Este documento discute as redes significativas e institucionais que sustentam a arte e o design digitais. Primeiro, apresenta um breve histórico das relações entre arte e design no século XX. Em seguida, identifica como a comunicação e as redes significativas e institucionais moldam a cultura digital, notando que estas redes apoiam circuitos de consumo.
Este artigo discute as perspectivas de Lévi-Strauss sobre o Impressionismo e o Cubismo, movimentos que representariam rupturas parciais com características distintivas da arte ocidental moderna. O texto analisa como Lévi-Strauss via esses movimentos como tentativas de quebrar com o academicismo e figurativismo, embora o Impressionismo não tenha superado completamente o caráter "possessivo representativo" da arte ocidental. Já o Cubismo teria ido mais longe em direção a uma função significativa ao invés de representativa
O documento discute as relações entre arte e tecnologia, especialmente no contexto da arte digital. Aponta que a arte contemporânea questiona noções tradicionais como autoria e objetos de arte únicos. Também discute como a cultura computacional transformou a produção e percepção artística com processos mediados digitalmente.
O documento discute as relações entre arte e tecnologia, especialmente no contexto da arte digital. Aponta que a arte contemporânea questiona noções tradicionais como autoria e objetos de arte únicos. Também define a arte digital como representações criadas com tecnologia digital para dialogar com o campo artístico. Explora como a cultura computacional levanta novas questões sobre identidade e criação na era digital.
O documento discute a relação entre poesia e performance na produção artística de Paulo Bruscky. A pesquisadora analisa como Bruscky articula diferentes linguagens em suas obras, frequentemente combinando imagem e palavra. Sua produção explora temas como poesia visual, arte conceitual e performance, aproximando-se de movimentos como a Pop Art brasileira.
1. O documento descreve um projeto de pesquisa para mestrado em artes visuais com foco em intervenções urbanas e grafite efêmero em espaços públicos, usando a figura do cacto como elemento representativo.
2. O objetivo é desenvolver intervenções poéticas que transformem ambientes de trabalho em espaços estéticos e reflexivos, envolvendo pessoas alheias ao contexto artístico.
3. A justificativa é que a arte pode proporcionar momentos de sensibilidade em meio ao imediatismo do cotid
O documento discute as transformações da sociedade moderna e suas implicações no urbanismo. Apresenta três dinâmicas fundamentais da modernização: individualização, racionalização e diferenciação social. Também descreve as três grandes fases da modernidade e como cada uma delas correspondeu a modos de pensamento e organização do território diferentes, incluindo formas de concepção e organização das cidades.
Artigo para o desenvolvimento da visita monitorada ao Gabinete de Desenho / Museu da cidade de São Paulo e para o trabalho escrito a ser entregue.
Turma THAU 1 Unip Indianópolis.
Profa. Raquel da Costa Nery
A descoberta das formas de vida social no meio urbano, como objeto de estudos, obrigou o antropólogo a voltar-se para sua própria sociedade na busca do entendimento de seus próprios sistemas de significações, através de uma preocupação singular com o conteúdo simbólico das cidades "enquanto representação do universo pelo homem e mediação na integração do homem nesse universo"
Neste percurso de conformação do campo conceitual da própria disciplina, é notório o quanto a Antropologia do mundo contemporâneo deve aos intelectuais da Escola de Chicago, os primeiros a interessar-se pelo problema da desorganização, desestruturação e anomia acarretadas pela concentração das massas nas megalópoles contemporâneas. A esta vertente de estudos e pesquisas sobre a cidade, responderam outros intelectuais formados nos quadros de uma sociologia européia e dedicados ao estudo do mundo urbano e dos problemas das relações capital/trabalho, lazer, individualismo, etc.
Este artigo discute as perspectivas de Lévi-Strauss sobre o Impressionismo e o Cubismo, movimentos que representariam rupturas parciais com características distintivas da arte ocidental moderna. O texto analisa como Lévi-Strauss via esses movimentos como tentativas de quebrar com o academicismo e figurativismo, embora o Impressionismo não tenha superado completamente o caráter "possessivo representativo" da arte ocidental. Já o Cubismo teria ido mais longe em direção a uma função significativa ao invés de representativa
O documento discute as relações entre arte e tecnologia, especialmente no contexto da arte digital. Aponta que a arte contemporânea questiona noções tradicionais como autoria e objetos de arte únicos. Também discute como a cultura computacional transformou a produção e percepção artística com processos mediados digitalmente.
O documento discute as relações entre arte e tecnologia, especialmente no contexto da arte digital. Aponta que a arte contemporânea questiona noções tradicionais como autoria e objetos de arte únicos. Também define a arte digital como representações criadas com tecnologia digital para dialogar com o campo artístico. Explora como a cultura computacional levanta novas questões sobre identidade e criação na era digital.
O documento discute a relação entre poesia e performance na produção artística de Paulo Bruscky. A pesquisadora analisa como Bruscky articula diferentes linguagens em suas obras, frequentemente combinando imagem e palavra. Sua produção explora temas como poesia visual, arte conceitual e performance, aproximando-se de movimentos como a Pop Art brasileira.
1. O documento descreve um projeto de pesquisa para mestrado em artes visuais com foco em intervenções urbanas e grafite efêmero em espaços públicos, usando a figura do cacto como elemento representativo.
2. O objetivo é desenvolver intervenções poéticas que transformem ambientes de trabalho em espaços estéticos e reflexivos, envolvendo pessoas alheias ao contexto artístico.
3. A justificativa é que a arte pode proporcionar momentos de sensibilidade em meio ao imediatismo do cotid
O documento discute as transformações da sociedade moderna e suas implicações no urbanismo. Apresenta três dinâmicas fundamentais da modernização: individualização, racionalização e diferenciação social. Também descreve as três grandes fases da modernidade e como cada uma delas correspondeu a modos de pensamento e organização do território diferentes, incluindo formas de concepção e organização das cidades.
Artigo para o desenvolvimento da visita monitorada ao Gabinete de Desenho / Museu da cidade de São Paulo e para o trabalho escrito a ser entregue.
Turma THAU 1 Unip Indianópolis.
Profa. Raquel da Costa Nery
A descoberta das formas de vida social no meio urbano, como objeto de estudos, obrigou o antropólogo a voltar-se para sua própria sociedade na busca do entendimento de seus próprios sistemas de significações, através de uma preocupação singular com o conteúdo simbólico das cidades "enquanto representação do universo pelo homem e mediação na integração do homem nesse universo"
Neste percurso de conformação do campo conceitual da própria disciplina, é notório o quanto a Antropologia do mundo contemporâneo deve aos intelectuais da Escola de Chicago, os primeiros a interessar-se pelo problema da desorganização, desestruturação e anomia acarretadas pela concentração das massas nas megalópoles contemporâneas. A esta vertente de estudos e pesquisas sobre a cidade, responderam outros intelectuais formados nos quadros de uma sociologia européia e dedicados ao estudo do mundo urbano e dos problemas das relações capital/trabalho, lazer, individualismo, etc.
Sociedades complexas e o pluralismo temporalAna Rocha
A meta do artigo é problematizar a memória no contexto das sociedades complexas. Nas cidades modernas – lócus investigados como favoráveis à amnése coletiva –, é sobretudo na cadência das interações e nas reverberações das relações de sociabilidade que a memória coletiva, enunciada por Maurice Halbwachs (1950), é inscrita. Da força dos sentidos das variações das formas sociais, perscruta-se na espessura das memórias geracionais a construção de uma reordenação de temporalidades narradas e performatizadas pelos citadinos como referentes aos arranjos de interações. Assim, é nessa cadência que os indivíduos e grupos “ritmam” uma “hierarquia de instantes” (Bachelard, 1989a: 25).
Essa continuidade psíquica da condição citadina não é um dado, mas uma obra, sugere Gaston Bachelard (1989a: 51) ao nos ensinar sobre a dialética do ser na duração, e é a partir dela que os arranjos da vida social na cidade devem ser pensados desde a perspectiva das durações de instantes descontínuos. Estes orientam a experiência humana de seus habitantes, os quais, além de serem atores e autores, também assumem o lugar de narradores da vida urbana.
1. O documento discute a arte pública na perspectiva de uma retórica total do espaço urbano, da esfera pública e do horizonte cultural.
2. O autor propõe ver a cidade como um lugar onde deliberamos sobre o passado, presente e futuro comuns, incluindo formas de ação estética e artística.
3. A cultura urbana não pode abdicar de repensar as ações de comunicação urbana propriamente ditas.
O documento discute as transformações da sociedade moderna e seu impacto nas cidades. Apresenta três dinâmicas fundamentais da modernização: individualização, racionalização e diferenciação social. Também descreve as três grandes fases da modernidade e como cada uma delas correspondeu a novos modos de pensamento, organização do território e crises nas esferas econômica, social e política, afetando igualmente a concepção e funcionamento das cidades.
O documento discute a convergência das mídias e como a revolução tecnológica alterou a percepção humana e as formas de arte e comunicação. A semiótica e a cibercultura criaram novas representações que substituem a representação pela virtualização. A arte passou a envolver mais interação e a definir autoria de forma diferente.
O documento descreve uma exposição de arte contemporânea chamada "Con(s)equência..." do artista Josaphat. A exposição apresenta 21 obras criadas com materiais reciclados e reutilizados que refletem o estado de espírito do artista e buscam devolver à sociedade experiências da vida contemporânea.
O documento discute as noções de arcaico e fantasma em relação às categorias de tempo e espaço. O arcaico desloca a percepção linear de tempo e espaço, enquanto o fantasma desarticula a identidade do presente, revelando sua não-contemporaneidade. A produção artística contemporânea é analisada como locus de apresentificação destes conceitos, revelando passados recalcados por meio de superfícies espelhadas e superpostas.
