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OPERDADOR
DE
EMPILHADEIRA
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
UNIDADE 1 - OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Introdução;
1.1 – Competências dos Operadores de Empilhadeira;
1.2 – Tipos e Características das empilhadeiras;
1.2.1 – Componentes das Empilhadeiras;
Conclusão.
UNIDADE 2 – SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Introdução;
2.1 Critérios para a seleção do equipamento de movimentação da carga;
2.1.1 – Função;
2.1.2 – Local e Ambiente;
2.1.3 – Ergonomia e condições de trabalho;
2.2 – Regras de preparação de movimentação de carga;
Conclusão.
UNIDADE 3 – PROCEDIMENTOS P/ ORGANIZAÇÃO DAS TAREFAS DE
MOVIMENTAÇÃO DAS CARGAS
Introdução;
3.1 – Procedimentos para a movimentação, empilhamento e desempilhamento das
cargas;
3.1.1 – Capacidade de Carga;
3.1.2 – Estabilidade das empilhadeiras e interpretação dos símbolos;
3.1.3 – Regras para carregamento, movimentação e empilhamento;
Conclusão.
UNIDADE 4 – REGRAS DE SEGURANÇA E PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Introdução
4.1 – Regras, normas e equipamentos de segurança e prevenção de acidentes;
4.1.1 – Equipamentos de Proteção Individual;
4.1.2 – Equipamentos e dispositivos de segurança na empilhadeira;
4.1.3 – Ato Inseguro e Condição Insegura;
4.1.4 – Regras gerais de segurança para operador de empilhadeira;
4.1.5 – Capotamento ou tombamento das Empilhadeiras;
Conclusão.
UNIDADE 5 – MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E LEGISLAÇÃO
Introdução;
5.1 – Formas de Intervenção;
5.1.1 – Verificações diárias;
5.2 – Características dos Instrumentos do Painel;
5.3 – Precauções para a manutenção;
5.4 – Normas e legislação vigente para o uso de equipamentos de movimentação
Conclusão.
UNIDADE 1
Esta unidade do curso é destinada a apresentar as competências e as
atividades atribuídas e realizadas por um operador de empilhadeira. Bem como para
dar-lhe conhecimento acerca dos diversos tipos e das características das
empilhadeiras existentes.
Nessa unidade você será capaz de:
 Identificar as competências necessárias para um operador de
empilhadeira;
 Relacionar as principais atividades desenvolvidas pelo profissional;
 Conhecer os diferentes tipos de empilhadeira, suas características e
suas funções.
As competências e atividades dos operadores de empilhadeiras são definidas
pela Classificação Brasileira de Ocupações – CBO. Segundo a CBO, nº 7822-20, é
definida como operadores de equipamentos de movimentação de cargas, os
profissionais que:
A - Preparar Movimentações de Carga;
B - Movimentar Carga;
C - Organizar Ambiente de Trabalho;
D - Organizar Carga;
E - Realizar Manutenções Previstas em Equipamentos para
Movimentação de Cargas;
F - Trabalhar com Segurança.
 7822-20 - Operador de empilhadeira - Motorista de empilhadeira, Operador de
empilhadeira elétrica, Operador de máquina empilhadeira.
1.2 – Tipos e características das empilhadeiras
Existem diferentes equipamentos utilizados na movimentação de carga.
Podem-se distinguir os equipamentos de transporte de cargas com movimentação
horizontal como transpaletes e paleteira manual ou motorizado e o tipo automotor de
movimentações de cargas horizontal e vertical. Os equipamentos automotores
podem também se classificados em função de energia:
 Manual: a operação é feita manualmente;
 Diesel: é a empilhadeira que mais polui o ambiente;
 Gasolina: apresenta menor poluição que a anterior;
 Gás: polui menos que as duas anteriores, por se mais perfeita a queima do
combustível;
 Eletricidade: não apresenta poluição por não haver combustão. Por essa razão
é mais usada nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaços
confinados.
E devido à grande diversificação de cargas que podem ser transportadas,
existem diversos fabricantes.
Os mais comuns são:
TORRE DE
ELEVAÇÃO
OU COLUNA
VOLANTE
GARFOS
PEDAIS
CARCAÇA
OU CHASSIS
PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA EMPILHADEIRA DE CONTRAPESO
ALAVANCAS
DE COMANDO
1.2.1 – COMPONENTES DAS EMPILHADEIRAS
COMPONENTES DO PAINEL
Manômetro de pressão do óleo
Marcador de combustível
Amperímetro
Horímetro
Marcador de Temperatura
Afogador
Lâmpada-piloto do óleo
VISTA DO PAINEL DE CONTROLE DE UMA EMPILHADEIRA
VERIFICAÇÃO DIÁRIA
VÁLVULA DE
PREENCHIMENTO
NÍVEL DO GLP
FREIO DE ESTACIONAMENTO
SISTEMAS DE COMANDO
DE ELEVAÇÃO
Tipos e Definições de Empilhadeiras
- Empilhadeiras Frontais a Contrapeso:
São as que mais se adaptam a pisos irregulares. Cargas pesadas percursos
longos e serviço externo. Podem ser movidas a bateria elétrica, gasolina, gás ou
diesel.
As empilhadeiras são comumente classificadas em função de suas
características e utilização. Na tabela seguinte encontram-se os principais tipos de
empilhadeiras utilizadas em movimentação de carga:
- Empilhadeiras selecionadora de pedidos:
Posicionam o operador numa plataforma elevatória junto aos garfos. O próprio
operador estoca / seleciona os itens.
- Empilhadeiras pantográficas:
Operam em corredores estreitos. Algumas são equipadas com mecanismo
pantográfico duplo que alcança a segunda profundidade da estrutura porta-paletes.
- Empilhadeiras (articuladas) Trilaterais:
São projetadas para estocar cargas unitizadas em corredores muito estreitos.
O mastro ou os garfos são rotatórios para permitir empilhar sem manobras.
- Empilhadeiras Trilaterais Selecionadores de Pedidos:
São capazes de erguer o operador ao mesmo nível da carga. Estes veículos
são capazes de estocar cargas unitizadas em corredores estreitos de ambos os lados.
- Empilhadeiras Laterais:
Movimentam cargas compridas em distâncias
curtas e médias. Podem ser movidas a energia
elétrica ou combustão interna e são empregadas
em ambientes fechados e abertos.
- Empilhadeiras de Deslocamento Manual:
A elevação pode ser operada manualmente ou por bateria elétrica. O
deslocamento horizontal é sempre manual.
- Empilhadeiras para Contêiner:
São utilizadas para empilhamento, carga e descarga de contêineres de veículos
de transporte em terminais de contêineres.
Tipos e Definições
- Empilhadeiras para Contêiner:
Veículos auto propelidos com
estabilidade proporcionada por apoios
(patolas) sobre rodas que se projetam
a frente do mastro (por isso é também
chamada de empilhadeiras com carga
subapoiada). Encontra-se em modelos
motorizados ou de deslocamento
manual. São movidas à energia
elétrica com bateria tracionária.
AVALIANDO SEU CONHECIMENTO
Marque com um “X” a única alternativa correta
1) Empilhadeira que mais polui o meio ambiente é?
A - ( ) Diesel;
B - ( ) Gasolina;
C - ( ) Gás;
D - ( ) Eletricidade.
2) Para que serve a empilhadeira?
A - ( ) Transportar e armazenar materiais?
B - ( ) Transportar materiais e pessoas;
C - ( ) Transportar matérias a longas distâncias;
D - ( ) Transportar, carregar e descarregar em via pública.
3) Qual o dispositivo empregado na movimentação de materiais, no sentido vertical,
que pode ser inclinado para frente e para trás?
A - ( ) Diferencial;
B - ( ) Garfos;
C - ( ) Torre ou Coluna de Elevação;
D - ( ) Patolas Pantográficas com Diferencial.
Seleção de Equipamentos de
Movimentação de Cargas.
UNIDADE 2
Nesta unidade do curso, serão apresentados os procedimentos de escolha e
de seleção de equipamentos de movimentação de cargas, além de descrever os
principais acessórios que podem ser utilizados para movimentação de cargas
específicas.
Nessa unidade você será capaz de:
 Aprender a selecionar os equipamentos certos para a movimentação de cargas;
 Conhecer os diferentes tipos de cargas e os equipamentos apropriados para
movimentar cada uma delas;
 Conhecer as atividades que cada operador deve efetuar no início de cada turno.
INTRODUÇÃO:
A escolha da empilhadeira para a movimentação de carga segue alguns
critérios devem específicos. Os operadores devem conhece-los para poder avaliar
qual é o melhor equipamento a ser utilizado.
2.1 – Critérios para seleção do equipamento de movimentação de carga.
Os critérios podem ser classificados da seguinte maneira:
 Função;
 Local e ambiente;
 Ergonomia e condições de trabalho; (características dos equipamentos)
2.1.1 – Função
A seleção de uma empilhadeira deve ser para atender as funções que este
equipamento deverá realizar observando o tipo da carga, a natureza das operações,
a distância a percorrer e a frequência das operações.
Tipos de Carga:
A perfeita operação de um equipamento de movimentação de carga está
intimamente ligada ao conhecimento do tipo de carga. Portanto, é necessário analisar
cuidadosamente todos os parâmetros relativos ao tipo de material manuseado.
Cada tipo de carga necessita de um tipo de movimentação mais apropriada.
Basicamente, existem quatro tipos de cargas.
 GRANEL: São as cargas transportadas em grandes quantidades, sem
embalagens contidas apenas pela carroceria do veículo transportador.
Necessita de adaptação de equipamentos específicos;
 EMBALADA: São as cargas colocadas em caixas, sacos, feixes, fardos e ainda
outros tipos;
 DIVERSAS: São as cargas transportadas sem embalagens, e algumas vezes de
forma individual;
 ESPECIAIS: São as cargas que, por alguma característica própria, exigem
cuidados com higiene, poluição, manuseio, sinalização (placas e etiquetas
especiais) e embalagem. O seu transporte deve ser realizado em veículos
especialmente preparados para este fim.
Tipos de Carga:
 Granel;
 Embalada;
 Diversas;
 Especiais;
CARGAS DIVERSAS:
São as cargas transportadas sem embalagens, e algumas vezes de
forma individual.
ESPECIAIS:
São as cargas que, por alguma característica própria, exigem cuidados
com higiene, poluição, manuseio, sinalização (placas e etiquetas especiais) e
embalagem. O seu transporte deve ser realizado em veículos especialmente
preparados para este fim.
O operador de empilhadeira trabalha com cargas embaladas, diversas e
especiais. A movimentação de cargas com auxílio de empilhadeira é feita de três
formas principais:
Carga Embalada:
É o material normalmente colocado em caixa, saco, tambor, feixe, etc.,
movimentado individualmente ou no interior de gaiolas, caçambas.
Carga Paletizada (Paletes ou Estrados):
Os paletes são estrados de madeira ou de plástico, onde se arruma a carga.
Eles têm aberturas para colocação do garfo das empilhadeiras.
De duas Entradas:
Os paletes de duas entradas tem abertura para colocação do garfo em direções
opostas, limitando o acesso à carga, pela empilhadeira.
 São os mais usados no Brasil.
De quatro Entradas:
Os paletes de quatro entradas tem abertura nos quatro lados, podendo o garfo
ser colocado em qualquer direção.
 Estes paletes facilitam a movimentação da carga em áreas estreitas.
Leve ou Deixe:
 Este tipo de palete tem aberturas na parte superior e inferior.
