1) O documento discute a arte da invocação em religiões ao redor do mundo, desde as primeiras civilizações até religiões atuais.
2) Ele explica que a invocação tem o objetivo de comunicar-se com o divino através de orações, mantras e rituais para pedir ajuda ou compartilhar emoções.
3) Exemplos históricos mostram que a invocação tem sido praticada há milhares de anos e evoluiu de formas espontâneas para rituais estruturados ao longo do tempo.
O documento discute o que torna um lugar sagrado de acordo com diferentes tradições religiosas. Lugares sagrados podem ser naturais, como rios, ou construídos, como templos e igrejas. A manifestação do divino em um local é o que transforma um espaço profano em sagrado. Diferentes culturas consideram sagrados locais ligados a eventos ou figuras religiosas importantes.
O documento discute o conceito de "Criança Sagrada" em diferentes tradições religiosas e mitológicas. A Criança Sagrada representa um princípio arquetípico ligado à evolução espiritual e aparece em mitos gregos como Dionísio e Eros, no judaísmo como Moisés, no cristianismo como Jesus, no hinduísmo como Krishna, e em outras tradições como Saci Pererê e o Pequeno Príncipe.
O capítulo discute os princípios bíblicos, históricos e teológicos do culto cristão, analisando suas origens no Antigo Testamento. O culto hebreu foi influenciado pelos ritos dos povos vizinhos, mas enfatizava a adoração a Deus e gratidão pelos benefícios recebidos. Os profetas criticaram quando o culto deixou de lado a justiça e retidão.
Este documento discute a importância da celebração e da liturgia para os seres humanos. Explica que a liturgia significa "serviço prestado ao povo" e descreve seu papel de organizar o culto, envolver a comunidade, facilitar o entendimento e ensinar. Também fornece detalhes sobre a origem da palavra liturgia e seu uso antes da Igreja.
Um ministério de louvor cheio do espírito santo ganha almas até nos ensaiosWillianderson Marinho
O documento discute a definição de louvor e adoração segundo a Bíblia, destacando que o louvor está associado a agradecimento pelas obras de Deus e a adoração está relacionada à veneração de quem Ele é. Também aborda a história da música na Bíblia, mencionando que Jubal foi o primeiro músico citado e que a música sempre teve um papel importante na adoração.
O documento apresenta uma introdução a quatro partes de um curso sobre os Evangelhos Canônicos e Apócrifos. A primeira parte discute a tradição pré-evangélica, incluindo confissões de fé, hinos e tradição litúrgica na comunidade cristã primitiva. A segunda parte aborda a formação dos Evangelhos através da expansão do cristianismo no Império Romano e da adaptação da tradição oral e literária. A terceira parte trata do Evangelho como gênero literário e
O documento apresenta uma introdução a quatro partes de um curso sobre os Evangelhos Canônicos e Apócrifos. A primeira parte discute a tradição pré-evangélica, incluindo confissões de fé, hinos e tradição litúrgica na comunidade cristã primitiva. A segunda parte aborda a formação dos Evangelhos através da expansão do cristianismo no Império Romano e da adaptação da tradição oral e literária. A terceira parte trata do Evangelho como gênero literário e
O documento descreve as diferentes concepções de Deus no Antigo Testamento, com foco no Sinai. Discute-se (1) a pluralidade de nomes para Deus entre os autores bíblicos, incluindo Javé; (2) o Javismo associado a Moisés e o Êxodo; e (3) Deus no Sinai, onde se revela a Moisés, estabelece uma aliança com Israel e dá a lei através do Decálogo.
O documento discute o que torna um lugar sagrado de acordo com diferentes tradições religiosas. Lugares sagrados podem ser naturais, como rios, ou construídos, como templos e igrejas. A manifestação do divino em um local é o que transforma um espaço profano em sagrado. Diferentes culturas consideram sagrados locais ligados a eventos ou figuras religiosas importantes.
O documento discute o conceito de "Criança Sagrada" em diferentes tradições religiosas e mitológicas. A Criança Sagrada representa um princípio arquetípico ligado à evolução espiritual e aparece em mitos gregos como Dionísio e Eros, no judaísmo como Moisés, no cristianismo como Jesus, no hinduísmo como Krishna, e em outras tradições como Saci Pererê e o Pequeno Príncipe.
O capítulo discute os princípios bíblicos, históricos e teológicos do culto cristão, analisando suas origens no Antigo Testamento. O culto hebreu foi influenciado pelos ritos dos povos vizinhos, mas enfatizava a adoração a Deus e gratidão pelos benefícios recebidos. Os profetas criticaram quando o culto deixou de lado a justiça e retidão.
Este documento discute a importância da celebração e da liturgia para os seres humanos. Explica que a liturgia significa "serviço prestado ao povo" e descreve seu papel de organizar o culto, envolver a comunidade, facilitar o entendimento e ensinar. Também fornece detalhes sobre a origem da palavra liturgia e seu uso antes da Igreja.
Um ministério de louvor cheio do espírito santo ganha almas até nos ensaiosWillianderson Marinho
O documento discute a definição de louvor e adoração segundo a Bíblia, destacando que o louvor está associado a agradecimento pelas obras de Deus e a adoração está relacionada à veneração de quem Ele é. Também aborda a história da música na Bíblia, mencionando que Jubal foi o primeiro músico citado e que a música sempre teve um papel importante na adoração.
O documento apresenta uma introdução a quatro partes de um curso sobre os Evangelhos Canônicos e Apócrifos. A primeira parte discute a tradição pré-evangélica, incluindo confissões de fé, hinos e tradição litúrgica na comunidade cristã primitiva. A segunda parte aborda a formação dos Evangelhos através da expansão do cristianismo no Império Romano e da adaptação da tradição oral e literária. A terceira parte trata do Evangelho como gênero literário e
O documento apresenta uma introdução a quatro partes de um curso sobre os Evangelhos Canônicos e Apócrifos. A primeira parte discute a tradição pré-evangélica, incluindo confissões de fé, hinos e tradição litúrgica na comunidade cristã primitiva. A segunda parte aborda a formação dos Evangelhos através da expansão do cristianismo no Império Romano e da adaptação da tradição oral e literária. A terceira parte trata do Evangelho como gênero literário e
O documento descreve as diferentes concepções de Deus no Antigo Testamento, com foco no Sinai. Discute-se (1) a pluralidade de nomes para Deus entre os autores bíblicos, incluindo Javé; (2) o Javismo associado a Moisés e o Êxodo; e (3) Deus no Sinai, onde se revela a Moisés, estabelece uma aliança com Israel e dá a lei através do Decálogo.
O documento discute a devoção e o culto à Virgem Maria na Igreja Católica ao longo da história. Apresenta como a devoção a Maria vem desde os primórdios do cristianismo e como vários padres e concílios contribuíram para estabelecer o título de "Mãe de Deus" e o culto a ela. Também discute como a liturgia e a religiosidade popular influenciaram a devoção mariana ao longo dos séculos.
Liturgia na Idade Contemporânea, Movimento Litúrgico
Nos últimos séculos, principalmente nos séculos XIX e XX, os estudos, pesquisas, reflexões sobre a liturgia foram particularmente numerosos, ampliando o conhecimento do passado e abrindo perspectivas de novos horizontes para o futuro.
A história da Igreja e da sociedade civil, o influxo das culturas dos povos nas quais nossa liturgia se formou e foi celebrada, as situações psicológicas e espirituais de tantas épocas deixaram seus traços que estão semidestinados a germinar no cominho de Mudança e de enculturação traçado pelo Vaticano II.
É a base para constituir o futuro que, como sempre na história da liturgia, exige uma sã leitura das situações do presente inspirada e sustentada por um bom conhecimento da experiência dos Padres. Conhecimento da história e sensibilidade ao presente se entrelaçam profundamente na vida da sociedade e da Igreja.” (Pe. Burkhard Neunheuser, OSB)
O documento discute a importância da comunicação na liturgia. A liturgia é uma ação simbólica onde a comunicação ocorre através dos elementos do ritual, como o espaço sagrado, as pessoas, a palavra e os gestos. Uma boa comunicação na liturgia requer preparação da equipe de celebração e atenção aos detalhes como a postura, o olhar, a fala e o ambiente para que a mensagem seja transmitida de forma eficaz.
O documento discute o culto à Maria na Igreja Católica e as controvérsias com os protestantes sobre o assunto. Segundo a Igreja Católica, Maria deve ser venerada diretamente com um culto especial chamado de hiperdulia, diferente da adoração divina (latria). Os protestantes veem esse culto como idolatria, já que só Deus merece culto. Há divergências sobre a origem, natureza e intensidade do culto à Maria entre católicos e evangélicos.
O documento discute a linguagem simbólica na liturgia cristã e como os símbolos transmitem significados espirituais e religiosos. Ele explica que objetos, gestos e palavras na liturgia representam realidades invisíveis sobre Deus. Também destaca a importância da fé para compreender os símbolos e como eles promovem a união entre os cristãos.
O documento discute a história da liturgia cristã desde a igreja primitiva até os movimentos pentecostais modernos. A liturgia evoluiu de reuniões informais nos lares no século I para rituais mais estruturados sob Gregório Magno no século VI, e depois foi reformada durante a Reforma Protestante para ser mais centrada na Bíblia. Movimentos como os avivamentos e o pentecostalismo trouxeram de volta elementos mais informais e emocionais.
- O documento descreve a cronologia da adoração desde os tempos mais antigos até os dias atuais.
- Há evidências de concepções de adoração ligadas à Terra e Natureza no Paleolítico e Neolítico, com as primeiras religiões surgindo por volta de 3600 a.C na Suméria, Índia e Egito.