A arte contemporânea se caracteriza pela diversidade de lugares, meios e técnicas utilizados. As obras de arte ultrapassam as instituições e usam tecnologias digitais. Isso permite novas reflexões sobre os espaços, papéis e significados das obras, artistas e instituições.
“Audiovisual e performance conceitos paradigmáticos no estudo da arte contem...grupointerartes
O documento discute conceitos paradigmáticos no estudo da arte contemporânea, como audiovisual e performance. A performance é entendida como uma forma de arte autônoma que se desenvolveu nas décadas de 1960 e 1970. O cinema é visto como um paradigma audiovisual fundamental que influenciou outras artes. A performance e o audiovisual são conceitos interligados que ajudam a entender desenvolvimentos na arte, como a pop art e a expansão de fronteiras entre meios.
O documento discute a fragmentação da política e da arte em valores e interesses particulares em contraposição aos valores universalistas modernos. A política se divide em micro políticas que lidam com questões específicas como meio ambiente e direitos civis. Da mesma forma, a arte reflete essas atitudes sociopolíticas e questiona o poder através de espaços relacionais alternativos.
O lugar da arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. a historic...grupointerartes
O documento discute a arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. Aponta que a arte atual exige maior participação do público e que as obras não são mais objetos passivos, mas experiências interativas. Também analisa como artistas desde os anos 1950 promoveram uma "dessacralização dos lugares convencionais da arte" e uma ênfase no corpo do espectador. Finalmente, argumenta que museus precisam repensar suas práticas diante das mudanças trazidas pela arte contemporânea.
O documento discute como as novas tecnologias estão transformando o conceito de imagem, passando da representação da realidade para modelos abstratos manipuláveis. Isso marca uma mudança fundamental na visualidade contemporânea e nas possibilidades artísticas.
1) O documento discute os imaginários urbanos e como as cidades são construídas simbolicamente pelos seus habitantes. 2) Analisa como os cidadãos percebem e projetam imagens sobre suas cidades por meio de pontos de vista, territórios e cenários urbanos. 3) Defende que cada cidade desenvolve uma identidade própria com base nos símbolos construídos por seus moradores.
O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura
Este artigo discute como as artes, especialmente o teatro, podem produzir novos regimes de visibilidade social para a população em situação de rua através de duas experiências: o espetáculo teatral "Projeto Bispo" que é apresentado nas ruas e oficinas de teatro para pessoas em situação de rua. Os autores argumentam que a arte pode auxiliar na apreensão e produção de novas formas de convivência social e garantir a ressonância das vozes da população de rua.
O documento discute as expressões artísticas modernas e pós-modernas, incluindo movimentos como Cubismo, Surrealismo, Pop Art, Arte Conceitual e Minimalismo. Também aborda formas de arte performática como Performance e Happening, e estilos pós-modernos como Transvanguarda e Neoexpressionismo.
Encontros arte como arqueologia, arqueologia como arte (sara navarro, 2013)arqueomike
O documento discute o diálogo entre arte e arqueologia, propondo que a arte contemporânea pode oferecer novas perspectivas para a arqueologia. A autora sugere que sua própria prática artística, que se inspira em técnicas cerâmicas antigas, ilustra como a arte pode ser vista como arqueologia e vice-versa. Ela argumenta que os artistas podem contribuir para métodos arqueológicos menos positivistas e mais estéticos.
O documento discute as relações entre tempo e espaço na arte contemporânea, especialmente no contexto brasileiro. Aborda como noções de arcaico e fantasma desafiam noções lineares de tempo e espaço, apresentando múltiplos tempos e espaços simultâneos. Também analisa como produções artísticas brasileiras revelam um "lócus do interstício e de presentificação do arcaico", onde manifestações culturais outras são atualizadas.
LEVANTAMENTO DE BIBLIOGRAFIA E SOFTWARES SOBRE ARTE E TECNOLOGIA NAS MODALIDA...renatalds22
Este documento apresenta um resumo de uma pesquisa sobre arte e tecnologia nas modalidades de generative art, code art e software art. O documento discute o surgimento dessas novas linguagens artísticas no século XX e como artistas incorporaram novas tecnologias em suas obras, especialmente softwares e programação. O documento também tenta definir essas modalidades de arte digital de forma concisa.
La autoevaluación de la competencia digital del autor muestra que necesita mejorar sus habilidades digitales, por lo que está tomando un curso. Reconoce que la formación es fundamental y que el curso le permite aprender recursos nuevos para aplicarlos en situaciones reales. También cree que la paciencia y la constancia son importantes. Considera que los elementos más útiles para el aprendizaje basado en proyectos son aquellos que fomentan entornos personales de aprendizaje y permiten compartir el proceso y los resultados. Propone formar un grupo
El documento habla sobre Jesús Eduardo Maldonado Martínez y su clase de Herramientas Tecnológicas 1. Menciona el patrón de diapositivas y que Jesús considera a Herramientas Tecnológicas como la mejor materia.
Texto educação popular 2 11p - dia 19 e 26 de setembroProfesonline
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo modelo será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
A escola realizou uma festa de Natal em 8 de dezembro de 2011. Apesar da festa já ter acontecido, vale a pena lembrar os bons momentos de amizade, cumplicidade e afeto que os participantes compartilharam nos bastidores. A escola agradece a todos os que participaram.
Sociedades complexas e o pluralismo temporalAna Rocha
A meta do artigo é problematizar a memória no contexto das sociedades complexas. Nas cidades modernas – lócus investigados como favoráveis à amnése coletiva –, é sobretudo na cadência das interações e nas reverberações das relações de sociabilidade que a memória coletiva, enunciada por Maurice Halbwachs (1950), é inscrita. Da força dos sentidos das variações das formas sociais, perscruta-se na espessura das memórias geracionais a construção de uma reordenação de temporalidades narradas e performatizadas pelos citadinos como referentes aos arranjos de interações. Assim, é nessa cadência que os indivíduos e grupos “ritmam” uma “hierarquia de instantes” (Bachelard, 1989a: 25).
Essa continuidade psíquica da condição citadina não é um dado, mas uma obra, sugere Gaston Bachelard (1989a: 51) ao nos ensinar sobre a dialética do ser na duração, e é a partir dela que os arranjos da vida social na cidade devem ser pensados desde a perspectiva das durações de instantes descontínuos. Estes orientam a experiência humana de seus habitantes, os quais, além de serem atores e autores, também assumem o lugar de narradores da vida urbana.
1. O documento discute a arte pública na perspectiva de uma retórica total do espaço urbano, da esfera pública e do horizonte cultural.
2. O autor propõe ver a cidade como um lugar onde deliberamos sobre o passado, presente e futuro comuns, incluindo formas de ação estética e artística.
3. A cultura urbana não pode abdicar de repensar as ações de comunicação urbana propriamente ditas.
O documento discute as transformações da sociedade moderna e seu impacto nas cidades. Apresenta três dinâmicas fundamentais da modernização: individualização, racionalização e diferenciação social. Também descreve as três grandes fases da modernidade e como cada uma delas correspondeu a novos modos de pensamento, organização do território e crises nas esferas econômica, social e política, afetando igualmente a concepção e funcionamento das cidades.
O documento discute a convergência das mídias e como a revolução tecnológica alterou a percepção humana e as formas de arte e comunicação. A semiótica e a cibercultura criaram novas representações que substituem a representação pela virtualização. A arte passou a envolver mais interação e a definir autoria de forma diferente.
O documento descreve uma exposição de arte contemporânea chamada "Con(s)equência..." do artista Josaphat. A exposição apresenta 21 obras criadas com materiais reciclados e reutilizados que refletem o estado de espírito do artista e buscam devolver à sociedade experiências da vida contemporânea.
O documento discute as noções de arcaico e fantasma em relação às categorias de tempo e espaço. O arcaico desloca a percepção linear de tempo e espaço, enquanto o fantasma desarticula a identidade do presente, revelando sua não-contemporaneidade. A produção artística contemporânea é analisada como locus de apresentificação destes conceitos, revelando passados recalcados por meio de superfícies espelhadas e superpostas.
A arte contemporânea se caracteriza pela diversidade de lugares, meios e técnicas utilizados. As obras de arte ultrapassam as instituições e usam tecnologias digitais. Isso permite novas reflexões sobre os espaços, papéis e significados das obras, artistas e instituições.
“Audiovisual e performance conceitos paradigmáticos no estudo da arte contem...grupointerartes
O documento discute conceitos paradigmáticos no estudo da arte contemporânea, como audiovisual e performance. A performance é entendida como uma forma de arte autônoma que se desenvolveu nas décadas de 1960 e 1970. O cinema é visto como um paradigma audiovisual fundamental que influenciou outras artes. A performance e o audiovisual são conceitos interligados que ajudam a entender desenvolvimentos na arte, como a pop art e a expansão de fronteiras entre meios.
O documento discute a fragmentação da política e da arte em valores e interesses particulares em contraposição aos valores universalistas modernos. A política se divide em micro políticas que lidam com questões específicas como meio ambiente e direitos civis. Da mesma forma, a arte reflete essas atitudes sociopolíticas e questiona o poder através de espaços relacionais alternativos.
O lugar da arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. a historic...grupointerartes
O documento discute a arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. Aponta que a arte atual exige maior participação do público e que as obras não são mais objetos passivos, mas experiências interativas. Também analisa como artistas desde os anos 1950 promoveram uma "dessacralização dos lugares convencionais da arte" e uma ênfase no corpo do espectador. Finalmente, argumenta que museus precisam repensar suas práticas diante das mudanças trazidas pela arte contemporânea.