Contêiner:
É uma caixa fechada de aço ou
alumínio. É a forma de unitização
de cargas mais utilizadas
atualmente. Unitização de cargas é
reunir em um só volume.
2.1.2 – Local e Ambiente
Solo (a seleção de empilhadeira deve considerar a estrutura do solo):
Solo Preparado: para uso das empilhadeiras sem riscos, ausência de buracos;
Obstáculos: uso de empilhadeira com sistema de pneumático ou pneu maciço;
Estabilizado: empilhadeira com pneu maciço ou pneumático;
Não estabilizado: externo, empilhadeira adequada a qualquer tipo de terreno
com pneus de largo diâmetro.
Declive: Assegurar que a empilhadeira escolhida tem capacidade de transitar
com os declives presentes no local é suficiente para passar a quebra de declive.
Levar em conta a frequência de passagem da rampa. Verificar se os freios de serviços
e de estacionamento são capazes de segurar a empilhadeira carregada.
Gabarito de passagem
A largura da empilhadeira e/ou da carga deve estar compatível com a largura
dos corredores ou das portas. Pode ser considerado o seguinte:
 Circulação em sentido único: Largura do equipamento ou da carga aumentado de
um metro.
 Circulação nos dois sentidos: considerar duas vezes a largura do equipamento
utilizado mais 1,40m.
 Altura de elevação: a altura de elevação de estocagem e o limite de altura das
instalações determinam a escolha da empilhadeira.
 Carregamento e descarregamento de caminhões: Verificar a resistência do solo
dos veículos com a capacidade total de carga da empilhadeira.
 A escolha de empilhadeira a combustão depende da capacidade de ventilação
dos locais de trabalho.
 Este tipo de empilhadeira não deverá ser utilizado caso a areação não tenha
capacidade de eliminação suficiente dos gases nocivos produzidos.
 Nesse caso, optar por empilhadeira elétrica.
Ruídos:
 Na seleção de uma empilhadeira, observar se o barulho do equipamento não
ultrapassa o limite do tolerável.
Luminosidade:
 Em caso de locais escuros ou com baixa luminosidades, utilizar empilhadeiras
equipadas de dispositivo de iluminação.
Trabalho em ambiente especial:
 Utilizar empilhadeira equipada com os equipamentos necessários de segurança
ou de proteção contra riscos determinados: atmosfera explosiva, permanente,
potencial, frio, partículas tóxicas, condições climáticas, etc.
2.1.3 – Ergonomia e condições de trabalho
As condições ergonômicas e de segurança devem orientar a seleção da
empilhadeira. Essas características devem ser avaliadas e definidas pelo empresário
atendendo a legislação em vigor.
2.2 – Regras de preparação de movimentação de carga
Antes de iniciar as atividades de movimentação e empilhamento, o operador
deve seguir regras no início de cada turno. Sejam elas:
 Equipar-se dos equipamentos de proteção individuais necessários às atividades
a realizar (luvas, sapatos, proteções auditivas, etc.)
 Pegar a chave de contato ou outro sistema permitindo a ignição da empilhadeira;
 Tomar conhecimento das instruções de trabalho e inspecionar sempre toda a área
ao redor da empilhadeira antes de movimentá-la;
 Verificar as condições do local de trabalho (estado do solo,
estabilidade das áreas de estocagem, etc.)
 Consultar a ficha de manutenção do veículo para verificar que os consertos
necessários foram realizados;
 Efetuar as verificações diárias de início de atividade:
 Aplicar o freio de estacionamento;
 Verificar os conectores da bateria e o nível de água;
 Verificar se os garfos estão em perfeitas condições;
 Verificar nível de óleos, água, combustível;
 Verificar se as rodas estão em perfeitas condições (banda, pneumáticos);
 Verificar o bom funcionamento da buzina, luzes (faróis, sinaleiros);
 Verificar os controles, procurar por folgas;
Efetuar as verificações diárias de início de atividade:
 Ligar a chave da partida;
 Verificar o medidor de carga da bateria e o nível de eletrólito;
 Experimentar o conjunto de elevação;
 Movimentar-se para frente e para trás;
 Experimentar o freio de estacionamento;
 Experimentar o freio de pé;
 Verificar vazamentos das conexões do sistema hidráulico.
Todas as anomalias observadas deverão ser registradas nas fichas de
manutenção da empilhadeira. Não deixar ferramentas ou outros equipamentos sobre
empilhadeiras. Manter desobstruído o acesso para os pedais e, para maior segurança,
nunca operar com os pés e mãos molhados ou sujos de óleo ou graxa.
2.3 – Conclusão
A seleção da empilhadeira deve ser realizada em função dos materiais
manuseados ou transportados, do tipo de terreno ou de piso em que ela vai operar e
do ambiente de trabalho (local fechado, ventilado, aberto, etc.).
Também deve ser observada a função que o equipamento terá na
movimentação horizontal, vertical, lateral, etc. A análise conjunta desses fatores é que
definirá a escolha do melhor equipamento.
AVALIANDO SEUS CONHECIMENTOS
Assinale com X a alternativa correta:
1) Existem os seguintes tipos de carga:
A - ( ) Granel e embalada;
B - ( ) Granel, embalada e diversas;
C - ( ) Granel, embalada, diversas e especiais;
D - ( ) Todas as respostas.
2) Existem os seguintes tipos de paletes:
A - ( ) De duas entradas e leve ou deixe;
B - ( ) De duas e quatro entradas;
C - ( ) de duas entradas, quatro entradas e leve ou deixe;
D - ( ) Todas as respostas.
3) Na seleção de uma empilhadeira, deve-se prestar atenção a:
A - ( ) Tipos de carga;
B - ( ) Distâncias a percorrer;
C - ( ) Altura de elevação;
D - ( ) Todas as respostas.
Procedimentos para
organização das tarefas de
movimentação das cargas.
UNIDADE 3
Apresentação
Nesta unidade trataremos dos procedimentos necessários para o planejamento
e a organização das tarefas de movimentação de cargas, de empilhamento e
desempilhamento. São essas as principais atividades realizadas pelo operador no
manuseio do equipamento e, portanto, elas devem ser bem planejadas para que a
operação seja eficiente e sem riscos para a segurança dos trabalhadores e do próprio
operador.
- Objetivos
Conhecer os procedimentos para a realização do empilhamento, da
movimentação e do desempilhamento.
Aprender o que deve ser feito no início e ao final do ciclo de atividades com a
empilhadeira.
- Introdução
Os procedimentos para a realização das tarefas de empilhamento,
desempilhamento e movimentação de cargas com as empilhadeiras são de vital
importância para eficiência e a segurança das operações. A organização e o
planejamento das atividades contribuem para um uso adequado do equipamento,
alongando a vida útil do equipamento. Esses procedimentos e cuidados são descritos
a seguir.
3.1 – Procedimentos para a movimentação, empilhamento e desempilhamento das
cargas.
3.1.1 – Capacidade de carga
Primeiro lugar o operador deve ter conhecimento do tipo de carga e de suas
especificidades. Deve identificar a capacidade de sua empilhadeira e do peso da
carga a movimentar.
A capacidade é identificada através da leitura da placa de capacidade do
veículo, considerando a distância do centro de gravidade da carga (centro da carga),
o peso da carga e a altura máxima de elevação. Portanto, deve-se ter conhecimento
dos princípios de funcionamento de uma empilhadeira.
A empilhadeira é constituída de maneira tal, que o seu princípio de operação é
o mesmo de umas “gangorra” onde a carga colocada dos garfos é equilibrada pelo
peso da máquina. O centro de rotação ou o apoio da gangorra é o centro das rodas
dianteiras.
O contrapeso é formado pela própria estrutura do veículo (combustão) ou pela
bateria (elétrica). A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada por peso
da carga, distância do centro de gravidade da carga (centro da carga) e altura de
elevação.
As Empilhadeira são divididas em 2 Grupos
Principais. Carga entre eixos e carga pós eixos.
Transpalete automotor com capacidade máxima de carga de
2.000kg com distância do centro da carga de 500mm.
800
500 600 700 90
0
1000
C(mm)
Q(kg) CAPACIDADE DE CARGA CENTRO DE CARGA
Quando a empilhadeira executa atividade de empilhamento e
desempilhamento, a capacidade do veículo deverá considerar a altura de
elevação necessária na operação.
3.1.2 – Estabilidade das empilhadeiras
Durante as operações de movimentação e de empilhamento o operador deverá
levar em consideração o princípio de Triângulo de Estabilidade e suas consequências
durante as movimentações.
A empilhadeira é montada sobre 3 ou 4 rodas, mas sustentada apenas em 3 pontos,
formando o chamado Triângulo de estabilidade. Os pontos de apoio dianteiro são os
pneus dianteiros e o eixo traseiro é articulado em apenas um ponto. O ponto localizado
no centro do triângulo é o centro de Gravidade da empilhadeira.
Se o centro de Gravidade do conjunto empilhadeira + carga estiver situado fora
desse triângulo, a empilhadeira tomba. As letras A, B e C formam o Centro de
Gravidade da Empilhadeira.
O operador deve definir a natureza da carga e os cuidados exigidos na
movimentação, devendo interpretar os símbolos de carga e de trânsito.
3.1.3 – Regras para carregamento, movimentação e empilhamento
Carregamento
O operador antes de começar o carregamento das cargas deve assegurar-se
de que o peso da carga não ultrapassa a capacidade da empilhadeira indicada na
ficha técnica. Assegurar-se que os paletes, caixa-paletes, etc. estejam em bom estado
e adequado as condições de movimentação e estocagem.
No momento do carregamento, verificar se as cargas estão bem equilibradas,
estáveis e, se for o caso, amarradas para evitar deslizamento ou tombamento.
Aproximar-se lentamente e de forma reta da carga. Introduzir lentamente os
garfos no palete. Elevar os garfos uns 15cm do solo e inclinar a torre para trás
imediatamente.
Em caso de carga com elevado comprimento, verificar se a carga pode cair dos
garfos.
Movimentação
Realizar o deslocamento com a carga até o local desejado, respeitando as
normas e regras de segurança que serão vistas na próxima unidade.
Empilhamento
Aproximar-se da pilha com a carga abaixada e inclinada para trás.
Reduzir a velocidade e parar na frente da pilha. Brecar e diminuir a inclinação para
trás até um ponto suficiente para manter a estabilidade da carga.
Elevar a carga até a altura desejada para o empilhamento, empilhadeira parada.
Quando a carga estiver longe do alto da pilha, dirigir para frente, se necessário,
para aproximar o veículo da pilha e brecar novamente. Avançar a carga, tomando
cuidado para não deslocar cargas das pilhas adjacentes;
Quando a carga estiver sobre a pilha, colocar o mastro na posição vertical e baixa-la;
Quando a carga estiver empilhada com segurança, baixar os garfos até soltá-
los do palete e recolhê-los. Nessa posição, a inclinação para frente pode ser útil, se
os garfos não estiverem afastados totalmente da pilha, o veículo deve ser
movimentado um pouco para trás;
Quando os garfos estiverem longe da pilha, brecar novamente se o veículo foi
movimentado e inclinar o mastro para trás e baixa-lo até pouco acima do chão, antes
de ir embora.
Desempilhamento
Parar na frente da pilha e brecar. Colocar o mastro na posição vertical.
Se necessário, ajustar a abertura dos garfos à largura da carga e assegurar-se
de que o peso da carga está dentro da capacidade do veículo.