- Ao longo dos milênios, diferentes religiões e concepções de divindade surgiram em diferentes regiões do mundo, como xintoísmo, taoísmo e budismo no Extremo Oriente
O documento discute como os sentidos humanos (visão, audição, tato, olfato e paladar) e movimentos corporais podem ser usados para enriquecer a experiência litúrgica e ajudar os fiéis a entrar em comunhão com Deus e uns com os outros. Ele também explora o significado de diferentes posturas corporais como ajoelhar, sentar e ficar em pé durante a celebração.
Estudo sobre os temas : puro e impuro , bênção e maldiçãoAlberto Simonton
O documento discute os conceitos de pureza e impureza nas leis de Moisés, bem como as bênçãos e maldições associadas à obediência ou desobediência a Deus. Ele explica que a pureza cerimonial garantia pureza ritual, não santidade interior, e que no Novo Testamento a ênfase é na pureza do coração. Também esclarece que as palavras humanas não têm poder em si mesmas para abençoar ou amaldiçoar, e que no Novo Testamento não há maldições hereditárias para os crentes.
1) A diaconia refere-se ao ministério da Igreja em relação às necessidades humanas materiais e de solidariedade. Originalmente no Novo Testamento, diaconia significava um serviço concreto prestado às pessoas necessitadas.
2) No entanto, o documento argumenta que a diaconia não é apenas um setor da atividade da Igreja, mas sim a própria identidade da Igreja. Jesus definiu a si mesmo como um servo e serviço, e os discípulos devem segui-lo nessa vocação de serviço.
O documento discute conceitos fundamentais de religião como o sagrado, ritos, símbolos, leis divinas e crenças sobre a vida após a morte. Ele explica como as religiões entendem a relação entre humanos e divindades, a manifestação da vontade divina e o bem e o mal. Exemplos de ritos, símbolos e figuras religiosas são fornecidos para ilustrar esses conceitos.
O documento fornece informações completas sobre o sacerdote na Bíblia, descrevendo: 1) Seu papel como mediador entre Deus e os homens; 2) Os requisitos e deveres dos sacerdotes, incluindo suas vestes e cerimônias de consagração; 3) Como o sacerdócio evoluiu de figuras patriarcais para a ordem levítica.
Licao 1 - Levítico, Adoração e Serviço ao SenhorHamilton Souza
O livro de Levítico foi escrito tendo em vista três objetivos principais: 1) purificar Israel das abominações do Egito, 2) preservá-lo das iniquidades de Canaã, e 3) transformá-lo num povo santo, obreiro e adorador. O livro servia como um manual para os sacerdotes e seus principais deveres eram atividades cultuais, santificadoras e intercessoras, especialmente fazer a intermediação entre o pecador e Deus. Hoje, Jesus Cristo é o nosso perfeito Sumo Sacer
O documento discute símbolos litúrgicos utilizados na Igreja Católica. Apresenta uma introdução sobre a importância dos símbolos para a comunicação espiritual humana e na liturgia. Em seguida, descreve objetos como alfaias litúrgicas, livros como o missal e lecionário, espaços como o altar e sacrário, e diversos objetos utilizados na missa como o cálice, hóstia e incenso.
1) O documento discute a doutrina da igreja (eclesiologia) e sua missão. 2) A igreja é definida como uma sociedade de seguidores de Cristo destinada a espalhar o evangelho e trabalhar pelo reino de Deus. 3) A missão da igreja inclui pregar, ensinar, prover adoração, comunhão e sustentar normas morais.
O documento discute a Bíblia, incluindo sua formação, divisões, inspiração e canonicidade. Aborda os períodos em que foi escrita, os idiomas originais, e as visões sobre sua inspiração divina. A agenda inclui introdução, formação, evangelhos sinóticos, período entre testamentos e conclusões sobre a autoridade das Escrituras.
O documento resume a doutrina católica sobre a Sagrada Escritura, descrevendo-a como inspirada por Deus e constituída por livros considerados sagrados e canônicos. Explica que a Bíblia tem suas origens na tradição oral judaica e foi compilada ao longo dos séculos, com diferentes livros sendo adicionados. A Igreja venera a Bíblia como a palavra de Deus e fonte da fé e vida espiritual dos cristãos.
O documento discute os vários tipos de ministérios litúrgicos na Igreja, incluindo ministérios ordenados, instituídos e confiados. Também descreve os papéis de presidência, comentarista, acolhimento, música, leitura e distribuição da comunhão.
O documento discute os tipos de culto que Deus deseja e estilos de culto. Deus deseja cultos que sejam oferecidos em santidade, concentrados nele e reconheçam sua dignidade. Cinco estilos de culto são descritos: litúrgico, tradicional, avivado, louvor e adoração, e facilitador. A contextualização do culto à cultura local é debatida.
O documento fornece informações sobre a Bíblia, incluindo sua estrutura, livros canônicos e visões protestante e católica. Resume os principais pontos de vista sobre a revelação divina e o papel da Igreja e da Bíblia.
O documento fornece uma visão geral abrangente sobre religião, incluindo suas definições, origens, tipos, conceitos e desenvolvimento histórico. Ele discute como religião se refere a sistemas de crenças e práticas que conectam humanidade e espiritualidade, e como diferentes culturas desenvolveram religião de maneiras diversas, com alguns focando crença e outros prática. O documento também explora conceitos como sagrado, profano e deuses, e tipos de religião como monoteísta, politeísta, ateísmo
As três frases essenciais do documento são:
1) As religiões possuem narrativas fundadoras, locais sagrados e períodos temporais considerados especiais;
2) Exemplos de narrativas incluem o Gênesis no cristianismo e judaísmo e a iluminação de Buda, enquanto locais sagrados incluem templos, mesquitas e sinagogas;
3) Períodos sagrados incluem dias da semana, estações do ano e festivais anuais que estruturam a prática religios
O documento discute a devoção e o culto à Virgem Maria na Igreja Católica ao longo da história. Apresenta como a devoção a Maria vem desde os primórdios do cristianismo e como vários padres e concílios contribuíram para estabelecer o título de "Mãe de Deus" e o culto a ela. Também discute como a liturgia e a religiosidade popular influenciaram a devoção mariana ao longo dos séculos.
Liturgia na Idade Contemporânea, Movimento Litúrgico
Nos últimos séculos, principalmente nos séculos XIX e XX, os estudos, pesquisas, reflexões sobre a liturgia foram particularmente numerosos, ampliando o conhecimento do passado e abrindo perspectivas de novos horizontes para o futuro.
A história da Igreja e da sociedade civil, o influxo das culturas dos povos nas quais nossa liturgia se formou e foi celebrada, as situações psicológicas e espirituais de tantas épocas deixaram seus traços que estão semidestinados a germinar no cominho de Mudança e de enculturação traçado pelo Vaticano II.
É a base para constituir o futuro que, como sempre na história da liturgia, exige uma sã leitura das situações do presente inspirada e sustentada por um bom conhecimento da experiência dos Padres. Conhecimento da história e sensibilidade ao presente se entrelaçam profundamente na vida da sociedade e da Igreja.” (Pe. Burkhard Neunheuser, OSB)
O documento discute a importância da comunicação na liturgia. A liturgia é uma ação simbólica onde a comunicação ocorre através dos elementos do ritual, como o espaço sagrado, as pessoas, a palavra e os gestos. Uma boa comunicação na liturgia requer preparação da equipe de celebração e atenção aos detalhes como a postura, o olhar, a fala e o ambiente para que a mensagem seja transmitida de forma eficaz.
O documento discute o culto à Maria na Igreja Católica e as controvérsias com os protestantes sobre o assunto. Segundo a Igreja Católica, Maria deve ser venerada diretamente com um culto especial chamado de hiperdulia, diferente da adoração divina (latria). Os protestantes veem esse culto como idolatria, já que só Deus merece culto. Há divergências sobre a origem, natureza e intensidade do culto à Maria entre católicos e evangélicos.
O documento discute a linguagem simbólica na liturgia cristã e como os símbolos transmitem significados espirituais e religiosos. Ele explica que objetos, gestos e palavras na liturgia representam realidades invisíveis sobre Deus. Também destaca a importância da fé para compreender os símbolos e como eles promovem a união entre os cristãos.
O documento discute a história da liturgia cristã desde a igreja primitiva até os movimentos pentecostais modernos. A liturgia evoluiu de reuniões informais nos lares no século I para rituais mais estruturados sob Gregório Magno no século VI, e depois foi reformada durante a Reforma Protestante para ser mais centrada na Bíblia. Movimentos como os avivamentos e o pentecostalismo trouxeram de volta elementos mais informais e emocionais.
- O documento descreve a cronologia da adoração desde os tempos mais antigos até os dias atuais.
- Há evidências de concepções de adoração ligadas à Terra e Natureza no Paleolítico e Neolítico, com as primeiras religiões surgindo por volta de 3600 a.C na Suméria, Índia e Egito.
- Ao longo dos milênios, diferentes religiões e concepções de divindade surgiram em diferentes regiões do mundo, como xintoísmo, taoísmo e budismo no Extremo Oriente
O documento discute como os sentidos humanos (visão, audição, tato, olfato e paladar) e movimentos corporais podem ser usados para enriquecer a experiência litúrgica e ajudar os fiéis a entrar em comunhão com Deus e uns com os outros. Ele também explora o significado de diferentes posturas corporais como ajoelhar, sentar e ficar em pé durante a celebração.
Estudo sobre os temas : puro e impuro , bênção e maldiçãoAlberto Simonton
O documento discute os conceitos de pureza e impureza nas leis de Moisés, bem como as bênçãos e maldições associadas à obediência ou desobediência a Deus. Ele explica que a pureza cerimonial garantia pureza ritual, não santidade interior, e que no Novo Testamento a ênfase é na pureza do coração. Também esclarece que as palavras humanas não têm poder em si mesmas para abençoar ou amaldiçoar, e que no Novo Testamento não há maldições hereditárias para os crentes.