O documento discute como as novas tecnologias estão transformando o conceito de imagem, passando da representação da realidade para modelos abstratos manipuláveis. Isso marca uma mudança fundamental na visualidade contemporânea e nas possibilidades artísticas.
1) O documento discute os imaginários urbanos e como as cidades são construídas simbolicamente pelos seus habitantes. 2) Analisa como os cidadãos percebem e projetam imagens sobre suas cidades por meio de pontos de vista, territórios e cenários urbanos. 3) Defende que cada cidade desenvolve uma identidade própria com base nos símbolos construídos por seus moradores.
O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura O que é arquitetura
Este artigo discute como as artes, especialmente o teatro, podem produzir novos regimes de visibilidade social para a população em situação de rua através de duas experiências: o espetáculo teatral "Projeto Bispo" que é apresentado nas ruas e oficinas de teatro para pessoas em situação de rua. Os autores argumentam que a arte pode auxiliar na apreensão e produção de novas formas de convivência social e garantir a ressonância das vozes da população de rua.
O documento discute as expressões artísticas modernas e pós-modernas, incluindo movimentos como Cubismo, Surrealismo, Pop Art, Arte Conceitual e Minimalismo. Também aborda formas de arte performática como Performance e Happening, e estilos pós-modernos como Transvanguarda e Neoexpressionismo.
Encontros arte como arqueologia, arqueologia como arte (sara navarro, 2013)arqueomike
O documento discute o diálogo entre arte e arqueologia, propondo que a arte contemporânea pode oferecer novas perspectivas para a arqueologia. A autora sugere que sua própria prática artística, que se inspira em técnicas cerâmicas antigas, ilustra como a arte pode ser vista como arqueologia e vice-versa. Ela argumenta que os artistas podem contribuir para métodos arqueológicos menos positivistas e mais estéticos.
O documento discute as relações entre tempo e espaço na arte contemporânea, especialmente no contexto brasileiro. Aborda como noções de arcaico e fantasma desafiam noções lineares de tempo e espaço, apresentando múltiplos tempos e espaços simultâneos. Também analisa como produções artísticas brasileiras revelam um "lócus do interstício e de presentificação do arcaico", onde manifestações culturais outras são atualizadas.
LEVANTAMENTO DE BIBLIOGRAFIA E SOFTWARES SOBRE ARTE E TECNOLOGIA NAS MODALIDA...renatalds22
Este documento apresenta um resumo de uma pesquisa sobre arte e tecnologia nas modalidades de generative art, code art e software art. O documento discute o surgimento dessas novas linguagens artísticas no século XX e como artistas incorporaram novas tecnologias em suas obras, especialmente softwares e programação. O documento também tenta definir essas modalidades de arte digital de forma concisa.
La autoevaluación de la competencia digital del autor muestra que necesita mejorar sus habilidades digitales, por lo que está tomando un curso. Reconoce que la formación es fundamental y que el curso le permite aprender recursos nuevos para aplicarlos en situaciones reales. También cree que la paciencia y la constancia son importantes. Considera que los elementos más útiles para el aprendizaje basado en proyectos son aquellos que fomentan entornos personales de aprendizaje y permiten compartir el proceso y los resultados. Propone formar un grupo
El documento habla sobre Jesús Eduardo Maldonado Martínez y su clase de Herramientas Tecnológicas 1. Menciona el patrón de diapositivas y que Jesús considera a Herramientas Tecnológicas como la mejor materia.
Texto educação popular 2 11p - dia 19 e 26 de setembroProfesonline
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo modelo será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
A escola realizou uma festa de Natal em 8 de dezembro de 2011. Apesar da festa já ter acontecido, vale a pena lembrar os bons momentos de amizade, cumplicidade e afeto que os participantes compartilharam nos bastidores. A escola agradece a todos os que participaram.
Maltrato familar universidad tecnica de ambatocarolina_arcos
El documento describe diferentes tipos y características de la violencia familiar. Define la violencia familiar como el abuso que ocurre en las relaciones entre miembros de la familia. Explica que la violencia puede ser física o psicológica y afecta a mujeres, niños, hombres y discapacitados. También identifica la violencia doméstica, violencia psicológica y contra la mujer como tipos específicos de violencia familiar.
El documento habla sobre los podcasts, que son archivos de audio (y a veces video) que se pueden publicar en internet para que otros usuarios los descarguen o escuchen. Los podcasts se pueden escuchar fácilmente en el ordenador o en reproductores mp3 como iPods. Existen muchos tipos de podcasts sobre una gran variedad de temas que son gratuitos y fáciles de acceder.
Julieta, Mariela y Ramiro son amigos que se van de vacaciones juntos a un hotel. Mariela le cuenta a Julieta que le gusta Ramiro, pero Julieta también le gusta él, así que inventa un chico llamado Diego. En el hotel, Mariela le dice a Julieta que Ramiro la invitó a salir, pero luego le confiesa que mintió. Más tarde, Julieta le dice la verdad a Mariela sobre que Diego no existe. Antes de irse, Ramiro invita a salir a Julieta, pero ella no acepta para no dejar sola a
Este documento presenta 10 principios para definir un "buen ciudadano digital". Estos principios incluyen utilizar las tecnologías de la información y comunicación (TIC) de manera responsable, respetuosa y legal; ejercer la libertad propia y respetar la de los demás; y proteger la identidad, integridad y privacidad propia y de los demás en los ambientes tecnológicos.
O documento descreve o grande amor de Jesus por nós ao morrer na cruz para nos salvar dos nossos pecados. Repete-se várias vezes a pergunta "Quem pode contar o seu amor?", enfatizando que o amor de Jesus é tão grande que é impossível de ser totalmente compreendido ou descrito.
El documento describe la pirámide de necesidades de Maslow dividida en cinco fases: fisiológico, seguridad, afiliación, reconocimiento y autorrealización. También detalla las etapas de inicio, maduración y ejecución de un proyecto emprendedor con actividades como la idea inicial, motivación, recursos, plan de negocios y seguimiento.
El documento habla sobre las armas de fuego y los cañones. Define el arma de fuego como un dispositivo que propulsa proyectiles mediante la presión de gases producidos por una reacción química de combustión. Explica que los cañones son piezas de artillería que usan pólvora u otros explosivos para disparar proyectiles, y que varían en características como el calibre, alcance y potencia de fuego.
Claves para escribir ensayo scuestionario copiaCarlos Pacheco
Este documento presenta las respuestas a 11 preguntas sobre cómo escribir ensayos académicos. Explica las diferencias entre ensayos, resúmenes e informes, la importancia de que los ensayos sean independientes, por qué se comparan con cuentos, y detalla aspectos formales como citas, notas al pie de página y referencias bibliográficas.
O documento descreve a história dos consoles PlayStation da Sony e Xbox da Microsoft desde seus lançamentos até meados de 2010, destacando os principais modelos lançados, jogos de sucesso e números de vendas.
O documento anuncia a realização de um concurso público pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceará para preenchimento de vagas de nível superior e médio. Serão ofertados 9 cargos de nível superior na área judiciária e técnico-administrativa, que exigem diplomas em diversas áreas como Direito, Administração e Engenharias. O documento descreve os requisitos, atividades e remuneração de cada cargo em nível superior.
Este documento presenta un caso clínico sobre una niña de 11 años diagnosticada con un tumor neuroectodérmico primitivo de alta malignidad. Tras someterse a quimioterapia y cirugía, vuelven a aparecer metástasis en sus pulmones. Ante la gravedad de su condición y el sufrimiento que conllevaría un nuevo tratamiento, tanto los padres como la niña lo rechazan. Los médicos someten el caso al Comité de Ética Hospitalaria para que evalúe esta decisión de rechazar el tratamiento
el uso de las redes sociales para potenciar el aprendizajelisyer12
Las redes sociales se pueden utilizar para potenciar el aprendizaje, ya que permiten compartir información y recursos educativos de forma colaborativa entre estudiantes y profesores, fomentando nuevas formas de enseñar y aprender de manera más flexible e interactiva.
A música fala sobre alguém que esperou por um milagre por muito tempo, se arrastando entre a multidão na esperança de tocar em Jesus e receber libertação. A pessoa se encontra sofrendo, abandonada, tendo passado por momentos difíceis no deserto, mas agora é o momento de Deus agir e curar as feridas por meio de um milagre.
1) O documento discute a relação entre arte, ciência e tecnologia na arte contemporânea, especificamente como novas tecnologias como laser, holografia e computadores influenciam a estética e percepção.
2) É analisada a evolução histórica da relação entre arte e técnica/tecnologia, desde a Revolução Industrial até o século XXI, com diferentes movimentos artísticos explorando novas tecnologias.
3) Destaca-se como as descobertas da física quântica no século XX
Priscila Arantes. ARTE E MÍDIA NO BRASIL perspectivas de estética digital.pdfMariaIzabelEscanoDua1
artemídia designa as investigações poéticas que se apropriam de recursos tecnológicos das mídias e
da indústria cultural, ou intervêm em seus canais de difusão, para propor alternativas estéticas. São
ações efêmeras e desmaterializadas, obras em processo, construídas coletivamente, que conseguem,
muitas vezes, a árdua tarefa de conciliar o circuito da arte ao ambiente das mídias e das tecnologias
informacionais.
São criações que se manifestam no embate direto com o tempo ubíquo do ciberespaço, gerando estratégias
que subvertem, recriam, ampliam e desconstroem o sentido muitas vezes previsto pelo contexto
digital. O presente artigo, neste sentido, a partir de um breve mapeamento das produções artísticas que
atuam na intersecção com as novas tecnologias no Brasil, tem como objetivo lançar um olhar sobre os
possíveis conceitos estéticos colocados em voga no contexto da contemporaneidade.