Elevar os garfos até uma posição que permita a entrada no palete. Se
necessário, ajustar a verticalidade do mastro com a inclinação para frente prevista
pelo construtor.
Se necessário, dirigir para frente para aproximar o veículo da pilha, e brecar
novamente. Avançar o mastro para frente, sob a carga.
Levantar a carga até
ela se afastar da pilha e
inclinar cuidadosamente
para trás, o suficiente pra
estabilizar a carga.
Quando a carga estiver longe do alto da pilha, recolher o mastro. Quando
necessário, movimentar o veículo ligeiramente pra trás, afastando-o da pilha,
certificando-se de que o caminho está livre e tomando cuidado para não deslocar
cargas das pilhas adjacentes.
Baixar a carga cuidadosamente e
uniformemente até a posição correta de
percurso, inclinar para trás totalmente antes
de ir embora.
Não movimente a
empilhadeira com os
garfos elevados.
Final de atividades
Estacionar a máquina no local previsto ou assegure-se de não estar
bloqueando o tráfego (pedestre e outras máquinas). Tomar as seguintes medidas:
1. Abaixar os garfos ao solo;
2. Puxar a alavanca do travão de estacionamento completamente;
3. Retirar a chave do interruptor de arranque.
Ao estacionar numa ladeira assegurar-se de colocar calços nas rodas traseiras
e dianteiras.
Não estacionar a empilhadeira em cima de materiais combustíveis, tais como:
relva, papel ou óleo.
Ao deixar a máquina, abaixar as pontas dos garfos ao solo, parar o motor e
puxar o travão de estacionamento completamente. A aplicação do travão de
estacionamento é especialmente vital em um declive.
Ao estacionar em ruas, não bloquear o trafego. Deixar espaços para a
passagem e coloque sinais de advertência.
3.2 - Conclusão
Você observou que o planejamento das tarefas com a empilhadeira é
fundamental para a eficiência da operação? Pois bem, acostume-se a organizar seu
trabalho antes de iniciar a operação. Revise os procedimentos de movimentação, de
carga e descarga, de empilhamento de materiais. Isso é fundamental para a operação
correta do equipamento.
Avaliando seus conhecimentos
Marque com um X a única alternativa correta:
1) O equilíbrio frontal da empilhadeira é parecido com o equilíbrio de um
brinquedo. Que brinquedo é esse?
( ) Balanço
( ) Gangorra
( ) Escorregador
2) Onde está localizado o Ponto de Apoio que equilibra a empilhadeira?
( ) Nas rodas traseiras
( ) No Contrapeso
( ) Nas rodas dianteiras
3) A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada por:
( ) Peso da carga
( ) Distância do centro de gravidade da carga (centro da carga)
( ) Altura de Elevação
( ) Todas as respostas
Apresentação
Nesta unidade procuraremos tomar consciência das regras e normas de
segurança necessárias para se prevenir acidentes com a operação do equipamento.
Também trataremos da descrição e conhecimento dos principais equipamentos
de proteção individual utilizados pelo operador de empilhadeira.
Objetivos
Conhecer as regras de segurança para a operação do equipamento. Conhecer
os cuidados que se deve tomar para a prevenção de acidentes. Saber o que são e
para que servem os equipamentos de Proteção Individual (EPI’s).
Introdução
Além de conhecer perfeitamente as características de seu equipamento e seu
funcionamento, os operadores de empilhadeiras devem possuir todos os
conhecimentos necessários para prevenir os acidentes de trabalhos e aplicar
imprescindivelmente todas as regras de segurança em vigor.
4.1 – Regras, normas e equipamentos de segurança e prevenção de acidentes
4.1.1 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI
A utilização dos equipamentos de proteção individual – EPI é disciplinada pela
Norma Regulamentadora NR-6, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho, que exige
dos Empregadores e Empregados o cumprimento desse regulamento nas jornadas
de trabalho em que seja necessário.
Considera-se Equipamento de proteção Individual todo dispositivo de uso
individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinada a proteger a saúde e
integridade física do trabalhador, neutralizando a ação de certos acidentes que
poderiam causar lesões graves ao trabalhador.
Os EPI podem ser classificados em função da área protegida, diferenciando,
dessa forma, os equipamentos para proteção:
Da cabeça: especificamente para o crânio, para os órgãos da visão e audição.
Ex.: Capacete, protetor facial, óculos de segurança contra impacto, óculos para
soldador (solda a gás), máscara para soldador (solda elétrica), máscaras semi-faciais
contra poeira e gases tóxicos, protetor auditivo (tipo plugue e tipo concha);
Dos membros Superiores: proteção para as mãos e braços. EX.: luvas (raspa de
couro, de lona vinílica, de borracha especial para eletricidade), mangas de raspa de
couro, magotes de raspa de couro;
Dos membros Inferiores: sapatos de segurança (com ou sem biqueira de aço, com ou
sem palmilha, com solado antiderrapante), botas de segurança cano curto, botas de
segurança cano longo, perneiras de raspa de couro, perneiras especiais.
Guarda e Conservação dos EPI
O operador de empilhadeira deverá usar o EPI, verificar o seu estado de
conservação e realizar limpeza a cada final de jornada de trabalho.
4.1.2 – Equipamentos e dispositivos de segurança na empilhadeira
Os operadores deverão ter conhecimento de todos dispositivos e equipamentos
que devem apresentar as empilhadeiras e de sua utilização.
As empilhadeiras automotor, com operador a pé, devem possuir uma chave de
contato ou outro dispositivo impedindo a utilização da empilhadeira por pessoas não
autorizadas. Elas também podem dispor de um dispositivo de parada de emergência,
colocado na extremidade do timão ou de botão anti-esmagamento. Além de possuírem
proteção para-choque para proteção dos pés. As empilhadeiras de contrapeso devem
possuir protetor de operador (1) e protetor de carga (2). Devem ser equipadas de cinto
de segurança ou portinhas de segurança(3). Empilhadeira com posto de operador em
pé deve possuir proteções laterais do operador (4).
As empilhadeiras devem possuir sistema de aviso (buzina) e dependendo das
condições e funções, faróis dianteiros e traseiros para atividades noturnas, retrovisor
em caso de cabina fechada, extintor de incêndio, etc.
4.1.3 – Ato Inseguro e Condição Insegura
Os acidentes de trabalho podem acontecer por suas razões: Ato Inseguro e Condição
Insegura.
Ato Inseguro: É realizar um trabalho, desobedecendo as normas de segurança, o que
pode causar ou favorecer a ocorrência de um acidente. Os atos inseguros são a causa
da grande maioria dos acidentes de trabalho. Os mais comuns são: Falta de atenção,
manobra imprópria, desobediência aos procedimentos operacionais, cansaço, uso de
álcool e drogas, falta de conhecimento do equipamento.
Condição Insegura: A condição insegura é a que existe quando o empregado realiza
o seu trabalho num ambiente de risco, sem a necessária segurança para os
profissionais, os equipamentos e as instalações.
Estes riscos são chamados de riscos ocupacionais e quando não são controlados,
podem se transformar em perigos para o trabalhador. Os riscos ocupacionais podem
ser de três tipos:
Retrovisores
Faróis
Buzina
Contrapeso
Riscos de Local: São riscos existentes nas áreas de trabalho. Estes riscos podem se
transformar em perigos quando não são controlados. Ex.: trânsito de empilhadeira
com altura elevada de empilhamento, ressaltos no piso.
Riscos de Operação: São riscos na forma errada de realizar o seu trabalho. Ex.: dirigir
a empilhadeira em excesso de velocidade.
Riscos Ambientais: São riscos que estão presentes no ambiente de trabalho,
provocados por agentes agressivos e que com o passar do tempo podem afetar a
saúde. Esses riscos podem ser provocados por cinco tipos de agentes: físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.
Agentes Físicos: São os riscos causados por máquinas, equipamentos com defeitos
e outras condições do local de trabalho. Ex.: calor, frio, vibrações, ruídos, iluminação
deficiente, umidade. Senão forem prevenidos, podem prejudicar a saúde do
empregado, diminuindo sua capacidade de trabalho.
Agentes Químicos: Podem causar doenças por contato direto com o organismo, que
na grande maioria dos casos reagem de forma venosa ou tóxica. Ex.: produtos
perigosos em forma de gases, líquidos e sólidos.
Agentes Biológicos: Os agentes biológicos são pequenos micróbios como bactérias,
fungos, vírus e bacilos que contaminam e causam doenças. Podem provocar várias
doenças ocupacionais.
Agentes Ergonômicos: Os riscos são: trabalho físico intenso, levantamento e
transporte manual de peso, posturas incorretas, posições incomodas, jornada
excessivamente prolongada de trabalho. Se não prevenir-se contra esses riscos, o
trabalhador poderá sentir dores musculares, alterações do sono e problemas de
coluna, o que diminui o ritmo de trabalho.
Agentes Mecânicos: Quando as instalações elétricas são incorretas, as
consequências podem ser choque elétrico, queimadura, incêndio. Esses acidentes
podem ser fatais. Quando a iluminação do local de trabalho é inadequada, o
empregado pode sofrer um acidente ou ter um desgaste físico desnecessário. Se o
empregado usar o EPI inadequado ao trabalho, uma ferramenta defeituosa, ou operar
máquinas sem proteção, também há grandes possibilidades de acontecer um
acidente.
4.1.4 – REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA PARA OPERADOR DE EMPILHADEIRA
Regras gerais para todos os tipos de empilhadeiras:
 1. Sempre observar e respeitar a sinalização em vigor no estabelecimento;
 2. Manter os garfos abaixados (+/- 15 cm próximo do solo) quando em
movimento, para evitar que a carga incline em curvas ou paradas rápidas;
e manter a carga inclinada para trás, contra a empilhadeira. Nunca dirigir
com garfos elevados com ou sem cargas;
 3. Dirigir com prudência. Evitar brecar ou arrancar de forma brusca. A
empilhadeira pode tombar ou projetar a carga;
 4. Não fazer curvas em alta velocidade, a empilhadeira não tem
suspensão e pode capotar;
 5. Reduzir a velocidade nos pontos de riscos tais como: poços de elevadores,
portas, rampas, plataformas e trilhos e na aproximação de pedestres;
 6. Avaliar altura e largura para movimentação;
 7. Olhar sempre na direção do percurso e manter uma visão clara do caminho
à frente. Dirigir em marcha ré, observando a sinalização e o painel, quando
faltar visão de frente. Sempre verificar se a carga está segura, se está bem
presa, sem o risco de cair nas curvas. Tomar cuidado para que as cargas
cilíndricas e compridas não girem dos garfos;
 8. Ninguém deve permanecer ou passar sob os garfos mesmo que estejam sem
carga;
Jamais permitir passageiros nos garfos ou em qualquer outra parte da
empilhadeira; Ela só tem um assento, e é o do operador!
 10. É proibido utilizar empilhadeiras para transporte e elevação de pessoas e/ou
empurrar outra empilhadeira ou veículo;
 11. Mantenha os braços e as pernas dentro do compartimento do operador;
Principalmente ao operar em espaços apertados isso pode evitar sérios
acidentes;
 12. Jamais entrar numa plataforma de junção sem ter certeza que seja adequada
ao peso total em carga da empilhadeira, que o meio de transporte ao qual está
ligada, não pode se mover e que ela está instalada de forma adequada e segura.
