Este documento resume um artigo que discute a formação inicial de professores de geografia e suas práticas pedagógicas na educação básica. O artigo relata a experiência da autora em sua formação inicial em geografia em modalidade EaD e seu trabalho como professora em escolas públicas no sul de Minas Gerais. Analisa os desafios de sua formação inicial e práticas pedagógicas, incluindo a falta de envolvimento dos tutores e consideração das identidades dos alunos.
O documento discute três principais desafios enfrentados por professores de geografia: 1) motivar os alunos e considerar sua cultura e experiências de vida; 2) lidar com as limitadas condições de trabalho impostas pela estrutura educacional; 3) superar a dificuldade de despertar o interesse dos alunos pelos conteúdos geográficos.
Renha crítica GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTOmarta santos
Este documento resume um livro sobre o ensino de geografia na escola. Ele discute como os alunos constroem conhecimento geográfico e apresenta resultados de pesquisas com professores e alunos. Defende que o ensino de geografia deve ajudar os estudantes a compreenderem como o espaço influencia a sociedade e como as práticas sociais moldam o espaço.
Desafios e perspectivas do ensino de geografia no brasilenoque candido
1. O documento discute os desafios e perspectivas do ensino de Geografia no Brasil desde o século XX, quando a disciplina escolar foi desenvolvida com foco no patriotismo e ensino mnemônico.
2. Autores como Delgado de Carvalho e Aroldo de Azevedo tiveram grande influência no ensino tradicional da Geografia, porém propunham uma abordagem mais voltada para a realidade dos alunos.
3. Ao longo do tempo, surgiram propostas para tornar o ensino mais crí
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de Geografia no ensino fundamental. Ele caracteriza a Geografia e seus objetivos gerais, apresenta critérios para seleção de conteúdos, e detalha os conteúdos e objetivos para o terceiro e quarto ciclos. O documento fornece também orientações metodológicas e didáticas para o ensino da Geografia.
Eu não tenho experiências pessoais de sala de aula, pois sou um assistente virtual. No entanto, baseado no texto, algumas características que podem ser descritas incluem:
- Uso de livros didáticos que não refletem necessariamente a realidade local dos estudantes. Isso pode dificultar a contextualização e compreensão dos conceitos.
- Enfoque em memorização de nomes e localizações geográficas, em vez de abordagens mais críticas e que desenvolvam o raciocínio.
- Aulas excessivamente expositivas em que o
[1] O documento discute elementos da didática e seu relacionamento com o ensino de geografia.
[2] Apresenta os objetivos da aula, que são conhecer o que é didática, seus elementos e relação com aprendizagem, além de refletir sobre práticas docentes.
[3] Discutem conceitos como didática, ensino, educação, e teorias da aprendizagem que podem auxiliar na mediação do conhecimento entre professores e alunos.
O documento discute a importância das dinâmicas de aprendizagem no ensino da Geografia, definindo-as como instrumentos facilitadores da aprendizagem. Apresenta caminhos para uma aprendizagem geográfica efetiva, como estimular o pensamento crítico dos alunos, e destaca que as dinâmicas ajudam a tornar os conteúdos mais atraentes e a construir conhecimento de forma coletiva.
O documento descreve os objetivos gerais e específicos da Escola E. E. Professora Raquel Saes Melhado da Silva. A escola oferece ensino fundamental e médio com foco na formação do cidadão, desenvolvimento do pensamento crítico e apropriação dos conhecimentos nas áreas de linguagem, ciências humanas, exatas e da natureza. O projeto político-pedagógico busca a transformação social por meio de uma educação aberta à realidade.
O documento discute três principais desafios enfrentados por professores de geografia: 1) motivar os alunos e considerar sua cultura e experiências de vida; 2) lidar com as limitadas condições de trabalho impostas pela estrutura educacional; 3) superar a dificuldade de despertar o interesse dos alunos pelos conteúdos geográficos.
Renha crítica GEOGRAFIA, ESCOLA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTOmarta santos
Este documento resume um livro sobre o ensino de geografia na escola. Ele discute como os alunos constroem conhecimento geográfico e apresenta resultados de pesquisas com professores e alunos. Defende que o ensino de geografia deve ajudar os estudantes a compreenderem como o espaço influencia a sociedade e como as práticas sociais moldam o espaço.
Desafios e perspectivas do ensino de geografia no brasilenoque candido
1. O documento discute os desafios e perspectivas do ensino de Geografia no Brasil desde o século XX, quando a disciplina escolar foi desenvolvida com foco no patriotismo e ensino mnemônico.
2. Autores como Delgado de Carvalho e Aroldo de Azevedo tiveram grande influência no ensino tradicional da Geografia, porém propunham uma abordagem mais voltada para a realidade dos alunos.
3. Ao longo do tempo, surgiram propostas para tornar o ensino mais crí
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de Geografia no ensino fundamental. Ele caracteriza a Geografia e seus objetivos gerais, apresenta critérios para seleção de conteúdos, e detalha os conteúdos e objetivos para o terceiro e quarto ciclos. O documento fornece também orientações metodológicas e didáticas para o ensino da Geografia.
Eu não tenho experiências pessoais de sala de aula, pois sou um assistente virtual. No entanto, baseado no texto, algumas características que podem ser descritas incluem:
- Uso de livros didáticos que não refletem necessariamente a realidade local dos estudantes. Isso pode dificultar a contextualização e compreensão dos conceitos.
- Enfoque em memorização de nomes e localizações geográficas, em vez de abordagens mais críticas e que desenvolvam o raciocínio.
- Aulas excessivamente expositivas em que o
[1] O documento discute elementos da didática e seu relacionamento com o ensino de geografia.
[2] Apresenta os objetivos da aula, que são conhecer o que é didática, seus elementos e relação com aprendizagem, além de refletir sobre práticas docentes.
[3] Discutem conceitos como didática, ensino, educação, e teorias da aprendizagem que podem auxiliar na mediação do conhecimento entre professores e alunos.
O documento discute a importância das dinâmicas de aprendizagem no ensino da Geografia, definindo-as como instrumentos facilitadores da aprendizagem. Apresenta caminhos para uma aprendizagem geográfica efetiva, como estimular o pensamento crítico dos alunos, e destaca que as dinâmicas ajudam a tornar os conteúdos mais atraentes e a construir conhecimento de forma coletiva.
O documento descreve os objetivos gerais e específicos da Escola E. E. Professora Raquel Saes Melhado da Silva. A escola oferece ensino fundamental e médio com foco na formação do cidadão, desenvolvimento do pensamento crítico e apropriação dos conhecimentos nas áreas de linguagem, ciências humanas, exatas e da natureza. O projeto político-pedagógico busca a transformação social por meio de uma educação aberta à realidade.
[1] O documento discute as memórias da autora de sua infância e experiências na escola, incluindo aprender a ler e escrever com cartilhas. [2] Ele também aborda suas expectativas ao se formar em Pedagogia e sua visão de que educação é o processo de transmitir valores entre gerações. [3] Por fim, o documento define Pedagogia como a ciência que estuda a educação com o objetivo de melhorar o aprendizado.
Este documento apresenta o plano de trabalho docente de uma disciplina de Metodologia do Ensino de Geografia. O plano descreve os conteúdos estruturantes e básicos abordados ao longo dos dois semestres, assim como os objetivos, métodos, recursos e critérios de avaliação.
Este documento descreve um estudo sobre o uso do jogo da memória como recurso pedagógico no ensino de Geografia, realizado com alunos de escolas públicas em Alagoas. O jogo da memória foi aplicado em três etapas para associar paisagens a locais e auxiliar no ensino de cartografia. Os resultados sugerem que o jogo estimula o raciocínio e a participação dos alunos no aprendizado de conteúdos geográficos.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para História e Geografia nas quatro primeiras séries do ensino fundamental. Na primeira parte, caracteriza a área de História, discutindo sua evolução no currículo escolar brasileiro e definindo seus objetivos gerais e critérios de seleção de conteúdos. A segunda parte apresenta os objetivos, eixos temáticos e critérios de avaliação para cada ciclo, além de orientações didáticas para a área.
Este documento apresenta uma proposta curricular para o ensino de geografia. Ele discute a metodologia de ensino, enfatizando a importância de contextualizar o local dentro de níveis maiores como regional, nacional e mundial. Também destaca a necessidade de trabalhar com conceitos fundamentais como espaço, tempo e grupo, usando atividades lúdicas que desenvolvam noções espaciais em estudantes.
Currículo referência geohgrafia 6º ao 9º anotecnicossme
O documento apresenta o currículo de referência de geografia para o ensino fundamental nos anos finais, discutindo a importância da disciplina, as abordagens pedagógicas e os objetivos gerais do ensino da geografia.