O lugar da arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. a historic...grupointerartes
O documento discute a arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. Aponta que a arte atual exige maior participação do público e que as obras não são mais objetos passivos, mas experiências interativas. Também analisa como artistas desde os anos 1950 transformaram a relação entre obra e espectador, questionando a frontalidade exigida pela arte moderna.
Este artigo discute a necessidade de uma abordagem não agonística ao estudar teorias teatrais, evitando enxergá-las como textos homogêneos e fechados. Propõe explorar a interface entre a argumentação dessas teorias e os processos criativos que referenciam. Como exemplo, analisa textos iniciais de Meyerhold, mostrando como ele reagia à noção de teatro como reprodução da realidade, defendendo uma concepção mais experimental.
Um trajeto para a arte tecnológica paula perissinotoVenise Melo
1. Este estudo analisa a relação entre arte, ciência e tecnologia, começando pelas ideias dos construtivistas russos Naum Gabo e Anton Pevsner no Manifesto Realista de 1920, que buscavam libertar a arte de sua estagnação.
2. A pesquisa acompanha artistas ao longo do século 20 que desenvolveram obras cinéticas interativas, explorando diferentes tipos de interação: perceptiva, espacial e potencial com a tecnologia.
3. A complexidade da interdisciplinaridade criou mudanças
Um trajeto para a arte tecnológica paula perissinotoVenise Melo
1. O documento apresenta uma dissertação sobre o cinetismo interativo nas artes plásticas, traçando um percurso histórico desde o Manifesto Realista de 1920 até obras que propõem interação com tecnologias digitais.
2. O trabalho analisa três tipos de interatividade nas obras cinéticas: interação perceptiva do espectador, interação espacial da obra, e interação potencial com novas tecnologias.
3. Artistas como Gabo, Pevsner, Moholy-Nagy, Tinguely e outros
O documento discute as relações entre autor, obra e receptor na arte interativa. Primeiro, analisa os conceitos-chave e interfaces teóricas que conduzem à compreensão dessas relações. Segundo, discute três graus de abertura da obra - de primeiro, segundo e terceiro grau - que aumentam o nível de participação do receptor. Terceiro, examina como a interatividade mediada por tecnologia coloca a máquina como um novo agente na instauração estética.
A entrevista apresenta a artista plástica Eliana Zaroni, que defende a liberação de espaços para a pichação e critica a sociedade. Ela acredita que a arte no metrô pode transformar o olhar dos cidadãos e que a inspiração surge da prática artística e conexão com o mundo.
A entrevista discute a importância da arte no espaço urbano e a necessidade de se promover a arte pública. A entrevistada defende a liberação de espaços para a pichação e vê o grafite como uma forma legítima de expressão artística. Ela também discute a falta de divulgação e incentivo à arte brasileira.
O documento discute as relações entre arte, comunicação e cultura contemporâneas. A arte é vista como um espaço rico para questionar esses temas e como um fenômeno cultural complexo que permite experimentações comunicativas e circulação de valores. O uso de novas tecnologias e mídias na arte possibilita arranjos singulares e diálogo com a contemporaneidade.
O documento apresenta um material didático sobre Língua Portuguesa para o 3o ano do ensino fundamental. O material aborda gêneros textuais, habilidades e descritores avaliados pelo ENEM. A primeira semana prioriza descritores como identificar o tema e tese de um texto e estabelecer relações entre partes e argumentos.
Este documento resume a história da dança em Goiânia entre 1973 e 1988, destacando os principais grupos e estilos que se desenvolveram durante este período e suas contribuições para a cena da dança no Brasil. O texto explora como a dança foi usada como forma de expressão artística e criação durante este tempo em Goiânia.
O documento discute a evolução da percepção de responsabilidade ética no design ao longo do século XX. Inicialmente focado em resgatar estruturas sociais abaladas pela revolução industrial, o design assumiu um papel ativo na construção de uma nova sociedade. Posteriormente, enfatizou estética e lógica para atender ao mercado de consumo, levando a extremos que despertaram consciência ambiental e social. Atualmente, o design deve exercer responsabilidade para promover bem-estar sustentável para mais pessoas respeitando limites planet
O documento descreve a arte postal, seu surgimento na década de 1960 como forma de expressão artística e política diante das ditaduras, e seu caráter colaborativo e em rede antes da internet, promovendo o intercâmbio cultural através do correio. A arte postal continua sendo precursora da interatividade na arte e quebra barreiras com sua disseminação física de significados.
Sobre o espectador e a obra de arte - da participaçãoo a interatividadeRenata Furtado
1. O documento discute a evolução da arte para colocar o espectador como elemento central, desde os impressionistas até a arte interativa contemporânea.
2. A teoria da "obra aberta" de Eco é analisada, mostrando como as obras passaram a depender da participação do público para serem concluídas.
3. Uma entrevista com um produtor cultural especializado em arte interativa fornece perspectivas práticas sobre os desafios de trabalhar com esse tipo de arte em constante evolução.
“Texturas, ou sobre os efeitos sociais das artes”,Anibal Sobral
1) O artigo discute os efeitos sociais das artes e da participação cultural, com base em um projeto artístico de intervenção comunitária chamado Texturas no Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira.
2) O autor conclui que a participação artística gerou uma série de consequências transformadoras nas vidas dos participantes, que eram social e culturalmente distantes do mundo das artes.
3) O artigo defende que as artes comunitárias, como projetos artísticos abertos a todos, podem prom
1) O documento discute como as ideias de Walter Benjamin sobre experiência e comunicação podem iluminar a realidade virtual e a cibercultura.
2) Benjamin acreditava que a experiência se baseia na memória coletiva e nas imagens do passado, e a Internet pode despertar e compartilhar experiências de forma semelhante.
3) No entanto, a Internet também traz desafios como integrar os excluídos e debater a nova ordem da informação globalizada.
Espaços culturais – arte e educação na história de todos nós.Roseli Sousa
A compreensão de que a ação educativa em arte se insere nos espaços formais e não-formais em diferentes contextos e culturas nos leva a fazer a seguinte reflexão: De que espaços culturais se está falando? Que saberes artísticos e estéticos são apropriados e produzidos nesses espaços? Que caminhos metodológicos têm sido experimentados nas ações educativas nos diversos espaços culturais? Quem tem assumido a condução dessas ações? Não vamos nos depreender em maior parte às ações educativas desenvolvidas no âmbito da arte no ensino regular, porém é relevante dar conta que esta sempre foi uma bandeira de luta dos arte-educadores em todo o Brasil.
José bragança de miranda da interactividade (crítica da nova mimésis tecnol...Renato Baractho
O documento discute a relação entre arte e tecnologia. Afirma que as artes interativas representam uma nova mimesis tecnológica que visa determinar a forma do mundo segundo uma "forma estética", criando uma única obra - o "mundo como obra de arte". Critica esta ilusão estética total que permite deixar inquestionada a tecnologia e elimina a diferença entre arte e vida.
O documento discute o papel das redes de informação na comercialização, divulgação e realização da arte contemporânea. Analisa como as novas tecnologias, como a internet e redes sociais, influenciam a interação entre artistas, curadores, galeristas e consumidores. Também explora como essas redes afetam a criação artística e como os artistas usam a internet no processo criativo.
I. Este documento apresenta os regulamentos para validação das atividades complementares dos cursos de Artes Visuais - Bacharelado e Licenciatura da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
II. É definido o processo de apresentação e validação dos documentos comprobatórios das atividades, incluindo duas datas para entrega parcial e final da documentação.
III. São descritas as atividades complementares aceitas e a pontuação máxima permitida para cada uma em relação à carga horária total.
O documento lista as atividades complementares que os estudantes de Artes Visuais podem realizar para obter pontos, incluindo estágios, bolsas de pesquisa, monitoria, cursos, eventos acadêmicos e artísticos, exposições e outras atividades. Fornece detalhes sobre a forma de comprovação e limite de carga horária para cada atividade. A pontuação total do estudante é de 0 horas.
O documento apresenta informações sobre o LEEXA - Laboratório Avançado de Estudos Experimentais em Arte e Tecnologia da UFMS, incluindo sua coordenação, membros, objetivos e atividades planejadas para 2012, com foco em intervenções urbanas e relações com arquitetura.
O documento estabelece as regras para a participação de acadêmicos dos cursos de Artes Visuais da UFMS na Mostra Acadêmica do FAT 4.0. Os estudantes podem inscrever até 5 trabalhos individuais ou em grupo de 12 de junho a 15 de julho. Os trabalhos selecionados devem ser entregues entre 15 e 31 de agosto e ficarão expostos de 24 de setembro a 05 de outubro.
Este documento descreve experimentações com tipografia como textura, desenvolvendo fontes baseadas em padrões geométricos para analisar o comportamento do texto como imagem. Os experimentos buscam observar o texto através de padrões de repetição e velar o significado das letras para enfatizar outras características visuais. Os códigos desenvolvidos substituem letras por formas geométricas para criar intervenções artísticas aplicando a poesia de forma pixelada.
Este capítulo descreve a formação de Aloísio Magalhães, desde sua infância em Pernambuco, cercado por figuras políticas e intelectuais, até seu trabalho como artista, designer e mentor cultural. Aloísio transitou entre essas áreas de forma fluida, sempre buscando integrar arte, design e cultura.
A empresa de tecnologia anunciou um novo produto revolucionário que combina hardware, software e serviços em nuvem. O dispositivo é pequeno, portátil e oferece conectividade sem fio para acessar aplicativos e armazenamento na nuvem. A empresa espera que o novo produto impulsione o crescimento e a liderança no mercado de dispositivos móveis.