PROCEDIMEMENTOS INDEVIDOS
4.1.5 – Capotamento ou tombamento das Empilhadeiras
Dentro das principais causas de falecimento de operador de empilhadeira, 50% dos
casos acontecem por capotamento das empilhadeiras. Em caso de capotamento, o
operador é ejetado da poltrona e fica preso e esmagado pela máquina. As principais
causas de tombamento são:
 Dirigir a empilhadeira com os garfos elevados, pois isso induz um deslocamento
do centro de gravidade do equipamento;
 Dirigir a empilhadeira com o mastro de garfos elevado, pois assim pode bater
numa estrutura alta do edifício e desequilibrar a máquina;
 Dirigir com excesso de velocidade;
 Para prevenir um capotamento o operador deve seguir regras e ter boa prática;
 Abordar as curvas com velocidade moderada;
 Evitar buracos ou obstáculos que possam desequilibrar a empilhadeira mesmo
sem carga;
 Usar o cinto de segurança;
 Circular com os garfos perto do chão (+/- 15 cm);
 Carregar e movimentar cargas adaptadas as características da máquina;
 Respeitar a sinalização;
 Abordar declive mantendo a carga sempre na direção de cima, colocando a
empilhadeira de ré nas descidas e para frente nas subidas;
 Manter sempre as portas da máquina fechada.
Atitudes em caso de capotamento:
Art. 158 da CLT: Cabe aos Empregados:
I- observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções
emanadas do empregador.
II- colaborar com as empresas na aplicação das leis sobre Segurança e Medicina do
Trabalho.
Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do
item II do artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
CONCLUSÃO
As normas de segurança e prevenção de acidentes não devem ser
desprezadas pelo operador de empilhadeira. São elas que evitam acidentes graves e
que podem até mesmo custar a vida do operador ou de outros trabalhadores.
Da mesma forma, os equipamentos de proteção individual são absolutamente
importantes na operação do equipamento. Leve em conta esses fatores antes de
iniciar os trabalhos com a empilhadeira.
Avaliando seus conhecimentos
Marque um X a única alternativa correta:
1) O que significa EPI?
A - ( ) Equipamentos Para Incêndio;
B - ( ) Equipamentos de Prevenção Incêndio;
C - ( ) Equipamento de Proteção Individual;
D - ( ) Equipamento a Prova de Impactos.
2) É considerado Ato Inseguro:
A - ( ) Manobra Imprópria;
B - ( ) Desobediência aos procedimentos operacionais;
C - ( ) Cansaço;
D - ( ) Uso de álcool e drogas;
E - ( ) Todas as respostas.
3) O tombamento lateral acontece por:
A - ( ) Excesso de velocidade em rampas;
B - ( ) Excesso de velocidade em lombadas;
C - ( ) Descuido com a elevação da carga;
D - ( ) Todas a s alternativas estão corretas.
SIMBOLOGIA DOS PRODUTOS
Produto frágil – Quebra ou amassa
Produto frágil – Cuidado para não derramar.
Qualquer um dos dois lados pode ficar
para cima.
Este lado para cima ou não pode ser tombada.
Cuidado para não molhar ou sensível a
umidade.
Uso de corrente para movimentação.
Proibido o içamento ou não admite o uso
de guincho.
Cuidado! Corrosivo
Sensível ao calor.
Proibido a exposição a raio solar.
Tóxico.
Centro de gravidade da carga.
Lados autorizados para
tomadas com garfos.
Altura permitida ou altura de porta.
SIMBOLOGIA DA MÁQUINA
Motor Hidráulico Transmissão ou
conversor
Óleo
Filtro
Temperatura
Travado Destravado Nível
Pressão Líquido de arrefecimento
Indicador de horas trabalhadas
(Horímetro)
FILTRO DE AR
DO MOTOR
Ar NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
NÍVEL DO LÍQUIDO DE
ARREFECIMENTO DO MOTOR
PRESSÃO DE ÓLEO
DO MOTOR
Temperatura do líquido
de arrefecimento do motor
FILTRO DE ÓLEO
DA TRANSMISSÃO
NEUTRALIZADOR
DA TRANSMISSÃO
PRESSÃO DE ÓLEO
DE FREIO
TEMPERATURA DO ÓLEO
DA TRANSMISSÃO
TEMPERATURA DO
ÓLEO HIDRÁULICO
FREIO APLICADO FREIO DESAPLICADO
PRESSÃO DE AR DO
FREIO DE SERVIÇO
FREIO DE
ESTACIONAMENTO
FREIO DE
RETARDO
LUZ DE AÇÃO
DO CMS
POSIÇÃO AVANTE POSIÇÃO A RÉ
SISTEMA ELÉTRICO
FUSÍVEL
MANUTENÇÃO
REQUERIDA
Este símbolo alerta sobre falhas na bateria que pode estar com
folga ou com terminais de partida, correia do alternador soltas
ou quebradas ou ainda, uma falha no alternador.
O que diz a NR11 e NR12 sobre o treinamento
para operadores de empilhadeiras?
As NR 11 e NR 12 são relativas ao treinamento para operadores de
empilhadeiras. Mas qual a importância da capacitação para a segurança do
trabalhador e o correto transporte de carga pelas empilhadeiras?
As Normas Regulamentadoras 11 e 12 indicam como é a condução segura de
máquinas e equipamentos. Os profissionais precisam ser bem instruídos para operar
máquinas como as empilhadeiras, para que preservem sua segurança nas rotinas
laborais. As normas possuem recomendações que evitam acidentes de trabalho e
fazem com que operadores consigam a melhor performance das máquinas.
Os procedimentos da NR 11 e da NR 12 recomendam que as empilhadeiras
sejam conduzidas através de uma direção segura. As capacitações devem fazer com
que operadores zelem pela segurança das outras pessoas, da sua própria, dos
equipamentos e instalações. Os operadores de empilhadeiras devem respeitar o
pedestre, as sinalizações, as demarcações de solo e, principalmente, os limites de
velocidade. Acompanhe!
Entenda as normas de segurança do trabalho
Implantadas pelo Ministério do Trabalho, as Normas Regulamentadoras (NRs)
são um conjunto de procedimentos que as empresas devem cumprir relacionados à
saúde e segurança nas rotinas de trabalho.
Há 35 Normas Regulamentadoras em vigência no país, que devem ser seguidas
por empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos de administração direta e
indireta que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT).
A observância e o cumprimento das NRs são de suma importância, visando
baixar o alto índice de acidentes nas empresas. As estatísticas apontam que o Brasil
é o quarto país do mundo em que mais trabalhadores se acidentam. A cada 48
segundos acontece um acidente e a cada 3h38 um empregado perde a vida em sua
jornada de trabalho.
Além disso, ser negligente em relação à saúde e segurança dos trabalhadores
pode abalar a reputação de uma organização. Descumprir normas de segurança pode
gerar multas exorbitantes às organizações, quantias elevadas em indenizações e
perda de credibilidade da empresa.
Conheça a função das empilhadeiras
Do conjunto de 35 Normas Regulamentadoras, duas se referem à condução de
máquinas e equipamentos. A Norma Regulamentadora 11 versa sobre o transporte,
movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. A NR 12 também discorre
sobre medidas para que a condução de máquinas como empilhadeiras seja feita de
maneira segura.
No tocante às empilhadeiras é importante observar alguns aspectos. Os
colaboradores que trabalham com essas máquinas lidam com um veículo de grande
utilidade na rotina de uma empresa. É importante que ele esteja bem treinado, pois
opera uma máquina de custo e manutenção elevados. As empilhadeiras transportam,
empilham e desempilham mercadorias e existem diversos modelos e capacidades de
carga disponíveis no mercado.
Nas fábricas e empresas, as empilhadeiras mais usadas são as de combustão em gás
de petróleo liquefeito (GLP) e as elétricas. Possuem capacidade de carga que vão de
1.000 kg a 16.000 kg, e de 2 até mais de 14 metros.
Saiba como se opera uma
empilhadeira com segurança
É de extrema importância que o operador seja treinado para que opere a
empilhadeira com segurança. Seguir os requisitos de segurança preserva a
integridade física do trabalhador e evita sobrecarga muscular e adoecimento da
coluna lombar.
De acordo com a NR11 e a NR 12, a operação de empilhadeira deve seguir
alguns protocolos, entre eles:
 O operador deve receber treinamento específico, dado pelo empregador
para que esteja habilitado a cumprir sua função;
 A capacitação deve ser ministrada por trabalhadores ou profissionais
qualificados para este fim, com supervisão de profissional legalmente
habilitado;
 Sempre que houver mudanças nas instalações, na operação das
máquinas e equipamentos e nas rotinas de trabalho, o operador deve passar
por um treinamento de reciclagem;
 Antes de iniciar a operação da empilhadeira, o operador deve verificar
as condições da máquina;
 Todas as máquinas devem possuir manuais fornecidos pelo fabricante ou
importador, contendo informações relativas à segurança em todas as fases de
utilização;
 O operador deve portar um cartão de identificação, com nome e fotografia, em
lugar visível;
 As empilhadeiras devem possuir sinal de advertência sonora (buzina);
 As máquinas devem ser frequentemente inspecionadas e se apresentarem
defeitos, como de freios, as peças devem ser imediatamente substituídas;
 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga
calculada para o piso da fábrica;
 O material armazenado deve ser disposto evitando obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio, saídas de emergência, etc;
 O operador deve obedecer todas as placas e avisos de segurança;
 O operador deve respeitar as faixas de segurança de pedestres.
Invista no treinamento do operador
Não existe uma carga horária legalmente definida para o treinamento do
operador de empilhadeira, no entanto, indicam-se 20 horas de formação. É importante
que a capacitação seja teórica e também prática, para que o trabalhador execute
manobras exigidas pelo equipamento.
Como se pode perceber, investir em segurança ocupacional é fundamental para
garantir estabilidade, crescimento e lucro para as organizações. Por isso, vale a pena
contar com uma consultoria para a implantação do sistema de saúde e segurança
ocupacional. A Verde Ghaia tem larga experiência no assunto e profissionais
habitados a oferecer cursos como o de operação de empilhadeiras.
Prevenir é sempre melhor do que remediar
As NR´s 11 e 12 determinam que é dever do empregador adotar medidas de uso
seguro de máquinas e equipamentos. Essas providências passam pela capacitação
do operador de empilhadeira, evitando que ele se envolva em acidentes ou adoeça.
Descuidar da saúde e segurança do trabalhador é impossível nos dias
atuais. Nenhuma empresa pode ignorar essa pauta. O treinamento para operadores
de empilhadeiras previne a ocorrência de acidentes, o pagamento de multas e a perda
de credibilidade. Sempre é melhor a precaução, pois um ambiente seguro, com
trabalhadores capacitados, estimula a produtividade e melhora o clima organizacional.
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Se quiser aprofundar mais sobre o assunto leia este outro artigo do blog: Como
realizar a avaliação de riscos de acidentes.
REFERÊNCIAS:
ALAMtec – PROJETOS, CURSOS E TREINAMENTOS E MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS. Apostila do Curso de Empilhadeira. Acesso em abril de 2019.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em:
http://www.abnt.org.br; Acesso em maio de 2007.
CONSULTORIA ISSO – O que diz a nr11 e nr12 sobre o treinamento para
operadores de empilhadeiras. Disponível em: https://www.consultoriaiso.org;
Acesso em 27/06/2019.
CROWMATEC. Normas de Segurança. Disponível em:
http://www.cromatec.com.br; Acesso em abril de 2007.