1) A diaconia refere-se ao ministério da Igreja em relação às necessidades humanas materiais e de solidariedade. Originalmente no Novo Testamento, diaconia significava um serviço concreto prestado às pessoas necessitadas.
2) No entanto, o documento argumenta que a diaconia não é apenas um setor da atividade da Igreja, mas sim a própria identidade da Igreja. Jesus definiu a si mesmo como um servo e serviço, e os discípulos devem segui-lo nessa vocação de serviço.
O documento discute conceitos fundamentais de religião como o sagrado, ritos, símbolos, leis divinas e crenças sobre a vida após a morte. Ele explica como as religiões entendem a relação entre humanos e divindades, a manifestação da vontade divina e o bem e o mal. Exemplos de ritos, símbolos e figuras religiosas são fornecidos para ilustrar esses conceitos.
O documento fornece informações completas sobre o sacerdote na Bíblia, descrevendo: 1) Seu papel como mediador entre Deus e os homens; 2) Os requisitos e deveres dos sacerdotes, incluindo suas vestes e cerimônias de consagração; 3) Como o sacerdócio evoluiu de figuras patriarcais para a ordem levítica.
Licao 1 - Levítico, Adoração e Serviço ao SenhorHamilton Souza
O livro de Levítico foi escrito tendo em vista três objetivos principais: 1) purificar Israel das abominações do Egito, 2) preservá-lo das iniquidades de Canaã, e 3) transformá-lo num povo santo, obreiro e adorador. O livro servia como um manual para os sacerdotes e seus principais deveres eram atividades cultuais, santificadoras e intercessoras, especialmente fazer a intermediação entre o pecador e Deus. Hoje, Jesus Cristo é o nosso perfeito Sumo Sacer
O documento discute símbolos litúrgicos utilizados na Igreja Católica. Apresenta uma introdução sobre a importância dos símbolos para a comunicação espiritual humana e na liturgia. Em seguida, descreve objetos como alfaias litúrgicas, livros como o missal e lecionário, espaços como o altar e sacrário, e diversos objetos utilizados na missa como o cálice, hóstia e incenso.
1) O documento discute a doutrina da igreja (eclesiologia) e sua missão. 2) A igreja é definida como uma sociedade de seguidores de Cristo destinada a espalhar o evangelho e trabalhar pelo reino de Deus. 3) A missão da igreja inclui pregar, ensinar, prover adoração, comunhão e sustentar normas morais.
O documento discute a Bíblia, incluindo sua formação, divisões, inspiração e canonicidade. Aborda os períodos em que foi escrita, os idiomas originais, e as visões sobre sua inspiração divina. A agenda inclui introdução, formação, evangelhos sinóticos, período entre testamentos e conclusões sobre a autoridade das Escrituras.
O documento resume a doutrina católica sobre a Sagrada Escritura, descrevendo-a como inspirada por Deus e constituída por livros considerados sagrados e canônicos. Explica que a Bíblia tem suas origens na tradição oral judaica e foi compilada ao longo dos séculos, com diferentes livros sendo adicionados. A Igreja venera a Bíblia como a palavra de Deus e fonte da fé e vida espiritual dos cristãos.
O documento discute os vários tipos de ministérios litúrgicos na Igreja, incluindo ministérios ordenados, instituídos e confiados. Também descreve os papéis de presidência, comentarista, acolhimento, música, leitura e distribuição da comunhão.
O documento discute os tipos de culto que Deus deseja e estilos de culto. Deus deseja cultos que sejam oferecidos em santidade, concentrados nele e reconheçam sua dignidade. Cinco estilos de culto são descritos: litúrgico, tradicional, avivado, louvor e adoração, e facilitador. A contextualização do culto à cultura local é debatida.
O documento fornece informações sobre a Bíblia, incluindo sua estrutura, livros canônicos e visões protestante e católica. Resume os principais pontos de vista sobre a revelação divina e o papel da Igreja e da Bíblia.
O documento fornece uma visão geral abrangente sobre religião, incluindo suas definições, origens, tipos, conceitos e desenvolvimento histórico. Ele discute como religião se refere a sistemas de crenças e práticas que conectam humanidade e espiritualidade, e como diferentes culturas desenvolveram religião de maneiras diversas, com alguns focando crença e outros prática. O documento também explora conceitos como sagrado, profano e deuses, e tipos de religião como monoteísta, politeísta, ateísmo
As três frases essenciais do documento são:
1) As religiões possuem narrativas fundadoras, locais sagrados e períodos temporais considerados especiais;
2) Exemplos de narrativas incluem o Gênesis no cristianismo e judaísmo e a iluminação de Buda, enquanto locais sagrados incluem templos, mesquitas e sinagogas;
3) Períodos sagrados incluem dias da semana, estações do ano e festivais anuais que estruturam a prática religios
Em que tipo de forças os bruxos modernos acreditam?
Os bruxos modernos acreditam em forças da natureza como a energia vital que permeia todos os seres vivos e inanimados. Eles veem a natureza como sagrada e acreditam que todos fazemos parte de um todo interconectado. Os bruxos buscam entrar em harmonia com as forças da natureza através de rituais e práticas mágicas.
Wicca é uma religião pagã que envolve a veneração de uma Deusa e um Deus, práticas de magia branca e rituais ligados aos ciclos da lua e das estações. Seus seguidores, chamados de wiccanianos ou bruxos, celebram oito festivais anuais e reúnem-se em grupos chamados covens para adoração e trabalho mágico durante a lua cheia. Wicca prega o amor pela natureza, a não agressão e o equilíbrio pessoal através do crescimento
O documento discute os mitos e tradições pagãs, descrevendo os deuses e rituais celtas como formas de conexão com a natureza e os ciclos da vida. Apresenta o Deus Cornífero e a Deusa Tríplice da mitologia celta e explica festivais como Samhain que marcavam o ano novo celta. Também discute a visão de Jung sobre os conceitos de renascimento e continuidade pessoal.
O documento discute conceitos mitológicos e rituais celtas, incluindo:
1) O mito como forma de conhecimento subjetivo que revela a alma de um povo;
2) Rituais celtas como os Esbat e Sabbat marcavam ciclos lunares e solares;
3) Os deuses cornífero e a deusa triplice como aspectos masculino e feminino da natureza.
O documento discute a sacralidade dos textos sagrados para as principais religiões, como os Vedas para o hinduísmo, a Torá para o judaísmo, a Bíblia para o cristianismo e o Alcorão para o islamismo. Cada religião tem sua própria maneira de perceber a transcendência através de narrativas orais ou escritos sagrados, que influenciam a vida e crenças de seus seguidores há séculos.
1) O documento discute os Orixás como poderes divinos que regem a natureza na religião da Umbanda. 2) Os Orixás são descritos como manifestações do poder de Deus que auxiliam na evolução espiritual dos seres humanos através de milagres e fenômenos. 3) Os Tronos de Deus são apresentados como classes de divindades que sustentam a criação e a evolução dos seres nos diferentes níveis vibratórios.
O documento discute as concepções de tempo nas religiões afro-brasileiras, especialmente no Candomblé. Ele explica que essas religiões têm uma noção de tempo circular e não linear, onde as atividades e eventos determinam o tempo em vez de horários fixos. O documento também descreve como os novos adeptos precisam se adaptar a essa concepção diferente de tempo.
Este documento discute as representações sagradas na religiosidade umbandista, com foco nas oferendas e seus elementos. Os entrevistados descrevem como objetos, ações e espaços se tornam sagrados ao serem dedicados aos orixás e guias espirituais. As oferendas, realizadas em diversos locais, estabelecem uma relação de troca entre humanos e entidades e orientam a vida religiosa dos adeptos.
O documento descreve brevemente as origens e características de seis religiões: Hinduísmo, Judaísmo, Candomblé, Wicca, Vodu. O Hinduísmo surgiu na Índia e evoluiu em três fases. O Judaísmo originou-se com Abraão e tem o Torá como livro sagrado. O Candomblé foi trazido por escravos africanos e cultua orixás. A Wicca adora deuses da natureza e celebra ciclos naturais. O Vodu tem origem na
O documento define religião como a ligação entre o ser humano e o ser supremo, tendo como aspectos principais a doutrina, teologia, comunidade, e rituais e cultos. A religiosidade é descrita como a experiência interior de cada pessoa com Deus, manifestada através de sentimentos religiosos e rituais para adoração e agradecimento.
Historia geral-das-religioes-karina-bezerraSandra Helena
O documento descreve a religião na pré-história e as principais religiões da África, incluindo as religiões dos egípcios. A religião na pré-história é evidenciada pelo sepultamento com oferendas e pinturas em cavernas. As principais religiões africanas incluem as religiões dos iorubas na África Ocidental, com foco na deusa Onila, e as religiões bantos na África Oriental e Central, que veneram ancestrais. A religião egípcia tinha vários deuses loc
Este documento apresenta uma introdução sobre religiões, conceitos e classificações. Discute como a religião está presente em todas as culturas humanas e fornece definições de religião. Classifica as religiões em quatro categorias: panteístas, politeístas, monoteístas e ateístas, e fornece exemplos de cada uma.
Este documento discute conceitos-chave sobre religião, incluindo o sagrado, locais sagrados, rituais, dogmas e definições de religião. Também aborda perspectivas sociológicas clássicas sobre a função da religião nas sociedades segundo Durkheim, Marx e Weber.
As três frases são:
1) O documento discute diversas definições e formas de religião entre povos primitivos, incluindo animismo, totemismo e religiões naturais.
2) Aborda as primeiras formas de religião desde o Paleolítico Superior, passando pelo Mesolítico e Neolítico, até as idades do Bronze e do Ferro.
3) Descreve brevemente as religiões de diversos povos ao redor do mundo, como indígenas, siberianos, americanos e da Indochina.