Este documento fornece instruções para duas experimentações gráficas envolvendo desconstrução e hibridismo. A primeira pede para selecionar imagens abstratas, vetorizá-las e compor três imagens usando suas formas. A segunda pede para fragmentar letras em um quadrado e compor uma imagem usando esses fragmentos e imagens também fragmentadas.
O documento discute o movimento construtivista russo de 1919 e seu uso da arte como instrumento de transformação socialista. O construtivismo rejeitava a ideia de arte pura e acreditava que a arte deveria fazer parte do mundo cotidiano e da reconstrução de uma sociedade socialista. Artistas como El Lissitzky usavam formas geométricas abstratas em cartazes e projetos para comunicar ideias revolucionárias.
O documento discute a desconstrução tipográfica e como novas tecnologias levaram os designers a experimentarem com tipos de forma diferente, gerando uma linguagem gráfica mais conturbada e visualidade não convencional. Também menciona Wolfgang Weingart como pioneiro nesse estilo e pede que os alunos tragam recortes de 25x25cm para colagem na próxima aula.
Este documento fornece instruções para um exercício de tipografia experimental usando fotografia. Os alunos devem criar 3 famílias de tipos de letra (maiúsculas ou minúsculas) a partir de experimentações temáticas com fotografia e apresentá-las impressas no próximo aula.
Este documento fornece instruções para estudantes completarem uma tarefa envolvendo tipografia e fotografia no Corel Draw. Os estudantes devem selecionar três famílias de tipos desenvolvidas anteriormente, criar uma frase para definir a estética de cada uma e vetorizar as letras para organizá-las em papel A3.
O documento resume as principais tendências do design gráfico pós-moderno desde os anos 1950, incluindo o uso de formas livres, tipografias fragmentadas e aleatórias, assim como a rejeição da funcionalidade em favor da experiência pessoal. Também discute o impacto da revolução digital a partir dos anos 1980 e como as novas tecnologias permitiram novas abordagens experimentais no design.
O documento descreve a evolução da tipografia e do design gráfico na escola Bauhaus na Alemanha entre 1919-1933, quando foi fechada pelos nazistas. A tipografia se tornou geométrica, pesada e sem serifas, com o objetivo de melhor comunicação. Designers como Jan Tschichold e Herbert Bayer desenvolveram princípios de diagramação com fotografia e linhas para direcionar a atenção do leitor. Após 1933, muitos designers migraram para os EUA, influenciando o design ocidental.
Aula teorica - Da Arte Nouveau ao FuturismoVenise Melo
O documento descreve a evolução histórica dos estilos artísticos que influenciaram o design gráfico, desde a Revolução Industrial até o movimento futurista no início do século 20. Apresenta os movimentos Arts & Crafts, Art Nouveau e estilos como pôsteres, culminando na ruptura estética do futurismo e sua ênfase na tipografia experimental e composição visual não convencional.
O documento discute o artista Robert Heinecken e sua técnica de apropriação e desconstrução de imagens publicitárias que objetificam o corpo feminino. Os estudantes são instruídos a criar uma série de 3 obras no Photoshop se inspirando nos processos e temática de Heinecken, que manipulava imagens para criticar a objetificação da mulher na mídia.
Este documento fornece uma introdução à produção artística brasileira na intersecção entre arte, ciência e tecnologia de 1950 a 2000. A utilização de computadores para a produção e exibição de imagens se tornou possível na década de 1950, com os primeiros trabalhos artísticos digitais surgindo na década de 1960. O brasileiro Waldemar Cordeiro foi um pioneiro importante nesse campo.
Este capítulo descreve a evolução inicial dos sistemas digitais e interfaces, desde as ideias iniciais de Vannevar Bush até o desenvolvimento do hipertexto e das primeiras redes de computadores. Douglas Engelbart desenvolveu o primeiro sistema online com interface gráfica baseada em janelas, rato e hipertexto. Seus trabalhos influenciaram fortemente o desenvolvimento posterior de interfaces e web.
Este documento describe los pasos para configurar una nueva red WiFi. Explica cómo conectar el enrutador a la línea telefónica, configurar la contraseña de la red y conectar dispositivos como computadoras, teléfonos y tabletas a la red recién creada.
1. Arte e design digitais: das suas redes significantes e institucionais 1
Monica Tavares2
Escola de Comunicações e Artes da USP
Resumo
Este artigo pretende investigar quais são os fundamentos que sustentam as redes significantes
e institucionais inerentes aos sistemas de produção e recepção da arte e do design digitais.
Primeiramente, apresenta um breve panorama histórico que circuncreve as relações da arte e
do design ocorridas principalmente no decorrer do século XX. Em seguida, procura identificar
o que alicerça a instauração do espaço social vivido na sociedade tecno-cultural, distinguindo
qual o papel da comunicação e o das redes significantes e institucionais responsáveis pela
retórica visual, imanente à cultura do digital.
Palavras-chave
arte; design; comunicação; redes significantes; redes institucionais.
1. Das raízes históricas
Pensar os fundamentos que embasam e sustentam a formação dos modos de ver da
contemporaneidade (ou, de modo mais específico, da arte e do design) remete-nos
necessariamente à perspectiva de apreender sob o ponto de vista histórico-cultural as práticas
discursivas e significantes envolvidas nessa construção.
O texto de Marc Le Bot, Arte/design (2008), explicita de modo exemplar como o
design é subproduto da arte do século XX. Tomando como pressuposto que toda forma de arte
está implicada na instituição do espaço social, o autor lembra que com o aparecimento da
sociedade industrial ocorre a dissociação entre arte e técnica, fazendo com que ocorra uma
mudança da função da arte, que dominava até aquela época, dada em razão do aparecimento
do modo de produção capitalista.
1
Artigo científico apresentado ao eixo temático “Estéticas e ciberarte”, do III Simpósio Nacional da ABCiber.
2
Monica Tavares é doutora em Artes pela Universidade de São Paulo (2001), mestre em Multimeios pela
Universidade Estadual de Campinas (1995) e possui graduação em Arquitetura pela Universidade Federal da
Bahia (1982). Atualmente, é pesquisadora do CNPq e docente do Departamento de Artes Plásticas da ECA/USP.
email: mbstavares@usp.br.
1
III Simpósio Nacional ABCiber - Dias 16, 17 e 18 de Novembro de 2009 - ESPM/SP - Campus Prof. Francisco Gracioso
2. Contudo, é de modo ambivalente que a arte de vanguarda se impõe no cenário cultural
de início de século XX, o que implica contradições no que concerne ao surgimento de
diferentes ordens de visualidade.
Se por um lado, a arte de vanguarda vai de encontro às coerções do sistema, visto que
busca de maneira inovadora lidar com a transformação de uma realidade histórica, social e
cultural, por outro, ela vai ao encontro das forças do progresso, visto que com ele mantém
reciprocidades, ao comportar-se de modo exortativo, pois retrata identificação com a
supremacia da razão científica e tecnológica, assim como a garantia de enaltecimento da
máquina.
Por outro lado, desde que o gesto de Duchamp introduz o não-artístico no artístico,
discutindo sob a via contextual, e por assim dizer institucional, se um objeto é arte ou não,
vai-se confirmando pela via do experimentalismo, do funcionalismo e do sincretismo (Ferrara,
1986:9-12) a virada da arte em direção à linguagem. Disto decorre que a arte passa a criar seu
próprio referencial, tornando-se tema de si própria e, não menos importante, emancipando-se
da representação naturalista. É deste cenário que se vislumbram as similaridades e as
concretas diferenças que a arte e o design vão assumindo histórico-culturalmente.
Seja como símbolo do universo tecnológico, seja como negação às formas miméticas
de representação (e tudo que delas está implicado), o que decorre desse palco de
ambigüidades, por mais paradoxal que possa parecer, é a configuração de uma arte autônoma
e autotélica, trazendo no seu bojo a tendência pela reflexão sobre o seu próprio criar.
Concomitantemente a esse cenário, tomam forma a explosão e a mistura de gêneros,
dando margem ao aparecimento de novas artes em que as noções de interculturalidade e
intertextualidade são determinantes. Mesmo voltada para si, a arte passa a sofrer influência de
outras heteronomias, mas, como diz Le Bot (2008, p.21), assume em relação ao design uma
diferença categórica, ao tempo em que se coloca como “lugar marginal e descentrado com
relação ao centro político de decisão, onde o código social e a ordem política podem ser ao
mesmo tempo refeitas e desfeitas”.
Basicamente, tal diferença traz em seu cerne as estratégias que vinculam os processos
de produção aos de recepção dos objetos de arte e design, que hoje (e, de certo, antes não era
tão diferente) se estruturam aos padrões da moda e do hiper-consumo. Contudo, ao considerar
que no contexto da arte digital, a rede que a sustenta se alimenta de um “mercado” de
conteúdos significativos e não do mercado tradicional de obras nota-se que, de modo
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3. contraditório e não antagônico, a relação entre o design e este tipo de arte vê-se de certo modo
novamente embaralhada.
Embora as práticas receptivas na arte e no design digitais tenham se transformado, a
rede que suporta as experiências dos receptores sustentam circuitos pervasivos de consumo.
E, nestes casos, as instituições que aceitam a responsabilidade pelos processos de produção,
difusão e distribuição acercam-se cada vez mais da economia e do marketing.
E esta dúbia relação será aqui identificada a partir da longa citação de Flusser (2007a,
p.56), apresentada a seguir:
The words design, machine, technology, ars and art are closely related to one another, one
term being unthinkable without the others, and they all derive from the same existential view of
the world. However, this internal connection has been denied for centuries (at least since the
Renaissance). Modern bourgeois culture made a sharp division between the world of the arts
and that of technology and machines; hence culture was split into two mutually exclusive
branches: one scientific, quantifiable and ‘hard’, the other aesthetic, evaluative and ‘soft’. This
unfortunate split started to become irreversible towards the end of the nineteenth century. In
the gap, the word design formed a bridge between the two. It could do this since it is an
expression of the internal connection between art and technology. Hence in contemporary life,
design more or less indicates the site where art and technology (along with their respective
evaluative and scientific ways of thinking) come together as equals, making a new form of
culture 3.