O documento discute as diretrizes para o currículo de ensino religioso nas escolas. Ele é organizado em quatro eixos principais: autoconhecimento, relações com a família, escola e sociedade, ética e valores, e religiosidade. O documento fornece orientações pedagógicas e sugestões de conteúdo para ajudar os alunos a desenvolver habilidades em cada eixo ao longo dos anos escolares.
O documento discute o currículo prescrito e realizado nas escolas. Apresenta os objetivos do encontro como refletir sobre o currículo escolar com base teórica e na prática das escolas. Detalha a programação do encontro incluindo oficinas e discussões sobre concepções de currículo, ensino-aprendizagem e planejamento de aulas.
1) O documento discute o ensino da Geografia e a importância da interdisciplinaridade e transdisciplinaridade para uma visão holística do espaço organizado pela sociedade.
2) Ele também descreve habilidades cognitivas e competências que os alunos devem desenvolver em três níveis: básico, operacional e global.
3) Nos primeiros anos do ensino fundamental, a ênfase deve estar na percepção sistemática do espaço vivido pelo aluno.
Este documento analisa como a Geografia Urbana é ensinada no Ensino Médio brasileiro. O autor entrevistou professores e analisou livros didáticos para entender como temas socioespaciais urbanos são abordados. Foi observado que a temática urbana não é ensinada em toda a sua complexidade e que é necessário desenvolver novas abordagens pedagógicas para melhor compreender as cidades.
AS PRÁTICAS EDUCATIVAS E MODELOS DE ENSINO DOS PROFESSORES PRINCIPIANTES DAS ...ProfessorPrincipiante
A presente pesquisa tem como objectivo observar, descrever e compreender as práticas educativas e curriculares dos professores principiantes das escolas secundárias de Lubango (Angola), incluindo as actividades de aula, o uso dos materiais curriculares e as relações com os estudantes, bem como conhecer a perspectiva de estudantes, famílias e gestores acerca da mesma. Esta pesquisa utiliza um desenho descritivo e enfoque metodológico de estudo de caso qualitativo apoiando-se na descrição, narração, interpretação e análise de dados. A amostragem é não probabilística e intencional com um total de 50 sujeitos entre professores, alunos, gestores e famílias. Para recolha de informações utilizamos as seguintes técnicas: análise documental, observação participante (com perspectiva etnográfica), entrevista de grupo e em profundidade e finalmente a análise de conteúdo.
O documento resume uma reunião de formação de orientadores do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). Apresenta a dinâmica inicial, discussão das experiências anteriores no PNAIC e expectativas para 2015, informações gerais sobre o cronograma e temáticas dos cadernos de formação, e a apresentação do Caderno 1 sobre currículo na perspectiva da inclusão e diversidade.
Organização dos tempos e espaços escolaresElaine Soeira
1) O documento discute a organização dos tempos e espaços escolares no Brasil nos séculos XIX e início do XX, período em que houve intensos debates sobre o assunto.
2) Na época, as escolas funcionavam em locais improvisados e precários, sem regulamentação sobre estrutura física.
3) Novos métodos de ensino surgidos no período passaram a definir tempos e espaços escolares de forma mais racionalizada, visando maior eficiência e expansão educacional, em linha com o ideário de modernidade da
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...ProfessorPrincipiante
O documento discute a aprendizagem da docência no estágio supervisionado de alunos de licenciatura em pedagogia na modalidade a distância. Ele propõe uma parceria entre a universidade e escolas públicas para apoiar os estagiários e melhorar a formação inicial e contínua de professores. O estágio supervisionado na educação infantil busca desenvolver competências específicas necessárias para ensinar crianças de zero a cinco anos.
Este documento discute a alfabetização e o letramento no 1o, 2o e 3o anos do ensino fundamental. Ele define alfabetização como o processo de apropriação do sistema de escrita e letramento como o processo de inserção na cultura escrita. Além disso, explica que alfabetizar letrado significa proporcionar condições para que os alunos não só aprendam a ler e escrever, mas também façam uso real da escrita em sua sociedade.
Este documento resume um plano de trabalho para uma ação de formação sobre alfabetização no Espírito Santo. O plano inclui:
1) Socializar o plano de trabalho para 2016 e discutir avaliações em larga escala e os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização de 2014.
2) O plano de trabalho inclui encontros presenciais semanais de outubro a dezembro e um seminário de socialização, com o objetivo geral de contribuir para a formação de professores alfabetizadores.
3) Os objetivos específicos
História das instituições escolares: responsabilidade do gestor escolarMarianaBauer
Este documento discute a importância da preservação da história das instituições escolares. Argumenta que a identidade institucional envolve uma dimensão formal relacionada à gestão e infraestrutura, e uma dimensão vinculada às experiências individuais de seus participantes. Defende que a preservação da história deve ser abordada na formação de educadores para que os gestores escolares atuem na preservação de documentos que expressam momentos significativos da vida institucional.
El documento describe el concepto de energización para mejorar la calidad de vida en comunidades rurales a través de la provisión de energía para satisfacer necesidades térmicas, mecánicas y eléctricas de manera sostenible mediante el uso de fuentes de energía renovables como la solar, eólica, biomasa e hidroeléctrica de manera integrada. El documento también presenta ejemplos de proyectos de energización en Perú que utilizan estas fuentes renovables de manera combinada para satisfacer necesidades domésticas
Your five senses - sight, sound, smell, taste, and touch - are the ways in which you experience and interact with the world around you. Each sense provides a different type of sensory information to the brain, allowing you to see shapes and colors, hear noises and music, smell scents, taste flavors, and feel textures. Together the five senses give us a rich understanding of our surroundings.
María Alexandra Cuevas Knezaurek es una abogada chilena que actualmente trabaja como traductora legal freelance. Tiene experiencia laboral en el Banco de Chile donde se desempeñó en el área corporativa y de fiscalía. Estudió en varias universidades extranjeras como la Universidad de Zagreb en Croacia y la London School of Business and Finance en Inglaterra. Habla con fluidez español e inglés e tiene conocimientos intermedios de croata y básicos de alemán.
El documento presenta información sobre la metodología de investigación educativa. Explica los elementos clave que componen un anteproyecto de investigación como son el planteamiento del problema, los objetivos, el marco teórico, el marco metodológico y el cronograma de actividades. También describe los diferentes paradigmas de investigación, métodos, técnicas e instrumentos que se pueden utilizar para llevar a cabo un proyecto de investigación educativa.
[1] O documento discute as memórias da autora de sua infância e experiências na escola, incluindo aprender a ler e escrever com cartilhas. [2] Ele também aborda suas expectativas ao se formar em Pedagogia e sua visão de que educação é o processo de transmitir valores entre gerações. [3] Por fim, o documento define Pedagogia como a ciência que estuda a educação com o objetivo de melhorar o aprendizado.
Este documento apresenta o plano de trabalho docente de uma disciplina de Metodologia do Ensino de Geografia. O plano descreve os conteúdos estruturantes e básicos abordados ao longo dos dois semestres, assim como os objetivos, métodos, recursos e critérios de avaliação.
Este documento descreve um estudo sobre o uso do jogo da memória como recurso pedagógico no ensino de Geografia, realizado com alunos de escolas públicas em Alagoas. O jogo da memória foi aplicado em três etapas para associar paisagens a locais e auxiliar no ensino de cartografia. Os resultados sugerem que o jogo estimula o raciocínio e a participação dos alunos no aprendizado de conteúdos geográficos.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para História e Geografia nas quatro primeiras séries do ensino fundamental. Na primeira parte, caracteriza a área de História, discutindo sua evolução no currículo escolar brasileiro e definindo seus objetivos gerais e critérios de seleção de conteúdos. A segunda parte apresenta os objetivos, eixos temáticos e critérios de avaliação para cada ciclo, além de orientações didáticas para a área.
Este documento apresenta uma proposta curricular para o ensino de geografia. Ele discute a metodologia de ensino, enfatizando a importância de contextualizar o local dentro de níveis maiores como regional, nacional e mundial. Também destaca a necessidade de trabalhar com conceitos fundamentais como espaço, tempo e grupo, usando atividades lúdicas que desenvolvam noções espaciais em estudantes.
Currículo referência geohgrafia 6º ao 9º anotecnicossme
O documento apresenta o currículo de referência de geografia para o ensino fundamental nos anos finais, discutindo a importância da disciplina, as abordagens pedagógicas e os objetivos gerais do ensino da geografia.
O documento discute as diretrizes para o currículo de ensino religioso nas escolas. Ele é organizado em quatro eixos principais: autoconhecimento, relações com a família, escola e sociedade, ética e valores, e religiosidade. O documento fornece orientações pedagógicas e sugestões de conteúdo para ajudar os alunos a desenvolver habilidades em cada eixo ao longo dos anos escolares.
O documento discute o currículo prescrito e realizado nas escolas. Apresenta os objetivos do encontro como refletir sobre o currículo escolar com base teórica e na prática das escolas. Detalha a programação do encontro incluindo oficinas e discussões sobre concepções de currículo, ensino-aprendizagem e planejamento de aulas.
