SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
CADERNO DE APOIO
LÍNGUA PORTUGUESA
1º ANO
PROFESSORALISANDRA CLIMENE BONOTTO
História e evolução da língua portuguesa
O surgimento da Língua Portuguesa está profunda e inseparavelmente ligado ao processo de constituição da
Nação Portuguesa. Na região centralda actual Itália, o Lácio, vivia um povo que falava latim. Nessa região, foi
posteriormente fundada a cidade de Roma. Esse povo foi crescendo e anexando novas terras ao seu domínio. Os
romanos chegaram a possuir um grande império e, a cada conquista, impunham aos vencidos os seus hábitos, as
suas instituições, os seus padrões de vida e a sua língua. Existiam duas modalidades de latim: o latim vulgar
(sermo vulgaris, rusticus, plebeius) e o latim clássico (sermo litterarius, eruditus, urbanus).
O latim vulgar era somente falado. Era a língua do quotidiano, usada pelo povo analfabeto da região central
da actualItália e das províncias: soldados, marinheiros, artífices, agricultores, barbeiros, escravos,etc. Era a língua
coloquial, viva, sujeita a alterações frequentes e por isso apresentava diversas variações.
O latim clássico era a língua falada e escrita, apurada,artificial, rígida; era o instrumento literário usado pelos
grandes poetas, prosadores, filósofos, retóricos. A modalidade do latim que os romanos acabavam por impor aos
povos vencidos era a vulgar; estes povos eram muito diversificados e falavam línguas muito diferentes, por isso em
cada região o latim vulgar sofreu alterações distintas, o que resultou no surgimento dos diferentes romanços (do
latim romanice, que significa "falar à maneira dos romanos"), que deram posteriormente origem às diferentes
línguas neolatinas.
Seja como for, será errado considerar Latim Urbanus e Latim Vulgaris como duas línguas diferentes. Do
mesmo modo que não será correcto estabelecer-se entre estasduas denominações uma diferenciação assente na
oposição entre língua escrita e língua falada, uma vez que ambas eram utilizadas quer por escrito, quer oralmente.
Os próprios Romanos distinguiam já sermo urbanus (linguagem culta) de sermo vulgaris ou sermo plebeius
(linguagem popular ou corrente). Cícero, nas suas Cartas,além de empregar certos vulgarismos, comprazia-se com
o uso da linguagem da vida quotidiana (cotidianis verbis). E também Catulo e Petrónio deram foros de literário ao
latim vulgar.
Texto disponível em:
http://esjmlima.prof2000.pt/hist_evol_lingua/R_GRU-B.HTM Acesso em 18/04/2010.
1- Quem vivia no Lácio? Onde fica? Que língua falavam?
2- Por qual razão apareceram as duas modalidades do Português (a língua culta e a popular)?
VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
Sobre Variações lingüísticas, responda as questões abaixo, a partir da pesquisa no livro didático, pág. 79 a 82:
1) Para evitar que cada falante use a língua à sua maneira, existe a norma-padrão. Explique o que é essa
norma:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
2) Por que há diferenças no uso da norma-padrão? Cite um exemplo:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
3) Diferencie as variedades da língua mais prestigiadas das menos prestigiadas:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
4) Qual a diferença entre dialetos e registros?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
5) O que é gíria e jargão? Dê exemplos:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
Variantes linguísticas
Existem diferentes variações ocorridas na língua, entre elas estão:
Variação Histórica - Aquela que sofre transformações ao longo do tempo. Como por exemplo, a palavra
“Você”,que antes era vosmecê e que agora, diante da linguagem reduzida no meio eletrônico, é apenas
VC. O mesmo acontece com as palavras escritas com PH,como era o caso de pharmácia, agora, farmácia.
Variação Regional (os chamados dialetos) - São as variações ocorridas de acordo com a cultura de uma
determinada região, tomamos como exemplo a palavra mandioca, que em certas regiões é tratada por
macaxeira; e abóbora, que é conhecida como jerimum.
Destaca-se também o caso do dialeto caipira, o qual pertence àquelas pessoas que não tiveram a
oportunidade de ter uma educação formal, e em função disso, não conhecem a linguagem “culta”.
Variação Social - É aquela pertencente a um grupo específico de pessoas. Neste caso,podemos destacar as
gírias, as quais pertencem a grupos de surfistas, tatuadores,entre outros; a linguagem coloquial, usada no
dia a dia das pessoas; e a linguagem formal, que é aquela utilizada pelas pessoas de maior prestígio social.
Fazendo parte deste grupo estão os jargões, que pertencem a uma classe profissional mais específica, como
é o caso dos médicos, profissionais da informática, dentre outros.
01) Que variação linguística está sendo usada por Chico Bento e seu pai? Por quê?
_____________________________________________________________________________________
02) A que gênero textual pertence o texto acima?_______________________________________________
03) Que tipo de linguagem é utilizada nos quadrinhos: verbal, não verbal ou mista? Por quê?
_____________________________________________________________________________________
Tipos de assaltantes
• Assaltante nordestino: — Ei, bichim… Isso é um assalto… Arriba os braços e num se bula nem faça
muganga… Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra
fora! Perdão,meu Padim Ciço, mas é que eu to com uma fome da moléstia…
• Assaltante mineiro: — Ô sô, prestenção… Isso é um assarto,uai… Levanta os braço e fica quetim quesse trem
na minha mão tá cheio de bala… Mió passá logo os trocado que eu num tô bão hoje. Vai andando, uai! Tá
esperando o quê, uai?
• Assaltante gaúcho: — Ô, guri, ficas atento… Bah, isso é um assalto… Levantas os braços e te aquietas, tchê!
Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa as pilas pra cá! E te manda a La cria,
senão o quarenta e quatro fala.
• Assaltante carioca: — Seguinte, bicho… Tu te deu mal. Isso é um assalto. Passa a grana e levanto os braços,
rapá… Não fica de bobeira que eu tiro bem pra… Vai andando e, se olhar pra trás, vira presunto…
• Assaltante baiano: — Ô, meu rei… (longa pausa) Isso é um assalto… (longa pausa) Levanta os braços,mas não
se avexe não… (longa pausa) Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado… Vai passando a grana,
bem devagarinho… (longa pausa) Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado… Não
esquenta, meu irmãozinho! (longa pausa) Vou deixar teus documentos na encruzilhada…
• Assaltante paulista: — Orra, meu… Isso é um assalto, meu… Alevanta os braços, meu… Passa a grana logo,
meu… Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta para comprar o ingresso do jogo do
Corinthians, meu… Pô, se manda, meu…
(Autor desconhecido – Texto circulando na internet)
01) O que você percebeu no texto acima? Comente:
____________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
02) Transcreva de cada uma das cenas duas palavras ou expressões próprias do:
 nordestino:
 mineiro:
 gaúcho:
 carioca:
 baiano:
 paulista:
Causo de mineirim
Sapassado,era sessetembro,taveu na cuzinha tomano uma pincumel e cuzinhano um kidicarne cumastumate
pra fazer uma macarronada cum galinhassada. Quascaídessusto quanduvi um barui vindedenduforno,
parecenum tidiguerra. A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá. O forno
isquentô, o mistorô e o fiofó da galinhispludiu! Nossinhora! Fiquei branco quinein um lidileite. Foi um trem
doidimais! Quascaídendapia! Fiquei sem sabê doncovim, proncovô, oncontô. Oiprocevê quelocura! Grazadeus
ninguém semaxucô!
(autor desconhecido)
03) O texto acima apresenta aspectos interessantes de variação linguística. Que dialeto é utilizado para construir o
humor do texto?
_____________________________________________________________________________________
04) Observando a escrita de algumas palavras do texto, deduza: O que caracteriza esse dialeto?
_____________________________________________________________________________________
05) Também é possível observar no texto variações de registro, especialmente quanto ao modo de expressão. O
texto apresenta marcas da linguagem escrita ou da linguagem oral? Dê alguns exemplos que justifiquem sua
resposta:
____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
6) Que variedade linguística (culta ou coloquial) podemos ou devemos usar nas seguintes situações:
a) Falando em público sobre política.________________________________
b) Numa pequena mensagem de celular para um amigo próximo. __________________________
c) Numa pequena mensagem de celular para o seu professor de português.___________________
d) Numa carta de reclamação para a presidente Dilma. ________________________________
e) Numa conversa na praça entre amigos._________________________________
f) Um debate numa conferencia nacional sobre meio ambiente.__________________________
g) Um bilhete para irmã explicando que você foi à padaria comprar pão._____________________
h) Um bilhete para a diretora da sua escola explicando o porquê da sua falta de