O documento discute aspectos sagrados do antigo Egito, incluindo:
1) Práticas religiosas como o culto às sepulturas e objetos representando deuses;
2) Crenças como o culto à deusa-mãe, um deus único e a ordem cósmica;
3) Símbolos e construções representando atos sociais e crenças religiosas.
O documento discute os principais conceitos da religião, incluindo que a religião liga o mundo profano e sagrado, cria espaços e tempos sagrados através de rituais e narrativas, e busca entender e seguir as leis divinas por meio de símbolos e objetos sagrados.
Pitágoras foi um filósofo e matemático grego que fundou uma escola em Crotona com foco em harmonia matemática, doutrina dos números e dualismo cósmico. Ele e seus seguidores fizeram descobertas fundamentais em matemática e física, como o Teorema de Pitágoras e a idéia de que a Terra é esférica. A escola pitagórica enfatizava a ligação entre números e realidade.
O documento discute a natureza complexa dos Orixás na religião iorubá. Apresenta variações regionais no panteão dos Orixás e como seu papel está ligado à história local. Também descreve como os Orixás eram ancestrais divinizados que podiam encarnar em seus descendentes durante rituais.
O documento apresenta um livro intitulado "O Caminho de uma Bruxa" ou "O que toda bruxa deveria saber...". O livro contém informações sobre a criação do universo chamado de Gaya, a criação do ser humano, o papel do ser humano em Gaya, a alma, os elementos, chakras, signos, sephirot e esquemas que ilustram esses conceitos. Há também resumos e tabelas explicativas e uma seção sobre mestres espirituais.
Glastonbury é considerado um importante santuário mágico da cultura megalítica na Inglaterra, com lendas de ser o local onde José de Arimatéia teria depositado o Santo Graal. A colina de Glastonbury possui uma torre que fazia parte de uma antiga igreja-monastério dedicada a São Miguel. A comunidade religiosa tinha a missão de impedir a entrada de seres malignos do "outro mundo" segundo as crenças celtas.
El documento es un capítulo de un libro sobre brujería que describe los elementos básicos de los rituales mágicos, incluyendo cómo crear un círculo mágico utilizando los cinco elementos (tierra, aire, fuego, agua y espíritu) para definir un espacio sagrado y contener el poder. También explica los componentes típicos de un altar y ofrece un ejemplo básico de oración para invocar a un dios o diosa dentro del círculo.
El autor agradece a las personas que lo siguen y reaccionan positivamente a los PDF que comparte. El autor ha estado ausente de las publicaciones debido a su agenda ocupada. También proporciona su dirección de correo electrónico para contacto.
The text discusses the relationship between faith and reason, with some scholars arguing that faith and reason are compatible while others see them as opposing forces. It references the work of Thomas Aquinas, who believed that faith and reason mutually support one another and that theological study should involve both revelation from God and human reason. The document examines how scholars have approached reconciling faith and reason through different philosophical and theological methods over time.
Este documento é um resumo de três capítulos do livro "Um Guia para a Sabedoria Oculta da Cabala", de Rav Michael Laitman. O livro introduz os conceitos fundamentais da Cabala, sua história e figuras importantes, como Adão, Abrão, Moisés e Rashbi. Explica também os cinco mundos, a criação do homem, a linguagem simbólica da Cabala e como estudá-la. O objetivo final é ajudar os leitores a compreenderem a si mesmos e sua conexão com
Excelente Livro com abordagens Antigas.RODRIGO ORION
Este documento apresenta uma conversa entre o autor e o leitor sobre a Doutrina Secreta da Umbanda. O autor explica que este livro irá esclarecer melhor conceitos apresentados em obra anterior devido a problemas na publicação. Ele também descreve o processo de recebimento das mensagens desta doutrina por meio de contato com guias espirituais.
1. O documento apresenta uma abordagem esotérica, numerológica e cabalística do livro "Mensagem" de Fernando Pessoa.
2. Será realizada uma leitura iniciática da obra, revelando chaves esotéricas através de operações numéricas e figuras simbólicas.
3. A análise seguirá uma lógica mais lacunar do que linear, característica de um texto de iniciação.
. Sin ella, este libro no se hubiera escrito. Ni siquiera habría podido nacer...RODRIGO ORION
El rabino Hayim Cordovero es convocado ante el emperador Carlos V. Tras un agotador viaje a caballo, Hayim es humillado por los soldados al ser obligado a arrodillarse en la tienda de campaña del emperador. Carlos desea hablar con Hayim, aunque el rabino teme que el joven y endeudado emperador quiera utilizarlo para obtener dinero de las comunidades judías. Al encontrarse cara a cara, Hayim no queda impresionado por la apariencia juvenil y poco experta de Carlos.
1. No início, Deus criou os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia, e trevas cobriam o abismo. O Espírito de Deus movia-se sobre a água.
2. Deus disse "Haja luz" e houve luz. Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas.
O documento resume o Livro de Rute da Bíblia. Nele, Rute se recusa a abandonar sua sogra Naomi e volta com ela para Belém. Lá, Rute trabalha nos campos de Boaz, um homem rico da região. Boaz se compadece de Rute e decide resgatá-la, casando-se com ela. Desta união nasce Obed, avô de Jessé e antepassado de Jesus Cristo. O resumo também explica os significados dos nomes presentes no livro e sua relação com a Palavra Sagrada.
O documento descreve a origem e história da Maçonaria e como a Programação Neurolinguística (PNL) pode ser aplicada para entendê-la melhor. Resume a Maçonaria como tendo suas raízes em antigas sociedades secretas e mistérios e como tendo passado por três períodos históricos. Também descreve brevemente os conceitos e princípios fundamentais da PNL e como eles podem ser usados para analisar conceitos maçônicos como rituais, símbolos e o funcionamento do cérebro.
O documento discute a geometria sagrada no corpo humano e no templo maçônico, especificamente:
1) A representação do Homem Vitruviano por Leonardo da Vinci que solucionou o problema da quadratura do círculo através da aplicação da proporção áurea no corpo humano.
2) Evidências da geometria sagrada nas proporções do corpo humano, DNA, mão e face.
3) A relação entre as proporções do corpo humano e a construção do templo maçônico segundo a pro
Este documento discute a estrutura do homem e da matéria de acordo com a doutrina do Núcleo de Estudos Espirituais Mata Verde. Apresenta a organização estrutural dos seres vivos como tendo cinco componentes: o elemento físico, o corpo etérico, o corpo espiritual, as ondas mento-emocionais e o espírito. Também discute a estrutura da matéria, as sete vibrações primordiais e o conceito de Anjo da Guarda segundo a doutrina.
O documento discute os conceitos de campo estrutural, campo morfogenético e a estrutura do homem segundo a mediunidade. Explica que os campos estruturais são criados espiritualmente e interagem com a matéria, organizando sua forma e qualidades. Também descreve a teoria dos campos morfogenéticos de Rupert Sheldrake, que carregam padrões de informação através do espaço e tempo, e a estrutura do homem, composta pelo corpo físico, corpo etérico, corpo espiritual e espí
O documento discute os sete reinos sagrados, incluindo Orun (espírito) e Aiye (matéria). Apresenta Deus, espírito e matéria como a trindade universal que constitui tudo o que existe. Explica que espíritos povoam o universo extra-físico, enquanto a matéria pode assumir estados sutis que não afetam os sentidos. Finalmente, descreve como os campos estruturais criados pelos espíritos interagem com a dimensão material, determinando a aparência da maté
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
https://www.facebook.com/renovadosnagraca
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfNelson Pereira
As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
3. Obras do autor pela Editora Gaia:
Wicca- A religião da Deusa
Todas as Deusas do mundo
ABC da Bruxaria
Ritos e Mistérios da Bruxaria Moderna
Coven- criando e organizando seu próprio grupo
Ritos de Passagem- celebrando nascimento, vida e morte na Wicca
DEDICATÓRIA
Possam os Antigos Deuses continuar a sorrir sobre a comunidade Pagã
brasileira, diminuindo as diferenças, fortalecendo as semelhanças e eliminando
para sempre qualquer forma de desunião que puder se abater sobre nós
quando a pluralidade de nossos caminhos parecer uma barreira intransponível.
Que essas diferenças sejam os fortes alicerces sobre os quais construiremos
uma ponte de diálogo, onde o entendimento e a união poderão constantemente
prevalecer.
Que aquilo que nos une sempre seja maior do que o que nos separa e que em
todos os nossos círculos ecoe eternamente uma só canção:
“Construindo pontes entre o que nos separa
Eu honro o que há em ti
E você honra o que há em mim
Com as nossas vozes e os nossos sonhos
O mundo poderemos mudar enfim”
Este livro é dedicado aos 10 anos de Bruxaria no Brasil e a todos os que
contribuíram para o crescimento e fortalecimento da Arte ao longo dessa
década. A todos vocês, as minhas homenagens.
Blessed be,
Claudiney Prieto
4. INTRODUÇÃO
As perseguições religiosas contra o Paganismo, perpetradas através das
religiões dominantes, têm feito com que Pagãos muitas vezes abominem
termos e práticas espirituais presentes em algumas manifestações religiosas,
mas que não são exclusivos delas. A oração, como ato que possibilita a
comunicação entre o homem e o Sagrado, tem sido evitada de ser usada e
praticada ao longo da história do Neopaganismo. Mesmo que tal fato
represente um posicionamento ideológico que possibilita aos Pagãos
distinguirem sua religião das demais, isso tem sido uma perda irreparável nas
práticas espirituais da Wicca, Bruxaria, Tradições reconstrucionistas e demais
segmentos Neopagãos. As orações de uma religião não formam apenas o seu
corpo invocatório, mas também poético. As verdades, filosofia e simbolismos
religiosos abundam no conjunto de orações religiosas dos muitos povos da
Terra.
