por isto, transcendental. No espaço se pode observar o trajeto do imaginário sendo desenhado, agora como espaço fantástico: espaços de estabilidade do ser (Durand, 1984a, p.474). Por esta via retornamos as idéias bachelardianas do tempo “como uma série de rupturas” (Bachelard, 1988, p. 38) e onde o fluxo da consciência, não é o único alicerce da memória, ao contrário, “é apenas uma de suas direções, uma perspectiva possível que o espírito racionaliza” (Duvignaud, 2006, p. 14).
A arte rupestre é a mais antiga forma de arte conhecida, com representações pictóricas datadas de 40.000 a.C. encontradas em abrigos rochosos e cavernas na Europa, Ásia e África. Estas pinturas e gravuras pré-históricas geralmente retratam animais e têm um propósito ritualístico ou mágico. Sítios importantes incluem as cavernas francesas de Lascaux e Altamira, conhecidas por seus realistas desenhos de bisões, e sítios no Vale do
1) O documento descreve a vida dos primeiros humanos na Pré-História, quando habitavam cavernas e migravam constantemente em busca de alimentos. Caçavam, pescavam e coletavam frutos para sobreviver, usando ferramentas de pedra e ossos.
O documento discute como a arte humana evoluiu ao longo da história para expressar sentimentos e superar limitações. Ele explora como objetos utilitários e obras de arte refletem as culturas e sociedades dos povos, e como a arte está presente em todos os aspectos da vida humana.
O documento discute os fundamentos interdisciplinares da arqueologia, abordando conceitos como tempo geológico, datação relativa e absoluta, sítios arqueológicos, vestígios arqueológicos e a distinção entre natureza e cultura. Resume os principais pontos sobre o que é arqueologia e como ela estuda o passado por meio de artefatos e vestígios deixados por sociedades humanas antigas.
As artes mais antigas datam de 40 mil anos atrás e incluem pinturas rupestres em cavernas, que mostram que os humanos pré-históricos já tinham habilidades artísticas avançadas. Essas obras fornecem informações sobre a vida, crenças e mitos dos povos da pré-história, sendo consideradas os registros históricos mais importantes daquela época.
Artes 01 gênesis 1º ano diretrizes e pré-históriahbilinha
O documento descreve as primeiras manifestações artísticas da humanidade na Pré-História, incluindo pinturas rupestres encontradas em cavernas na França e Espanha datadas entre 15.000-17.000 a.C. As pinturas mostram animais como bisões, cavalos e cervos de forma realista. Esculturas femininas como as "Vênus" também foram feitas no período, possivelmente para cultos de fertilidade. A Pré-História incluiu o Paleolítico entre 5.000.000-25.000 a.C., quando os primeiros
Este documento discute as origens da arte e comunicação gráfica, começando com as pinturas rupestres do Paleolítico. As pessoas podem ter começado a registrar imagens quando notaram suas sombras projetadas e tentaram fixá-las de forma permanente, levando ao desenvolvimento da pintura e da gravura. Com o tempo, aprenderam a representar imagens sem depender das sombras, desenhando de memória ou observação direta e em diferentes escalas. Muitas das pinturas rupestres podem ter sido usadas em rituais mágicos ou religiosos
Fichamento (1) memória e patrimônio cultural einaudiRita Gonçalves
O documento discute os conceitos de memória, patrimônio cultural e preservação do passado. Aborda como a memória coletiva é transmitida através de objetos como documentos, monumentos, coleções e fósseis. Também destaca a importância da linguagem e da escrita para manter viva a memória das gerações passadas e a necessidade de preservar esses registros do passado para o futuro.
O documento apresenta uma introdução sobre cultura, civilização, mentalidade e arte. Define arte como a capacidade humana de criar objetos ou ações que expressem ideias, sentimentos ou emoções estéticas. Descreve os elementos da comunicação artística e aspectos para analisar obras de arte. Resume características da pré-história e da arte paleolítica, incluindo pinturas e gravuras rupestres.
O documento discute a história e evolução da arte ao longo dos tempos. Começa com a arte rupestre na Pré-História, passando pela arte grega e romana, arte paleocristã na Idade Média, até chegar na arte do Renascimento. Explica como a arte foi se transformando e suas funções em cada período, desde representações mágicas e rituais até a elevação dos artistas e o patrocínio da Igreja e nobreza.