hoje.___________________________________
i) Uma redação solicitada pelo professor de português.______________________________
7) Tendo em vista que “as gírias” compõem o quadro de variantes linguísticas ligadas ao aspecto sociocultural,
analise os excertos a seguir, indicando o significado de cada termo destacado de acordo com o contexto:
a – Possivelmente não iremos à festa. Lá,todos os convidados são patricinhas e mauricinhos!
____________________________________________________________________________________
b - Nossa! Como meu pai é careta! Não permitiu que eu assistisse àquele filme. ____________________
c – Os namoros resultantes da modernidade baseiam-se somente no ficar._________________________
d – E aí mano? Estás a fim de encontrar com uma mina hoje? A parada vai bombar!
_____________________________________________________________________________________
e – Aquela aula de matemática foi péssima, não saquei nada daquilo que o professor
falou. ________________________________________________________________________________
Antigamente
Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos:
completam primaveras, em geral dezoito.Carlos Drummond de Andrade. As expressões mademoiselles, mimosas,
prendadas constituem um recurso usado pelo autor para explorar a mudança da língua no seu aspecto
a) espacial. b) histórico.c) profissional.d) individual.e) fonético
RESENHA
Resenha é uma produção textual, por meio da qual o autor faz uma breve apreciação,e uma descrição a respeito de
acontecimentos culturais (como uma feira de livros, por exemplo) ou de obras (cinematográficas, musicais, teatrais
ou literárias), com o objetivo de apresentar o objeto (acontecimento ou obras), de forma sintetizada, apontando,
guiando e convidando o leitor (ou espectador) a conhecer tal objeto na integra, ou não (resenha crítica).
Uma resenha pode ser:
* Descritiva – É o caso dos resumos de livros técnicos, também chamada de resenha técnica ou cientifica. A
apreciação,ou o julgamento em uma resenha descritiva julga as idéias do autor, a consistência e a pertinência de
suas colocações, ao longo da descrição da obra, ou seja, trata-se de um julgamento de verdade.
* Crítica ou opinativa – Nesse tipo de resenha o conteúdo apresentado é um pouco mais detalhado do que na
resenha descritiva, pois os critérios de julgamento são de valor, de beleza da forma, estilo do objeto (acontecimento
ou obra). A exploração um pouco maior dos detalhes ocorre devido à necessidade de que o autor da resenha
fundamente suas críticas, sejam elas positivas ou negativas, utilizando outros autores que trabalharam o mesmo
tema.
Antes da produção da resenha de um livro – por exemplo - devem ser seguidos os seguintes passos:
 A primeira leitura, seja ela de um filme ou de um livro, deve ser feita de maneira a conhecer a obra como
um todo. Esse primeiro contato é fundamental para que seja quebrado o estranhamento, o que é muito
comum quando somos introduzidos a um determinado assunto;
 Feito o primeiro contato, quebrado o estranhamento, é hora de reler ou rever. A segunda leitura é
fundamental para captar detalhes que passaram despercebidos. É desejável que você sublinhe ou que
faça esquemas que contemplem as ideias principais do objeto a ser resenhado, estabelecendo relações entre
elas;
 Antes de começar a escrever sua resenha, reserve um tempinho para pensar sobre o assunto, sem
imediatismos. Esse intervalo entre conhecer/analisar o objeto e começar a escrever é essencial para que
você possa emitir opiniões mais apropriadas e, se possível, busque outras fontes que possam lhe ajudar a
embasar seus argumentos.
ATIVIDADES:
TEXTO 1: SAGA CREPÚSCULO: TUDO PARA SER UM SUCESSO
A história de Crepúsculo é sobre Bella Swan, uma adolescente que nunca se deu bem com as outras garotas e,
depois que a mãe se casa novam ente,se muda da ensolarada Phoenix para a chuvosa cidade de Forks para viver
com o pai. Lá, ela começa a viver um romance com o misterioso Edward Cullen, que faz parte de uma família de
vampiros. Assim como os outros de sua espécie, Edward é extremamente forte e rápido, e também não envelhece.
Porém, sua família se diferencia dos outros vampiros por não beberem sangue humano. Apesar do que sentem um
pelo outro, Bella e Edward tentam se afastar,para que ele não ceda ao desejo de beber o sangue dela. Mas as coisas
começam a piorar para os dois quando um grupo de vampiros inimigos da família de Edward chegam à cidade
procurando por Bella.
Crepúsculo é o mais recente fenômeno entre a garotada. Tendo custado US$ 37 milhões, rendeu mais de US$
145 milhões ao redor do planeta em duas semanas nos cinemas. O filme reúne elementos que atraem em cheio os
espectadores mais jovens: romance e fantasia, além de toques de suspense. Um romance adolescente – já
complicado por definição - que ganha toques de dramaticidade por conta dele ser um vampiro. Edward é mais ou
menos tudo que uma garota sonha (num mundo fantasioso, evidentemente): lindo, protege Bella e ainda tem
superpoderes. Deve ser por isso que ele é capaz de arrancar suspiros não somente da protagonista, mas da platéia
feminina também.
O conflito é transformado em tensão, sofrimento, dor e tudo isso que o amor provoca, mesmo nos seres
humanos normais que não brilham como diamantes sob o sol como os vampiros.. As cenas nas quais Edward
mostra toda a sua força e velocidade típicas de sua espécie são impressionantes, principalmente quando ele
praticamente flutua pelas paisagens geladas das florestas que circundam a cidade de Forks A fotografia gelada,
numa ambientação sempre chuvosa, dá o ar sombrio que a história precisa. Mas algo incomoda em Crepúsculo: a
trilha sonora.
Essa já cansativa mania dos produtores de Hollywood de utilizarem a música exageradamente para sublinhar
sentimentos e momentos de tensão. O final do longa é aberto, evidentemente, já pedindo uma continuação e
atiçando o espectador que volte aos cinemas em 2010. Enfim, Crepúsculo é o tipo de filme a ser recomendado aos
espectadores adolescentes que embarcam em sua viagem.
TEXTO 2: MERCENÁRIOS 2: A VOVOZADA CONTINUA
A fórmula do primeiro filme era simples: pegar vários astros de ação, muitos estão perto da aposentaria, e colocá-
los todos juntos na tela. Por isso, o que parece mais óbvio é fazer uma continuação aumentando a quantidade de
nomes que vemos em diversos filmes de ação. Liderados por Stallone, que ganha destaque no cartaz, temos um
sangue novo interpretado por Liam Hemsworth e muito sangue velho aumentando o bando, com Schwarzenegger e
Bruce Willis com mais coisas para fazer do que no primeiro.
O mais curioso, é que a fórmula realmente funciona. Funcionou no primeiro e continua funcionando aqui.
Claro que não estou falando que se trata de uma obra-prima do cinema, mas sim que o filme acaba sendo divertido
e servindo seus propósitos. Aqui, eles se superam em quase todos os aspectos, e seguem a mesma linha que
traçaram no filme anterior. Exceto que agora o vilão é Vilain (Jean-Claude Van Damme), cujo nome é muito
similar a "vilão" em inglês.
Segundo divulgaram, Stallone não quis dirigir o filme, coisa que fez no primeiro, para se dedicar mais ao
roteiro do filme. O que se pode esperar, porém, não é um resultado melhor do que o primeiro. E olhe que o
resultado do primeiro já não era nada de excepcional. Os diálogos não fluem necessariamente como deveriam e o
humor não funciona.
O filme termina com uma desnecessária luta entre Stallone e Van Damme, mas acredito que além de ser uma
espécie de regra, deva ser impossível contratar o ator belga e não lhe oferecer uma cena de luta. A luta é anti-
climática e talvez não de acordo com a idade dos senhores. É tolice tentar categorizar este filme em termos de bom
ou ruim, então o que resta é analisar como uma nostálgica volta aos filmes de ação, e nesse sentido ele satisfaz.
Recomenda-se o conhecimento desse filme a todos os públicos que apreciam um filme de ação com veterano
de guerra, com uma dose de comédia.
Responda no caderno sobre os textos:
1. Que tipo de texto são estes dois que acabamos de ler?
2. Por que eles são esse tipo de texto? Como temos certeza disso?
3. Como começa o texto 1?
4. A autora do texto 1 se colocar a favor ou contra ao filme que ela está analisando?
5. Cite um ponto positivo que ela vê nesse filme?
6. Segundo o texto 1, que elementos esse filme tem que atraem em cheio os espectadores mais jovens?
7. Segundo o texto 1, para que tipo de publico é recomendado o filme Crepúsculo?
8. Como começa o texto 2?
9. O autor do texto 2 se colocar a favor ou contra ao filme que ele está analisando?
10. Cite um ponto negativo que ele vê nesse filme?
11. Segundo o texto 2, qual a fórmula para a elaboração do Filme “Mercenários 2”?
12. Segundo o texto 2, para que tipo de publico é recomendado o filme “Mercenários 2”?
13. Marque V ou F nos parênteses sobre o gênero resenha critica:
( ) Ao elaborar uma resenha crítica deve-se procurar resumir o assunto, apontar as deficiências e/ou pontos que,