É hora de nós Pagãos retomarmos este hábito, resgatando as orações e
invocações sagradas dos antigos povos e criando novas, sabendo que isso
jamais descaracterizará nossa religião. Ao contrário, isso não só a embelezará
como enriquecerá nossas experiências como religiosos, criando uma ponte
ainda mais sólida entre nós e o divino.
Este livro aborda a arte da invocação através de uma perspectiva Pagã e
Wiccaniana. Aqui você encontrará teorias, dicas, práticas, textos sagrados e
observações que ampliarão não só sua visão sobre a Arte, mas a experiência
espiritual com as forças divinas e Deuses que honramos e reverenciamos.
Eu mesmo tenho feito da arte da invocação uma constante em minha prática
espiritual. Isto não só tem exercitado e renovado minha fé a cada dia, mas
possibilitado que o Sagrado fizesse parte do meu cotidiano. Espero que através
desta obra seja possível despertar em cada leitor o interesse pela
reincorporação da oração em sua prática devocional e mágica, despertando a
convicção em sua validade por meio das experiências que surgirem ao longo
de sua vida como Bruxo quando fizer uso das invocações, textos e insights
compartilhados neste livro.
Possa aquilo que for invocado se fazer presente!
Bênçãos brilhantes,
Claudiney Prieto
5. CAPÍTULO 1
A ARTE DA INVOCAÇÃO
O ato da invocação está presente em inúmeras culturas. Orações, cânticos,
mantras fazem parte da liturgia de diferentes religiões e são termos utilizados
para expressar o ato de invocar.
A palavra invocar vem do latim invocare. Este termo pode ser dividido em in,
significando para dentro e vocare que expressa a idéia de chamar. Desta
maneira, podemos concluir que quando invocamos uma força divina estamos
atraindo os poderes e atributos de uma determinada divindade para dentro de
nós ou ao nosso mundo. A terminologia invocar também tem sido usada
amplamente para representar a idéia de chamar algo em auxílio. O intuito das
orações e cânticos sagrados das muitas religiões, em todo mundo, possui
exatamente esta intenção: tornar o divino manifesto através de nós para nos
ajudar.
Todas as religiões do mundo utilizam a oração como tentativa de comunicação
com os seus Deuses. A oração é o ato da invocação na prática. A arte da
invocação pode ser compreendida como a capacidade de se comunicar com os
Deuses, espíritos ou Outromundo através de uma seqüência de palavras
estruturadas de forma poética, repetitiva ou mântrica com a função de pedir
auxilio, orientação ou transmitir e compartilhar emoções, pensamentos e
sentimentos ao Divino.
Uma invocação pode ter a forma de um poema, ladainha, hino ou
encantamento. Ela pode ser espontânea ou fazer parte de um conjunto
invocatório usado ao longo do tempo e repetido continuamente por um grupo
de fiéis.
A invocação com o intuito de alterar a realidade através da comunicação com
Divino é tão antiga quanto o surgimento da própria vida. Em caracteres
rupestres nas paredes das cavernas podemos ver vestígios deixados pelas
primeiras civilizações da humanidade que dão indícios de que os povos
primitivos já faziam uso desta arte há milênios.
Encontramos vestígios das primeiras manifestações mágicas e religiosas a
partir de 120 000 AEC1
. Estas primeiras formas de expressão religiosas
atestam o culto aos mortos e uma prática espiritual xamanística-animista, cujos
principais itens de veneração incluíam árvores, animais, pedras, locais de
poder e objetos ritualísticos. Já nessa época podemos vislumbrar o início do
uso da arte da invocação em um contexto ritual e religioso em vestígios
arqueológicos deixados no interior das cavernas e que trazem demonstrações
de zooantropomorfismos. Os homens aparecem nessas inscrições geralmente
prestando alguma forma de reverência. Em muitas delas, eles são mostrados
com as mãos para o alto em movimentos de dança, demonstrações claras da
invocação dos poderes divinos para alteração de consciência e da realidade
física exterior. Também são comuns caracteres rupestres com desenhos de
homens cobertos com peles de animais, registrando os primeiros Xamãs da
humanidade, os homens sábios que através da invocação de poderes
extraordinários serviam como intermediários entre o mundo dos Deuses e
espíritos.
1
O autor usa as atuais marcações de AEC (Antes da Era Comum) e EC (Era Comum) para representar as
ultrapassadas formas antes e depois de Cristo, respectivamente.
6. Conforme as primeiras noções de religião foram evoluindo, as formas de
invocação divina também passaram por evoluções e sofisticações. Em 30 000
AEC vemos os primeiros vestígios de rituais associados à caça e a
fecundidade, acompanhados de atos rituais invocatórios e propiciatórios.
Posteriormente, em 3000 AEC, as culturas megalíticas iniciam o
desenvolvimento de suas primeiras crenças religiosas ligadas aos eventos
astronômicos estabelecendo, assim, as primeiras idéias da relação entre os
astros e humanidade, lançando luz a novos modelos de ritos invocatórios. É
também nesta mesma época que surgem no Crescente Fértil as divindades
antropomórficas ligadas aos ciclos das estações agrícolas, relacionadas ao
plantio e colheita dos alimentos. A partir daqui, os homens passaram a não
mais depender exclusivamente da caça para a sua sobrevivência, mas
principalmente de sua capacidade de saber lavrar a terra e prepará-la
adequadamente para que as colheitas fossem fartas. É nesse momento que os
povos antigos passam a desenvolver uma profunda relação com os Deuses de
sua terra e a fortalecer estes laços por meio de rituais específicos para
assegurar a fertilidade do solo. Provavelmente as primeiras tradições rituais,
repetidas geração após geração, surgem nesse momento da história pois os
homens deixam de ser nômades para se tornar uma civilização de fixação. Isto
provavelmente exigiu que fossem deixados de lado os rituais mais
espontâneos, dando lugar às cerimônias mais estruturadas e fixas o que inclui
também um conjunto de orações e invocações que despertam a força mágica
não mais pela espontaneidade dos ritos, mas pelo uso repetido dos mesmos
rituais e sentenças durante as invocações.
Em antigas civilizações como a grega e a romana, as invocações utilizadas em
rituais eram profundamente sofisticadas. A religião helênica possui um conjunto
próprio de invocações divinas, transmitidas geração após geração, que tinha a
função de despertar a natureza e força dos Deuses. As invocações mais
sagradas e importantes estavam sob a guarda dos sacerdotes, que as
recebiam ritualmente após serem iniciados no culto a determinadas divindades.
As mais famosas inscrições ritualísticas da língua umbra (um dos mais antigos
idiomas itálicos) estão sobre um conjunto de sete folhas de bronze, conhecidas
como Tábuas Iguvinas, procedentes de Gubbio e datadas de fins do século II
AEC. Elas contêm prescrições religiosas e súplicas como “Se alguma coisa foi
dita impropriamente, se algo foi feito de maneira inapropriada, que isto seja
aceito como se tivesse sido feito da forma apropriada”.
Muitas e muitas outras orientações sobre palavras, oferendas e atos rituais
utilizadas pelos antigos romanos podem ser encontradas nessas tabuletas, o
que demonstra a complexidade e riqueza de seu sistema religioso e
invocatório.
A natureza formal e codificada dessas orientações e invocações demonstra
que elas somente eram compreendidas por uma casta de iniciados, o que faz
com que a nossa compreensão sobre seu verdadeiro significado e utilização
tenha chegado a nós fragmentado.
O povo comum não era privado de conversar com os seus Deuses de devoção.
Porém, registros históricos demonstram que na maioria das vezes a
comunicação entre o povo comum e seus Deuses se dava de maneira muito
mais espontânea e intuitiva, acompanhada de rituais simples realizados em
cada casa pelo chefe de família e sua esposa.
7. Muitas das invocações tradicionais greco-romanas sobreviveram até os dias
atuais. Muitas delas foram redigidas em plaquetas e estão disponíveis em
diversos museus ao redor do mundo. A obra mais conhecida e que traz
algumas das invocações usadas nos Mistérios Elêusis é o livro "Os Hinos
Órficos". Ele é um compêndio com os ensinamentos de Orfeu e muitos dos
pensamentos religiosos greco-romanos. Não se sabe ao certo quem redigiu o
referido livro, apesar de sua beleza poética e sabedoria inestimáveis.
Entre os celtas o uso de invocações também era comum e amplamente
praticado. Prova disso são as sobrevivências das orações preservadas através
da sabedoria popular. Alexander Carmichael, que viveu de 1832 a 1912,
coletou diversos encantamentos, bênçãos, hinos e orações que eram ainda
correntes nas regiões escocesas que falavam a língua gaélica. Esta coleção
resultou em uma obra de referência chamada Carmina Gadelica, uma extensa
coletânea de 6 volumes, acompanhada de diversas notas de rodapé, lendas e
conhecimentos folclóricos registrados entre 1855 e 1910. Apesar de muitos dos
textos lá encontrados fazerem referências cristãs, fica claro nas entrelinhas que
as orações preservadas através da tradição oral vêm de um tempo onde a
Escócia era predominantemente Celta e Pagã. Alguns autores modernos estão
fazendo um trabalho de repaganização do Carmina Gadelica, eliminando os
vestígios cristãos da obra para reaproximá-la dos seus conceitos Pagãos
originais. É uma obra de referência que vale a pena ser lida por todo Pagão
sério em sua busca.
Nas religiões orientais, até hoje se coloca uma grande ênfase na prática da
meditação que, em si, é uma forma de oração. Tanto no Budismo quanto na
religião Hindu, a oração é acompanhada da meditação.
Em certos ramos do Budismo a invocação é companheira frequente das
meditações. Mesmo que o Budismo veja a oração como uma prática
secundária em vista da meditação e estudo das escrituras sagradas, ainda
assim a invocação é considerada uma poderosa prática psicoespiritual que
pode amplificar os efeitos meditativos. Nas primeiras Tradições do Budismo,
invocações em forma de oração eram consideradas uma expressão ritual do
desejo de auxílio aos outros seres e respeito e apreciação à figura de Buda. O
Budismo tibetano enfatiza uma relação devocional com divindades, que pode
envolver práticas similares à oração, invocação e rituais para proteção,
orientação e auxílio na busca da iluminação.