1) O documento discute o ensino da Geografia e a importância da interdisciplinaridade e transdisciplinaridade para uma visão holística do espaço organizado pela sociedade.
2) Ele também descreve habilidades cognitivas e competências que os alunos devem desenvolver em três níveis: básico, operacional e global.
3) Nos primeiros anos do ensino fundamental, a ênfase deve estar na percepção sistemática do espaço vivido pelo aluno.
Este documento analisa como a Geografia Urbana é ensinada no Ensino Médio brasileiro. O autor entrevistou professores e analisou livros didáticos para entender como temas socioespaciais urbanos são abordados. Foi observado que a temática urbana não é ensinada em toda a sua complexidade e que é necessário desenvolver novas abordagens pedagógicas para melhor compreender as cidades.
AS PRÁTICAS EDUCATIVAS E MODELOS DE ENSINO DOS PROFESSORES PRINCIPIANTES DAS ...ProfessorPrincipiante
A presente pesquisa tem como objectivo observar, descrever e compreender as práticas educativas e curriculares dos professores principiantes das escolas secundárias de Lubango (Angola), incluindo as actividades de aula, o uso dos materiais curriculares e as relações com os estudantes, bem como conhecer a perspectiva de estudantes, famílias e gestores acerca da mesma. Esta pesquisa utiliza um desenho descritivo e enfoque metodológico de estudo de caso qualitativo apoiando-se na descrição, narração, interpretação e análise de dados. A amostragem é não probabilística e intencional com um total de 50 sujeitos entre professores, alunos, gestores e famílias. Para recolha de informações utilizamos as seguintes técnicas: análise documental, observação participante (com perspectiva etnográfica), entrevista de grupo e em profundidade e finalmente a análise de conteúdo.
O documento resume uma reunião de formação de orientadores do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). Apresenta a dinâmica inicial, discussão das experiências anteriores no PNAIC e expectativas para 2015, informações gerais sobre o cronograma e temáticas dos cadernos de formação, e a apresentação do Caderno 1 sobre currículo na perspectiva da inclusão e diversidade.
Organização dos tempos e espaços escolaresElaine Soeira
1) O documento discute a organização dos tempos e espaços escolares no Brasil nos séculos XIX e início do XX, período em que houve intensos debates sobre o assunto.
2) Na época, as escolas funcionavam em locais improvisados e precários, sem regulamentação sobre estrutura física.
3) Novos métodos de ensino surgidos no período passaram a definir tempos e espaços escolares de forma mais racionalizada, visando maior eficiência e expansão educacional, em linha com o ideário de modernidade da
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...ProfessorPrincipiante
O documento discute a aprendizagem da docência no estágio supervisionado de alunos de licenciatura em pedagogia na modalidade a distância. Ele propõe uma parceria entre a universidade e escolas públicas para apoiar os estagiários e melhorar a formação inicial e contínua de professores. O estágio supervisionado na educação infantil busca desenvolver competências específicas necessárias para ensinar crianças de zero a cinco anos.
Este documento discute a alfabetização e o letramento no 1o, 2o e 3o anos do ensino fundamental. Ele define alfabetização como o processo de apropriação do sistema de escrita e letramento como o processo de inserção na cultura escrita. Além disso, explica que alfabetizar letrado significa proporcionar condições para que os alunos não só aprendam a ler e escrever, mas também façam uso real da escrita em sua sociedade.
Este documento resume um plano de trabalho para uma ação de formação sobre alfabetização no Espírito Santo. O plano inclui:
1) Socializar o plano de trabalho para 2016 e discutir avaliações em larga escala e os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização de 2014.
2) O plano de trabalho inclui encontros presenciais semanais de outubro a dezembro e um seminário de socialização, com o objetivo geral de contribuir para a formação de professores alfabetizadores.
3) Os objetivos específicos
História das instituições escolares: responsabilidade do gestor escolarMarianaBauer
Este documento discute a importância da preservação da história das instituições escolares. Argumenta que a identidade institucional envolve uma dimensão formal relacionada à gestão e infraestrutura, e uma dimensão vinculada às experiências individuais de seus participantes. Defende que a preservação da história deve ser abordada na formação de educadores para que os gestores escolares atuem na preservação de documentos que expressam momentos significativos da vida institucional.
El documento describe el concepto de energización para mejorar la calidad de vida en comunidades rurales a través de la provisión de energía para satisfacer necesidades térmicas, mecánicas y eléctricas de manera sostenible mediante el uso de fuentes de energía renovables como la solar, eólica, biomasa e hidroeléctrica de manera integrada. El documento también presenta ejemplos de proyectos de energización en Perú que utilizan estas fuentes renovables de manera combinada para satisfacer necesidades domésticas
Your five senses - sight, sound, smell, taste, and touch - are the ways in which you experience and interact with the world around you. Each sense provides a different type of sensory information to the brain, allowing you to see shapes and colors, hear noises and music, smell scents, taste flavors, and feel textures. Together the five senses give us a rich understanding of our surroundings.
María Alexandra Cuevas Knezaurek es una abogada chilena que actualmente trabaja como traductora legal freelance. Tiene experiencia laboral en el Banco de Chile donde se desempeñó en el área corporativa y de fiscalía. Estudió en varias universidades extranjeras como la Universidad de Zagreb en Croacia y la London School of Business and Finance en Inglaterra. Habla con fluidez español e inglés e tiene conocimientos intermedios de croata y básicos de alemán.
El documento presenta información sobre la metodología de investigación educativa. Explica los elementos clave que componen un anteproyecto de investigación como son el planteamiento del problema, los objetivos, el marco teórico, el marco metodológico y el cronograma de actividades. También describe los diferentes paradigmas de investigación, métodos, técnicas e instrumentos que se pueden utilizar para llevar a cabo un proyecto de investigación educativa.
ecoSignature es una plataforma de gestión de ciclos de firma electrónica de documentos. Puede gestionar de forma masiva: 1. Envíos certificados.
2. Recepción de documentos.
3. Firma electrónica de documentos.
La firma electrónica se basa en la autenticación fuerte de un usuario mediante 2 factores y esta catalogada como firma sustancial según eIDAS (Reglamento Europeo de Firma Electrónica).
This document is a resume for LaTiffany Campbell. She has over 15 years of experience in human resources, recruiting, and project management. Her most recent role was as a Senior Associate at PricewaterhouseCoopers, where she was responsible for data processes and procedures. She has experience managing teams and projects, and knowledge of various HR systems like PeopleSoft and Taleo. Campbell has a Bachelor's in Business Administration from Florida A&M University and an MBA in Human Resource Management from the University of Phoenix.
Cia assessment on_surviving_secondary_screeningDimebag Darrell
Ini dokumen petunjuk umum bagaimana trik dan cover seorang agen CIA melewati proses screening ketika memasuki negara yang menjadi target operasi.
This is how CIA Agent surviving the secondary screening.
Our thoughts and words have the power to shape our destiny, as they were designed by God to establish his mystery. While humans desire control over their future, it is through knowing and serving God that one can ensure their thoughts and words align with his spiritual will. However, people often fall in love with temporary things of this world and forget eternal spiritual concerns, like accountability, their creator, repentance, death, and their ultimate destination. To achieve the lavish destiny planned by God, one must dominate their mind and speech with thoughts and words that consolidate rather than contradict his design.
El documento explica los conceptos básicos del correo electrónico e incluye instrucciones para configurar cuentas de correo en dominios .edu.ar y Gmail. Se definen los componentes clave de una dirección de correo como el usuario, dominio y servidores POP3 y SMTP, y se proporcionan los puertos y servidores correspondientes para configurar una cuenta en unsa.edu.ar. También indica que la configuración de Gmail puede encontrarse en su ayuda oficial.
Мониторинг конкурентов
Существуют всевозможные типы мониторинга конкурентов, которые помогают фирмам осуществлять наблюдение и анализ конкуренции различными способами. Мониторинг цен – это лишь один из аспектов мониторинга конкурентов, который может оказаться особенно эффективным для тех, кто хочет оставаться конкурентоспособным. К примеру, если у вас есть сайт в сфере e-сommerce, и ваши продажи резко упали без явной причины, конкурентный мониторинг может объяснить, почему такое произошло. Предприятия-соперники могли существенно снизить цены, ввиду чего клиенты перебежали к ним. Также, развитие продукта и разнообразие могут влиять на то, как идет ваш бизнес. Возьмем тот же сценарий: объемы продаж сократились, и очевидной причины нет. В ходе мониторинга конкурентов может выясниться, что предприятие добавило новую линейку продуктов, и в этом заключается его преимущество. Имея эти знания, любой владелец бизнеса способен принимать более компетентные решения и определяться, по какому пути идти дальше и как развиваться, чтобы соответствовать рыночным тенденциям и достижениям.