O documento lista seis níveis de objetivos para pesquisa, incluindo conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação. Para cada nível, são fornecidos verbos que descrevem ações que demonstram o alcance desse nível.
1) Cecil Rhodes defende a expansão colonial britânica para lidar com problemas sociais internos como superpopulação
e falta de mercados para produtos e minérios.
2) Entre a Guerra Franco-Prussiana e 1914 houve uma corrida armamentista na Europa que onerava os governos e
prenunciava a Primeira Guerra Mundial.
3) O principal motivo do início da Primeira Guerra Mundial foi o choque dos imperialismos das potências europeias.
Rousseau criticava especialmente a noção de propriedade privada, que ele via como a raiz das infelicidades humanas, ao permitir que um homem dissesse "isto é meu" e fundasse assim a sociedade civil.
A Revolução Francesa de 1789 teve como objetivos principais: (1) abolir a monarquia e o Antigo Regime, (2) eliminar a servidão e os tributos feudais, e (3) transformar a sociedade francesa ao abolir a antiga estrutura social hierárquica baseada no nascimento.
O documento apresenta 5 questões de múltipla escolha sobre História do Egito Antigo, Revolução Neolítica, escravidão na Assíria Antiga e migrações do povo hebreu. As questões abordam tópicos como a importância da agricultura no Egito, origem da agricultura e domesticação de animais, fontes de escravidão na Assíria e influências culturais nas migrações dos hebreus.
O documento discute a arte indígena brasileira, abordando suas principais manifestações como pintura corporal, arte plumária e cerâmica. Também destaca que a arte indígena é representativa da comunidade e tem funções sociais e culturais, não se restringindo a aspectos estéticos isolados.
A canção fala sobre flores que vencem canhões, representando a esperança de que a paz pode vencer a guerra. A expressão "vem vamos embora, que esperar não é saber" significa que é melhor agir do que apenas esperar passivamente. A expressão "quem sabe faz a hora, não espera acontecer" significa que aqueles que tomam a iniciativa podem moldar os acontecimentos. A canção também menciona soldados armados e não-armados, estes últimos representando aqueles que lutam pela paz sem violência.
Debate musica pra não dizer que não falei das flores vandré
Artigo arte rupestre
1. Arte Rupestre: O fazer do artista paleolítico
Gerlúzia de Oliveira Azevedo Alves
Mestre em Ciências Sociais ‐ UFRN
email: gerluzia@ufrnet.br / gerluzia@gmail.com
Resumo
Este artigo traz um recorte da Dissertação de Mestrado, apresentada ao Programa de
Pós‐Graduação em Ciências Sociais, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob
o Título A Arte Rupestre como Expressão Comunicativa da Cultura, sob a orientação do
Prof° Dr. Alex Galeno, na qual está evidenciado que, ao longo de sua existência, através
dos milênios, o ser humano registra, de uma forma ou de outra sua saga e que uma
dessas formas de registro é a arte rupestre, que é trazida até nós, retratando em imagens
o cotidiano ritualístico e mágico do ser humano. Neste contexto, o ser humano se impõe,
enquanto registro de sua existência, a partir do momento em que é capaz de deixar suas
marcas através da transformação que atribui à Natureza; pelas interferências produzidas
e pelas singularidades culturais que se constituíram antes do período da escrita
alfabética.
Palavras‐chave
Arte rupestre, Natureza, Cultura
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2. Muito se tem a falar sobre a história da humanidade, mas é admissível que nem
sempre é possível traçar uma linha divisória, nítida, sobre suas transformações culturais.
Assim como nos dias atuais não podemos marcar uma linha definida entre a Arte
Moderna e Pós‐moderna ou Contemporânea, pois uma não deixa de existir para que o
lugar seja ocupado pela outra, também com a Arte Pré‐histórica admite‐se que não é
possível traçar esta linha, mas, nem por isso é evidenciada uma ruptura entre os períodos
que marcam transformações na cultura da humanidade. Transformações estas que
foram de alguma forma, relevantes para a melhoria das condições de sobrevivência sobre
a Terra e entre essas transformações, estão as formas de registros do cotidiano de um
povo que foram legados por nossos antepassados.