De certa forma, Rutsky também parece concordar com tal vinculação, quando lembra
que no momento que a tecnologia e a estética começam a se transformar em uma coisa só,
4
torna-se mais apropriado falar do aparecimento de uma estética high tech (1999, p. 8). Ao
referir que essa conjunção se inicia no fim do século XIX e início do século XX, Rutsky
(1999, p.12) afirma que os esforços para fazer a arte mais funcional e tecnológica podem ser
vistos, na verdade, como uma tentativa de estender uma racionalidade tecnológica para o
domínio da arte e das formas de cultura em geral.
Rutsky (1999, p.13) declara ainda que à medida que esta prática vai se generalizando
no contexto da cultura contemporânea, este processo de reprodução não pode mais ser visto
3
“As palavras design, máquina, tecnologia, ars e arte estão intimamente relacionadas uma com a outra, sendo
um termo impensável sem os outros, e todas elas provêm da mesma visão existencial do mundo. No entanto, essa
conexão interna tem sido negada durante séculos (pelo menos desde o Renascimento). A cultura burguesa
moderna fez uma nítida divisão entre o mundo das artes e aquele da tecnologia e das máquinas.
Conseqüentemente, a cultura foi dividida em dois ramos mutuamente exclusivos: um científico, quantificável e
‘hard’, e outro estético, especulativo e ‘soft’. Esta infeliz divisão começou a se tornar irreversível no final do
século XIX. No vácuo, a palavra design formou uma ponte entre os dois. Isto poderia ocorrer uma vez que é uma
expressão da conexão interna entre arte e tecnologia. Assim, na vida contemporânea, o design indica mais ou
menos o local onde a arte e a tecnologia (juntamente com seus respectivos modos de pensar – científicos e
especulativos) se reúnem como iguais, fazendo uma nova forma de cultura.” Os textos originais em língua
estrangeira, a partir de agora, serão traduzidos pela Autora e assim identificados: (T.A.).
4
Mesmo considerando que essa união entre a arte e a tecnologia é diferente da noção de techné proposta por
Heidegger, Rutsky (1999, p. 8) crê viável correlacioná-la à idéia de high techné.
3
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4. na noção de uma simples funcionalidade, mas deve ser considerado na sua própria lógica
estética. Ao se distanciar de sua aura e de seu valor de uso, a produção estética torna-se
indistinguível da produção cultural. Torna-se, em outras palavras, um processo de pastiche. E,
neste ponto, este processo se reveste cada vez mais de uma complexidade tecnológica,
começando a aparecer como um tipo de mutação cultural. Ou seja, neste ponto, tem-se que: “a
tecnologia torna-se tecno-cultural”.
Identificar o que sustenta essa nova forma de cultura inerente às relações de arte e
design digitais que garantem a instituição do espaço social vivido na sociedade do hiper-
consumo é o que faremos logo a seguir.
2. Do papel da comunicação
Tanto no universo da arte quanto no do design, durante os últimos cem anos, tem
havido uma contínua mudança de dominância, caracterizada pelo deslocamento do pólo da
produção para o pólo da recepção. Dá-se a constituição da sociedade pós-industrial, em que os
processos de consumo tomam força de maneira antes não imaginável.
Por outro lado, o crescente aparecimento dos mais variados instrumentos midiáticos de
comunicação tem garantido uma gama enorme de experiências cotidianas que põem o cidadão
na condição de participante dessa nova cultura. É inegável que, como diz Eguizábal (2006),
ainda que esses meios assegurem relações mediadas e “enlatadas”, eles se configuram como
um profícuo celeiro de trocas sociais.
As mídias digitais garantem um tipo de experiência na qual o receptor interage por
meio de uma interface, produzida no intuito de colocá-lo como agente transformador de uma
dada situação.
Seguramente, as redes que propõem e suportam as experiências dos receptores estão
vinculadas a determinadas regras, que não são tão diferentes das dos antigos sistemas.
Contudo, tais redes exortam, de modo estratégico e algumas vezes subliminar, o paradigma
que abraça a noção de uma grande democracia. Entretanto, como lembra Equizábal (2006,
p.9), o que efetivamente ocorre é que a comunicação se converte em principal consumo. Ou
seja: “La comunicación ya no es un instrumento, es algo en sí misma, ni siquiera podemos
4
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5. pensar que se trata de algo específico de un cierto tipo de organismos sociales, es un producto
que todo tipo de empresa, organización o institución asume como parte de su existencia” 5.
Em essência, segundo Eguizábal (2006), o que se nota é que a comunicação passa a
chegar a todas as instâncias sociais, constituindo-se de certa forma como uma ideologia
divorciada da experiência sócio-política.
Para Eguizábal (2006), hoje, o referente da comunicação é o próprio emissor. Se na
sociedade industrial, o referente da comunicação era a mensagem, e também o objeto, agora
as estratégias comunicativas priorizam a função expressiva da mensagem. Isto se dá em razão
do apagamento da identidade material do produto devido às mudanças tecnológicas, devido à
perda das diferenças objetivas dos produtos entre as mercadorias dos distintos fabricantes e,
também, devido ao esvanecimento da identidade semiótica do produto, dificultando seu
emprego comunicacional.
O que é oferecido pelo pólo da produção se fundamenta menos no objeto em si e mais
na criação de fascinantes narrativas e fluxos contínuos experimentados pelos receptores. No
entanto, se a singularidade do receptor é valorizada, ao mesmo tempo ela se vê perdida em
razão da estonteante saturação de informação que o coloca diante de um jogo entre si e o
outro.
Diz-se que com o uso das novas tecnologias digitais, o receptor torna-se mais ativo,
enquanto que a arte torna-se menos elitista e mais democrática e o design converte-se em um
meta-design. Mesmo que isto efetivamente possa ocorrer, vale salientar que o crescente papel
que o consumo hoje desempenha em todas as esferas da vida cotidiana traz à tona questões de
estilo e informação como determinantes dos processos de consumo. Conforme Cohen &
Rutsky (2005, p.1), a informação se tornou a moeda do próprio consumo e este tem se tornado
uma questão de meta-consumo.
Baudrillard (2005, p.11-12) argumenta que na tecnologia da informação, não há mais
qualquer signo no sentido do referente, do significante ou do significado. A mediação do
signo é invadida pela linguagem binária. Se na linguagem a significação ocorre pela diferença
entre os signos, na tecnologia digital, este tipo de interação desapareceu. Ou seja, no virtual,
não há coordenação, mas concatenação de sinais. “Há uma imanência, um imediatismo das
5
“A comunicação já não é um instrumento, é algo em si mesma, nem sequer podemos pensar que se trata de algo
específico de certos tipos de organismos sociais, é um produto que todo tipo de empresa, organização ou
instituição assume como parte de sua existência.” (T.A.).
5
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6. coisas. Isso é o que é novo. Não é a morte da realidade, pois a realidade como um todo passou
para o sinal. O sinal absorve a realidade. Imagens devoram a realidade”.
Como salienta Hamelink (2003, p.11), na tendência à convergência, resultante do
processo de digitalização, os sons, dados e imagens convergem para o formato digital;
tornam-se diferentes em substância, apesar de idênticos, no sentido técnico. Segundo o autor
(2003, p. 12), a digitalização reforça um processo social em que a produção e a distribuição de
informação evoluem para a mais importante atividade econômica da sociedade. A tecnologia
da informação começa a funcionar como a infra-estrutura fundamental e a informação se torna
uma commodity negociável em escala global.
E, neste sentido, Brummett (2008, p. xii) chega a admitir que o estilo é, talvez, a
principal via pela qual as culturas estão sendo hoje organizadas. Provavelmente, o estilo é
atualmente o mais importante mecanismo de commodification e consumo. Enfim, é a “… key
to constructing a rhetoric for the twenty-first century” 6. Para este autor (2008, p. xiii), apesar
da grande diversidade e da enorme fragmentação do mundo contemporâneo, o estilo é aquilo
que liga o mundo em um sistema relativamente homogêneo de comunicação. É a base para a
organização social de hoje. Enfim, expressa valores sociais, delimita categorias, e organiza
tempo e espaço.
Para Rutsky (1999, p.4), na estética high tech, a tecnologia não pode mais ser definida
unicamente em termos de sua instrumentalidade ou de sua função. Ela se torna muito mais
uma questão de representação, de estética, de estilo. A capacidade tecnológica para
reproduzir, modificar e remontar elementos estilísticos ou culturais se torna não apenas um
meio, mas um fim em si mesmo.
Em outras palavras, o estilo é a categoria transcendente de organização da experiência
cotidiana (Brummett, 2008, p.4). E os mass media são a fonte de informação para a
valorização do estilo, sendo que esta passa a ser compartilhada globalmente (Brummett, 2008,
p.5). O estilo direciona as pessoas na organização social por meio da estética e da informação,
prevalecendo, assim, uma retórica visual como base para a comunicação.
Ao considerar a noção de estilo como um conjunto de elementos recorrentes que se
organizam e rearranjam em experiências identificáveis no âmbito social e cultural,
entendemos que, com base em Lash (2002, p. viii), a unidade paradigmática da sociedade
midiática é, portanto, a comunicação, por ele definida como (2002, p. 203) como o transporte
6
“... a chave para a construção de uma retórica do século XXI.” (T.A.).
6
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7. de conteúdo codificado de um ponto a outro qualquer. Na economia dita “da comunicação”
(Lash, 2002, p. 205), ocorre a desorganização do capitalismo contemporâneo (ibidem, p.206).