INTERNATIONAL PAPER DO BRASIL LTDA. Equipamentos de transporte
motorizados. Disponível em: http://internationalpaper.com.br; Acesso em abril
de 2007.
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Disponível em:
http//www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_11.asp; Acesso
em maio de 2007.
INSTITUT NATIONAL DE RECHERCHÉ ET DE SECURITÉ POUR LA PREVENTION
DES ACCIDENTS DU TRAVAIL ET DES MALADIES PROFESSIONNELLES.
http://www.inrs.fr/; Acesso em junho de 2007.
SEST SENAT. Manual do Operador de Empilhadeira Manaus – AM. Acesso em
fevereiro 2004.

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  • 2. ÍNDICE INTRODUÇÃO UNIDADE 1 - OPERADOR DE EMPILHADEIRA Introdução; 1.1 – Competências dos Operadores de Empilhadeira; 1.2 – Tipos e Características das empilhadeiras; 1.2.1 – Componentes das Empilhadeiras; Conclusão. UNIDADE 2 – SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Introdução; 2.1 Critérios para a seleção do equipamento de movimentação da carga; 2.1.1 – Função; 2.1.2 – Local e Ambiente; 2.1.3 – Ergonomia e condições de trabalho; 2.2 – Regras de preparação de movimentação de carga; Conclusão. UNIDADE 3 – PROCEDIMENTOS P/ ORGANIZAÇÃO DAS TAREFAS DE MOVIMENTAÇÃO DAS CARGAS Introdução; 3.1 – Procedimentos para a movimentação, empilhamento e desempilhamento das cargas; 3.1.1 – Capacidade de Carga; 3.1.2 – Estabilidade das empilhadeiras e interpretação dos símbolos; 3.1.3 – Regras para carregamento, movimentação e empilhamento; Conclusão. UNIDADE 4 – REGRAS DE SEGURANÇA E PREVENÇÃO DE ACIDENTES Introdução 4.1 – Regras, normas e equipamentos de segurança e prevenção de acidentes; 4.1.1 – Equipamentos de Proteção Individual; 4.1.2 – Equipamentos e dispositivos de segurança na empilhadeira; 4.1.3 – Ato Inseguro e Condição Insegura; 4.1.4 – Regras gerais de segurança para operador de empilhadeira; 4.1.5 – Capotamento ou tombamento das Empilhadeiras; Conclusão.
  • 3. UNIDADE 5 – MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E LEGISLAÇÃO Introdução; 5.1 – Formas de Intervenção; 5.1.1 – Verificações diárias; 5.2 – Características dos Instrumentos do Painel; 5.3 – Precauções para a manutenção; 5.4 – Normas e legislação vigente para o uso de equipamentos de movimentação Conclusão.
  • 5. Esta unidade do curso é destinada a apresentar as competências e as atividades atribuídas e realizadas por um operador de empilhadeira. Bem como para dar-lhe conhecimento acerca dos diversos tipos e das características das empilhadeiras existentes. Nessa unidade você será capaz de:  Identificar as competências necessárias para um operador de empilhadeira;  Relacionar as principais atividades desenvolvidas pelo profissional;  Conhecer os diferentes tipos de empilhadeira, suas características e suas funções. As competências e atividades dos operadores de empilhadeiras são definidas pela Classificação Brasileira de Ocupações – CBO. Segundo a CBO, nº 7822-20, é definida como operadores de equipamentos de movimentação de cargas, os profissionais que: A - Preparar Movimentações de Carga; B - Movimentar Carga; C - Organizar Ambiente de Trabalho; D - Organizar Carga; E - Realizar Manutenções Previstas em Equipamentos para Movimentação de Cargas; F - Trabalhar com Segurança.  7822-20 - Operador de empilhadeira - Motorista de empilhadeira, Operador de empilhadeira elétrica, Operador de máquina empilhadeira.
  • 6. 1.2 – Tipos e características das empilhadeiras Existem diferentes equipamentos utilizados na movimentação de carga. Podem-se distinguir os equipamentos de transporte de cargas com movimentação horizontal como transpaletes e paleteira manual ou motorizado e o tipo automotor de movimentações de cargas horizontal e vertical. Os equipamentos automotores podem também se classificados em função de energia:  Manual: a operação é feita manualmente;  Diesel: é a empilhadeira que mais polui o ambiente;  Gasolina: apresenta menor poluição que a anterior;  Gás: polui menos que as duas anteriores, por se mais perfeita a queima do combustível;  Eletricidade: não apresenta poluição por não haver combustão. Por essa razão é mais usada nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaços confinados. E devido à grande diversificação de cargas que podem ser transportadas, existem diversos fabricantes. Os mais comuns são:
  • 7. TORRE DE ELEVAÇÃO OU COLUNA VOLANTE GARFOS PEDAIS CARCAÇA OU CHASSIS PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA EMPILHADEIRA DE CONTRAPESO ALAVANCAS DE COMANDO 1.2.1 – COMPONENTES DAS EMPILHADEIRAS COMPONENTES DO PAINEL Manômetro de pressão do óleo Marcador de combustível Amperímetro Horímetro Marcador de Temperatura Afogador Lâmpada-piloto do óleo VISTA DO PAINEL DE CONTROLE DE UMA EMPILHADEIRA
  • 8. VERIFICAÇÃO DIÁRIA VÁLVULA DE PREENCHIMENTO NÍVEL DO GLP FREIO DE ESTACIONAMENTO SISTEMAS DE COMANDO DE ELEVAÇÃO
  • 9. Tipos e Definições de Empilhadeiras - Empilhadeiras Frontais a Contrapeso: São as que mais se adaptam a pisos irregulares. Cargas pesadas percursos longos e serviço externo. Podem ser movidas a bateria elétrica, gasolina, gás ou diesel. As empilhadeiras são comumente classificadas em função de suas características e utilização. Na tabela seguinte encontram-se os principais tipos de empilhadeiras utilizadas em movimentação de carga:
  • 10. - Empilhadeiras selecionadora de pedidos: Posicionam o operador numa plataforma elevatória junto aos garfos. O próprio operador estoca / seleciona os itens. - Empilhadeiras pantográficas: Operam em corredores estreitos. Algumas são equipadas com mecanismo pantográfico duplo que alcança a segunda profundidade da estrutura porta-paletes.
  • 11. - Empilhadeiras (articuladas) Trilaterais: São projetadas para estocar cargas unitizadas em corredores muito estreitos. O mastro ou os garfos são rotatórios para permitir empilhar sem manobras. - Empilhadeiras Trilaterais Selecionadores de Pedidos: São capazes de erguer o operador ao mesmo nível da carga. Estes veículos são capazes de estocar cargas unitizadas em corredores estreitos de ambos os lados.
  • 12. - Empilhadeiras Laterais: Movimentam cargas compridas em distâncias curtas e médias. Podem ser movidas a energia elétrica ou combustão interna e são empregadas em ambientes fechados e abertos. - Empilhadeiras de Deslocamento Manual: A elevação pode ser operada manualmente ou por bateria elétrica. O deslocamento horizontal é sempre manual.
  • 13. - Empilhadeiras para Contêiner: São utilizadas para empilhamento, carga e descarga de contêineres de veículos de transporte em terminais de contêineres. Tipos e Definições - Empilhadeiras para Contêiner: Veículos auto propelidos com estabilidade proporcionada por apoios (patolas) sobre rodas que se projetam a frente do mastro (por isso é também chamada de empilhadeiras com carga subapoiada). Encontra-se em modelos motorizados ou de deslocamento manual. São movidas à energia elétrica com bateria tracionária.
  • 14. AVALIANDO SEU CONHECIMENTO Marque com um “X” a única alternativa correta 1) Empilhadeira que mais polui o meio ambiente é? A - ( ) Diesel; B - ( ) Gasolina; C - ( ) Gás; D - ( ) Eletricidade. 2) Para que serve a empilhadeira? A - ( ) Transportar e armazenar materiais? B - ( ) Transportar materiais e pessoas; C - ( ) Transportar matérias a longas distâncias; D - ( ) Transportar, carregar e descarregar em via pública. 3) Qual o dispositivo empregado na movimentação de materiais, no sentido vertical, que pode ser inclinado para frente e para trás? A - ( ) Diferencial; B - ( ) Garfos; C - ( ) Torre ou Coluna de Elevação; D - ( ) Patolas Pantográficas com Diferencial.
  • 15. Seleção de Equipamentos de Movimentação de Cargas. UNIDADE 2
  • 16. Nesta unidade do curso, serão apresentados os procedimentos de escolha e de seleção de equipamentos de movimentação de cargas, além de descrever os principais acessórios que podem ser utilizados para movimentação de cargas específicas. Nessa unidade você será capaz de:  Aprender a selecionar os equipamentos certos para a movimentação de cargas;  Conhecer os diferentes tipos de cargas e os equipamentos apropriados para movimentar cada uma delas;  Conhecer as atividades que cada operador deve efetuar no início de cada turno. INTRODUÇÃO: A escolha da empilhadeira para a movimentação de carga segue alguns critérios devem específicos. Os operadores devem conhece-los para poder avaliar qual é o melhor equipamento a ser utilizado. 2.1 – Critérios para seleção do equipamento de movimentação de carga. Os critérios podem ser classificados da seguinte maneira:  Função;  Local e ambiente;  Ergonomia e condições de trabalho; (características dos equipamentos) 2.1.1 – Função A seleção de uma empilhadeira deve ser para atender as funções que este equipamento deverá realizar observando o tipo da carga, a natureza das operações, a distância a percorrer e a frequência das operações. Tipos de Carga: A perfeita operação de um equipamento de movimentação de carga está intimamente ligada ao conhecimento do tipo de carga. Portanto, é necessário analisar cuidadosamente todos os parâmetros relativos ao tipo de material manuseado. Cada tipo de carga necessita de um tipo de movimentação mais apropriada. Basicamente, existem quatro tipos de cargas.
  • 17.  GRANEL: São as cargas transportadas em grandes quantidades, sem embalagens contidas apenas pela carroceria do veículo transportador. Necessita de adaptação de equipamentos específicos;  EMBALADA: São as cargas colocadas em caixas, sacos, feixes, fardos e ainda outros tipos;  DIVERSAS: São as cargas transportadas sem embalagens, e algumas vezes de forma individual;  ESPECIAIS: São as cargas que, por alguma característica própria, exigem cuidados com higiene, poluição, manuseio, sinalização (placas e etiquetas especiais) e embalagem. O seu transporte deve ser realizado em veículos especialmente preparados para este fim. Tipos de Carga:  Granel;  Embalada;  Diversas;  Especiais;
  • 18. CARGAS DIVERSAS: São as cargas transportadas sem embalagens, e algumas vezes de forma individual. ESPECIAIS: São as cargas que, por alguma característica própria, exigem cuidados com higiene, poluição, manuseio, sinalização (placas e etiquetas especiais) e embalagem. O seu transporte deve ser realizado em veículos especialmente preparados para este fim.
  • 19. O operador de empilhadeira trabalha com cargas embaladas, diversas e especiais. A movimentação de cargas com auxílio de empilhadeira é feita de três formas principais: Carga Embalada: É o material normalmente colocado em caixa, saco, tambor, feixe, etc., movimentado individualmente ou no interior de gaiolas, caçambas. Carga Paletizada (Paletes ou Estrados): Os paletes são estrados de madeira ou de plástico, onde se arruma a carga. Eles têm aberturas para colocação do garfo das empilhadeiras. De duas Entradas: Os paletes de duas entradas tem abertura para colocação do garfo em direções opostas, limitando o acesso à carga, pela empilhadeira.  São os mais usados no Brasil. De quatro Entradas: Os paletes de quatro entradas tem abertura nos quatro lados, podendo o garfo ser colocado em qualquer direção.  Estes paletes facilitam a movimentação da carga em áreas estreitas. Leve ou Deixe:  Este tipo de palete tem aberturas na parte superior e inferior.