Para garantir a própria sobrevivência, o ser humano tem a capacidade de transitar
pelas várias regiões do planeta. Onívoro, característica que lhe confere determinadas
vantagens frente a outros animais, é capaz de preservar sua espécie e defender‐se frente
aos desafios, na maioria das vezes hostis, impostos pela natureza. Trata‐se de uma saga
que vem sendo registrada nestes milênios que o contemplam. Uma saga também
contada através de desenhos que retratam seu cotidiano ritualístico e mágico,
mostrando, entre outros, seus cultos e sua labuta diária. Essa capacidade permite que o
ser humano se imponha enquanto registro de sua existência, sendo capaz de deixar suas
marcas através das transformações que lapida na natureza e, conseqüentemente,
deixando‐se afetar pelas interferências produzidas. Habilitado a pensar, prever,
apreender, simbolizar, recriar situações e representar suas emoções, atribui significado às
coisas e, nessa trajetória, vai separando, classificando e comunicando‐se graficamente
com o universo.
A princípio, com o apoio da natureza, traça com os dedos figuras nas paredes
úmidas das cavernas, se apropriando das sugestões de suas formas, utilizando carvão e
pigmentos terrosos para a elaboração dos seus registros. As expressões gráficas e a
linguagem simbólica são representadas por desenhos com linhas simples e traços firmes,
além de elementos geométricos que podem ser notados em algumas manifestações,
processo que podemos denominar, em concordância com Arnold Hauser (2003), como
“naturalismo geométrico”. Na riqueza dessas imagens identificam‐se alguns animais,
cenas de caça, de rituais, de sexo, entre outras. As pinturas rupestres, como são
61
3. chamadas, são tão antigas quanto qualquer vestígio existente de habilidade humana,
evidenciando que a comunicação gráfica está associada à própria existência do
pensamento desde as sociedades arcaicas.
De posse de todos esses registros, portanto, sobre os costumes, as crenças e o
dia‐a‐dia de um grupo em uma determinada comunidade, deve‐se ter consciência de que
não temos de volta as condições originárias para compreender o contexto pontual e
histórico de tais representações e, sim indícios que permitem – como num jogo de
quebra‐cabeças –, inferir possibilidades para uma construção cultural das populações que
nos precederam no tempo. E para que façamos parte dessa arquitetura, devemos
conservar e preservar esse patrimônio cultural constituinte da nossa história passada e
que tanta informação deixou, sedimentando ainda mais as origens dos elementos
culturais de cada região. É evidente que não temos de volta a sociedade que os produziu,
mas temos um rico acervo cultural que narra a passagem do homem em determinadas
regiões, em períodos cada vez mais remotos com estruturas semiológicas, ou seja,
elementos organizados entre si compostos de significados que refletem, evidentemente,
o presente dos seus autores e os grafismos de uma expressão comunicativa das
populações humanas primeiras.
As pinturas rupestres são encontradas em todos os continentes ‐ por isso as
percebemos como arte universal ‐ e fazem parte do acervo cultural da humanidade, a
exemplo das encontradas em cavernas como as de Altamira, na Espanha, Lascaux e
Chauvet (Fotos 01 e 02), na França.
A principal temática presente nesses tipos de acervo é representada na maioria
das vezes por animais, seres humanos, desenhos geométricos e imagens representando
plantas, as quais são denominadas de imagens “fitomorfas” (MARTIM, 1999). As figuras
que representam animais são encontradas em abundância em determinadas regiões; em
algumas outras há uma maior diversidade, aparecendo, além das representações de
animais, figuras humanas e geométricas, plantas e objetos, como as que vemos em
Carnaúba dos Dantas/RN, no Brasil (Foto 03), sendo que as representações de animais
são as que permanecem sendo desenhadas por um período de tempo mais extenso.
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4. Foto 01
Imagens da Caverna de Lascaux, França. Suas pinturas foram achadas em 1942, têm cerca de 17.000 anos. A
cor preta, por exemplo, contém carvão moído e dióxido de manganês
Foto 02
Imagens da Caverna de Chauvet, França. Há ursos, panteras, cavalos, mamutes, hienas, dezenas de
rinocerontes peludos e animais diversos. Foi descoberta em 1994
Foto 03
Imagens do Sítio Arqueológico Abrigo do Morcego, no Município de Carnaúba dos Dantas/RN, Brasil
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5. Percebe‐se que todas essas imagens constituem elementos bastante significativos
na identificação de grupos culturais, tanto por indicarem uma opção particular dos
grupos humanos dentro de um universo de possibilidades, uma vez que nem todos os
animais contemporâneos ao homem, por exemplo, foram representados, como também
por refletirem as condições de sua realidade e a relação existente entre os seres humanos
e os animais durante um determinado período.