Neste caso, o processo de diferenciação das estruturas, dos sistemas, das organizações e
instituições alcança um limite; este se reverte e dá lugar ao aparecimento de um processo de
generalizada indiferenciação de fluxos (2002, p. 207).
As tecnologias digitais e a rede física compõem a infra-estrutura material que
possibilita tais fluxos e interações. E, neste sentido, os conceitos de space of flows e timeless
time, propostos por Castells (2000 apud Castells [et al.] (2007, p.171) sustentam essa “... nova
forma espacial característica de práticas sociais que dominam e definem a sociedade em
rede”.
Além do mais, como bem lembra Lash (2002, p.x), na cultura do fluxo, a idéia de jogo
é considerada como imanente atividade da troca simbólica, firmando-se como uma atividade
modal da cultura tecnológica. A causalidade é deslocada em favor da additivity. A crítica e o
crítico não mais ocupam o âmbito do transcendente. Os fluxos de informação firmam-se
contrários à lógica da reprodução, abandonando esta em favor do consumo, excesso e
produção crônica (2002, p.xii). Os objetos são consumidos não pela contemplação, mas pela
distração (2002, p.71)
Radicalizando Lash (2002, p.214) chega ainda a admitir que se vive a crise da própria
7
reprodução, e afirma: “Life goes on outside the organism” (2002, p.215), uma clara
referência à emergência do universo do pós-humano e do apagamento do simbólico. Enfim,
um mundo em que se prioriza menos o significado, e mais a operacionalidade. E, ademais,
trazendo a discussão para a arte, Lash (2002, p.217-218) afirma que ela é um “subproduto
acidental da idéia”, não lhe cabendo mais um julgamento estético. Diz o autor:
The shift from a logic of structures to a logic of flows is made possible by the stretched
relationships brought by such generalized outsourcing.(…) There is an outsourcing of the
author function onto teams of co-workers, an outsourcing of expression function of formalist
painting onto the installation of conceptual art. It is at this point that art becomes no longer a
question of deep meaning and extended duration, but instead of operationality and brief
duration. In this sense now art becomes communication” (2002, p.208) 8.
7
“A vida dá seguimento fora do organismo” (T.A.).
8
“A mudança da lógica de estruturas para a lógica de fluxos é tornada possível pelas estendidas relações trazidas
pela terceirização generalizada. (...) Há uma terceirização da função de autor pelas equipes de co-autores e uma
terceirização da função de expressão formalista da pintura pela instalação de arte conceitual. É neste ponto que a
arte se torna não mais uma questão de profundo significado e de duração prolongada, mas em vez disso de
operacionalidade e de curta duração. Neste sentido, torna-se agora a arte da comunicação.” (T.A.).
7
III Simpósio Nacional ABCiber - Dias 16, 17 e 18 de Novembro de 2009 - ESPM/SP - Campus Prof. Francisco Gracioso
8. De fato, manifesta-se “… a state of fascination and vertigo linked to this obscene
delirium of communication. A singular form of pleasure perhaps, but aleatory and dizzying” 9
(Baudrillard, 2002, p.152).
3. Do papel das redes significantes e institucionais
Visto a importância que hoje a comunicação adquire no desenrolar das trocas sociais,
examinaremos a seguir como as redes significantes e institucionais, mantenedoras dessa
prática comunicativa asseguram o discurso seja da diferenciação ou da in-diferenciação
categórica entre arte e design digitais. Muito contribui para este objetivo a pressuposição,
antes referida, de que o estilo tem alcançado autonomia na vida contemporânea, indo além da
sua capacidade de dispor, e, como acrescenta Lury (2002, p. 201-202), em referência a Miller,
torna-se ele próprio um foco de interesse.
Para Lury (2002, p. 202-203), tal autonomia está vinculada ao papel que hoje os
objetos absorvem na mediação da economia. Corroborando Daniel Miller (1991), a autora
admite que a questão de diferenciação de gosto está relacionada à assimétrica inter-relação
existente entre cultura objetiva e cultura subjetiva. De certo modo, considera que, nas
sociedades modernas, esse primeiro tipo de cultura (o vinculado à instrumentalidade) tem se
tornado cada vez mais autônomo em relação ao segundo. Reconhece que tal independência
tem conduzido a primeira categoria de cultura a se tornar um estilo de vida. Diz Lury: “that
education, taste, and reflexivity are no longer the means by which objective culture is
organized; that they are displaced by information, operationality, and technique” 10. Enfim, a
cultura objetiva torna-se um medium e os sujeitos nela estão inseridos e imersos no fluxo de
objetos e em uma incomensurável descontinuidade de tempo e espaço.
Agora, com base no pensamento de George Simmel (1990), Lury (2002, p. 204-205),
em certo sentido, reforça a emergência de uma transformação cultural e estética, ao apresentar
três tendências que explicariam como parcialmente a cultura objetiva pôde ter crescido nas
modernas sociedades industriais, culminando com a idéia de estilização da vida
contemporânea: a) o crescente aumento no número de objetos; b) a intensificação da divisão
de trabalho; c) a especialização dos próprios objetos. Entretanto, de modo paradoxal, o que
9
“... um estado de fascinação e vertigem associada a este obsceno delírio de comunicação. Talvez uma forma
singular de prazer, mas aleatória e vertiginosa.” (T.A.).
10
“aquela educação, aquele gosto, aquela reflexibilidade já não são os meios pelos quais a cultura objetiva se
organiza, estes são deslocados pela informação, pela operacionalidade e pela técnica” (T.A.).
8
III Simpósio Nacional ABCiber - Dias 16, 17 e 18 de Novembro de 2009 - ESPM/SP - Campus Prof. Francisco Gracioso
9. disto decorre, como complementa a autora, é que neste processo quanto mais os objetos
priorizam o design, menos eles se tornam um problema de gosto (e conseqüentemente de
estética).
O que se percebe, com base na argumentação de Lury (2002), é a pressuposição de
que a materialidade do próprio objeto aparece assim como meio para efetivamente garantir a
sua singularidade, a sua distinção, reforçando conceitualmente o princípio que traz a reboque
o paradoxo antes citado. Tomando-se da idéia de Manzini (1989), Lury (2002, p.206) salienta
que os objetos passam a ter a capacidade de não simplesmente apresentar uma singular e
“verdadeira” imagem de si próprios, mas são agora combinações de materiais e processos e
perdem cada vez mais a capacidade de se referir explicitamente ao assunto tratado. Entende,
portanto, que a crise de identidade a eles inerente é em parte uma conseqüência do
desenvolvimento dos novos materiais os quais eliminam a possibilidade de dotar qualquer
materialidade com uma determinada identidade. Completa a afirmação, ao referir Manzini e
afirmar que atualmente os objetos partilham um tipo de transitividade universal da forma.
Assim, ao considerar que um modelo pode se referir a uma série de objetos, Lury
(2002, p.208) ainda destaca que a classificação de objetos torna-se cada vez mais dinâmica,
que está em contínuo movimento, sugerindo, pois, que a distinção entre classes de objetos não
é mais estável. Ratificando Wood (2000), ela argumenta que o sistema de objetos
contemporâneo se assemelha mais a um sistema de fluxos do que a um sistema de categorias.
Deste modo, tomando em consideração o universo da arte e do design digitais, pode-se
constatar – em analogia ao que Bogost (2007, p. ix) refere como procedural rhetoric,
considerada nada mais do que a arte da persuasão através de representações baseadas em
regras e interações ao invés da palavra falada e escrita, e das imagens estáticas ou em
movimento – o aparecimento de novos objetos em que questões de simulação,
indeterminação, cálculo e projeto sustentam as formas de imaginar e criar. Nestes casos, as
concretizações das imagens dão-se na medida em que as experiências são atualizadas, na
medida em que as ações, de certo modo programadas, trazem à tona o jogo como mediação
dos fluxos e trocas sociais.
Visto que as situações e experiências então geradas necessitam, antes de tudo, ser
“informadas”, ou como diz Flusser (2007b, p.31), impor forma à matéria, fica patente,
portanto, a significância cultural que este tipo de imagem hoje absorve, dada principalmente
em razão do seu caráter de modelo e paradigma numérico, de multiplicidade imanente
geradora de séries.
9
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10. Para Lury (2002, p.209), a exploração de um novo “espaço de superfície” contribui
para pensar o objeto da contemporaneidade como uma questão de jogo, cálculo e controle,
trazendo a idéia de que tal mudança reforça, assim, o ilimitado potencial de transmutação da
forma. Diz a autora: “In this space the object is constituted not so much in relation
inwardness, substance, and durability, that is, as a fixed, discrete, and stable entity, but
rather in relation to externality, connection, and inventiveness, as open, receptive, and
incomplete” 11. Os objetos não são mais entendidos em termos de qualidade do produto, mas
como um sistema de relações, uma configuração de performances. Enfim, eles são percebidos
tanto por seus produtores quanto pelos consumidores como um meio de possibilitar a
comunicação. Lury (2002, p.211) complementa que o objeto não se apresenta como um meio
para o alcance de um fim, mas como um medium para viabilizar efeitos que serão descobertos
no seu uso.
Se antes, como diz Flusser (2007b, p.31), o objetivo era “formalizar o mundo
existente”, hoje, no contexto da “cultura materializadora” (termo pelo autor preferido em
lugar de “cultura material”), o propósito passa a ser “realizar as formas projetadas para criar
mundos alternativos”.
O que disto decorre é uma inevitável proximidade, ou melhor interdisciplinaridade,
entre arte e ciência, arte e tecnologia, arte e comunicação, e arte e design. E, por outro lado,
transparece a existência da intrínseca vinculação da arte e do design digitais com a
engenharia, assim como se tornam claras as relações estruturais, que passam a ser
estabelecidas entre essas duas áreas e a economia, a sociologia, a política e a psicologia.