sob a sua ótica, poderiam ser melhor trabalhados (lembre-se que tais pontos podem estar fora do escopo da obra
analisada), sem entrar em muitos pormenores e, ao mesmo tempo, destacar os pontos fortes com ponderação e sem
bajular.
( ) Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião
do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais,exposições, shows etc.
( ) Resenha não tem título.
( ) Na resenha não é preciso recomendar a obra resenhada.
( ) Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto
realmente é útil (se for útil para alguém).
TRABALHO:Assista ao filme “O regresso” e produza uma resenha crítica.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
ATIVIDADES:
O Sapo e a Borboleta
“Sabia que sou mais bonita?”
A borboleta disse ao sapo:
“Pobre batráquio asqueroso,
O que você é se causa nojo!”
E o sapo, com toda a calma do mundo,
Assim respondeu a borboleta:
“Bonita é minha natureza anfíbia,
O que, também, me protege mais,
Rios e solo me dão guarida,
Brejos e até mesmo matagais!
O que você faz para se defender?”
“Livre viajo sobre todos os animais!”
E, num segundo, o sapo projetou a
Tamanha língua no espaço,
Acabando, assim, com o embaraço!
Dorival Pedro dos Santos. O livro dos acrósticos. Osasco (SP):
Oriente das Acácias,1994
1) Copie do texto:
a) 3 paroxítonas terminadas em ditongo ____________________
b) 2 oxítonas terminadas em “e”___________________
2) Assinale a alternativa correta para a questão abaixo relacionada:
( ) Todas as proparoxítonas são acentuadas
( ) a palavra “árvore”é uma oxítona
( ) Todas as oxítonas são acentuadas
3) Assinale as palavras proparoxítonas:
( ) óculos
( ) biblioteca
( ) elétrico
( ) maneira
( ) último
( ) romântico
( ) está
( ) difícil
( )mínimo
1) Complete o quadro com as palavras acentuadas do texto:
Acento circunflexo Acento agudo
Regras de acentuação:
Baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas são as paroxítonas,seguidas
pelas oxítonas.A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas
paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas,por serem pouco
numerosas, são sempre acentuadas.
Proparoxítonas
Sílaba tônica: antepenúltima
As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. Exemplos:
trágico, patético, árvore
Paroxítonas
Sílaba tônica: penúltima
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em:
l fácil
n pólen
r cadáver
ps bíceps
x tórax
us vírus
i, is júri, lápis
om, ons iândom, íons
um, uns álbum, álbuns
ã(s), ão(s) órfã, órfãs, órfão, órfãos
ditongo oral (seguido ou não de s) jóquei, túneis
Observações:
1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens", não (hifens,
jovens).
2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r" (semi, super).
3) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s),ua(s), ia(s), ue(s),ie(s),
uo(s), io(s).
Exemplos:
várzea, mágoa, óleo, régua, férias,tênue, cárie, ingênuo, início
Oxítonas
Sílaba tônica: última
Acentuam-se as oxítonas terminadas em:
a(s): sofá, sofás
e(s): jacaré, vocês
o(s): paletó, avós
em, ens: ninguém, armazéns
Monossílabos
Os monossílabos, conforme a intensidade com que se proferem, podem ser tônicos ou átonos.
Monossílabos Tônicos
Possuem autonomia fonética, sendo proferidos fortemente na frase onde aparecem. Acentuam-se os
monossílabos tônicos terminados em:
a(s): lá, cá
e(s):pé,mês
o(s):só, pó, nós, pôs
Monossílabos Átonos
Não possuem autonomia fonética, sendo proferidos fracamente, como se fossem sílabas átonas do vocábulo a que
se apoiam.
Exemplos:
o(s), a(s),um, uns, me, te,se, lhe nos, de, em, e, que, etc.
Saiba que:
Muitos verbos, ao se combinarem com pronomes oblíquos, produzem formas
oxítonas ou monossilábicas que devem ser acentuadas por acabarem assumindo
alguma das terminações contidas nas regras. Exemplos:
beijar + a = beijá-la fez + o = fê-lo
dar + as = dá-las fazer + o = fazê-lo
Regras Especiais
Além das regras fundamentais, há um conjunto de regras destinadas a pôr em evidência alguns detalhes sonoros das
palavras. Observe:
Ditongos Abertos
Os ditongos éi, éu e ói,sempre que tiverem pronúncia aberta em palavras oxítonas (éie não êi), são acentuados.
Veja:
éi (s):anéis,fiéis,papéis
éu (s):troféu,céus
ói (s):herói, constrói,caubóis
Obs.: os ditongos abertos ocorridos em palavras paroxítonas NÃO são acentuados.
Exemplos: assembleia, boia, colmeia, Coreia, estreia, heroico, ideia, jiboia, joia, paranoia, plateia, etc.
Atenção: a palavra destróier é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "r" (e não por possuir
ditongo aberto "ói").
ATIVIDADES:
1. Acentue as palavras,se for necessário:
clausula, premio, alias, cancer, arguem toxicomano chines vatapa, niquel, bau, util, incrivel, vintem, torax,
lagrima, compos, joquei, ruina, periodico, atraves,lapis, assembleia, sensivel, voo, leem, virus, corrego,
consul, amaveis, xerox.
2. Coloque os acentos gráficos que faltam:
Quando os repteis voavam
Há 145 milhões de anos, o ceu foi tomado por pterossauros, os repteis alados. Eles se multiplicaram em novas
especies. Foi uma explosão demografica nos ares. (Revista Superinteressante)
Hiatos
Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou
acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh".
Exemplos:
sa - í - da e - go - ís -mo sa - ú - de
Não se acentuam, portanto, hiatos como os das palavras:
ju - iz ra - iz ru - im ca - ir
Razão: -i ou -u não estão sozinhos nem acompanhados de -s na sílaba.
Observação: cabe esclarecer que existem hiatos acentuados não por serem hiatos, mas por outras razões.
Veja os exemplos abaixo:
po-é-ti-co: proparoxítona
bo-ê-mio: paroxítona terminada em ditongo crescente.
ja-ó: oxítona terminada em "o".
ATIVIDADES:
1. Em cada uma das frases a seguir, há algumas palavras em destaque com terminação igual. Entretanto,
só uma delas deve ser acentuada. Acentue corretamente a palavra que deve receber o acento gráfico e
justifique sua resposta:
a) Ninguem viu a nuvem negra que se aproximava.
b) Naquela cidade reina a maior desordem; ela é agora uma ruina do que foi.
c) Este ônibus não vai para a Rua Para; ele só para na avenida principal do bairro.
d) O motorista do taxi levava um colibri na gaiola.
e) O homem tirou o chapeu e olhou para meu tio interrogativamente.
f) Não gosto de pate de abacate.
g) Ele é um jovem recem-formado.
h) Sua paciencia se evidencia no trato com as crianças.
i) Se como melancia, fico com ansia.
j) Este virus não ataca tatus nem urubus.
2. Andavam devagar, olhando para trás...
Assinale o item em que nem todas as palavras são acentuadas pelo mesmo motivo da palavra grifada no texto.
a) Más – vês
b) Mês – pás
c) Vós – Brás
d) Pés – atrás
e) Dês – pés
3)O acento gráfico de "três" justifica-se por ser o vocábulo:
a) Monossílabo átono terminado em ES.
b) Oxítono terminado em ES
c) Monossílabo tônico terminado em S
d) Oxítono terminado em S
e) Monossílabo tônico terminado em ES
4) Nenhum vocábulo deve receber acento gráfico, exceto:
a) abacaxi
b) ideia
c) assembleia
d) heroi
e) vôo
5)) Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado:
a) hífen
b) ítem
c) ítens
d) enjoo
e) ibero
REFORMA ORTOGRÁFICA
ôo, êe vôo, zôo, enjôo, vêem Esta regra desapareceu. Agora se escreve:zoo,
perdoo veem, magoo, voo.
Verbos ter e
vir
na terceira pessoa do
plural do presente do
indicativo
eles têm, eles
vêm
Continua tudo igual. Ele vem aqui; eles vêm aqui.
Eles têm sede; ela tem sede.
Derivados de
ter e vir
(obter,
manter,
intervir)
na terceira pessoa do
singular leva acento
agudo; na terceira
pessoa do plural do
presente levam
circunflexo
ele obtém,
detém,
mantém; eles
obtêm,
detêm,
mantêm
Continua tudo igual.
Acento
diferencial
Esta regra desapareceu,exceto para os verbos:
PODER (diferença entre passado e presente. Ele
não pôde ir ontem, mas pode ir hoje. PÔR
(diferença com a preposição por): Vamos por um
caminho novo, então vamos pôr casacos; TER e
VIR e seus compostos (ver acima). Observe: 1)
Perdem o acento as palavras compostas com o
verbo PARAR:Para-raios,para-choque. 2)
FÔRMA (de bolo): O acento será opcional; se
possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a forma para
pudim, cuja forma de pagamento é parcelada.
Trema (O trema não é acento gráfico.)
Desapareceu o trema sobre o U em todas as palavras do português: Linguiça, averiguei,delinquente,
tranquilo, linguístico.
Exceto as de língua estrangeira: Günter, Gisele Bündchen, müleriano
ATIVIDADES:
1) Pela nova regra,apenas uma dessas palavras pode ser assinalada com acento circunflexo. Qual delas?
a) Vôo
b) Crêem
c) Enjôo
d) Pôde
e) Lêem
2) As novas regras de acentuação trouxeram algumas mudanças no acento de algumas palavras. Assinale a
alternativa que faz parte da mudança do novo acordo:
a) Ditongos OI e EI serão acentuados somente nas palavras paroxítonas.
b) Não acentuamos mais as oxítonas terminadas em vogais.
c) Ditongos abertos nas palavras proparoxítonas não são mais acentuados.
d) As letras I e U que vierem após um ditongo nas palavras paroxítonas não são mais acentuadas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (19)