Este documento discute o ensino de arte na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental realizado por professores de pedagogia. Apresenta uma retrospectiva histórica do ensino de arte no Brasil e aspectos teórico-metodológicos, enfatizando a abordagem de Ana Mae Barbosa. Argumenta que o ensino de arte tem potencial pedagógico, mas requer formação continuada para os pedagogos e deve ser integrado ao currículo, não incidental.
AVALIAÇÃO DO CURSO SUPERIOR INDÍGENA DA UFAC- CAMPUS FLORESTA: A VOZ DOS (FUT...ProfessorPrincipiante
1) O documento descreve uma pesquisa sobre o Curso Superior de Formação Docente para Indígenas da UFAC, oferecido desde 2007.
2) A pesquisa entrevistou 5 alunos do curso para compreender sua perspectiva sobre a formação recebida e contribuição para a prática docente.
3) Os alunos relataram que o curso foi relevante por promover o contato com diferentes culturas e estratégias de ensino voltadas para as comunidades.
Metodologia do ensino de geografia nas séries iniciaisKarla Lopes
O documento discute o ensino de geografia nas séries iniciais do ensino fundamental. Apresenta os desafios deste ensino, como alcançar diferentes escalas espaciais e desenvolver autonomia e pensamento crítico nos estudantes. Defende que os professores devem ter formação em geografia e pedagogia para melhor auxiliar os alunos a compreender o espaço geográfico vivido. A proposta de ensino no CEPAE/UFG objetiva estudos contextualizados com o espaço cotidiano dos alunos.
REFLEXÕES SOBRE A PARTICIPAÇÃO DO PIBID NO ENSINO DA GEOGRAFIApibidgeo
Este documento discute as contribuições do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) para o ensino de Geografia no ensino médio. O PIBID insere graduandos em escolas públicas para melhorar a relação entre teoria e prática. Os graduandos desenvolveram atividades com alunos que contribuíram para sua formação docente e para o processo de aprendizagem dos alunos. Os resultados indicaram que o PIBID foi bem-sucedido em melhorar as práticas de ensino e o desempenho dos
A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O PIBID E SUAS CONTRIBUIÇ...pibidgeo
O presente artigo realiza uma análise reflexiva sobre a importância do projetos de iniciação à docência para o ensino da Geografia, observando as dificuldades e perspectivas para o bom desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem de geografia nas escolas públicas nos diferentes níveis de ensino de acordo com o desenvolvimento do processo metodológico teórico e prático utilizado para construção do conhecimento em sala de aula através da parceria com o PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, programa que além de fomentar a inserção de alunos nas escolas, tem contribuído para qualificação e formação docente, nos fazendo refletir sobre o verdadeiro papel do professor e do ensino da Geografia nos dias atuais. Desse modo, pretendemos buscar novas ideias e alternativas didático-pedagógicas para as aulas de geografia, para que as elas se tornem mais interessantes e atrativas, atraindo o interesse dos alunos e buscando uma perspectiva transformadora na educação e na sociedade através do ensino da geografia. Esta análise reflexiva baseia-se em pesquisas bibliográficas e também nas experiências participativas nas aulas de Geografia em duas turmas do 3º ano do ensino médio no período vespertino da E.E.E.F.M. Professor José Soares de Carvalho, localizada no município de Guarabira - PB. Este trabalho tem como objetivo analisar a importância da inserção dos graduandos nas escolas de educação básica, especificamente as públicas. Dessa forma, a parceria de professores em estado de formação juntamente com instituições públicas educacionais, intermediadas pelo PIBID, contribuiu de modo positivo nas ações educativas, quebrando a rigidez do conhecimento pronto.
Este documento discute a proposta curricular de geografia para a Educação de Jovens e Adultos no município de Açailândia, Maranhão. Ele descreve a evolução histórica do ensino de geografia, desde a ênfase inicial no nacionalismo patriótico até abordagens mais críticas influenciadas pelo marxismo, e destaca a importância de diferentes concepções teóricas e metodologias interdisciplinares. Também enfatiza o papel do professor como facilitador que usa práticas pedagógicas relevantes para
1) O documento discute a evolução do ensino de geografia no Brasil desde o início do século XX, passando por mudanças nas décadas de 1970 e 1990.
2) Atualmente, o ensino de geografia busca desenvolver o pensamento espacial e raciocínio geográfico dos alunos por meio de conceitos-chave como lugar, paisagem, território e região.
3) O documento defende que a cidade do Rio de Janeiro pode ser usada como "sala de aula" para ensinar esses conceitos de
FORMAÇÃO DOCENTE: A INSERÇÃO DO LÚDICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA ATRAVÉS DO PIBIDpibidgeo
O documento discute a inserção de atividades lúdicas no ensino de Geografia através do programa PIBID. Foram realizadas experiências com cordéis e uma gincana com alunos do ensino médio que promoveram uma aprendizagem prazerosa e significativa. Os resultados mostraram que atividades inovadoras e o lúdico podem estimular a produção do conhecimento geográfico de forma dinâmica.
INSERÇÃO LÚDICA: O TEATRO COMO FERRAMENTA DE ENSINO NA GEOGRAFIApibidgeo
A procura por uma aprendizagem qualitativa tem sido o foco principal das discussões na disciplina de geografia na sala de aula. Esta busca associa-se as diversas concepções educacionais e metodológicas em valores humanísticos que muitas vezes são esquecidos até mesmo por parte da sociedade. O ensino de geografia cultiva um vínculo de identidade com o movimento interligado a ação e a reflexão. Transmiti ao aluno uma disparidade de ideias, através de uma interação com o professor e os diferentes tipos de aprendizagem. A aprendizagem requer comprometimento e, além disso, técnicas e conhecimento geográfico por parte do profissional da educação. Os desafios para investigação escolar das instituições são enormes, em um exercício didático. Para tanto, foi necessário identificar os principais déficits para o docente através de conhecimentos obtidos como bolsistas, registrando experiências didáticas proporcionadas pelo PIBID. Com a possibilidade de relacionar as práticas e dinâmicas utilizadas pelo docente, de forma que o aprender esteja voltado à convivência do cidadão, na construção do conhecimento geográfico. Este trabalho tem como objetivo auxiliar o aluno a compreender o mundo a sua volta, rompendo com a simples descrição de paisagens e breves conceitos através do teatro. Para isso, a proposta do ensino de geografia, utilizou-se de um procedimento metodológico na ação discente nas aulas de geografia na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Soares de Carvalho. Contudo, a inserção do teatro como recurso didático na inovação da prática docente permitiu desenvolver o conhecimento geográfico a partir das limitações e aspectos vivenciados pelos alunos, relacionando os conteúdos explorados em aula.
1) O documento analisa as perspectivas e desafios do ensino remoto no processo de alfabetização em tempos de pandemia.
2) Discutem-se concepções de alfabetização e como podem ser aplicadas no ensino remoto, considerando suas limitações.
3) Recomenda-se uma flexibilização curricular e investimentos em formação docente para enfrentar os desafios da alfabetização remota.
O documento discute três principais questões enfrentadas pelos professores de geografia: 1) a motivação dos alunos para aprender, 2) as condições de trabalho dos professores e 3) os desafios de ensinar geografia de forma significativa. Também aborda como a geografia acadêmica tem contribuído para entender a espacialidade contemporânea e como essas contribuições têm influenciado o ensino de geografia.
O documento discute três principais desafios enfrentados por professores de geografia: 1) motivar os alunos e considerar sua cultura e experiências de vida; 2) lidar com as limitadas condições de trabalho impostas pela estrutura educacional; 3) superar a dificuldade de despertar o interesse dos alunos pelos conteúdos geográficos.
Este artigo discute os desafios do ensino da geografia no ensino fundamental e médio, destacando: 1) A dificuldade em ensinar geografia de forma efetiva devido às mudanças na legislação educacional; 2) A importância de se partir do espaço próximo do aluno para o desenvolvimento de conceitos geográficos; 3) A necessidade de os professores adotarem métodos mais dinâmicos e participativos que estimulem a reflexão crítica sobre a realidade geográfica.
UNIESP_PED03CG_DIDÁTICA_AULA 01 do curso de pedagogia.pptxfnzrb5pnbp
O documento discute o conceito de didática e sua importância para a formação de professores. A didática estuda os processos de ensino e não é neutra, considerando objetivos sociopolíticos. Um bom professor deve se basear nos saberes da didática para planejar estratégias eficazes de ensino que considerem os alunos e os objetivos educacionais.