  • 20. Contêiner: É uma caixa fechada de aço ou alumínio. É a forma de unitização de cargas mais utilizadas atualmente. Unitização de cargas é reunir em um só volume. 2.1.2 – Local e Ambiente Solo (a seleção de empilhadeira deve considerar a estrutura do solo): Solo Preparado: para uso das empilhadeiras sem riscos, ausência de buracos; Obstáculos: uso de empilhadeira com sistema de pneumático ou pneu maciço; Estabilizado: empilhadeira com pneu maciço ou pneumático; Não estabilizado: externo, empilhadeira adequada a qualquer tipo de terreno com pneus de largo diâmetro. Declive: Assegurar que a empilhadeira escolhida tem capacidade de transitar com os declives presentes no local é suficiente para passar a quebra de declive. Levar em conta a frequência de passagem da rampa. Verificar se os freios de serviços e de estacionamento são capazes de segurar a empilhadeira carregada. Gabarito de passagem A largura da empilhadeira e/ou da carga deve estar compatível com a largura dos corredores ou das portas. Pode ser considerado o seguinte:  Circulação em sentido único: Largura do equipamento ou da carga aumentado de um metro.  Circulação nos dois sentidos: considerar duas vezes a largura do equipamento utilizado mais 1,40m.  Altura de elevação: a altura de elevação de estocagem e o limite de altura das instalações determinam a escolha da empilhadeira.  Carregamento e descarregamento de caminhões: Verificar a resistência do solo dos veículos com a capacidade total de carga da empilhadeira.  A escolha de empilhadeira a combustão depende da capacidade de ventilação dos locais de trabalho.
  • 21.  Este tipo de empilhadeira não deverá ser utilizado caso a areação não tenha capacidade de eliminação suficiente dos gases nocivos produzidos.  Nesse caso, optar por empilhadeira elétrica. Ruídos:  Na seleção de uma empilhadeira, observar se o barulho do equipamento não ultrapassa o limite do tolerável. Luminosidade:  Em caso de locais escuros ou com baixa luminosidades, utilizar empilhadeiras equipadas de dispositivo de iluminação. Trabalho em ambiente especial:  Utilizar empilhadeira equipada com os equipamentos necessários de segurança ou de proteção contra riscos determinados: atmosfera explosiva, permanente, potencial, frio, partículas tóxicas, condições climáticas, etc. 2.1.3 – Ergonomia e condições de trabalho As condições ergonômicas e de segurança devem orientar a seleção da empilhadeira. Essas características devem ser avaliadas e definidas pelo empresário atendendo a legislação em vigor. 2.2 – Regras de preparação de movimentação de carga Antes de iniciar as atividades de movimentação e empilhamento, o operador deve seguir regras no início de cada turno. Sejam elas:  Equipar-se dos equipamentos de proteção individuais necessários às atividades a realizar (luvas, sapatos, proteções auditivas, etc.)  Pegar a chave de contato ou outro sistema permitindo a ignição da empilhadeira;  Tomar conhecimento das instruções de trabalho e inspecionar sempre toda a área ao redor da empilhadeira antes de movimentá-la;  Verificar as condições do local de trabalho (estado do solo, estabilidade das áreas de estocagem, etc.)  Consultar a ficha de manutenção do veículo para verificar que os consertos necessários foram realizados;  Efetuar as verificações diárias de início de atividade:  Aplicar o freio de estacionamento;  Verificar os conectores da bateria e o nível de água;
  • 22.  Verificar se os garfos estão em perfeitas condições;  Verificar nível de óleos, água, combustível;  Verificar se as rodas estão em perfeitas condições (banda, pneumáticos);  Verificar o bom funcionamento da buzina, luzes (faróis, sinaleiros);  Verificar os controles, procurar por folgas; Efetuar as verificações diárias de início de atividade:  Ligar a chave da partida;  Verificar o medidor de carga da bateria e o nível de eletrólito;  Experimentar o conjunto de elevação;  Movimentar-se para frente e para trás;  Experimentar o freio de estacionamento;  Experimentar o freio de pé;  Verificar vazamentos das conexões do sistema hidráulico. Todas as anomalias observadas deverão ser registradas nas fichas de manutenção da empilhadeira. Não deixar ferramentas ou outros equipamentos sobre empilhadeiras. Manter desobstruído o acesso para os pedais e, para maior segurança, nunca operar com os pés e mãos molhados ou sujos de óleo ou graxa. 2.3 – Conclusão A seleção da empilhadeira deve ser realizada em função dos materiais manuseados ou transportados, do tipo de terreno ou de piso em que ela vai operar e do ambiente de trabalho (local fechado, ventilado, aberto, etc.). Também deve ser observada a função que o equipamento terá na movimentação horizontal, vertical, lateral, etc. A análise conjunta desses fatores é que definirá a escolha do melhor equipamento.
  • 23. AVALIANDO SEUS CONHECIMENTOS Assinale com X a alternativa correta: 1) Existem os seguintes tipos de carga: A - ( ) Granel e embalada; B - ( ) Granel, embalada e diversas; C - ( ) Granel, embalada, diversas e especiais; D - ( ) Todas as respostas. 2) Existem os seguintes tipos de paletes: A - ( ) De duas entradas e leve ou deixe; B - ( ) De duas e quatro entradas; C - ( ) de duas entradas, quatro entradas e leve ou deixe; D - ( ) Todas as respostas. 3) Na seleção de uma empilhadeira, deve-se prestar atenção a: A - ( ) Tipos de carga; B - ( ) Distâncias a percorrer; C - ( ) Altura de elevação; D - ( ) Todas as respostas.
  • 24. Procedimentos para organização das tarefas de movimentação das cargas. UNIDADE 3
  • 25. Apresentação Nesta unidade trataremos dos procedimentos necessários para o planejamento e a organização das tarefas de movimentação de cargas, de empilhamento e desempilhamento. São essas as principais atividades realizadas pelo operador no manuseio do equipamento e, portanto, elas devem ser bem planejadas para que a operação seja eficiente e sem riscos para a segurança dos trabalhadores e do próprio operador. - Objetivos Conhecer os procedimentos para a realização do empilhamento, da movimentação e do desempilhamento. Aprender o que deve ser feito no início e ao final do ciclo de atividades com a empilhadeira. - Introdução Os procedimentos para a realização das tarefas de empilhamento, desempilhamento e movimentação de cargas com as empilhadeiras são de vital importância para eficiência e a segurança das operações. A organização e o planejamento das atividades contribuem para um uso adequado do equipamento, alongando a vida útil do equipamento. Esses procedimentos e cuidados são descritos a seguir. 3.1 – Procedimentos para a movimentação, empilhamento e desempilhamento das cargas. 3.1.1 – Capacidade de carga Primeiro lugar o operador deve ter conhecimento do tipo de carga e de suas especificidades. Deve identificar a capacidade de sua empilhadeira e do peso da carga a movimentar. A capacidade é identificada através da leitura da placa de capacidade do veículo, considerando a distância do centro de gravidade da carga (centro da carga), o peso da carga e a altura máxima de elevação. Portanto, deve-se ter conhecimento dos princípios de funcionamento de uma empilhadeira. A empilhadeira é constituída de maneira tal, que o seu princípio de operação é o mesmo de umas “gangorra” onde a carga colocada dos garfos é equilibrada pelo peso da máquina. O centro de rotação ou o apoio da gangorra é o centro das rodas dianteiras.
  • 26. O contrapeso é formado pela própria estrutura do veículo (combustão) ou pela bateria (elétrica). A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada por peso da carga, distância do centro de gravidade da carga (centro da carga) e altura de elevação.
  • 27. As Empilhadeira são divididas em 2 Grupos Principais. Carga entre eixos e carga pós eixos.
  • 28. Transpalete automotor com capacidade máxima de carga de 2.000kg com distância do centro da carga de 500mm. 800 500 600 700 90 0 1000 C(mm) Q(kg) CAPACIDADE DE CARGA CENTRO DE CARGA
  • 29. Quando a empilhadeira executa atividade de empilhamento e desempilhamento, a capacidade do veículo deverá considerar a altura de elevação necessária na operação. 3.1.2 – Estabilidade das empilhadeiras Durante as operações de movimentação e de empilhamento o operador deverá levar em consideração o princípio de Triângulo de Estabilidade e suas consequências durante as movimentações. A empilhadeira é montada sobre 3 ou 4 rodas, mas sustentada apenas em 3 pontos, formando o chamado Triângulo de estabilidade. Os pontos de apoio dianteiro são os pneus dianteiros e o eixo traseiro é articulado em apenas um ponto. O ponto localizado no centro do triângulo é o centro de Gravidade da empilhadeira.
  • 30. Se o centro de Gravidade do conjunto empilhadeira + carga estiver situado fora desse triângulo, a empilhadeira tomba. As letras A, B e C formam o Centro de Gravidade da Empilhadeira. O operador deve definir a natureza da carga e os cuidados exigidos na movimentação, devendo interpretar os símbolos de carga e de trânsito.
  • 31.
  • 32. 3.1.3 – Regras para carregamento, movimentação e empilhamento Carregamento O operador antes de começar o carregamento das cargas deve assegurar-se de que o peso da carga não ultrapassa a capacidade da empilhadeira indicada na ficha técnica. Assegurar-se que os paletes, caixa-paletes, etc. estejam em bom estado e adequado as condições de movimentação e estocagem. No momento do carregamento, verificar se as cargas estão bem equilibradas, estáveis e, se for o caso, amarradas para evitar deslizamento ou tombamento. Aproximar-se lentamente e de forma reta da carga. Introduzir lentamente os garfos no palete. Elevar os garfos uns 15cm do solo e inclinar a torre para trás imediatamente. Em caso de carga com elevado comprimento, verificar se a carga pode cair dos garfos. Movimentação Realizar o deslocamento com a carga até o local desejado, respeitando as normas e regras de segurança que serão vistas na próxima unidade. Empilhamento Aproximar-se da pilha com a carga abaixada e inclinada para trás. Reduzir a velocidade e parar na frente da pilha. Brecar e diminuir a inclinação para trás até um ponto suficiente para manter a estabilidade da carga.
  • 33. Elevar a carga até a altura desejada para o empilhamento, empilhadeira parada. Quando a carga estiver longe do alto da pilha, dirigir para frente, se necessário, para aproximar o veículo da pilha e brecar novamente. Avançar a carga, tomando cuidado para não deslocar cargas das pilhas adjacentes; Quando a carga estiver sobre a pilha, colocar o mastro na posição vertical e baixa-la;
  • 34. Quando a carga estiver empilhada com segurança, baixar os garfos até soltá- los do palete e recolhê-los. Nessa posição, a inclinação para frente pode ser útil, se os garfos não estiverem afastados totalmente da pilha, o veículo deve ser movimentado um pouco para trás; Quando os garfos estiverem longe da pilha, brecar novamente se o veículo foi movimentado e inclinar o mastro para trás e baixa-lo até pouco acima do chão, antes de ir embora.