O Hinduísmo incorporou muitas formas de oração que vão desde a entoação
repetitiva de mantras, até o uso de músicas filosóficas e devocionais que
envolvem a meditação profunda sobre aspectos de uma deidade específica.
Nas religiões animísticas, xamanísticas e nas muitas formas de Paganismo, a
invocação é geralmente endereçada às forças da natureza, Deuses de um clã
e Espíritos Ancestrais levando o invocador a um estado alterado de
consciência através do qual ele ganha acesso ao Outromundo, onde ele se
comunica com “aquilo que não pode ser visto” para conhecer uma revelação,
ganhar poderes, ser curado ou orientado em sua busca.
Assim percebemos que a oração não é característica de apenas uma ou outra
religião, mas é um conceito universal inerente a todas elas e está presente,
inclusive, no Paganismo.
8. CAPÍTULO 2
POR QUÊ INVOCAMOS?
Nas muitas religiões, o ato de invocar expressa uma tentativa de comunicação
com uma divindade, espíritos, forças, energias e poderes e tem não só o
propósito de culto e veneração, mas também orientação, aconselhamento,
auxilio, transformação, reparação de erros e falhas além da expressão dos
pensamentos e sentimentos do invocador a uma energia superior.
As muitas tradições espirituais possuem uma variedade incrível de atos
devocionais e práticas que envolvem o ato da invocação, de uma maneira ou
outra. Várias religiões possuem orações específicas para serem verbalizadas
ao acordar ou ao dormir, durante as refeições e dias sagrados, enquanto outras
preferem as orações espontâneas e improvisadas como forma de estabelecer
contato com o Sagrado. Há religiões, ainda, que combinam as duas formas de
invocações.
O ato de invocar, assim, representa:
• A crença de que o ser humano pode se comunicar com o Divino
• A convicção de que o Sagrado é receptivo e interessado em estabelecer
comunicação conosco
• A certeza de que orações e invocações podem incutir determinadas
atitudes, sentimentos e forças no invocador
• Que a invocação auxilia uma pessoa a focar em um objetivo ou voltar
sua atenção ao Sagrado através de uma contemplação espiritual,
filosófica e intelectual
• A afirmação de que a invocação possibilita às pessoas uma experiência
direta com o Divino
• A crença de que o ato de invocar afeta a realidade ao nosso redor, como
a percebemos
• A convicção de que a invocação se torna catalisadora de mudanças não
só nas circunstâncias da vida e terceiras partes beneficiadas, mas acima
de tudo no Eu possibilitando a evolução em todos os níveis,
principalmente espiritual, para o encontro da Totalidade
• A certeza de que aquele que invoca deseja e aprecia que a Divindade
interfira para provocar as transformações solicitadas
Invocações são compostas por palavras, que por sua vez são utilizadas para
expressar idéias, conceitos, pensamentos e necessidades. Em suma, as
palavras nos definem em muitos aspectos. É a nossa forma mais importante de
comunicação. Mesmo no silêncio, quando não estamos dizendo nada aos
outros, estamos formulando pensamentos em nossa mente através de
palavras. Quando alguém deseja nos transmitir um sentimento, emoção, idéia,
opinião ou conceito, palavras são utilizadas para isso.
A fala e as palavras estão intimamente ligadas. De muitas formas, o uso das
palavras através da voz é mais do que um mero som produzido por meio das
cordas vocais ou seqüência de pensamentos lógicos. É uma corrente
transformadora de energia, vida e poder. São as palavras que julgam, salvam,
condenam, demonstram, avisam, expressam amor ou ódio. Elas expressam a
unidade básica e força do pensamento não só a nível físico, mas energético e
espiritual. Se analisarmos bem, perceberemos que elas criam um campo
9. vibracional ao nosso redor, um efeito eletromagnético que faz com que aquilo
que verbalizamos se volte para nós próprios. Perceba o quanto a pessoa que
utiliza as palavras para incitar o ódio cria tensão ao redor de si e o quanto
aquele que se vale delas para transmitir o amor atrai as mesmas energia ao
seu redor. Se isso é verdade em termos cotidianos, também é uma realidade
multidimensional. O que dizemos é arquivado em nossa mente subconsciente,
sua energia é gravada em nosso campo áurico, colocando-nos em um estado
receptivo para a atração da força invocada através das palavras. Isto é uma lei
infalível e desta maneira nossa vida é produto daquilo que pensamos e
verbalizamos.
O impulso evolutivo do som cósmico, induzido por vibrações, gera a energia
perpétua do universo. O conhecimento do som absoluto descreve o poder
sublime do som onipresente como um todo eterno, sem limite. O som é a fonte
básica da energia e movimento do universo. Podemos dizer que mesmo a
existência física do universo se originou através do impulso cósmico e da
onipresente e eterna origem do som.
Em nosso dia a dia nos deparamos com dois tipos de som: o audível e o não
audível. As palavras faladas estão relacionadas à primeira categoria de som e
as expressas silenciosamente ou por meio da linguagem da mente estão
ligadas à segunda categoria.
Teorias dos físicos modernos têm advogado que os sons audíveis e não
audíveis são relativos um ao outro em termos de freqüência. As formas ultra e
supersônicas são audíveis ao ouvidos da maioria das pessoas, que podem
normalmente sentir os sons a um raio de freqüência que vai de 20 a 20000
vibrações por segundo. O som do mar, quebrando na praia a milhas de
distância pode não ser audível aos seus ouvidos, mas é real para quem está
próximo dele e nem por isso ele deixa de existir. Assim sendo, tanto a categoria
de sons audíveis como a de não-audíveis existem na mesma realidade e estão
diretamente relacionados.
Nossa vida e até mesmo o cosmos é formado por ondas sonoras com
freqüência de todos os alcances, que podem ser traduzidas em sons. Muitos
outros animais na natureza estão bem melhor preparados para perceber os
sons sutis do que nós humanos, o que demonstra claramente que somos
limitados na percepção da realidade ao nosso redor.
As vibrações sonoras daquilo que falamos ou pensamos permanece no
universo para sempre e por isso a arte da invocação permite uma
extraordinária comunicação com o mundo ao nosso redor e a interação com as
sublimes forças cósmicas que no Paganismo chamamos de Deuses. A
configuração das palavras que compõem uma invocação a torna importante em
termos de efeitos sonoros associados.
Quando invocamos, a composição dos acentos, intensidade vocal, amplitude
da voz e ritmos resultam na expansão do desejo no reino infinito da energia
física, espiritual e na consciência do invocador. Em função da propriedade
única do som uma invocação pode atravessar, através das ondas
eletromagnéticas, qualquer coisa no espaço para provocar uma mudança
espiritual, pessoal e cósmica.
Importantes pesquisas científicas têm demonstrado a relevãncia da energia
sônica em inúmeras áreas de interesse, indo desde aplicações das tecnologias
ultrasônicas até as infrasônicas em máquinas usadas na medicina para medir
as ondas cerebrais e visualizar o que se passa no interior do corpo humano.
10. Podemos sentir muito mais facilmente os efeitos das energias termais, elétricas
e hídricas sobre o nosso corpo do que a energia sonora, mas nem por isso ela
deixa de ser importante e poderosa. Qualquer forma de som tem um efeito
similar sobre nós ao de qualquer outra fonte de energia.
O intuito do uso das invocações nos rituais é levar o ser humano a um estado
alterado de consciência, aquele apropriado para ser usado nos rituais e
práticas mágicas. O que precisamos é saber como adequadamente gerar,
transformar e direcionar essa força para que ela não seja apenas sentida
através de nosso estado psicológico e emocional, mas torne-se uma
experiência real e intensa capaz de produzir alterações magicamente
perceptíveis. Toda invocação pode fazer isso e esta é a razão pela qual elas
são usadas de forma tão bem-sucedida desde tempos imemoráveis em todas
as formas de religião.
RAZÕES PARA INVOCAR
Além de ser a maior expressão devocional entre nós e o Divino, o uso das
invocações, orações e textos sagrados nos rituais ou no dia a dia pode
representar muitas outras coisas e servir para inúmeros propósitos:
Centrar-se no momento presente: Nossa mente na maioria das vezes está
no passado ou no futuro, o que por si só é uma ilusão. O verdadeiro momento
de poder é agora. Poucos são os que conseguem se focar no presente de
maneira clara e direta. Ao usar as invocações em nosso cotidiano estamos de
maneira simples nos centrando no nosso mundo imediato. Desta forma
conclamamos nossos 3 estados mentais, os Deuses e as forças da natureza
para o momento presente de nossas vidas. Fazer uma invocação a um Deus
da abundância quando precisamos de prosperidade, a uma Deusa da cura
quando estamos acamados ou a uma divindade do amor e beleza quando
precisamos aumentar nossa auto-estima, é uma forma simples e eficaz de
focar nossa atenção naquilo que precisamos trabalhar imediatamente.
Conectar-se mais profundamente com o divino: Invocar significa fazer
presente, tornar manifesto. O uso freqüente das invocações cria um forte laço
de conexão com o Divino nos levando a experienciá-lo de maneira profunda, de
forma a podermos mergulhar em sua essência mais pura e direta. Quando
fazemos nossas orações e invocações a uma deidade, estamos estabelecendo
um laço de amizade com ela. Isso aos poucos fará com que nossa relação com
o Divino seja ampliada e que ele zele por nós em diversos momentos de
necessidade.