NOVAS PRÁTICAS DE ENSINO: A INSERÇÃO DE DINÂMICAS DE APRENDIZAGEM NO ENSINO D...pibidgeo
As novas metodologias têm contribuído de forma consistente tanto na construção do conhecimento do aluno quanto para o amadurecimento do professor, sendo assim o presente artigo aborda um relato de experiência desenvolvida através do Programa Institucional de bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor José Soares de Carvalho, situada no município de Guarabira – PB, a partir da observação sobre o processo de ensino e aprendizagem, no que diz respeito à adoção de dinâmicas inter-relacionadas ao currículo do ensino de disciplinas escolares, no caso analisa-se essa realidade em uma perspectiva disciplinar da Geografia. Nota-se que cada vez mais a disciplina de Geografia tem se renovado e se tornado ampla, abrangendo várias áreas inter-relacionadas ao meio de vivência, trazendo com isso a obrigação do professor de se adequar as mudanças e renovação dos seus métodos de ensino. Fundamentada na afirmação anterior, essa pesquisa tem como objetivo relatar quais e como são inseridas as dinâmicas dentro dos conteúdos geográficos expostos, qual os benefícios trazidos pelas mesmas, e quais os empecilhos existentes para que seja executado esse novo método de ensino. Para realizar-se esse trabalho fez-se necessário a consulta literária em obras de autores que abordam o tema em questão como por exemplo Bettio e Martins (2003), Marquezan (2003), Kaercher (2003), como também a observação do âmbito escolar, do comportamento dos alunos, e a execução desse método de ensino, retratando assim os impactos causados dentro de sala pelas mesmas. Com essa pesquisa se faz notório que o professor terá que estar sempre aberto a novas possibilidades de ensino, aliando os recursos antigos como por exemplo quadro e livro didático, com os novos artifícios para o ensino, como oficinas, dinâmicas, seminários entre outros. Esta pesquisa se encontra devidamente concluída.
1) O documento discute os desafios do programa PIBID de formação de professores de arte de maneira interdisciplinar e multicultural.
2) Os principais desafios incluem a estrutura curricular das artes na rede estadual e a interpretação equivocada dos parâmetros curriculares nacionais de arte.
3) O trabalho do PIBID analisado se concentra no ensino das artes de forma interdisciplinar com foco no meio ambiente, trabalhando com estudantes e professores de diferentes áreas.
“CAÇA AO TESOURO”: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR PARA O ENSINO DE FÍSICA E GE...Geisa Andrade
Este documento propõe uma atividade interdisciplinar chamada "Caça ao Tesouro" para ensinar conteúdos de Física e Geografia de forma integrada. A atividade envolve estudantes procurando pistas usando conceitos como bússola, vetores e mapas. Tem o objetivo de despertar interesse dos alunos e mostrar a relevância dos conteúdos fora da sala de aula.
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O documento discute os desafios na formação de professores polivalentes nos cursos de pedagogia no estado de São Paulo. A pesquisa analisou 144 matrizes curriculares e encontrou formações superficiais e dispersivas que não preparam adequadamente para a docência na educação infantil e anos iniciais. Sugere-se uma formação mais interdisciplinar e focada na prática docente para qualificar os pedagogos.
conceitos geográficos para
[1] O documento apresenta os temas e conteúdos de Geografia que serão abordados na aula 12 sobre Didática e Ensino de Geografia no Ensino Médio. [2] Inclui informações sobre os objetivos da aula, a contribuição das Orientações Curriculares para o Ensino Médio e um quadro sobre competências e habilidades para a Geografia no Ensino Médio. [3] Tem como foco principal discutir as especificidades dos conteúdos de Geografia no Ensino M
Este documento discute a importância do orientador educacional no Brasil. Historicamente, a orientação educacional tem sido exercida pelo pedagogo, mas sem clareza sobre seu papel. O documento defende que o orientador educacional deve atuar em cinco áreas: apoiando o aluno, a escola, a família, a comunidade e a sociedade de forma crítica e emancipatória. Há necessidade de definir melhor o papel do orientador educacional em todas as escolas brasileiras.
1. A FORMAÇÃO INICIAL DO DOCENTE EM GEOGRAFIA E O FAZER
PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: REFLEXÕES E DESAFIOS
Diana Aparecida da Silva Andrade
João Henrique da Silva
Trata-se de um relato de experiência da autora como docente nos anos finais do Ensino
Fundamental e no Ensino Médio, em escolas estaduais públicas na região sul do estado de
Minas Gerais. Analisa a experiência de formação inicial em Licenciatura de Geografia, na
modalidade em educação à distância, bem como objetiva refletir sobre o trabalho docente e
as práticas pedagógicas do ensino da disciplina em comento. Assentada nas perspectivas
dos estudos culturais e bourdieusiana, analisa-se que existem lacunas e limites na
formação docente por não ter sido respeitada, por meio da universidade, as identidades e a
diversidade sociocultural dos graduandos na modalidade EaD. Também reflete que as
identidades dos alunos precisam ser levadas em consideração, além da sua diversidade
sociocultural e influências na constituição do seu habitus e no êxito escolar.
Palavras chave: Relato de Experiência, Fazer Pedagógico Em Geografia, Formação
Inicial Em Geografia.
2. A FORMAÇÃO INICIAL DO DOCENTE EM GEOGRAFIA E O FAZER PEDAGÓGICO NA
EDUCAÇÃO BÁSICA: REFLEXÕES E DESAFIOS
INTRODUÇÃO
O processo de formação de professores no Brasil tem chamado muita atenção de
pesquisadores nos últimos anos. A prática pedagógica também tem sido observada e
questionada. Mas ainda não é valorizada com um olhar do pesquisador de dentro da escola sobre
a sala de aula, a qual é centro motor de aprendizagem do aluno. Também há uma escassez de
pesquisas que buscam retratar o processo de formação em desenvolvimento do professor, bem
como o exercício da sua docência enquanto não se formou e habilitou como professor.
Nesse sentido, o presente artigo objetiva fazer um relato de experiências e discussões
sobre a formação inicial em Geografia na pessoa da autora, além de informar como está sendo
desenvolvido o fazer pedagógico geográfico em escolas públicas estaduais na região sul do
estado de Minais Gerais. Por isso, questiona-se: como se dá o processo de formação inicial em
Geografia? Quais são as práticas pedagógicas desenvolvidas na escola? Quais são as
possibilidades, lacunas e desafios no exercício da docência nos primeiros anos de graduação em
Geografia? O trabalho situa-se, então, numa reflexão na e sobre a ação. Por isso, inspira-se na
pesquisa-ação para discutir o contexto da formação da professora e as práticas pedagógicas
realizadas em salas de aula.
Justifica-se a relevância deste estudo por existirem poucos trabalhos que discutem
abertamente o processo de formação do professor em Geografia e a reflexão sobre o seu fazer
pedagógico, principalmente, quando o autor do trabalho é o próprio sujeito e objeto de análise.
Além do mais, é importante relatar tais experiências, porque o ensino de Geografia é
fundamental para o desenvolvimento intelectual, social, físico e psicológico dos estudantes da
Educação Básica. Conforme o documento Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), na Parte IV,
a Geografia “[...] busca compreender as relações econômicas, políticas, sociais e suas práticas
nas escalas local, regional, nacional e global”, além de propiciar “[...] pensar o espaço enquanto
uma totalidade na qual se passam todas as relações cotidianas e se estabelecem as redes
sociais nas referidas escalas” (BRASIL, 2000. p. 30, grifos do autor).
Tendo como objeto de estudo o espaço geográfico, a disciplina Geografia pode ensinar
aos alunos interagir com a sociedade e compreender as diferentes relações que os seres sociais
têm para com o mundo. Aliás, a sociedade do conhecimento e tecnológica imbrica em envolver-se
nas teias da interação entre saber, trabalho e tecnologia. E numa realidade marcada por múltiplas
identidades, espaços intersticiais e de hibridação cultural, os alunos não podem deixar de se
relacionar, compreender e agir sobre tal conjectura.
3. Portanto, este artigo apresentará primeiramente a metodologia que baliza o relato de
experiência. Em seguida, refletirá sobre a formação inicial da autora. Posteriormente, analisará as
práticas pedagógicas na disciplina em Geografia. Assim, o trabalho constitui-se numa imersão no
seu interior e análise da exteriorização dos seus conhecimentos e do fazer pedagógico.
METODOLOGIA
O cenário empírico acontece na região sul de Minas Gerais, em escolas públicas
estaduais, em especial, nas cidades de Bom Repouso, Cambuí e Estiva.
Tais cidades são
interioranas e possuem escolas estaduais na região urbana, mas a população depende
basicamente da agricultura, principalmente da plantação de morango e da batata-inglesa. Isto é,
os municípios se apresentam como ambiente rural, uma vez que a maioria dos estudantes e seus
pais trabalham no campo. Entretanto, existem algumas atividades de comércio, principalmente na
cidade de Cambuí.