  • 35. Desempilhamento Parar na frente da pilha e brecar. Colocar o mastro na posição vertical. Se necessário, ajustar a abertura dos garfos à largura da carga e assegurar-se de que o peso da carga está dentro da capacidade do veículo. Elevar os garfos até uma posição que permita a entrada no palete. Se necessário, ajustar a verticalidade do mastro com a inclinação para frente prevista pelo construtor.
  • 36. Se necessário, dirigir para frente para aproximar o veículo da pilha, e brecar novamente. Avançar o mastro para frente, sob a carga. Levantar a carga até ela se afastar da pilha e inclinar cuidadosamente para trás, o suficiente pra estabilizar a carga. Quando a carga estiver longe do alto da pilha, recolher o mastro. Quando necessário, movimentar o veículo ligeiramente pra trás, afastando-o da pilha, certificando-se de que o caminho está livre e tomando cuidado para não deslocar cargas das pilhas adjacentes. Baixar a carga cuidadosamente e uniformemente até a posição correta de percurso, inclinar para trás totalmente antes de ir embora. Não movimente a empilhadeira com os garfos elevados.
  • 37. Final de atividades Estacionar a máquina no local previsto ou assegure-se de não estar bloqueando o tráfego (pedestre e outras máquinas). Tomar as seguintes medidas: 1. Abaixar os garfos ao solo; 2. Puxar a alavanca do travão de estacionamento completamente; 3. Retirar a chave do interruptor de arranque. Ao estacionar numa ladeira assegurar-se de colocar calços nas rodas traseiras e dianteiras. Não estacionar a empilhadeira em cima de materiais combustíveis, tais como: relva, papel ou óleo. Ao deixar a máquina, abaixar as pontas dos garfos ao solo, parar o motor e puxar o travão de estacionamento completamente. A aplicação do travão de estacionamento é especialmente vital em um declive. Ao estacionar em ruas, não bloquear o trafego. Deixar espaços para a passagem e coloque sinais de advertência. 3.2 - Conclusão Você observou que o planejamento das tarefas com a empilhadeira é fundamental para a eficiência da operação? Pois bem, acostume-se a organizar seu trabalho antes de iniciar a operação. Revise os procedimentos de movimentação, de carga e descarga, de empilhamento de materiais. Isso é fundamental para a operação correta do equipamento.
  • 38. Avaliando seus conhecimentos Marque com um X a única alternativa correta: 1) O equilíbrio frontal da empilhadeira é parecido com o equilíbrio de um brinquedo. Que brinquedo é esse? ( ) Balanço ( ) Gangorra ( ) Escorregador 2) Onde está localizado o Ponto de Apoio que equilibra a empilhadeira? ( ) Nas rodas traseiras ( ) No Contrapeso ( ) Nas rodas dianteiras 3) A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada por: ( ) Peso da carga ( ) Distância do centro de gravidade da carga (centro da carga) ( ) Altura de Elevação ( ) Todas as respostas
  • 39. Apresentação Nesta unidade procuraremos tomar consciência das regras e normas de segurança necessárias para se prevenir acidentes com a operação do equipamento. Também trataremos da descrição e conhecimento dos principais equipamentos de proteção individual utilizados pelo operador de empilhadeira. Objetivos Conhecer as regras de segurança para a operação do equipamento. Conhecer os cuidados que se deve tomar para a prevenção de acidentes. Saber o que são e para que servem os equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). Introdução Além de conhecer perfeitamente as características de seu equipamento e seu funcionamento, os operadores de empilhadeiras devem possuir todos os conhecimentos necessários para prevenir os acidentes de trabalhos e aplicar imprescindivelmente todas as regras de segurança em vigor. 4.1 – Regras, normas e equipamentos de segurança e prevenção de acidentes 4.1.1 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI A utilização dos equipamentos de proteção individual – EPI é disciplinada pela Norma Regulamentadora NR-6, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho, que exige dos Empregadores e Empregados o cumprimento desse regulamento nas jornadas de trabalho em que seja necessário. Considera-se Equipamento de proteção Individual todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinada a proteger a saúde e integridade física do trabalhador, neutralizando a ação de certos acidentes que poderiam causar lesões graves ao trabalhador. Os EPI podem ser classificados em função da área protegida, diferenciando, dessa forma, os equipamentos para proteção: Da cabeça: especificamente para o crânio, para os órgãos da visão e audição. Ex.: Capacete, protetor facial, óculos de segurança contra impacto, óculos para soldador (solda a gás), máscara para soldador (solda elétrica), máscaras semi-faciais contra poeira e gases tóxicos, protetor auditivo (tipo plugue e tipo concha); Dos membros Superiores: proteção para as mãos e braços. EX.: luvas (raspa de couro, de lona vinílica, de borracha especial para eletricidade), mangas de raspa de couro, magotes de raspa de couro;
  • 40. Dos membros Inferiores: sapatos de segurança (com ou sem biqueira de aço, com ou sem palmilha, com solado antiderrapante), botas de segurança cano curto, botas de segurança cano longo, perneiras de raspa de couro, perneiras especiais. Guarda e Conservação dos EPI O operador de empilhadeira deverá usar o EPI, verificar o seu estado de conservação e realizar limpeza a cada final de jornada de trabalho. 4.1.2 – Equipamentos e dispositivos de segurança na empilhadeira Os operadores deverão ter conhecimento de todos dispositivos e equipamentos que devem apresentar as empilhadeiras e de sua utilização. As empilhadeiras automotor, com operador a pé, devem possuir uma chave de contato ou outro dispositivo impedindo a utilização da empilhadeira por pessoas não autorizadas. Elas também podem dispor de um dispositivo de parada de emergência, colocado na extremidade do timão ou de botão anti-esmagamento. Além de possuírem proteção para-choque para proteção dos pés. As empilhadeiras de contrapeso devem possuir protetor de operador (1) e protetor de carga (2). Devem ser equipadas de cinto de segurança ou portinhas de segurança(3). Empilhadeira com posto de operador em pé deve possuir proteções laterais do operador (4).
  • 41. As empilhadeiras devem possuir sistema de aviso (buzina) e dependendo das condições e funções, faróis dianteiros e traseiros para atividades noturnas, retrovisor em caso de cabina fechada, extintor de incêndio, etc. 4.1.3 – Ato Inseguro e Condição Insegura Os acidentes de trabalho podem acontecer por suas razões: Ato Inseguro e Condição Insegura. Ato Inseguro: É realizar um trabalho, desobedecendo as normas de segurança, o que pode causar ou favorecer a ocorrência de um acidente. Os atos inseguros são a causa da grande maioria dos acidentes de trabalho. Os mais comuns são: Falta de atenção, manobra imprópria, desobediência aos procedimentos operacionais, cansaço, uso de álcool e drogas, falta de conhecimento do equipamento. Condição Insegura: A condição insegura é a que existe quando o empregado realiza o seu trabalho num ambiente de risco, sem a necessária segurança para os profissionais, os equipamentos e as instalações. Estes riscos são chamados de riscos ocupacionais e quando não são controlados, podem se transformar em perigos para o trabalhador. Os riscos ocupacionais podem ser de três tipos: Retrovisores Faróis Buzina Contrapeso
  • 42. Riscos de Local: São riscos existentes nas áreas de trabalho. Estes riscos podem se transformar em perigos quando não são controlados. Ex.: trânsito de empilhadeira com altura elevada de empilhamento, ressaltos no piso. Riscos de Operação: São riscos na forma errada de realizar o seu trabalho. Ex.: dirigir a empilhadeira em excesso de velocidade. Riscos Ambientais: São riscos que estão presentes no ambiente de trabalho, provocados por agentes agressivos e que com o passar do tempo podem afetar a saúde. Esses riscos podem ser provocados por cinco tipos de agentes: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos. Agentes Físicos: São os riscos causados por máquinas, equipamentos com defeitos e outras condições do local de trabalho. Ex.: calor, frio, vibrações, ruídos, iluminação deficiente, umidade. Senão forem prevenidos, podem prejudicar a saúde do empregado, diminuindo sua capacidade de trabalho. Agentes Químicos: Podem causar doenças por contato direto com o organismo, que na grande maioria dos casos reagem de forma venosa ou tóxica. Ex.: produtos perigosos em forma de gases, líquidos e sólidos. Agentes Biológicos: Os agentes biológicos são pequenos micróbios como bactérias, fungos, vírus e bacilos que contaminam e causam doenças. Podem provocar várias doenças ocupacionais. Agentes Ergonômicos: Os riscos são: trabalho físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, posturas incorretas, posições incomodas, jornada excessivamente prolongada de trabalho. Se não prevenir-se contra esses riscos, o trabalhador poderá sentir dores musculares, alterações do sono e problemas de coluna, o que diminui o ritmo de trabalho. Agentes Mecânicos: Quando as instalações elétricas são incorretas, as consequências podem ser choque elétrico, queimadura, incêndio. Esses acidentes podem ser fatais. Quando a iluminação do local de trabalho é inadequada, o empregado pode sofrer um acidente ou ter um desgaste físico desnecessário. Se o empregado usar o EPI inadequado ao trabalho, uma ferramenta defeituosa, ou operar máquinas sem proteção, também há grandes possibilidades de acontecer um acidente.
  • 43. 4.1.4 – REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA PARA OPERADOR DE EMPILHADEIRA Regras gerais para todos os tipos de empilhadeiras:  1. Sempre observar e respeitar a sinalização em vigor no estabelecimento;  2. Manter os garfos abaixados (+/- 15 cm próximo do solo) quando em movimento, para evitar que a carga incline em curvas ou paradas rápidas; e manter a carga inclinada para trás, contra a empilhadeira. Nunca dirigir com garfos elevados com ou sem cargas;  3. Dirigir com prudência. Evitar brecar ou arrancar de forma brusca. A empilhadeira pode tombar ou projetar a carga;  4. Não fazer curvas em alta velocidade, a empilhadeira não tem suspensão e pode capotar;  5. Reduzir a velocidade nos pontos de riscos tais como: poços de elevadores, portas, rampas, plataformas e trilhos e na aproximação de pedestres;  6. Avaliar altura e largura para movimentação;  7. Olhar sempre na direção do percurso e manter uma visão clara do caminho à frente. Dirigir em marcha ré, observando a sinalização e o painel, quando faltar visão de frente. Sempre verificar se a carga está segura, se está bem presa, sem o risco de cair nas curvas. Tomar cuidado para que as cargas cilíndricas e compridas não girem dos garfos;
  • 44.  8. Ninguém deve permanecer ou passar sob os garfos mesmo que estejam sem carga; Jamais permitir passageiros nos garfos ou em qualquer outra parte da empilhadeira; Ela só tem um assento, e é o do operador!  10. É proibido utilizar empilhadeiras para transporte e elevação de pessoas e/ou empurrar outra empilhadeira ou veículo;  11. Mantenha os braços e as pernas dentro do compartimento do operador; Principalmente ao operar em espaços apertados isso pode evitar sérios acidentes;  12. Jamais entrar numa plataforma de junção sem ter certeza que seja adequada ao peso total em carga da empilhadeira, que o meio de transporte ao qual está ligada, não pode se mover e que ela está instalada de forma adequada e segura. PROCEDIMEMENTOS INDEVIDOS
  • 45. 4.1.5 – Capotamento ou tombamento das Empilhadeiras Dentro das principais causas de falecimento de operador de empilhadeira, 50% dos casos acontecem por capotamento das empilhadeiras. Em caso de capotamento, o operador é ejetado da poltrona e fica preso e esmagado pela máquina. As principais causas de tombamento são:  Dirigir a empilhadeira com os garfos elevados, pois isso induz um deslocamento do centro de gravidade do equipamento;  Dirigir a empilhadeira com o mastro de garfos elevado, pois assim pode bater numa estrutura alta do edifício e desequilibrar a máquina;  Dirigir com excesso de velocidade;  Para prevenir um capotamento o operador deve seguir regras e ter boa prática;  Abordar as curvas com velocidade moderada;  Evitar buracos ou obstáculos que possam desequilibrar a empilhadeira mesmo sem carga;  Usar o cinto de segurança;  Circular com os garfos perto do chão (+/- 15 cm);  Carregar e movimentar cargas adaptadas as características da máquina;  Respeitar a sinalização;  Abordar declive mantendo a carga sempre na direção de cima, colocando a empilhadeira de ré nas descidas e para frente nas subidas;  Manter sempre as portas da máquina fechada. Atitudes em caso de capotamento:
  • 46. Art. 158 da CLT: Cabe aos Empregados: I- observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções emanadas do empregador. II- colaborar com as empresas na aplicação das leis sobre Segurança e Medicina do Trabalho. Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. CONCLUSÃO As normas de segurança e prevenção de acidentes não devem ser desprezadas pelo operador de empilhadeira. São elas que evitam acidentes graves e que podem até mesmo custar a vida do operador ou de outros trabalhadores. Da mesma forma, os equipamentos de proteção individual são absolutamente importantes na operação do equipamento. Leve em conta esses fatores antes de iniciar os trabalhos com a empilhadeira.