História da língua 9.º ano
História da língua 9.º anoHistória da língua 9.º ano
História da língua 9.º ano
 
5
55
5
 
Origem e formação da língua portuguesa
Origem e formação da língua portuguesaOrigem e formação da língua portuguesa
Origem e formação da língua portuguesa
 
trabalho
trabalhotrabalho
trabalho
 
História da língua portug.
História da língua portug.História da língua portug.
História da língua portug.
 
Terceira aplicação do enem 2014, identidades brasileiras
Terceira aplicação do enem 2014, identidades brasileirasTerceira aplicação do enem 2014, identidades brasileiras
Terceira aplicação do enem 2014, identidades brasileiras
 
Dicionário Aberto
Dicionário AbertoDicionário Aberto
Dicionário Aberto
 
História da língua portuguesa
História da língua portuguesaHistória da língua portuguesa
História da língua portuguesa
 
História da língua
História da línguaHistória da língua
História da língua
 
História da língua portuguesa
História da língua portuguesaHistória da língua portuguesa
História da língua portuguesa
 
Funções da linguagem para o vestibular
Funções da linguagem para o vestibularFunções da linguagem para o vestibular
Funções da linguagem para o vestibular
 
Português Enem
Português EnemPortuguês Enem
Português Enem
 
Teste origem e evolução da lp
Teste  origem e evolução da  lpTeste  origem e evolução da  lp
Teste origem e evolução da lp
 
Resumo da história da língua
Resumo da história da línguaResumo da história da língua
Resumo da história da língua
 
Enem aulao
Enem aulaoEnem aulao
Enem aulao
 
Prova 1
Prova 1Prova 1
Prova 1
 
Aula De Historia Da Lingua Portuguesa
Aula De Historia Da Lingua PortuguesaAula De Historia Da Lingua Portuguesa
Aula De Historia Da Lingua Portuguesa
 
Mornas e oralidade
Mornas e oralidadeMornas e oralidade
Mornas e oralidade
 
ApresentaçãO Do Que Já Foi Feito
ApresentaçãO Do Que Já Foi FeitoApresentaçãO Do Que Já Foi Feito
ApresentaçãO Do Que Já Foi Feito
 

Destaque (13)

Regência Verbal e Nominal
Regência Verbal e NominalRegência Verbal e Nominal
Regência Verbal e Nominal
 
Concordância Verbal - parte 1
Concordância Verbal - parte 1Concordância Verbal - parte 1
Concordância Verbal - parte 1
 
20160923140733760
2016092314073376020160923140733760
20160923140733760
 
8 anol portuguesaaluno3cadernonovo - aluno
8 anol portuguesaaluno3cadernonovo - aluno8 anol portuguesaaluno3cadernonovo - aluno
8 anol portuguesaaluno3cadernonovo - aluno
 
Apostila de Informática
Apostila de InformáticaApostila de Informática
Apostila de Informática
 
O teclado - EMI
O teclado - EMIO teclado - EMI
O teclado - EMI
 
Microsoft Office Word - Básico - EMI
Microsoft Office Word - Básico - EMIMicrosoft Office Word - Básico - EMI
Microsoft Office Word - Básico - EMI
 
Sinopse livros e filmes
Sinopse livros e filmesSinopse livros e filmes
Sinopse livros e filmes
 
D2 (5º ano l.p.)
D2 (5º ano   l.p.)D2 (5º ano   l.p.)
D2 (5º ano l.p.)
 
avaliação língua portuguesa 8ºB - II bimestre
avaliação língua portuguesa 8ºB - II bimestreavaliação língua portuguesa 8ºB - II bimestre
avaliação língua portuguesa 8ºB - II bimestre
 
Gênero retrato e autorretrato
Gênero retrato e autorretratoGênero retrato e autorretrato
Gênero retrato e autorretrato
 
Apostila texto silmara
Apostila texto silmaraApostila texto silmara
Apostila texto silmara
 
Tutorial Movie Maker
Tutorial Movie MakerTutorial Movie Maker
Tutorial Movie Maker
 

Semelhante a História da Língua Portuguesa

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Slides língua portuguesa apresentação
Slides língua portuguesa apresentaçãoSlides língua portuguesa apresentação
Slides língua portuguesa apresentaçãoblogdoalunocefa
 
variacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.doc
variacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.docvariacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.doc
variacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.docEdilmaBrando1
 
variacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.doc
variacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.docvariacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.doc
variacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.docEdilmaBrando1
 
Portuguãªs 1
Portuguãªs 1Portuguãªs 1
Portuguãªs 1D3xter
 
Empréstimos linguísticos corrigido
Empréstimos linguísticos   corrigidoEmpréstimos linguísticos   corrigido
Empréstimos linguísticos corrigidoLucas Jansen
 
