Arte na Pré-História - simbologia da arte rupestre
slide sobre a PRÉ-HISTÓRIA.ppt ....... .
1. A arte inicial
“Pré-história”
CENTRO EDUCACIONAL DONA AMÉRICA GUIMARÃES-CEDDAG
PROF. ME. MAURÍCIO BORGES
PRÉ-HISTÓRIA
Mãos em negativo, cerca de 9.000
anos – Cueva de Las Manos
Santa Cruz, Argentina.
Carimbos de mão – Lajedo
de Soledade, Apodi/RN
2. “Primitivo” = primeiro, não inferior.
Ignora-se os motivos pelos quais nossos
antepassados começaram a fazer arte.
Nesse momento, não há qualquer registro
escrito, o que sabemos é resultante de
pesquisas históricas e antropológicas.
Artefatos encontrados em várias regiões do
mundo proporcionam a reconstituição das
primeiras formas de organizações socioculturais.
A criação extrapola a função puramente
utilitária.
Introdução
3. Paleolítico
A Idade da “Pedra
Antiquíssima”
ou da Pedra Lascada
A expressão relaciona-se a descobertas predominantes de objetos líticos,
desbastados intencionalmente, para adquirir bordas cortantes.
Populações nômades, constituídas por caçadores-coletores, dependentes das
variações ambientais.
Desconhecimento no uso de metais
Gruta de Lascaux, França, cerca de 17.000 anos
4. Utilitários
Paleolítico Inferior – 2,5 milhões de anos até 125.000 a.C. Paleolítico médio – 125.000 a 40.000 a.C.
Paleolítico Superior – 40.000 a 10.000 a.C.
5. Pintura
Painéis rupestres (do latim rupes, rocha, material selecionado como suporte).
Maõs em negativo (primeiras representações), técnica que consistia em soprar
pigmentos à volta da mão posta sobre a pedra.
Realismo na figura (visão naturalista), clara intenção em imitar as formas
vistas, ênfase na representação de animais, imagens associadas simbolicamente
à ritos de caça e pesca (hipóteses).
Bisao, Altamira, Espanha - aprox. 20.000 a.C. Bisão europeu
6. Como materiais, utilizavam óxidos
minerais, ossos carbonizados, carvão,
resinas vegetais e sangue de animais.
A técnica de pintura era realizada
utilizando os dedos e pincéis
rudimentares confeccionados com
pelos e penas.
Cavalos Przewalski
Cavalo, Lascaux, França Cavalo, Caverna de Ekain, Espanha,cerca de 12 a 15 mil anos
7. Painel rupestre, Parque Nacional Serra da Capivara,
São Raimundo Nonato, Piauí. Vestígios da presença
humana datam de 50.000 anos.
Carimbos de mão, Lajedo de Soledade, Apodi,
RN, 3 a 5 mil anos
8. Escultura
Predomínio de figuras
femininas, evidenciadas em
suas formas características,
representadas estilisticamente;
chamadas de “Vênus” pelos
pesquisadores numa referência
à deusa romana do amor e da
beleza por acreditarem
representar os ideais de beleza
da época. Ausência de
representações masculinas.
Objetos de pequenas
dimensões, esculpidos
preferencialmente em pedra e
marfim.
Vênus de Willendorf, Áustria, pedra calcária
estatueta com 11,1 cm (4 3/8 polegadas) de altura
22.000 a 24.000 anos.
9. “Vênus de Milo”, representação grega
de Afrodite, mármore, 203 cm de
altura, cerca de 130 a.C, obra
atribuída a Alexandros de Antióquia.
Sandro Botticelli, O Nascimento de Vênus, 1483,
têmpera sobre tela, 172,5 x 278,5 cm. Galeria degli Uffizi,
Florença, Itália.
10. Estátua paleolítica talhada em
marfim, aproximadamente 3,5
cm . Cerca de 30.000 anos.
França.
Vênus de Grimaldi
Aproximadamente
20000 a .C. esculpida
em pedra sabão
verde. Mede 8.1 cm .
Grimaldi, Liguria,
Italia.
Vênus de Laussel
França, produzida em um pedaço de
um bloco de pedra calcária,
aproximadamente 23000 a 20000 a.C.
11. Neolítico ou Idade da “Pedra Nova”
Produção de instrumentos e armas elaborados
em pedras polidas, obtidas mediante atrito.
“Revolução Neolítica” – substituição da vida
nômade pelo sedentarismo, aumento
populacional, fixação de grupos por região,
organização dos primeiros núcleos familiares,
divisão do trabalho nas comunidades, domínio
do fogo, desenvolvimento inicial das técnicas
agrícolas, da domesticação de animais, da
cerâmica, tecelagem e arquitetura.