Conforme os dados do IBGE (2010), Bom Repouso possui uma população de 10.457. Os
dados de 2009 apontam que 794 crianças e adolescentes foram matriculados no Ensino
Fundamental na rede estadual. No ensino médio, contou-se com 347 estudantes. Já a cidade de
Cambuí tem 26.488 habitantes (CENSO IBGE, 2010). Em 2009, possuía 1.820 alunos
matriculados no ensino fundamental e 992 estudantes no ensino médio, ambos na rede estadual.
Na cidade de Estiva, moram 10.845 pessoas (CENSO IBGE, 2010). No ano de 2009, havia 1.099
estudantes matriculados no ensino fundamental e 339 alunos no ensino médio, todos em escolas
públicas estaduais.
O presente relato de experiência envolve o trabalho docente a partir do 2º semestre do
ano passado e do 1º semestre do recorrente ano, nas escolas públicas estaduais das cidades
mencionadas acima. A autora deste artigo iniciou, em 2012, o seu curso de licenciatura em
Geografia numa instituição universitária privada no estado de São Paulo, na modalidade
Educação a Distância (EaD), contemplada com bolsa integral pelo Programa Universidade para
Todos (ProUni). Vale saber que este artigo é fruto das conversas e acompanhamento do coautor
no desenvolvimento do curso e no trabalho docente. A interação e a relação com os estudos
teóricos partem do material do curso de Geografia, enquanto a fundamentação teórica nos
Estudos Culturais e o pensamento bourdieusiano referem-se aos estudos em conjunto com o
coautor do trabalho, o qual instiga conhecer e aprofundar os conhecimentos nesses pensadores.
Por isso, o presente artigo é uma discussão sistematizada com o coautor sobre a
formação inicial do professor em Geografia e do fazer pedagógico, bem como uma inspiração de
uma pesquisa-ação fundamentada numa pesquisa bibliográfica. Além do mais, baseia-se
4. teoricamente nos estudos culturais1 e no pensamento bourdieusiano. Como se sabe, a pesquisaação
[...] obriga o pesquisador de implicar-se. Ele percebe como está implicado pela
estrutura social na qual ele está inserido e pelo jogo de desejos e interesses de
outros. Ele também implica os outros por meio do seu olhar e de sua ação singular
no mundo. Ele compreende, então, que as ciências humanas são,
essencialmente, ciências de interações entre sujeito e objeto de pesquisa.
(BARBIER, 2007, p. 14).
A pesquisa-ação pergunta “[...] sobre o lugar do homem na natureza e sobre a ação
organizada para dar-lhe um sentido” (BARBIER, 2007, p. 18). Ela se relaciona com a
complexidade da vida humana. Faz uma análise dialética entre os saberes e os seres. E o
pesquisador possui “[...] diferentes papeis sociais em certos momentos de sua ação e de sua
reflexão” (BARBIER, 2007, p. 19).
A pesquisa-ação apresenta inclusive uma perspectiva pedagógica e política. Para Barbier
Ela serve à educação do homem cidadão preocupado em organizar a existência
coletiva da cidade. Ela pertence por excelência à categoria da formação, quer
dizer, a um processo de criação de formas simbólicas interiorizadas, estimulado
pelo sentido do desenvolvimento do potencial humano. (2007, p. 19).
Dessa forma, a autora deste trabalho coloca-se numa postura de pesquisa-ação, porque
ao mesmo tempo em que está passando por um processo de formação, reflete sobre tal
acontecimento na sua profissionalização. E na medida em que exerce a docência, reflete sobre o
seu trabalho e o fazer pedagógico. Consiste numa tarefa de tentar se implicar no seu curso e no
exercício da docência, propiciando uma melhoria na atuação docente e na formação acadêmica.
A FORMAÇÃO INICIAL DO DOCENTE EM GEOGRAFIA: REFLEXÕES E PERSPECTIVAS
Como já foi apresentando, a autora deste artigo faz um curso de licenciatura em
Geografia na modalidade EaD, numa instituição privada. Partindo desse cenário, observou-se que
as disciplinas do curso contam com diferentes recursos audiovisuais e tarefas diferenciadas a
serem realizadas. Como aponta Tassigny (2012), a modalidade EaD oportuniza o acesso a uma
formação superior e qualificação para o mercado de trabalho, além de organizar um ensino que
favorece as condições sociais objetivas do aluno.
Todavia, a autora vivenciou que falta um melhor envolvimento dos tutores com os alunos,
além do material pedagógico divulgado não levar em consideração as diferentes especificidades
1
Concerne aos estudos de Garcia Canclini (2008), Hall (2003), Bhabha (1998).
5. de aprendizagem e perfil do acadêmico. Apesar de garantir a flexibilidades nos estudos, o
acadêmico precisa resolver suas dúvidas sozinhas, porque não há um contato ou aproximação
com os professores formadores e conteudistas (além dos tutores), os quais deveriam tomar
conhecimento sobre as dúvidas e questionamentos que são postos a partir de um conteúdo
didático universalizado.
Segundo Moreira (2005), a universidade, nos últimos tempos, está muito voltada para a
esfera econômica, tendo os currículos direcionados para o formato da ordem capitalista deste
mundo globalizado. No caso da universidade em que a autora estuda, observa-se a preocupação
somente com o ensino e a extensão. Não se fala de projetos de pesquisas para os acadêmicos da
EaD. Ou melhor, não se efetiva o tripé que sustenta uma universidade: ensino, pesquisa e
extensão. A sua preocupação é apenas formar professores de Geografia para a Educação Básica,
esquecendo que ser professor também é ser um pesquisador, observando o cotidiano e refletindo
sobre a sua ação. O ensino não pode ser encarado com uma mera perspectiva tecnicista.
De acordo com Libâneo (1994), o ensino é um processo. Ele é o desenvolvimento e
transformação progressiva das capacidades intelectuais dos alunos. Procura o domínio de
conhecimentos, habilidades, hábitos, atitudes, convicções e de desenvolvimento de capacidades
cognitivas dos alunos. Possui aspecto material e formal. Assegura a transmissão e assimilação
dos conteúdos do saber escolar. No ensino, Libâneo fala que “[...] na medida em que são
assimilados conhecimentos, habilidades e hábitos, são desenvolvidas as capacidades
cognoscitivas [...], indispensáveis para independência de pensamento e o estudo ativo” (1994, p.
81).
Dessa forma, a universidade deveria se preocupar melhor com a constituição dos
saberes profissionais dos graduandos na modalidade EaD, pois estes saberes são, no entender
de Tardif (2002), temporais, plurais e heterogêneos, personalizados e situados. Para Tardif
(2002), existem alguns problemas epistemológicos do modelo universitário de formação. Os
cursos de formação para o magistério são globalmente idealizados segundo um modelo
aplicacionista do conhecimento, no qual os alunos passam alguns anos na universidade,
aprendem conhecimentos proporcionais e ao se formarem vão para o mercado de trabalho. Mas
nesta nova fase se sentem sozinhos e percebem que os conhecimentos adquiridos não se
aplicam a sua ação cotidiana.
Trata-se de um modelo aplicacionista, que se caracteriza como ideológico ou
epistemológico, também institucionalizado (através do sistema de práticas da carreira
universitária) e idealizado segundo a lógica disciplinar. Mas não segundo a lógica profissional
centrada nos estudos das tarefas e realidade do trabalho profissional. Os docentes universitários
relacionam-se com os alunos como “espíritos virgens”, sem considerar as crenças e
representações interiores de ensino. Eles não utilizam o filtro cognitivo para explorar e provocar
novos conhecimentos a partir da crença existente. (TARDIF, 2002).
6. Assim, iluminados por Hall (2003) e Bhabha (1998), colhe-se da experiência de sua
formação inicial que os professores universitários precisam entender a partir de qual lugar o
estudante fala. Compreender quais são as identidades dos estudantes e que fronteiras sociais e
culturais vivenciam, trabalhando com uma lógica intercultural, de respeito às diversidades
culturais, sociais e econômicas. Concerne a uma tarefa realizada pelas disciplinas ministradas
pelos professores tanto para as aulas presenciais quanto a distância.
Tais medidas são imprescindíveis, porque é o habitus2 professoral que está sendo
constituído, fundamentando-se em Bourdieu. São práticas e conhecimentos internalizados. É o
capital cultural sendo ampliado. Trata-se da constituição do agente social, por meio de um
processo de formação da matriz de percepções, de apreciações e de ações devidas ao processo
relacional e dialético consolidado no indivíduo (interiorização da exterioridade e exteriorização da
interioridade). Ou seja, é o habitus em processo e formação diante das relações sociais,
acadêmicas e profissionais. Por isso, é importante uma formação do docente que propicia
desenvolver as habilidades e competências requeridas no ensino de Geografia para ensinar a
todos.