Empréstimos linguísticos
Empréstimos linguísticosEmpréstimos linguísticos
Empréstimos linguísticosLucas Jansen
 
História da Língua Portuguesa - APP
História da Língua Portuguesa - APPHistória da Língua Portuguesa - APP
História da Língua Portuguesa - APPAntonio Pinto Pereira
 
O Bandeirante - n.207 - Fevereiro de 2010
O Bandeirante - n.207 - Fevereiro de 2010O Bandeirante - n.207 - Fevereiro de 2010
O Bandeirante - n.207 - Fevereiro de 2010Marcos Gimenes Salun
 
sec-ii-variac387c383o-linguc38dstica.pptx
sec-ii-variac387c383o-linguc38dstica.pptxsec-ii-variac387c383o-linguc38dstica.pptx
sec-ii-variac387c383o-linguc38dstica.pptxirmaosbatista2023
 
1ap Lingua Portuguesa
1ap Lingua Portuguesa1ap Lingua Portuguesa
1ap Lingua PortuguesaCleber Reis
 

Semelhante a História da Língua Portuguesa (20)

VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Slides língua portuguesa apresentação
Slides língua portuguesa apresentaçãoSlides língua portuguesa apresentação
Slides língua portuguesa apresentação
 
variacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.doc
variacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.docvariacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.doc
variacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.doc
 
variacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.doc
variacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.docvariacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.doc
variacoes linguisticas - eventos e guia de turismo.doc
 
Portuguãªs 1
Portuguãªs 1Portuguãªs 1
Portuguãªs 1
 
Português 1
Português 1Português 1
Português 1
 
Módulo 1
Módulo 1Módulo 1
Módulo 1
 
AULA 1.pptx
AULA 1.pptxAULA 1.pptx
AULA 1.pptx
 
Empréstimos linguísticos corrigido
Empréstimos linguísticos   corrigidoEmpréstimos linguísticos   corrigido
Empréstimos linguísticos corrigido
 
Empréstimos linguísticos
Empréstimos linguísticosEmpréstimos linguísticos
Empréstimos linguísticos
 
História da Língua Portuguesa - APP
História da Língua Portuguesa - APPHistória da Língua Portuguesa - APP
História da Língua Portuguesa - APP
 
Língua Padrão
Língua PadrãoLíngua Padrão
Língua Padrão
 
Marquilhas kiel
Marquilhas kielMarquilhas kiel
Marquilhas kiel
 
O Bandeirante - n.207 - Fevereiro de 2010
O Bandeirante - n.207 - Fevereiro de 2010O Bandeirante - n.207 - Fevereiro de 2010
O Bandeirante - n.207 - Fevereiro de 2010
 
Avaliação de história colon
Avaliação de história colonAvaliação de história colon
Avaliação de história colon
 
Língua pdf
Língua pdfLíngua pdf
Língua pdf
 
sec-ii-variac387c383o-linguc38dstica.pptx
sec-ii-variac387c383o-linguc38dstica.pptxsec-ii-variac387c383o-linguc38dstica.pptx
sec-ii-variac387c383o-linguc38dstica.pptx
 
Evolucion Latin
Evolucion LatinEvolucion Latin
Evolucion Latin
 
Portugues
PortuguesPortugues
Portugues
 
1ap Lingua Portuguesa
1ap Lingua Portuguesa1ap Lingua Portuguesa
1ap Lingua Portuguesa
 

Mais de Laboratório de Informática (20)

20160923140733760
2016092314073376020160923140733760
20160923140733760
 
Concordância Verbal - parte 1
Concordância Verbal - parte 1Concordância Verbal - parte 1
Concordância Verbal - parte 1
 
Gêneros Literários
Gêneros LiteráriosGêneros Literários
Gêneros Literários
 
A vanguarda europeia
A vanguarda europeiaA vanguarda europeia
A vanguarda europeia
 
Pr modernismo-Profª Lisandra
Pr modernismo-Profª LisandraPr modernismo-Profª Lisandra
Pr modernismo-Profª Lisandra
 
Romantismo em Portugal - Profª Lisandra
Romantismo em Portugal - Profª LisandraRomantismo em Portugal - Profª Lisandra
Romantismo em Portugal - Profª Lisandra
 
A cartomante 2
A cartomante 2A cartomante 2
A cartomante 2
 
Juiz de paz na roça
Juiz de paz na roçaJuiz de paz na roça
Juiz de paz na roça
 
Estilo de época
Estilo de épocaEstilo de época
Estilo de época
 
Estilo de época
Estilo de épocaEstilo de época
Estilo de época
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Cronistas do descobrimento
Cronistas do descobrimentoCronistas do descobrimento
Cronistas do descobrimento
 
Carta de pero vaz de caminha
Carta de pero vaz de caminhaCarta de pero vaz de caminha
Carta de pero vaz de caminha
 
Cronistas do Descobrimento
Cronistas do DescobrimentoCronistas do Descobrimento
Cronistas do Descobrimento
 
A caixa de pandora
A caixa de pandora A caixa de pandora
A caixa de pandora
 
Genêros Literários
Genêros LiteráriosGenêros Literários
Genêros Literários
 
Gêneros Literários - Professora Lizandra
Gêneros Literários - Professora LizandraGêneros Literários - Professora Lizandra
Gêneros Literários - Professora Lizandra
 
Machado2
Machado2Machado2
Machado2
 
Machado1
Machado1Machado1
Machado1
 
Cortiço iii
Cortiço iiiCortiço iii
Cortiço iii
 

Último

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 

Último (20)