Reconhecer a pintura rupestre como parte integrante do sistema comunicativo de
uma civilização primeira contribui para estabelecer relações que levam ao conhecimento
de singularidades da cultura em uma determinada região. Uma imagem representada na
formação geológica seja numa rocha ao ar livre, às margens dos rios ou mesmo em uma
caverna, de um determinado animal – uma anta, por exemplo – faz parte de um código
ou categoria específica desse animal para o grupo que o deixou registrado. Como aponta
Richard Leakey (1997, p. 102) “a expressão artística pode formar uma trama enigmática
na tessitura do tecido cultural de uma sociedade”. Leakey acrescenta ainda que “as
imagens antigas que temos hoje são fragmentos de uma velha história” (op. cit. p. 103).
Quando adentramos caminhos desta velha história, percebemos que no Nordeste
brasileiro as pinturas rupestres encontradas foram analisadas como registros gráficos,
através dos quais notamos que é possível estabelecer um padrão de apresentação social
pictural previamente estabelecido, possibilitando identificar diferentes grupos culturais
como autores das representações gráficas.
A arte rupestre dessa região é definida e dividida por tradições que foram
determinadas a partir do ordenamento dos registros gráficos de acordo com os tipos de
grafismos encontrados e o local onde foram localizados. As Tradições representam a
classe inicial mais geral, permitindo a integração das obras gráficas pertencentes a um
mesmo grupo cultural. De acordo com essas definições, feitas por Pessis (1992) e Martin
(1999), foi possível identificar duas tradições de pinturas rupestres no Nordeste brasileiro:
a Tradição Nordeste e a Tradição Agreste.
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6. Posterior à identificação dessa classe inicial, foram definidas as sub‐tradições que
ordenam as tradições pelo posicionamento geográfico e pelos elementos gráficos típicos
da região, a partir da análise dos critérios temático, técnico e de apresentação gráfica
assinalados por Pessis (1992, p. 35‐68).
O âmbito temático está ligado à presença de traços compostos por elementos
essenciais que permitem reconhecer a natureza da ação representada. Já os
procedimentos técnicos dizem respeito ao processo de realização gráfica, ao passo que a
apresentação gráfica aponta para o reconhecimento das várias formas de representação
humana, animal, de plantas, de objetos da cultura material, dos desenhos geométricos e
dos arranjos estabelecidos dessas representações entre si dentro dos conjuntos
estudados.
Na Região Seridó, no Rio Grande do Norte, além da presença das Tradições
Nordeste e Agreste é também definida – como oriunda da Tradição Nordeste ‐ a Sub‐
tradição Seridó, considerando que uma Sub‐tradição seria um grupo desvinculado de uma
Tradição e estabelecida em outra região geográfica possuidora de condições ecológicas
diferentes. Isso implica na presença de novos elementos gráficos, pois seguindo esses
parâmetros é estabelecida “a Sub‐tradição Seridó, para todas as manifestações da
Tradição Nordeste assinaladas nessa Região” (MARTIN, 2003, p.15). Como é visto nas
figuras 01 e 02, a Sub‐tradição Seridó é “enriquecida com elementos próprios do seu
‘habitat’, tais como pirogas cuidadosamente decoradas com desenhos geométricos,
objetos, ornamentos e pintura corporal, além de representações fitomorfas que dão a
idéia de ‘paisagem’” aponta Martin (1999, p.259).
Com o avanço das pesquisas na Região e, conseqüentemente, o aumento do
número de sítios arqueológicos encontrados e catalogados, ao longo do tempo, com
pinturas rupestres e que podiam ser inseridos na Sub‐tradição Seridó, tornou‐se possível
separar categorias por estilos que, “hipoteticamente, teriam uma sucessão cronológica e
que, sem dúvida, indicavam evolução estilística e cronológica nos casos confirmados de
sobreposição de imagens” (MARTIN, 2003, p. 15), A sobreposição de imagens é
evidenciada na foto 04, na qual imagens com colorações diferentes se sobrepõem.