REFLEXÕES SOBRE O FAZER PEDAGÓGICO EM AULAS DE GEOGRAFIA
A Geografia é uma disciplina interdisciplinar, que apesar de ser fragmentada na prática
curricular, contribui com novas lentes3 sobre o mundo. Instiga o aluno a ver de maneira diferente a
realidade em que está inserida. Para Selbach, a Geografia é uma “[...] ciência do homem e de sua
interdependência com o ambiente. É uma ciência das paisagens que modelam a humanidade e
são por ela modelados” (2010, p. 35). Ela exige um cuidado e preparo do professor para ensiná-la
na sala de aula e uma didática consoante às exigências de uma educação intercultural,
democrática e cidadã.
Entretanto, para analisar a prática docente não se pode deixar de esclarecer que a
construção do trabalho docente envolve três fatores: a) o trabalho docente é uma práxis; b) ele
pode ser compreendido dentro do contexto da organização escolar e da organização do trabalho
do modo de produção; c) parte da gênese de suas condições históricas gerais e particulares.
(AZZI, 1999).
2
Segundo Bourdieu, habitus é um “[...] sistema de disposições duráveis, estruturas estruturadas
predispostas a funcionar como estruturas estruturantes, isto é, como princípio gerador e estruturador das
práticas e das representações que podem ser objetivamente ‘reguladas’ e ‘regulares’” (BOURDIEU, 2003, p.
54).
3
De acordo com Selbach, a Geografia deve ser ensinada, porque é “uma ciência de paisagens e por
despertar a visão interligada entre o homem e seu mundo, [...] é um instrumento formidável para que
possamos nos conhecer e nos compreender melhor, perceber toda a dimensão do espaço e do tempo,
onde estamos e para onde caminhamos, descobrir as populações e suas múltiplas relações com o
ambiente” (2010, p. 37).
7. Tendo presente essas considerações, é necessário compreender a função do ensino de
Geografia. De acordo com o PCN,
No Ensino Fundamental, o papel da Geografia é “alfabetizar” o aluno
espacialmente em suas diversas escalas e configurações, dando-lhe suficiente
capacitação para manipular noções de paisagem, espaço, natureza, Estado e
sociedade. No Ensino Médio, o aluno deve construir competências que permitam a
análise do real, revelando as causas e efeitos, a intensidade, a heterogeneidade e
4
o contexto espacial dos fenômenos que configuram cada sociedade . (BRASIL,
2000. p. 30).
Aliás, a Geografia precisa seguir os quatro pilares para melhorar a qualidade de ensino:
ensinar a conhecer, ensinar a fazer, ensinar a compartilhar e ensinar a ser (SELBACH, 2010, p.
82-85). As competências básicas requeridas tanto nos anos iniciais do ensino fundamental,
quanto aos anos finais do ensino médio são: a) domínio das linguagens; b) compreensão e
interpretação dos fenômenos; c) solução os problemas; d) construção da argumentação; e)
propostas para as situações-problemas (SELBACH, 2010, p. 98-99).
Dessa maneira, traz-se à baila alguns elementos empíricos5 obtidos na pesquisa-ação
quanto algumas dificuldades encontradas no exercício da docência: as salas de aula encontramse lotadas; os alunos têm motivações diferentes; eles reproduzem na sua fala e intenções uma
educação conteudista (enraizaram-se práticas meritocráticas); a direção apenas exige as
responsabilidades do cargo de professor, mas não dialoga com os alunos e professores para
resolverem os problemas.
Também cabe destacar que a maioria dos alunos das três cidades já apresentadas vive
na zona rural, trabalhando junto com os pais na roça. No convívio escolar parece que a gestão
escolar e os professores se esquecem do contexto em que os alunos estão inseridos, pois eles
deveriam relacionar com as aprendizagens do campo.
Inclusive, há uma diversidade sócio-cultural-econômica no espaço escolar. Mas a escola
nivela as diferenças individuais do aluno. Ela impõe um padrão de conduta, de ensinoaprendizagem e formação, como se todos pudessem ser educados da mesma forma. E quando
utiliza a tecnologia, acaba reproduzindo os moldes tradicionais da educação. Não se potencializa
o uso das tecnologias. Nas escolas, também se vivencia a dificuldade de relacionamento entre os
professores e os alunos. É constante os professores falarem que os alunos são indisciplinados,
que os pais são responsáveis pela escola ou que o professor não tem o domínio adequado dos
4
Conforme o PCN, a Geografia propicia um “[...] momento de ampliação das possibilidades de um
conhecimento estruturado e mediado pela escola que conduza à autonomia necessária para o cidadão do
próximo milênio” (BRASIL, 2000, p. 31). Por isso, ela tem diversas funções no Ensino Médio que, em
síntese, são: a) orientar o seu olhar para os fenômenos ligados ao espaço; b) reconhecer as contradições e
os conflitos econômicos, sociais e culturais; c) tornar-se sujeito do processo ensino-aprendizagem para se
descobrir convivendo em escala em diferentes escalas. (BRASIL, 2000, p. 31).
5
Os elementos empíricos, como parte de um relato de experiência, quanto ao exercício da docência em
geografia segue nos próximos parágrafos.
8. conteúdos e do gerenciamento na sala de aula. Geralmente, os professores culpabilizam os
alunos pela sua situação em fracasso escolar.
No que concerne especificamente ao ensino de geografia, a autora observou que os
alunos não têm uma linguagem adequada para a compreensão dos textos, dificuldades de
interpretação, resolução dos problemas e argumentação. Cada aula é um laboratório para se
pensar qual o caminho adequado para ensinar geografia e para repensar que formas
organizativas do ensino colaboram no desenvolvimento das capacidades e habilidades
relacionadas ao estudo do espaço geográfico.
Dessa forma, percebe-se que, por meio da reflexão sobre e na ação, a necessidade de
uma revisionamento do que seja didática. Muitos professores compreendem a didática ainda de
uma maneira tecnicista e pragmática. Para Libâneo, “a Didática se baseia numa concepção de
homem e sociedade e, portanto, subordina-se a propósitos sociais, políticos e pedagógicos para a
educação escolar a serem estabelecidos em função da realidade social brasileira” (1994, p. 2829). Ela tem alguns temas fundamentais que a perpassam: “os objetivos sócio-políticos e
pedagógicos da educação escolar, os conteúdos escolares, os princípios didáticos, os métodos de
ensino e de aprendizagem, as formas organizativas do ensino, o uso e aplicação de técnicas e
recursos, o controle e avaliação da aprendizagem” (LIBÂNEO, 1994, p. 54).
Segundo Romanovski e Martins (2008), a didática não é um guia de ação prática. Um dos
pontos trabalhados pela didática é o planejamento da aula que, por sua vez, como prática
pedagógica faz parte de um eixo epistemológico, no qual se pesquisa a teoria como expressão da
prática. E a aula não é um simples roteiro. Possui os seguintes componentes articulados:
planejamento, objetivos, conteúdos, método e avaliação. (ROMANOVSKI; MARTINS, 2008, p.
173).
No contexto da observação e vivência, inspirados pelos estudos culturais, nota-se que é
preciso que os professores compreendam as identidades dos estudantes, dialoguem, respeitem
suas culturas e troquem os seus conhecimentos prévios e de vida, valorizando e trabalhando a
partir da alteridade dos estudantes. É fundamental trazer para o debate em sala de aula as
experiências pessoais com o trabalho rural. Cabe também despertar nos alunos a motivação de
entender os tipos de terra, o relevo, os cursos dos rios e das nascentes que envolvem tais
regiões, bem como aprender sobre o clima e a urbanização da região habitada. Nesse sentido,
Selbach (2010, p. 28-31) oferece algumas pistas de trabalho no que diz respeito a alguns
procedimentos para motivar e atiçar a curiosidade no ensino de Geografia. Na verdade,
corresponde a um trabalho de pensar em novas formas de conceber a aula e o processo de
ensino-aprendizagem. As tecnologias de informação e comunicação podem inclusive ser
instrumentos valiosos para atingir alguns objetivos didáticos, como o uso da lousa eletrônica,
vídeos, GPS e Google Maps.
9. O ponto central das experiências colhidas é respeitar as diversidades e articulá-las com o
ensino-aprendizagem.
Quando
não
há
esse
respeito,
os
alunos
manifestam
seu
descontentamento compreendido, muitas vezes, como indisciplina. Segundo Antunes (2002, p. 910, apud SILVA, 2010, p. 85), a indisciplina6 ocorre em sala de aula quando os alunos não dão
oportunidades para o seu desenvolvimento e construção de conhecimento; quando a escola não
oferece condições para instigar a participação dos alunos nos trabalhos e exercício da cidadania; e
também quando não há uma prática pedagógica que estimula as habilidades operatórias, uma
aprendizagem significativa e formação de atitudes.