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 

História da Língua Portuguesa

  • 1. INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO CADERNO DE APOIO LÍNGUA PORTUGUESA 1º ANO PROFESSORALISANDRA CLIMENE BONOTTO
  • 2. História e evolução da língua portuguesa O surgimento da Língua Portuguesa está profunda e inseparavelmente ligado ao processo de constituição da Nação Portuguesa. Na região centralda actual Itália, o Lácio, vivia um povo que falava latim. Nessa região, foi posteriormente fundada a cidade de Roma. Esse povo foi crescendo e anexando novas terras ao seu domínio. Os romanos chegaram a possuir um grande império e, a cada conquista, impunham aos vencidos os seus hábitos, as suas instituições, os seus padrões de vida e a sua língua. Existiam duas modalidades de latim: o latim vulgar (sermo vulgaris, rusticus, plebeius) e o latim clássico (sermo litterarius, eruditus, urbanus). O latim vulgar era somente falado. Era a língua do quotidiano, usada pelo povo analfabeto da região central da actualItália e das províncias: soldados, marinheiros, artífices, agricultores, barbeiros, escravos,etc. Era a língua coloquial, viva, sujeita a alterações frequentes e por isso apresentava diversas variações. O latim clássico era a língua falada e escrita, apurada,artificial, rígida; era o instrumento literário usado pelos grandes poetas, prosadores, filósofos, retóricos. A modalidade do latim que os romanos acabavam por impor aos povos vencidos era a vulgar; estes povos eram muito diversificados e falavam línguas muito diferentes, por isso em cada região o latim vulgar sofreu alterações distintas, o que resultou no surgimento dos diferentes romanços (do latim romanice, que significa "falar à maneira dos romanos"), que deram posteriormente origem às diferentes línguas neolatinas. Seja como for, será errado considerar Latim Urbanus e Latim Vulgaris como duas línguas diferentes. Do mesmo modo que não será correcto estabelecer-se entre estasduas denominações uma diferenciação assente na oposição entre língua escrita e língua falada, uma vez que ambas eram utilizadas quer por escrito, quer oralmente. Os próprios Romanos distinguiam já sermo urbanus (linguagem culta) de sermo vulgaris ou sermo plebeius (linguagem popular ou corrente). Cícero, nas suas Cartas,além de empregar certos vulgarismos, comprazia-se com o uso da linguagem da vida quotidiana (cotidianis verbis). E também Catulo e Petrónio deram foros de literário ao latim vulgar. Texto disponível em: http://esjmlima.prof2000.pt/hist_evol_lingua/R_GRU-B.HTM Acesso em 18/04/2010. 1- Quem vivia no Lácio? Onde fica? Que língua falavam? 2- Por qual razão apareceram as duas modalidades do Português (a língua culta e a popular)? VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS Sobre Variações lingüísticas, responda as questões abaixo, a partir da pesquisa no livro didático, pág. 79 a 82: 1) Para evitar que cada falante use a língua à sua maneira, existe a norma-padrão. Explique o que é essa norma: ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ 2) Por que há diferenças no uso da norma-padrão? Cite um exemplo: ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ 3) Diferencie as variedades da língua mais prestigiadas das menos prestigiadas: ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ 4) Qual a diferença entre dialetos e registros? ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________
  • 3. 5) O que é gíria e jargão? Dê exemplos: ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ Variantes linguísticas Existem diferentes variações ocorridas na língua, entre elas estão: Variação Histórica - Aquela que sofre transformações ao longo do tempo. Como por exemplo, a palavra “Você”,que antes era vosmecê e que agora, diante da linguagem reduzida no meio eletrônico, é apenas VC. O mesmo acontece com as palavras escritas com PH,como era o caso de pharmácia, agora, farmácia. Variação Regional (os chamados dialetos) - São as variações ocorridas de acordo com a cultura de uma determinada região, tomamos como exemplo a palavra mandioca, que em certas regiões é tratada por macaxeira; e abóbora, que é conhecida como jerimum. Destaca-se também o caso do dialeto caipira, o qual pertence àquelas pessoas que não tiveram a oportunidade de ter uma educação formal, e em função disso, não conhecem a linguagem “culta”. Variação Social - É aquela pertencente a um grupo específico de pessoas. Neste caso,podemos destacar as gírias, as quais pertencem a grupos de surfistas, tatuadores,entre outros; a linguagem coloquial, usada no dia a dia das pessoas; e a linguagem formal, que é aquela utilizada pelas pessoas de maior prestígio social. Fazendo parte deste grupo estão os jargões, que pertencem a uma classe profissional mais específica, como é o caso dos médicos, profissionais da informática, dentre outros. 01) Que variação linguística está sendo usada por Chico Bento e seu pai? Por quê? _____________________________________________________________________________________ 02) A que gênero textual pertence o texto acima?_______________________________________________ 03) Que tipo de linguagem é utilizada nos quadrinhos: verbal, não verbal ou mista? Por quê? _____________________________________________________________________________________ Tipos de assaltantes • Assaltante nordestino: — Ei, bichim… Isso é um assalto… Arriba os braços e num se bula nem faça muganga… Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora! Perdão,meu Padim Ciço, mas é que eu to com uma fome da moléstia… • Assaltante mineiro: — Ô sô, prestenção… Isso é um assarto,uai… Levanta os braço e fica quetim quesse trem na minha mão tá cheio de bala… Mió passá logo os trocado que eu num tô bão hoje. Vai andando, uai! Tá esperando o quê, uai? • Assaltante gaúcho: — Ô, guri, ficas atento… Bah, isso é um assalto… Levantas os braços e te aquietas, tchê! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa as pilas pra cá! E te manda a La cria, senão o quarenta e quatro fala. • Assaltante carioca: — Seguinte, bicho… Tu te deu mal. Isso é um assalto. Passa a grana e levanto os braços, rapá… Não fica de bobeira que eu tiro bem pra… Vai andando e, se olhar pra trás, vira presunto… • Assaltante baiano: — Ô, meu rei… (longa pausa) Isso é um assalto… (longa pausa) Levanta os braços,mas não se avexe não… (longa pausa) Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado… Vai passando a grana, bem devagarinho… (longa pausa) Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado… Não
  • 4. esquenta, meu irmãozinho! (longa pausa) Vou deixar teus documentos na encruzilhada… • Assaltante paulista: — Orra, meu… Isso é um assalto, meu… Alevanta os braços, meu… Passa a grana logo, meu… Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta para comprar o ingresso do jogo do Corinthians, meu… Pô, se manda, meu… (Autor desconhecido – Texto circulando na internet) 01) O que você percebeu no texto acima? Comente: ____________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 02) Transcreva de cada uma das cenas duas palavras ou expressões próprias do:  nordestino:  mineiro:  gaúcho:  carioca:  baiano:  paulista: Causo de mineirim Sapassado,era sessetembro,taveu na cuzinha tomano uma pincumel e cuzinhano um kidicarne cumastumate pra fazer uma macarronada cum galinhassada. Quascaídessusto quanduvi um barui vindedenduforno, parecenum tidiguerra. A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá. O forno isquentô, o mistorô e o fiofó da galinhispludiu! Nossinhora! Fiquei branco quinein um lidileite. Foi um trem doidimais! Quascaídendapia! Fiquei sem sabê doncovim, proncovô, oncontô. Oiprocevê quelocura! Grazadeus ninguém semaxucô! (autor desconhecido) 03) O texto acima apresenta aspectos interessantes de variação linguística. Que dialeto é utilizado para construir o humor do texto? _____________________________________________________________________________________ 04) Observando a escrita de algumas palavras do texto, deduza: O que caracteriza esse dialeto? _____________________________________________________________________________________ 05) Também é possível observar no texto variações de registro, especialmente quanto ao modo de expressão. O texto apresenta marcas da linguagem escrita ou da linguagem oral? Dê alguns exemplos que justifiquem sua resposta: ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 6) Que variedade linguística (culta ou coloquial) podemos ou devemos usar nas seguintes situações: a) Falando em público sobre política.________________________________ b) Numa pequena mensagem de celular para um amigo próximo. __________________________ c) Numa pequena mensagem de celular para o seu professor de português.___________________ d) Numa carta de reclamação para a presidente Dilma. ________________________________ e) Numa conversa na praça entre amigos._________________________________ f) Um debate numa conferencia nacional sobre meio ambiente.__________________________ g) Um bilhete para irmã explicando que você foi à padaria comprar pão._____________________ h) Um bilhete para a diretora da sua escola explicando o porquê da sua falta de hoje.___________________________________ i) Uma redação solicitada pelo professor de português.______________________________ 7) Tendo em vista que “as gírias” compõem o quadro de variantes linguísticas ligadas ao aspecto sociocultural, analise os excertos a seguir, indicando o significado de cada termo destacado de acordo com o contexto:
  • 5. a – Possivelmente não iremos à festa. Lá,todos os convidados são patricinhas e mauricinhos! ____________________________________________________________________________________ b - Nossa! Como meu pai é careta! Não permitiu que eu assistisse àquele filme. ____________________ c – Os namoros resultantes da modernidade baseiam-se somente no ficar._________________________ d – E aí mano? Estás a fim de encontrar com uma mina hoje? A parada vai bombar! _____________________________________________________________________________________ e – Aquela aula de matemática foi péssima, não saquei nada daquilo que o professor falou. ________________________________________________________________________________ Antigamente Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completam primaveras, em geral dezoito.Carlos Drummond de Andrade. As expressões mademoiselles, mimosas, prendadas constituem um recurso usado pelo autor para explorar a mudança da língua no seu aspecto a) espacial. b) histórico.c) profissional.d) individual.e) fonético RESENHA Resenha é uma produção textual, por meio da qual o autor faz uma breve apreciação,e uma descrição a respeito de acontecimentos culturais (como uma feira de livros, por exemplo) ou de obras (cinematográficas, musicais, teatrais ou literárias), com o objetivo de apresentar o objeto (acontecimento ou obras), de forma sintetizada, apontando, guiando e convidando o leitor (ou espectador) a conhecer tal objeto na integra, ou não (resenha crítica). Uma resenha pode ser: * Descritiva – É o caso dos resumos de livros técnicos, também chamada de resenha técnica ou cientifica. A apreciação,ou o julgamento em uma resenha descritiva julga as idéias do autor, a consistência e a pertinência de suas colocações, ao longo da descrição da obra, ou seja, trata-se de um julgamento de verdade. * Crítica ou opinativa – Nesse tipo de resenha o conteúdo apresentado é um pouco mais detalhado do que na resenha descritiva, pois os critérios de julgamento são de valor, de beleza da forma, estilo do objeto (acontecimento ou obra). A exploração um pouco maior dos detalhes ocorre devido à necessidade de que o autor da resenha fundamente suas críticas, sejam elas positivas ou negativas, utilizando outros autores que trabalharam o mesmo tema. Antes da produção da resenha de um livro – por exemplo - devem ser seguidos os seguintes passos:  A primeira leitura, seja ela de um filme ou de um livro, deve ser feita de maneira a conhecer a obra como um todo. Esse primeiro contato é fundamental para que seja quebrado o estranhamento, o que é muito comum quando somos introduzidos a um determinado assunto;  Feito o primeiro contato, quebrado o estranhamento, é hora de reler ou rever. A segunda leitura é fundamental para captar detalhes que passaram despercebidos. É desejável que você sublinhe ou que faça esquemas que contemplem as ideias principais do objeto a ser resenhado, estabelecendo relações entre elas;  Antes de começar a escrever sua resenha, reserve um tempinho para pensar sobre o assunto, sem imediatismos. Esse intervalo entre conhecer/analisar o objeto e começar a escrever é essencial para que você possa emitir opiniões mais apropriadas e, se possível, busque outras fontes que possam lhe ajudar a embasar seus argumentos. ATIVIDADES: TEXTO 1: SAGA CREPÚSCULO: TUDO PARA SER UM SUCESSO A história de Crepúsculo é sobre Bella Swan, uma adolescente que nunca se deu bem com as outras garotas e, depois que a mãe se casa novam ente,se muda da ensolarada Phoenix para a chuvosa cidade de Forks para viver com o pai. Lá, ela começa a viver um romance com o misterioso Edward Cullen, que faz parte de uma família de vampiros. Assim como os outros de sua espécie, Edward é extremamente forte e rápido, e também não envelhece. Porém, sua família se diferencia dos outros vampiros por não beberem sangue humano. Apesar do que sentem um
  • 6. pelo outro, Bella e Edward tentam se afastar,para que ele não ceda ao desejo de beber o sangue dela. Mas as coisas começam a piorar para os dois quando um grupo de vampiros inimigos da família de Edward chegam à cidade procurando por Bella. Crepúsculo é o mais recente fenômeno entre a garotada. Tendo custado US$ 37 milhões, rendeu mais de US$ 145 milhões ao redor do planeta em duas semanas nos cinemas. O filme reúne elementos que atraem em cheio os espectadores mais jovens: romance e fantasia, além de toques de suspense. Um romance adolescente – já complicado por definição - que ganha toques de dramaticidade por conta dele ser um vampiro. Edward é mais ou menos tudo que uma garota sonha (num mundo fantasioso, evidentemente): lindo, protege Bella e ainda tem superpoderes. Deve ser por isso que ele é capaz de arrancar suspiros não somente da protagonista, mas da platéia feminina também. O conflito é transformado em tensão, sofrimento, dor e tudo isso que o amor provoca, mesmo nos seres humanos normais que não brilham como diamantes sob o sol como os vampiros.. As cenas nas quais Edward mostra toda a sua força e velocidade típicas de sua espécie são impressionantes, principalmente quando ele praticamente flutua pelas paisagens geladas das florestas que circundam a cidade de Forks A fotografia gelada, numa ambientação sempre chuvosa, dá o ar sombrio que a história precisa. Mas algo incomoda em Crepúsculo: a trilha sonora. Essa já cansativa mania dos produtores de Hollywood de utilizarem a música exageradamente para sublinhar sentimentos e momentos de tensão. O final do longa é aberto, evidentemente, já pedindo uma continuação e atiçando o espectador que volte aos cinemas em 2010. Enfim, Crepúsculo é o tipo de filme a ser recomendado aos espectadores adolescentes que embarcam em sua viagem. TEXTO 2: MERCENÁRIOS 2: A VOVOZADA CONTINUA A fórmula do primeiro filme era simples: pegar vários astros de ação, muitos estão perto da aposentaria, e colocá- los todos juntos na tela. Por isso, o que parece mais óbvio é fazer uma continuação aumentando a quantidade de nomes que vemos em diversos filmes de ação. Liderados por Stallone, que ganha destaque no cartaz, temos um sangue novo interpretado por Liam Hemsworth e muito sangue velho aumentando o bando, com Schwarzenegger e Bruce Willis com mais coisas para fazer do que no primeiro. O mais curioso, é que a fórmula realmente funciona. Funcionou no primeiro e continua funcionando aqui. Claro que não estou falando que se trata de uma obra-prima do cinema, mas sim que o filme acaba sendo divertido e servindo seus propósitos. Aqui, eles se superam em quase todos os aspectos, e seguem a mesma linha que traçaram no filme anterior. Exceto que agora o vilão é Vilain (Jean-Claude Van Damme), cujo nome é muito similar a "vilão" em inglês. Segundo divulgaram, Stallone não quis dirigir o filme, coisa que fez no primeiro, para se dedicar mais ao roteiro do filme. O que se pode esperar, porém, não é um resultado melhor do que o primeiro. E olhe que o resultado do primeiro já não era nada de excepcional. Os diálogos não fluem necessariamente como deveriam e o humor não funciona. O filme termina com uma desnecessária luta entre Stallone e Van Damme, mas acredito que além de ser uma espécie de regra, deva ser impossível contratar o ator belga e não lhe oferecer uma cena de luta. A luta é anti- climática e talvez não de acordo com a idade dos senhores. É tolice tentar categorizar este filme em termos de bom ou ruim, então o que resta é analisar como uma nostálgica volta aos filmes de ação, e nesse sentido ele satisfaz. Recomenda-se o conhecimento desse filme a todos os públicos que apreciam um filme de ação com veterano de guerra, com uma dose de comédia. Responda no caderno sobre os textos: 1. Que tipo de texto são estes dois que acabamos de ler? 2. Por que eles são esse tipo de texto? Como temos certeza disso? 3. Como começa o texto 1? 4. A autora do texto 1 se colocar a favor ou contra ao filme que ela está analisando? 5. Cite um ponto positivo que ela vê nesse filme? 6. Segundo o texto 1, que elementos esse filme tem que atraem em cheio os espectadores mais jovens? 7. Segundo o texto 1, para que tipo de publico é recomendado o filme Crepúsculo? 8. Como começa o texto 2? 9. O autor do texto 2 se colocar a favor ou contra ao filme que ele está analisando? 10. Cite um ponto negativo que ele vê nesse filme?