Relaxar o corpo e a mente: Mente e corpo são inseparáveis e a mente
agitada produz inevitavelmente um corpo cansado, estressado e
sobrecarregado. Parar por alguns momentos diariamente em frente ao seu altar
e invocar seus Deuses de devoção é uma forma de meditação espontânea que
o ajudará a relaxar sua mente enquanto ao mesmo tempo a eleva ao sagrado.
Assim, o corpo também relaxará por alguns instantes. Quanto mais longa for
sua invocação e relação devocional diária com os Deuses, maior será a paz e
relaxamento direcionados não só para a sua mente e corpo, mas também para
11. cada área de sua vida, o que inclui mas não se restringe à saúde, paz,
equilíbrio interior e relações humanas de toda natureza.
Centrar, aterrar e equilibrar: Na Wicca, assim como em muitos outros
caminhos Pagãos, o ato de centrar, aterrar e equilibrar ocupa um espaço
importante antes, durante e depois dos rituais. Centrar significa voltar nossa
atenção ao interior para estabelecer o verdadeiro propósito de um ritual,
meditação ou trabalho mágico. É nesse momento que analisamos se nosso Eu
Interior verdadeiramente deseja aquilo que aparentemente ansiamos, ou se tal
desejo é somente uma projeção da vontade superficial do Eu Lógico ou Jovem2
e não possui importância alguma para o real significado de nossa existência.
Aterrar é uma forma de enviar as energias criadas durante o decorrer de um
ritual para a sua fonte de origem. Aterrar também pode ser compreendido como
um chamado destinado a nossa mente para que ela retorne à sua forma
mundana de pensar e racionalizar, após ser alterada para fazer magia e se
comunicar com o Sagrado. Equilibrar expressa o ato de colocar um sentimento,
desejo, emoção e energias em total harmonia para manifestar aquilo que é
desejado espiritualmente ou fisicamente. Tudo isso pode ser alcançado através
do uso de invocações programadas ou espontâneas no início, meio ou fim de
um ritual ou prática mágica.
Ampliar suas qualidade: Invocações também podem ser usadas para ampliar
suas qualidades positivas, dons e potencialidades. Podemos invocar não
somente Deuses, mas atributos pessoais que possam estar adormecidos
dentro de nós e que podem ser despertados quando proferimos uma
invocação. Quando estiver cansado, invoque a energia vital. Ao se sentir
desmotivado, chame pela força interior. Se estiver amedrontado perante os
obstáculos e barreiras da vida, faça uma invocação à coragem do guerreiro que
existe em você. Isto também é uma forma de invocação e não deve ser
menosprezada.
Desenvolver a gratidão e o amor: Muitas são as orações e invocações que
externam o amor e gratidão em suas múltiplas manifestações. Quando
proferimos as palavras que compõem estas belas formas de poesia mágica,
estamos despertando a compaixão tão esquecida, mas fortemente presente em
cada um de nós.
Despertar a dimensão espiritual do ser: Invocações também são
ferramentas capazes de acordar o ser para a sua dimensão espiritual. Ao
invocar uma Deidade, estamos mergulhando em sua essência e consciência
divinas. O intuito disso é fazer que com o passar do tempo a nossa mente e a
da Divindade estejam em perfeita unidade, de forma que possamos agir e
pensar de maneira divina.
Conforme a arte da invocação fizer parte de sua vida, abrindo sua visão para a
compreensão do Mistério, você naturalmente verá através do véu das
2
Eu Lógico, Eu Jovem e Eu Divino são terminologias utilizadas pelo autor que representam estágios de
consciência semelhantes aos conceitos de Consciente, Subconsciente e Inconsciente adotados pela
Psicologia contemporânea. Esta idéia será abordada de forma mais abrangente nos capítulos que se
seguirão.
12. aparências que ocultam a realidade sagrada. O uso continuado das invocações
no dia a dia possibilita que o Sagrado e o mundano sejam apenas um, estejam
unidos em essência eliminando a aparente separação entre nós e o mundo dos
Deuses.
13. CAPÍTULO 3
OS ASPECTOS METAFÍSICOS DA INVOCAÇÃO
A consciência humana é talvez um dos maiores mistérios da humanidade. Até
mesmo os cientistas não chegaram ao total entendimento e compreensão
daquilo que chamamos consciência. Existem teorias, especulações e indícios
de como usar, manipular e alterar a mente e a consciência, mas sua natureza
ainda permanece inexplicada.
Em termos metafísicos, o ser humano é formado por três “Eus” que estão
diretamente ligados aos três níveis de consciência mental comumente aceitos:
o consciente, o subconsciente e o inconsciente. Estes estágios de consciência
variam substancialmente em intensidade e freqüência, alterando a experiência
consciente.
A mente consciente é chamada por muitos ramos da Bruxaria de Eu Médio.
Para muitos leitores da obras de Starhawk, o termo mais conhecido seria Self
Discursivo. Eu, particularmente, o chamo de Eu Lógico. Esta é a parte de nós
consciente de sua própria existência e tem a habilidade de racionalizar. Tem,
além disso, a particularidade do livre arbítrio para atuar conforme lhe agrade,
junto ao Eu Jovem que estudaremos a seguir.
A mente subconsciente é chamada de Eu Inferior, Self Jovem ou Eu Jovem, a
nossa Criança Interior. Essa é a parte do ser que exterioriza o que está
adormecido no inconsciente (Eu Divino) e o apresenta à mente consciente (Eu
Lógico) para que esta parte raciocine (ou decida) a favor ou contra ela. Esta
parte de nosso Eu é o a guardiã das lembranças e das emoções. É chamado
por vezes de Eu Inferior para marcar sua localização física e não para denegrir
ou desqualificá-lo. Neste caso, o Eu Inferior se encontra localizado no plexo
solar e chacra Básico, sede de nossos instintos.
O Inconsciente, a terceira e última parte de nossa mente, é o "Eu Divino”,
chamado também de Self Profundo ou Eu Superior. Esse é o mais antigo e
totalmente confiável “Eu”. Ele é a centelha divina que vive em cada um de nós.
O Eu Divino possui natureza espiritual; vive nos planos superiores da
consciência e fora do corpo físico. É ele que conhece o que é melhor para nós,
mas nunca intervém em assuntos terrestres a menos que seja solicitada a sua
ajuda, pois respeita incondicionalmente e acima de tudo o livre arbítrio do ser.
Ele é a parte que sonha, intui e premuni, manifestando isso através de
símbolos e insights que são enviados ao do Eu Jovem, nosso subconsciente
para que este, por sua vez, os transmita ao Eu Lógico.
O Eu Divino é capaz de prever o futuro de forma infinita. Mas como os
pensamentos do Eu Lógico e do Eu Jovem de cada pessoa mudam
diariamente, da mesma forma o futuro se altera também. Assim sendo, a
comunicação com o Eu Divino ocorre com mais freqüência durante o sono, ou
em estados alterados de consciência provocados pelas meditações,
visualizações e rituais. É nesses instantes de contato divino que os
pensamentos são canalizados e traduzidos do Eu Jovem para o Eu Divino e
postos em marcha para criar as condições da materialização do futuro.
Poderíamos dizer que o corpo físico contém três níveis de consciência e que
esta subdivisão existe para facilitar a nossa compreensão do Mistério e nossa
comunicação com ele. Somos, então, seres espirituais com três aspectos de
consciência que precisam estar em estado pleno de harmonia para trabalhar a
nosso favor em todos os níveis.
14. Em nosso dia a dia apenas uma das formas de consciência, geralmente o Eu
Lógico ou o Eu Jovem, se expressa através de nós praticamente de forma
exclusiva. Porém, o ideal seria que estes três níveis conscienciais
trabalhassem em conjunto.
Esses três Eus são alimentados e se movem por meio da energia vital. Esta é a
força que está por trás de todas as práticas mágicas para que tenhamos
respostas favoráveis aos nossos anseios e solicitações ao Divino, seja por
meio de rituais ou invocações. Esta energia é captada pelo Eu Jovem e
compartilhada com os outros Eus.
Cada Eu possui um tipo diferente de vibração e nível energético que pode e
deve ser usado para finalidades específicas, de acordo com o seu campo de
atuação.
A energia captada e mantida pelo Eu Jovem é responsável pela vitalidade do
corpo físico. A do Eu Lógico, que vibra numa freqüência superior, é usada para
raciocinar, decidir, julgar. A energia do Eu Divino, para o propósito desse livro,
é uma das que mais nos interessa, pois é ela que cria as respostas às
invocações e orações.
Quem transmite os nossos desejos, pedidos e preces ao Eu Divino é o Eu
Jovem através de um cordão de substância etérica que os liga. Porém, ao
longo de nossa vida passamos por determinadas situações que podem obstruir
esse cordão de ligação, o caminho de comunicação entre esses dois Eus,
impedindo que nossos desejos cheguem ao Eu Divino, a morada do Sagrado
em nós, o que faz com que aquilo que é invocado não se manifeste no plano
físico.
Em termo mágicos, no que se refere a arte da invocação, nosso principal
interesse está na área do subconsciente, que expressa não a ausência mental
total, mas a redução de sua atividade para se comunicar com a mente
inconsciente, a parte de nós que verdadeiramente faz magia, o reino de nossa
essência divina. Habitualmente o consciente e o inconsciente não se
comunicam diretamente entre si. É necessário haver um ponto de ligação entre
estas duas parte do nosso ser, separadas uma da outra. Quando lançamos um
círculo mágico, ou simplesmente acendemos uma vela em honra a uma
divindade e a invocamos, estamos usando o subconsciente, a parte de nossa
mente que não é acessada corriqueiramente. Esta é a parte mais intuitiva de
nosso Eu, aquela parte de nós que se comunica tanto com a mente consciente
quanto com a mente inconsciente e por isso é tão importante, pois é uma ponte
de acesso ao Outromundo e seus reinos. Esta é a parte de nosso Eu que
possibilita as experiências místicas e mistéricas com o Divino, que alteram nos
percepção de mundo provocando um mergulho profundo em nosso Eu Interior.