65
7. Figura 01
Imagens do Sítio Arqueológico Xique‐xique I, em Carnaúba dos Dantas/RN, feitas por José de Azevedo
Dantas, em 1924
Figura 02
Imagens do Sítio Arqueológico Xique‐xique I, em Carnaúba dos Dantas/RN, feitas por José de Azevedo
Dantas, em 1924
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8. Foto 04
Detalhe do Sítio Arqueológico Abrigo do Morcego, em Carnaúba dos Dantas/RN, evidenciando
sobreposição de imagens
É levantada assim a hipótese de um deslocamento migratório, quando
percebemos, em muitos abrigos inseridos na Sub‐tradição Seridó, pinturas que
apresentam características bastante semelhantes ao estilo Serra da Capivara do Parque
Nacional, no Piauí. Um exemplo dessas características são os antropomorfos com a
“cabeça de caju”, presentes em boa parte da Região (Fotos 05 e 06).
Foto 05
Detalhe do Sítio da Mão Redonda, em Carnaúba dos Dantas/RN, evidenciando “cabeça de caju”
67
9. Foto 06
Detalhe da toca do Nilson do Boqueirão da Pedra Solta. Serra da Capivara, Piauí
A dispersão dos grupos da Tradição Nordeste, do Parque Nacional da Serra da
Capivara, tido como o berço desta Tradição, pode ter ocorrido a partir de movimentos
migratórios em busca de regiões mais propícias de sobrevivência.
A escolha da Região Seridó para o assentamento dessas populações pré‐históricas, pode
ter sido a existência de uma rede hidrográfica, naquela época, numa área serrana de
brejo, com características climáticas favoráveis e com melhores condições de
sobrevivência, dentro de uma região semi‐árida (MARTIN, 2003, p. 17).
Desta forma, é estabelecido na região o estilo Serra da Capivara II, para o momento
inicial das pinturas da Sub‐tradição Seridó enquanto que, numa segunda fase de atividade
pictórica, fica estabelecido o estilo Carnaúba, no qual os grafismos emblemáticos (Fotos
07 e 08) são bem caracterizados. Para Martim (2003, p. 17), “emblemático do estilo, são
as cenas cerimoniais nas quais duas figuras adultas parecem proteger ou entregar uma
criança, cena representada em todos os abrigos desse estilo”.
As pesquisas na Região Seridó são mais recentes, quando comparadas a outras
Regiões do Brasil. Em relação às pinturas rupestres, o estudo pormenorizado dos
grafismos tem se intensificado com o objetivo de obter um perfil gráfico e a proposição
de momentos distintos da pintura, tendo em vista conseguir um número cada vez maior
68
10. de informações sobre os grupos culturais que ocuparam, em tempos remotos, a região
Nordeste.
As populações humanas que constituíram suas singularidades culturais antes do
período da escrita alfabética fizeram das imagens grafadas seu código de comunicação
predominante, entre os grupos culturais da época em que viveram. Num artifício de
duplicar, no sentido de representar, os utensílios, os animais e o próprio indivíduo, essas
populações acabaram por nos legar uma forma de comunicação cujos contextos e
detalhes foram e continuam sendo um enigma a ser decifrado.
Foto 07
Estilo Carnaúba, detalhe do Sítio Arqueológico Xique‐xique I, em Carnaúba dos Dantas/RN, com grafismo
emblemático
Foto 08
Estilo Carnaúba, detalhe do Sítio Arqueológico Xique‐xique II, em Carnaúba dos Dantas/RN, evidenciando
grafismo emblemático
Partiu‐se do argumento citado anteriormente ‐ que as pinturas rupestres
constituem um sistema comunicativo ‐, para encaminhar a pesquisa numa direção que
nos levou à percepção de que a partir da leitura das imagens encontradas nos sítios
69
11. arqueológicos, podemos ter uma melhor compreensão do cotidiano e da história de
grupos culturais que nos antecederam. Como num jogo de quebra‐cabeça, a diversidade
das imagens rupestres compõe um mosaico no qual há um estabelecimento de relações
mútuas entre os conjuntos iconográficos1, situando informações e dados,
contextualizando‐os de forma que se podemos dar sentido aos conjuntos constituintes
desse sistema comunicativo, legado por grupos culturais que nos antecederam, em toda
a sua complexidade, já que é “preciso recompor o todo para conhecer as partes”
(MORIN, 2000, p. 37).