Neste contexto em que o numérico se faz presente, os objetos de arte e design digitais
tornam-se inegavelmente cada vez mais próximos. Como sugere Barnard (1998, p. 141-142),
estabelecer uma neutra, objetiva e inocente definição tanto do que venha a ser arte quanto do
que venha a ser design já há muito é tarefa impossível.
Ao longo da história, diferentes culturas em distintos tempos e espaços usaram leis e
códigos diversos para definir o que venha ser arte ou design. Tais enunciações se baseiam em
convenções, que diretamente se relacionam às estruturas sociais vigentes e se mostram de
acordo aos seus valores e crenças culturalmente significantes. Deste modo, no intuito de
explicitar as redes que sustentam as relações entre arte e design digitais, seguiremos a
11
“Neste espaço, o objeto é constituído não tanto em relação à interioridade, à substância e à durabilidade, ou
seja, como uma entidade fixa, discreta e estável, mas sim em relação à exterioridade, à conexão e à
inventividade, o mais aberto, receptivo e incompleto.” (T.A.).
10
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11. proposta de Barnard (1998, p. 131-132), com base em Williams (1981), que entende que as
distinções culturalmente significantes podem ser consideradas como sistemas de signos. De
modo geral, estes signos podem ser divididos em dois tipos: a) signos externos, aqueles
concernentes aos sistemas de produção e reprodução das organizações sociais; b) os internos,
aqueles relacionados às formas significantes.
Assim sendo, Barnard (1998, p. 124-131) entende que mais do que definir arte e
design ora como produto de um consciente processo de planejamento, ora como intenção
estética, ora pela sua alta qualidade de representação, vale a pena investigar de que forma os
signos internos e externos envolvidos se interligam de modo a gerar as significações. Enfim,
cabe priorizar, de um lado, de que modo a materialidade do objeto pode implicar esta ou
aquela forma significante (aqui tratada pela singularidade da imagem numérica dada à noção
de procedural rhetoric), e, de outro, como as redes institucionais alicerçam a inserção do
objeto no contexto social.
Pelo visto até o momento, vale salientar que a materialidade das tecnologias digitais
desvela, com base nas idéias de jogo, código, comunicação, reversibilidade e procedimento,
uma indiferença entre o que venha a ser arte e design. Fica patente que a saturação da
informação garantida pelo fluxo e convergência de imagens, textos, sons, etc. contribui
sobremaneira para difundir a idéia de que a distinção entre arte e design não mais é tão
aparente. Considerando sua intrínseca e imanente estrutura que, de modo paradoxal, traz à
tona a tendência para uma existência socializada nota-se claramente suas afinidades e,
sobretudo, as constâncias de procedimento, mantenedoras dos fluxos e trocas. E, neste
sentido, os paradigmas de “encantamento da comunicação”, que, de alguma forma, mantêm
os princípios ideológicos de um hiper-consumo, asseguram a dissimulação das fronteiras entre
essas áreas, mascarando suas diferenças. Neste contexto, o objeto em si mesmo, seja ele de
arte ou design, não se sobressai em seu caráter formal e significante.
Por outro lado, como bem lembra Darley (2000, p.5-6), na cultura digital
contemporânea, muitos gêneros (como o ciberpop) tendem à pura diversão consistindo em
formas que são imediatas e efêmeras em seus efeitos. Constituem-se como diversões
manufaturadas, formas de puro espetáculo, e são olhadas como triviais e esteticamente
estéreis. De certo modo, a nosso ver, guardam analogia a um grande número de recentes
trabalhos de arte digital (levadas em conta as exceções existentes) que difundem um discurso
de autonomia artística, mas que se firmam na produção de conteúdos comunicativos cada vez
mais recreativos (Tavares, 2001, 2007). Contudo, seguindo a linha aberta pelo argumento de
11
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12. Darley (2000, p.7), acreditamos que seja importante reconhecer a validade e a complexidade
dessas práticas de expressão, não se podendo negar que tais formas visuais, como propõe
Matrix (2006, p. 1), têm uma função didática. Tais produções promovem uma tecno-
alfabetização, transmitindo um imaginário tecno-científico para grandes audiências públicas.
Por exemplo, tem sido este o caso de algumas exposições patrocinadas por instituições
culturais no universo das mídias digitais.
Curiosamente, é o sistema no qual o objeto é inserido que de modo sutil confere-lhe o
estatuto o qual assegurará a condição de ser ele um aspirante à “comunicação”, ou como
candidato a participar do mundo da arte ou do mundo do design.
No caso do design, tal garantia seria patenteada pelo mercado, pelo incentivo a uma
cultura do hiper-consumo, na qual, como refere Julier (2000, p.64), está implicada uma tensão
entre a autonomia individual e a manipulação de necessidades e desejos pelas corporações
dominantes. Todavia, o consumo, além de garantir a posse deste ou daquele objeto, pode
também envolver experiências prazerosas, que inequivocamente estão inseridas em um leque
de implicações culturais e ideológicas.
Já no caso da arte, como lembra Carrol (1999, p. 231-232), a teoria chamada
institucionalista (defendida por George Dickie e por Arthur Danto) admite que o estatuto que
determina se um objeto é arte (ou não) é a sua gênese social. Tal teoria preconiza que existe
uma prática social com leis e determinados papéis subjacentes aos processos de produção e
recepção desses objetos, os quais determinam se este ou aquele objeto pode ascender à
categoria de arte. Em linhas gerais, o que permite a participação ou não do indivíduo no
contexto dessa rede institucional são o pertencimento e a concordância às leis estabelecidas
pelo mundo da arte. Como já discutido em Tavares (2007, p. 109-110), para que um artista se
insira ou permaneça como participante dessa rede, ele deve acordar suas regras, sabendo lidar
com a dialética entre bloqueio e saturação. Precisa renovar-se e individualizar-se
permanentemente, ao tempo que necessita fazer com que sua obra seja reconhecida como um
signo de identidade 12.
Todavia, tal teoria, também conhecida como “procedimentalista” traz em si, como
comenta Mulholland (2005, p. 28-30) alguns problemas. Considerando o contexto do que vem
12
Para Cauquelin (2005, p.56-65), na passagem da arte moderna para a arte contemporânea ocorre a transposição
do regime do consumo para o da comunicação. Cinco princípios sustentam o movimento generalizado da
comunicação: 1. a própria noção de rede; 2. o bloqueio (ou a autonomia); 3. a redundância e a saturação; 4. a
nominação (ou a prevalência do continente sobre o conteúdo); 5. a construção de realidades com base em
simulações
12
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13. sendo aqui tratado, vale principalmente observar aquele relativo à ênfase dada ao poder das
instituições da chamada high art que, em certa medida, é encarada como responsável pela
crescente burocratização da arte, ocorrida desde a década de sessenta do século passado. No
entanto, tal constatação tem levado algumas instituições (tal qual o MOMA em New York e o
Tate Modern em Londres) a deslocar os modelos lineares e históricos de exibição, em favor
de temáticas que tratam de questões inerentes às práticas artísticas em geral.
Curiosamente o que se nota é que da absorção da referida crítica reinstaura-se um
ciclo de valorizações deste ou daquele objeto, novamente pelo simples fato de o mesmo
apresentar-se em espaço expositivo reconhecido pelas convenções e pelos agentes do
chamado mundo da arte. Mesmo que alguns artistas escolham a rede Internet ou locais
diversos para escapar de participar dos circuitos oficiais, agrupando-se em portais ou locais
com o intuito de se situarem fora das regras do sistema, o que, em suma, se nota é a formação
de discursos e ações outras que indiretamente acabam valorizando as prerrogativas das redes
oficiais.
Diante do exposto, mesmo conscientes de tais circunstâncias o que se apreende é que
os artistas e designers continuam a produzir seus trabalhos, os críticos a avaliá-los, os museus
e as galerias a exibi-los para sempre maiores audiências, cada vez menos especializadas.
Ao retomar a direção proposta por Barnard (1998), já antes referida, que considera as
diferenças culturalmente significantes como via para se pensar a distinção ou a indistinção
entre arte e design, ratifica-se com base no que foi até aqui argumentado a dificuldade de se
estabelecer classificações e categorizações excludentes em relação aos sistemas de objetos
digitais. Tal constatação pode ser explicitada principalmente em razão da especificidade
numérica dessas tecnologias, que alicerçam os conceitos de procedural rhetoric (Bogost,
2007) e de space of flows e timeless time (Castels, 2000, apud Castells [et al.], 2007), e em
razão da teia de relações asseguradas pelas redes institucionais de criação e recepção dos
produtos culturais contemporâneos.
Nesse cíclico enlace está implicada, portanto, uma série de sentidos e significações
fundada pelos sistemas de redes significantes e institucionais que agem subliminarmente no
intuito de reforçar a inserção do receptor no jogo da cultura do digital.
No contexto dessa teia de relações mantidas por heteronomias e autonomias, cabe
afinal perguntar sobre a possibilidade da existência de ações efetivas de transformação e
posicionamento crítico, tanto pelo pólo da produção quanto pelo da recepção. E, nesta
perspectiva, vale a pena recorrer à sugestão de Lash (2002), de pensar a arte conceitual como
13
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14. uma nova prática crítica, ou então, agir com base no que propõe Flusser (2002, p.49-50), que
é buscar critérios para a instauração de uma espécie de meta-crítica (crítica no sentido de uma
crítica dos aparelhos fotográficos e de sua distribuição), considerada como base para uma
emancipação do “fotógrafo” (neste caso, do artista e do designer) e da sociedade em geral.
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