Contudo, mesmo quando atingimos estados alterados de consciência, onde é
possível se comunicar com o subconsciente, a mente continua ativa e uma
ponte é lançada para que o inconsciente se comunique com o consciente e
envie suas mensagens através de símbolos ou foco de atenção por
associação.
Este tipo de comunicação é o que produz os fenômenos parapsicológicos
chamados de automatismo sensoriais, por exemplo. O mergulho no reino do
subconsciente para acessar o inconsciente através da "dissociação" é o fator
responsável pela redução dos estados de consciência para o despertar dos
insights, intuição, percepção extrasensorial, contato com o Sagrado e sucesso
da arte da invocação.
15. Antes de prosseguirmos com a leitura, é importante reconhecer e sentir cada
um dos nossos Eus. Já que eles são os responsáveis pelo sucesso de nossas
invocações, é vital que tenhamos um primeiro contato com cada uma dessas
partes para que elas colaborem conosco no decorrer das demais atividades
propostas na presente obra. Este contato não deve ser feito uma única vez ou
esporadicamente. Ele deve se tornar um hábito constante, pois só assim suas
solicitações ao Divino serão prontamente e bem atendidas.
Todos os três Eus são aspectos de um grande todo que forma não só nossa
identidade, mas são os responsáveis por nossa comunicação com o Divino.
Quando há algum conflito entre eles, nossa relação com os Deuses torna-se
enfraquecida, não efetiva e inexistente. Esta desunião pode acarretar na
interrupção da comunicação harmônica entre nós e Divino.
Quando todas as partes de nosso Eu estão em plena harmonia, nos sentimos
plenos, completos e em unidade com o Sagrado. Conhecer melhor e
harmonizar cada uma dessas partes, nos alinha com o propósito primeiro de
nossa existência, restabelecendo a harmonia e equilíbrio que experienciamos
ao nascer. A união entre os três Eus termina com a ilusória separação
aparentemente existente entre mundano e o sagrado, possibilitando uma
epifania divina. O motivo de todos os conflitos da vida reside no
desalinhamento dos Eus, cada um do qual pode estar nesse exato momento
trabalhando os seus próprios desígnios contraditórios. Alinhar os Eus e
desfazer esta discórdia é necessário para realizar o desejo real de nosso
coração.
MEDITANDO COM OS SEUS TRÊS EUS
A concentração e meditação são ferramentas conhecidas, aceitas e
amplamente utilizadas para afetar a consciência em certo sentido. A
experiência da concentração para a alteração dos estágios de consciência
serve para moldar a mente a fim de produzir estágios mentais apropriados para
práticas rituais, de forma que nossas invocações sejam efetivas.
A correta comunicação de seus Eus é importantíssima para o entendimento
harmônico entre eles. O Eu Lógico se comunica por palavras com o Eu Lógico,
que entende o seu significado, mas não usa palavras para se comunicar já que
ele não racionaliza e nem verbaliza. Toda a sua forma de comunicação está
pautada em símbolos e sentimentos, vividos ou suaves.
Como nosso Eu Jovem é o nosso Eu Psíquico, ele usa uma comunicação
simbólica para se expressar. Como dito anteriormente, muito desta
comunicação ocorre em sonhos e em estados alterados de consciência. Todos
símbolos, cores, sentimentos vistos nos sonhos, meditações, visualizações ou
rituais são mensagens do Eu Jovem. Assim, fique atento ao que esta parte do
seu ser tem lhe mostrado nesses momentos. Isto revelará muito de sua
natureza e de seus desejos mais profundos.
Sons é outra forma de comunicação não verbal. Perceba como os animais
usam os sons para se comunicar. Até mesmo, nós humanos, usamos o som
para formas de comunicação mais básicas e espontâneas. Às vezes
aprovamos ou desaprovamos algo através de sons não verbais, que
expressam nossa natureza mais instintiva. A música como uma forma de
comunicação não verbal pode ser sentida pela sua melodia,
independentemente da letra que a compõe. Estudos comprovam que a música
16. tem efeitos benéficos sobre nossa mente emocional e racional, o que faz com
que ela seja uma forma efetiva de comunicação e alinhamento entre o Eu
Lógico e Jovem. Sons primitivos, como o de tambores e chocalhos, se
comunicam de forma eficaz com o Eu Jovem, colocando-nos em um profundo
estado de consciência.
O Eu Jovem adora cantar, pois as músicas combinam som e energia como
nenhuma outra expressão artística é capaz de fazer. Veja como o som nos
afeta de muitas maneiras. Perceba os diferentes estados emocionais que nos
acometem quando ouvimos uma canção de ninar, uma balada romântica ou o
hino nacional. Todas as emoções que surgem através destas músicas são
manifestações do seu Eu Jovem e que se expressam em palavras pelo Eu
Lógico. O som ainda, pode elevar nossas mentes em direção ao Eu Divino,
onde mora nossa essência espiritual mais pura. Perceba como nos sentimos
completos, plenos e totais ao ouvir determinadas canções. Quando isso
acontece, ocorre um alinhamento perfeito entre os nossos três Eus. Comece a
prestar atenção quais cânticos sagrados promovem esse estado de ser e use-
os para alinhar seus três níveis de consciência antes de um ritual e invocação.
Isto tornará suas práticas mais efetivas uma vez que você conseguirá através
disso que os seus três Eus falem a mesma "língua" .
Movimentos também são formas de expressão dos Eus. Atores usam
movimento, emoção e palavras numa combinação perfeita para provocar
reações em uma platéia. Frases inteiras podem ser traduzidas através da
expressão corporal. Mímicas ou sinais através de movimentos podem ser
entendidos por todos, não importa qual língua falemos. Os movimentos se
comunicam conosco em um nível celular profundo e é constantemente usado
pelo Eu Jovem para se expressar no mundo.
A invocação é uma poderosa ferramenta de comunicação. Invocações e
orações nos afetam a nível molecular e espiritual. As melhores formas de
oração e invocação são as mais simples e espontâneas em conteúdo e
intenção. Invocações são efetivas para comunicar o que o Eu Lógico e Jovem
desejam dizer ao Eu Divino. Esta parte profunda de nosso ser, em sua infinita
sabedoria, pode absorver para nós, através de fontes que não conseguimos
alcançar, as mais altas qualidades, dons, conhecimentos e forças para
podermos utilizar na realização de nossos ideais. Assim, invocações diárias e
palavras de agradecimentos podem ser feitas diretamente ao nosso Eu Divino,
que compartilhará assim conosco todas as suas bênçãos.
Meditações diárias são as formas mais efetivas de comunicação com o nosso
Eu Divino. Isto nos auxilia a despertar esta parte de nosso ser e a manter
contato com os Deuses que lá residem e estão prontos para nos guiar, nutrir,
amar e nos conceder tudo aquilo que desejamos e pedimos em nossas
invocações. O ato da meditação e invocação dos poderes divinos em nossa
vida nos mantém em contato com nossa natureza espiritual. Para isso, é
necessário compreender que cada pensamento e palavra é uma forma de
oração para o nosso Eu Divino. Todos os nossos atos, pensamentos e palavras
são orações enviadas ao nosso Eu Divino que invocam diretamente para nossa
vida exatamente aquilo que expressam.
Abaixo encontram-se alguns exercícios que podem ser realizados para
promover a comunicação entre você e as diferentes partes de sua consciência.
Realizá-los criará uma relação de harmonia entre os seus três Eus:
17. Nomeando o Eu Jovem
Uma prática importante é dar ao seu Eu Jovem um nome. Desde tempos
antigos as pessoas têm fornecido nomes pessoais para conceitos, forças,
energias e coisas para estabelecer um contato e interação entre elas. No caso
do seu Eu Jovem, saiba que o ato de nomear não estabelece ou representa um
senso de separação.
Você pode conscientemente escolher usar seu sobrenome, um nome criado ou
um nome de um personagem histórico ou fictício.
Você pode tentar fechar os seus olhos e perguntar ao seu Eu Jovem como ele
gostaria de ser chamado. Então use o primeiro nome que surgir em sua tela
mental para estabelecer um contato com ele.
Este conceito de nomeação será muito útil no ato de direcionar sua
subconsciência para prover informações e fazer mudanças, e também no ato
de instruí-lo sobre algumas de suas funções.
Fortalecendo a vontade
Duas coisas realizadas pelo Eu Lógico são extremamente poderosas. A
primeira é o poder da palavra. Palavras possuem grande poder, especialmente
quando são proferidas em alto e bom tom. A segunda é o poder da vontade.
Sem vontade não atingimos nenhuma meta. A vontade é a forma que faz as
coisas se moverem, seja o seu corpo ou suas orações.
Foque sua mente no tema força de vontade e estabeleça uma palavra que
melhor a represente.
Respire profundamente. Peça que seu Eu Lógico o ajude a fortalecer sua força
de vontade. Expire, proferindo lentamente a palavra escolhida.
Registre suas sensações e impressões sobre o exercício.
Consciência da energia
Num sentido, seu Eu Divino pode ser pensado como energia pura e consciente.
Ele pode ser simbolizado como uma luz fluindo através do corpo, como um
belo som (incluindo música), como um gosto delicioso, e como um perfume
encantador, dependendo de preferência individual e sensibilidade. Uma boa
prática para trabalhar seu Eu Divino é a combinação de imaginar-se cercado
por luz enquanto sente o fluxo de energia pelo seu corpo. Com prática, isto se
torna consciência, não somente imaginação, e será o seu sinal de contato com
o Eu Divino.
Realizando estes exercícios com freqüência, você estará se comunicando com
os três Eus que residem em você. Isso o auxiliará a alcançar equilíbrio e
harmonia e o colocará em um estado receptivo para a arte de invocar.