Se tomarmos o bricoleur – este, no dizer de Lévi‐Strauss (2002, p. 32), se
caracteriza pela execução de um trabalho no qual se utilizam meios e expedientes que
denunciam ausência de um plano preconcebido e se afasta de processos e normas
adotados pela técnica; ou em outras palavras: constrói o seu projeto a partir de materiais
que se encontram à sua disposição – como parâmetro, a pesquisa partiu das imagens
deixadas nas rochas para articular indícios do que pode ter sido a configuração de uma
cultura e a cosmovisão dos habitantes, temporários, da área conhecida hoje como
Complexo Xique‐xique, localizada na zona rural do município de Carnaúba dos Dantas,
cidade distante 220 quilômetros de Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte. A
delimitação desse município para o desenvolvimento da pesquisa se deu pelo fato de
levarmos em consideração a grande quantidade de sítios arqueológicos encontrados e já
catalogados, por historiadores e pesquisadores como Helder Alexandre Medeiros de
Macedo, Anne Marie Pessis e Gabriela Martim, dentre outros. No entorno da cidade,
encontram‐se cerca de 65 sítios. O Complexo Xique‐xique é composto por um total de 10
sítios, dos quais nos detemos em 06: os Xique‐xiques I, II e III; Abrigo do Morcego; Sítio
do Marimbondo e Sítio da Mão Redonda. São sítios localizados com maior proximidade
entre si e contêm em seus painéis, um número considerável de imagens com uma boa
diversidade.
A contextualização da pesquisa nos lembra a idéia de enunciado proposta por
Michel Foucault, em sua obra A Arqueologia do Saber (2004, p.100), ampliando nosso
argumento, quando ressalta que “uma série de signos se tornará enunciado com a
condição de que tenha com ‘outra coisa’ [...] uma relação específica que se refira a ela
1
... arte de representar por meio da imagem (Novo Dicionário Aurélio, versão eletrônica).
70
12. mesma [...]”. Acrescenta ainda que “a relação do enunciado com o que enuncia, pode
não ser idêntica a um conjunto de regras de utilização” e que “é preciso saber a que se
refere o enunciado, qual o seu espaço de correlações, para poder dizer se uma
proposição tem ou não um referente” (p. 101). Mais adiante, o autor evidencia que
o enunciado não é a projeção direta, sobre o plano de linguagem, de uma situação
determinada ou de um conjunto de representações [...], ele se delineia em um campo
enunciativo onde tem lugar e status, que lhe apresenta relações possíveis com o passado
e que lhe abre um futuro eventual (FOUCAULT, 2004, p. 111).
Assim, as informações contidas em uma imagem, seja ela produzida por nossos
antepassados ou não, são permeadas por símbolos, tanto as imagens representacionais
que são identificadas na natureza, quanto às abstratas, que são o resultado do desapego
da forma, isto é, alheios a qualquer representação figurativa. Ambas precisam ser
compreendidas, decodificadas, interpretadas e, acima de tudo, visualizadas, porque
visualizar é ter a capacidade de formar imagens mentais, etapa que possibilita avanço
para um novo passo, que é reconhecê‐la.
Percebemos essas colocações nas palavras de Eugênia Dantas (2004, p. 245),
quando diz que “na ilusão de desvendar os grandes cenários em que a natureza e o
homem tentam se conhecer e reconhecer como espécies habitantes de um mesmo
espaço, o homem recria o mistério da Terra a partir de produção de símbolos e
significados”. A autora acrescenta ainda que as inscrições rupestres, as narrativas míticas,
a eleição dos deuses e o temor à natureza religam representações desiguais na tentativa
de conhecer a Terra em seus múltiplos cenários e várias dimensões, e que:
A ciência, a arte, a literatura enredam e expressam as diversas formas de interação do
homem com a natureza. Olhar atentamente os ciclos da natureza se constitui numa
estratégia que permite a construção de sentidos, que reforçados por comparações,
descrições e classificações, compõe um repertório eficiente, prático, matizado e
atualizado, capaz de regenerar e gerar condições para recriar e religar os fios entre a
natureza e a cultura. (DANTAS, 2004, p. 246).
Esse conjunto de colocações vai fornecer uma compreensão da arte rupestre
como um “modelo reduzido” (Lévi‐Strauss, 2002, p. 38), com um repertório específico e
71
13. comum à cultura produtora, afirmando assim o caráter comunicante deste sistema
simbólico, que atenderia aos parâmetros estéticos e simbólicos de determinada cultura.