  • 47. Avaliando seus conhecimentos Marque um X a única alternativa correta: 1) O que significa EPI? A - ( ) Equipamentos Para Incêndio; B - ( ) Equipamentos de Prevenção Incêndio; C - ( ) Equipamento de Proteção Individual; D - ( ) Equipamento a Prova de Impactos. 2) É considerado Ato Inseguro: A - ( ) Manobra Imprópria; B - ( ) Desobediência aos procedimentos operacionais; C - ( ) Cansaço; D - ( ) Uso de álcool e drogas; E - ( ) Todas as respostas. 3) O tombamento lateral acontece por: A - ( ) Excesso de velocidade em rampas; B - ( ) Excesso de velocidade em lombadas; C - ( ) Descuido com a elevação da carga; D - ( ) Todas a s alternativas estão corretas.
  • 48. SIMBOLOGIA DOS PRODUTOS Produto frágil – Quebra ou amassa Produto frágil – Cuidado para não derramar.
  • 49. Qualquer um dos dois lados pode ficar para cima. Este lado para cima ou não pode ser tombada. Cuidado para não molhar ou sensível a umidade. Uso de corrente para movimentação. Proibido o içamento ou não admite o uso de guincho. Cuidado! Corrosivo Sensível ao calor.
  • 50. Proibido a exposição a raio solar. Tóxico. Centro de gravidade da carga. Lados autorizados para tomadas com garfos. Altura permitida ou altura de porta.
  • 51. SIMBOLOGIA DA MÁQUINA Motor Hidráulico Transmissão ou conversor Óleo Filtro Temperatura Travado Destravado Nível
  • 52. Pressão Líquido de arrefecimento Indicador de horas trabalhadas (Horímetro) FILTRO DE AR DO MOTOR Ar NÍVEL DE COMBUSTÍVEL NÍVEL DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR PRESSÃO DE ÓLEO DO MOTOR
  • 53. Temperatura do líquido de arrefecimento do motor FILTRO DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO NEUTRALIZADOR DA TRANSMISSÃO PRESSÃO DE ÓLEO DE FREIO TEMPERATURA DO ÓLEO DA TRANSMISSÃO TEMPERATURA DO ÓLEO HIDRÁULICO
  • 54. FREIO APLICADO FREIO DESAPLICADO PRESSÃO DE AR DO FREIO DE SERVIÇO FREIO DE ESTACIONAMENTO FREIO DE RETARDO LUZ DE AÇÃO DO CMS POSIÇÃO AVANTE POSIÇÃO A RÉ
  • 55. SISTEMA ELÉTRICO FUSÍVEL MANUTENÇÃO REQUERIDA Este símbolo alerta sobre falhas na bateria que pode estar com folga ou com terminais de partida, correia do alternador soltas ou quebradas ou ainda, uma falha no alternador.
  • 56. O que diz a NR11 e NR12 sobre o treinamento para operadores de empilhadeiras? As NR 11 e NR 12 são relativas ao treinamento para operadores de empilhadeiras. Mas qual a importância da capacitação para a segurança do trabalhador e o correto transporte de carga pelas empilhadeiras? As Normas Regulamentadoras 11 e 12 indicam como é a condução segura de máquinas e equipamentos. Os profissionais precisam ser bem instruídos para operar máquinas como as empilhadeiras, para que preservem sua segurança nas rotinas laborais. As normas possuem recomendações que evitam acidentes de trabalho e fazem com que operadores consigam a melhor performance das máquinas. Os procedimentos da NR 11 e da NR 12 recomendam que as empilhadeiras sejam conduzidas através de uma direção segura. As capacitações devem fazer com que operadores zelem pela segurança das outras pessoas, da sua própria, dos equipamentos e instalações. Os operadores de empilhadeiras devem respeitar o pedestre, as sinalizações, as demarcações de solo e, principalmente, os limites de velocidade. Acompanhe!
  • 57. Entenda as normas de segurança do trabalho Implantadas pelo Ministério do Trabalho, as Normas Regulamentadoras (NRs) são um conjunto de procedimentos que as empresas devem cumprir relacionados à saúde e segurança nas rotinas de trabalho. Há 35 Normas Regulamentadoras em vigência no país, que devem ser seguidas por empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos de administração direta e indireta que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A observância e o cumprimento das NRs são de suma importância, visando baixar o alto índice de acidentes nas empresas. As estatísticas apontam que o Brasil é o quarto país do mundo em que mais trabalhadores se acidentam. A cada 48 segundos acontece um acidente e a cada 3h38 um empregado perde a vida em sua jornada de trabalho. Além disso, ser negligente em relação à saúde e segurança dos trabalhadores pode abalar a reputação de uma organização. Descumprir normas de segurança pode gerar multas exorbitantes às organizações, quantias elevadas em indenizações e perda de credibilidade da empresa. Conheça a função das empilhadeiras Do conjunto de 35 Normas Regulamentadoras, duas se referem à condução de máquinas e equipamentos. A Norma Regulamentadora 11 versa sobre o transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. A NR 12 também discorre sobre medidas para que a condução de máquinas como empilhadeiras seja feita de maneira segura. No tocante às empilhadeiras é importante observar alguns aspectos. Os colaboradores que trabalham com essas máquinas lidam com um veículo de grande utilidade na rotina de uma empresa. É importante que ele esteja bem treinado, pois opera uma máquina de custo e manutenção elevados. As empilhadeiras transportam, empilham e desempilham mercadorias e existem diversos modelos e capacidades de carga disponíveis no mercado. Nas fábricas e empresas, as empilhadeiras mais usadas são as de combustão em gás de petróleo liquefeito (GLP) e as elétricas. Possuem capacidade de carga que vão de 1.000 kg a 16.000 kg, e de 2 até mais de 14 metros.
  • 58. Saiba como se opera uma empilhadeira com segurança É de extrema importância que o operador seja treinado para que opere a empilhadeira com segurança. Seguir os requisitos de segurança preserva a integridade física do trabalhador e evita sobrecarga muscular e adoecimento da coluna lombar. De acordo com a NR11 e a NR 12, a operação de empilhadeira deve seguir alguns protocolos, entre eles:  O operador deve receber treinamento específico, dado pelo empregador para que esteja habilitado a cumprir sua função;  A capacitação deve ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com supervisão de profissional legalmente habilitado;  Sempre que houver mudanças nas instalações, na operação das máquinas e equipamentos e nas rotinas de trabalho, o operador deve passar por um treinamento de reciclagem;  Antes de iniciar a operação da empilhadeira, o operador deve verificar as condições da máquina;
  • 59.  Todas as máquinas devem possuir manuais fornecidos pelo fabricante ou importador, contendo informações relativas à segurança em todas as fases de utilização;  O operador deve portar um cartão de identificação, com nome e fotografia, em lugar visível;  As empilhadeiras devem possuir sinal de advertência sonora (buzina);  As máquinas devem ser frequentemente inspecionadas e se apresentarem defeitos, como de freios, as peças devem ser imediatamente substituídas;  O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso da fábrica;  O material armazenado deve ser disposto evitando obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergência, etc;  O operador deve obedecer todas as placas e avisos de segurança;  O operador deve respeitar as faixas de segurança de pedestres. Invista no treinamento do operador Não existe uma carga horária legalmente definida para o treinamento do operador de empilhadeira, no entanto, indicam-se 20 horas de formação. É importante que a capacitação seja teórica e também prática, para que o trabalhador execute manobras exigidas pelo equipamento. Como se pode perceber, investir em segurança ocupacional é fundamental para garantir estabilidade, crescimento e lucro para as organizações. Por isso, vale a pena contar com uma consultoria para a implantação do sistema de saúde e segurança ocupacional. A Verde Ghaia tem larga experiência no assunto e profissionais habitados a oferecer cursos como o de operação de empilhadeiras.
  • 60. Prevenir é sempre melhor do que remediar As NR´s 11 e 12 determinam que é dever do empregador adotar medidas de uso seguro de máquinas e equipamentos. Essas providências passam pela capacitação do operador de empilhadeira, evitando que ele se envolva em acidentes ou adoeça. Descuidar da saúde e segurança do trabalhador é impossível nos dias atuais. Nenhuma empresa pode ignorar essa pauta. O treinamento para operadores de empilhadeiras previne a ocorrência de acidentes, o pagamento de multas e a perda de credibilidade. Sempre é melhor a precaução, pois um ambiente seguro, com trabalhadores capacitados, estimula a produtividade e melhora o clima organizacional. Gostou desse tema ou achou o assunto relevante? Deixe seu comentário abaixo ou compartilhe o conteúdo nas redes sociais. Se quiser aprofundar mais sobre o assunto leia este outro artigo do blog: Como realizar a avaliação de riscos de acidentes.
  • 61. REFERÊNCIAS: ALAMtec – PROJETOS, CURSOS E TREINAMENTOS E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS. Apostila do Curso de Empilhadeira. Acesso em abril de 2019. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em: http://www.abnt.org.br; Acesso em maio de 2007. CONSULTORIA ISSO – O que diz a nr11 e nr12 sobre o treinamento para operadores de empilhadeiras. Disponível em: https://www.consultoriaiso.org; Acesso em 27/06/2019. CROWMATEC. Normas de Segurança. Disponível em: http://www.cromatec.com.br; Acesso em abril de 2007. INTERNATIONAL PAPER DO BRASIL LTDA. Equipamentos de transporte motorizados. Disponível em: http://internationalpaper.com.br; Acesso em abril de 2007. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Disponível em: http//www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_11.asp; Acesso em maio de 2007. INSTITUT NATIONAL DE RECHERCHÉ ET DE SECURITÉ POUR LA PREVENTION DES ACCIDENTS DU TRAVAIL ET DES MALADIES PROFESSIONNELLES. http://www.inrs.fr/; Acesso em junho de 2007. SEST SENAT. Manual do Operador de Empilhadeira Manaus – AM. Acesso em fevereiro 2004.