Geralmente, a disciplina imposta nas escolas é aquela que pressiona, impõe medo,
coação, subserviência. Além de ações que levem a uniformização, homogeneização, docilidade e
submissão. (SILVA, 2010, p. 85). Mas esta “[...] disciplina imposta, ao desconsiderar, por exemplo, o
modo como são partilhados os espaços, o tempo, as relações factuais entre os alunos, gera uma
reação que explode na indisciplinada incontrolável ou na violência banal.” (GUIMARÃES, 1996, p.
78, grifos do autor, apud SILVA, 2010, p. 85). E as inadequadas soluções para os problemas de
indisciplina corroboram para uma violência no espaço escolar. A violência7 não é, porém, causal,
mas é socialmente construída e, por isso mesmo, pode ser previsível. Ela pode ser categorizada do
seguinte modo: “violências contra pessoas (ameaças, brigas, violência sexual, uso de armas);
violências contra a propriedade (furtos, roubos); e violência contra o patrimônio (vandalismo e
depredação)” (SCHILLING, 2004, p. 77, apud SILVA, 2010, p. 89). Também existem outras cinco
formas de violência escolar: violência da indiferença e da discriminação, violência doméstica, social
e a da criminalidade. Todas desgastam o espaço escolar, gerando um infortúnio para a educação.
(SCHILLING, 2004, p. 84-95, apud SILVA, 2010, p. 89).
Retornando as discussões sobre a prática pedagógica, entende-se a importância do
professor compreender de que forma está ensinando, como o aluno está aprendendo, qual o
contexto social e familiar do aluno, qual a forma e a organização da prática pedagógica, quais as
condições físico-psíquicas que exigem uma nova dinâmica de ensino.
A partir dessas considerações, balizado no pensamento bourdieusiano, pode-se então
entender que toda ação pedagógica é uma violência simbólica. Esta denota uma imposição
arbitrária, dissimulada, e que vela as relações de força. Dessa maneira, a ação pedagógica impõe
6
Outras causas podem ser elencadas para a indisciplina e a violência: preferência pela punição;
desritualização institucional das práticas escolares; exigência obsessiva de obediência; mau entendimento das
causas desses problemas; solução imediatista dos conflitos; atribuição de patologias às condutas estudantis;
atribuições de responsabilidade para outras pessoas (jogo do “empurra-empurra”); inadequada compreensão
da postura do professor e das atitudes dos alunos; educação bancária; desigualdades econômicas e sociais; a
crise de valores; conflito de gerações; desperdício da força de trabalho qualificada dos professores; desvio de
função das instituições; quebra do contrato pedagógico; idealização do aluno; enfraquecimento do vínculo
entre moralidade e sentimento de vergonha; imperativos pedagógicos hegemônicos; enfim, as transformações
sócio-históricas-culturais-políticas. (SILVA, 2010, p. 74-88).
7
A violência é um conceito multidimensional. Ela implica em diversos atores e sujeitos, além de acontecer
sob formas diferentes (violência física, psicológica, emocional, simbólica). Trata-se de uma vitimização que
se dá sob diversas formas. (SCHILLING, 2004, p. 33-35, apud SILVA, 2010, p. 89).
10. um determinado arbitrário cultural estabelecido por uma concepção cultural dos grupos e da
classe dominantes. O dominante inculca valores e normas no sistema de ensino. (RODRIGUES,
2004, p. 86).
Neste trabalho pedagógico, o educando aceita e naturaliza os conteúdos e a cultura
imposta à escola, onde são inculcados os valores dominantes e reproduzido as condições de
dominação social (RODRIGUES, 2004). Bourdieu esclarece que o sistema escolar, como fator de
mobilidade social, oculta a função de fator para a conservação social, uma vez que “fornece a
aparência de legitimidade às desigualdades sociais, e sanciona a herança cultural e o dom social
tratado como dom natural” (1998, p. 41).
Assim, o sistema escolar torna-se injusto, porque obedece a uma equidade formal que
protege melhor os privilégios sociais do que a transmissão aberta dos privilégios. Por isso, é
necessário compreender quais são os mecanismos objetivos que determinam a eliminação
contínua das crianças desfavorecidas. Um dos mecanismos é entender as diferenças de êxitos
como diferenças de dons8. Porém, a classe mais alta tem um privilégio cultural que leva a seus
filhos já serem os detentores de um certo “habitus” exigido pela escola. (BOURDIEU, 1998, p. 41).
Trata-se da herança cultural que corresponde nas classes sociais como a primeira diferença inicial
na escola a ser realizada, pois a renda não é o motivo determinante para o sucesso escolar, uma
vez que a “[...] ação do meio familiar sobre o êxito escolar é quase exclusivamente cultural”
(BOURDIEU, 1998, p. 42).
Bourdieu ensina que (1998, p. 42): “[...] é o nível cultural global do grupo familiar que
mantém a relação mais estreita com o êxito escolar da criança”, porque até mesmo um desnível
entre o pai e a mãe pode mudar o êxito da criança. Aliás, sem deixar de considerar que o nível
cultural global dos ascendentes e outros parentes da família influenciam no aprendizado do aluno.
(BOURDIEU, 1998, p. 42).
Dessa maneira, Bourdieu informa que a posição social, o capital cultural, o ethos da
família e dos parentes são aspectos influenciadores da continuidade dos estudos dos alunos. E há
outras variantes influenciadoras, sobretudo os “[...] resultados escolares anteriores, de práticas e
de conhecimentos culturais (em matéria de teatro, música, jaz, ou cinema) ou ainda da facilidade
linguística [...]”, além do conjunto de características do passado escolar. (BOURDIEU, 1998, p.
43). A língua não deixa de ser também um obstáculo cultural para o prosseguimento da carreira
escolar, porque o processo seleciona os mais aptos que são, por sua vez, indivíduos que têm
como a língua exigida a língua materna. (BOURDIEU, 1998, p. 45-46). É neste contexto que se
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Para Bourdieu, “as crianças oriundas dos meios mais favorecidos não devem o seu meio somente os
hábitos e treinamento diretamente utilizáveis nas tarefas escolares, e a vantagem mais importante não é
aquela que retiram da ajuda direta que seus pais lhe possam dar. Elas herdam também saberes [...],
gostos e um “bom gosto”, cuja rentabilidade escolar é tanto maior quanto mais frequentemente esses
imponderáveis da atitude são atribuídos ao dom” (1998, p. 45, grifo nosso).
11. situa a necessidade de se respeitar a primeira língua do aluno surdo (LIBRAS). É por meio dela
que esse aluno pode aprender os conteúdos escolares sem prejuízo da sua própria formação.
Portanto, as experiências obtidas na formação inicial e na sala de aula, relacionadas à
fundamentação teórica em Bourdieu, colabora para pensar que no ensino de Geografia, é
imprescindível que o professor tenha em consideração tais variantes na trajetória escolar dos
indivíduos. É importante tomar o cuidado para não converter as desigualdades sociais em
desigualdades escolares. O desafio é fazer da escola um espaço destinado a uma formação
humana com qualidade. É urgente descontruir práticas de “exclusão branda”9.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho, por meio da análise das experiências na formação inicial e no
exercício da docência, permite desvelar as práticas pedagógicas e sociais realizadas no espaço
escolar, bem como refletir sobre as experiências no curso e na identidade docente em construção.
Esse estudo também ajuda a rever os papeis desempenhados no espaço escolar, despertando o
compromisso com a formação docente e com a prática pedagógica. Demonstra igualmente que a
universidade na qual a autora estuda desenvolve práticas capitalistas, aplicacionistas e
institucionalizadas.
Ademais, o estudo revela que o ensino de Geografia não pode ser compartimentado. Há
diversas habilidades e competências a serem desenvolvidas no espaço escolar, tendo em vista a
preparação do estudante ao mercado de trabalho e à vida em sociedade. Além do habitus do
professor com suas diferentes variantes influenciadoras, os alunos têm outras variantes que
carregam consigo, interiorizando as vivências, tais como: o capital cultural da família, as
condições socioeconômicas, os ambientes socializadores (amigos, lazer, espaços de educação
não formais), as regras e valores da sociedade, as redes de ensino (aspecto externo e interno).
Mas também exteriorizam tais práticas na vida social.
Portanto, o presente relato de experiência oferece novas possibilidades de olhar para a
formação inicial do docente, bem como novas ressignificações no fazer pedagógico em Geografia.
Oferece pistas de trabalhos com o objetivo de respeitar as identidades do aluno, além de garantir
e valorizar as diversidades socioculturais. Trata de novas práticas pedagógicas e da formação
inicial docente inspirada em perspectivas interculturais, democráticas e cidadãs. O propósito é
ajudar a escola a repensar o ensino de Geografia com novos mapas e com uma nova gramática.
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Trata-se de procedimentos de orientação e seleção por meio de práticas insensíveis, contínuas, graduais,
imperceptíveis e despercebidas (BOURDIEU; CHAMPAGNE, 1998, p. 222).
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1998. p. 39-64.
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Afrânio (Org.). Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 1998. p. 217-227.
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