Então a arte rupestre poderia ser um conjunto de expressões estético‐simbólicas,
inseridas em determinada cultura, onde entendemos que:
Toda cultura pode ser considerada como um conjunto de sistemas simbólicos. No
primeiro plano destes sistemas colocam‐se, a linguagem, as regras matrimoniais, as
relações econômicas, a arte, a ciência, a religião. Todos esses sistemas buscam exprimir
certos aspectos da realidade física e da realidade social, e mais ainda, as relações que
estes dois tipos de realidade estabelecem entre si e que os próprios sistemas simbólicos
estabelecem uns com os outros. (LÉVI‐STRAUSS, 1950, p. XIX).
De tal forma, é possível perceber que são várias as maneiras de reconhecer e
analisar uma imagem. Uma dessas possibilidades é o estudo da representação do homem
na sociedade. Vemos então que os trabalhos de pesquisa em arte rupestre realizados,
não só no Rio Grande do Norte, mas no mundo inteiro – por tratar‐se de uma arte
universal –, nos levam a uma busca do reconhecimento da interação do homem com o
meio no qual está inserido, através das imagens ali representadas desde tempos remotos.
Essa busca fica evidenciada quando vemos que:
Observar os ciclos da natureza é base para os universos de representações desiguais que
integram a leitura da cultura e da natureza. Nessa condição, o homem não pretende
dominar a natureza, mas reconhecer a si mesmo, os seus limites e possibilidades.
(DANTAS, 2004, p. 246).
Com base nesse contexto, Dantas nos fala da sedimentação de conhecimentos e
informações a respeito da relação homem/natureza, capaz de religar e reconhecer
meandros da natureza na trajetória da cultura, fazendo‐nos entender a afirmação de
Edgar Morin (2005, p. 19), quando enfatiza que “o homem é 100% biológico e 100%
cultural”. A autora acrescenta ainda que “a natureza é um conjunto de representações
que fazemos e temos a respeito de sua dinâmica, tanto quanto o homem ao falar da
natureza constrói representações de si mesmo” (Dantas, 2004, p. 246). Quando nos
reportamos à arte rupestre, percebemos então a Natureza como produtora de design,
isto é, como “tela” para esta arte pré‐histórica com uma dinâmica própria carregada de
72
14. sentidos que nos levam a perceber a Terra como um grande ateliê no qual há uma
multiplicidade de impressões culturais.
Nesse caso, “a Natureza pode dar livre curso a sua criatividade”, ressalta Trinh
Xuan Thuan (1999, p. 10). A natureza inova, ao criar formas belas e variadas. Essas formas
“não podem ser representadas por linhas rectas ou por simples figuras geométricas, mas
apenas podem sê‐lo por curvas mais complexas, a que Benoit Mendelbrot chamou de
‘fractais’2” (op. cit. p. 11). O autor reforça esse argumento quando assinala que
um grito do coração a que responde o físico alemão Werner Heisenberg (1901‐1976) um
dos pais da física quântica: ‘Se a Natureza nos conduz a formas matemáticas de uma
grande simplicidade e beleza – que ninguém antes entreviu, não podemos impedir‐nos de
pensar que elas são verdadeiras, que elas revelam um aspecto real da Natureza [...]’
(THUAN, 1999, p. 17).
A beleza de que fala o físico alemão
é muito diferente da beleza que o músico experimenta ao ouvir uma sonata de Mozart
(1756‐1791) ou uma fuga de Bach (1685‐1750), ou um amador de arte diante das bailarinas
de Degas (1834‐1917), das maçãs de Cézanne (1839‐1906) ou dos nenúfares de Monet
(1840‐1926)[...] (THUAN, 1999, p. 18).
Mais adiante o autor reforça que a beleza das coisas está nos olhos de quem as vê
e aconselha que “escutemos Heisenberg definir a Beleza, tal como era percepcionada na
Antiguidade: ‘A conformidade das partes umas com as outras e com o todo’” (op. cit. p.
20). As convenções de pintura apresentadas nas obras de arte dos artistas assinalados
anteriormente, no caso das obras plásticas, diferem das obras dos artistas do paleolítico,
assim como “as percepções estéticas diferem de cultura para cultura” (THUAN, 1999, p.
18).
Parafraseando Thuan (op. cit.), a beleza das coisas está nos olhos de quem as vê.
Refletindo sobre as palavras do autor citado, seguimos adiante, a fim de nos depararmos
com a beleza da arte dos artistas do paleolítico, pintada nas paredes dos seus “ateliês” ‐
as cavernas.
2
Forma geométrica que pode ser dividida indefinidamente em partes, as quais, de certo modo, são cópias
reduzidas do todo.
73
15. Referências
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