12. Utilitários
Ferramentas em pedra polida
Vaso decorado. Período Neolítico de Yang-shao, China
Cerâmica neolítica de Dimini. Vaso de cerâmica
decorada com motivos geométricos de Dimini. Data:
-4300 / -3300. Grécia.
13. Pintura
Painel das Araras. Lajedo de Soledade, Apodi, RN.
Tendência à simplificação progressiva da imagem,
desenhos ornamentais, com poucas cores e traços,
geometrização, tentativa em representar o movimento.
Temática central: atividades coletivas e cotidianas.
Sítio Xique-Xique I - Carnaúba dos
Dantas - Seridó – RN.
14. As pinturas do Lajedo de Soledade – Apodi/RN
Provavelmente o local não serviu de habitação e sim como espaço para
a prática artística, hipótese reforçada pela expressiva quantidade de
pinturas e pelo não achamento de outros vestígios, sugerindo uma
ocupação sazonal;
As cores das pinturas situadas nas três áreas de preservação (Araras,
Urubu e Olho d’Água) são diferenciadas;
Como técnicas e materiais sugerem ter sido utilizados as pontas dos
dedos, pequenos galhos, pincéis primitivos ou bastões de ocre ou
carvão. A cor predominante é o vermelho (resultante da mistura de
óxido de ferro, leite de pinhão ou sangue de animais) porém, em
alguns painéis observa-se o uso de amarelo e preto;
As dimensões dos carimbos de mão indicam uma atividade realizada
por crianças e adultos, com desenhos feitos previamente na palma da
mão.
15. A técnica utilizada se relaciona a duas tradições rupestres, divididas
em “tradição nordeste” e “tradição agreste”. Na primeira são
identificados pelos desenhos representando figuras humanas de
pequeno tamanho e sugerindo movimentos de lutas, caças, dança, sexo
ou riqueza de enfeites e atributos que acompanham a figura humana.
Na segunda as imagens não se preocupam em formar cenas, os
desenhos são grandes, estáticos e isolados, a tradição agreste
predomina nas pinturas do Lajedo de Soledade.
18. Gravura
Baixos-relevos, Pedra do
Ingá, município de Ingá,
PB.
Cerca de 6.000 anos
Ariano Suassuna, Iluminogravura
Gravuras rupestres Lajedo
de Soledade – Apodi/RN
20. Arquitetura
Stonehenge, condado de Wiltshire, no Sul da Inglaterra.
As primeiras
construções
surgem da
necessidade
humana em se
fixar por longos
períodos em
determinadas
regiões, além da
sua utilização
como alternativa
aos abrigos
naturais.
Caracteriza-se
pela utilização de
grandes blocos de
pedra
sobrepostos.
21. Dólmen (mesa de pedra), Matança,
Portugal, cerca de 2900-2640 a.C.
Exemplo de arquitetura tumular
Menir do Outeiro, Alentejo, Portugal. Acredita-se
que os monolítos verticais eram utilizados para
rituais de fecundidade, para demarcar territórios.
22. Stonehenge, Inglaterra, 3.100 a 1.100 a.C
Estrutura monumental composta por uma série de grandes blocos de pedra
dispostos circularmente, sua finalidade original até hoje é desconhecida.
Existem várias hipóteses que associam a construção à muitas funções, dentre
as quais, observatório astronômico e local destinado a cultos sagrados
(Cromleques), crença ainda existente na população atual.
23. Idade dos metais
6.000 a.C até o aparecimento da escrita (cerca de
3.200 a.C)
Período identificado pelos primeiros ensaios do
homem no domínio das técnicas de metalurgia,
como materiais, utilizava-se sobretudo o cobre, o
bronze, o estanho e mais tardiamente o ferro.
As primeiras técnicas de fundição consistiam no uso
da forma de barro e da cera perdida.
24. Influências na arte contemporânea
Artesão trabalhando a pedra, Tiradentes, MG
Cerâmica “rupestre”, Santo Antônio do Potengi,
São Gonçalo do Amarante, RN
25. Timbauba
xilo
35 x 50 cm
2002
Cerrocorá
xilo
35 x 50 cm
2002
Soledade
xilo
35 x 50 cm
2002
Flávio Freitas
26. Aline Maia, Vasos, MG Cerâmica Artesanal Serra da Capivara
Piteco, Maurício de Souza
Paulo Gomes, Monitipia à óleo
27. Anita Kunz, Pré-história
Atividade individual
Escolha um objeto ou imagem que possa
ser utilizado como fonte histórica para
conduzir discussões sobre algum
acontecimento importante de sua vida.
Cláudio Sena, pintura sobre pedra calcária. Soledade