  • 7. 11. Segundo o texto 2, qual a fórmula para a elaboração do Filme “Mercenários 2”? 12. Segundo o texto 2, para que tipo de publico é recomendado o filme “Mercenários 2”? 13. Marque V ou F nos parênteses sobre o gênero resenha critica: ( ) Ao elaborar uma resenha crítica deve-se procurar resumir o assunto, apontar as deficiências e/ou pontos que, sob a sua ótica, poderiam ser melhor trabalhados (lembre-se que tais pontos podem estar fora do escopo da obra analisada), sem entrar em muitos pormenores e, ao mesmo tempo, destacar os pontos fortes com ponderação e sem bajular. ( ) Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais,exposições, shows etc. ( ) Resenha não tem título. ( ) Na resenha não é preciso recomendar a obra resenhada. ( ) Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). TRABALHO:Assista ao filme “O regresso” e produza uma resenha crítica. ACENTUAÇÃO GRÁFICA ATIVIDADES: O Sapo e a Borboleta “Sabia que sou mais bonita?” A borboleta disse ao sapo: “Pobre batráquio asqueroso, O que você é se causa nojo!” E o sapo, com toda a calma do mundo, Assim respondeu a borboleta: “Bonita é minha natureza anfíbia, O que, também, me protege mais, Rios e solo me dão guarida, Brejos e até mesmo matagais! O que você faz para se defender?” “Livre viajo sobre todos os animais!” E, num segundo, o sapo projetou a Tamanha língua no espaço, Acabando, assim, com o embaraço! Dorival Pedro dos Santos. O livro dos acrósticos. Osasco (SP): Oriente das Acácias,1994 1) Copie do texto: a) 3 paroxítonas terminadas em ditongo ____________________ b) 2 oxítonas terminadas em “e”___________________ 2) Assinale a alternativa correta para a questão abaixo relacionada: ( ) Todas as proparoxítonas são acentuadas ( ) a palavra “árvore”é uma oxítona ( ) Todas as oxítonas são acentuadas 3) Assinale as palavras proparoxítonas: ( ) óculos ( ) biblioteca ( ) elétrico ( ) maneira ( ) último ( ) romântico ( ) está ( ) difícil ( )mínimo
  • 8. 1) Complete o quadro com as palavras acentuadas do texto: Acento circunflexo Acento agudo
  • 9. Regras de acentuação: Baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas são as paroxítonas,seguidas pelas oxítonas.A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas,por serem pouco numerosas, são sempre acentuadas. Proparoxítonas Sílaba tônica: antepenúltima As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. Exemplos: trágico, patético, árvore Paroxítonas Sílaba tônica: penúltima Acentuam-se as paroxítonas terminadas em: l fácil n pólen r cadáver ps bíceps x tórax us vírus i, is júri, lápis om, ons iândom, íons um, uns álbum, álbuns ã(s), ão(s) órfã, órfãs, órfão, órfãos ditongo oral (seguido ou não de s) jóquei, túneis Observações: 1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens", não (hifens, jovens). 2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r" (semi, super). 3) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s),ua(s), ia(s), ue(s),ie(s), uo(s), io(s).
  • 10. Exemplos: várzea, mágoa, óleo, régua, férias,tênue, cárie, ingênuo, início Oxítonas Sílaba tônica: última Acentuam-se as oxítonas terminadas em: a(s): sofá, sofás e(s): jacaré, vocês o(s): paletó, avós em, ens: ninguém, armazéns Monossílabos Os monossílabos, conforme a intensidade com que se proferem, podem ser tônicos ou átonos. Monossílabos Tônicos Possuem autonomia fonética, sendo proferidos fortemente na frase onde aparecem. Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em: a(s): lá, cá e(s):pé,mês o(s):só, pó, nós, pôs Monossílabos Átonos Não possuem autonomia fonética, sendo proferidos fracamente, como se fossem sílabas átonas do vocábulo a que se apoiam. Exemplos: o(s), a(s),um, uns, me, te,se, lhe nos, de, em, e, que, etc. Saiba que: Muitos verbos, ao se combinarem com pronomes oblíquos, produzem formas oxítonas ou monossilábicas que devem ser acentuadas por acabarem assumindo alguma das terminações contidas nas regras. Exemplos: beijar + a = beijá-la fez + o = fê-lo dar + as = dá-las fazer + o = fazê-lo Regras Especiais Além das regras fundamentais, há um conjunto de regras destinadas a pôr em evidência alguns detalhes sonoros das palavras. Observe: Ditongos Abertos Os ditongos éi, éu e ói,sempre que tiverem pronúncia aberta em palavras oxítonas (éie não êi), são acentuados. Veja: éi (s):anéis,fiéis,papéis éu (s):troféu,céus ói (s):herói, constrói,caubóis Obs.: os ditongos abertos ocorridos em palavras paroxítonas NÃO são acentuados. Exemplos: assembleia, boia, colmeia, Coreia, estreia, heroico, ideia, jiboia, joia, paranoia, plateia, etc. Atenção: a palavra destróier é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "r" (e não por possuir ditongo aberto "ói"). ATIVIDADES: 1. Acentue as palavras,se for necessário: clausula, premio, alias, cancer, arguem toxicomano chines vatapa, niquel, bau, util, incrivel, vintem, torax, lagrima, compos, joquei, ruina, periodico, atraves,lapis, assembleia, sensivel, voo, leem, virus, corrego, consul, amaveis, xerox.
  • 11. 2. Coloque os acentos gráficos que faltam: Quando os repteis voavam Há 145 milhões de anos, o ceu foi tomado por pterossauros, os repteis alados. Eles se multiplicaram em novas especies. Foi uma explosão demografica nos ares. (Revista Superinteressante) Hiatos Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh". Exemplos: sa - í - da e - go - ís -mo sa - ú - de Não se acentuam, portanto, hiatos como os das palavras: ju - iz ra - iz ru - im ca - ir Razão: -i ou -u não estão sozinhos nem acompanhados de -s na sílaba. Observação: cabe esclarecer que existem hiatos acentuados não por serem hiatos, mas por outras razões. Veja os exemplos abaixo: po-é-ti-co: proparoxítona bo-ê-mio: paroxítona terminada em ditongo crescente. ja-ó: oxítona terminada em "o". ATIVIDADES: 1. Em cada uma das frases a seguir, há algumas palavras em destaque com terminação igual. Entretanto, só uma delas deve ser acentuada. Acentue corretamente a palavra que deve receber o acento gráfico e justifique sua resposta: a) Ninguem viu a nuvem negra que se aproximava. b) Naquela cidade reina a maior desordem; ela é agora uma ruina do que foi. c) Este ônibus não vai para a Rua Para; ele só para na avenida principal do bairro. d) O motorista do taxi levava um colibri na gaiola. e) O homem tirou o chapeu e olhou para meu tio interrogativamente. f) Não gosto de pate de abacate. g) Ele é um jovem recem-formado. h) Sua paciencia se evidencia no trato com as crianças. i) Se como melancia, fico com ansia. j) Este virus não ataca tatus nem urubus. 2. Andavam devagar, olhando para trás... Assinale o item em que nem todas as palavras são acentuadas pelo mesmo motivo da palavra grifada no texto. a) Más – vês b) Mês – pás c) Vós – Brás d) Pés – atrás e) Dês – pés 3)O acento gráfico de "três" justifica-se por ser o vocábulo: a) Monossílabo átono terminado em ES. b) Oxítono terminado em ES c) Monossílabo tônico terminado em S d) Oxítono terminado em S e) Monossílabo tônico terminado em ES 4) Nenhum vocábulo deve receber acento gráfico, exceto: a) abacaxi b) ideia c) assembleia d) heroi e) vôo
  • 12. 5)) Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado: a) hífen b) ítem c) ítens d) enjoo e) ibero REFORMA ORTOGRÁFICA ôo, êe vôo, zôo, enjôo, vêem Esta regra desapareceu. Agora se escreve:zoo, perdoo veem, magoo, voo. Verbos ter e vir na terceira pessoa do plural do presente do indicativo eles têm, eles vêm Continua tudo igual. Ele vem aqui; eles vêm aqui. Eles têm sede; ela tem sede. Derivados de ter e vir (obter, manter, intervir) na terceira pessoa do singular leva acento agudo; na terceira pessoa do plural do presente levam circunflexo ele obtém, detém, mantém; eles obtêm, detêm, mantêm Continua tudo igual. Acento diferencial Esta regra desapareceu,exceto para os verbos: PODER (diferença entre passado e presente. Ele não pôde ir ontem, mas pode ir hoje. PÔR (diferença com a preposição por): Vamos por um caminho novo, então vamos pôr casacos; TER e VIR e seus compostos (ver acima). Observe: 1) Perdem o acento as palavras compostas com o verbo PARAR:Para-raios,para-choque. 2) FÔRMA (de bolo): O acento será opcional; se possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a forma para pudim, cuja forma de pagamento é parcelada. Trema (O trema não é acento gráfico.) Desapareceu o trema sobre o U em todas as palavras do português: Linguiça, averiguei,delinquente, tranquilo, linguístico. Exceto as de língua estrangeira: Günter, Gisele Bündchen, müleriano ATIVIDADES: 1) Pela nova regra,apenas uma dessas palavras pode ser assinalada com acento circunflexo. Qual delas? a) Vôo b) Crêem c) Enjôo d) Pôde e) Lêem 2) As novas regras de acentuação trouxeram algumas mudanças no acento de algumas palavras. Assinale a alternativa que faz parte da mudança do novo acordo: a) Ditongos OI e EI serão acentuados somente nas palavras paroxítonas. b) Não acentuamos mais as oxítonas terminadas em vogais. c) Ditongos abertos nas palavras proparoxítonas não são mais acentuados. d) As letras I e U que vierem após um ditongo nas palavras paroxítonas não são mais acentuadas.